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IFE: nº 4.838 - 01 de agosto de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no Bom Dia Brasil: ONS começa a economizar como medida de precaução
2 Preço horário será implantado pelo ONS em 2020 e pela CCEE em 2021
3 Porta-voz da Presidência afirma que Brasil está aberto à negociação com Paraguai
4 Conta Bandeiras repassará R$ 114,2 mi para distribuidoras
5 CCEE registra 100% de adimplência na Liquidação do MCSD EE de junho
6 Aneel libera unidade geradora de Belo Monte
7 Artigo de Otávio Marshall e Einar Tribuci sobre ICMS na geração distribuída
8 Artigo de Joshua Kendall (Insight Investment): “Bônus Ecológicos em Xeque”

Empresas
1 Bolsonaro debaterá privatização com diretores da Eletrobras
2 Enel Ceará registra lucro líquido de R$ 122,9 mi
3 Enel vai priorizar distribuição e eficiência
4 Enel avalia novos projetos para São Paulo
5 Enel Americas obtém resultado positivo no primeiro semestre
6 Problemas em Goiás podem afastar novos investimentos da Enel
7 Cteep busca oportunidades de negócios no mercado
8 ISA CTEEP deve investir R$ 1 bi em 2019

9 Fundo de investimento decide não vender participação na Alupar

10 Lucro da Enel RJ fica em R$ 37,3 mi

11 Diretores da Engie renunciam aos cargos

12 Engie analisa indicação de novos diretores

13 Energisa aplicará R$ 230 mi em eficiência energética

14 Chesf contrata recapacitação da linha de transmissão

15 Cemig: Juiz de Fora sedia projeto da Cesama para redução de gastos com energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga de energia cresce 0,4% em junho
2 Demanda por energia elétrica cresce no 1º semestre de 2019
3 Fatores que afetaram o consumo de energia do semestre

4 Recuperação do consumo na indústria de energia é fraca

5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 CPFL apresenta projetos de mobilidade elétrica
2 Investimentos globais em armazenamento crescem até 2040

Energias Renováveis
1 Dispositivos renováveis e baterias barateiam custos
2 Até 2040 o mercado de baterias e renováveis crescerão
3 Painel solar será vendido em lojas de materiais para construção no Brasil
4 Mercado de geração distribuída impulsiona vendas da Fronius

5 Solier quer implantar 5 MW de GD solar por ano
6 Mudanças na resolução 482 da Aneel são retrocesso, diz direto da Solier
7 Morre fundador do GWEC, Steve Sawyer

Gás e Termelétricas
1 TBG prevê aumento do volume de gás transportado
2 Termelétrica Piratininga fará substituição tecnológica
3 Aneel libera térmica para testes em SP

Economia Brasileira
1 Copom reduz taxa Selic em 0,5 ponto, para 6% ao ano
2 Itaú Unibanco anuncia redução de taxas de juros após Copom

3 BB reduz taxas de juros a pessoas físicas e jurídicas após Copom
4 Confiança empresarial é a mais alta desde março
5 Incerteza da economia tem maior queda em 9 meses
6 Recuperação do mercado de trabalho deve reverter desigualdade, aponta Ibre
7 País transita entre o emprego e o desalento
8 Brasil e Estados Unidos formalizam tratativas para acordo de livre-comércio
9 Desaceleração do IGP-M deve persistir em agosto
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MARSHALL, Otávio; TRIBUCI, Einar. “ICMS na geração distribuída: Gênese de uma tributação indevida”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 31 de Julho de 2019.
2 KENDALL, Joshua. “Bônus Ecológicos em Xeque”. Valor Econômico. São Paulo, 01 de agosto de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no Bom Dia Brasil: ONS começa a economizar como medida de precaução

A Aneel acionou a bandeira tarifária vermelha para o mês de agosto. Essa mudança significa um aumento nas contas de energia elétrica no país. Segundo o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, em entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, essa mudança ocorre porque “o Operador Nacional do Sistema (ONS) começa a economizar as hidrelétricas como uma medida de precaução caso não chova o esperado em novembro, dezembro e janeiro. O problema é que as usinas térmicas, o combustível delas é gás, carvão, óleo combustível muito mais caro que a água”, explica o professor. Para ver a matéria na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.08.2019)

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2 Preço horário será implantado pelo ONS em 2020 e pela CCEE em 2021

O MME anunciou nesta quarta-feira, 31 de julho, a decisão de implantar o Preço Horário em duas fases. A primeira delas será a partir de janeiro de 2020, quando o ONS vai adotar o Modelo de Despacho Hidrotérmico de Curtíssimo Prazo (Dessem) na programação de operação; e a segunda em janeiro de 2021, quando a CCEE vai adotar o Dessem no cálculo do PLD, na contabilização e na liquidação do Mercado de Curto Prazo. Segundo o MME, o uso do modelo na programação do ONS vai reduzir “assimetrias de informações” e permitir “maior reprodutibilidade [dos dados] por parte dos agentes.” Até 31 de dezembro de 2019, o operador vai por à disposição dos agentes diariamente o Custo Marginal de Operação e as diretrizes de despacho das usinas, além de dados operativos com granularidade semi-horária, resultantes da Operação Sombra para a programação da operação. (Agência CanalEnergia – 31.07.2019)

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3 Porta-voz da Presidência afirma que Brasil está aberto à negociação com Paraguai

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que o Brasil procurará uma saída justa para as negociações com Paraguai em relação ao acordo de Itaipu. Ele saiu em defesa do presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, lembrando que seu aliado corre risco de enfrentar um processo de impeachment. Uma nova rodada de conversas deve ocorrer amanhã, no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou ontem que o Brasil está aberto à negociação, inclusive com a possibilidade de revogar o ato. Bolsonaro afirmou também que já passou suas orientações ao diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna. Segundo ele, depois da reunião de diplomatas, a previsão é que o impasse chegue aos grupos técnicos da hidrelétrica para então se chegar a um consenso. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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4 Conta Bandeiras repassará R$ 114,2 mi para distribuidoras

A Aneel confirmou em aproximadamente R$ 114,2 mi o repasse as concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras da Conta Bandeiras referente as operações de junho de 2019. Conforme o despacho nº 2.081, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 31 de julho, os valores serão repassados a 20 concessionárias até o próximo dia 5 de agosto. RGE Sul, Celpa, Light, Coelba e Coelce receberão os maiores montantes, com respectivamente, R$ 17,8 mi, R$ 15,8 mi, R$ 12,2 mi, R$ 10,7 mi e R$ 8,9 mi. Por sua vez, os agentes devedores da Conta terão juntos que aportar, até 1º de agosto, a quantia de aproximadamente R$ 75,2 mi. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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5 CCEE registra 100% de adimplência na Liquidação do MCSD EE de junho

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD de Energia Existente relativa ao mês de junho de 2019. A operação envolveu R$ 128.335.916,22 e contou com 100% de adimplência. No total, 50 agentes participaram da liquidação, sendo 25 devedores e 25 credores. (CCEE – 31.07.2019)

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6 Aneel libera unidade geradora de Belo Monte

A Aneel decidiu liberar a unidade geradora UG15, de 611,11 MW, de Belo Monte, para início de operação em teste a partir de hoje (01/08). A íntegra do despacho estará disponível em www.aneel.gov.br/biblioteca. (Brasil Energia – 01.08.2019)

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7 Artigo de Otávio Marshall e Einar Tribuci sobre ICMS na geração distribuída

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Otávio Marshall e Einar Tribuci tratam de segurança jurídica na tributação do ICMS em geração distribuída (GD). Segundo os autores, “a regra de isenção é natimorta, pois desconsidera os aperfeiçoamentos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), que de forma alguma alteraram o conceito basilar de GD, como um sistema que permite o consumidor usufruir de sua própria energia produzida.”. Eles concluem que, “é por isso que toda vez que empreendedores e usuários se deparam com a cobrança de ICMS na geração compartilhada ou sobre um componente tarifário autoproduzido e compensado (como sobre a TUSD kWh), esse ato deve ser combatido, inclusive por via judicial.” Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.08.2019)

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8 Artigo de Joshua Kendall (Insight Investment): “Bônus Ecológicos em Xeque”

Em artigo publicado no Valor Econômico (traduzido do “The Financial Times”), Joshua Kendall, da Insight Investment, trata dos riscos de se investir nos projetos ecológicos. Segundo ele “mesmo que novos padrões para a emissão de bônus ecológicos sejam amplamente aceitos, as características únicas das emissões verdes e seu papel dentro de uma estratégia mais ampla do emissor significam que essas análises terão de desempenhar um papel maior. Caso contrário, persistirá a tentação de se emitir bônus que são ecológicos apenas no nome. Os emissores precisam intensificar sua abordagem, mas os gestores de ativos também têm responsabilidade em assegurar que os portfólios de bônus ecológicos que eles apresentam aos clientes são de fato ecológicos.” Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.08.2019)


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Empresas

1 Bolsonaro debaterá privatização com diretores da Eletrobras

A Eletrobras informou que sua diretoria foi convidada para participar, nesta quinta-feira, 1º de agosto, de discussões envolvendo a possível desestatização da empresa em reunião a ser realizada no Palácio do Planalto com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Segundo Fato Relevante enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o convite veio por meio de correspondência do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O texto da correspondência ressalta que "a efetivação e a definição das condições de desestatização da Eletrobras dependerão do envolvimentos dos poderes Executivo e Legislativo". (Valor Econômico – 01.08.2019)

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2 Enel Ceará registra lucro líquido de R$ 122,9 mi

O lucro líquido de R$ 122,9 mi que a Enel Distribuição Ceará aferiu no segundo trimestre desse ano mostra que houve uma melhora 51,7% na comparação com o mesmo período de 2018. A empresa, que faz a distribuição de energia no estado do Ceará, divulgou seus resultados nesta quarta-feira, 31 de julho. A receita operacional líquida ficou em R$ 1,28 bi, valor 2,5% abaixo do segundo trimestre do ano passado. Já o Ebitda cresceu 30,2% no trimestre, chegando a R$ 201,6 mi. Os investimentos nos três meses ficaram em R$ 173,2 mi, uma queda de 22,5%. No semestre, o lucro da Enel Ceará chegou a R$ 129,9 mi, 21,9% menor que os R$ 166,4 mi do primeiro semestre do ano passado. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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3 Enel vai priorizar distribuição e eficiência

A Enel pretende concentrar seus investimentos no setor de distribuição e nas oportunidades relacionadas à eficiência, serviços e novas tecnologias, com seu braço Enel X. A companhia anunciou a conclusão da primeira fase de um aumento de capital de US$ 2,95 bi, que vai possibilitar pagamento do empréstimo tomado para a aquisição da Eletropaulo, além de encerrar algumas pendências da distribuidora, como o déficit atuarial do seu fundo de pensão. A Enel X, braço de inovação e serviços da Enel Americas, deve ser destaque nessa nova fase de crescimento. "Estamos mudando totalmente os paradigmas do setor de distribuição de energia", afirmou, referindo-se aos serviços e inovações buscadas pela Enel X. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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4 Enel avalia novos projetos para São Paulo

A Enel Americas avalia participar de parcerias público-privadas de iluminação pública em todo o país, a fim de empregar a tecnologia desenvolvida pela empresa para cidades inteligentes, e olha com atenção o mercado de mobilidade elétrica de São Paulo. "Estamos olhando também a possibilidade de usar baterias para estabilizar o grid", disse. Com expansão de fontes intermitentes e projetos de geração distribuída, serão necessárias iniciativas como essa para evitar problemas de instabilidade em redes de distribuição de energia. A Enel X pretende levar, ainda, para a região metropolitana da capital paulista iniciativas como os cartões de crédito para consumidores, inclusive cartões pré-pagos. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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5 Enel Americas obtém resultado positivo no primeiro semestre

A Enel Americas teve lucro líquido de US$ 544 mi nos primeiros seis meses deste ano, aumento de 35,2% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A receita cresceu 23,3%, para US$ 7,3 bi. O Ebitda somou R$ 2,07 bi, alta de 25,3%. Segundo a companhia, o crescimento se deu por conta da incorporação da Enel São Paulo, dos melhores resultados da Enel Goiás e também por conta de um acordo fechado com o governo da Argentina. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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6 Problemas em Goiás podem afastar novos investimentos da Enel

Os problemas políticos relacionados à concessão de distribuição de energia de Goiás podem afastar novos investimentos da italiana Enel na região, indicou Maurizio Bezzeccheri, presidente da Enel Americas. Na terça-feira, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse, em suas redes sociais, ter ouvido do governo de Jair Bolsonaro que a concessão da distribuidora poderia ser cassada, devido aos embates entre o governo e a concessionária. A Enel rebateu a informação e disse não ter sido notificada nem pelo governo nem pela Aneel sobre sua concessão, e destacou que tem investido em média 3,5 vezes mais na distribuidora, desde que assumiu, em relação ao que era aportado pelo governo antes de concessionária ser privatizada. O cerne da questão está em uma lei aprovada no início do ano pela assembleia legislativa goiana e sancionada pelo governador, que determinou que a Enel será obrigada a arcar com dívidas administrativas e judiciais da empresa geradas entre 2012 e 2015, quando ela ainda era estatal. (Valor Econômico – 01.08.2019).

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7 Cteep busca oportunidades de negócios no mercado

A ISA Cteep está buscando oportunidades de negócios no mercado, disse nesta quarta-feira o presidente interino da empresa, César Ramirez. A afirmação foi feita após uma pergunta de um analista de mercado sobre o eventual interesse da empresa em adquirir a Argo. “A Cteep sempre mantém uma atividade no processo de busca de oportunidades”, disse o executivo em teleconferência sobre o resultado do segundo trimestre. Ramirez afirmou que não pode se referir a casos particulares, mas acrescentou: “somos muito ativos no mercado”. Ramirez, disse ainda que a empresa está buscando cada vez mais oportunidades baseadas em novas tecnologias. (Valor Econômico – 31.07.2019)

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8 ISA CTEEP deve investir R$ 1 bi em 2019

A gerente de Relações com Investidores da empresa, Michelle Corda, explicou que a empresa irá desembolsar R$ 1 bi ao longo de 2019 para dar continuidade a dez projetos de transmissão em fase de implantação em São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, de um total de R$ 2,9 bi em aportes previstos. Dois deles, ressaltou, deverão entrar em operação ainda este ano, mas os respectivos nomes não chegaram a ser citados. Ela disse ainda que a ISA CTEEP obteve licenças ambientais para os projetos Aymorés, Iupí, Paraguaçu e Aguapeí. Em relação ao atual sistema da companhia, a executiva afirmou que o investimento em reforços e melhorias para garantia de qualidade de operação vão somar R$ 150 mi em 2019, dos quais R$ 41 mi foram desembolsados no primeiro semestre. (Brasil Energia - 31.07.2019)

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9 Fundo de investimento decide não vender participação na Alupar

O presidente do Comitê de Investimentos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), Carlos Eduardo Abijaodi, afirmou nesta quarta-feira, 31, que a venda de participações do fundo na Alupar não foi aprovada em reunião. A participação do FI-FGTS na Alupar, que atua no setor de geração e transmissão de energia, está em torno de R$ 800 mi. “Talvez em outro momento possamos aprovar”, afirmou Abijaodi. “Esse (desinvestimento) da Alupar ficou para um período posterior. Essa participação, de cerca de R$ 800 mi, tem dez anos e é um caso de sucesso. Pode ser que, colocando (em pauta) em outro momento, a gente possa modificar.” (Estado de São Paulo - 31.07.2019)

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10 Lucro da Enel RJ fica em R$ 37,3 mi

A Enel Distribuição Rio terminou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 37,3 mi. O valor ficou 15,7% acima do resultado do mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida da concessionária teve um recuo de 3,2%, ficando em R$ 1,37 bi. O Ebitda, que é o lucro antes de impostos e deduções, chegou a R$ 197,2 mi, valor 7,2% menor que o do segundo trimestre de 2018. Os investimentos no trimestre chegaram a R$ 156,1 mi. No semestre, o lucro de R$ 50 mi da distribuidora representou uma queda de 10,2% quando comparado aos R$ 55 mi do primeiro semestre do ano passado. A receita líquida em seis meses aumentou 12,2%, chegando a R$ 2,95 bi. Já o Ebitda semestral é de R$ 481,2 mi, valor 17,3% acima do aferido no mesmo período do ano passado. No semestre, foram investidos R$ 288,7 mi. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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11 Diretores da Engie renunciam aos cargos

A Engie Brasil Energia anunciou nesta quarta-feira, 31 de julho, que recebeu os pedidos de renúncia dos Diretores de Estratégia e Regulação da companhia, Edson Luiz Silva, com efeito a partir de 1º de outubro, e de Desenvolvimento de Negócios, Gustavo Henrique Labanca, valendo a partir de 15 de agosto. Os colaboradores passam a rumar agora para novos desafios profissionais em empresas ligadas direta ou indiretamente à companhia. De acordo com a Engie, uma reunião do Conselho de Administração está marcada para 6 de agosto no intuito de deliberar a reestruturação da Diretoria Executiva e suas atribuições, bem como as indicações dos novos executivos, bem como da Diretoria Financeira e Diretoria de Relações com Investidores. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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12 Engie analisa indicação de novos diretores

Para a Diretoria de Novos Negócios, Estratégia e Inovação, da Engie Brasil Energia a indicação é de Guilherme Slovinski Ferrari, atual Gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios na EBE. Slovinski entrou na companhia em 2007, como Consultor de Desenvolvimento de Negócios. Atualmente ocupada interinamente pelo Diretor-Presidente da EBE, Eduardo Sattamini, a Diretoria Financeira analisa o nome de Marcelo Cardoso Malta, atual Gerente de Contabilidade na EBE. Malta é Diretor Administrativo Financeiro de empresas Controladas da EBE e Presidente do Conselho Deliberativo da PREVIG. Para a Diretoria de Relações com Investidores, Eduardo Sattamini passará a acumular definitivamente a função com o cargo de Diretor-Presidente. Já na Diretoria Regulatória, a indicação é de Marcos Keller Amboni, Gerente de Trading da EBE desde 2018. Segundo a EBE, uma vez aprovadas pelo Conselho de Administração, as nomeações acima acontecerão no dia 15 de agosto. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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13 Energisa aplicará R$ 230 mi em eficiência energética

Buscando ampliar seus projetos de eficiência energética, o Grupo Energisa anunciou que destinará cerca de R$ 230 mi até o final de 2020 para iniciativas na área, através de quatro eixos principais de atuação: residencial de baixa renda, com o atendimento aos consumidores de baixo poder aquisitivo; iluminação pública, para eficientização e modernização de lâmpadas e luminárias dos municípios; poder público, com ações de troca de equipamentos e até sistemas fotovoltaicos em prédios oficiais ou hospitais; e por fim os projetos educacionais, um dos principais focos deste ano para a empresa. (Agência CanalEnergia – 01.08.19)

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14 Chesf contrata recapacitação da linha de transmissão

A Chesf vai contratar serviços de construção da recapacitação da linha de transmissão 230 kV Itabaianinha/Catu – C1. O recebimento e abertura de propostas ocorre no dia 23 de agosto, até as 9h. O edital estará disponível a partir de hoje (01/08), e pode ser obtido gratuitamente através do endereço eletrônico www.chesf.gov.br. (Brasil Energia – 01.08.2019)

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15 Cemig: Juiz de Fora sedia projeto da Cesama para redução de gastos com energia

Juiz de Fora sedia projeto-piloto para garantir redução de gastos com energia elétrica na Companhia de Saneamento Municipal Companhia (Cesama). A iniciativa é resultado da parceria firmada com a Cemig. Com recursos da ordem de R$ 1 milhão de reais da Aneel, administrados pela Cemig e provenientes de um programa da Aneel, o projeto já foi testado em outras cinco grandes cidades de Minas Gerais. São elas Uberaba, João Monlevade, Sete Lagoas, Uberlândia e Governador Valadares. Os investimentos permitirão transformar todo o sistema operacional da companhia de abastecimento de água, com o apoio de programas, equipamentos, painéis, computadores e tablets. (G1 – 31.01.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga de energia cresce 0,4% em junho

A carga de energia (consumo mais perdas) no Brasil somou em junho 63.796 megawatts (MW) médios, com alta de 0,4% em relação a igual mês de 2018, informou nesta quarta-feira o ONS. Na comparação com maio deste ano, a carga recuou 4,8%. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em junho, a carga apresentou alta de 2,4% ante igual período anterior. Segundo o operador, o menor número de dias úteis em junho de 2019, em relação a igual mês de 2018, e o baixo dinamismo da atividade econômica foram os principais responsáveis pelo desempenho da carga durante o mês. Com relação ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, esses foram os mesmos fatores para o desempenho da carga em junho, de 37.254 MW médios, com alta de 0,5% ante igual mês de 2018 e queda de 4,7% na comparação com maio deste ano. A região sul foi a única que registrou queda (-1,7%) na comparação anual, totalizando uma carga de 10.759 MW médios. Na comparação com maio, a queda foi de 3,9%. Com relação ao Nordeste, a carga em junho (10.265 MW médios) ficou estável na comparação com igual mês de 2018. Na comparação com maio, a carga registrou variação negativa de 7,5%.No Norte, a carga em junho, de 5.518 MW médios, apresentou alta de 4,1%, na comparação com igual mês do ano passado. Em relação a maio, a carga recuou 1,6%. (Valor Econômico – 31.07.2019)

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2 Demanda por energia elétrica cresce no 1º semestre de 2019

O consumo nacional de eletricidade totalizou 38.213 GWh em junho, anotando estabilidade em relação ao mesmo mês de 2018. No 1º semestre, o crescimento da demanda de energia elétrica do país foi de 1,7% frente ao mesmo período do ano passado. Entre as regiões, Centro-Oeste (+4,4%), Norte (+5,3%) e Sul (+2,0%) assinalaram aumento no consumo de eletricidade em junho, que compensaram as quedas no Nordeste (-3,3%) e no Sudeste (-0,6%) no mês. (EPE – 31.07.2019)

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3 Fatores que afetaram o consumo de energia do semestre

Em relação às principais classes Demanda de consumo, apesar do declínio de 1,7% nas residências em junho, a classe comercial avançou 3,4% no mês. Já a classe industrial, maior demandante de energia elétrica do país, registrou estabilidade em junho, ainda influenciada, de certo modo, pelos efeitos da greve dos caminhoneiros (maio/2018) e do desastre ambiental em Brumadinho/MG (janeiro/2019). No recorte cativo e livre, enquanto o mercado cativo caiu 1,3% em junho, o consumo de energia elétrica do mercado livre progrediu 3,1% no mês. (EPE – 31.07.2019)

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4 Recuperação do consumo na indústria de energia é fraca

De acordo com o ONS, em junho, a percepção sobre a indústria piorou, após dois meses de sinais positivos, e as expectativas continuaram em queda contribuindo negativamente com a carga em julho e a recuperação do setor. (Agência CanalEnergia – 31.07.2019)

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5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

A região Sul registrou queda de 1% em relação ao dia anterior, ficando com 76,8% de sua vazão, segundo dados da operação do sistema em 30/07, que aferiu a ENA no mês em 57% da MLT, enquanto a armazenada aparece com 15.799 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo operam, respectivamente, com capacidades de 79,43% e 64,80%. No Sudeste/Centro-Oeste do país, o decréscimo foi de 0,2%, fazendo os níveis caírem para 45%. A energia armazenada indica 91.529 MW mês e a ENA segue em 85% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 48,68% e a usina de Nova Ponte, com 43,68% da capacidade. Os reservatórios do Norte contaram com diminuição de 0,1% e operam a 71,8% do seu volume útil. A energia armazenada apresenta 10.802 MW mês e a energia afluente em 81% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí opera a 97,93%. Já o submercado Nordeste não sofreu variações no dia, permanecendo com 52,8% da capacidade. A ENA marca 46% e a armazenada afere 27.352 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 43,57%. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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Inovação

1 CPFL apresenta projetos de mobilidade elétrica

A CPFL Energia pretende ampliar seus estudos na área de mobilidade elétrica. A companhia apresentou quatro propostas de projetos de P&D sobre o tema, na chamada estratégica da Aneel. Os projetos apresentados totalizam R$ 142 mi em investimentos, o maior valor proposto entre as empresas interessadas. Através dos investimentos, a CPFL pretende alavancar o crescimento de seus negócios e diversificar o portfólio no médio e longo prazo, segundo o gerente de inovação e transformação da CPFL, Renato Povia. Um dos projetos propõe eletrificar 100% da frota operacional da companhia na cidade de Indaiatuba (SP). Se aprovado, receberá aportes de R$ 34 mi. Outro projeto proposto consiste no desenvolvimento de uma plataforma de serviços de mobilidade elétrica. A previsão de investimento é de R$ 88,6 mi. (Brasil Energia - 31.07.2019)

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2 Investimentos globais em armazenamento crescem até 2040

Os investimentos em instalações de sistemas de armazenamento de energia em todo o mundo deverão crescer de um volume entre 9 GWh a 17 GWh para algo entre 1,1 a 2,8 TWh até 2040. A previsão consta do mais recente estudo realizado pela BloombergNEF (BNEF), divulgado em 31 de julho. O valor do investimento poderá alcançar US$ 662 bilhões e será possível em decorrência da acentuada queda dos custos das baterias de íon-lítio, que no período de 2010 a 2018 teve uma redução de 85%. A demanda total por baterias dos setores de armazenamento estacionário e transporte elétrico está prevista para ser 4,6 TWh em 2040. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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Energias Renováveis

1 Dispositivos renováveis e baterias barateiam custos

Análise da BloombergNEF (BNEF) sugere que baterias mais baratas podem ser usadas cada vez mais em diferentes aplicações. Entre estas estão o deslocamento de energia quando há muita eólica e solar no sistema e que podem causar pico no sistema bem como para clientes que querem comprar a energia em horário mais barato para despachar em outro período. De acordo com o chefe para o segmento de armazenamento de energia da BNEF, Logan Goldie-Scot, no curto prazo, a combinação entre renováveis e baterias, especialmente a solar, se transformará no maior direcionador para o uso desses dispositivos. Para o analista, esta é uma nova era de renováveis despacháveis, baseada em novas estruturas de contrato entre o desenvolvedor e o sistema elétrico. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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2 Até 2040 o mercado de baterias e renováveis crescerão

Segundo relatório da BloombergNEF, há uma transição fundamental no desenvolvimento do sistema de energia e setor de transporte. Os custos de vento, solar e baterias decrescentes significam que a energia eólica e solar serão responsáveis por quase 40% da eletricidade mundial em 2040, ante cerca de 7% atuais. Enquanto isso, os veículos elétricos de passageiros podem se tornar um terço da frota mundial de veículos de passageiros até 2040, contra menos de 0,5%, acrescentando grande escala ao setor de fabricação de baterias. Além disso, a demanda por armazenamento aumentará para equilibrar a maior proporção de geração variável e renovável no sistema elétrico. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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3 Painel solar será vendido em lojas de materiais para construção no Brasil

O marketplace Portal Solar anunciou nesta quarta-feira, 31 de julho, um acordo com as gigantes do ramo de construção civil para a comercialização de equipamentos fotovoltaicos em cerca de 55 mil lojas de materiais de construção no Brasil. A parceria garante ao Portal Solar a exclusividade na oferta de geradores fotovoltaicos nos pontos de venda através do maior programa de fidelidade do varejo da construção brasileiro e a previsão é atingir um volume de negócios da ordem de R$ 1 bilhão até o final de 2021. Trata-se do Juntos Somos +, que tem como acionistas a Votorantim Cimentos (45%), a Tigre (27,5%) e a Gerdau (27,5%). (Agência CanalEnergia – 31.07.2019)

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4 Mercado de geração distribuída impulsiona vendas da Fronius

O crescimento do mercado de geração de energia distribuída, com a instalação de painéis solares em residências e indústrias, levou a multinacional austríaca Fronius a aumentar em cerca de 300% suas vendas no primeiro semestre. Com isso, a empresa vislumbra superar a meta de dobrar o faturamento, já que a segunda metade do ano costuma responder por 60% das vendas. (Estado de São Paulo – 01.08.2019)

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5 Solier quer implantar 5 MW de GD solar por ano

Após ter inaugurado a primeira usina solar com 280 kW e investimento de R$ 1,4 mi, a empresa de geração distribuída Solier já se prepara para voos mais altos. O próximo passo é a implantação de uma usina de 5 MW com investimentos de R$ 22 mi. A Solier agora pertence ao grupo internacional francês Quadran, o que a possibilita ter os seus próprios parques e fazer o aluguel para clientes. De acordo com Marcelo Serra, diretor da Solier, a intenção é ter um cronograma de implantações. “Com a Quadran, pretendemos fazer 5 MW por ano, ela vai nos auxiliar financeiramente na execução dos projetos”, avisa. (Agência CanalEnergia – 01.08.19)

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6 Mudanças na resolução 482 da Aneel são retrocesso, diz direto da Solier

Marcelo Serra, diretor da Solier, critica possíveis mudanças na resolução 482 da Aneel que está sendo revisada este ano. Ele ainda vê um favorecimento às distribuidoras de energia, alegando que ainda há uma grande demanda por energia. Para o diretor da Solier, ela é um retrocesso e não está claro como seriam as mudanças nas regras nem uma eventual transição, o que geraria insegurança para investidores internacionais, como a Quadran. “No próximo ano, nossa nova usina entra em qual regra?”, indaga. O modelo atual é o mais adequado para ele, embora classifique ser justo o pagamento pelo fio ‘B’, embora não veja como o momento mais adequado para a sua aplicação. “Isso vai dar uma freada nos investimentos de GD”, alerta. (Agência CanalEnergia – 01.08.19)

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7 Morre fundador do GWEC, Steve Sawyer

O fundador do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), Steve Sawyer, morreu nesta quarta-feira, 31 de julho, após uma curta e intensa luta contra o câncer. Sawyer esteve à frente do GWEC por 10 anos e nesse período trabalhou no desenvolvimento da indústria de energia eólica no mundo. Nesse período, as instalações eólicas globais cresceram de 74 GW para 539 GW, colocando a fonte de geração como uma mais importantes do mundo. (Agência CanalEnergia – 31.07.19)

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Gás e Termelétricas

1 TBG prevê aumento do volume de gás transportado

A avaliação de Ivan de Sá Pereira Júnior, presidente da TBG, controladora do Gasbol, constata que a abertura da cadeia produtiva do gás no país, abrirá possibilidades de prestação de serviço para as transportadoras, não sendo exclusivo de gasodutos. A TBG aguarda a publicação, pela ANP, de um edital para o transporte de 18 milhões de m³ diários de gás natural, o equivalente a 60% da capacidade do Gasbol, que serão transportados por meio de duas entradas e de 10 zonas de saída ao longo do gasoduto, que hoje atende cerca de 2 milhões de clientes residenciais, 20 mil clientes comerciais, 2 mil indústrias, 3 refinarias e 4 usinas térmicas. (Brasil Energia - 31.07.2019)

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2 Termelétrica Piratininga fará substituição tecnológica

Com investimentos estimados em US$ 2,5 bi, o projeto consiste na instalação de dois blocos independentes de geração de energia elétrica a gás natural, com potência total de 2.554,8 MW, para substituição das Unidades 1 e 2 da Usina Termelétrica Piratininga, instalada em 1954, atualmente existente. O Bloco 1, que terá produção de 1.736,8 MW, será composto de 3 turbinas a gás com geradores e 1 turbina a vapor com gerador. Já o Bloco 2 será composto de 2 turbinas a gás com geradores e 1 turbina a vapor com gerador. Sua produção será de 818 MW de energia. (Brasil Energia - 31.07.2019)

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3 Aneel libera térmica para testes em SP

A central de geração termelétrica Diana, localizada no município de Avanhandava, em São Paulo, recebeu parecer positivo da Aneel e já pode operar em regime de testes as unidades UG1, de 2 MW, e UG2, de 4 MW de potência. A usina pertence a empresa Diana Bioenergia. (Agência CanalEnergia – 31.07.2019)

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Economia Brasileira

1 Copom reduz taxa Selic em 0,5 ponto, para 6% ao ano

O Copom cortou nesta quarta-feira a taxa básica de juros, de 6,5% ao ano para 6%. Com o corte, o colegiado retoma o processo de queda da Selic, interrompido no primeiro semestre do ano passado. A decisão veio em linha com a expectativa dos economistas de mercado. Para a autoridade monetária, o corte “é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária”. Esse calendário inclui o ano de 2020, para o qual a meta de inflação é de 4%. Em comunicado, o BC fez uma leitura mais positiva dos núcleos de inflação e vê sinais de retomada da economia nos indicadores de atividade. “O Comitê avalia que diversas medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”, diz o comunicado. (Valor Econômico – 31.07.2019)

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2 Itaú Unibanco anuncia redução de taxas de juros após Copom

O Itaú Unibanco anunciou redução nas taxas de juros de suas linhas de crédito, repassando integralmente aos clientes o corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica (Selic), anunciado nesta quarta-feira (31) pelo Copom. Segundo a instituição, para pessoa física, a redução será no empréstimo pessoal e, no caso de pessoa jurídica, no capital de giro. “O Itaú está empenhado em sempre oferecer as melhores opções e condições para produtos e serviços aos clientes, de acordo com suas necessidades, sem abrir mão da oferta de qualidade”, disse o comunicado. (Valor Econômico – 31.07.2019)

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3 BB reduz taxas de juros a pessoas físicas e jurídicas após Copom

O BB reduziu as taxas de juros de empréstimos a pessoas físicas e jurídicas e do financiamento imobiliário, seguindo a decisão do Copom de cortar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual ao ano. A taxa mínima para financiamento imobiliário à pessoa física foi reduzida de 8,49% para 8,29% ao ano no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) — em que o comprador pode usar recursos de sua conta no FGTS — e de 8,85% para 8,65% ao ano na carteira hipotecária. No financiamento a veículos novos e seminovos, as taxas mínimas praticadas pelo BB serão reduzidas de 0,88% para 0,84% ao mês nas contratações feitas por meio dos aplicativos para celular. (Valor Econômico – 31.07.2019)

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4 Confiança empresarial é a mais alta desde março

Impulsionada por expectativas mais favoráveis, a confiança do empresariado mostrou em julho o maior patamar em quatro meses. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,9 ponto entre junho e julho, para 93,9 pontos, melhor pontuação desde março deste ano (94,6 pontos) informou ontem a FGV. A sustentabilidade dessa alta, porém, ainda é duvidosa, segundo Viviane Seda Bittencourt, coordenadora de sondagens da fundação. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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5 Incerteza da economia tem maior queda em 9 meses

Um cenário de melhor previsibilidade na atividade levou a incerteza na economia ao mais intenso recuo em nove meses. O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-BR) da FGV caiu 10,7 pontos entre junho e julho, para 108,4 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2018 (104,3 pontos), informou ontem a FGV. Para Aloisio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, embora o resultado seja positivo, não é certo que o indicador vai continuar a cair nos próximos meses. O técnico explicou que o indicador tem mostrado intensa volatilidade nos últimos meses. A última vez que mostrou período de seis meses com patamar relativamente estável, abaixo de 110 pontos, foi no fim de 2017 e início de 2018. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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6 Recuperação do mercado de trabalho deve reverter desigualdade, aponta Ibre

A trajetória de piora da desigualdade a partir da recessão de 2015 pode estar próxima do fim, segundo estudo do Ibre-FGV. Conforme a pesquisa, uma maior proporção de trabalhadores menos experientes empregados, com a esperada recuperação do mercado de trabalho, deve ajudar a reduzir a relevância do prêmio salarial para trabalhadores mais experientes, contribuindo para uma reversão da alta recente da iniquidade. (Valor Econômico – 01.08.2019)

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7 País transita entre o emprego e o desalento

Nunca houve tanta gente empregada no Brasil - em termos absolutos. E nunca houve tanta gente desalentada, sem esperança de conseguir trabalho. É entre esses dois mundos que vive o brasileiro, segundo a Pnad Contínua, divulgada ontem pelo IBGE. O órgão mostrou que a taxa de desemprego caiu para 12% no segundo trimestre deste ano, de 12,7% no primeiro quarto de 2019 e de 12,4% no mesmo período do ano passado. Na comparação do trimestre móvel de junho com o de maio também houve uma pequena queda, de 12,3% para 12%. Feito o ajuste sazonal tudo continua em 11,9%, taxa que se repete há alguns meses. O desemprego continua em níveis historicamente altos diante da fraqueza da recuperação da economia. (Valor Econômico – 01.08.2019)


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8 Brasil e Estados Unidos formalizam tratativas para acordo de livre-comércio

Brasil e Estados Unidos oficializaram ontem as tratativas para um acordo de livre-comércio. "O que era só um pensamento agora é o seguinte: já estamos oficialmente começando as negociações com os Estados Unidos", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, após reunir-se com o secretário de Comércio americano, Wilbur Ross. Antes, Ross havia estado com o presidente Jair Bolsonaro. "Foi excelente o encontro com ele. Falou do interesse dos EUA, está seguindo a linha que já conversei com [Donald] Trump lá atrás", disse o brasileiro. "Acho que nosso comércio, dois países que tem juntos mais de 500 milhões de habitantes, é muito fraco." (Valor Econômico – 01.08.2019)

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9 Desaceleração do IGP-M deve persistir em agosto

Há espaço para desaceleração mais expressiva do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), tendência que deve ser observada em agosto, na avaliação da FGV. Divulgado ontem pela entidade, o indicador subiu 0,40% em julho, praticamente no piso das estimativas de 24 instituições ouvidas pelo Valor Data, que era de 0,41%. Em junho, o IGP-M havia aumentado 0,80%. Em 12 meses, a inflação também ficou mais branda, ao passar de 6,51% para 6,39%. (Valor Econômico – 31.07.2019)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 31 sendo negociado a R$3,8184, com variação de +0,98% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$3,8314 - com variação de +0,34% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h05 o valor de R$3,8129, variando -0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 31.07.2019 e 01.08.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MARSHALL, Otávio; TRIBUCI, Einar. “ICMS na geração distribuída: Gênese de uma tributação indevida”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 31 de Julho de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 KENDALL, Joshua. “Bônus Ecológicos em Xeque”. Valor Econômico. São Paulo, 01 de agosto de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Lucas Morais, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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