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IFE: nº 5.405 - 07 de janeiro de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Webinar Internacional “Tecnologia e Centros de Excelência de Hidrogênio em Portugal e Brasil”
2 Governo sancionou lei que prorroga o uso de termelétricas a carvão até 2040
3 Após Aneel negar pedido de adiamento, distribuidoras pagam R$ 5 bi em encargos

Transição Energética
1 Programa de transição energética do carvão em SC é sancionado
2 Lojas da Burger King e Popeyes no Brasil assumem compromisso de reduzirem emissões de gases em 30% até 2030

3 Justiça ambiental em destaque com a partida oficial da WH
4 Planeta ou prosperidade: como Bangladesh está navegando por uma transição justa para a energia limpa
5 Regulamentação é urgente no ‘insano’ mercado de carbono
6 Mercados emergentes registram queda de 10% no investimento em energia limpa

Empresas
1 UBS BB: privatização pode elevar Eletrobras PNB a R$ 70, alta de 124%
2 Enel: Mais de 2 milhões de consumidores se enquadram em Tarifa Social
3 Neoenergia entrega linha Jalapão e antecipa em 15,6 meses projetos arrematados em leilão de 2017

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Carga no SIN cresce 0,9% em novembro
2 ONS: Região Nordeste opera com 57,5% de capacidade

Mobilidade Elétrica
1 Usiminas testa ônibus no transporte de funcionários
2 Volvo anuncia alta monstruosa de 64% nas vendas de VEs
3 Tesla Model S com 'super bateria' roda 1.200 km com uma carga
4 Walmart encomenda 5.000 VEs da BrightDrop

Inovação
1 Armazenamento: O grande aliado das renováveis
2 Mais recursos na terra
3 Schneider Electric fabrica interruptores e tomadas de plástico reciclado do oceano

Energias Renováveis
1 Cemig instala usina fotovoltaica no Hospital José Maria Morais
2 EOL Vila Espírito Santo IV tem liberação para testar de 4,2 MW
3 Pattern Energy libera 1 GW de energia eólica no Novo México
4 Northland e RWE formarão uma joint venture em energia eólica offshore de 1,3 GW na Alemanha

5 Bharat Petroleum prepara investimento de bilhões de dólares em energias renováveis

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: MCP de energia elétrica movimenta R$ 4,1 bi em novembro


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Webinar Internacional “Tecnologia e Centros de Excelência de Hidrogênio em Portugal e Brasil”

O GESEL, em parceria com o Instituto ICT RESEL, realizará no próximo dia 12 de janeiro, às 11h30, horário de Brasília (14h30 no horário de Lisboa), o Webinar Internacional “Tecnologia e Centros de Excelência de Hidrogênio em Portugal e Brasil”. O hidrogênio (H2) é um vetor energético fundamental e estratégico para viabilizar o processo de transição energética. Com ênfase no seu potencial de descarbonização de setores de difícil redução de emissões (hard-to-abate), o hidrogênio verde (H2V) tem sido destacado, no contexto internacional, como elemento estruturante das estratégias, roadmaps e planos nacionais no nexo clima-energia. No entanto, tendo em vista o estágio de desenvolvimento das tecnologias de hidrogênio e sua integração aos sistemas energéticos, enfatiza-se a necessidade de promoção de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Projetos Pilotos e de demonstração, a fim de conferir maior viabilidade econômica e ampliar os níveis de eficiência do H2V. Nesse sentido, o objetivo do webinar é apresentar a estratégia dos centros de excelência nas cadeias de valor do hidrogênio, onde a tecnologia ainda carece de desenvolvimento ao nível de materiais, da eficiência operacional e das condições operacionais. O papel dessas entidades é de coordenar as pesquisas e difundir o conhecimento e colaboração entre os centros, a indústria e o governo. Os palestrantes serão: Miguel Patena (Centro de Competências de Engenharia da EDP - Portugal), Nuno de Souza e Silva (Diretor R&D Nester - Portugal) e Jose Luis Gonçalves Almeida (CIMATEC/SENAI - Brasil). O evento será coordenado por Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL e professor do Instituto de Economia - UFRJ) e moderado por Thereza Aquino (Pesquisadora GESEL e professora da Escola Politécnica - UFRJ). Inscreva-se: https://forms.gle/RWnLWiQghuvvQkNz8 (GESEL-IE-UFRJ – 07.07.2021)

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2 Governo sancionou lei que prorroga o uso de termelétricas a carvão até 2040

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta semana um projeto de lei (PL) que prorrogará por 15 anos os contratos de usinas termelétricas movidas a carvão mineral instaladas em Santa Catarina. A extensão do prazo passará a ser contada a partir de janeiro de 2025. O PL 712-19 foi aprovado anteriormente no Congresso Nacional. A lei foi publicada em edição do Diário Oficial da União. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o PL cria um programa de Transição Energética Justa (TEJ) para a região carbonífera do estado de Santa Catarina, com o objetivo de preservar as metas de neutralidade na emissão de carbono da economia brasileira até 2050. “Para preservar a atividade de mineração na região durante o período de transição justa, a União deverá prorrogar a autorização do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), em Santa Catarina, por 15 anos a partir de 1º de janeiro de 2025”, disse a Secretaria-Geral. (Petronotícias– 06.01.2022)

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3 Após Aneel negar pedido de adiamento, distribuidoras pagam R$ 5 bi em encargos

As distribuidoras de energia realizaram pagamento de cerca de R$ 5,3 bilhões em encargos destinados às empresas geradoras de energia, principalmente as usinas termelétricas. O repasse foi feito após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negar o pedido das companhias de adiar o pagamento até a liberação dos recursos do novo socorro financeiro ao setor elétrico devido à crise hídrica, autorizado por meio de Medida Provisória (MP). “As distribuidoras fizeram mais um esforço para manutenção de pagamento para a cadeia do setor elétrico, mesmo não tendo recebido os recursos correspondentes”, afirmou Marcos Madureira, presidente da Associação de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). Conforme informou o Estadão/Broadcast, o pedido foi apresentado à agência reguladora sob argumento de que as empresas operam em situação financeira crítica decorrente de medidas adotadas pelo governo para evitar um racionamento, além de apagões. (O Estado de São Paulo – 06.01.2022)

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Transição Energética

1 Programa de transição energética do carvão em SC é sancionado

O Governo Federal promulgou a Lei no. 14.299 que trata da instituição da subvenção econômica às concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica de pequeno porte e cria o Programa de Transição Energética Justa (TEJ), destinada a ajudar a indústria carvoeira de Santa Catarina até 2040. A lei foi assinada e sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6 de janeiro. O Programa de Transição Energética Justa (TEJ) tem como objetivo promover uma transição energética para a região no entorno do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (SC, 857 MW), que pertencia à Engie e foi vendida em 2021 à FRAM Capital. A ex-proprietária considerava o desligamento da unidade se não conseguisse vender a unidade de geração, seguindo a orientação global da matriz, localizada na França, que pretende abandonar essa modalidade de produção de energia. Segundo a lei, o programa observará os impactos ambientais, econômicos e sociais e a valorização dos recursos energéticos e minerais alinhada à neutralidade de carbono a ser atingida em conformidade com as metas definidas pelo Governo Federal, que incluirá também a contratação da energia da central térmica a carvão na modalidade energia de reserva. (CanalEnergia – 06.01.2022)

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2 Lojas da Burger King e Popeyes no Brasil assumem compromisso de reduzirem emissões de gases em 30% até 2030

Recentemente a BK Brasil, franqueada do Burger King e Popeyes no País, divulgou seus compromissos de reduzir em 30% a emissão de gases do efeito estufa em toda Companhia até 2030. Para alcançá-lo, a companhia já investe desde 2019, quando ocorreu o início do projeto, que ainda estava em fase de modelagem e viabilidade os projetos de geração de energia distribuída para os restaurantes Burger King a partir de fazendas fotovoltaicas. Atualmente, o Burger King possui cinco usinas de Geração Distribuída, em fase de conexão, nas cidades de Itaboraí e Itaguaí (RJ), Saltinho (SP), Brasília (DF) e Cajamar (SP), essa especificamente, em funcionamento desde outubro de 2021, possui 30.000 m² e 4.560 módulos e uma capacidade de produzir 3.121 MWh/ano, o que corresponde ao consumo de cerca de 24 restaurantes da Companhia. Com todas essas fazendas em operação, a Companhia terá 57% das lojas próprias em Baixa Tensão Distribuída. Hoje, essas cinco usinas possuem capacidade anual de 9.383 MWh, carga equivalente ao consumo de 66 lojas do Burger King e Popeyes, gerando uma redução de 1.186burger 3 toneladas de CO2/ano e uma economia estimada em R$ 1.471.765,00/ano. (Petronotícias – 06.01.2022)

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3 Justiça ambiental em destaque com a partida oficial da WH

NO principal funcionário da Casa Branca em justiça ambiental está deixando o cargo um ano depois que o presidente Joe Biden assumiu o cargo com um plano ambicioso para ajudar as comunidades carentes e reformar as políticas que historicamente as prejudicaram. A saída em 31 de dezembro de Cecilia Martinez, diretora sênior de justiça ambiental do Conselho de Qualidade Ambiental, destaca os sucessos do governo e as promessas a serem cumpridas. “Foi uma decisão difícil”, disse Martinez à Associated Press em uma entrevista em 5 de janeiro. Ela disse que depois de muitos meses trabalhando na política ambiental de Biden, precisava de tempo para descansar e estar com sua família. Colegas na Casa Branca e no Congresso dizem que sua saída é uma perda, já que ela desempenhou um papel fundamental em centrar as comunidades carentes nas políticas ambientais e climáticas do presidente Biden. “Sua credibilidade em termos de questões ambientais - em particular questões de justiça ambiental - vai fazer falta”, disse o Dep. Raul Grijalva, D-Ariz. (PowerGrid – 06.01.2022)

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4 Planeta ou prosperidade: como Bangladesh está navegando por uma transição justa para a energia limpa

Enquanto Bangladesh se prepara para lançar um novo plano de energia nacional de cinco anos no início do próximo ano, os pesquisadores estão pedindo ao governo para impulsionar a energia limpa e buscar políticas que ajudem a garantir uma transição verde e socialmente justa para a nação do sul da Ásia. Hoje (06/01), apenas 3,5% da energia elétrica do país vem de fontes renováveis, número que o governo planeja aumentar para 40% nas próximas duas décadas. Mas os ativistas do clima dizem que falta uma abordagem abrangente necessária para atingir esse objetivo. O país do sul da Ásia agora depende do gás natural para mais da metade de sua energia, enquanto outros 8% vêm do carvão - uma porcentagem que deve aumentar nos próximos anos se os planos para construir novas usinas a carvão forem implementados. Isso seria incompatível com as metas do Acordo de Paris de 2015 para limitar o aquecimento planetário - e poderia colocar a nação sob um risco maior de impactos das mudanças climáticas, como a elevação do mar, argumentam os ambientalistas. (World Economic Forum – 06.01.2022)

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5 Regulamentação é urgente no ‘insano’ mercado de carbono

Quando o banco sueco SEB anunciou a intenção de investir no mercado de créditos de carbono, se deparou com uma série de projetos insatisfatórios. Segundo o diretor de sustentabilidade do SEB, Hans Beyer, as cerca de 150 propostas que recebeu no ano passado em sua maioria não tinham retaguarda de qualquer órgão reconhecido que validasse as promessas dos projetos de que estariam removendo permanentemente dióxido de carbono da atmosfera. Algumas propostas eram fundamentadas na promessa de não fazer nada a não ser evitar a emissão de CO2 no futuro. A compra e venda de créditos de compensação das emissões de empresas é um dos pilares do esforço para conter o aquecimento global. Essa prática agora é impulsionada por um acordo celebrado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) em Glasgow no ano passado, voltado para a criação de um mecanismo internacional para esse mercado. No entanto, a regulamentação de projetos que recebem esses créditos ainda está em fase inicial. E em meio a expectativas de que esse mercado chegará a US$ 180 bilhões até o final da década, o oportunismo predomina. (Valor Econômico – 06.01.2021)

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6 Mercados emergentes registram queda de 10% no investimento em energia limpa

Os investimentos em energia limpa nas economias em desenvolvimento diminuíram 10% em 2020 em relação a 2019, apesar de o ano ter sido um ano recorde em termos de financiamento global, de acordo com uma pesquisa realizada pela BloombergNEF. A pesquisa Climatescope da BloombergNEF descobriu que os investimentos feitos em projetos de energia limpa em economias emergentes foram US $ 67 bilhões menos do que os feitos em países desenvolvidos em 2020. A queda de 10% nos investimentos em 2020 nos países em desenvolvimento deveu-se aos financiadores que optaram por investir em países de menor risco e mais ricos, de acordo com a pesquisa. A pandemia resultou em uma grande mudança em relação aos anos anteriores, onde as economias em desenvolvimento estavam atraindo uma quantidade cada vez maior de investimentos. Até US $ 262 bilhões, quase 57% do total dos investimentos feitos globalmente foram direcionados ao desenvolvimento nos países desenvolvidos, de acordo com o estudo, enquanto os mercados emergentes receberam US $ 195 bilhões ou 43%. (Smart Energy – 06.01.2022)

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Empresas

1 UBS BB: privatização pode elevar Eletrobras PNB a R$ 70, alta de 124%

O UBS BB estima que com a privatização os papéis PNB da Eletrobras podem chegar a R$ 70. O valor representa um potencial de alta de 124% em relação ao último fechamento. O banco destaca que as empresas privadas geralmente são mais eficientes em termos de custos do que as estatais. UBS estima uma redução consolidada de 80% nos custos com pessoal, material, serviços e outros (PMSO, na sigla em inglês). Projeta ainda uma queda de 80% no capex até 2023 e uma margem Ebitda de 56% para o mesmo ano, comparável a seus pares privados. "Acreditamos que a redução de opex até 2023 é viável, uma vez que a empresa passou por um processo de recuperação recente e já identificou muitas áreas de ineficiência", comentam os analistas Giuliano Ajeje e Guilherme Reif. (Broadcast Energia – 06.01.2022)

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2 Enel: Mais de 2 milhões de consumidores se enquadram em Tarifa Social

A Enel Brasil contabilizou, em 2021, mais de 2 milhões de clientes beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) nas quatro distribuidoras nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. O grupo atende mais de 18 milhões de clientes por meio de suas subsidiárias brasileiras. Apenas na área de concessão da Enel Distribuição São Paulo, o número total de clientes aptos a receber o benefício em dezembro de 2021 foi superior a 730 mil. Segundo a Aneel, estima-se que 11,3 milhões de famílias podem receber os descontos de 10% a 65% na conta de luz, somando-se às 12,4 milhões de famílias já beneficiadas. (Valor Econômico – 06.01.2021)

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3 Neoenergia entrega linha Jalapão e antecipa em 15,6 meses projetos arrematados em leilão de 2017

A Neoenergia comunicou há pouco ao mercado que no dia 5 de janeiro entrou em operação comercial a linha de transmissão de Jalapão. Com isso, a empresa finaliza a entrega de todos os projetos arrematados no leilão de dezembro de 2017, com antecipação média de 15,6 meses em relação ao prazo Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e saving de Capex de 33% em relação ao estimado originalmente pelo regulador. A linha, chamada de LT 500 kV Miracema - Gilbués II - Barreiras II, conta com 728 quilômetros de extensão. Trata-se da maior em operação da Neoenergia, passando pelos Estados de Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. O Lote de Jalapão conta com uma RAP anualizada total de R$ 149 milhões. (Broadcast Energia – 06.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Carga no SIN cresce 0,9% em novembro

A carga do SIN verificada em novembro apresentou variação positiva de 0,9% quando comparada ao mesmo mês do ano anterior. Com relação a outubro a variação foi de 2,3%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período anterior. A carga ajustada apresenta elevação no mês de 0,4% ante novembro de 2020. Segundo o Boletim de Carga Mensal do ONS, a ocorrência de temperaturas elevadas associadas a ausência de chuvas em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul contribuíram positivamente para o resultado da carga com 0,5 ponto porcentual. Em sua publicação mensal o ONS aponta que a mudança na trajetória de recuperação da indústria, em decorrência das interrupções prolongadas na cadeia de suprimentos, pressões intensas sobre os preços, incerteza do mercado e aumento das taxas de juros têm provocado a deterioração no desempenho do setor. (CanalEnergia – 06.01.2022)

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2 ONS: Região Nordeste opera com 57,5% de capacidade

Operando com 57,5% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram um aumento de 0,9 ponto percentual na última quarta-feira, 05 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 29.739 MW mês e ENA de 16.165 MW med, equivalente a 113% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 55,66%. A região Norte apresentou aumento de 2,3 p.p e os reservatórios trabalham com 68% da capacidade. A energia retida é de 10.399 MW mês e ENA de 34.290 MW med, valor que corresponde a 201% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 77,57%. O submercado do SE/CO cresceu 0,7 p.p e a capacidade está em 28,5%. A energia armazenada mostra 58.232 MW mês e a ENA é de 67.547 MW med, valor que corresponde a 95% da MLT. Furnas admite 33,82% e a usina de Itumbiara marca 29,77%. Os reservatórios da Região Sul tiveram recuo de 0,3 p.p e operam com 41,7%. A energia armazenada é de 8.195 MW mês e a energia natural afluente marca 1.949 MW med, correspondendo a 23% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 45,64% e 45,15% respectivamente. (CanalEnergia – 06.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Usiminas testa ônibus no transporte de funcionários

A Usiminas irá testar um ônibus elétrico interno, com capacidade para 30 pessoas sentadas, na área interna da empresa. A ideia é incorporar a tecnologia em breve em sua frota. O projeto tem a parceria da Univale Transportes e o modelo integra o itinerário diário dos coletivos que transportam os funcionários em deslocamento dentro da planta industrial. O ônibus é 100% elétrico, com autonomia de até 250 km e tempo médio de recarga de até 4 horas. Segundo dados do fabricante do sistema, a empresa BYD, cada veículo evita em média a emissão de 118 toneladas de gás carbônico ao ano na atmosfera, considerando 72 mil km rodados no período, o que equivale ao plantio de mais de 800 árvores. O modelo elétrico ficará em período de testes por 30 dias durante o mês de janeiro. (Brasil 61 – 06.01.2021)

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2 Volvo anuncia alta monstruosa de 64% nas vendas de VEs

A Volvo divulgou o relatório de vendas referente ao ano de 2021 e os números são impressionantes. Segundo a montadora, ela vendeu 698.693 carros entre janeiro e dezembro de 2021, alta de 5,6% em relação a 2020. Esses números, no entanto, são referentes aos emplacamentos totais, somando-se não apenas os eletrificados e elétricos, mas também os modelos a combustão da marca sueca. No recorte direcionado somente aos eletrificados, o crescimento foi ainda maior. A Volvo revelou ter registrado alta de 63,9% nas vendas de carros 100% elétricos ou híbridos plug-in. Em tom de comemoração, a Volvo afirmou que o resultado só não foi melhor por conta da crise dos semicondutores, que segue forte no mercado. (CanalTech – 06.01.2021)

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3 Tesla Model S com 'super bateria' roda 1.200 km com uma carga

A Michigan Our Next Energy (ONE) afirma que sua bateria de teste alimentou um VE por 752 milhas (1.210 km) sem recarga. O veículo, um Tesla Model S adaptado com a bateria protótipo da ONE, completou um teste rodoviário em Michigan em meados de dezembro com uma velocidade média de 88 km/h. O carro de teste alcançou 752 milhas com uma carga completa da bateria e os resultados foram validados por um terceiro usando um dinamômetro no veículo. Logo em seguida, o Model S foi colocado em um dinamômetro a 55 mph (88 km) e rodou impressionantes 882 milhas (1.419 km) com uma carga. "Queremos acelerar a adoção de veículos elétricos eliminando a ansiedade de alcance, que retém a maioria dos consumidores hoje. Agora estamos focados em evoluir essa bateria de teste em um conceito para um novo produto chamado Gemini, que permitirá viagens de longa distância com uma única carga, melhorando o custo e a segurança usando materiais sustentáveis”, afirmou Mujeeb Ijaz, Fundador e CEO da ONE. Segundo Ijaz a bateria ONE Gemini visa eliminar o alcance como uma barreira à adoção de veículos elétricos, dobrando a energia disponível a bordo no mesmo espaço de embalagem. No entanto, as células destinadas à bateria de produção em série ainda estão em desenvolvimento. A startup com sede em Michigan pretende colocar a bateria Gemini em produção após 2023. (Inside EVs – 06.01.2021)

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4 Walmart encomenda 5.000 VEs da BrightDrop

O Walmart assinou um acordo para reservar 5.000 vans de entrega elétrica BrightDrop EV600 e EV410 menores (o mix de produtos exato não foi divulgado, mas o EV410 não estará pronto até o próximo ano) para apoiar a crescente “rede de entrega de última milha” da empresa, em mais de 3.400 lojas de varejo existentes. O CEO da BrightDrop, Travis Katz, aponta que as vans de entrega baseadas no Ultium da BrightDrop levaram apenas 20 meses para ir do conceito à fase de produção, tornando-as um dos produtos da GM mais rapidamente desenvolvidos, enquanto destacava o papel da BrightDrop em ajudar o Walmart a cumprir sua meta de sustentabilidade declaradas para 2040. (Electrek – 05.01.2021)

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Inovação

1 Armazenamento: O grande aliado das renováveis

Não há dúvida de que o armazenamento é um elemento-chave na transição de energia. É o elo que une geração e consumo; É a chave com a qual o consumidor pode armazenar e depois consumir sua própria energia; É o passo definitivo para que os cidadãos façam um verdadeiro autoconsumo de energia. Em suma, essencial se queremos alcançar e desenvolver a eletricidade renovável em grande escala. Mas, para isso, são necessárias medidas e iniciativas. O Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC), por exemplo, considera o armazenamento uma das principais ferramentas. (Energías Renovables - 07.01.2022)

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2 Mais recursos na terra

Energia do mar, energia geotérmica e energia hidráulica. Os outros três recursos limpos, sustentáveis e verdes que o planeta nos oferece. O mar e a terra unem-se para a promoção das energias renováveis e da mudança do modelo energético cada vez mais exigido em todos os setores sociais. Esses recursos, relegados a segundo plano pela atratividade da energia fotovoltaica e eólica, não param de crescer. Projetos de P&D para o desenvolvimento de energias marinhas; organizações públicas e privadas que buscam o calor da energia geotérmica; e empresas que se comprometem a promover o bombeamento hidráulico. (Energías Renovables - 07.01.2022)

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3 Schneider Electric fabrica interruptores e tomadas de plástico reciclado do oceano

Schneider Electric revelou as primeiras soluções de energia doméstica feitas de plásticos provenientes do oceano. A linha de tomadas e interruptores Merten é feita a partir de redes de pesca de poliamida coletadas no Oceano Índico e no Mar da Arábia, ou seja, material marinho reciclado que também é entregue em embalagens sustentáveis, eliminando o material não reciclável. Por sua vez, a oferta da Merten Ocean Plastics foi premiada na CES 2022 com o Prêmio de Inovação na categoria de sustentabilidade. A linha de produtos também é a primeira do setor a receber a certificação internacional Cradle to Cradle Silver por design de produto responsável e passos em direção a uma economia circular contínua. Sua estreia foi realizada na feira de tecnologia CES 2022. (Energías Renovables - 07.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Cemig instala usina fotovoltaica no Hospital José Maria Morais

A Cemig realizará a instalação de um sistema de geração solar fotovoltaica no Hospital Dr. José Maria Morais, de Coronel Fabriciano, através do projeto Cemig nos Hospitais. A iniciativa, por meio do seu Programa de Eficiência Energética, tem o objetivo de levar novas tecnologias sustentáveis para os hospitais que, com as ações de eficiência juntamente com a geração de energia, terão seus custos reduzidos. As obras foram iniciadas em dezembro e devem ser concluídas nos próximos meses. O investimento previsto para o Hospital é de aproximadamente R$ 285 mil e serão instalados cerca de 156 módulos fotovoltaicos, distribuídos em uma área de aproximadamente 345 m². A usina terá a potência instalada de 75 kWp, com expectativa de geração de 128 MWh/ano de energia. Essa energia é suficiente para atender a 89 residências mineiras. (CanalEnergia – 06.01.2022)

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2 EOL Vila Espírito Santo IV tem liberação para testar de 4,2 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 06 de janeiro, a UG7, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo IV, localizada no estado do Rio Grande do Norte e de titularidade da Vila Espírito Santo IV Empreendimentos e Participações S.A. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 06 de janeiro. (CanalEnergia – 06.01.2022)

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3 Pattern Energy libera 1 GW de energia eólica no Novo México

A Pattern Energy concluiu a construção e iniciou a operação comercial de seu complexo eólico Western Spirit de 1050 MW no estado americano do Novo México. O Western Spirit é composto por quatro parques eólicos localizados nos condados de Guadalupe, Lincoln e Torrance. O projeto tem um total de 377 turbinas GE instaladas com tamanhos de 2,3 MW a 2,8 MW. O hardware da GE utiliza várias alturas de torre para otimizar a captura do vento em cada instalação, disse a Pattern Energy. O Western Spirit Wind foi desenvolvido pela Pattern Energy, com a Blattner Energy atuando como contratante de construção para os projetos. A eletricidade gerada pelo Western Spirit Wind será entregue à Califórnia e ao Novo México por meio de contratos de compra de energia de longo prazo com o Departamento de Água e Energia de Los Angeles, San Jose Clean Energy, East Bay Community Energy, California Choice Energy Authority e outras cidades, e com a empresa internacional de energia Uniper Global Commodities. (Renews – 07.01.2022)

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4 Northland e RWE formarão uma joint venture em energia eólica offshore de 1,3 GW na Alemanha

A produtora canadense de energia Northland Power Inc e a alemã RWE Renewables GmbH estabelecerão uma joint venture para co-desenvolver um novo cluster de três projetos eólicos offshore em águas alemãs, totalizando 1,3 GW brutos. O pacote inclui os projetos 433-MW Nordsee 2, 420-MW Nordsee 3 e 480-MW Delta Nordsee, a serem renomeados como N-3.8, N-3.5 e N-3.6, respectivamente. Os três projetos foram unidos em um único cluster para buscar sinergia operacional, disse a Northland Power na quinta-feira. A unidade de energia RWE AG e seu parceiro canadense pretendem desenvolver, construir e operar os três parques eólicos através da JV. A entidade será 49% controlada pela Northland Power, enquanto o controle 51% será detido pela RWE. O plano da dupla é desenvolver e gerenciar os projetos de forma conjunta e atingir as operações comerciais entre 2026 e 2028. (Renewables Now – 07.01.2022)

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5 Bharat Petroleum prepara investimento de bilhões de dólares em energias renováveis

A empresa indiana de petróleo Bharat Petroleum Corp Ltd, ou BPCL, pretende investir cerca de INR 250 bilhões (US$ 3,36 bilhões) na implantação de um portfólio de 10 GW de energias renováveis, informou a mídia local, citando um alto funcionário da empresa. Amit Garg, diretor executivo de energias renováveis da BPCL, foi citado pela Moneycontrol e pela Mint como tendo dito que a empresa aspira realizar este portfólio até 2040, com uma meta de curto prazo de 1 GW para 2025. O objetivo de curto prazo foi confirmado em um comunicado da empresa na quinta-feira sobre uma nova colaboração relacionada ao biometano com o CSIR-Instituto Indiano de Tecnologia Química (CSIR-IICT). O comunicado menciona que BPCL tem planos para adicionar 800 MW de energia solar, 100 MW de vento, 60 MW de pequenas hidrelétricas e 40 MW de biomassa até 2025. (Renewables Now – 07.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: MCP de energia elétrica movimenta R$ 4,1 bi em novembro

Segundo a CCEE, foram liquidados 78,8% do contabilizado no mês, que foi de R$ 5,2 bilhões, o que representa manutenção do padrão histórico de movimentação O mercado de curto prazo de energia elétrica movimentou R$ 4,1 bilhões no mês de novembro, de acordo com a CCEE. O processo manteve os padrões históricos de movimentação, segundo a CCEE. Ao todo, foram liquidados 78,8% do contabilizado no mês, que foi de R$ 5,2 bilhões. Do valor não pago em novembro, R$ 1,1 bilhão está relacionado às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. Outros R$ 36,6 milhões correspondem a parcelamentos do processo de repactuação e apenas R$ 4,6 milhões referem-se à inadimplência. (Valor Econômico – 06.01.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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