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IFE: nº 73 - 10 de setembro de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
GESEL: Posicionamento estratégico em um futuro elétrico
2 Brasil: Incentivos e infraestrutura da ME
3 TMH: Brasil precisa de políticas públicas para viabilizar a ME
4 Brasil: Piauí pretende desenvolver projetos de transportes elétricos
5 EUA: Construção de postos de carregamento e vendas de veículos elétricos
6 Califórnia: Programa de estímulo a projetos de mobilidade com zero emissão
7 EUA: financiamento para cadeia de nacional de materiais críticos

Inovação e Tecnologia
1 Artigo: “A recarga por indução e como ela impulsiona a mobilidade elétrica”
2 Xiaomi oficializa divisão para produção de VEs
3 Apple deve começar sua produção de carros em 2024
4 Envision Group: Novo robô móvel carrega VEs
5 Embraer: Parceria para desenvolver mobilidade aérea urbana na Austrália
6 StoreDot: Bateria que recarrega em dez minutos tem 1° protótipo finalizado
7 Zletric: Investimentos para expandir sua infraestrutura de recarga inteligente
8 Eletra: e-retrofit de caminhões a diesel no Brasil

Indústria Automobilística
1 ABVE: Vendas de VEs já cresceram 66% no Brasil em 2021
2 Nissan: Plano de eletrificação amplia número de concessionárias com oferta de VE
3 Volkswagen: lançamento de híbridos flex no Brasil

4 IAA Mobility: Feira de carros alemã traz novidades em veículos elétricos

5 Hyundai: Venda de apenas VEs a partir de 2035 na Europa

6 Tesla: Gigafactory Berlin como novo centro de produção na Europa

7 Hyundai: Planos de investimentos na eletrificação

8 Volkswagen: apresentação de novo modelo de carro elétrico
9 Ford: Caminhão compacto elétrico é nova aposta da empresa
10 BYD: Dois novos caminhões de grande porte totalmente elétricos
11 Renault: Mobilize terá sedã elétrico exclusivo para táxi e aluguel
12 Mercedes: Empresa vai desistir dos carros híbridos
13 Toyota: investimentos na produção de baterias

Meio Ambiente
1 ORNL: Aplicação de robôs na reciclagem da bateria dos VEs
2 Nissan e Universidade Waseda: processo de reciclagem para motores de VEs
3 Cresce a diferença entre demanda por baterias e fornecimento de matéria-prima

Outros Artigos e Estudos
1 Como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a mobilidade elétrica?
2 Empresas expandem frota de veículos sustentáveis
3 Boticário fecha parceria com a DHL para fazer entregas com VEs
4 Fruki usa caminhões elétricos para entregas no RS

5 ABLA: Crescimento de VEs em locadoras e destaque para Nissan Leaf
6 Unidas: adesão ao EV100 e compromissos assumidos
7 Wallbox: Empresa apresenta carregador público ultrarrápido
8 Euroville BMW oferece novos carregadores para VEs


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 GESEL: Posicionamento estratégico em um futuro elétrico

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, André Alves (pesquisador pleno do GESEL) e Maurício Moszkowicz (pesquisadora sênior do GESEL) analisaram o processo de expansão da mobilidade elétrica e o impacto dessa difusão de VEs no setor elétrico, destacando o surgimento de novas oportunidades para as empresas do setor. Os autores afirmam que “A difusão da mobilidade elétrica traz uma série de oportunidades para as empresas do setor elétrico, dentre as quais diversas já planejam atuar como grandes investidoras neste novo segmento.” Desse modo, os autores ainda apontam que “a difusão dos veículos elétricos irá propiciar a criação de um amplo leque de novos negócios para o segmento de distribuição de energia elétrica. Em função do monopólio natural e das informações que detêm, as distribuidoras ocupam uma posição estratégica para liderar o segmento de prestação de serviços de recarga de veículos elétricos.” Por fim, os pesquisadores concluem que “A inserção do setor elétrico no ecossistema da mobilidade elétrica propiciará o alcance de uma posição de liderança em um futuro em que a frota elétrica será predominante no país.” Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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2 Brasil: Incentivos e infraestrutura da ME

Algumas coisas podem ser mudadas para que o uso de carros elétricos se torne ainda mais frequente no Brasil. O aumento de incentivos é uma delas. Hoje, são poucas as cidades que oferecem vantagens. Em São Paulo, por exemplo, os donos de carros são isentos em dias de rodízio. Sem falar que eles só pagam 50% do valor do IPVA. Já os moradores da cidade de Curitiba são isentos de pagar a Zona Azul. A questão da infraestrutura também passa a ser importante. Isso porque os carros elétricos necessitam de pontos de recargas específicos para recarregar as baterias. Algumas soluções já são vistas por aqui. A BR-27 e a rodovia Presidente Dutra, por exemplo, possuem estes pontos para o veículo que usam este tipo de combustível. Já a cidade de São Paulo tem a Lei Municipal nº 17.336, que começou a valer neste ano. Com ela, passa a ser obrigatório a instalação de soluções de carregamento para carros com motorização elétrica. Ela está sendo válida para prédios comerciais e residenciais construídos a partir de março de 2021. (Garagem 360 – 08.09.2021)

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3 TMH: Brasil precisa de políticas públicas para viabilizar a ME

A eficiência nas operações de transporte está cada vez mais ligada à conectividade. Portanto, só será viável com veículos elétricos e, no futuro, autônomos. É o que afirma o CEO da Thompson Management Horizons no Brasil, Ronaldo Nuzzi. Segundo o executivo da consultoria global de gestão, o Brasil precisa urgentemente criar políticas públicas para viabilizar a mobilidade elétrica. De acordo com Nuzzi, a indústria vem fazendo sua parte. Caso contrário, ele diz que poderá haver um desdobramento do que chama de “efeito Ford”. Ou seja, a debandada de mais empresas do Brasil. Em entrevista exclusiva ao Estradão, Nuzzi diz que a eletrificação só será viável se houver adesão das esferas municipal, estadual e federal. Segundo ele, se não houver uma lei que obrigue que a frota de táxi de São Paulo, por exemplo, seja elétrica, isso nunca vai ocorrer. “Assim como não haverá uma frota de ônibus e caminhões de lixo elétricos. Mas, se houver volume de vendas, o elétrico ficará mais barato”, acredita o executivo. Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 31.08.2021)

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4 Brasil: Piauí pretende desenvolver projetos de transportes elétricos

O governo do Piauí pretende desenvolver projetos de transportes elétricos, levando em conta o potencial energético da região Nordeste com fontes renováveis como eólica e solar. O governador Wellington Dias esteve reunido na última quinta-feira (02/09) com o ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, para discutir o projeto. Em 25/08, em assembleia do Consórcio Nordeste, os governadores da região haviam firmado compromisso em investimentos na área energética, visando a substituição do equivalente ao que os estados consomem de energia, por energia limpa. Aproveitando o ensejo, o governador juntamente com as comissões do Consórcio Nordeste pretende progredir no mercado automotivo elétrico. Para Dias, há uma necessidade de entendimento com países que tenham experiência com o mercado de veículos elétricos. Segundo o governador do Piauí, o objetivo é ainda em setembro ter uma agenda com apresentação e aprovação de um projeto para que em 2022 já possam colher resultados. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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5 EUA: Construção de postos de carregamento e vendas de veículos elétricos

A visão do presidente Joe Biden de um futuro verde, inclui a ideia de que até 2030, metade dos veículos comercializados no país serão elétricos. Especialistas apontam problemas graves nessa visão, o primeiro deles refere-se as infraestruturas de carregamento. Apesar de aproximadamente 110 mil postos de carregamento, o futuro de Biden exige algo em torno de 500 mil a 1 milhão de postos. Junto ao orçamento insuficiente de 7,5 bilhões de dólares que os legisladores reservaram na conta de infraestrutura, estão os investimentos privados de centenas de milhões de dólares em estruturas de carregamento que sofrem todos com o mesmo problema: as vendas de carros elétricos não estão crescendo rápido o suficiente para tornar os investimentos viáveis. É possível que leve anos até que as empresas recuperem seus investimentos e muitos anos até que obtenham grandes lucros como a Exxon Mobil e Chevron no mercado de combustíveis fósseis. (New York Times - 07.09.2021)

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6 Califórnia: Programa de estímulo a projetos de mobilidade com zero emissão

Na Califórnia, cerca de 21 ONGs, governos locais, agências de trânsito e governos tribais de nativos americanos em comunidades com poucos recursos receberam até US$ 1 milhão cada pelo novo Programa Piloto de Opções de Mobilidade Limpa (CMO) para desenvolver e lançar projetos de mobilidade com emissão zero. O valor total dos fundos concedidos para projetos de mobilidade é de US $ 20 milhões. O programa concedeu aproximadamente US $ 18 milhões a comunidades com poucos recursos elegíveis e separou e concedeu US $ 2 milhões especificamente a governos tribais de nativos americanos. O financiamento apoiará projetos como: serviços de trânsito inovadores, como ônibus on-demand e micro trânsito; compartilhamento de carros de veículos elétricos; compartilhamento de bicicletas e scooters; carpool e vanpool; e serviços ride-on-demand. (Green Car Congress - 31.08.2021)

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7 EUA: financiamento para cadeia de nacional de materiais críticos

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou US $ 30 milhões em financiamento para 13 laboratórios nacionais e projetos de pesquisa liderados por universidades para desenvolver novas tecnologias que ajudarão a garantir o fornecimento de materiais críticos que constroem tecnologias de energia limpa. Os projetos de pesquisa selecionados visam diversificar o fornecimento, desenvolver substitutos e melhorar a reutilização e reciclagem de terras raras e elementos do grupo da platina, que são essenciais para muitas aplicações de energia limpa e de alta tecnologia. Esses materiais incluem o cobalto, utilizado para baterias de veículos elétricos. A ideia é garantir o objetivo do National Blueprint for Lithium Batteries de manter e promover a liderança em P&D em tecnologia de baterias dos EUA. (Green Car Congress - 04.09.2021)

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Inovação e Tecnologia

1 Artigo: “A recarga por indução e como ela impulsiona a mobilidade elétrica”

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Marisa Zampolli (CEO da MM Soluções Integradas, engenheira elétrica e especialista em Gestão de Ativos e Eletromobilidade) analisou o impacto da adoção da técnica inovadora de carregamento por indução nos veículos elétricos. Segundo Marisa, “para um setor que está em crescente expansão, não faltam alternativas, em especial para a área de recarga. Uma das novas tecnologias adotadas por este setor é o abastecimento por indução, ou seja, sem fios.” Após realizar uma análise sobre suas características técnicas e as experiências que têm sido observadas, a executiva conclui que, “tecnologias como essas exigem um alto investimento em infraestrutura, e mudança na cadeia logística, a depender de governos e novas políticas, mas que os benefícios sociais são inúmeros. Esse debate não é antigo, mas a necessidade de uma solução que não prejudique mais o planeta precisa de uma resposta a curto prazo. Tendo isso em mente, é possível concluir que o aumento de postos de recargas e inovações, como de indução, trariam mais consumidores para a mobilidade sustentável.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 Xiaomi oficializa divisão para produção de VEs

A Xiaomi registrou oficialmente a sua divisão que marca sua chegada no mercado de carros elétricos. De acordo com os fundadores, a marca já está em uma fase significativa de desenvolvimento, agregando mais de 300 funcionários. A empresa promete desenvolver veículos com baterias de alta performance. A expectativa de muitos é que as baterias dos novos carros elétricos carreguem uma fama boa assim como as baterias de seus smartphones. A nova empresa se chamará Xiaomi EV, Inc. Seu capital social é de US$ 1,55 bilhão (R$ 8 bilhões em conversão direta). Em março, a chinesa já havia anunciado a intenção de investir US$ 10 bilhões (Mais de R$ 50 bilhões em conversão direta), na produção de carros elétricos nos próximos 10 anos. Há algumas semanas, a empresa anunciou a compra de US$ 77,37 milhões da Deepmotion, uma empresa de direção autônoma, para que a competitividade tecnológica seja aprimorada no setor de carros elétricos. (Click Petróleo e Gás – 02.09.2021)

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3 Apple deve começar sua produção de carros em 2024

De acordo com o Digitimes, a Apple entrou em contato com fornecedoras da Ásia, como Toyota, LG e SK Group para iniciar a produção do Apple Car em 2024. O projeto dos carros da Apple, que seriam elétricos e autônomos, surgiram em 2015. Entraram em pausa em 2017 para que a empresa desenvolvesse sua tecnologia de direção autônomo. Antes da pandemia iniciar os rumores que a Apple voltou a trabalhar no seu carro retornou. Com a experiência das empresas com a qual a Apple está supostamente negociando, o Apple Car terá uma boa estrutura para ser produzido. Contudo, não é possível garantir que até 2024 a empresa botará seus carros nas ruas. Mesmo estando desde 2015 com um projeto na área. A Reuters indicou no ano passado a mesma data para produção do Apple Car e que teria uma inovação marcante nas baterias. (Mundo Conectado – 02.09.2021)

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4 Envision Group: Novo robô móvel carrega VEs

Um dos maiores fabricantes de turbinas eólicas da China planeja lidar com a escassez crônica de pontos de carregamento de veículos elétricos no país construindo robôs móveis que trazem a energia para o carro. O Envision Group planeja começar a testar seu robô Mochi em Xangai este ano. O robô também está sendo enviado para Cingapura. A empresa pretende disponibilizar a inovação por meio de um serviço de associação baseado em aplicativo para smartphone que permitirá que os motoristas deixem seus carros para que Mochi os encontre e carregue automaticamente. "Seu estacionamento vai mudar totalmente. Você não perde tempo procurando estações de recarga. Você não precisa esperar na estação de recarga", disse o presidente-executivo da Envision, Lei Zhang, ao “Nikkei Asia”. “Podemos colocar o robô em todos os estacionamentos de grandes edifícios”, disse ele. O Mochi foi projetado para tornar a vida um pouco mais fácil para os motoristas de VEs, mas também faz parte da ambição maior da Envision: enfrentar as mudanças climáticas criando um novo tipo de sistema de energia. A empresa é a quarta maior fabricante de turbinas eólicas do mundo. O grupo também tem um negócio de baterias, que abastece a montadora japonesa Nissan Motor. Zhang espera criar um sistema em que as energias eólica e solar substituam o carvão na geração de eletricidade e as baterias e o hidrogênio substituam os combustíveis fósseis usados no transporte. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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5 Embraer: Parceria para desenvolver mobilidade aérea urbana na Austrália

A Embraer informou hoje que a Eve Urban Air Mobility e a Microflite, uma das principais operadoras de helicópteros da Austrália, fecharam uma parceria que estabelecerá as bases para novas operações de mobilidade aérea urbana na Austrália, com início previsto para 2026. Segundo a empresa, a Microflite e a Eve planejam iniciar sua parceria usando helicópteros como uma prova de conceito para validar os parâmetros que serão aplicados a futuras operações de aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL), também conhecidas no mercado como EVA (Electrical Vertical Aircraft). Essa parceria também visa desenvolver novos serviços e procedimentos que irão criar um ambiente operacional seguro e escalonável para as operações de EVA junto com as comunidades e outras partes interessadas da indústria. "Nossa parceria com a Microflite permite que a Eve injete inovação e novas soluções de mobilidade no mercado australiano. Podemos entregar uma solução abrangente, incluindo serviços de manutenção e gerenciamento de tráfego aéreo. Isso nos prepara para apresentar nossas aeronaves à Austrália, enquanto nos beneficiamos da extensa experiência operacional local da Microflite", disse Andre Stein, CEO da Eve Urban Air Mobility. (UOL – 02.09.2021)

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6 StoreDot: Bateria que recarrega em dez minutos tem 1° protótipo finalizado

A StoreDot anunciou nesta semana a primeira célula cilíndrica 4680 do mundo para baterias de carros elétricos que pode ser totalmente carregada em 10 minutos. De acordo com a empresa sediada em Israel - apoiada pela BP, Daimler, Samsung Ventures e TDK - as células cilíndricas de carregamento extremamente rápido estiveram em desenvolvimento por mais de três anos. Os protótipos estão sendo testados e a EVE Energy agora está acelerando as linhas de produção de amostras. A empresa afirma que a célula usa uma química anódica com predominância de silício semelhante ao modelo aplicado anteriormente nas células 'pack' e que o formato de célula cilíndrica 4680 utiliza "tecnologia de aba contínua". "O trabalho pioneiro para essas tecnologias inovadoras foi iniciado na Warwick University, no Reino Unido, com a colaboração do parceiro estratégico da StoreDot - BP. Esse projeto aumenta o rendimento e aborda problemas de segurança e desempenho normalmente associados à estrutura de case rígido de células cilíndricas. Ainda é muito cedo para a produção em série das células do tipo 4680. A meta da StoreDot é 2024. A longo prazo (2028), a StoreDot gostaria de introduzir a tecnologia de bateria de estado sólido. (Inside EVs – 03.09.2021)

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7 Zletric: Investimentos para expandir sua infraestrutura de recarga inteligente

A Zletric conseguiu atrair investimentos em tempo recorde. Ao atuar com o modelo Energy as a Service, a startup chamou a atenção de 207 investidores e levantou R$ 5 milhões ao oferecer uma solução inteligente para recarga de VEs fornecendo energia por meio de uma rede que abrange espaços comerciais e residenciais em diferentes localidades do país. A captação ocorreu via plataforma CapTable, um hub de investimentos em start ups do Brasil e que tem a StartSe como sócia. Com essa proposta, a Zletric garantiu o aporte durante apenas uma hora e meia, se tornando o novo líder no ranking de fechamento de captação em investimentos coletivos no país. O valor captado será destinado ao plano de expansão da startup que pretende triplicar o negócio e se tornar referência deste mercado que está em plena expansão em todo o cenário nacional. A empresa contabiliza ter instalado mais de 100 estações e pretende entregar mais de 300 até o final do ano, em diferentes estados. De acordo com o CEO da Zletric, Pedro Schaan, para o morador que tem carro elétrico não ter que investir em uma estação, que custaria em torno de R$10 mil, a empresa faz o investimento e aluga por R$169 mensais. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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8 Eletra: e-retrofit de caminhões a diesel no Brasil

Lançamentos de novos modelos elétricos, sejam veículos de passeio ou comerciais, têm sido cada vez mais recorrentes no Brasil. Porém, mesmo com o aumento na oferta, o preço ainda é um obstáculo bastante proibitivo. Com o alto valor para renovar a frota e os combustíveis com preços que não param de subir, uma empresa em São Bernardo do Campo oferece uma solução alternativa: converter os veículos para elétricos. A Eletra, responsável por trazer o trólebus (ônibus elétricos conectados a cabos de energia) ao Brasil e por desenvolver ônibus elétricos para o transporte urbano, agora está convertendo caminhões a diesel em elétricos. O processo é chamado de e-retrofit. Os veículos eletrificados costumam ter entre 8 e 15 anos de uso. A idade, porém, não é um problema, já que a conversão também atualiza outras partes como eixos, suspensão e freios, que passam a ser regenerativos. O foco da empresa está no transporte urbano de carga. Os veículos convertidos podem ter autonomia de 30 a 150 km e peso bruto de 3,5 a 54 toneladas. Comparados ao e-delivery, o alcance pode parecer pequeno, visto que no pacote com 6 baterias o caminhão da Volkswagen pode rodar até 210 km. Mas como o processo é customizável, tudo depende da necessidade do cliente. A Ambev já anunciou que terá 102 caminhões da sua frota convertidos pela Eletra. Os primeiros testes feitos pela empresa indicaram um consumo de 1kw/h por quilometro rodado – segundo a empresa, esse número representa uma economia de 70% em relação ao diesel. Segundo a gerente, dependendo do projeto, os custos de uma conversão podem ser de 25% a 30% menores se comparados a compra de um veículo novo com o conjunto elétrico de fábrica. Além disso, por ser customizável, o cliente não precisa esperar lançamentos do mercado e pode reutilizar um veículo que já é de sua propriedade. (Quatro rodas - 25.08.2021)

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Indústria Automobilística

1 ABVE: Vendas de VEs já cresceram 66% no Brasil em 2021

De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o crescimento nas vendas já foi de 66% neste ano. Hoje é possível encontrar vários modelos deste tipo aqui no Brasil. Segundo a mesma entidade, 13.889 exemplares deste tipo de veículo foram vendidos durante o primeiro semestre. Sendo que o mês de junho teve o maior número de vendas (3.507). Até o fim do ano, espera-se que sejam vendidos 28 mil carros elétricos – segundo a ABVE. “O futuro do carro elétrico está cada vez mais próximo”, afirma Raphael Pintão, sócio-diretor da NeoCharge. A empresa faz parte do ramo de Pintão também cita alguns motivos que tornam os carros elétricos ou híbridos em boas opções. Um deles é o custo do abastecimento. Em um automóvel com motor eletrificado, ele pode ser quatro vezes menor. Os preços da gasolina e do etanol dispararam nos últimos meses. Em alguns lugares, a gasolina pode chegar a custar mais de R$ 7. E isso pode fazer com que carros com um consumo menor tenham preferência na hora da compra. Outro ponto positivo citado pelo sócio-diretor foi e eficiência deste tipo de motor. Especialistas dão conta que ela é de 95%. Manutenção e performance fecham esta lista de vantagens dos carros elétricos. Claro, sem esquecer algumas vantagens básicas como a sustentabilidade e o fato do propulsor não emitir barulhos. (Garagem 360 – 08.09.2021)

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2 Nissan: Plano de eletrificação amplia número de concessionárias com oferta de VE

A Nissan segue com plano de ampliar mobilidade elétrica no Brasil e quintuplica lojas que podem vender o Leaf, modelo 100% elétrico da montadora. Se a primeira fase começou com 7 concessionárias em 5 estados e no Distrito Federal, em 3 regiões do país, a partir de setembro, a rede passa a ter 44 lojas. Elas estarão distribuídas por 15 estados e o Distrito Federal. Segundo a Nissan, a partir deste setembro as 44 concessionárias completam os treinamentos específicos para atender aos clientes de carros elétricos. Isso inclui adaptações necessárias em suas infraestruturas e ferramentas e equipamentos para garantir a manutenção seguindo o padrão global da Nissan. “Mesmo disponível apenas em 7 lojas, o Nissan LEAF se transformou em um dos carros elétricos mais vendidos do Brasil. Foi um período importante para entendermos melhor as características dos clientes deste segmento ainda em formação e nos deu a base para planejar esse novo passo e decidirmos mais do que quintuplicar a rede.”, afirma Tiago Castro, diretor sênior de Marketing e Vendas da Nissan do Brasil. (Carro Esporte Clube – 03.09.2021)

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3 Volkswagen: lançamento de híbridos flex no Brasil

A Volkswagen está engajada em seus projetos de eletrificação da frota e prepara novidades interessantes para o Brasil. A montadora, que já afirmou em entrevista recente ao Canaltech que o futuro do segmento de elétricos e híbridos no país passa pelo etanol, confirmou que prepara o lançamento de seis modelos com a tecnologia híbrida-flex. A informação foi confirmada pelo CEO e presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, em entrevista à Folha de São Paulo. A chegada desses modelos com dois motores não vai excluir, por exemplo, que carros elétricos sejam trazidos pela montadora — sempre importados. Vale lembrar que a Volkswagen decidiu trazer para o Brasil seu centro de desenvolvimento de biocombustíveis. Segundo a montadora, o vindouro Centro de P&D funcionará de forma independente quando pensamos em estratégias globais. "Consideramos o etanol um caminho a ser seguido na América Latina, já que a infraestrutura para a mobilidade elétrica deve demorar a chegar por aqui em comparação com países da Europa, China e Estados Unidos. Considerando que em termos de emissões e analisando todo o ciclo de vida, o modelo híbrido com etanol é tão eficiente quanto um veículo elétrico", disse Di Si, ao Canaltech. (CanalTech – 01.09.2021)

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4 IAA Mobility: Feira de carros alemã traz novidades em veículos elétricos

A edição de estreia do IAA Mobility, evento realizado em Munique que substitui o tradicional Salão de Frankfurt, será marcada pela eletrificação. Tanto as fabricantes alemãs quanto as demais montadoras revelam conceitos movidos a eletricidade que devem chegar às ruas nos próximos anos. A Mercedes-Benz trouxe uma enxurrada de veículos elétricos ao IAA 2021. A maior atração é o EQE, o novo sedã elétrico da marca alemã. O icônico Classe G também não escapou da eletrificação. Além desses modelos, a Mercedes também exibiu o AMG EQS e o Maybach EQS. A Porsche aproveitou o IAA 2021 para mostrar o Mission R. A maior atração da BMW no IAA 2021 é o i Vision Circular. O compacto conceitual antecipa a visão da marca alemã para 2040. A grande estrela da Audi é o Grandsphere, o segundo de uma série de três conceitos apresentados pela Audi. O primeiro deles foi o Skysphere, um estudo de esportivo lançado em agosto de 2021. E o último será o Urbansphere, cuja revelação está agendada para 2022. A fabricante projeta que a condução autônoma estará disponível para produção em série na segunda metade da década. No modo autônomo, a cabine não tem volante, pedais ou painel de instrumentos visíveis. (Automotive Business - 06.09.2021)

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5 Hyundai: Venda de apenas VEs a partir de 2035 na Europa

A Hyundai aproveitou o Salão de Munique 2021 para detalhar sua estratégia e define 2035 como o ano para a transição total para emissões zero na Europa, antecipando assim o que no mesmo ano poderia ser a proibição de motores de combustão considerada pela Comissão da UE. O anúncio do grupo sul-coreano foi feito durante o evento alemão e também prevê o alcance da neutralidade climática para carros e atividades globais até 2045. Graças à eletrificação progressiva da gama, a Hyundai espera atingir 30% de suas vendas globais de veículos com emissão zero. Essa porcentagem deve aumentar para 80% até 2040. A marca da Coreia do Sul também aposta no hidrogênio. Em 2023, será apresentada a nova geração do Nexo e um novo MPV com tecnologia de célula a combustível. Nos próximos anos, a Hyundai continuará a investir em tecnologias como o hidrogênio "verde" baseado em energia renovável, veículo para rede (carregamento bidirecional) e a reutilização de baterias fora de uso. (Inside EVs – 07.09.2021)

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6 Tesla: Gigafactory Berlin como novo centro de produção na Europa

O governo alemão está finalizando um pacote de subsídios que pode fornecer a Tesla mais de US$ 1 bilhão em financiamento governamental para sua nova fábrica de baterias na Gigafactory Berlin. Depois de anunciar planos para construir uma grande fábrica de VEs em Berlim, a Tesla confirmou que o projeto também irá incluir uma grande fábrica de células de bateria. Segundo o jornal alemão Tagesspiegel, a Tesla poderia garantir até 1,14 bilhão de euros. Este valor é devido ao número de empregos que Tesla planeja criar na fábrica. De acordo com, o Ministério Federal da Economia e Energia (BMWI), chefiado por Peter Altmaier (CDU), “com o sucesso do produto e da produção, um número de 2.000 ou mais empregos na área de baterias da fábrica em Grünheide é realista”. Aparentemente, é significativamente mais do que em qualquer outra aplicação. Não está claro quanto a Tesla planeja gastar especificamente na nova fábrica de baterias, mas a montadora indicou anteriormente planos de gastar até US$ 5 bilhões na Gigafactory Berlin e empregar mais de 10.000 na fábrica. A nova fábrica se tornaria o novo centro de produção da Tesla na Europa e forneceria VEs para a demanda europeia local. (Electrek – 06.09.2021)

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7 Hyundai: Planos de investimentos na eletrificação

A Hyundai aumentou os gastos com pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de eliminar os veículos a gasolina. Em dezembro, a montadora disse que vai investir 14,9 trilhões de won (US$ 12,8 bilhões) nos próximos cinco anos no desenvolvimento de veículos elétricos e com células de combustível. O valor aumenta em 40% o plano de gastos do ano anterior. Os fundos irão para o desenvolvimento de tecnologia para baterias de próxima geração e células de combustível de hidrogênio que estenderão a autonomia de rodagem. No entanto, a empresa indicou que continuará a desenvolver e vender veículos com motor de combustão para sua marca principal, a Hyundai. (Valor Econômico – 03.09.2021)

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8 Volkswagen: apresentação de novo modelo de carro elétrico

A Volkswagen apresentou nesta segunda-feira, 6, o carro-conceito ID.Life durante a abertura do Salão de Munique à imprensa. O modelo é um dos maiores destaques do evento que substituiu o Salão de Frankfurt, também chamado de IAA Mobility. A VW espera que a versão de produção do ID.Life seja lançada em 2025 custando a partir dos € 20 mil (R$ 125,5 mil), pensando em atender as massas e também um público mais jovem. Para o CEO da Volkswagen, Ralf Brandstaetter, o ID.Life é a visão da marca da próxima geração de mobilidade urbana totalmente elétrica. A sustentabilidade foi um dos focos do desenvolvimento deste conceito, construído com materiais reciclados. "O carro do futuro envolve um estilo de vida e expressão pessoal. O cliente de amanhã não vai querer simplesmente ir de A para B: ele estará muito mais interessado nas experiências que um carro pode oferecer", disse Brandstaetter. (Automotive Business - 06.09.2021)

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9 Ford: Caminhão compacto elétrico é nova aposta da empresa

O último censo norte-americano mostra um espaço urbano cada vez mais concorrido, onde por exemplo, os motoristas de grandes picapes sofrem com ruas mais densas e estruturas de estacionamento cada vez menores. Algumas montadoras enxergaram essas dificuldades recentes como uma oportunidade, a Ford foi uma delas. Procurando expandir as vendas de caminhões de médio porte, a empresa desenvolveu o novo Ford 2022 Maverick. Descrito como um “caminhão compacto”, o modelo custa em torno de US $ 21.450,00 e possui um motor de tração elétrico de imã permanente e bateria de íon de lítio. O Maverick deve ser o caminhão mais compacto da Ford. Segundo Jim Baumbick, vice-presidente de planejamento da empresa, a intenção é trazer de volta o apelo comercial dos caminhões, com toques de inovação. “A eletrificação não envolve apenas o meio ambiente, ela pode tornar o caminhão melhor, mais útil e prático”, afirmou Baumbick. (The New York Times - 07.09.2021)

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10 BYD: Dois novos caminhões de grande porte totalmente elétricos

A BYD revelou dois caminhões pesados elétricos a bateria, o Gen3 8TT e o 6F. Apresentados na ACT Expo em Long Beach, Califórnia, os Gen 3 8TT e 6F apresentam cabines estilizadas por Wolfgang Josef Egger, o ex-designer-chefe da Audi. Gen 3 8TT Tandem Axle é um veículo versátil, capaz de realizar trabalhos de transporte regional e distribuição. O caminhão entrega 360 kW e a capacidade da bateria é de 422 kWh (ER 563 kWh). O 6F pode realizar trabalhos de transporte e distribuição regionais. Também pode ser equipado com uma carroceria para coleta de lixo. O caminhão produz 250 kW (335 cv), já a capacidade da bateria é 281 kWh (ER 343 kWh). Ambos os caminhões usam baterias de fosfato de ferro-lítio da BYD. (Green Car Congress - 04.09.2021)

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11 Renault: Mobilize terá sedã elétrico exclusivo para táxi e aluguel

A Mobilize, unidade de serviços de mobilidade da Renault, anuncia o lançamento do Limo, seu primeiro veículo elétrico exclusivo para serviços de táxi e aluguel. O sedã será vendido na Europa a partir do segundo semestre de 2022. O veículo terá produção na China pela joint venture formada pela Renault com a Jingliang Motors Group. O sedã elétrico terá 450 km de autonomia com uma bateria de 60 kWh. Segundo a marca, a promessa é de 250 km de autonomia com uma recarga de apenas 40 minutos em uma estação rápida. A montadora oferecerá um pacote de serviços para os motoristas que inclui garantias, manutenção, seguro e opções de cobrança. As viagens de táxi e transporte de passageiros poderão ser cobradas com base na quilometragem percorrida ou no tempo de duração do percurso. (Automotive Business - 31.08.2021)

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12 Mercedes: Empresa vai desistir dos carros híbridos

Após apresentar uma verdadeira ofensiva de carros elétricos no Salão de Munique, a Mercedes-Benz irá encerrar o desenvolvimento de novos sistemas híbridos plug-in para seus veículos. Em sua fala no evento alemão, o Chefe de Desenvolvimento da Daimler, Markus Schäfer, explicou que não haverá mais investimento da empresa para esse tipo de propulsão. O executivo deixou claro que não está previsto o desenvolvimento de novas tecnologias nesse campo. Esse anúncio era de certa forma previsível, pois a tecnologia híbrida plug-in é mais complexa e também mais cara de desenvolver. O raciocínio é simples. Um veículo híbrido plug-in conta com duas unidades de propulsão, uma elétrica e outra a combustão, e fazer com esses sistemas trabalhem em conjunto será sempre mais caro e complexo do que desenvolver um carro exclusivamente elétrico. Desse modo, a Mercedes, continuará focada nos carros elétricos: em 2022, a marca terá modelos 100% elétricos em todos os segmentos, enquanto em 2025 todas as novas plataformas serão elétricas e o desenvolvimento e produção de baterias serão fortemente impulsionados na Europa. A marca alemã planeja vender somente carros elétricos a partir de 2030, com um, porém: "quando as condições de mercado permitirem". (Inside EVs – 08.09.2021)

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13 Toyota: investimentos na produção de baterias

A Toyota vai investir 1,5 trilhão de ienes (US$ 13,6 bilhões) no desenvolvimento e fornecimento de baterias ao longo da próxima década. A montadora tem a intenção de continuar na dianteira na corrida por veículos elétricos e híbridos mais baratos e mais duráveis. O grupo japonês delineou seus planos na tentativa de conter as críticas de que demorou a mudar o foco para VEs devido a seu predomínio na área de veículos híbridos. Executivos disseram que a empresa, que tem uma parceria com a Panasonic, também continua no rumo de desenvolver a próxima geração de baterias de estado sólido até 2025. As baterias de estado sólido têm tempo de carregamento mais rápido e maior autonomia de deslocamento e são mais seguras do que a geração atual de baterias, que usam soluções líquidas para condutividade elétrica. A empresa usará baterias de estado sólido em veículos híbridos, como uma forma de levar a tecnologia aos mercados mais rapidamente. A Toyota não revelou nenhum projeto para abrir fábricas de baterias nem a divisão geográfica de seu plano de investimentos, mas seu diretor de produtos, Masamichi Okada, disse que o grupo gastará quase 1 trilhão de ienes para construir um total de 70 linhas de produção de veículos elétricos até 2030. A empresa também pretende reduzir o custo das baterias pela metade do meio para o fim da década de 2020. (Valor Econômico – 07.09.2021)

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Meio Ambiente

1 ORNL: Aplicação de robôs na reciclagem da bateria dos VEs

Pesquisadores do Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), nos EUA, criaram um sistema de desmontagem automatizada para baterias usadas de veículos elétricos. Eles utilizaram robôs para reciclar materiais existentes nas células de energia de maneira mais segura e eficiente, reduzindo a produção de lixo tóxico. Segundo os engenheiros, apenas uma pequena quantidade das baterias de íons de lítio de carros elétricos é reciclada atualmente e a maioria ainda passa por processos manuais de desmontagem, o que reduz o rendimento e aumenta os custos de reaproveitamento de cada unidade. “Ao acessar a parte interna da bateria e recuperar cobalto, lítio, folhas de metal e outros materiais, é preciso fazer um diagnóstico primeiro para garantir uma desmontagem segura. Com nosso sistema, quando o robô pega a bateria e a coloca na linha de produção, é a última vez que um humano vai tocá-la até que esteja desmontada”, explica o engenheiro Tim McIntyre, autor principal do estudo. Segundo estimativas feitas pelos pesquisadores, com o mesmo tempo gasto por um ser humano treinado para separar os materiais presentes no interior de 12 baterias de íons de lítio, um robô consegue desmontar 100 ou mais células de energia, garantindo um reaproveitamento quase total de seus componentes mais valiosos. Além disso, a desmontagem automatizada reduz a exposição humana a produtos químicos tóxicos e a altos níveis de energia residual. O sistema desenvolvido pelos pesquisadores também pode ser reconfigurado para desmontar qualquer tipo de bateria. (CanalTech – 02.09.2021)

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2 Nissan e Universidade Waseda: processo de reciclagem para motores de VEs

A Nissan e a Universidade de Waseda começaram a testar no Japão um processo de reciclagem desenvolvido em conjunto que recupera de forma eficiente compostos de terras raras de alta pureza de ímãs elétricos de motores de veículos. O teste visa permitir a aplicação prática do novo processo em meados da década de 2020. Reduzir o uso de terras raras escassas é importante não apenas por causa do impacto ambiental da mineração e do refino, mas também porque a mudança no equilíbrio entre oferta e demanda leva a flutuações de preços para fabricantes e consumidores. Os testes mostraram que este processo pode recuperar 98% dos REEs dos motores. Este método também reduz o processo de recuperação e o tempo de trabalho em aproximadamente 50% em relação ao método atual, pois não há necessidade de desmagnetizar os ímãs, nem removê-los e desmontá-los. (Green Car Progress - 03.09.2021)

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3 Cresce a diferença entre demanda por baterias e fornecimento de matéria-prima

De acordo com a Benchmark Mineral Intelligence, existe uma crescente desconexão entre a demanda de bateria e o fornecimento de matéria-prima que pode inviabilizar os planos de eletrificação da Europa e da América do Norte. Fora da China, Europa e América do Norte são as principais regiões que desenvolvem capacidade significativa de produção de células de íons de lítio. Embora tenha havido um aumento notável no investimento em instalações de células de bateria na Europa e nos EUA desde 2018, isso não foi correspondido por um aumento na mineração de matéria-prima de bateria e investimento em processamento, disse a Benchmark. (Green Car Congress - 04.09.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 Como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a mobilidade elétrica?

O tema mobilidade elétrica foi apresentado, entre os dias 1º de julho e 5 de agosto de 2021, com a série temática “Como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a Mobilidade Elétrica”. A realização foi uma parceria entre a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), a Barassa & Cruz Consulting e a plataforma do Connected Smart Cities & Mobility. Um dos pontos abordados foram os veículos Leves e Levíssimos. Em debate, os participantes do primeiro bloco analisaram como é possível coordenar todos os esforços em prol da mobilidade elétrica no Brasil. João Oliveira, diretor geral de operações da Volvo Car Brasil, disse que é fundamental haver parcerias com as associações, além das políticas públicas que incentivam a importação desses veículos, para que haja a transição no país. No bloco de veículos Leves e Pesados, Victor Magnani, presidente da ABO2O (Associação Brasileira Online Two Offline), e presidente do Conselho do Comércio Eletrônico da Fecomércio de SP, disse que a iniciativa privada não vai conseguir fazer a transformação sem que o poder público crie condições para isso. Adalberto Maluf, diretor da BYD, afirmou que os veículos pesados, como ônibus e caminhões, são os que mais crescem na eletromobilidade. Rafael Cunha, CEO da MovE, startup que atua no desenvolvimento tecnológico de soluções para recarga de veículos elétricos, comentou que a empresa desenvolveu uma plataforma baseada no protocolo OCPP – um protocolo de aplicação para comunicação entre estações de carregamento de veículos elétricos e um sistema de gerenciamento central. (Mobilidade de Sampa - 23.08.2021)

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2 Empresas expandem frota de veículos sustentáveis

A adaptação das frotas de veículos para modelos sustentáveis segue em expansão em diversos setores. A Swift, marca da JBS, acaba de instalar placas solares nas 40 vans da empresa que funcionam como lojas móveis em São Paulo. A nova estrutura deve captar energia suficiente para manter a iluminação e os sistemas operacionais dos veículos, como computador e caixa de pagamento, funcionando ao longo do dia, segundo a empresa. Antes, a energia utilizada era gerada pelo motor a diesel das vans, que permanecia ligado durante todo o período de atendimento. A expectativa, segundo a empresa, é evitar a emissão de 79 mil quilos de gás carbônico por ano. Já a locadora de veículos Unidas anuncia que dobrou sua frota de carros elétricos desde o início do ano. Agora, são 400 disponíveis para clientes no país. A ação faz parte da estratégia de ESG da companhia, que inclui o lançamento de um programa para neutralizar as emissões poluentes até 2028. No varejo farmacêutico, a Panvel, que já usa bicicletas e triciclos em algumas regiões de Porto Alegre, investiu em cinco caminhões elétricos para fazer entregas a clientes, em parceria com a empresa de logística Reiter Log. Cada caminhão tem autonomia de 200 km e pode levar até quatro toneladas. (Folha de São Paulo – 29.08.2021)

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3 Boticário fecha parceria com a DHL para fazer entregas com VEs

O Grupo Boticário fechou uma parceria com a DHL Supply Chain para a utilização de veículos elétricos nas operações logísticas. O projeto faz parte da meta de ter 100% das entregas feitas por veículos elétricos em todo o País até 2025. Com a parceria, estima-se que mais de 48 toneladas de gases deixarão de ser emitidas por ano a partir de 2022. “Já estamos fazendo entregas com nossas vans elétricas e, em breve, colocaremos caminhões modelo VUC para atender a 40% das lojas localizadas na cidade de São Paulo a partir de agosto”, afirma Gabriela Guimarães, vice-presidente de Retail, E-commerce e Services Logistics da DHL Supply Chain. Com início em janeiro de 2021, a parceria envolve o transporte de produtos das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?, BeautyBox, Multi B, Vult, Beleza na Web e O.u.i. Por enquanto, a DHL utiliza uma frota de elétrica inicial de 14 veículos. Os produtos de beleza são trazidos de um Centro de Distribuição em São Gonçalo dos Campos (BA) para um hub de transportes da DHL na Grande São Paulo. De lá, são realizadas as entregas para as cerca de 280 lojas em quase todos os bairros da capital paulista. A iniciativa faz parte dos planos do Grupo Boticário de ampliar seu impacto positivo para a sociedade até 2030. (Mercado e Consumo – 01.09.2021)

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4 Fruki usa caminhões elétricos para entregas no RS

Após a fase de testes com resultados positivos, a empresa Bebidas Fruki, de Lajeado, avança no seu programa de logística verde com o início da operação dos caminhões elétricos para entregas ao mercado gaúcho, sendo pioneira no Estado a adotar a tecnologia para transporte de cargas. Os veículos elétricos têm 0% de emissões diretas de C02, menor poluição sonora e maior eficiência energética, contribuindo para a adoção de uma gestão logística sustentável. O objetivo da Bebidas Fruki é ampliar gradativamente a frota elétrica até 2030, criando um modelo de logística conectado à estratégia de ESG da empresa. Com a operação inicial de três caminhões elétricos na logística da Fruki, haverá uma redução de 2,04% nas emissões atmosféricas da empresa, o que equivale a menos 13,8 toneladas de CO²eq (equivalente, unidade de medida das emissões de gases do efeito estufa), conforme metodologia GHG Protocol para o período de um ano. O modelo adotado é um JAC iEV 1200T, primeiro caminhão elétrico do Brasil. Os caminhões são equipados com baterias recarregáveis com autonomia de 250 km. (Jornal do Comércio - 24.08.2021)

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5 ABLA: Crescimento de VEs em locadoras e destaque para Nissan Leaf

De acordo com a ABLA, o primeiro semestre de 2021 fechou com a marca exata de 1.507 veículos elétricos disponíveis nas locadoras. Os dados foram levantados por meio do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). O segmento dos automóveis representa a maior parcela deste montante. Ou seja, foram levantados 769 unidades de carros elétricos licenciados por empresas de aluguel de veículos. Dentre os automóveis, o Nissan Leaf é o carro elétrico mais presente nas locadoras, com 246 unidades na frota do setor de aluguel de carros. Em seguida, vem o Caoa Chery Arrizo 5E (126 veículos). Vale ressaltar que a pesquisa considerou veículos elétricos do segmento de automóveis, comerciais leves, caminhões, ciclomotores, ônibus e motos. Conforme mencionado, os carros elétricos correspondem à maior parcela (769). Em seguida, vêm os ciclomotores (141) e as caminhonetes elétricas (116). Outro dado levantado pela pesquisa mostra a quantidade de veículos elétricos em locadoras em 2021 por regiões do Brasil. São Paulo é o estado que tem a maior parte da frota eletrificada do setor (767 unidades). Em seguida vem Minas Gerais (378) e Paraná (119 unidades de veículos elétricos). Então, o Distrito Federal (65) e o Rio de Janeiro (51 unidades). Por fim, Santa Catarina, com 40 unidades de veículos eletrificados durante o 1 º semestre do ano. (Garagem 360 - 30.08.2021)

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6 Unidas: adesão ao EV100 e compromissos assumidos

A Unidas, empresa de terceirização de frotas e locadora de automóveis, acaba de aderir à EV100, iniciativa global que reúne companhias comprometidas com a transição do transporte à combustão para os veículos elétricos, de modo a tornar a mobilidade sustentável mais acessível até 2030. Entre os compromissos assumidos pela Unidas no âmbito da parceria estão a adoção progressiva de milhares de veículos elétricos em sua frota e a instalação de centenas de pontos de recarga elétrica até o ano de 2027. Tais iniciativas dependem dos esforços conjuntos da indústria automotiva e agentes do setor em investir e disponibilizar os veículos elétricos e a infraestrutura necessária para o modal elétrico nos próximos anos. A adesão à EV100 reforça o ecossistema de iniciativas da companhia em sua agenda social e ambiental que integram o programa “Unidos por um Mundo Melhor”. Recentemente, a Unidas celebrou um marco importante de sua história com o lançamento do Programa Carbono Neutro, que visa neutralizar toda a emissão de gases de efeito estufa (GEE) da frota da companhia até 2028. Atualmente, a empresa conta com mais de 400 veículos eletrificados em locação, e possui uma frota composta por 93% de veículos flex – o etanol emite 111 vezes menos gases de efeito estufa por quilômetro rodado em relação à gasolina. (Garagem 360 – 06.09.2021)

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7 Wallbox: Empresa apresenta carregador público ultrarrápido

Wallbox, fornecedora líder de soluções de carregamento de veículos elétricos (EV) em todo o mundo, apresentou a Hypernova, a estação de carregamento pública mais rápida e sofisticada da empresa, na IAA Mobility em Munique. A incorporação do Hypernova complementará o outro carregador público da Wallbox, o Supernova, que deve começar a ser produzido ainda este ano e também em exibição na IAA Mobility. Supernova é a próxima geração de carregamento rápido, oferecendo operação confiável e eficiente com até metade do investimento de carregadores semelhantes. (Green Car Congress - 07.09.2021)

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8 Euroville BMW oferece novos carregadores para VEs

A SolarVolt Energia, especializada no desenvolvimento de soluções e projetos completos de energia solar fotovoltaica, acaba de instalar, para a Euroville BMW, novos carregadores para veículos elétricos e híbridos em Belo Horizonte e Nova Lima/MG. Os novos carregadores foram instalados em pontos estratégicos, para atingir a um grande número de pessoas, como os shoppings Cidade, Boulevard, Del Rey e Serena Mall, além do Hotel Ouro Minas. “No primeiro semestre de 2021, a venda de modelos eletrificados da BMW aumentou de forma impressionante frente à 2020. Então, estamos disponibilizando mais pontos de recarga, a fim de oferecer ainda mais conforto e comodidade para nossos clientes”, afirma a coordenadora de marketing da Euroville, Andréa Brasil. (SEGS – 30.08.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Brenda Corcino e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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