l

IFE: nº 63 - 29 de junho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br

Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
GESEL/EKLA-KAS: Workshop Ecossistema da Mobilidade Elétrica na América Latina
2 Brasil: eletrificação da mobilidade se apresenta como forte tendência
3 EUA: Infraestrutura para ME ganha investimento robusto em proposta bipartidária
4 ACEA: falta de eletropostos na UE pode dificultar avanço dos VEs
5 T&E: metas de redução de emissões da UE e aproveitamento do potencial da indústria de baterias
6 Reino Unido: plano de longo prazo para a descarbonização do transporte
7 Reino Unido: infraestrutura de carregamento ainda é grande empecilho para transição da mobilidade
8 Atlanta: recursos para compra de seus primeiros ônibus elétricos
9 Portugal: alta demanda por incentivos para a compra de VEs

Inovação e Tecnologia
1 Tesla inaugura a 1ª estação de carregamento solar sustentável
2 Enel X e Itaú fazem parceria em programa de compartilhamento de VEs
3 Pontos de carregamento de VEs na Europa poderão aceitar Bitcoin

Indústria Automobilística
1 Indústria automobilística e convulsão tecnológica
2 Corrida no mercado de VEs será decidida pela sociologia, não pela tecnologia
3 Audi irá lançar exclusivamente VEs a partir de 2026

4 Volkswagen: processo de eletrificação de carros difere em cada mercado

5 T&E: eletrificação de veículos de longa distância

6 JAC anuncia o 1º furgão elétrico de grande porte do Brasil

7 Mitsubishi está preparando carro elétrico por menos de US $ 18.000

8 Renault prepara invasão de VEs e busca parcerias
9 Tesla confirma planos para abrir a rede Supercharger para outras fabricantes
10 Ernst & Young: previsões de vendas de VEs e fim de carros a combustão
11 BYD fecha maior encomenda de ônibus elétricos do Reino Unido
12 Harley-Davidson irá lançar nova moto elétrica

Meio Ambiente
1 Reino Unido: plano para uma revolução industrial “verde”
2 Reino Unido: descarbonização do transporte urbano exigirá maiores esforços

Outros Artigos e Estudos
1 Reino Unido: relatório da Ford acerca de opiniões do público sobre os VEs
2 EUA: redução de custos em operação e manutenção do VE
3 Observatório de Mobilidade Arval: pesquisa de opinião para a adoção de VEs em frotas
4 Análise de custos a longo prazo é uma questão crítica para a eletrificação de frotas

5 Bank of America: ano da mobilidade elétrica pode ser em 2022 dependendo do preço do petróleo
6 Volkswagen: Carro autônomo será a revolução
7 Boticário adota VEs para entrega de mercadorias em São Paulo


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 GESEL/EKLA-KAS: Workshop Ecossistema da Mobilidade Elétrica na América Latina

Acontece no próximo dia 1º de julho, às 11h30 da manhã, o Workshop “Ecossistema da Mobilidade Elétrica na América Latina”. Produzido pela Fundação Konrad Adenauer (KAS) – por meio de seu Programa Regional de Segurança Energética e Mudanças Climáticas na América Latina (EKLA) –, em conjunto com o GESEL, o evento tem como objetivo discutir e promover o ecossistema da mobilidade elétrica na América Latina - AL. Outros temas em pauta serão: Políticas Públicas e Regulamentação para estimular a ME na AL; Eletrificação do setor de transportes; e Desenvolvimento e criação de mercados. Para acessar o link de inscrições clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.06.2021)

<topo>

2 Brasil: eletrificação da mobilidade se apresenta como forte tendência

A eletrificação da mobilidade deixou de ser uma agenda "para o futuro" para se tornar um tema para o momento. O investimento no setor, embora ainda tímido, tem se mostrado em franca evolução. De acordo com 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, existe uma aceleração no crescimento da frota de veículos eletrificados leves de passageiros e comerciais. Com a mudança no regime de reajustes dos combustíveis no país, os preços têm oscilado bastante, provocando impactos sensíveis no orçamento das famílias. Logo, veículos movidos a eletricidade podem ser, além de ecologicamente mais “saudáveis”, economicamente mais viáveis e estáveis. É fato que os carros a combustão ainda levam vantagem em relação ao preço e a autonomia. Por outro lado, a vantagem econômica do elétrico está no custo por Km rodado, já que a energia elétrica é consideravelmente mais barata, além da recarga ser um processo mais simples do que as pessoas pensam, podendo ser realizado até em casa. Os sistemas de recuperação de energia embarcados no veículo, representam outra vantagem. Destaca-se que um país que quer ter autonomia do petróleo, precisa necessariamente pensar em eletrificação. (Inside EVs – 23.06.2021)

<topo>

3 EUA: Infraestrutura para ME ganha investimento robusto em proposta bipartidária

Apesar do valor ser menor do que o planejado originalmente, a infraestrutura para a mobilidade elétrica vai ganhar um fundo de US$ 15 bi do governo dos EUA, em uma nova proposta bipartidária, no senado americano. O montante será dividido em investimentos para a implantação de estações de recarga e para ônibus elétricos e veículos de transporte público. No entanto, o maior investimento proposto em veículos elétricos foi uma reforma do crédito tributário federal. O plano mais recente era o novo projeto de lei “Energia Limpa para a América”, aprovado pelo Comitê de Finanças do Senado, incluindo um desconto de até US$ 12.500 para novos veículos totalmente elétricos. Isso removeria o limite de 200.000 entregas por fabricantes, nos EUA, e, em vez disso, desencadearia em um período de eliminação progressiva de três anos, em que os carros elétricos atingirão uma participação de mercado de 50% nas vendas de automóveis novos de passageiros. Isso é muito mais ambicioso do que qualquer programa de incentivo de VE anterior nos EUA. (Electrek – 24.06.2021)

<topo>

4 ACEA: falta de eletropostos na UE pode dificultar avanço dos VEs

Oliver Zipse, presidente da ACEA – entidade que reúne as montadoras europeias – chamou a atenção para a necessidade de implantar um número suficiente de pontos de carregamento e de estações de hidrogênio em toda a União Europeia. Zipse aproveitou para incentivar a Comissão Europeia a implantar metas obrigatórias para infraestrutura em todos os países membros da entidade. “Sem essas metas, enfrentaremos um gargalo para a eletromobilidade e nossa transformação perderá o ímpeto”, alertou. Já se antecipando à revisão dos limites de CO2 para automóveis de passeio e comerciais leves, que deverá ocorrer em julho, o presidente da ACEA advertiu que a futura “Europa verde” não deve se basear em estratégias proibitivas e em limitações. “A indústria automotiva contribuirá totalmente para alcançar a meta de uma Europa neutra em carbono em 2050 – em uma abordagem holística e neutra em tecnologia. E nas condições certas, estamos abertos a adotar metas de redução de CO2 ainda maiores em 2030”, afirmou. (Automotive Business – 22.06.2021)

<topo>

5 T&E: metas de redução de emissões da UE e aproveitamento do potencial da indústria de baterias

De acordo com um estudo da Transport & Environment, as atuais regulações acerca dos VEs estão subestimando o potencial da Europa para a produção de baterias. As futuras gigafábricas europeias estão planejadas para produzir células de bateria de automóveis até 2030, totalizando € 39,5 bilhões em investimentos e potencialmente criando 44.000 empregos diretos nas fábricas. No entanto, conforme as atuais metas de redução das emissões de carbono, se estima, que haveria um excesso de oferta de baterias entre 2022-2029, em média 143 GWh se apenas projetos totalmente financiados operarem, e 317 GWh se projetos parcialmente financiados também forem realizados. Se a meta das emissões para 2030, for simplesmente elevada para -50%, como sugerido pela Comissão Europeia em seu Plano de Meta Climática para 2030 no ano passado, o problema do excesso de bateria permaneceria na década de 2020, enquanto em 2030, 502 GWh de projetos parcialmente financiados ainda não encontrariam consumidores. Tal revisão sem ambição não seria capaz de gerar demanda suficiente até 2029, nem igualaria a oferta em 2030. Quando os projetos total e parcialmente financiados são considerados, a capacidade planejada da bateria é quase o triplo da demanda mínima em 2025-2030 no cenário das políticas atuais. Desse modo, caso a União Europeia não queira colocar em risco esse “boom” no desenvolvimento de baterias no continente, deve garantir a demanda necessária para esse mercado nascente. Sendo assim, deve aumentar a meta das emissões de CO2 para carros em 2025 para -25%, definir uma meta vinculativa adicional de 2027 de -40% e aumentar a meta de 2030 para pelo menos -65%, segundo a recomendação da Transport & Environment. (Transport & Environment – 26.06.2021)

<topo>

6 Reino Unido: plano de longo prazo para a descarbonização do transporte

A ministra do transporte do Reino Unido Rachel Maclean, destacou que governo se comprometeu a desenvolver três documentos-chave de política ao longo de 2021: i) um plano de entrega, que estabelecerá “compromissos, financiamento e marcos importantes do governo” para a proibição de 2030 da venda de carros e vans convencionais a gasolina e diesel e a data de eliminação progressiva de 2035 para os híbridos; ii) uma estratégia de infraestrutura, que definirá “a visão e o plano de ação para a implantação da infraestrutura de carregamento que é necessária para alcançar com sucesso a data de eliminação progressiva e acelerar a transição para a frota de emissão zero”; e iii) O “Green Paper” sobre o futuro quadro regulamentar de emissões de CO2 do Reino Unido, que estabelecerá como o Reino Unido eliminará os carros e vans a gasolina e diesel e apoiará os orçamentos provisórios de carbono. (Smart Transport – 17.06.2021)

<topo>

7 Reino Unido: infraestrutura de carregamento ainda é grande empecilho para transição da mobilidade

O governo do Reino Unido pretende realizar a transição de todos os carros novos para VEs até 2040. Os motoristas necessitam a segurança de uma infraestrutura de carregamento abrangente antes de mudar para a propulsão de bateria, enquanto as empresas e autoridades responsáveis pela construção dessa infraestrutura precisam ver uma demanda significativa no local para apoiar seus modelos de negócios antes de expandir suas redes de recarga. O número de pontos de carregamento público está aumentando rapidamente, mas exigirá um crescimento adicional substancial para atender ao aumento previsto nos volumes de veículos plug-in. Para colocar essas metas em perspectiva, os carros elétricos a bateria (BEV) e híbridos plug-in (PHEV) representaram uma participação de mercado combinada de 6,6% nos primeiros três meses deste ano. No total, os veículos de ultra baixa emissão (ULEVs) representam hoje apenas 0,5% dos carros licenciados nas estradas. O recente crescimento nas vendas de BEV é positivo, mas está começando de uma base muito baixa e, em termos de participação de mercado, está muito atrás da Noruega, pioneira na Europa no automobilismo de emissão zero, onde BEVs respondem por quase metade de todas as vendas de carros novos. De acordo com o Observatório Europeu de Combustíveis Alternativos, financiado pela Comissão Europeia, a Noruega tem 780 carregadores rápidos por 100 km de rodovia, em comparação com 127 no Reino Unido e 41 na Alemanha. (Smart Transport – 08.06.2021)

<topo>

8 Atlanta: recursos para compra de seus primeiros ônibus elétricos

Senadores anunciaram que mais de US$ 5.4 milhões, oriundos de um fundo federal, serão destinados para a Atlanta-Region Transit Link Authority, para a aquisição de ônibus elétricos. A implantação desses veículos visa reduzir a poluição do ar, a partir da redução das emissões, e aumentar a eficiência do trânsito na Geórgia (estado da cidade de Atlanta). O fundo está dentro do Low-No Program da Federal Transit Administration, que visa prover fundos para as autoridades governamentais locais e estaduais, visando a aquisição ou locação de veículos de trânsito de emissão zero e de baixa emissão, incluindo aquisição, construção e aluguel de instalações de apoio necessárias. O pedido de financiamento federal de Atlante foi para 10 ônibus elétricos com bateria e 11 carregadores. (Electrek – 26.06.2021)


<topo>

9 Portugal: alta demanda por incentivos para a compra de VEs

Quase quatro meses depois de terem aberto as candidaturas, chegaram-se ao fim os “cheques” do Estado para a compra de automóveis de passageiros 100% elétricos, em Portugal. Este ano, foram disponibilizados 700 “cheques” no valor de 3.000 euros para serem utilizados com o intuito de descontar na compra dos veículos com valor inferior a 62.500 euros já com IVA. Estes “cheques” foram disponibilizados apenas para particulares, procurando evitar que empresas ou empresários retirassem a maioria desses incentivos, como aconteceu em anos anteriores. De acordo com os dados do Fundo Ambiental, foram realizados 732 pedidos, valor maior do que os 700 disponibilizados. Ainda que alguns não tenham sido validados, por não cumprirem com os requisitos, a quantidade disponível de “cheques” passou a ser zero. Além destes apoios, também foram solicitados 49 “cheques” para a compra de VEs comerciais, categoria direcionada às empresas e empresários em nome individual. Para estes veículos foram disponibilizados 150 incentivos, sendo o valor de cada um de 6.000 euros. Há 149 candidaturas, sendo que apenas 27 foram aceitas. (Eco – 25.06.2021)

<topo>

 

 

Inovação e Tecnologia

1 Tesla inaugura a 1ª estação de carregamento solar sustentável

A Tesla inaugurou sua primeira estação de carregamento Supercharger na China que usa apenas painéis fotovoltaicos e armazenamento própria para recarga 100% verde com energia produzida diretamente no local. A Tesla prometeu transformar a operação de recarga de VEs em um sistema sustentável em todas as suas fases. Os painéis fotovoltaicos, montados no teto da estação de carregamento, coletam energia solar, que é então armazenada por meio de acumuladores e finalmente disponibilizada para os Superchargers Tesla. A montadora de Elon Musk também anuncia que o sistema coletará mais de 3.000 horas de luz por ano. Esse movimento demonstra como a Tesla continua mantendo seu compromisso com o setor de energia solar, no qual entrou em 2016, quando comprou a SolarCity. Hoje, portanto, a empresa faz parte da Tesla Energy. Entre os produtos desta última estão incluídos o Powerwall, sistemas domésticos de armazenamento recém-chegados na segunda geração, e o Solar Roof, o sistema fotovoltaico para telhados para todos os tipos de clima, até mesmo onde cai neve. No entanto, a última inovação no assunto foi o Inversor Solar, que converte energia de DC para AC. (Inside EVs – 27.06.2021)

<topo>

2 Enel X e Itaú fazem parceria em programa de compartilhamento de VEs

O Vec Itaú, projeto-piloto de compartilhamento de carros elétricos, criado em parceria com a Enel X, já funciona em São Paulo desde segunda-feira, 21. Ao todo, 500 colaboradores do Itaú devem ter acesso ao serviço, que funciona de forma semelhante às bicicletas compartilhadas. A expectativa é que o sistema seja expandido a partir do segundo semestre. As primeiras estações de carregamento serão instaladas em unidades administrativas que o banco mantém na cidade de São Paulo. A Enel X, empresa de soluções avançadas em energia do Grupo Enel, atua na alimentação elétrica dos veículos. Nesta etapa inicial, os modelos disponíveis são os modelos Jaguar I-Pace, BMW i3 e JAC iEV40, além do modelo Nissan Leaf. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

<topo>

3 Pontos de carregamento de VEs na Europa poderão aceitar Bitcoin

A empresa irlandesa HIPS Payment Group e a sueca Vourity fecharam uma parceria para permitir que mais de 50 mil estações de carregamento de carros elétricos na Europa passem a aceitar criptomoedas como forma de pagamento. A expectativa é que essa função esteja disponível a partir de novembro, mas o processo completo deve demorar três anos. Serão aceitos inicialmente Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), mas as empresas podem expandir essa lista nos próximos meses. (Gazeta do Povo – 26.06.2021)

<topo>

 

 

Indústria Automobilística

1 Indústria automobilística e convulsão tecnológica

Assim como no processo de difusão dos automóveis movidos a combustão, nos séculos XIX e XX, atualmente, a indústria automotiva volta a abrir-se a novos participantes, em meio a outra convulsão tecnológica, na qual os VEs e veículos conectados - e talvez, em algum momento, veículos autônomos - substituirão os carros de motores a combustão interna. À medida que tal revolução se desenrola, percebe-se uma explosão de competição criativa e uma inundação do mercado por startups empreendedoras e empresas de tecnologia. Segundo a firma de análises de mercado CB Insights, mais de 70 startups se lançaram recentemente no setor de VEs, nos diversos segmentos do setor. Os investimentos em startups de elétricos encaminham-se a chegar a US$ 16,3 bilhões neste ano, 28% a mais do que em 2020, projeta a firma. As chamas de algumas das startups mais recentes, porém, estão destinadas a apagar-se em meio a inovações tecnológicas superestimadas e escolhas desastrosas de produção. “Há um desperdício terrível de ‘dinheiro burro’, diz Peter Rawlinson, executivo-chefe da fabricante de VEs Lucid. Ele prevê que 80% das startups desses automóveis e 20% das montadoras tradicionais deverão sumir. (Valor Econômico – 27.06.2021)

<topo>

2 Corrida no mercado de VEs será decidida pela sociologia, não pela tecnologia

Peter Rawlinson, executivo-chefe da fabricante de VEs Lucid continua convencido de que a transição para um mundo de automóveis eletrificados acontecerá mais rapidamente do que o esperado, puxada pelo imperativo ambiental. Ainda é uma questão em aberto quais serão os nomes que acabarão se consolidando nesse mercado. Segundo o professor Alain Kornhauser, da Universidade de Princeton, os vencedores serão os que conseguirem construir modelos que atraiam tanto o motorista comum quanto os grandes amantes de carros e os adeptos das picapes. “É tudo uma questão de sociologia, não de tecnologia”, acrescenta. Em outras palavras, como sempre foi ao longo da história, quem vai decidir será o cliente. (Valor Econômico – 27.06.2021)

<topo>

3 Audi irá lançar exclusivamente VEs a partir de 2026

A Audi confirmou em comunicado oficial que irá lançar seu último carro equipado com motor a combustão em 2026. O anúncio foi feito por Markus Duesmann, CEO da Audi, durante a conferência do clima em Berlim. Como parte de um realinhamento estratégico, a Audi está acelerando a mudança para a mobilidade elétrica. Já havia um cronograma anterior, mas o fabricante encurtou os prazos para encerrar completamente a produção de motores de combustão até 2033. Em 2050, no máximo, a Audi deve ser neutra em carbono em todas os seus processos. Enquanto isso, a Audi anuncia que continuará ampliando rapidamente a sua linha de VEs. Dessa forma, já neste ano de 2021, serão mais lançamentos de elétricos do que de modelos com motores a combustão. Tudo isso dentro da meta global de contar com mais de 20 modelos totalmente elétricos no portfólio até 2025. Além disso, a marca destaca que está fortemente envolvida em projetos visando a infraestrutura de carregamento e fornecimento de energia limpa, assim como, em soluções de energia mais eficientes para os veículos eletrificados por meio de parcerias. Em termos de eletrificação, o Brasil segue bem alinhado ao cronograma global da Audi, com a disponibilização por aqui de alguns modelos. (Inside EVs – 22.06.2021)

<topo>

4 Volkswagen: processo de eletrificação de carros difere em cada mercado

A Volkswagen emitiu posicionamento oficial no Brasil para reforçar a visão de que a transição dos automóveis à tecnologia de emissão zero vai variar em ritmo de mercado a mercado, apesar da expectativa da marca alemã de aposentar definitivamente os motores convencionais a combustão interna na Europa entre 2033 e 2035. Após lembrar do objetivo de, até 2030, ter 70% de suas vendas na Europa em automóveis totalmente elétricos, a montadora observa no texto que a mudança deve acontecer “um pouco mais tarde” em outros mercados, já que há diferenças tanto entre estágios de desenvolvimento tecnológico quanto em clareza, no ambiente de política e de infraestrutura. A Volkswagen sustentou que, por estar presente em 150 países, decidiu estabelecer estratégias de mobilidade elétrica compatíveis com as condições específicas de cada um. Segundo a fabricante, um ponto crucial no ritmo dessa transformação tecnológica será a rápida transição a energias renováveis - onde o Brasil tem posição privilegiada, como disse no mês passado ao Broadcast o presidente da Volks na América Latina, Pablo Di Si - e o estabelecimento de uma ampla rede de recarga de baterias, onde o País está atrasado. (Broadcast Energia – 23.06.2021)

<topo>

5 T&E: eletrificação de veículos de longa distância

Diferentemente do que muitos acreditam, os caminhões elétricos de bateria apresentam características vantajosas que os tornam ideais para a operação no transporte de longas distâncias. Inicialmente, destaca-se que os caminhões diretamente eletrificados irão sempre requerer metade da eletricidade que é demandada para aqueles que funcionam com hidrogênio verde. Esses veículos também exigem menor manutenção do que qualquer outra tecnologia. As baterias, que atualmente representam a maior parcela dos custos do veículo, vêm experimentando um rápido desenvolvimento da escala no segmento de automóveis de passageiro, e acredita-se que essa tendência irá se espalhar para os caminhões, refletindo em uma redução dos custos de aquisição desses VEs. Essa comparação não busca indicar que o hidrogênio não fará parte da solução para descarbonizar o transporte de cargas pesadas, visto que, em diversas operações os caminhões com células de combustível podem se beneficiar de vantagens de alcance, flexibilidade ou custo. No entanto, os fabricantes de caminhões europeus devem começar a produção em série de caminhões com células de combustível apenas a partir da segunda metade da década. Enquanto os caminhões elétricos a bateria de longa distância com alcance de 800 km provavelmente atingirão a paridade de custo com o diesel já em 2025 se os incentivos políticos corretos estiverem em vigor. (Transport & Environment – 18.06.2021)

<topo>

6 JAC anuncia o 1º furgão elétrico de grande porte do Brasil

Após lançar a picape e um caminhão urbano (VUC), a JAC Motors vai ampliar sua linha de veículos comerciais leves totalmente elétricos com o furgão iEV750V. O veículo é capaz de transportar até 1,54 tonelada de carga e apresenta autonomia para 235 km (que pode chegar a 280 km com o modo Eco acionado), o modelo deve se destacar em operações de entrega urbana – especialmente em áreas de circulação restrita –, já que não emite gases poluentes e nem produz ruído. De acordo com a representante da marca no País, o custo por quilômetro rodado do furgão elétrico é duas vezes e meia menor que o de um modelo equivalente com motor convencional. O veículo ainda apresenta vantagens operacionais com o seu torque imediato de 76,5 kgfm, além da potência de 163 cavalos. Ainda segundo a empresa, o primeiro furgão 100% elétrico de grande porte do mercado nacional apresenta valor de manutenção seis vezes menor que o de um similar com motor a diesel, já que não possui câmbio, embreagem, bicos injetores, bomba de combustível, filtros e catalisador, entre outros componentes que necessitam ser substituídos com frequência. O furgão JAC iEV750V será vendido por R$ 386.990 ainda em junho, com as primeiras entregas ocorrendo no mês seguinte. (Automotive Business – 26.06.2021)

<topo>

7 Mitsubishi está preparando carro elétrico por menos de US $ 18.000

A Mitsubishi está se preparando para reduzir os preços dos VEs para menos de US$ 18.000. Os novos VEs da Mitsubishi chegarão com desconto em 2023. Em particular, esses veículos serão produzidos pela nova fábrica da empresa em construção na Tailândia. Graças à redução no custo dos principais componentes dos veículos, as baterias, o preço dos novos carros elétricos da Mitsubishi neste país será apenas $ 3.000 mais caro do que os modelos da Mitsubishi com motores de combustão interna. As baterias mais baratas ajudarão o fabricante a reduzir a diferença de preço entre os carros com bateria e os carros ICE dos atuais 1,3 milhão de ienes para 900.000 ienes e os subsídios convencionais do governo para os eletrificados irão corroer ainda mais a diferença. (Avalanche Notícias – 26.06.2021)

<topo>

8 Renault prepara invasão de VEs e busca parcerias

A Renault tem planos ambiciosos para os carros elétricos e já está se mexendo para conseguir atender às necessidades de baterias que a sua mega fábrica dedicada a VEs, a ElectriCity na França irá demandar quanto estiver em plena operação. O plano faria parte da estratégia de eletrificação Renaulution, na qual a empresa aposta fortemente para adquirir um papel central na transição energética dos carros vendidos na Europa. O grupo chinês Envision, já garantiu sua participação nas encomendas, mas também a ACC (Automotive Cells Company), que é a joint-venture entre a Stellantis e a Total, e a startup francesa Verkor, que a marca do losango também poderá adquirir com investimentos de capital, já receberam os primeiros contatos para esse projeto. Sabe-se que a Envision pretende construir no país uma grande Gigafactory para a produção de baterias, com um investimento que poderá superar a cifra de 2,5 bilhões de euros. (Inside EVs – 25.06.2021)

<topo>

9 Tesla confirma planos para abrir a rede Supercharger para outras fabricantes

A Tesla confirmou às autoridades norueguesas que planeja abrir a rede Supercharger para outras montadoras até setembro de 2022. Não há dúvidas de que a rede Supercharger da Tesla é a rede de carregamento rápido de veículos elétricos mais extensa do mundo. Uma década depois de implantar o primeiro Supercharger, a Tesla agora tem mais de 25.000 Superchargers em mais de 2.700 estações em todo o mundo. A Tesla sempre indicou que está aberta à ideia de compartilhar a rede do Supercharger com outras montadoras, mas que dependeria de chegar a um acordo sobre a divisão do custo. Agora, temos uma indicação ainda melhor de que isso está realmente acontecendo. A empresa está em contato com a Vestland fylkeskommune, o órgão governante do condado de Vestland na Noruega, sobre como obter acesso a incentivos para implantar estações de carregamento. No entanto, o governo só dá incentivos para postos de recarga abertos a todas as montadoras. Desse modo, funcionários do governo confirmaram que a Tesla disse a eles que planeja abrir a rede do Supercharger para outras montadoras até setembro de 2022 e, portanto, concordam em aprovar os incentivos. Pela primeira vez, isso colocou um cronograma real para a Tesla abrir sua rede Supercharger para outras montadoras. (Electrek – 24.06.2021)

<topo>

10 Ernst & Young: previsões de vendas de VEs e fim de carros a combustão

Um novo relatório da consultoria Ernst & Young adverte que os prazos estimados por governos e muitos analistas teriam ficado aquém e que o fim do motor de combustão está cada vez mais próximo. De acordo com o relatório, nos três principais mercados automotivos globais, Europa, China e Estados Unidos, em 12 anos, mais carros elétricos a bateria serão vendidos do que modelos a diesel ou a gasolina e híbridos. Uma tendência que terá velocidades diferentes dependendo da região, mas que prevê que até 2045 apenas 1% dos carros que serão vendidos no mundo terão motor a combustão. Um número realmente marcante, pois leva em consideração também os mercados dos países em desenvolvimento. As razões para esta transição residem em fatores como os regulamentos de emissões cada vez mais rigorosos, que tornam cada vez mais caro projetar, fabricar, vender e comprar um carro com motor térmico. Algo que afeta futuros investimentos nessa tecnologia cada vez mais classificados como de maior risco. Nos diferentes mercados, o relatório destaca a implantação da Europa. O espaço comum será a ponta de lança da tecnologia e um espaço onde esse tipo de veículo será dominante até 2028. Uma data que precisará de mais cinco anos na China (2033) e mais oito anos (2036) nos Estados Unidos. (Forococheselectricos – 23.06.2021)

<topo>

11 BYD fecha maior encomenda de ônibus elétricos do Reino Unido

A parceria entre a BYD e a Alexander Dennis Limited (ADL) é uma das mais bem-sucedidas no segmento de ônibus elétricos na Europa. Após atingir a marca de 1.000 unidades entregues no Reino Unido em maio de 2021, por meio de cinco anos de parceria, a BYD-ADL acaba de receber um pedido de 195 veículos de um e dois andares. É a maior encomenda de ônibus elétricos no Reino Unido. Os ônibus foram encomendados pela RATP Dev London, uma das principais operadoras de ônibus da Transport for London (TfL). As entregas terão início já nas próximas semanas. Esta aquisição é fundamental para o plano de eletrificação da empresa londrina. A TfL pretende se tornar 100% elétrica até 2037. Apenas em Londres, mais de 400 ônibus elétricos BYD ADL cobriram cumulativamente mais de 20 milhões de milhas com emissão zero, com cerca de outros 300 veículos encomendados, incluindo este último pedido para a RATP Dev London. A chave para a parceria BYD ADL é a combinação das baterias e unidades de propulsão da BYD e as carrocerias da empresa britânica ADL. (Inside EVs – 26.06.2021)

<topo>

12 Harley-Davidson irá lançar nova moto elétrica

Em julho, a Harley-Davidson irá lançar uma nova motocicleta elétrica, agora por meio da nova marca, a LiveWire. Para o novo CEO da fabricante americana, Jochen Zeitz, a investida em veículos do gênero é simplesmente uma parte inegável do futuro dos automóveis. “A eletrificação é uma realidade”, afirmou Zeitz durante o evento CNBC Evolve Global Summit, realizado na semanada passada. O CEO vê na LiveWire uma “grande oportunidade” para construir uma ponte entre o futuro elétrico e os entusiastas da marca original, que ainda não se acostumaram muito com a ideia. O nome é uma referência à primeira e única motocicleta movida por baterias que a empresa lançou há alguns anos, mas que não foi o maior sucesso de vendas e não é barata. No entanto, o automóvel foi o primeiro passo em um mercado urbano que Zeitz vê como “parte do plano de transição de energia”. A primeira nova moto elétrica está agendada para lançamento no dia 8 de julho durante o International Motorcycle Show, evento que ocorrerá em Irvine, no estado da Califórnia (EUA). (Olhar Digital – 21.06.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Reino Unido: plano para uma revolução industrial “verde”

“The ten point plan for a green industrial revolution” ou plano de dez pontos, define a abordagem que o governo adotará para reconstruir e apoiar empregos “verdes”. Enquanto o mundo busca se recuperar do impacto do coronavírus, o Reino Unido tem planos para aproveitar a chance de reconstruir investindo para se tornar um líder global em tecnologias verdes. O plano se concentra em aumentar a ambição nas seguintes áreas: avanço nas energias eólicas offshore; impulsionar o crescimento do hidrogênio de baixo carbono; geração de energia nuclear nova e avançada; acelerar a mudança para veículos com emissão zero; transporte público verde, ciclismo e caminhada; transportes náuticos e aéreos “verdes”; edifícios mais ecológicos; investir na captura, uso e armazenamento de carbono; proteção do ambiente natural; finanças ecológicas e inovação. O plano de dez pontos mobilizará £ 12 bilhões de investimentos do governo, e potencialmente 3 vezes mais do setor privado, para criar e apoiar até 250.000 empregos mais ecológicos. Para ler na íntegra, acesse o link. (GOV.UK – 18.11.2020)

<topo>

2 Reino Unido: descarbonização do transporte urbano exigirá maiores esforços

De acordo com o Transport for Quality of Life, a escala e a velocidade da redução da emissão de carbono necessária até 2030 não pode ser resolvida, apenas com a mudança para veículos elétricos e devem ser acompanhadas por um programa sustentado de gestão da demanda. A descarbonização do transporte requer não apenas uma mudança para veículos mais limpos, mas também uma menor quantidade de veículos nas estradas, o que levará a benefícios adicionais de saúde e econômicos, como melhor qualidade do ar, estradas mais seguras, uma população mais saudável e motoristas mais felizes. Desse modo, no longo prazo, a mudança para o transporte urbano de carbono zero tem enormes implicações para o planejamento urbano. As cidades do futuro devem excluir todos os veículos, exceto os essenciais, de seus centros, para que os humanos possam recuperar o coração da cidade para trabalho, acomodação e recreação. (Smart Transport – 03.12.2019)

<topo>

 

 

Outros Artigos e Estudos

1 Reino Unido: relatório da Ford acerca de opiniões do público sobre os VEs

O primeiro relatório do consumidor “Go Electric” da Ford pretende atuar como um medidor regular das opiniões do público britânico sobre os VEs. A série visa revelar as oportunidades e desafios potenciais para a adoção de VEs no Reino Unido. Destacam-se os seguintes pontos: i) persiste a confusão generalizada sobre VEs entre a população do Reino Unido; ii) VEs estão se tornando mais populares, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes de serem totalmente aceitos; iii) quem será o responsável pela infraestrutura de recarga ainda não está claro; iv) diminuir o custo de aquisição, proporcionar mais alcance e confiabilidade são fundamentais para tornar os VEs mais atrativos; v) ainda há dúvidas se o público do Reino Unido está pronto para introdução da Mobilidade Elétrica; vi) a Ford é a segunda mais confiável quando se trata de marcas fazendo sucesso na eletrificação. Segundo o relatório, a maioria dos consumidores (61%) não sentem que têm informações suficientes para tomar uma decisão sobre a compra de um veículo eletrificado. Para ver o relatório completo, acesse o link. (GOV.UK – 18.05.2021)

<topo>

2 EUA: redução de custos em operação e manutenção do VE

O governo dos EUA afirmou que o custo de um carro elétrico é 40% menor do que o de um convencional. A razão é simples: um motor de combustão tem 10.000 peças para funcionar, enquanto um carro elétrico tem menos de 10. Portanto, um carro elétrico exige menos manutenção devido à diferença de peças. No último estudo realizado pelo Gabinete de Eficiência Energética e Energias Renováveis, foi afirmado que «o custo de manutenção estimado para um carro elétrico com bateria é de 6,1 centavos por Km, enquanto um veículo convencional com motor de combustão interna equivale a 10,1 centavos de dólar por quilômetro. Além disso, um carro elétrico carece de óleo, correia dentada, sensor de oxigênio, velas e outros elementos, bem como os custos de manutenção associados. O governo mostrou o custo dos veículos de suas frotas públicas com base no percurso realizado durante 2019. No total, consideram que o uso deste tipo de veículo representou uma economia de 78 milhões de dólares por ano devido à diferença de 4 centavos entre um modelo e outro. Supondo que o custo da eletricidade seja cerca da metade do custo da gasolina, o resultado final é que uma frota de VEs economizaria cerca de US $ 150 mi em combustível a cada ano. Somando-se à redução de US $ 78 mi nos custos de manutenção, a economia anual total poderia ser de US $ 228 mi a cada ano. (Forococheselectricos – 24.06.2021)

<topo>

3 Observatório de Mobilidade Arval: pesquisa de opinião para a adoção de VEs em frotas

A falta de infraestrutura de carregamento pública foi citada como a maior barreira para a adoção de veículos elétricos (VEs) pela maioria das frotas (59%) que não estão considerando a transição para elétricos no Reino Unido. Apesar de o país ter uma rede de mais de 35.000 pontos de carregamento públicos, os operadores de frotas que responderam à última pesquisa do Observatório de Mobilidade Arval colocaram a infraestrutura de carregamento acima das preocupações com preços e ansiedade de alcance. O último estudo da Arval descobriu que 43% das frotas sentem que o preço de compra mais alto do que o de um carro a gasolina ou diesel é uma barreira - essa barreira representava 65% das frotas no ano passado. A questão de não haver recarga disponível na casa do funcionário também caiu (55%) no ano passado para 37% neste ano. Segundo Shaun Sadlier, chefe do Observatório de Mobilidade Arval no Reino Unido, as empresas estão se tornando cada vez mais acostumadas e entusiasmadas com a adoção de VEs. A tecnologia, que antes era nova para muitos, agora causa menos temores, pois é possível ver cada vez mais esses veículos sendo usados com sucesso no dia a dia em suas próprias frotas, por outras empresas e por motoristas particulares. (FleetNews – 24.06.2021)

<topo>

4 Análise de custos a longo prazo é uma questão crítica para a eletrificação de frotas

Segundo a CBVC Vehicle Management, compreender os custos de longo prazo é crítico nessa transição em que as frotas começam a utilizar VEs. O provedor de gerenciamento de frota está pedindo aos consultores financeiros e contadores que incentivem as empresas a ignorar as taxas de aluguel de curto prazo e, em vez disso, se concentrem nos custos de longo prazo para obter uma economia de custos da frota. Focar simplesmente nas taxas de aluguel mensais não só irá distorcer a política de frotas, mas pode levar a maiores custos para a empresa e para o motorista. Mike Manners, diretor administrativo da CBVC Vehicle Management, explicou: "Como os carros com emissão zero normalmente têm preços de tabela mais altos do que os veículos com motor de combustão interna tradicionais, a economia de combustível, manutenção e impostos pode facilmente compensar qualquer diferença inicial e tornar os VEs muito mais baratos”. Para as empresas que não estão prontas para mudar para uma frota totalmente elétrica, um veículo híbrido plug-in (PHEV) oferece uma maneira econômica de se livrar da dependência de diesel e gasolina, segundo a CBVC. Os consultores financeiros e as frotas devem estar cientes de que, embora mais caro do que a alternativa a gasolina ou diesel, o PHEV tem um custo a longo prazo mais baixo, equivalente a £ 20.831 em um ciclo de três anos. Além disso, os motoristas gastarão apenas £ 5.580 em impostos ao longo de três anos - menos da metade do valor incorrido pelos motoristas de um veículo a gasolina ou diesel. A CBVC diz que isso ajudará o cliente a economizar milhares de libras em um ciclo de três anos. (FleetNews – 23.06.2021)

<topo>

5 Bank of America: ano da mobilidade elétrica pode ser em 2022 dependendo do preço do petróleo

O fim dos confinamentos, a liberdade de voltar a circular de carro, são alguns dos motivos que um novo relatório do Bank of America está levando em consideração para colocar o preço do barril de petróleo em $ 100 em 2022. De acordo com o último relatório do Bank of America, o petróleo e todos os seus derivados poderiam sofrer um aumento de preços que desencadeariam toda uma espiral de aumento de preços em milhares de produtos. A reconquista dos três dígitos do preço do barril de petróleo ocorrerá segundo o banco norte-americano por alguns motivos. A análise conduzida por Francisco Blanch aponta para a demanda por viagens adiadas, após mais de um ano de confinamento e limitações de mobilidade em decorrência da pandemia. O relatório indica que os consumidores que renunciarem ao transporte público em favor dos carros particulares contribuirão para o aumento da demanda por combustível. Para analistas, o preço do petróleo este ano pode subir de US $ 60 para US $ 68, enquanto a demanda aumenta. Junto com o estudo, há uma perspectiva clara de alta sobre o petróleo que aumenta a pressão sobre a "coalizão" OPEP+ liderada pela Arábia Saudita e pela Rússia. Esses dois países se reunirão em breve para estudar se aumentam a produção de petróleo após seu declínio durante a pandemia. O aumento do preço do petróleo pode significar maior interesse por parte dos consumidores ao considerarem outras alternativas de mobilidade mais limpa e barata para seus bolsos. (Forococheselectricos – 23.06.2021)

<topo>

6 Volkswagen: Carro autônomo será a revolução

Ainda que o foco principal da Volkswagen seja mudar a empresa e seus carros ao abraçar a eletrificação, o CEO da marca alemã realmente vê a tecnologia autônoma como o campo que mais transformará os carros. Herbert Diess argumenta que os carros se tornarão muito mais diferentes devido ao acréscimo de recursos de condução autônoma do que teriam se tornado apenas migrando seu trem de força para a propulsão elétrica. Agora, já existem muitas empresas, não apenas fabricantes de automóveis, trabalhando para aperfeiçoar a direção automatizada e, de acordo com a consultoria AlixPartners, o custo da tecnologia de direção autônoma cairá pelo menos 60% até o final da década. Esse fator permitiria que mais empresas usassem a tecnologia em aplicações mais acessíveis. A Volkswagen já está desembolsando cerca de US$ 3 bilhões anualmente em software, embora nem todo o dinheiro seja reservado para a condução autônoma. (Inside EVs – 25.06.2021)

<topo>

7 Boticário adota VEs para entrega de mercadorias em São Paulo

Após anunciar que alcançou a marca de 100% de energia renovável em suas fábricas, o Grupo Boticário iniciou neste mês a aquisição de 14 VEs para fazerem parte de sua frota de entregas na cidade de São Paulo. A capacidade de transporte desses veículos, segundo a empresa, corresponde à metade do volume distribuído na Região Metropolitana de São Paulo. O objetivo do Boticário é expandir esse modelo para outras capitais, como Curitiba e Belo Horizonte, ainda neste ano. Até 2025, a expectativa é que 100% das entregas nas capitais sejam feitas por veículos elétricos. (Broadcast Energia – 21.06.2021)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Vinicius José da Costa e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ