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IFE: nº 4.938 - 10 de janeiro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Bolsonaro quer subsidiar conta de luz de igrejas
2 Nove usinas iniciaram processo de certificação no RenovaBio desde 17 de dezembro
3 Aneel permitirá cobrança de conta de luz a cada três meses e leitura do medidor pelo consumidor
4 CGH é aprovada para operação comercial em Santa Catarina

Empresas
1 Neoenergia usa comunicação para diminuir gatos
2 Copel quer importar energia do Paraguai
3 CEB recupera R$103,5 mi junto a inadimplentes
4 Start ups na mira do setor elétrico

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil ultrapassa meta de capacidade instalada em 2019
2 Liquidação financeira movimenta R$ 2,02 bi
3 Liquidação de Conta Bandeiras movimenta cerca de R$ 127,174 mi

4 Variação do CMO horário

5 Níveis de reservatórios pelo país

Inovação
1 Lime encerra operação no Brasil após seis meses

Meio Ambiente
1 Crescem conflitos devido ao uso da água no Brasil
2 BlackRock entra para grupo de investidores contra mudanças climáticas
3 Ibama: prevenção evita prejuízos enormes

Energias Renováveis
1 Energia solar gerará benefício de R$ 13,3 bilhões até 2035, diz setor
2 BNDES aprova R$ 95 milhões para construção de hidrelétrica em MT
3 BB vai inaugurar usina solar que fornecerá energia ao banco em MG
4 Sul e Sudeste concentram 70% dos consumidores que geram a própria energia

5 Omega compra dois parques eólicos no Maranhão

Gás e Termelétricas
1 Leilões de térmicas se concentram no Sudeste e Nordeste

Economia Brasileira
1 IBGE: Carne e gasolina levam IPCA à maior inflação mensal desde junho de 2018
2 IPCA fecha 2019 com alta de 4,31%, acima do centro da meta de inflação

3 Inflação de idosos fecha 2019 em 4,18%, aponta FGV
4 IGP-M aumenta 0,67% na primeira prévia de janeiro
5 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Bolsonaro quer subsidiar conta de luz de igrejas

O presidente Jair Bolsonaro quer conceder subsídio na conta de luz para templos religiosos de grande porte. A pedido dele, uma minuta de decreto foi elaborada pelo MME e enviada para a pasta da Economia, mas a articulação provocou forte atrito no governo. A equipe econômica rejeita a medida, que vai na contramão da agenda do ministro Paulo Guedes, conhecido por defender a redução de benefícios desse tipo. O MME confirmou que o assunto está sendo avaliado. Embora o movimento seja para beneficiar templos religiosos de forma ampla, os evangélicos são o alvo da medida. (O Estado de São Paulo – 10.01.2020)

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2 Nove usinas iniciaram processo de certificação no RenovaBio desde 17 de dezembro

De 17 de dezembro até hoje, nove usinas produtoras de biocombustível iniciaram o processo de certificação para participarem do RenovaBio, e outras 35 encerraram a etapa de consulta pública sobre sua certificação, de acordo com dados da ANP. Desde o início até o momento, 222 unidades produtoras de biocombustíveis iniciaram o processo de certificação, das quais 21 comunicaram que vão realizar CP, 61 estão com consultas em andamento e 66 encerraram essa etapa do processo. (Valor Econômico – 09.01.2020)

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3 Aneel permitirá cobrança de conta de luz a cada três meses e leitura do medidor pelo consumidor

Uma norma aprovada pela Aneel, em dezembro de 2019, permitirá que as distribuidoras de energia elétrica façam uma cobrança trimestral aos consumidores residenciais quando as faturas da conta de luz forem de baixo valor. A norma autoriza ainda que as distribuidoras ofereçam a opção de autoleitura do medidor para os consumidores que desejarem. As novas regras começarão a valer em 1º de janeiro de 2021. "Independentemente do acúmulo para cobrança, a fatura será emitida e disponibilizada ao consumidor a cada ciclo de faturamento", acrescentou a resolução. (O Globo – 09.01.2020)

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4 CGH é aprovada para operação comercial em Santa Catarina

A CGH Rafael Arabutã, localizada no município de Arabutã, Santa Catarina, recebeu a autorização da Aneel para operar um hidrogerador de 1,2 MW de capacidade instalada. A usina pertence à empresa Cinética Energia. Já a superintendência adjunta de fiscalização dos serviços de geração do órgão regulador decidiu suspender a operação comercial do aerogerador UG13, de 2 MW de potência da central geradora eólica São Pedro do Lago, situada em Sento Sé, na Bahia. A decisão foi publicada no DOU desta quinta-feira, 9 de janeiro, por meio do despacho nº 44. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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Empresas

1 Neoenergia usa comunicação para diminuir gatos

Há cerca de dois anos, a Neoenergia resolveu incluir a comunicação como uma das frentes do programa de redução dos furtos de energia. Esforços para melhorar a imagem da companhia junto aos consumidores passaram a ser discutidos também com a área operacional, de forma que ações pudessem ser pensadas em conjunto. O resultado disso começou a aparecer em 2019, quando a companhia diz ter visto números “excepcionais” de recuperação de energia, muito em função do engajamento da população em denunciar ligações clandestinas. “Recuperamos 768 GWh, 51% acima do registrado em igual período de 2018.”, afirma o diretor comercial da Neoenergia, Luiz Flávio. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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2 Copel quer importar energia do Paraguai

A Copel quer importar eletricidade do Paraguai para revender a clientes no mercado livre de energia do Brasil, no qual grandes consumidores negociam diretamente o suprimento junto a geradoras e comercializadoras. A unidade de comercialização de eletricidade do grupo, Copel Energia, entrou junto ao MME e à Aneel com pedido de autorização para as operações, disse o presidente da empresa, Franklin Kelly Miguel. “Estamos requerendo o estabelecimento da importação de energia da hidrelétrica Acaray. Já fazíamos isso no passado... o pedido é para reestabelecer essa importação”, afirmou o executivo. O pleito da Copel é para que o governo autorize as compras junto à hidrelétrica paraguaia por 20 anos, em importações na modalidade “energia firme”, a serem negociadas pela comercializadora da Copel “por sua conta e risco”. (Reuters – 09.01.2020)

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3 CEB recupera R$103,5 mi junto a inadimplentes

O Programa de Recuperação de Créditos criado pela estatal brasiliense CEB, vigente de 29 de agosto a 31 de dezembro, resultou na assinatura de 20.971 contratos e 15.287 clientes beneficiados. O valor total acordado ficou em R$103,5 milhões, sendo R$ 99,3 milhões por intermédio de contratos de parcelamento e R$25,5 milhões entre entradas e pagamentos à vista. O presidente da CEB, Edison Garcia, classificou o programa como bem sucedido, posto que 30% dos valores que compunham a carteira de devedores junto à concessionária foram negociados. Essa arrecadação contribui para o abate de 12% da dívida da distribuidora. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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4 Start ups na mira do setor elétrico

O ano de 2020 mal começou e o segmento de start ups continua no foco do setor elétrico. Foi realizada nesta quinta-feira, 9 de janeiro, o primeiro roadshow do Energy Future, que está sendo considerada a maior chamada pública para Projetos de Pesquisa & Desenvolvimento para essas organizações que estão em fase inicial de vida. De acordo com Apolo Lira, desenvolvedor sênior do Energy Future, há uma previsão que o setor elétrico este ano tenha R$ 500 milhões para investir em P&D e essas empresas mobilizariam cerca de 50% desses recursos, o que pode deixar a chamada com até R$ 250 milhões destinados. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil ultrapassa meta de capacidade instalada em 2019

A atuação da Aneel, em suas atividades de concessão, regulação e fiscalização da geração de energia elétrica, propiciou em 2019 um incremento de 7.246,41 MW de capacidade instalada no Brasil, ultrapassando a meta de 5.781 MW. O país fechou o ano com potência fiscalizada de 170.071 MW, sendo mais de 75% a partir de fontes renováveis. (Aneel – 10.01.2020)

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2 Liquidação financeira movimenta R$ 2,02 bi

A CCEE finalizou, nesta quinta-feira, a liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP), referente a novembro de 2019, que movimentou R$ 2,02 bilhões dos R$ 10,13 bilhões contabilizados. Do valor não pago, R$ 8,05 bilhões estão relacionados com liminares de GSF no mercado livre (ACL) e R$ 63 milhões representam outros valores em aberto na liquidação. (CCEE – 09.01.2020)

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3 Liquidação de Conta Bandeiras movimenta cerca de R$ 127,174 mi

A CCEE também promoveu a liquidação financeira referente à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - ou Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de novembro de 2019 movimentou R$ 127.174.633,40. A operação considerou o pagamento de 91 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 86.356.647,31, pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 40.816.113,08 aportados por 26 agentes geradores, e o saldo relacionado a pagamentos de inadimplências de competências de períodos anteriores no valor de R$ 1.873,01. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 11 distribuidoras credoras, conforme estabelecido no Despacho SGT/ANEEL nº 002/2020. (CCEE – 09.01.2020)

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4 Variação do CMO horário

Pelo terceiro dia seguido os valores da energia na base semi horária, de acordo com o modelo Dessem e calculado pelo ONS, apresentaram uma variação elevada no submercado nordeste. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 9 de janeiro, ficou em 75,16% a mais elevada desde o primeiro dia útil do ano. A variação no norte ficou em 8,89%. O valor médio ficou em R$ 370,52/ MWh desconsiderando o descolamento no NE. No sul o CMO mais elevado foi o mesmo atribuído ao norte, mas a variação no dia ficou menor, em 7,29%. No sudeste/centro oeste a oscilação ficou em 8,97%, média de R$ 367,15/MWh. Para esta semana operativa os valores estão equacionados em todos os submercados do país à média de R$ 368,51/MWh, reflexo da carga pesada a R$ 372,89/MWh, a média a R$ 370,46/MWh e a leve a R$ 365,27/MWh. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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5 Níveis de reservatórios pelo país

Os reservatórios do Norte não apresentaram alterações em sua capacidade de armazenamento em relação ao dia anterior, operando com 15,3%, a menor entre os subsistemas brasileiros, informou o ONS a partir dos dados da operação do sistema da última quarta-feira, 8 de janeiro. A energia armazenada admite 2.319 MW e a armazenável aparece com 40% da MLT. A usina de Tucuruí, segunda maior hidrelétrica do país, opera com 17,45% de sua capacidade. Já a região Sul registrou queda de 0,3% nos níveis, que diminuíram para 28,7%. A ENA no mês permanece em 36% da MLT, enquanto a armazenada afere 5.714 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 23,43% e 27,87%. Por sua vez o Sudeste/Centro-Oeste do país contou com acréscimo de 0,1%, aumentando a vazão para 20,4%. A energia contida indica 41.430 MW mês e a ENA está em 59% da MLT. Furnas trabalha com 14,03% e a UHE Serra da Mesa com 9,14%. O submercado Nordeste apresentou aumento de 0,2% em seu volume útil, que chegou a 38,4%, o maior entre os submercados do país. A ENA segue em 38%, enquanto a armazenada indica 19.815 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho está com 29,64% de uso de seu reservatório. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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Inovação

1 Lime encerra operação no Brasil após seis meses

A jornada por terras brasileiras da Lime, gigante dos patinetes, foi curta. A empresa anunciou nesta quinta, 9, a saída de São Paulo e Rio de Janeiro após apenas seis meses de operação nas cidades. O movimento da empresa faz parte de um esforço global para sair do vermelho - analistas estimam que a empresa teve prejuízo de US$ 300 milhões em 2019. Além de sair do mercado brasileiro, a Lime deixará outras cinco cidades na América Latina: Bogotá, Buenos Aires, Montevidéo, Lima e Puerto Vallarta. As operações também serão encerradas Atlanta, Phoenix, San Diego e San Antonio (EUA) e Linz (Aústria). Cerca de 100 funcionários, ou 14% do quadro da empresa, serão demitidos. (O Estado de São Paulo – 09.01.2020)

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Meio Ambiente

1 Crescem conflitos devido ao uso da água no Brasil

O uso múltiplo da água poderá ter impacto na planilha de custos de futuros empreendimentos do setor de energia elétrica. “Sem dúvida teremos impacto”, diz Luiz Barroso, presidente da consultoria PSR, que recentemente lançou um estudo sobre a precificação da água para a geração de energia. O estudo feito nas bacias dos rios São Francisco e do Xingu projetou prejuízo de R$ 4,5 bilhões ao ano para o setor elétrico por causa da disputa. Jerson Kelman, ex-presidente da Sabesp e ex-diretor geral da ANA e da Aneel, avalia que, passadas duas décadas da criação do sistema que planeja e regula o segmento, vive-se um momento de reflexão e necessidade de ajustes. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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2 BlackRock entra para grupo de investidores contra mudanças climáticas

A BlackRock, maior gestora de fundo do mundo, entrou com seus quase US$ 7 trilhões em um grupo de investidores que pressionam grandes emissores de gases de efeito estufa a mudarem suas práticas. A chegada da empresa é um marco significativo para o grupo Climate Action 100+, o que eleva o total de ativos sob gestão por seus membros para mais de US$ 41 trilhões. “Este anúncio da BlackRock causará mudanças desconfortáveis nas salas de diretoria de grandes petroleiras, concessionárias de energia e de outras indústrias intensivas em carbono”, disse Mark Campanale, fundador e presidente da Carbon Tracker, em comunicado enviado por e-mail. (O Globo – 10.01.2020)

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3 Ibama: prevenção evita prejuízos enormes

A paralisação de uma obra de infraestrutura devido ao descumprimento de condicionantes ambientais podem custar uma fortuna para os investidores. Na opinião do procurador federal aposentado e ex-presidente do Ibama, Curt Trennepohl, as empresas poderiam evitar uma série de custos e atrasos nas obras se investissem mais no que ele chamou de advocacia preventiva. “Infelizmente, no Brasil ainda há certa resistência em se fazer uma advocacia preventiva. Uma auditoria legal do cumprimento das normas poderia representar uma economia enorme”, disse Trennepohl, que no passado foi bastante criticado por assinar a licença ambiental da polêmica hidrelétrica de Belo Monte (PA, 11.233 MW), que entrou totalmente em operação em 2019. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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Energias Renováveis

1 Energia solar gerará benefício de R$ 13,3 bilhões até 2035, diz setor

A manutenção das regras vigentes para o uso da GD de energia solar pode acrescentar R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico brasileiro até 2035. A projeção é da Absolar e inclui no cálculo os ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e redução de contratação de novas usinas de geração centralizada. De acordo com a entidade, o levantamento foi feito com base em dados oficiais de órgãos do governo. O objetivo da associação é rebater cálculos feitos pelas áreas técnicas do ME e da Aneel que indicam o aumento do subsídio para o consumidor brasileiro, com a intensificação do uso de sistemas de geração de energia solar, na regra atual. (Valor Econômico – 09.01.2020)

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2 BNDES aprova R$ 95 milhões para construção de hidrelétrica em MT

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 95 milhões para a construção da PCH Nova Guaporé, de 14 MW de capacidade instalada, em Mato Grosso. O empreendimento pertence à sociedade de propósito específico (SPE) Nova Guaporé Energética, do grupo Polimix. De acordo com o banco, os recursos correspondem a 75% do investimento total do projeto, de R$ 126,5 milhões. O grupo Polimix possui ainda em curso no BNDES um financiamento no valor de R$ 72 milhões para implementação da PCH Lajari, contratada em janeiro de 2017, além de outras operações indiretas automáticas. (Valor Econômico – 09.01.2020)

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3 BB vai inaugurar usina solar que fornecerá energia ao banco em MG

O BB vai inaugurar em fevereiro a primeira usina solar fotovoltaica contratada para fornecer energia à instituição, na modalidade de GD. O empreendimento está localizado na cidade de Porteirinha (MG). De acordo com o BB, outras quatro usinas do tipo estão previstas para entrar em operação até o fim deste ano. Quando concluídas, as cinco unidades vão fornecer 32 GWh por ano, o equivalente ao abastecimento para 13,3 mil residências. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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4 Sul e Sudeste concentram 70% dos consumidores que geram a própria energia

As regiões Sudeste e Sul concentram 70% dos consumidores brasileiros que produzem a própria energia, apontam dados da Aneel. Estão ligadas a esse sistema, chamado oficialmente de GD, 166.497 unidades em todo o país. O número reúne casas, comércios, condomínios e fazendas. Desse total, 117,5 mil (70,6%) estão nos estados do Sudeste e do Sul país. As duas regiões abrigam 56,3% da população. A região Centro-Oeste, que vem em terceiro lugar, abriga 23.105 unidades que produzem a própria energia. No Nordeste e no Norte são 22.654 e 3.197 unidades, respectivamente. (G1 – 10.01.2020)

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5 Omega compra dois parques eólicos no Maranhão

A Omega Geração concluiu na última quarta-feira, 8 de janeiro, a compra dos projetos eólicos Delta 7 e Delta 8, somando 97,2 MW de capacidade instalada no Maranhão. A companhia pagou cerca de R$ 282,8 milhões nos dois ativos. “As aquisições de Delta 7 e Delta 8 elevam para cinco o número de aquisições originadas da Omega Desenvolvimento (após os complexos Delta 3, 4 e 6), confirmando o sucesso da estratégia de crescimento via acordos com desenvolvedores parceiros e elevando o complexo eólico Delta a um total de 571 MW instalados e a Omega Geração a um total de 1.195 MW operacionais”, diz o comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Leilões de térmicas se concentram no Sudeste e Nordeste

As regiões Sudeste e Nordeste concentram o maior volume de projetos nos dois leilões, A-4 e A-5, também conhecidos como leilões de térmicas. As usinas a carvão mineral terão participação pequena, no melhor dos cenários com 2,1 GW. O restante dos projetos são movidos a gás natural. Os leilões foram pensado para substituir térmicas caras e antigas por tecnologias mais eficientes. O objetivo é aproveitar o vencimento dos contratos de um conjunto de usinas para modernizar o parque termelétrico. (Agência CanalEnergia – 09.01.2020)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Carne e gasolina levam IPCA à maior inflação mensal desde junho de 2018

O IPCA acelerou para 1,15% em dezembro de 2019, a maior alta desde junho de 2018 (1,26%), puxado, sobretudo, pelo avanço dos preços das carnes (bovina e suína), dos combustíveis e jogos de azar, conforme dados do IBGE. No último mês de 2019, os preços das carnes avançaram 18,06% na comparação com novembro. Foi o maior impacto individual sobre o IPCA do período, de 0,52 ponto percentual. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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2 IPCA fecha 2019 com alta de 4,31%, acima do centro da meta de inflação

O IPCA fechou 2019 com elevação de 4,31%, acima da taxa apurada um ano antes, de 3,75%, conforme dados do IBGE divulgado nesta sexta-feira. O resultado ficou acima do centro da meta de inflação fixada pelo BC para 2019, de 4,25%. Apenas em dezembro de 2019, o IPCA aumentou 1,15% em dezembro, depois de avançar 0,51% um mês antes. A taxa foi a mais alta para meses de dezembro desde 2002 (+2,10%), quando a eleição presidencial pressionou o câmbio e puxou o aumento de preços. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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3 Inflação de idosos fecha 2019 em 4,18%, aponta FGV

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou inflação de 1,19% no último trimestre de 2019, informou a FGV nesta sexta-feira, 10. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br), que mede a variação de preços para famílias sem filtrar por idade, registrou alta de 1,17%. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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4 IGP-M aumenta 0,67% na primeira prévia de janeiro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,67% na primeira prévia de janeiro de 2020, informou a FGV. No primeiro decêndio de dezembro de 2019, houve alta de 1,83%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,86% na medição inicial de janeiro, depois de marcar elevação de 2,57% um mês antes. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou acréscimo de 0,33% na leitura inicial de janeiro, após alta de 0,59% um mês antes. Com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,20% no primeiro decêndio de janeiro, invertendo o rumo tomado um mês antes, de recuo de 0,12%. (Valor Econômico – 10.01.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$4,0851, com variação de +0,64% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$4,0850 - com variação de -0,00% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h56 o valor de R$4,0763 variando -0,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.01.2020 e 10.01.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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