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IFE: nº 5.401- 03 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “A importância da avaliação da experiência do usuário na transição para uma mobilidade de baixo carbono”
2 Janeiro terá bandeira tarifária verde para consumidores com Tarifa Social
3 Reajuste de energia pode ficar em 9% com crédito de R$ 15 bi a elétricas
4 Governo considera cumprido rito de licenciamento do linhão de RR
5 MME publica diretrizes do A-4 de 2022
6 MME apresenta plano de aplicação de recursos do Procel
7 Marco do setor elétrico da Câmara cria encargos que podem pesar na conta de todos
8 Política de apoio ao setor carbonífero segue para sanção presidencial
9 Valor adicionado de concessões da Eletrobras será atualizado pelo CNPE
10 Servidores de agências reguladoras federais engrossam movimento por reajuste
11 Diretoria da Aneel aprova orçamento do ONS para o Ciclo 2022-2024
12 Aneel aprova tarifa de repasse de energia de Itaipu para 2022
13 Aneel convida distribuidoras a enviarem projetos de governança dos sandboxes tarifários
14 Aneel autoriza 79 MW a operar no regime de produção independente
15 Aneel estabelece as regras para atuação de conselhos de consumidores de energia
16 Tomada de subsídios debate Relatório da Avaliação de Resultado Regulatório sobre realização de AIR
17 Tomada de Subsídios recebe contribuições para aperfeiçoar a regulamentação da confiabilidade das instalações de transmissão
18 Aneel abre Tomada de Subsídios para regular a ocupação por infraestruturas elétricas no entorno de subestações
19 Aneel inicia discussões com a sociedade para aprimorar definição de limites de continuidade
20 Aneel recebe contribuições sobre classificação de instalações estratégicas do SIN
21 Agência autoriza operação de 657 megawatts de 11 usinas
22 Aneel homologa cotas provisórias da CDE até abril
23 Distribuidoras pedem rapidez em empréstimo e adiamento da liquidação no MCP
24 MVE negocia 460,9 MW médios para 2022
25 STF proíbe cobrança da faixa de domínio de concessionária de energia
26 STF empurra para 2024 proibição de ICMS maior para energia e telecom
27 Aneel libera operação de 2,3 GW de geração eólica, hídrica e térmica

Transição Energética
1 Isa Cteep consegue licenças para Projeto Triângulo Mineiro
2 ENC Energy Brasil conquista aprovação da ONU para emitir créditos de carbono

3 EDP e ONG SOS Pantanal reconstituem 2,5 hectares de Terra Indígena Cachoeirinha
4 Crédito de carbono negociado na China atinge maior valor em 4 meses
5 Aquecimento de Carbono Zero na China
6 Orçamentos estaduais em expansão nos EUA apresentam uma enorme oportunidade de ação climática
7 Canadá publica relatório de progresso em direção à meta de redução de emissões de metano de 2025 e lança consultas sobre a meta de 2030
8 Câmara Municipal de Toronto adota estratégia ambiciosa para o clima
9 UE endossa leilões de energias renováveis específicas para tecnologia
10 Itália: BEI e ENEL assinam financiamento vinculado à sustentabilidade de 120 mi de euros para a transição energética
11 Espanha: Governo oferece 30 mi de euros para projetos inovadores de redução de emissões
12 Espanha: o compromisso das regiões mineradoras com as energias renováveis é praticamente inexistente
13 Espanha: Todos os edifícios públicos nas Ilhas Canárias usarão energia limpa em 2022
14 Emissões de CO2 na Espanha em 2021, 10% abaixo das de 2019
15 Pandemia permite à Espanha cumprir as metas europeias de energias renováveis e eficiência energética

16 Suécia pode se tornar uma pioneira na produção de aço verde
17 Bruxelas aprova novas medidas em matéria de energia, clima e proteção ambiental

18 Castilla-La Mancha pode ser autossuficiente com a energia renovável que produz
19 Os 15 principais desenvolvimentos climáticos de 2021
20 DOE premia INNIO Waukesha para Projeto de Demonstração de Tecnologia de Redução de Emissões
21 DOE anuncia assistência técnica para abordar desafios relacionados a uma rede elétrica em transição energética
22 DOE Estabelece Novo Escritório de Demonstrações de Energia Limpa Sob a Lei de Infraestrutura Bipartidária
23 NYSERDA anuncia US $ 21 mi em prêmios para quase 20 projetos
24 NYCHA, NYPA e NYSERDA anunciam desafio de inovação global para descarbonizar edifícios NYCHA
25 Pacific Power busca ajustar tamanho do programa de blocos de energia renovável da Blue Sky
26 Cidades não têm dados suficientes para monitorar seu progresso em direção às metas climáticas
27 Forte recuperação da energia do carvão está levando a um novo recorde em 2021, ameaçando a neutralidade em emissões de GEE
28 Transição de energia limpa: como podemos atender a demanda de metais?
29 Vestas classificada como líder global em desempenho de sustentabilidade
30 Artigo: “A transição energética e a indústria chinesa”

Empresas
1 Privatização da Eletrobras fica de fora do Orçamento de 2022
2 BNDES adia audiência pública da Eletrobras para 2022
3 Eletrobras vai investir R$ 48,3 bi até 2026, com destaque para transmissão
4 Distribuidoras de energia tentam adiar R$ 5 bi por mês em taxas
5 Leilão de privatização da CEEE-G acontecerá em 15 de fevereiro
6 Cemig conclui compra de transmissora por R$ 48 mi
7 Cemig apresenta plano de investimentos para período chuvoso
8 RZK Energia capta R$ 56 mi com emissão de títulos verdes
9 Light regulariza 20 mil ligações clandestinas em 2021

10 CPFL Energia seleciona 46 projetos na chamada pública de eficiência energética
11 Estas são as 5 empresas de eletricidade que embolsaram mais de 30 mi de euros nos últimos cinco anos

Leilões
1 Aneel, MME e CCEE realizam primeiro Leilão de Reserva de Capacidade
2 Leilão de Capacidade: Potência termina com preço médio R$ 824,5 mil/MW.ano
3 Leilão de reserva de capacidade termina com previsão de R$ 5,9 bi em investimentos

4 Taesa arremata lote 1 do Leilão de Transmissão nº 2/2021

5 Linha de transmissão do Lote 3 fica com a Rialma Administração e Participações S.A.

6 Neoenergia S.A. arremata empreendimento do Lote 4

7 Energisa Transmissão leva lote 5 do Leilão de Transmissão

8 Leilão de Transmissão viabilizará investimentos de R$ 2,9 bi em cinco estados
9 MME publica calendário de leilões até 2024
10 Minas e Energia revela as diretrizes e sistemática para o leilão A-4 de 2022

11 Leilão de reserva será definido na Justiça
12 Eneva negocia dois projetos termelétricos no leilão da Aneel
13 Neoenergia negocia Termope em leilão e consumirá gás da Shell

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Custo com crise hídrica chega a R$ 16,8 bi até outubro
2 ONS apresenta plano de operação para sistemas isolados em 2022
3 Itaipu bate recorde de produtividade pelo terceiro ano consecutivo

4 ONS: Região Nordeste opera com 50,6% de capacidade

5 ONS: Reservatórios do SE/CO devem fechar janeiro com volume de 37%

6 MME: Oferta de energia deve crescer 4,8% em 2021

7 ONS: Chuvas em janeiro alcançarão a média histórica nas hidrelétricas do subsistema SE/CO

8 CCEE: Consumo de energia no país cai 0,2% na 1º quinzena de dezembro, na comparação anual

9 EPE: Consumo de energia elétrica é recorde para novembro

Mobilidade Elétrica
1 SP reduz alíquota do ICMS para caminhões elétricos
2 Projetos de ME da Equatorial
3 Equatorial inaugura primeiro eletroposto no Maranhão
4 Copel inaugura eletroposto na sede do TJ do Paraná

5 BYD promete ampliar rede de recarga de VEs no Brasil
6 EUA reduz limites de emissões de CO2 e acelera a eletrificação
7 Novas gigafábricas de bateria estão chegando aos EUA até 2025
8 Nova York: NYPD anuncia a compra de VEs

9 Carros elétricos e híbridos têm novo recorde de vendas na China

10 Moscou celebra a marca de 900 ônibus elétricos em circulação

11 GM anuncia kit de eletrificação para diversos veículos
12 GM entrega as primeiras unidades da van elétrica EV600 à FedEx
13 Carro elétrico popular da Toyota tem início de vendas ao público
14 Hyundai encerra o desenvolvimento de motores a combustão
15 Carro autônomo Geely sem volante terá sistema Google
16 Falta de chips para produção de veículos pode se estender até 2023

Energias Renováveis
1 Governo de São Paulo planeja instalar 80 usinas solares até 2023
2 VRTM começará a construir o projeto solar Jaíba no início de 2022
3 Bahia receberá 1ª usina solar com recursos de dinheiro digital do Brasil
4 Engie conclui compra de projeto solar por R$ 41,2 mi no RN

5 Huawei anuncia acordo para laboratório de eficiência energética solar na PB
6 Sterlite vai investir R$ 181 mi em expansão de projetos no Nordeste
7 Swift adota 100% de energia solar em sua rede de lojas no Brasil
8 Atlas Renewable recebe autorização da Aneel para operar unidades geradoras de parque solar

9 Aneel consente DRO para 1,2 GW de energia solar

10 Chesf vai retomar obras de parque eólico na Bahia

11 Copel avança na construção de novo complexo eólico no RN
12 AES Brasil e Unipar firmam 2ª parceria em energia eólica
13 Multinacional brasileira Tivit passa a gerar 100% de energia a partir de fonte eólica
14 Coprel obtém R$ 81 mi para financiamento de PCH no RS

15 Aneel libera 62,73 MW de geração renovável
16 Vestas fecha contrato para manutenção de 155 turbinas no Brasil
17 Raízen fecha acordo para fornecer energia renovável para unidades da Heineken
18 Fontes de energia eólica e solar vão continuar a se expandir com força em 2022

19 Equador vai expandir seu plano de energia eólica

20 Nordex fecha contrato e vai entregar 19 turbinas para a Statkraft no Chile

21 Maior parque eólico offshore da China é conectado à rede elétrica

Gás e Termelétricas
1 Governo tentará reverter liminares que permitiram a participação de térmicas a óleo no leilão
2 Bolsonaro prorroga vigência de Comitê que monitora mercado de gás até dezembro de 2022
3 Petrobras promete recorrer de liminar contra reajuste de gás
4 Petrobras assina contrato de compra e venda de gás com produtores para operação chamada swap
5 TBG: Petrobras contrata capacidade de transporte de gás para 2022
6 Shell reforça participação no Novo Mercado de Gás
7 Abegás rebate Petrobras e diz que entraves regulatórios impedem Novo Mercado do Gás
8 Para associação, distribuição de gás vive paradoxo
9 TAG assina 22 novos contratos de transporte de gás para 2022
10 ONS: Térmicas a gás natural e biomassa aumentarão participação nos Sistemas Isolados em 2022
11 BBF obtém R$ 235,2 mi para construção de UTE híbrida em Roraima
12 Liquidações de nuclear e cotas movimentam R$ 1,2 bi em novembro
13 AIE: Energia vinda do carvão cresce e deve bater recorde em 2021

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE apresenta proposta sobre salvaguardas financeiras no MCP
2 CCEE: Custo de Déficit para formação de preço para 2022 fica em R$ 7.643,82/ MWh

Biblioteca Virtual
1 ZAMBONI, Lucca; LEAL, Luiza Masseno. “A importância da avaliação da experiência do usuário na transição para uma mobilidade de baixo carbono”.
2 BECKSTEIN, Luis Adolfo Beckstein. “A transição energética e a indústria chinesa”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “A importância da avaliação da experiência do usuário na transição para uma mobilidade de baixo carbono”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, os pesquisadores do Gesel, Lucca Zamboni e Luiza Masseno, tratam do crescente interesse pelos veículos elétricos e a importância da visão dos usuários em relação a esse tipo de tecnologia. Segundo os autores, “a difusão dos VEs envolve diversos desafios econômicos e operacionais, o que implica em uma elevada complexidade para a sua penetração no mercado. Além disso, verificam-se desafios relacionados à incerteza ou à falta de conhecimento do consumidor acerca desta nova tecnologia”. Eles concluem que, “diante desta inovação tecnológica disruptiva, fundamental para viabilizar uma mobilidade de baixo carbono, a análise do comportamento e da experiência dos usuários da mobilidade elétrica é imprescindível”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.01.2021)

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2 Janeiro terá bandeira tarifária verde para consumidores com Tarifa Social

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quinta-feira (30/12) a bandeira tarifária verde em janeiro de 2022 para os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica. Com essa bandeira, que indica condições favoráveis de geração de energia, não há acréscimos na tarifa. Neste momento, a bandeira verde vale apenas para os consumidores com Tarifa Social. Para os demais consumidores de energia elétrica – excetuando-se os moradores de áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (como os de Roraima e de áreas remotas), que não pagam bandeira tarifária –, a bandeira vigente no período será a de Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Instituída pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), criada por meio da Medida Provisória nº 1.055/2021, a bandeira Escassez Hídrica visa a fortalecer o enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, o pior em 91 anos. A bandeira Escassez Hídrica seguirá em vigor até abril de 2022. Bandeira tarifária também tem desconto com a Tarifa Social. (Aneel – 30.12.2021)

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3 Reajuste de energia pode ficar em 9% com crédito de R$ 15 bi a elétricas

Os consumidores terão de continuar a conviver com aumento das contas de luz em 2022, mas o socorro financeiro bilionário ao setor elétrico estruturado pelo governo deve evitar um “tarifaço” no ano em que o presidente Jair Bolsonaro pretende disputar a reeleição. O reajuste médio nas tarifas, inicialmente estimado em 21%, pode cair para 9,14%, a depender do valor da operação financeira. A projeção considera um financiamento da ordem de R$ 15 bilhões, como vem sendo aventado nos últimos meses. A estimativa consta em documento oficial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encaminhado ao Ministério de Minas e Energia (MME), ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso. Apesar de evitar uma explosão nas contas de luz em 2022, a fatura chegará no futuro, já que o empréstimo será diluído nas tarifas ao longo dos próximos anos e terá incidência de juros elevados. O novo socorro financeiro foi permitido por meio de medida provisória publicada em 13 de dezembro, e será usado para bancar medidas emergenciais que reduziram o risco de um novo apagão no País. Embora os trâmites tenham avançado nas últimas semanas, ainda será necessário um decreto presidencial. Depois, a Aneel terá que regulamentá-lo. (O Estado de São Paulo – 29.12.2021)

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4 Governo considera cumprido rito de licenciamento do linhão de RR

O Ministério de Minas e Energia (MME) considera que o governo cumpriu integralmente o processo de consulta aos indígenas, no licenciamento da linha de transmissão Manaus-Boa Vista, e diz que “não houve má fé” no encaminhamento que resultou na emissão de Licença de Instalação do empreendimento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. De acordo com o MME, o pedido de compensação adicional aos R$ 90 milhões já previstos na componente indígena do Plano Básico Ambiental do linhão foi apresentado pela associação do povo Kinja, como são conhecidos os Waimiri-Atroari, somente na conclusão das oitivas previstas na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho. O governo e a concessionária responsável pela linha que vai integrar Roraima ao Sistema Interligado Nacional estão analisando a liminar da Justiça Federal no Amazonas que condiciona a continuidade do licenciamento da obra ao acolhimento da proposta de compensação. Os Kinja reivindicam pouco mais de R$ 133 milhões. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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5 MME publica diretrizes do A-4 de 2022

O Ministério de Minas e Energia publicou portaria com as diretrizes e a sistemática do leilão de energia nova A-4 de 2022. O certame previsto para 27 de maio é destinado à contratação de energia de empreendimentos hidrelétricos, eólicos, solar fotovoltaicos e termelétricos a biomassa com início de suprimento em janeiro de 2026. Serão ofertados contratos por quantidade e por disponibilidade com duração de 15 e de 20 anos. Como aconteceu no leilão de energia nova A-5 de 2021, os prazos contratuais serão menores, em linha com as ações em curso de modernização do setor elétrico. Serão aceitas propostas na modalidade quantidade para empreendimentos hidrelétricos, com período de suprimento entre 1º de janeiro de 2026 e 31 de dezembro de 2045; e para empreendimentos eólicos e solares fotovoltaicos, com entrega da energia entre 1º de janeiro de 2026 e 31 de dezembro de 2040. As termelétricas a biomassa terão contratos por disponibilidade, com suprimento entre 1º de janeiro de 2026 e 31 de dezembro de 2045. Estão incluídos nesta classificação projetos que utilizem como combustível principal biomassa composta de resíduos sólidos urbanos, biogás proveniente de aterros sanitários, biodigestores de resíduos vegetais ou animais, ou de estações de tratamento de esgoto. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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6 MME apresenta plano de aplicação de recursos do Procel

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia encaminhou a proposta do quarto Plano de Aplicação de Recursos (PAR) do Procel à Agência Nacional de Energia Elétrica. O texto elaborado pelo Grupo Coordenador de Conservação de Energia Elétrica (GCCE) do MME passará por audiência pública na Aneel, conforme previsto em lei. O programa nacional de conservação de energia é gerenciado atualmente pela Eletrobras. Ele tem um plano de aplicação de recursos que é discutido pelo ministério e submetido ao processo administrativo da agência reguladora antes de ser aplicado. (CanalEnergia – 22.12.2021)

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7 Marco do setor elétrico da Câmara cria encargos que podem pesar na conta de todos

A abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores pode trazer uma nova despesa a ser embutida na conta de luz, já pesada por conta de empréstimos bilionários. Apesar de permitir a migração em até seis anos para o ambiente livre, o projeto de lei (PL) 1917/2015, que traz novas regras para o setor elétrico, cria um encargo para evitar desequilíbrio financeiro das distribuidoras, caso haja uma grande procura de clientes que desejam escolher um fornecedor de energia. O projeto foi aprovado em 14 de dezembro no colegiado criado para debater o tema após diversas tentativas em caráter conclusivo e poderia seguir para o Senado. No entanto, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Bohn Gass (RS), apresentou requerimento para que a matéria seja analisada no plenário da Casa. O parecer do deputado Edio Lopes (PL-RR) prevê que todos os consumidores, inclusive os residenciais, poderão escolher de quem comprar no mercado livre, com base em estudos do governo, em até seis anos. É neste cenário que entra o novo encargo. A intenção é evitar um rombo no caixa das empresas de distribuição caso haja uma forte procura pelo ambiente livre, o que poderia gerar sobrecontratação, ou seja, quando a quantidade de energia prevista nos contratos é superior à demanda. (Broadcast Energia – 23.12.2022)

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8 Política de apoio ao setor carbonífero segue para sanção presidencial

O PL 712/2019, de autoria do deputado Esperidião Amin (PP-SC) e que determina à União a prorrogação por 15 anos da autorização do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), em Santa Catarina, a partir de 1º de janeiro de 2025, foi aprovado no Senado Federal na última quinta-feira, 16 de dezembro. O texto também cria uma Política de Transição Justa (PTJ) voltada à energia limpa e segue agora para sanção presidencial. A usina, que pertencia a Engie, foi vendida em agosto deste ano para a FramCapital, por R$ 325 milhões. Na prorrogação, o Ministério de Minas e Energia (MME) deverá assinar um contrato de compra de energia de reserva da usina a carvão em quantidade suficiente para consumir o volume da aquisição de combustível estipulado em contratos vigentes na data de publicação da futura lei. O contrato de compra deverá conter uma receita fixa suficiente para cobrir os custos associados à geração, com a compra do insumo devendo se concentrar em Santa Catarina (no mínimo 80% anualmente). (CanalEnergia – 17.12.2021)


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9 Valor adicionado de concessões da Eletrobras será atualizado pelo CNPE

O Conselho Nacional de Política Energética vai se reunir na tarde desta terça-feira, 21 de dezembro, para deliberar sobre a atualização do valor adicionado aos novos contratos de concessão das hidrelétricas da Eletrobras, no processo de privatização da empresa. Os valores foram alterados pelos ministérios de Minas e Energia e da Economia, após a decisão do Tribunal de Contas de União por meio do Acórdão 3176, do último dia 15 de dezembro, destacou a Eletrobras em comunicado ao mercado. Em 31 de agosto desse ano, o CNPE estabeleceu valor de R$ 62,5 bilhões pelos novos contratos de concessão das usinas da Eletrobras alcançadas pela lei 14.182. Desse total R$ 23,2 bilhões seriam pagos pela empresa à União pelas novas outorgas, na operação de capitalização, e R$ 29,8 bilhões aportados à Conta de Desenvolvimento Energético, para reduzir ao longo dos anos os encargos pagos pelos consumidores de energia elétrica. (CanalEnergia – 21.12.2021)

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10 Servidores de agências reguladoras federais engrossam movimento por reajuste

Servidores de agências reguladoras federais engrossaram o movimento de pressão por aumento salarial no funcionalismo público, que se alastrou após o presidente Jair Bolsonaro priorizar a destinação de R$ 1,7 bilhão para reajuste apenas de policiais federais, em um aceno eleitoral no ano em que tentará a reeleição. Nesta semana, a Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras Federais (Unareg) enviou ofícios pleiteando a recomposição salarial a diversas autoridades federais, incluindo ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente Jair Bolsonaro. "Ressalta-se que o último reajuste salarial ocorreu há mais de cinco anos e que as remunerações dos servidores têm sofrido um brutal achatamento, devido aos altos índices da inflação dos últimos anos", afirmou a entidade em nota. Nesta quarta-feira, 29/11, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) aprovou um calendário de mobilização da categoria de servidores públicos por reajuste salarial, incluindo dias nacionais de paralisação previstos para janeiro - o primeiro no dia 18 -, e assembleias em fevereiro para deliberar sobre uma greve geral. (Broadcast Energia – 29.12.2022)

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11 Diretoria da Aneel aprova orçamento do ONS para o Ciclo 2022-2024

Em reunião pública extraordinária realizada nesta quinta-feira (30/12), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o Orçamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o Ciclo janeiro de 2022 a dezembro de 2024. O orçamento do triênio 2022/2024 é de R$ 2,3 bilhões, valor composto principalmente por despesas com pessoal, administrativo e treinamento, responsáveis por 50,8% do montante. A Proposta Orçamentária foi submetida à Consulta Pública (cp070_2021) de 24 de novembro a 3 de dezembro último, período em que a Aneel recebeu três contribuições de agentes e instituições do setor elétrico. (Aneel – 30.12.2021)

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12 Aneel aprova tarifa de repasse de energia de Itaipu para 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou provisoriamente, nesta quinta-feira (23/12) em reunião extraordinária, a tarifa de repasse da energia produzida pela usina de Itaipu Binacional em US$ 24,73 quilowatt (kW) por mês. O novo valor representa uma variação de -11,89 % em relação à tarifa vigente em 2021, de US$ 28,07 por quilowatt. A nova tarifa entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2022. A tarifa de repasse é o valor a ser pago pelas distribuidoras cotistas para aquisição da energia da hidrelétrica, que é comercializada pela Eletrobras. No presente cálculo da tarifa de repasse foram considerados o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade da Usina (CUSE) (US$ 24,73 por quilowatt), o custo da energia cedida ao Brasil pelo Paraguai (US$ 2,22 por quilowatt) e a Parcela devido a retirada do fator de reajuste (US$ 3,5369 por quilowatt). Uma nova reunião do Conselho de Administração da ITAIPU Binacional foi agendada para ocorrer em 23 de fevereiro de 2022 quando serão discutidos os termos da Base Orçamentária das Despesas de Exploração de 2022 e eventual revisão do valor do CUSE. (Aneel – 23.12.2021)

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13 Aneel convida distribuidoras a enviarem projetos de governança dos sandboxes tarifários

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou nesta quarta-feira (22/12), no Diário Oficial da União, o termo de referência a ser consultado pelas distribuidoras de energia para elaboração de Projeto de Governança de sandboxes tarifários. A governança será responsável por acompanhar a execução e a avaliação técnica de subprojetos sobre a temática sandboxes tarifários, no âmbito do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) gerido pela Aneel. Considerados uma oportunidade de inovação no setor elétrico, os sandboxes tarifários são autorizações temporárias para que os agentes testem modelos de tarifas com base em diferentes técnicas e tecnologias, mediante o cumprimento de critérios e de limites estabelecidos pela Aneel. O termo de referência com os parâmetros para esses projetos recebeu o aval da Diretoria da Agência no dia 14/12, mesma data em que foi aprovada a Resolução Normativa n° 966/2021, a qual regulamenta os sandboxes tarifários de energia elétrica. De acordo com ele, os agentes deverão entregar, individualmente ou em grupo, propostas de Projeto de Governança incluindo estruturas de gestão, organização e acompanhamento de resultados dos sandboxes. A entrega de projetos deverá ocorrer em 120 dias a contar da publicação – ou seja, até 22/04/2022. (Aneel – 23.12.2021)

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14 Aneel autoriza 79 MW a operar no regime de produção independente

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o montante de 79 megawatts (MW) de geração hídrica e térmica a operar no regime de produção independente de energia elétrica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A autorização da Aneel contempla a pequena central hidrelétrica (PCH) espraiado, totalizando 29 MW, de propriedade da Cia Bom Sucesso, localizada em Timbó e Irineópolis, em Santa Catarina. Em suma, a Energética Entre Rios recebeu autorização da agência reguladora para a termelétrica Entre Rios, localizada em Turvelândia, em Goiás, que soma capacidade total de 50 MW. (Broadcast Energia – 22.12.2022)

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15 Aneel estabelece as regras para atuação de conselhos de consumidores de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu as condições para a criação, organização e atuação dos conselhos de consumidores de energia elétrica, que tem como objetivo contribuir para o aprimoramento dos assuntos relacionados à prestação do serviço público de energia. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). O conselho é de caráter consultivo, voltado para a orientação, a análise e a avaliação das questões ligadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final, não possuindo relação de subordinação com a distribuidora que o mantém. Nesse caso, o colegiado deve ser formado por um conselheiro titular, representante de uma classe de consumo, conselheiro suplente, para substituir o titular, pela distribuidora e pela entidade representativa, responsável por indicar o candidato ao cargo. Em suma, o plano anual de atividades e metas (PAM) deverá prevê as atividades que o conselho deseja realizar e as metas que visa alcançar, no período de um ano, elaborado de acordo com os modelos disponibilizados pela Aneel. (Broadcast Energia – 22.12.2022)

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16 Tomada de subsídios debate Relatório da Avaliação de Resultado Regulatório sobre realização de AIR

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está realizando tomada de subsídios para debater com a sociedade o aprofundamento do estudo já realizado com coleta de informações sobre a Avaliação do Resultado Regulatório da Norma de Organização nº 40 da Aneel, sobre a realização de Análise de Impacto Regulatório no âmbito da Agência. A ARR foi realizada para aperfeiçoar, simplificar e consolidar a regulação no âmbito do Planejamento Estratégico da Aneel para o período 2018-2021. Foi avaliado, ainda, se os objetivos da intervenção regulatória e os resultados previstos foram alcançados, tendo sido analisado se houve melhoria da qualidade do processo regulatório da Aneel com a aplicação da revisão da NO nº 40. O Relatório de ARR o apresenta análise dos principais resultados pretendidos com a alteração regulatória. Assim, o Relatório concluiu que a revisão da NO nº 40, de 2013, aprovada pela REN nº 798, de 2017, cumpre com os seus objetivos e apresenta resultados positivos, principalmente relacionados com a percepção de melhoria da qualidade da AIR. Contudo, na avaliação da Agência. eles ainda podem ser melhorados por meio da simplificação da norma e da ampliação da participação social. (Aneel – 27.12.2021)

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17 Tomada de Subsídios recebe contribuições para aperfeiçoar a regulamentação da confiabilidade das instalações de transmissão

Até dia 2 de fevereiro, interessados poderão se manifestar sobre o aperfeiçoamento de requisitos de confiabilidade na operação das instalações de transmissão na Tomada de Subsídios (TS021_2021), aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta é analisar a necessidade de intervenção regulatória do tema, que integra a Agenda Regulatória para o ciclo 2022/2023. Os critérios de confiabilidade são utilizados tanto na operação quanto na etapa de planejamento da expansão do sistema, quando são tomadas decisões sobre a construção de novas linhas de transmissão e subestações, a fim de adaptar as capacidades físicas da rede para atender às necessidades futuras do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a área técnica da Aneel, a coleta de contribuições sobre o atual paradigma de confiabilidade é relevante diante do desenvolvimento de novas tecnologias e sua utilização da rede de operação, em conjunto com a entrada de fontes renováveis e a mudança de perfil dos consumidores. As sugestões serão enviadas através de formulário eletrônico, disponível neste link. (Aneel – 30.12.2021)

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18 Aneel abre Tomada de Subsídios para regular a ocupação por infraestruturas elétricas no entorno de subestações

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou nesta quarta-feira (29/12) prazo da Tomada de Subsídios (TS023_2021) para receber contribuições à eventual necessidade de intervenção regulatória sobre o ilhamento de subestações de rede básica por instalações de geração. As sugestões poderão ser enviadas até o dia 11 de fevereiro próximo por formulário, disponível neste link, onde estão a Nota Técnica e demais documentos relacionados. O termo “ilhamento” foi adotado para caracterizar o cercamento de uma subestação de rede básica, impedindo sua expansão, ou mesmo a entrada de novas linhas de transmissão planejadas. A proposta é aprimorar a regulação do cercamento de subestações da rede básica, construídas nas proximidades de parques fotovoltaicos a fim de facilitar o transporte de energia. Com a geração fotovoltaica em rápida ascensão, o chamado ilhamento delimitaria a área destinada às subestações e iria reduzir o impacto no traçado de novas linhas de transmissão planejadas em seu entorno. A atividade “Regulação do uso fundiário no entorno de subestações de rede básica” está prevista no item 95 da Agenda Regulatória 2022-2023. (Aneel – 29.12.2021)

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19 Aneel inicia discussões com a sociedade para aprimorar definição de limites de continuidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu nesta segunda-feira (27/12) Tomada de Subsídios (TS22/2021) para debater com a sociedade o aperfeiçoamento da metodologia que define os limites de DEC e FEC das distribuidoras. DEC e FEC são os indicadores de duração e de frequência de interrupções no fornecimento de energia elétrica. A atual metodologia foi estabelecida pela Resolução Normativa nº 641, de 16 de dezembro de 2014, e sua revisão para aprimoramentos está prevista na Agenda Regulatória da Aneel. Para facilitar a avaliação, os técnicos da Agência formularam 28 questões na Nota Técnica para que as respostas dos interessados possam guiar as fases seguintes desse processo. Toda a documentação da TS 22/2021 está disponível em neste link. Além disso, as contribuições devem ser encaminhadas até 28/03/2022 para o endereço eletrônico da Aneel. (Aneel – 28.12.2021)

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20 Aneel recebe contribuições sobre classificação de instalações estratégicas do SIN

Termina no dia 28 de janeiro próximo o prazo para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) receber sugestões na Tomada de Subsídios (TS20_2021) que pretende avaliar a necessidade de aperfeiçoar a regulação relativa à classificação de instalações estratégicas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, a classificação é definida pelo submódulo 2.2 – Definição das instalações estratégicas dos Procedimentos de Rede. A motivação para a Tomada de Subsídios surgiu de relatos técnicos feitos por agentes, que questionaram os critérios em vigor. Os interessados deverão responder 14 questões sobre o tema, como o impacto dos critérios que classificam subestações, linhas de transmissão e usinas de geração, entre outros aspectos. As contribuições devem ser encaminhadas via formulário eletrônico, diretamente neste link. (Aneel – 30.12.2021)

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21 Agência autoriza operação de 657 megawatts de 11 usinas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou no dia de hoje, entre operações comerciais e de teste, 657,672 MW ao Sistema Interligado Nacional. Ao todo são 11 empreendimentos distribuídos pelas regiões Nordeste (8 eólicas e 2 fotovoltaicas) e Sudeste (1 termelétrica). Desse universo, cabe destacar a entrada em operação comercial da maior usina termelétrica a biomassa do país: a UTE Bracell, com 409,307 MW de capacidade instalada, localizada no município de Lençóis Paulista, no estado de São Paulo. A UTE é composta por três unidades geradoras operando em sistema de cogeração, sendo movida a partir dos resíduos da produção de celulose solúvel. (Aneel – 31.12.2021)

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22 Aneel homologa cotas provisórias da CDE até abril

A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou as cotas provisórias da Conta de Desenvolvimento Energético para os meses de janeiro a abril de 2022, a serem recolhidas pelas 52 concessionárias de distribuição de energia elétrica. O valor mensal será R$ 2,4 bilhões. O orçamento da CDE para o próximo exercício entrou em consulta pública em 16 de dezembro e só será aprovado no ano que vem, o que justifica a definição de valores preliminares para o primeiro quadrimestre de 2022. A proposta orçamentária é de R$30,667 bilhões, valor 28,2% maior que o de 2021. As despesas devem aumentar em R$6,751 bilhões, e a parcela a ser paga pelo consumidor pode chegar a R$28,791 bilhões, 47,1% maior que as cotas desse ano. (CanalEnergia – 22.12.2021)

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23 Distribuidoras pedem rapidez em empréstimo e adiamento da liquidação no MCP

Com o caixa cada vez mais pressionado, as distribuidoras estão cobrando do governo rapidez na definição do valor do empréstimo bancário que vai permitir a cobertura dos custos adicionais da crise hídrica em 2022. Até outubro, o déficit financeiro estimado pelas empresas chegava a R$ 15 bilhões, e mesmo com as previsões de redução da geração térmica nos quatro primeiros meses do ano, a expectativa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica é de que o descasamento entre arrecadação e despesas alcance, ao final de abril, entre R$9 bilhões e 10 bilhões. Em documento, a Agência Nacional de Energia Elétrica calculou para o mesmo cenário um déficit em torno de R$7 bilhões. Para evitar uma inadimplência generalizada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a Abradee solicitou no início da semana à Aneel a postergação do vencimento da liquidação financeira no mercado de curto prazo a partir de janeiro, até a liberação de recursos do financiamento. (CanalEnergia – 29.12.2021)

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24 MVE negocia 460,9 MW médios para 2022

A última rodada do Mecanismo de Venda de Excedentes (MVE) das sobras de energia com agentes do mercado livre movimentou 460,9 MW médios anualizados, com vigências a partir de janeiro ou julho de 2022. O processo foi realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na última semana, nos dias 16 e 17 de dezembro. O certame contou com 31 ofertas de venda e 7.855 propostas de compra. A CCEE também ressaltou que desde a operação de dezembro de 2020, é possível a apresentação de múltiplos lances pelos agentes que participam da operação. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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25 STF proíbe cobrança da faixa de domínio de concessionária de energia

O plenário do Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a cobrança pelo estado de Santa Catarina da utilização de faixas de domínio e de áreas adjacentes de rodovias estaduais ou federais delegadas ao estado por concessionárias de energia elétrica. A competência para legislar sobre a exploração do serviço por essas empresas é exclusiva da União. A decisão foi tomada por unanimidade na sessão virtual de julgamento encerrada no último dia 13 de dezembro, 15 anos depois da ação de inconstitucionalidade ter sido ajuizada pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. Em setembro de 2006, a Abradee pediu a suspensão imediata da eficácia dos artigos 1º e 4º, caput e parágrafo único da Lei 13.516/05 e o Decreto 3.930/06, e que no mérito eles fossem declarados inconstitucionais. Para a ministra Rosa Weber, relatora do processo, o estado atuou de forma indevida na prestação dos serviços, tornando excessivamente onerosa a instalação da infraestrutura indispensável à sua produção, transmissão, distribuição e comercialização. (CanalEnergia – 22.12.2021)

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26 STF empurra para 2024 proibição de ICMS maior para energia e telecom

O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu por maioria que a proibição da aplicação de alíquota maior do ICMS sobre o fornecimento de energia elétrica e serviços de telecomunicações vai valer a partir do exercício financeiro de 2024. A modulação dos efeitos da decisão levou em conta o impacto sobre as contas dos estados e do Distrito Federal já a partir de 2022. Os governos estaduais falam em perda anual de R$ 26,6 bilhões. Em julgamento concluído no mês passado, o STF declarou inconstitucional a aplicação de alíquotas mais elevadas para esses dois setores que o percentual incidente sobre operações em geral. A decisão foi tomada em Recurso Extraordinário das Lojas Americanas contra lei de Santa Catarina que estabeleceu alíquota de 25% para energia e telecom, quando a maioria das operações no estado tem alíquota de 17%. O entendimento do STF sobre o caso tem repercussão geral sobre processos semelhantes que tramitam em outras instâncias do Judiciário. Para o tribunal, a aplicação da seletividade do ICMS, que permite a cobrança de alíquotas mais elevadas para determinadas operações, não deve alcançar serviços essenciais como energia e telecomunicações. (CanalEnergia – 28.12.2021)

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27 Aneel libera operação de 2,3 GW de geração eólica, hídrica e térmica

A Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 2,323 GW de geração eólica, hídrica e térmica. A informação consta em despacho no Diário Oficial da União. A Enel Green Power recebeu autorização para operação comercial e em teste para 20 unidades geradoras das usinas eólicas Taicó, Pau Ferro II e Ventos de Santa Esperança 13 e 15, de 5,5 MW e 4,2 MW cada, respectivamente, localizadas em Tacaratu e Morro do Chapéu, em Pernambuco e na Bahia. A usina eólica Ventos da Bahia XXIII, de propriedade da empresa de mesmo nome, recebeu autorização em teste de uma unidade geradora de 5,5 MW, localizada no município de Souto Soares, na Bahia. A Usina São Domingos do Prata, dona da central geradora hidrelétrica (CGH) de mesmo nome, recebeu autorização comercial para uma turbina de 765 MW e outra de 1440,00 MW, localizada em Vista Alegre do Prata, no Rio Grande do Sul. A termelétrica 3 Tentos, de propriedade da Três Tentos Agroindustrial, localizada em Ijuí, no Rio Grande do Sul, recebeu autorização em teste para uma unidade geradora de 5,5 MW. (Broadcast Energia – 22.12.2021)

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Transição Energética

1 Isa Cteep consegue licenças para Projeto Triângulo Mineiro

A Isa Cteep informou que obteve as Licenças Ambientais Prévia e de Instalação concomitante para o projeto Triângulo Mineiro, emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais. Com a obtenção das Licenças, as obras já podem ser iniciadas. O investimento previsto é de quase R$ 554 milhões e a Receita Anual Permitida é de cerca de R$ 34 milhões. O prazo estimado pelo regulador para finalização da obra é março de 2023. As licenças foram emitidas para a implementação de três novas subestações; duas novas linhas de transmissão com 173 quilômetros de extensão e 303 torres; e a ampliação da subestação Nova Ponte, que pertence a outra companhia. O empreendimento atravessa os municípios de Araxá, Monte Alegre de Minas, Nova Ponte, Perdizes, Santa Juliana, Uberaba e Uberlândia (MG). (CanalEnergia – 23.12.2021)

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2 ENC Energy Brasil conquista aprovação da ONU para emitir créditos de carbono

A ENC Energy Brasil conquistou um feito importante para a companhia e o meio ambiente. A usina geradora de energia proveniente da decomposição de lixo orgânico de aterros sanitários de São Luís no Maranhão, foi aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para emitir créditos de carbono devidamente auditados e disponíveis para venda. Os projetos de carbono da ENC Energy são certificados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e consistem na quantificação de toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas à atmosfera. De acordo com a empresa, sua ações atuam para geração de energia renovável realizada por meio da queima do gás metano, presente no biogás. O metano é um gás de efeito estufa (GEE), considerado 28 vezes mais nocivo que o gás carbônico (CO2), sendo esta proporção utilizada para quantificar as toneladas de CO2 mitigadas no projeto. Atualmente, o projeto de São Luís conta com 38 mil créditos auditados referente ao ano de 2020 e tem previsão de emitir mais de 80 mil referentes a 2021. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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3 EDP e ONG SOS Pantanal reconstituem 2,5 hectares de Terra Indígena Cachoeirinha

A EDP, em parceria com a ONG SOS Pantanal, o Laboratório de Ecologia da Intervenção da UFMS e a Restaura Consultoria Ambiental realizou a reconstituição de 2,5 hectares da Terra Indígena Cachoeirinha, no Mato Grosso do Sul, com um total de 2.500 mudas plantadas pela comunidade para resgatar o ecossistema nativo. A iniciativa está focada na sustentabilidade que a empresa defende. A ação foi resultado da campanha “Uma árvore conta”, lançada em setembro de 2020, na qual, para cada cliente que optasse por receber sua fatura de energia de forma digital, a companhia doaria uma muda de árvore nativa para o reflorestamento das áreas prioritárias do Pantanal. Atualmente, a EDP tem mais de 920 mil clientes de suas áreas de concessão em São Paulo e no Espírito Santo cadastrados para receber a fatura de energia elétrica de forma virtual. Isso corresponde a cerca de 25% do total. Além de fazer a restauração da vegetação local, o projeto também promoveu o envolvimento da comunidade no plantio de espécies alimentícias nativas, colaborando para a segurança alimentar das famílias da região. A iniciativa alia educação e conscientização ambiental, proporcionando trocas entre o conhecimento técnico e o conhecimento tradicional. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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4 Crédito de carbono negociado na China atinge maior valor em 4 meses

Os contratos de dióxido de carbono negociados na China atingiram os maiores valores em quatro meses na última segunda-feira, à medida que as empresas do país correm para comprar crédito e cumprir suas metas de emissão do gás poluente. De acordo com dados oficiais, o preço do contrato mais ativo saltou 5,4% em relação ao dia anterior, fechando em 49,18 yuans (US$ 7,71) por tonelada, depois de atingir a máxima intraday a 51,33 yuans. Trata-se do maior valor desde o fechamento em 24 de agosto, a 50,20 yuans. Para a economista-chefe da Natixis, Alicia Garcia Herrero, o preço do carbono é crucial para as promessas de mudança climática da China. Ela lembra que um dos principais mecanismos para alcançar o pico de emissões de gases do efeito estufa até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2060 foi a criação de um esquema de comércio de emissões de crédito (ETS, na sigla em inglês) em todo o país, desde julho deste ano. (Valor Econômico – 22.12.2021)

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5 Aquecimento de Carbono Zero na China

O aquecimento é responsável por aproximadamente 20 por cento do uso total de energia em edifícios na China, tornando-o o emissor de carbono mais significativo no setor de edifícios. A redução do consumo de energia para aquecimento é crucial para atingir a meta climática da China de neutralidade de carbono em 2060. A China cobre uma vasta área geográfica e está oficialmente dividida em cinco grandes zonas climáticas com diferentes requisitos de projeto térmico. O norte da China, que consiste nas duas zonas de clima mais frio, precisa de aquecimento ambiente no inverno. As áreas urbanas dependem principalmente de sistemas de aquecimento distrital, enquanto as áreas rurais usam principalmente sistemas de aquecimento doméstico individual. Outra zona climática que apresenta uma demanda crescente por aquecimento é a zona de clima quente de verão e frio de inverno. Devido a razões históricas, não há infraestrutura pública nem serviços para fornecer sistemas de aquecimento urbano para edifícios nesta zona climática, e os edifícios geralmente carecem de serviços de aquecimento eficazes. Portanto, as regiões norte e sul da China enfrentam desafios diferentes para aquecimento e precisam de soluções personalizadas. (RMI – 23.12.2021)

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6 Orçamentos estaduais em expansão nos EUA apresentam uma enorme oportunidade de ação climática

Líderes estaduais e locais há muito formaram a vanguarda da ação climática dos EUA. Eles continuam a definir o ritmo para a ambição climática e são os executores locais quando se trata de agir com base nessa ambição. Cidades e estados lideraram o caminho na implantação de energia limpa, padrões de emissões de veículos, controles de metano e muito mais. Construir com base nesse progresso será fundamental para cumprir as metas climáticas dos Estados Unidos. Historicamente, no entanto, as realidades fiscais restringiram o escopo dos investimentos estaduais e locais em ações climáticas, limitando todo o seu potencial. Embora estados e cidades tenham liderado a ação climática de uma forma importante, eles o fizeram em um cenário econômico desafiador. Especialmente na última década, o aperto do cinto definiu os orçamentos estaduais. Estados com falta de dinheiro responderam à Grande Recessão e aos requisitos de orçamento equilibrado adiando investimentos, cortando serviços e reduzindo as folhas de pagamento. Felizmente, o quadro fiscal parece muito diferente agora. (RMI – 22.12.2021)

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7 Canadá publica relatório de progresso em direção à meta de redução de emissões de metano de 2025 e lança consultas sobre a meta de 2030

A redução significativa das emissões de metano do setor de petróleo e gás é uma parte crítica do plano climático do Canadá para reduzir a poluição por gases de efeito estufa no setor de petróleo e gás. Essas reduções irão melhorar a qualidade do ar, impulsionar a inovação na indústria e ajudar a fazer a transição do setor para emissões líquidas zero até 2050. O Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Honorável Steven Guilbeault, divulgou um relatório confirmando que o Canadá está no caminho para cumprir a meta de reduzir as emissões de metano do setor de petróleo e gás em 40-45 por cento até 2025. A revisão, ordenada como parte do plano climático fortalecido do Canadá, fornece um instantâneo atual do regime federal de metano em rápida evolução. Os atuais regulamentos federais de metano e acordos de equivalência com as províncias devem gerar aproximadamente 10 milhões de toneladas (Mt) de reduções de emissões em dióxido de carbono equivalente em 2025, representando uma redução de 39 por cento nas emissões de metano em relação aos níveis de 2012. Iniciativas complementares, como programas de financiamento nos níveis federal, provincial e privado, alcançarão reduções adicionais. (EE Online – 22.12.2021)


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8 Câmara Municipal de Toronto adota estratégia ambiciosa para o clima

Em 15 de dezembro, a Câmara Municipal adotou uma estratégia ambiciosa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em toda a comunidade em Toronto para zero líquido em 2040 - 10 anos antes do inicialmente proposto. A cidade de Toronto é uma das apenas três grandes cidades da América do Norte com essa meta de 2040. A Estratégia Zero Líquido desencadeia ações de implementação novas e aceleradas para reduzir as emissões de toda a comunidade, particularmente no curto prazo, e estabelece a trajetória necessária para atingir zero líquido até 2040. A Estratégia também define uma meta provisória de redução de emissões de GEE para Toronto: 45 por cento em 2025, a partir dos níveis de 1990. Com a adoção da Estratégia Líquida Zero, as metas de redução de GEE da cidade, a partir dos níveis de 1990, são: 30% em 2020, 45% em 2025, 65% em 2030 e zero líquido em 2040. (EE Online – 17.12.2021)

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9 UE endossa leilões de energias renováveis específicas para tecnologia

A Comissão Europeia publicou as suas novas Diretrizes da UE sobre Auxílios Estatais para o Clima, Proteção Ambiental e Energia. As novas diretrizes permitem que os governos nacionais realizem leilões de tecnologia específica e endossem mecanismos de estabilização de receita, notadamente contratos bilaterais por diferença. Estas são pré-condições para a implantação acelerada da energia eólica em direção à neutralidade climática. As Diretrizes da UE sobre Auxílios Estatais para o Clima, a Proteção Ambiental e a Energia (CEEAG) definem as medidas que os governos nacionais podem tomar para conceder auxílios estatais em conformidade com as regras do mercado interno, nomeadamente no que diz respeito às energias renováveis. As diretrizes revisadas dos auxílios estatais permitem que os governos nacionais realizem leilões competitivos para projetos de energia renovável. Eles oferecem aos estados membros a flexibilidade de realizar leilões de tecnologia específica. A transição energética só pode ser fornecida com uma combinação de diferentes tecnologias renováveis. As tecnologias complementares essenciais para o futuro sistema energético da Europa, como a eólica e a solar, têm de ser escalonadas em paralelo. (Renews Biz – 21.12.2021)

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10 Itália: BEI e ENEL assinam financiamento vinculado à sustentabilidade de 120 mi de euros para a transição energética

O Banco Europeu de Investimento (BEI) está a apoiar os objetivos de eficiência energética e desenvolvimento das energias renováveis do Grupo Enel, em linha com o Acordo de Paris e o Acordo Verde, com um financiamento-quadro "Ligado à Sustentabilidade" de 120 milhões de euros. O acordo prevê medidas de eficiência energética em edifícios residenciais e o desenvolvimento de pequenos e médios projetos de energias renováveis, principalmente localizados em certas regiões de convergência da Itália, em consonância com a Política de Coesão da União Europeia, contribuindo assim para o desenvolvimento de áreas do. país com níveis de desemprego acima da média europeia. Gelsomina Vigliotti, Vice-Presidente do Banco Europeu de Investimento, comentou: "O financiamento do BEI para a Enel Itália faz parte do ambicioso programa de empréstimos do banco para promover a eficiência energética e o desenvolvimento de fontes de energia renováveis em toda a Itália. A transição energética é a principal ferramenta para alcançar os objetivos ambientais desta década. Como banco do clima, o BEI, juntamente com parceiros como o Grupo Enel, está na vanguarda da luta contra as alterações climáticas, para garantir que, juntos, possamos construir um futuro sustentável para o ambiente e para comunidades que precisam de mais oportunidades e novas soluções." (EE Online – 21.12.2021)

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11 Espanha: Governo oferece 30 mi de euros para projetos inovadores de redução de emissões

O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico já publicou a Chamada 2021 do Fundo de Carbono FES-CO2 “para a seleção de projetos de redução de emissões localizados em território nacional”. O Fundo , com um orçamento de 30 milhões de euros, tem três objetivos: (1) promover projetos de redução de emissões na Espanha; (2) apoiar projetos que demonstrem tecnologias, processos ou produtos altamente inovadores com potencial significativo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa; e (3) mobilizar o financiamento climático “oferecendo financiamento a projetos elegíveis - explica o Ministério - comprando reduções de emissões verificadas (créditos de carbono), enquanto atrai recursos públicos e privados adicionais”. O Fundo de Carbono para uma Economia Sustentável (FES-CO2), em operação desde 2011, é definido pelo Ministério como "uma ferramenta de financiamento do clima que visa (1) gerar atividade econômica de baixo carbono e resiliente ao clima, (2) contribuir para cumprir os objectivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa assumidos pela Espanha e (3) promover o desenvolvimento tecnológico para a descarbonização e resiliência climática em sectores-chave da economia, através de acções a nível nacional ”. De acordo com o ministério, esta iniciativa, que teve 8 convocatórias, a última delas em 2019, recebeu mais de 1.100 propostas, e constitui “uma ferramenta de financiamento climático que apoiou cerca de 800 projetos. (Energías Renovables - 28.12.2021)

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12 Espanha: o compromisso das regiões mineradoras com as energias renováveis é praticamente inexistente

O Instituto de Transição Justa, órgão do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, concedeu 17,49 milhões de euros a 130 projetos empresariais e pequenos projetos de investimento localizados em municípios afetados pelo encerramento de minas de carvão. Os municípios estão localizados nas comunidades autônomas de Astúrias, Castela e Leão, Aragão e Castela-La Mancha. De acordo com o ministério, a ajuda “vai canalizar um investimento total de 135,6 milhões que vai impulsionar os tecidos produtivos locais e criar cerca de 625 empregos”. Projetos relacionados às energias renováveis se destacam por sua ausência. O Ministério publicou ontem a “resolução definitiva de concessão de ajudas, que visa mitigar as consequências sociais e económicas do encerramento das minas nas regiões carboníferas, incentivando o emprego e promovendo a expansão e diversificação das actividades das empresas. empresas existentes e apoiar a criação de novas empresas. " Os setores mais apoiados são a indústria transformadora (34%), os serviços de alojamento e comércio (24%), as atividades de saúde e serviços sociais (23%) e a gestão de resíduos (8%). O Instituto de Transição Justa (ITJ) concedeu auxílio a um total de 70 iniciativas, das quais 13 correspondem a projetos empresariais e 57 a pequenos projetos de investimento. (Energías Renovables – 29.12.2021)

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13 Espanha: Todos os edifícios públicos nas Ilhas Canárias usarão energia limpa em 2022

O Executivo das Canárias aprovou ontem, em Conselho do BCE, a autorização de uma rubrica de 44 milhões de euros para a contratação do fornecimento de energia eléctrica 100% renovável para os edifícios administrativos utilizados pela Comunidade Autónoma. Do mesmo modo, inclui aqueles outros que a Administração, os seus órgãos autônomos e entidades públicas atribuem à prestação de um serviço público, bem como ao acesso às redes. O Conselho do Governo das Canárias autorizou ontem uma rubrica de 44 milhões de euros para a contratação do fornecimento de energia eléctrica a edifícios na Comunidade. O acordo garante que o fornecimento será 100% proveniente de fontes renováveis. O investimento, que será distribuído equitativamente entre o próximo ano e 2023, não afetará os edifícios abrangidos pelo contrato de colaboração público-privado de eficiência energética. Esta ação está em conformidade com o acordo do Governo das Canárias, que designa a Direcção-Geral da Indústria e Energia como "entidade adjudicante para o fornecimento de energia eléctrica e acesso às redes dos referidos edifícios com vista à melhoria da eficiência energética, para além de atendimento à demanda por esse tipo de serviço”. (Energías Renovables – 30.12.2021)

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14 Emissões de CO2 na Espanha em 2021, 10% abaixo das de 2019

O forte impacto socioeconômico da pandemia na Espanha em 2021 resultou em uma queda de dez pontos nas emissões de gases de efeito estufa. O fumo ruim registrado este ano, porém, é mais do que o registrado no ano passado. Além disso, “a recuperação das emissões em 2021 deve ser interpretada com cautela, uma vez que a atividade econômica ainda está longe de atingir os níveis pré-pandêmicos e o efeito rebote decorrente da recuperação econômica pode continuar no futuro”. Estas são as conclusões do último relatório do Observatório de Transição de Energia e Ação Climática."Antecipação das emissões de gases com efeito de estufa em Espanha 2021". Esse é o título do relatório publicado ontem por uma equipe de pesquisadores do Observatório de Transição de Energia e Ação Climática (Centro Basco de Pesquisas Climáticas, BC3). Eva Alonso-Epelde, Dirk-jan Van de Ven e Manuel Tomás (com comentários de Mikel González-Eguino, Jorge Moreno, Alejandro Rodríguez-Zúñiga e Iñaki Arto) participaram da preparação do relatório. De acordo com o relatório, o impacto da pandemia (com as restrições de mobilidade associadas) traduziu-se em 2020 numa “queda significativa da procura global de energia” e, consequentemente, numa “redução sem precedentes dos níveis de emissão. De gases com efeito de estufa”. No caso da Espanha - apontam Tomás, Epelde e Van de Ven - em 2020 as emissões diminuíram 13,6% em relação ao ano anterior e 6% em relação a 1990. (Energías Renovables – 17.12.2021)

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15 Pandemia permite à Espanha cumprir as metas europeias de energias renováveis e eficiência energética

A demanda de eletricidade caiu 5% em 2020; o do gás, 10%; e o de petróleo e derivados, 20%. Tudo isto, somado ao aumento da produção de energia limpa (que não foi tão extraordinária no ano da Covid, mas foi notável), levaram a Espanha a cumprir os seus compromissos UE 2020 ao nível das energias renováveis e da eficiência energética. No caso das renováveis, o percentual da demanda final de energia ao final de 2020 era de 21,2% (a meta era de 20%). Melhor foi em eficiência: 35,4%, em comparação com a meta de 20%. O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico acaba de divulgar as contas: A Espanha cumpriu as metas europeias de penetração das energias renováveis e eficiência energética fixadas para 2020. Especificamente, o país teve de cobrir 20% da procura final de energia com energias renováveis e atingiu 21,2%, “tanto pelo aumento da produção de energia limpa e - reconhece o governo - pela redução da demanda provocada pela crise da saúde”. De acordo com o último Barômetro de Transição Energética da Economia para Energia, a maior queda na demanda foi por petróleo e seus derivados (20% a menos que em 2019), seguido por gás (10%) e eletricidade (5%). Os números relacionados à eficiência energética são bem melhores, segundo o governo: 35,4% em 20. Especificamente: até 2020, a percentagem de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto de energia é de 21,22%, superando a meta de 20% estabelecida para Espanha na Diretiva Energias Renováveis. (Energías Renovables – 27.12.2021)

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16 Suécia pode se tornar uma pioneira na produção de aço verde

A Suécia mostrou que tem potencial para se tornar pioneira na produção de aço verde, diz Wood Mackenzie, uma empresa da Verisk. A indústria siderúrgica da Suécia produziu 4,4 milhões de toneladas (Mt) de aço bruto (3,4 Mt de aço acabado) em 2020, representando 3,2% da produção de aço bruto (2,5% da produção total de aço acabado) na UE-27 e no Reino Unido. Apesar de sua participação modesta na produção de aço da região, a Suécia vem ganhando as manchetes por ser uma pioneira na corrida global para produzir aço sem combustível fóssil em escala comercial. Pelo menos duas iniciativas da HYBRIT e H2 Green Steel, separadamente, foram lançadas com a meta de fabricar 10 Mt de aço bruto anualmente até 2030. O principal analista da Wood Mackenzie, Sohaib Malik, disse: “O impulso de descarbonização da Suécia na indústria do aço sinaliza um potencial substancial de redução de custos para o aço verde nas próximas décadas, principalmente devido à queda no custo das energias renováveis e do hidrogênio verde e ao aumento dos preços do carbono. (Wood Mackenzie – 21.12.2021)

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17 Bruxelas aprova novas medidas em matéria de energia, clima e proteção ambiental

Descarbonização, eficiência energética, mobilidade limpa, redução da poluição, economia circular, proteção e restauração da biodiversidade. São alguns dos pontos recolhidos nas medidas hoje adoptadas pela Comissão Europeia. Também irão facilitar o investimento dos Estados-Membros, especialmente em energias renováveis, para apoiar a transição verde. O objetivo é ajudar os Estados-Membros a alcançar os ambiciosos objetivos da UE em matéria de energia e clima com o menor custo possível para o contribuinte. Em janeiro de 2022 eles serão formalmente adotados e, a partir de então, serão aplicáveis. A Comissão Europeia aprovou hoje novas medidas em matéria de clima, proteção ambiental e energia. Esses padrões apoiam projetos de proteção ambiental, incluindo proteção climática e geração de energia verde. Incluem secções de apoio à descarbonização da economia de forma ampla e flexível, abertas a todas as tecnologias que possam contribuir para o Acordo Verde Europeu, nomeadamente energias renováveis, medidas de eficiência energética, ajudas para mobilidade limpa, infraestruturas, economia circular, redução de poluição, proteção e restauração da biodiversidade, bem como medidas para garantir a segurança do abastecimento de energia. O seu objetivo é ajudar os Estados-Membros a alcançar os ambiciosos objetivos da União Europeia em matéria de energia e clima com o menor custo possível para o contribuinte e sem distorções indevidas da concorrência no mercado único. (Energías Renovables - 21.12.2021)

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18 Castilla-La Mancha pode ser autossuficiente com a energia renovável que produz

Castela-La Mancha, no balanço de 2021, destaca as grandes conquistas alcançadas em termos de transição energética. A título de destaque, a porta-voz do governo autónomo, Blanca Fernández, destaca que a região “poderá ser autossuficiente com as energias renováveis que produz neste mês de dezembro”. Uma conquista que vem depois de Castela-La Mancha ter fontes de energia renováveis em todos os edifícios da administração autônoma, órgãos públicos dela dependentes e no Serviço de Saúde de Castela-La Mancha (Sescam). Além disso, a Comunidade Autónoma convida os sectores público e privado a solicitarem incentivos para os quais estão previstos mais de 70 milhões de euros para a justa transição, ou 31 milhões de euros para o autoconsumo em empresas e particulares. O Governo de Castilla-La Mancha faz um balanço anual deste 2021. A Ministra da Igualdade e porta-voz do governo regional, Blanca Fernández, resumiu assim: “em dezembro de 2021 poderíamos nos abastecer com energia renovável produzida em Castilla-La Mancha. Somos líderes na Espanha em energia fotovoltaica, a segunda região. (Energías Renovables – 30.12.2021)

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19 Os 15 principais desenvolvimentos climáticos de 2021

No ano passado, assistimos a muitos momentos memoráveis, desde o lançamento de vacinas até um novo filme Ghostbusters e as luvas de Bernie Sanders se tornando virais. Mas também viu um progresso real na ação climática. Aqui, lista-se os 15 principais desenvolvimentos climáticos de 2021, sem ordem específica: os EUA voltam a aderir ao Acordo Climático de Paris; as energias renováveis tiveram um ano promissor; o setor privado torna-se verde; instituições financeiras tornam-se verdes; COP26 teve um momento de metano; compromisso com o Hidrogênio Verde Cresce; China e Estados Unidos concordam em coordenar as reduções de emissões; instituições financeiras lidam com setores difíceis de reduzir; aliança global é lançada para aumentar a escala de energia renovável em países de renda baixa e média; mercado de EV atinge os dois dígitos; caminhões estão prontos para se tornarem elétrico; Índia abraça EVs; mais cidades e estados dos EUA adotam a eletrificação; cidades impulsionam ações para energia limpa e os EUA financiam infraestrutura verde e se comprometem com a neutralidade do carbono. (RMI – 20.12.2021)

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20 DOE premia INNIO Waukesha para Projeto de Demonstração de Tecnologia de Redução de Emissões

A INNIO Waukesha Gas Engines anunciou hoje (22 de dezembro) que foi selecionada para receber mais de US $ 2,2 milhões em financiamento da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Energia (ARPA-E) do Departamento de Energia dos Estados Unidos. O financiamento faz parte do programa " Redução das Emissões de Metano Todos os Dias do Ano " (REMEDY) da ARPA-E, lançado no início deste ano. O programa visa reduzir as emissões nas indústrias de petróleo, gás e carvão e promover a inovação e a fabricação de novas tecnologias para atingir as metas climáticas. Em apoio aos planos de redução de emissões dos Estados Unidos anunciados na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), o ARPA-E anunciou 12 prêmios de financiamento, totalizando US $ 35 milhões, para desenvolver e demonstrar tecnologias destinadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa no petróleo, gás, e setores de carvão. O INNIO Waukesha recebeu financiamento para seu projeto proposto, que se concentra no desenvolvimento de uma nova linha de pistões. "Os investimentos do Departamento de Energia na Marquette University e INNIO Waukesha Gas Engines irão reforçar as pesquisas de ponta de Wisconsin e as capacidades de inovação tecnológica para criar empregos bem remunerados na economia de energia limpa", disse o senador americano Tammy Baldwin. (EE Online – 23.12.2022)

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21 DOE anuncia assistência técnica para abordar desafios relacionados a uma rede elétrica em transição energética

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou as 21 comissões de serviços públicos que receberão assistência técnica dos Laboratórios Nacionais para ajudar os reguladores estaduais a tomar decisões e desenvolver soluções inovadoras para melhorar a confiabilidade e resiliência da rede, permitindo a adoção de novas tecnologias, promover energia e justiça ambiental e desenvolver estratégias para descarbonizar suas redes elétricas. "As comissões de serviços públicos estão na linha de frente de nossa transição energética", disse Kelly Speakes-Backman, vice-secretária assistente do Escritório de Eficiência Energética e Energia Renovável. "Avanços tecnológicos rápidos e metas de energia limpa apresentam mudanças no status quo, mas também grandes oportunidades para os consumidores. Esses esforços podem ajudar a tornar a rede mais confiável, enfrentar as mudanças climáticas e aumentar a equidade", acrescentou a mesma. (EE Online – 22.12.2021)

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22 DOE Estabelece Novo Escritório de Demonstrações de Energia Limpa Sob a Lei de Infraestrutura Bipartidária

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou hoje (21 de dezembro) a criação do Escritório de Demonstrações de Energia Limpa , um novo escritório do DOE que ajudará a cumprir a ousada agenda climática do presidente Biden, criar novos empregos bem remunerados para famílias americanas e trabalhadores, e reduzir a poluição enquanto beneficia as comunidades desfavorecidas. A Lei de Infraestrutura Bipartidária do presidente Biden oferece mais de US $ 20 bilhões para estabelecer o Escritório de Demonstrações de Energia Limpa e apoiar projetos de demonstração de tecnologia de energia limpa em áreas como hidrogênio limpo, captura de carbono, armazenamento de energia em escala de rede, pequenos reatores modulares e muito mais. Os projetos de demonstração comprovam a eficácia de tecnologias inovadoras em condições do mundo real em escala, a fim de preparar o caminho para a ampla adoção e implantação. A fundação deste escritório representa um novo capítulo que se baseia na posição de longa data do DOE como o principal impulsionador internacional para pesquisa e desenvolvimento de energia limpa, expandindo o escopo do DOE para preencher uma lacuna de inovação crítica no caminho para emissões líquidas zero até 2050. (EE Online – 22.12.2021)

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23 NYSERDA anuncia US $ 21 mi em prêmios para quase 20 projetos

A Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA) anunciou hoje (21 de dezembro) mais de US $ 21 milhões em prêmios para quase 20 projetos regionais significativos em todo o estado sob o programa de Desenvolvimento Econômico da Comunidade Neutra de Carbono. Os projetos, que incluem a primeira operação de xarope de bordo com carbono neutro e o primeiro depósito passivo certificado na América do Norte, irão acelerar a descarbonização e o desenvolvimento econômico em comunidades carentes. Os prêmios, parte dos prêmios da Iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico Regional do governador Hochul anunciados na semana passada, apóiam as metas de liderança do estado descritas na Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária, incluindo uma redução de 85% nas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Doreen Harris, Presidente e CEO da NYSERDA disse: "A NYSERDA tem o prazer de apoiar projetos que não apenas ajudarão a revitalizar suas comunidades, mas serão modelos para eficiência energética, eletrificação e incorporação de energia renovável local. Esses projetos, vários dos que são estruturas históricas, estão avançando nas metas de redução de emissões do estado em apoio à obtenção de um estoque de construção neutro em carbono até a metade do século”. (EE Online – 23.12.2021)

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24 NYCHA, NYPA e NYSERDA anunciam desafio de inovação global para descarbonizar edifícios NYCHA

A Autoridade de Habitação da Cidade de Nova York (NYCHA), a Autoridade de Energia de Nova York (NYPA) e a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia do Estado de Nova York (NYSERDA) lançaram o Desafio Calor Limpo para Todos (# CleanHeat4All), uma competição do setor dirigido a fabricantes de equipamentos de aquecimento e resfriamento para desenvolver um novo produto de eletrificação que possa atender melhor às necessidades de edifícios multifamiliares existentes e acelerar a transição para fontes de aquecimento livres de fósseis. Ao alavancar o portfólio de construção da NYCHA, o Clean Heat for All Challenge foi projetado para estimular a inovação ao posicionar a Autoridade como uma das primeiras a adotar essa tecnologia, proporcionando aos residentes de moradias públicas acesso a fontes limpas de energia por meio do engajamento com provedores de serviços e fabricantes de bombas de calor tecnologias. "À medida que continuamos nos recuperando da pandemia de COVID, é fundamental que alcancemos uma recuperação justa e ecológica que aborde a deterioração das condições na NYCHA", disse o vice-governador Brian Benjamin. (EE Online – 21.12.2021)

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25 Pacific Power busca ajustar tamanho do programa de blocos de energia renovável da Blue Sky

Em um aceno com a crescente demanda por energia renovável, a Pacific Power entrou com um processo junto à Washington Utilities and Transportation Commission na semana passada em uma proposta para mudar o tamanho de seu programa de blocos Blue Sky de 200 kW-hora (kWh) de energia renovável para 100 kWh começando Próximo ano. O Blue Sky existe desde 2000, como um meio para os clientes comprarem créditos de energia renovável (RECs) e compensar parte ou todo o seu uso de fontes de energia renováveis, ao mesmo tempo que apóia um maior desenvolvimento. Esses fundos seriam então coletados para adquirir os RECs e cobrir as despesas do programa, com tudo o que sobrou para apoiar novos projetos de energia renovável baseados na comunidade. “Enquanto olhamos para 2022, agradecemos aos participantes do programa por fazerem parte da comunidade Blue Sky”, disse Berit Kling, gerente de produto sênior. “Os participantes do Blue Sky estão liderando o caminho para um futuro mais brilhante, ajudando a acelerar a transição para energia limpa e renovável e financiando projetos de energia renovável com base na comunidade local.” (Daily Energy Insider – 21.12.2021)

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26 Cidades não têm dados suficientes para monitorar seu progresso em direção às metas climáticas

Mais de um terço das 100 grandes cidades do país não conseguiram estabelecer metas climáticas globais para toda a comunidade, e apenas 19 das 38 que têm dados disponíveis sobre seus esforços até o momento estavam no caminho certo para cumprir suas metas, de acordo com o 2021 City Clean O Energy Scorecard lançado em 15 de dezembro pelo Conselho Americano para uma Economia com Eficiência Energética (ACEEE). San Francisco ficou em primeiro lugar geral, com Seattle e Washington, DC, em seguida. Madison, Wisconsin; Charlotte, Carolina do Norte; e Honolulu foram as cidades que mais melhoraram no ano, mas muitos municípios viram seu progresso sufocado pela pandemia devido a cortes no orçamento e licenças de trabalhadores. Embora o transporte contribua com a maior parcela das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos Estados Unidos, apenas um quarto dessas 100 cidades definiu metas para reduzir os quilômetros percorridos pelos veículos ou as emissões de GEE do setor, afirmou o relatório. (Utility Dive – 17.12.2021)

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27 Forte recuperação da energia do carvão está levando a um novo recorde em 2021, ameaçando a neutralidade em emissões de GEE

A quantidade de eletricidade gerada mundialmente a partir do carvão está crescendo em direção a um novo recorde anual em 2021, minando os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e potencialmente colocando a demanda global de carvão em curso para um recorde histórico no próximo ano, disse a Agência Internacional de Energia em seu último relatório anual de mercado. Depois de cair em 2019 e 2020, a geração global de energia a partir do carvão deve saltar 9% em 2021, para um máximo histórico de 10.350 terawatts-hora, de acordo com o relatório Coal 2021 da IEA, divulgado hoje. A recuperação está sendo impulsionada pela rápida recuperação econômica deste ano, que aumentou a demanda por eletricidade muito mais rápido do que os suprimentos de baixo carbono podem acompanhar. O forte aumento nos preços do gás natural também aumentou a demanda por energia a carvão, tornando-a mais competitiva em termos de custos. A demanda global por carvão em todo o mundo - incluindo usos além da geração de energia, como produção de cimento e aço - deve crescer 6% em 2021. Esse aumento não a levará acima dos níveis recordes alcançados em 2013 e 2014. Mas, dependendo do clima padrões e crescimento econômico, a demanda geral de carvão poderia atingir novos máximos já em 2022 e permanecer nesse nível nos dois anos seguintes, ressaltando a necessidade de uma ação política rápida e forte. (IEA – 17.12.2021)


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28 Transição de energia limpa: como podemos atender a demanda de metais?

A transição de energia limpa necessária para evitar os piores efeitos da mudança climática pode desencadear uma demanda de metais sem precedentes nas próximas décadas, exigindo até 3 bilhões de toneladas. Uma bateria típica de veículo elétrico, por exemplo, precisa de cerca de 8 quilogramas (18 libras) de lítio, 35 quilogramas de níquel, 20 quilogramas de manganês e 14 quilogramas de cobalto, enquanto as estações de carregamento requerem quantidades substanciais de cobre. Para energia verde, os painéis solares usam grandes quantidades de cobre, silício, prata e zinco, enquanto as turbinas eólicas requerem minério de ferro, cobre e alumínio. Essas necessidades podem fazer com que a demanda e os preços do metal aumentem por muitos anos, conforme destacamos em um blog recente com base em nossa pesquisa para o Panorama Econômico Mundial de outubro e um novo documento do FMI . Os preços dos metais já tiveram grandes aumentos com a reabertura das economias, destacando uma necessidade crítica de analisar o que poderia restringir a produção e atrasar as respostas de fornecimento. Especificamente, avaliamos se há depósitos minerais e de metal suficientes para satisfazer as necessidades de tecnologias de baixo carbono e como melhor lidar com os fatores que poderiam restringir o investimento em mineração e o fornecimento de metais. (World Economic Forum – 20.12.2021)

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29 Vestas classificada como líder global em desempenho de sustentabilidade

A Vestas, líder global em soluções de energia sustentável, foi reconhecida como líder em impacto ambiental e de mudanças climáticas pelo órgão de relatório global CDP. Em sua avaliação anual mais recente, o CDP concedeu à Vestas uma pontuação A, colocando a Vestas na banda de liderança global. O CDP gerencia o sistema de divulgação global para investidores, empresas, cidades, estados e regiões gerenciarem seus impactos ambientais. A classificação A- foi calculada avaliando o desempenho da Vestas em várias áreas, incluindo redução de emissões, nível de ambição e governança, onde a Vestas teve um desempenho excepcional. Sendo colocada na banda de liderança, a Vestas pontua acima da média da indústria, europeia e global. No geral, o ranking mede a abrangência da divulgação, conscientização e gestão dos riscos ambientais e das melhores práticas associadas ao meio ambiente, como o estabelecimento de metas ambiciosas e significativas de redução de emissões. (Energy Global - 21.12.2021)

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30 Artigo: “A transição energética e a indústria chinesa”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Luis Adolfo Beckstein, especialista em análise econômica em óleo e gás e consultor de investimentos, relaciona o processo de transição energética e alguns setores industrias da China, mostrando as ações tomados nas indústrias decorrentes do caminho para uma economia verde. Segundo o autor, “a transição energética não é um fenômeno novo e tem gravitado há muito tempo as políticas de energia de países e empresas. [...] o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China divulgou um novo plano para ditar os rumos do desenvolvimento industrial, dentro de uma matriz verde, limitando as emissões em setores como energia, aço, minerais e produtos químicos”. O mesmo acrescenta que “esse documento avança nos compromissos chineses anunciados, representando mais um passo em uma ampla estratégia de desenvolvimento industrial verde. Assim, neste ano, esse já é o terceiro documento em que a China se compromete com a transformação de sua indústria para um modelo de desenvolvimento verde”. Ele conclui que “o resultado disso é que ao final no período da transição, as empresas chinesas estarão mais fortes e com muito mais condições de competir internacionalmente e exportar seus produtos para todo o mundo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.01.2021)

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Empresas

1 Privatização da Eletrobras fica de fora do Orçamento de 2022

O Orçamento de 2022 foi aprovado sem levar em conta a arrecadação para os cofres federais da privatização da Eletrobras, prevista para ocorrer no primeiro semestre do ano que vem. Um sinal de que os parlamentares, na prática, não apostam na venda da estatal com foco em geração e transmissão de energia em ano de eleições. A falta de previsão dessas receitas na lei orçamentária é uma das razões do aumento do rombo nas contas do governo no Orçamento que consta na lei aprovada na semana passada, segundo explicou o Tesouro Nacional. A lei orçamentária para o último ano do governo Bolsonaro passou com um déficit de R$ 79,3 bilhões em 2022. Já o projeto de lei encaminhado pelo governo previa um resultado negativo menor, de R$ 49,6 bilhões. (O Estado de São Paulo – 31.12.2021)

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2 BNDES adia audiência pública da Eletrobras para 2022

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adiou a Audiência Pública referente ao processo de desestatização da Eletrobras, passando do dia 22 de dezembro para 5 de janeiro de 2022. A informação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 20 de dezembro. O horário das 10 horas permanece. A AP tem o objetivo de prestar informações e receber contribuições ao processo de privatização da empresa, que acontecerá na modalidade de aumento do capital social, por meio da subscrição pública de ações ordinárias com renúncia do direito de subscrição pela União, que poderá ser acompanhado de oferta pública secundária de ações de propriedade da União ou de empresa por ela controlada, direta ou indiretamente, nos termos da Lei 14.182/2021. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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3 Eletrobras vai investir R$ 48,3 bi até 2026, com destaque para transmissão

O novo plano de negócios e gestão da Eletrobrás prevê investimentos que somam R$ 48,3 bilhões até o ano de 2026. Segundo a empresa, o valor representa um crescimento de 90% comparado ao plano anterior, que – excluindo Angra 3 – previa recursos de R$ 25,8 bilhões. “Esse aumento de investimentos permitirá à companhia voltar a crescer nos negócios de geração e transmissão, sempre mantendo a disciplina financeira“, comentou o presidente da Eletrobrás, Rodrigo Limp. O plano de negócios leva em conta a descotização das usinas prorrogadas pela Lei 12.783/2013 e a celebração de novos contratos de concessão de geração de energia elétrica de produtor independente. Além disso, o planejamento também contempla a segregação das atividades entre a Eletrobrás e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) – que abrigará a Eletronuclear e a Itaipu Binacional. Inclusive, uma das iniciativas do plano é voltada para a execução da transferência de atividades sem perda de qualidade. (Petronotícias– 20.12.2021)

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4 Distribuidoras de energia tentam adiar R$ 5 bi por mês em taxas

A demora nas negociações sobre um novo socorro financeiro bilionário pode gerar um colapso na cadeia de pagamentos do setor elétrico. Sem previsão para a captação dos recursos com os bancos, distribuidoras pediram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o adiamento do pagamento de encargos, que somam R$ 5 bilhões por mês, voltados a garantir a segurança do sistema, referentes a novembro e aos meses seguintes, até que o empréstimo seja concretizado. A operação de crédito está prevista em uma medida provisória (MP) editada pelo governo federal, mas ainda é necessária a publicação de um decreto presidencial que detalhe as condições do financiamento. Depois disso, a agência reguladora terá de regulamentá-lo, um processo que envolve abertura de consulta pública e prazo para receber contribuições de agentes do setor elétrico e da sociedade. A previsão, segundo apurou o Estadão/Broadcast, é de que essa discussão seja finalizada apenas em março. Se a Aneel aceitar o pleito, as empresas ficariam sem pagar as taxas até abril. (O Estado de São Paulo – 02.01.2022)

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5 Leilão de privatização da CEEE-G acontecerá em 15 de fevereiro

O governo do Rio Grande do Sul agendou para 15 de fevereiro a abertura de envelopes do leilão de privatização da geradora de energia CEEE-G, última estatal da área de energia sob a gestão do governo riograndense. Já a entrega de envelopes está agendada para o dia 09 de fevereiro. A sessão pública acontecerá na B3, em São Paulo, assim como aconteceu com as demais privatizações feitas pela administração de Eduardo Leite, que já vendeu neste ano as áreas de distribuição e transmissão de energia, além da concessionária de gás canalizado do Estado, a Sulgás. O valor mínimo das propostas será de R$ 1,25 bilhão pelo lote único de ações que correspondem a 66,23% do capital da CEEE-G. A empresa detém cinco usinas hidrelétricas no Rio Grande do Sul e oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), totalizando 1.253,71 megawatts (MW), sendo 909,9 MW em potência instalada própria e outros 343,81 MW de participação em projetos realizados através de consórcios ou Sociedades de Propósito Específicos (SPEs). (Broadcast Energia – 22.12.2022)

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6 Cemig conclui compra de transmissora por R$ 48 mi

A Cemig informou que concluiu a compra das participações societárias da Sete Lagoas Transmissora de Energia (SLTE) detidas pela Cobra Brasil Serviços, Comunicações e Energia e Cobra Instalaciones y Servicios, ambas do Grupo Cobra. O valor da operação é de aproximadamente R$ 48 milhões, resultante da aplicação dos mecanismos de ajuste de preço estabelecido no Contrato de Compra e Venda de Ações da companhia. A SLTE deriva do Leilão de Transmissão Aneel 008/2010, compreendendo o Lote H para a construção e operação da Subestação Sete Lagoas 4, no município de Sete Lagoas (MG). A SE entrou em operação em junho de 2014 e o contrato de concessão tem vigência até junho de 2041. Em comunicado ao mercado, a estatal mineira afirma que o negócio reforça a estratégia da empresa de crescimento sustentável com o compromisso de criação de valor com investimentos em projetos que contribuam para a expansão do seu sistema de transmissão de energia elétrica. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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7 Cemig apresenta plano de investimentos para período chuvoso

A Cemig apresentou seu plano de enfrentamento ao período chuvoso, que visa garantir o fornecimento de energia elétrica para os quase 9 milhões de clientes da empresa, mesmo em condições meteorológicas adversas típicas desta época do ano. A empresa realizou aportes de R$ 1,2 bilhão de investimento em reforço e crescimento na rede de distribuição este ano e, adicionalmente, R$ 500 milhões foram empreendidos em manutenção do sistema elétrico em todo o estado. De acordo com a distribuidora, o Plano Verão é a forma de mostrar como é possível se preparar para o momento em que exigem mais demandas. Nesta época do ano, as chuvas vêm com rajadas de ventos e raios, além do excesso de água, que podem gerar diversas situações adversas para além da falta de energia, como deslizamentos de terra, interdição de estradas e rodovias e uma série de outros problemas. A Cemig também apresentou informações sobre previsão do tempo e segurança com a rede elétrica. Além disso, houve apresentações da Defesa Civil e do Centro Integrado de Comando e Controle (CICCE) de Minas Gerais. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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8 RZK Energia capta R$ 56 mi com emissão de títulos verdes

A RZK Energia, empresa do segmento de energia limpa, acaba de levantar mais R$ 56 milhões no mercado de capitais, com emissão de títulos verdes, assessorado pelo Banco Inter. Desde 2017, a companhia já captou cerca de R$ 187 milhões no mercado e obteve mais R$ 200 milhões com bancos. Com os recursos, tem investido usinas de geração distribuída, mercado livre e regulado para atender clientes de setores diversos, como serviços, varejo, telecomunicações, entre outros. (O Estado de São Paulo – 21.12.2021)

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9 Light regulariza 20 mil ligações clandestinas em 2021

A Light informou que regularizou 20 mil ligações clandestinas e normalizou cerca de 300 mil instalações ao longo deste ano nos 31 municípios onde atua no Rio de Janeiro, uma das concessões mais sensíveis e complexas do Brasil quando o assunto é perdas e combate a irregularidades na rede e nos medidores. Diante de um cenário econômico adverso, ainda por conta da pandemia, a companhia destaca que aplicou R$250 milhões até o terceiro trimestre de 2021 em seu programa de redução de perdas, além de pensar na ampliação da sua base de clientes. Para tanto foi empreendida a modernização do parque de medidores obsoletos em mais de 60 mil equipamentos, alcançando também uma marca histórica de 40 mil blindagens de rede, o que deixa o sistema elétrico mais seguro contra fraudes. A distribuidora atua em parceria com o poder público e empresas prestadoras de serviço para coibir a prática que é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão. Em setembro de 2021 o volume de energia furtado atingiu a marca de 6.915 GWh. Para o Superintendente de Recuperação de Energia da Light, Marcelo Amaral, as ações da empresa estão no caminho certo para lidar com um desafio deste porte, que passa pela reconstrução da relação da companhia nas comunidades cariocas, a partir de um programa de inclusão social e geração de renda que pretende resgatar a presença nestas regiões. (CanalEnergia – 29.12.2021)

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10 CPFL Energia seleciona 46 projetos na chamada pública de eficiência energética

A CPFL Energia definiu os 46 projetos que serão beneficiados pela Chamada Pública de Eficiência Energética. A companhia irá investir cerca de R$ 36,5 milhões em 2022. A iniciativa, que é financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel, atenderá cidades onde as distribuidoras da CPFL atuam: CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz, em São Paulo, e RGE, no Rio Grande do Sul. A companhia informou que em maio publicou o edital com as regras para as submissões de projetos, que podem contemplar diversas ações, tanto do poder público como do setor privado, desde que se encaixem na área de eficiência energética e cumpram os requisitos do edital. Todos os projetos selecionados foram apresentados por clientes ativos de uma das distribuidoras da CPFL. As propostas vão desde melhorias na iluminação pública das cidades, apresentadas por prefeituras, até ações de eficiência em hospitais e escolas. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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11 Estas são as 5 empresas de eletricidade que embolsaram mais de 30 mi de euros nos últimos cinco anos

A Endesa, Iberdrola, Naturgy, EDP e Red Eléctrica de España vão recolher em 2022, no conceito de distribuição de eletricidade (as quatro primeiras) e transporte (REE), mais de 6.500 milhões de euros (M €). O custo de distribuição e transporte de eletricidade é definido anualmente pelo Governo: é um custo regulado. Em Espanha existem mais de 300 distribuidores, mas 90% do artigo atribuído a este conceito é distribuído pelas quatro empresas acima mencionadas. Essas quatro empresas e a REE ensacaram mais de € 30.000 milhões em transporte e distribuição nos últimos cinco anos. Além disso, o Governo aprovou na semana passada subsídios diretos não reembolsáveis para distribuidores no valor de outros € 525 milhões. (Energías Renovables - 27.12.2021)

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Leilões

1 Aneel, MME e CCEE realizam primeiro Leilão de Reserva de Capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), promovem na próxima terça-feira (21/12) o primeiro leilão para contratação de reserva de capacidade do País. Participarão do certame empreendimentos de geração novos e existentes, em um total de 132 projetos cadastrados, que somam 50.691 megawatts (MW) de potência. Está prevista também a contratação de energia elétrica na modalidade quantidade, associada à geração das usinas termelétricas que se sagrarem vencedoras nas negociações do produto capacidade, desde que respeitem o limite de inflexibilidade anual de até 30%. A definição de diretrizes para o processo está fundamentada na Portaria Normativa nº 20/GM/MME, de 16 de agosto de 2021, com base nas alterações no marco legal promovidas pela Lei 14.120, de 1º de março de 2021, bem como do Decreto nº 10.707, de 28 de maio de 2021, que regulamentou a contratação de reserva de capacidade na forma de potência. (Aneel – 20.12.2021)

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2 Leilão de Capacidade: Potência termina com preço médio R$ 824,5 mil/MW.ano

O produto potência do leilão de reserva de capacidade realizado no dia 21 de dezembro de 2021, terminou às 11h53 com preço médio de venda de R$ 824.553,83/ MW.ano. O deságio ficou em 15,34%. A disponibilidade de potência total ficou em 4.632,8 MW e um total transacionado de R$ 57.300.933.89,96. O leilão trará investimentos de R$ 5.980.504.690,00. Foram 17 vencedores, dos quais nove eram a gás natural, sete de óleo combustível B1 (5) e diesel (2) e um a biomassa de cana-de-açúcar. A potência injetada será de 4.431 MW e a Garantia Física de 463,801 MW med. A Receita Fixa será de R$ 3.446.986.553,66. Dentre os vencedores estão a Petrobras, a Geramar, a Delta Geração e a Eneva. O leilão do produto energia, realizado antes do produto potência, não teve negociações. (CanalEnergia – 21.12.2021)

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3 Leilão de reserva de capacidade termina com previsão de R$ 5,9 bi em investimentos

O leilão de reserva de capacidade de 2021, realizado hoje (21) na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, terminou com 4.632 MWs de potência negociados, a um preço médio de R$ 824.553,83/MW ano – deságio médio de 15,34%. O início de fornecimento de energia será a partir de 1º de junho de 2026, com prazo de suprimento de 15 anos. No final do certame, 17 empreendimentos termelétricos movidos a gás natural, óleo combustível, óleo diesel e bagaço de cana de açúcar saíram vencedores do leilão. (Valor Econômico – 21.12.2021)

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4 Taesa arremata lote 1 do Leilão de Transmissão nº 2/2021

O Leilão de Transmissão nº 2/2021, realizado no dia 17/12/2021 pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, começou às 15h com a licitação do Lote 1, vencido pela Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A (Taesa). A empresa apresentou oferta de R$ 129,9 milhões, representando um deságio de 47,76% em relação à Receita Anual Permitida (RAP) prevista pela Agência no valor de R$ 248,6 milhões. A empresa foi vencedora por oferecer a menor RAP em relação ao teto estabelecido pela Agência. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. (Aneel – 17.12.2021)

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5 Linha de transmissão do Lote 3 fica com a Rialma Administração e Participações S.A.

A Rialma Administração e Participações S.A. venceu o Lote 3 do Leilão de Transmissão nº 2/2021, realizado pela Aneel nesta sexta-feira (17/12). A empresa apresentou oferta de R$ 17,1 milhões, representando um deságio de 27,83% em relação à Receita Anual Permitida prevista pela Agência no valor de R$ 23,7 milhões. O Lote 3, que teve cinco proponentes, contém linha de transmissão com 166 quilômetros (km) de extensão localizada na Bahia. O empreendimento servirá para fornecimento de energia elétrica para a região oeste do estado. A construção está prevista para 42 meses e tem previsão de gerar 487 empregos diretos. (Aneel – 17.12.2021)

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6 Neoenergia S.A. arremata empreendimento do Lote 4

A Neoenergia S.A levou o Lote 4 do Leilão de Transmissão nº 2/2021. Para tal, a empresa ofereceu uma receita anual permitida de R$ 37,1 milhões, o que resultou em deságio de 58,63% em relação ao preço inicial de R$ 89,7 milhões. O lote recebeu 11 lances válidos e posteriormente teve disputa a viva-voz entre a Cemig Geração e Transmissão S.A. e a Neoenergia. Participam da fase viva-voz do leilão as proponentes com lances válidos para o lote em disputa cuja diferença no valor oferecido seja de até 5% em relação ao menor valor proposto na fase de lances. (Aneel – 17.12.2021)

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7 Energisa Transmissão leva lote 5 do Leilão de Transmissão

Fechando o Leilão de Transmissão nº 2/2021, realizado no dia 17/12/2021 em São Paulo, as linhas de transmissão e a subestação que compõem o lote 5 foram arrematadas pela Energisa Transmissão de Energia.O valor ofertado pela empresa para o lote foi de R$ 11,3 milhões, representando um deságio de 48,68% em relação à Receita Anual Permitida inicial estabelecida pela Agência de R$ 22 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações. (Aneel – 17.12.2021)

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8 Leilão de Transmissão viabilizará investimentos de R$ 2,9 bi em cinco estados

Realizado no dia 17/12/2021 pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, o Leilão de Transmissão nº 2/2021 licitou os cinco lotes apregoados pela B3 em São Paulo, para a construção e a manutenção de 902 quilômetros em linhas de transmissão e de 750 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação de subestações. Depois de momentos de grande competitividade, incluindo três sessões de lances a viva-voz, o certame alcançou o deságio médio de 50%, com uma economia superior a R$ 5 bilhões para a tarifa dos consumidores de energia elétrica. A expectativa de investimento nos empreendimentos licitados é de R$ 2,9 bilhões e são previstos 6.607 novos empregos diretos. Posteriormente ao leilão, as empresas vencedoras apresentarão à Aneel a documentação necessária para a concessão dos empreendimentos. A assinatura dos contratos está prevista para 31/03/2022. (Aneel – 17.12.2021)

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9 MME publica calendário de leilões até 2024

O Ministério de Minas e Energia publicou no dia 21 de dezembro de 2021, portarias com os calendários dos leilões previstos para o período de 2022 a 2024. Serão oito certames de geração no ano que vem e sete nos dois anos seguintes, além de dois leilões de transmissão em junho e dezembro de cada ano.Para 2022 há previsão de três certames de energia nova, sendo um do tipo A-4 a ser realizado em maio e A-5 e A-6 em agosto. O calendário inclui ainda um para suprimento aos sistemas isolados em outubro; dois para contratação de reserva de capacidade, na forma de energia de reserva (setembro) e de potência (novembro); além dos de energia existente a-1 e a-2 em dezembro. Em 2023 e 2024, a programação é de dois leilões de contratação de reserva (um como energia de reserva e um de potência) em março e em novembro, respectivamente; dois de energia nova A-4 e A-6, em agosto; um para os sistemas isolados em outubro e os de energia. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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10 Minas e Energia revela as diretrizes e sistemática para o leilão A-4 de 2022

O Ministério de Minas e Energia publicou as diretrizes do Leilão de Energia Nova A-4 de 2022, que será realizado no dia 27 de maio. Nesse certame, serão aceitos empreendimentos hidrelétricos, eólicos, solares fotovoltaicos e termelétricos a biomassa, com período de suprimento variando entre 15 e 20 anos. O início do fornecimento de energia está previsto para 2026. Uma das novidades do leilão será a possibilidade de trazer, em um mesmo produto, a negociação conjunta de empreendimentos eólicos e fotovoltaicos. (Petronotícias – 27.12.2021)

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11 Leilão de reserva será definido na Justiça

O primeiro leilão de reserva de capacidade realizado ontem pelo governo atingiu seu objetivo, mas ainda é cedo para dizer que foi um sucesso, apesar de ter contratado 4,6 gigawatt (GW) com deságio de 15%. O resultado final ainda vai depender da decisão da Justiça. Das 17 termelétricas vencedoras, sete usinas participaram do certame amparadas por liminares que permitiram oferecer custo de operação superior ao limite fixado na portaria de diretrizes do Ministério de Minas (MME) e Energia (MME), de R$ 600 por megawatt-hora (MWh). Das outras dez usinas, nove são a gás natural e uma utiliza bagaço de cana-de-açúcar.São duas usinas a óleo diesel e cinco usinas a óleo combustível que recorreram às liminares judiciais. No total, elas somam 804,433 MW de potência, cerca de 20% do total contratado. O resultado desagradou o governo, que fala em “efeitos deletérios da participação, por meio de liminares judiciais”. Agora o ministério vai tentar derrubar as decisões, já que entre os objetivos estava a substituição do parque térmico atual, ineficiente, poluente e caro, e a redução do custo futuro da operação. (Valor Econômico – 22.12.2021)

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12 Eneva negocia dois projetos termelétricos no leilão da Aneel

A Eneva informou que conseguiu negociar os projetos termelétricos de Azulão (AM) e Parnaíba IV (MA) no leilão para a comercialização de reserva de capacidade realizado nessa terça-feira (21) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As duas usinas somam uma capacidade de 334 megawatts (MW). Ambos os projetos se baseiam no conceito de geração termelétrica integrada à produção de gás natural, em locais próximos às áreas produtoras da companhia — no caso o campo de Azulão (na Bacia do Amazonas) e na Bacia do Parnaíba. (Valor Econômico – 21.12.2021)

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13 Neoenergia negocia Termope em leilão e consumirá gás da Shell

A Neoenergia confirmou que negociou a energia da usina Termopernambuco (Termope) no primeiro Leilão de Reserva de Capacidade, realizado nessa terça-feira (21) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa tem compromisso para comprar o gás natural da Shell Energy do Brasil a preços competitivos, segundo a geradora de energia.A companhia vendeu toda a capacidade disponível da usina, de 498 megawatts (MW), ao preço da potência R$ 487.412,70 MW/ano. O início do fornecimento está previsto para 1º de julho de 2026, assegurando a receita fixa de potência de R$ 207 milhões por ano. O contrato tem vigência de 15 anos. (Valor Econômico – 21.12.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Custo com crise hídrica chega a R$ 16,8 bi até outubro

O custo com as medidas aplicadas por conta da crise hídrica superou a previsão do governo. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), os gastos com o uso de termoelétricas e com a importação de energia da Argentina e do Uruguai somaram R$ 16,8 bilhões até outubro. Ao longo de 2021, foram acionadas todas as usinas térmicas, inclusive as mais caras, para garantir o fornecimento de energia e evitar um novo apagão no País. As despesas são pagas por todos os consumidores, por meio da conta de luz. Em julho, o MME estimou que essas mesmas ações somariam R$ 13,1 bilhões até novembro deste ano. “A variação do custo verificado em relação ao previsto deve-se ao agravamento das condições de operação ao longo de 2021, bem como ao aumento dos custos de combustível para geração de energia elétrica a partir das termoelétricas”, informou o MME ao Estadão/Broadcast. O montante gasto até outubro reflete todos os custos associados ao acionamento adicional de usinas termoelétricas e à importação de energia, entre eles encargos e o deslocamento hidrelétrico. Isso porque as geradoras são “ressarcidas” pelo custo da substituição da produção de hidrelétricas por outra fonte ou pela importação por meio de encargos pagos pelos consumidores. A medida é usada para recuperação dos reservatórios. (O Estado de São Paulo – 25.12.2021)

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2 ONS apresenta plano de operação para sistemas isolados em 2022

O sumário executivo do Plano Anual da Operação Eletroenergética dos Sistemas Isolados (Plano SISOL 2022) foi disponibilizado pelo ONS na última quarta-feira, 22 de dezembro. O documento conta com uma síntese das principais ações previstas para 2022, com destaque para projeção de aumento significativo na geração térmica a gás natural e biomassa para atendimento aos Sistemas Isolados quando comparada ao ano de 2021, atingindo montantes da ordem de 1.300 GWh. No SISOL foram considerados 165 sistemas isolados, localizados principalmente na região Norte do país, compreendendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, além da ilha de Fernando de Noronha, pertencente ao estado de Pernambuco. Dentro desse conjunto, atuam nove agentes de distribuição. A participação percentual desses sistemas na carga de energia em 2022, prevista para o SEB, será de aproximadamente 0,6%. O índice apresentou uma ligeira redução em relação ao ciclo anterior do plano. As projeções dos sistemas isolados apontam ainda para uma carga própria total de 442 MWmed, com recuo de 7%, ante a carga de 2021. (CanalEnergia – 23.12.2021)

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3 Itaipu bate recorde de produtividade pelo terceiro ano consecutivo

Pelo terceiro ano consecutivo, a Itaipu Binacional vai bater o recorde de produtividade. A usina hidrelétrica deve fechar 2021 com a marca de 1,098 MW produzido a cada metro cúbico por segundo de água (MWméd/m³/s), a maior produtividade em 37 anos de operação. O valor é maior que a marca de 2020 (1,087 MWméd/m³/s) e de 2019 (1,079 MWméd/m³/s). O mês de maior produtividade foi julho, com 1,1221 MWméd/m³/s. A alta produtividade foi essencial em um ano hidrológico crítico como 2021. A afluência média, ou seja, a quantidade de água que chega no reservatório e que será usada para produção de energia foi de 6.956 m³/s, a pior do histórico desde 1983, correspondendo a 61% da média observada no período. Com a escassez hídrica, a geração de energia também foi abaixo da média, esperando-se uma produção da ordem de 66,5 milhões de MWh, ou 74% da média anual dos 25 anos anteriores. Ainda assim, essa energia é maior do que um dia do consumo mundial de eletricidade e o suficiente para abastecer o Brasil por um mês e doze dias e o Paraguai por quase quatro anos. (CanalEnergia – 28.12.2021)

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4 ONS: Região Nordeste opera com 50,6% de capacidade

Operando com 50,6% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram um aumento de 0,9 ponto percentual na última quarta-feira, 29 de dezembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 26.086 MW mês e ENA de 13.226 MW med, equivalente a 91% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 49,72%. A região Norte apresentou aumento de 1,9 p.p e os reservatórios trabalham com 49,5% da capacidade. A energia retida é de 7.507 MW mês e ENA de 22.456 MW med, valor que corresponde a 172% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 50,19%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,2 p.p e a capacidade está em 24,8%. A energia armazenada mostra 50.507 MW mês e a ENA é de 51.404 MW med, valor que corresponde a 84% da MLT. Furnas admite 28,56% e a usina de Itumbiara marca 27,25%. Os reservatórios da Região Sul apresentaram níveis estáveis e operam com 43%. A energia armazenada é de 8.549 MW mês e a energia natural afluente marca 1.548 MW med, correspondendo a 29% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 45,81% e 46% respectivamente. (CanalEnergia – 30.12.2021)

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5 ONS: Reservatórios do SE/CO devem fechar janeiro com volume de 37%

Os reservatórios do SE/CO devem terminar o ano com volume de 25%, de acordo com dados do Informe do Programa Mensal da Operação. Os níveis na região Nordeste devem encerrar 2021 com a marca de 51,6%. No Sul, a expectativa é que os reservatórios operem com 43% ao fim do ano. Já na região Norte, a projeção do ONS indica que os reservatórios operem com 52,6% da capacidade. Para o fim de janeiro, o PMO espera um nível máximo de 37% no Sudeste/ Centro-Oeste e no Sul, de 34%. Na região Nordeste, a expectativa é de 72,5% ao término do mês, enquanto no Norte a estimativa é de 85,7%. A média semanal do Custo Marginal de Operação fica em R$ 66,62/ MWh nos subsistemas Sudeste/ Centro-Oeste e Sul. Para as região Nordeste, o valor esperado é de 36,09/ MWh, enquanto para o Norte o PMO fica zerado. (CanalEnergia – 30.12.2021)

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6 MME: Oferta de energia deve crescer 4,8% em 2021

A Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE), incluindo todo o consumo e perdas na transmissão e distribuição, deve crescer 4,8% em 2021, aponta o Boletim Mensal de Energia de outubro do MME. As fontes eólicas e solar subiram 3 pontos percentuais (pp) na composição da matriz, chegando a 13,5%, perdendo somente para a hidráulica, que aparece com 56,7%. Já as térmicas a gás natural devem crescer 55% no ano, o que a coloca em terceiro lugar, com 12,2%, 3,9 pp acima do indicador de 2020. A geração eólica ficará próxima a 73 TWh em 2021, mostrando avanço de 28%. A solar deve figurar com 18 TWh, alta de 69%. Nesse tipo de tecnologia, a modalidade de geração distribuída poderá crescer até 120%, quatro vezes em relação ao indicador das usinas centralizadas. Apesar das altas taxas de solar e eólica, as fontes renováveis na OIEE vão perder participação perto de 6 pp, em razão de um recuo de 9% na geração das usinas hidráulicas, prejudicada pelo agravamento da seca em 2021. Para a demanda total de energia, que inclui a OIEE e todas as demais fontes e usos de energia, é esperado um crescimento de 4,6%, com as fontes fósseis tendo uma recuperação das perdas ocorridas em 2020, principalmente na indústria e transportes. (CanalEnergia – 30.12.2021)

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7 ONS: Chuvas em janeiro alcançarão a média histórica nas hidrelétricas do subsistema SE/CO

As hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste terão um mês de janeiro com volumes de chuva equivalentes à média histórica, de acordo com o ONS. O órgão prevê que as usinas dessas regiões receberão chuvas que corresponderão a 96% dos volumes registrados historicamente em janeiro. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste é o principal do país, pois corresponde a 70% da energia hidrelétrica armazenada no Brasil. Enquanto isso, no Nordeste, região com a segunda maior capacidade de energia hídrica armazenada, as chuvas serão mais generosas. As precipitações ficarão 123% acima da média histórica em janeiro, segundo o ONS. No Sul, as chuvas serão mais escassas. O ONS estima que os volumes ficarão em 40% da média histórica em janeiro. Por fim, as hidrelétricas do Norte receberão chuvas correspondentes a 183% da média histórica do mês. (Petronotícias – 30.12.2021)

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8 CCEE: Consumo de energia no país cai 0,2% na 1º quinzena de dezembro, na comparação anual

O consumo de energia elétrica no Brasil caiu 0,2% na primeira quinzena de dezembro, ante igual período do ano passado, segundo dados preliminares da CCEE. Ao todo, foram consumidos 67.973 megawatts médios (MWm) na primeira metade deste mês. A queda foi puxada pela menor demanda do mercado regulado. O segmento consumiu 45.135 MW médios, volume 1,9% menor que o registrado na primeira quinzena de dezembro de 2020. Já no mercado livre, o consumo foi de 22.837 MW médios, avanço de 3,5% na mesma base de comparação. Se desconsiderados os consumidores que migraram entre dois segmentos nos últimos 12 meses, o mercado regulado teria caído 0,1%, enquanto o livre teria recuado 0,5%. De acordo com a CCEE, os Estados com maior aumento no consumo de energia elétrica na primeira quinzena de dezembro foram Mato Grosso (+9%) e Pará (+6%). A Câmara também destaca que o país segue registrando crescimentos expressivos na geração de energia renovável. Nas duas primeiras semanas de dezembro, a produção de energia solar fotovoltaica cresceu 75,7% e a eólica, 11,9% na comparação com a primeira quinzena de dezembro de 2020. A geração das termelétricas, por sua vez, caiu 12,3%. (Valor Econômico – 23.12.2021)

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9 EPE: Consumo de energia elétrica é recorde para novembro

O consumo de eletricidade em novembro no Brasil foi o maior para o mês em toda a série histórica, desde 2004, atingindo 41.940 gigawatts-hora (GWh), informou a EPE nesta quinta-feira, 30. O consumo avançou 1,4% em comparação com mesmo período de 2020, revertendo a retração apresentada no mês de outubro. O comércio e a indústria tiveram um bom desempenho e puxaram a expansão, segundo a EPE. Em 12 meses, o consumo totalizou 499.361 GWh, crescimento de 5,3% comparado ao período anterior. O mercado livre apresentou alta de 8,2% no consumo no mês passado, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica retraiu 2,5% em novembro, informou a EPE. O consumo de eletricidade na indústria subiu 3,9% em novembro, em comparação com igual período de 2020, registrando 15.357 GWh, o maior para novembro desde 2014. O consumo de energia elétrica da classe comercial foi de 7.549 GWh, representando um crescimento de 5,6% em novembro de 2021 em relação a novembro de 2020. O setor de vendas do varejo, impulsionado pelas promoções da Black Friday durante o mês de novembro, e o setor de serviços prestados às famílias, em especial alojamento e alimentação, contribuíram para o aumento do consumo de energia elétrica da classe. O consumo de energia elétrica da classe residencial caiu 3,1% em novembro deste ano comparado ao mesmo mês do ano anterior, registrando 12.386 GWh. As regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste foram afetadas por temperaturas mais amenas e maior volume de chuvas, contribuindo para a queda do consumo das residências em novembro de 2021. (Broadcast Energia – 03.12.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 SP reduz alíquota do ICMS para caminhões elétricos

O Governo do Estado de São Paulo recebeu a aprovação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para a redução de 18% para 12% da alíquota do ICMS para os caminhões elétricos, valendo já em 2022. A proposta tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento da indústria automobilística paulista, alavancando a comercialização e renovação sustentável da frota, além de estimular o mercado. A iniciativa estadual está em linha com as campanhas Race to Zero e Race to Resilience, firmadas pelo governo em 7 de novembro de 2021, durante a Assembleia Geral da Under 2º Coalition da COP 26 – iniciativa de governos subnacionais que visa a redução de emissões de gases de efeito estufa até 2050. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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2 Projetos de ME da Equatorial

Entre os projetos desenvolvidos pelo Grupo Equatorial para a mobilidade elétrica está o Rota Mercosul, uma eletrovia de 832 km interligando Santa Catarina ao Uruguai, através do Rio Grande do Sul, fechando uma estrada no Mercosul. O investimento de R$ 13 milhões abarca equipamentos e o desenvolvimento da pesquisa científica relacionada. Já o programa Frotas Elétricas prevê a disponibilização de VEs na frota de carros da distribuidora no Maranhão, avaliando benefícios e ganhos. O aporte na iniciativa é de R$ 4 milhões, envolvendo equipamentos e a pesquisa. Como parte desse investimento há o projeto Rota do sol, com a entrega de carregadores entre São Luis e Teresina, permitindo a mobilidade de um estado ao outro. (CanalEnergia – 21.12.2021)

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3 Equatorial inaugura primeiro eletroposto no Maranhão

A Equatorial Energia inaugurou no sábado, 18 de dezembro, o primeiro eletroposto do grupo no Maranhão, marcando mais uma etapa do seu projeto de Mobilidade Elétrica para cinco estados. Instalado no Parque do Rangedor, na capital maranhense, a estação permite que a população carregue até dois carros elétricos simultaneamente e gratuitamente. Dez bicicletas elétricas também foram entregues para uso gratuito por meio de um aplicativo e utilizando energia solar como uma das fontes de alimentação. Além disso, foi doado um carro elétrico para a Secretaria de Governo, a ser utilizado na fiscalização e vistoria dos parques públicos. A iniciativa do grupo acontece por meio do Programa de P&D da Aneel e conta com o investimento de outras nove empresas do setor elétrico, representadas pela Global Participações em Energia. O investimento total em cinco estados da federação é de aproximadamente R$ 19 milhões. O principal objetivo é fomentar e avaliar o uso de VEs pela comunidade maranhense frente ao cenário atual de mobilidade urbana, visando incentivar a adesão e contato mais próximo com a tendência mundial de eletrificação das frotas de carros. (CanalEnergia – 21.12.2021)

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4 Copel inaugura eletroposto na sede do TJ do Paraná

A Copel e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) inauguraram na quarta-feira, 15 de dezembro, um eletroposto no estacionamento do Palácio da Justiça, no Centro Cívico, em Curitiba. A parceria é resultado de uma cooperação técnica entre os dois órgãos para implantação de infraestrutura de abastecimento para mobilidade elétrica. De acordo com a Copel, as duas estações de recarga implantadas no estacionamento do TJPR têm 22 quilowatts de potência cada (semirrápidas) e sua forma de uso será estudada no projeto, já que elas podem alimentar os veículos de forma distintas, é possível controlar a velocidade para que se abasteça um veículo mais rápido que o outro, por exemplo, conforme a necessidade. O uso também será pesquisado para incluir esta funcionalidade em uma futura possibilidade de negócio. (CanalEnergia – 17.12.2021)

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5 BYD promete ampliar rede de recarga de VEs no Brasil

A BYD anuncia que fará uma expansão em sua rede de carregamento para veículos elétricos. Atualmente, a marca chinesa conta com uma rede de 29 pontos de recarga distribuídos por seis estados brasileiros. Desse total, 21 pontos estão localizados no estado de São Paulo. Rio de Janeiro, com quatro, Distrito Federal, Pará, Minas Gerais e Paraná, com uma unidade em cada estado, são outras regiões com espaços da BYD para carregamento das baterias de veículos elétricos. Segundo o comunicado, os planos são de ampliar essa rede ao mesmo tempo em que os primeiros carros elétricos da marca chegam ao país. Conforme já havia sido anunciado, até o final do próximo ano a rede de revendas deve contar com 35 concessionárias nas principais cidades do país. A ideia é que tenha, no mínimo, um ponto de recarga em cada concessionária. “Nossa ideia é, além de oferecer o modelo, ter um pacote completo para o consumidor. A futura rede de concessionárias da marca irá comercializar o projeto completo como painéis fotovoltaicos, carregadores, banco de baterias para a casa, além do próprio veículo”, disse Henrique Antunes, Diretor de Vendas da BYD Brasil. (Inside EVs – 22.12.2021)

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6 EUA reduz limites de emissões de CO2 e acelera a eletrificação

Após um retrocesso em termos ambientais nos últimos anos, os Estados Unidos tentam mudar o rumo de suas ações. Recentemente, a EPA, agência nacional de proteção ambiental, estabeleceu novos padrões para a eficiência dos carros vendidos no país. A medida anunciada pelo presidente da agência, Michael Regan, anula as decisões anteriores tomadas por Donald Trump e abre caminho para uma forte eletrificação no mercado norte-americano. Em essência, a EPA focou no consumo médio de modelos na linha de cada fabricante. Foi estabelecido um limite de 55 milhas por galão até 2026. Ou seja, para esse ano, a faixa de consumo terá que chegar a 23,4 km/l. Sem entrar na análise dos números propostos pela EPA, o objetivo é bastante claro: os Estados Unidos querem uma frota de carros mais eficiente dentro de alguns anos. As regras entrarão em vigor progressivamente a partir de fevereiro de 2022 com os chamados modelos "MY 2023" e forçarão os fabricantes a depender de motores cada vez mais atentos ao consumo de combustível. Para alcançar esses objetivos parece um tanto inevitável a introdução de cada vez mais carros elétricos ou pelo menos híbridos plug-in. As regras introduzidas pela EPA representam uma junção crucial com vistas a 2030, ano em que o presidente Joe Biden gostaria de ver a participação de novos carros híbridos elétricos e plug-in crescer até 50%. Com essa nova regulamentação (e com uma série de incentivos e planos para a disseminação de estações de carregamento), entretanto, a participação de mercado desses carros deve aumentar de 7% para 17%. Além disso, segundo o estudo da Agência, essas medidas evitarão a emissão de 3,1 milhões de toneladas de CO2 até 2050 com benefícios econômicos diretos para o Estado e para os cidadãos. (Inside EVs – 29.12.2021)

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7 Novas gigafábricas de bateria estão chegando aos EUA até 2025

Existem 13 novas gigafábricas de células de bateria entrando em operação nos Estados Unidos até 2025, de acordo com o Departamento de Energia. Essas fábricas estão inaugurando uma nova era de produção de baterias nos Estados Unidos. Com mais produção de veículos elétricos chegando aos EUA, é importante que a produção de células de bateria também chegue ao país, e várias empresas fizeram anúncios para resolver a situação. Destacam-se: Ford, GM, LG, Stellantis, Toyota, Volkswagen, entre outras. (Electrek – 27.12.2021)

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8 Nova York: NYPD anuncia a compra de VEs

A cidade de Nova York está fechando o ano com um grande movimento de eletrificação, pois adiciona 184 SUVs elétricos Ford Mustang Mach-E à sua frota e aprova a opção de comprar 250 sedãs elétricos Tesla Model 3. A maioria dos veículos está indo para o NYPD e outros departamentos de serviço de emergência. O programa é parte de um novo investimento de $ 420 milhões para reduzir drasticamente as emissões climáticas da cidade e avançar na neutralidade de carbono que o prefeito de Blasio anunciou. (Electrek – 30.12.2021)

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9 Carros elétricos e híbridos têm novo recorde de vendas na China

Em novembro, como esperado, houve um novo recorde mensal de vendas de carros elétricos e híbridos plug-in na China, ultrapassando a marca de 400.000 unidades mensais pela primeira vez. Ao todo, foram 413.094 novos emplacamentos de veículos eletrificados de passageiros no mês passado (um aumento de 106% em relação ao mesmo mês do ano anterior). Não só o volume está aumentando, mas também a participação de mercado, que subiu para expressivos 19%, o que significa uma rápida expansão, com destaque ainda para os 15% de participação dos modelos 100% elétricos e 4% de híbridos plug-in. O cenário atual é bom o suficiente para se traduzir em um dezembro de números que podem ser ainda mais surpreendentes, então se prepare para ver emplacamentos de carros eletrificados acima das 500.000 unidades pela primeira vez na história muito em breve. Desde o começo do ano, mais de 2,7 milhões de carros eletrificados foram vendidos na China, o que equivale a 14,3% do mercado total. A participação dos totalmente elétricos está em 11,5%. Neste ponto, é certo que a China ultrapassará as 3 milhões de unidades em 2021 (um número significativamente maior que o 1,27 milhão de 2020). (Inside EVs – 31.12.2021)

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10 Moscou celebra a marca de 900 ônibus elétricos em circulação

Seguindo firme na estratégia de eletrificação do transporte público, a capital da Rússia comemora seu 900º ônibus elétrico a bateria que foi colocado em serviço, reforçando a frota zero emissões de Moscou, que atualmente é uma das maiores do mundo. A Mosgortrans, empresa que administra a rede de ônibus e bondes em Moscou, mostrou imagens de vários veículos decorados para o período de festas. Considerando que havia cerca de 500 ônibus elétricos em operação em novembro de 2020, a cidade adicionou 400 unidades desde então e não está muito longe de sua meta de 2021 de 1.000 ônibus elétricos. A maioria dos veículos é fornecida pela Kamaz, alimentada por baterias de titâno de lítio (LTO). Até o final da década, Moscou pretende substituir todos os seus ônibus para unidades elétricas e as compras de ônibus a diesel regulares já estão em espera. A cidade tem mais de 150 estações de carregamento rápido, mas isso é só o começo. Até o final de 2023, serão pelo menos 500 estações. A frota de ônibus elétricos deve se expandir em 2022 e 2023, atingindo mais de 2.000 veículos. Até o final de 2024, pode haver mais de 3.000 unidades. Até onde sabemos, apenas cidades na China têm um número maior (significativamente maior) de ônibus elétricos a bateria, embora a tendência de eletrificação seja clara também na Europa. Os ônibus elétricos tiveram participação notável (6,1%) em novas compras na União Europeia já em 2020. (Inside EVs – 01.01.2022)

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11 GM anuncia kit de eletrificação para diversos veículos

A GM anunciou recentemente que irá expandir a eletrificação para outro nível, indo além do lançamento de novos carros elétricos. A marca norte-americana pretende oferecer um amplo leque de opções para a conversão de carros antigos, barcos e outros tipos de veículos. Segundo o comunicado, essa abordagem permitirá que a GM expanda seu alcance para um grupo maior e mais diversificado de clientes, ajudando as empresas a atenderem à crescente demanda por tecnologia de emissões zero, ao mesmo tempo em que alcança suas próprias metas de sustentabilidade. Estimando um faturamento de US$ 20 bilhões no mercado global de componentes de VEs até 2030, a GM busca desenha sua participação atuando em quatro áreas-chave: Chevy Performance e Aftermarket, GM Powered Solutions, Ground Support Equipment e Marine Propulsion. No futuro, a empresa procurará implementar o que há de mais moderno em tecnologia de veículos elétricos, independentemente da geração de baterias ou química, para eletrificar uma ampla gama de aplicações em vários segmentos. (Inside EVs – 27.12.2021)

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12 GM entrega as primeiras unidades da van elétrica EV600 à FedEx

A BrightDrop, empresa dedicada a veículos elétricos comerciais e soluções afins da GM, entregou recentemente as cinco primeiras vans elétricas EV600 encomendadas pela FedEx nos Estados Unidos. Adicionar veículos totalmente elétricos à frota da FedEx é um passo importante no objetivo da empresa de operar uma frota global de utilitários totalmente elétrica até 2040. As vans foram entregues à FedEx Express, subsidiária da FedEx, uma das maiores empresas de transporte expresso do mundo, que planeja que 50% de suas compras globais de veículos para entregas sejam elétricas até 2025, subindo para 100% até 2030. Projetado para entregas, o BrightDrop EV600 é alimentado pela plataforma de baterias Ultium, oferecendo um alcance estimado de até 402 km com uma carga completa. O veículo é construído para a entrega de bens e serviços, oferecendo mais de 17 metros cúbicos de área de carga. Para apoiar a nova frota elétrica, a FedEx está construindo uma infraestrutura de carregamento em toda a sua rede de instalações, incluindo 500 estações de carregamento já espalhadas por toda a Califórnia. A empresa diz que também está trabalhando com empresas de serviços públicos para ajudar a avaliar e determinar a capacidade necessária para as redes elétricas suportarem essa infraestrutura de carregamento. (Inside EVs – 26.12.2021)

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13 Carro elétrico popular da Toyota tem início de vendas ao público

Revelado há exatamente um ano no Japão, o micro carro elétrico da Toyota chamou a atenção do mercado mas era vendido exclusivamente para empresas e governos locais, ficando longe do grande público. Mas isso muda este mês, já que a Toyota anunciou que o C+pod também está disponível para clientes particulares. Desde 23 de dezembro, qualquer pessoa pode comprar o C+pod, que é oferecido com preços tão baixos quanto 1.650.000 ienes — o equivalente a R$ 81.100 em uma conversão direta. No entanto, os clientes japoneses não poderão comprar o Toyota C+pod imediatamente; o veículo será oferecido inicialmente através de contratos de locação de revendedores de veículos Toyota e Toyota Rental & Lease Agencies em todo o Japão. A Toyota diz que o C+pod foi projetado como uma opção de mobilidade para um grupo diversificado de usuários diários que frequentemente rodam em curtas distâncias com poucos passageiros. Isso pode incluir jovens, motoristas novos solteiros ou indivíduos mais velhos que podem estar estressados com a condução. Ainda de acordo com a marca japonesa, o C+pod tem sido bem recebido pelos clientes, com um feedback bastante positivo, especialmente por sua "facilidade de condução, simpatia ambiental e toda a gama de recursos de segurança, apesar de sua carroceria ultracompacta". (Inside EVs – 28.12.2021)

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14 Hyundai encerra o desenvolvimento de motores a combustão

A Hyundai está encerrando oficialmente o desenvolvimento dos motores de combustão interna. O adeus aos propulsores a gasolina e diesel acontece ao mesmo tempo em que a marca coreana concentra cada vez mais seus esforços nos carros elétricos. Segundo a reportagem do site coreano Korea Economic Daily, o novo chefe de P&D da Hyundai, Park Chung-kook, confirmou por meio de um e-mail encaminhado aos colaboradores da empresa que a empresa está encerrando o desenvolvimento de novos motores. Pesquisadores da unidade de design do motor mudaram-se para o centro de projeto de eletrificação, deixando apenas alguns para modificar os motores existentes. O centro de desenvolvimento do sistema powertrain está se transformando em um centro de testes de eletrificação, enquanto o centro de desenvolvimento de desempenho do powertrain está se tornando um centro de desenvolvimento de desempenho de eletrificação. E essa notícia surge poucos dias após o CEO da Hyundai, CEO Jaehoon Chang, reafirmar o compromisso com a eletrificação, anunciar mais investimentos e um cronograma mais acelerado para o lançamento e vendas de carros elétricos. Por exemplo, a estimativa para 2026 é emplacar nada menos que 1,7 milhão de veículos elétricos a bateria (sem considerar os modelos a células de combustível a hidrogênio), um salto sobre a estimativa anterior, que não chegava a um milhão de unidades. (Inside EVs – 28.12.2021)

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15 Carro autônomo Geely sem volante terá sistema Google

A Waymo já tem um serviço de carona sem motorista em funcionamento, embora em uma área limitada dentro e ao redor de Phoenix, Arizona, e está usando minivans Chrysler Pacifica adaptadas para isso. No entanto, eles estão sendo usados provisoriamente como veículos de teste e a empresa já trabalha para adicionar veículos autônomos dedicados. A subsidiária do Google (agora Alphabet) agora se uniu à gigante chinesa produtora de veículos Geely, que criou esse design sob sua marca Zeekr. É um veículo projetado para maximizar o espaço interno, com um design externo moderno, ligeiramente futurista e, o mais importante, não tem um volante físico (embora o mesmo possa ser legalmente exigido para a versão final que chegará às ruas). Não foi mencionado um prazo; tudo o que a empresa diz é o seguinte: Começaremos a introduzir todos esses veículos elétricos, em primeiro lugar, totalmente autônomos nas estradas dos EUA dentro da nossa frota Waymo One nos próximos anos. (Inside EVs – 02.01.2022)

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16 Falta de chips para produção de veículos pode se estender até 2023

A escassez global de semicondutores, que paralisou indústrias de diferentes setores no mundo todo, incluindo o Brasil, vai continuar neste ano e pode entrar em 2023 também, por conta do descasamento entre oferta e demanda. De 2020 a 2022, a ampliação da capacidade produtiva das fabricantes está na casa dos 6%, enquanto a demanda registra alta de 17%. Atualmente, veículos a combustão usam apenas 5% de semicondutores mais avançados, e os elétricos, 50%. O foco maior dos novos investimentos é a ampliação da produção dos chips mais avançados, o que não vai aliviar a situação das montadoras. Só as empresas de capital de risco devem colocar mais de US$ 6 bilhões em fabricantes de chips no próximo ano, calcula a consultoria Deloitte. Há novas fábricas sendo erguidas, mas levam em média dois a três anos para ficarem prontas. A escala de consumo também pesa contra as montadoras. “Só a linha de iPhone da Apple é mais importante para o produtor do que toda a indústria automotiva, o que tira poder de barganha das empresas do setor, assim como prioridade no atendimento”, diz Marcus Ayres, sócio-diretor responsável pela prática Industrial da Roland Berger na América Latina. Em 2021, a indústria mundial deve perder entre 10 milhões a 12 milhões de carros, que deixaram de ser produzidos por causa da falta de microchips, segundo projeções da consultoria BCG. No Brasil, são 300 mil unidades a menos. Para 2022, o número global baixa para 5 milhões, e o brasileiro para cerca de 150 mil. A Deloitte prevê que a escassez de semicondutores dure até o início de 2023, e que, ao final do próximo ano, a espera por chips será de 10 a 20 semanas. Mas o prolongamento da crise não é consenso. O JPMorgan avalia que a situação deve melhorar no segundo semestre do próximo ano. (O Estado de São Paulo – 26.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Governo de São Paulo planeja instalar 80 usinas solares até 2023

O governo do Estado de São Paulo pretende instalar cerca de 80 usinas de geração distribuída solar fotovoltaica com capacidade total de 250 MW até o fim de 2023. O objetivo é aproveitar imóveis e terrenos públicos ociosos do governo que tenham potencial para geração de energia elétrica. O Estado gasta em torno de R$ 450 milhões por ano de energia. Este total é dividido em R$ 220 milhões no Grupo A (alta tensão) e R$ 230 milhões no Grupo B (baixa tensão). O projeto vai atuar apenas na baixa tensão com perspectivas de que a energia gerada abata R$ 23 milhões da conta do Estado, ou seja, 10%. Isso deve dar mais previsibilidade nos custos do Estado e reduzir as oscilações do valor da energia. Para dar andamento ao projeto, a secretaria de Infraestrutura deve publicar os editais junto às sete distribuidoras que atuam no Estado em setembro de 2022. “Vamos aproveitar o imobiliário que temos para ser um motivador do uso desta energia”, disse Marcos Penido, secretário estadual de Infraestrutura. (Valor Econômico – 23.12.2021)

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2 VRTM começará a construir o projeto solar Jaíba no início de 2022

A VTRM adquiriu da Canadian Solar, uma das maiores empresas de energia solar e baterias do mundo, o projeto solar Jaíba V, de 635 MWp. Localizado no município de Jaíba, no norte de Minas Gerais, o empreendimento está pronto para execução e tem previsão de início de construção em 2022 e operação comercial em 2023. Quando estiver em operação, será um dos maiores projetos solares do país e ocupará uma área de 1.500 hectares, capaz de gerar energia limpa equivalente ao consumo de mais de 500 mil residências. Aproximadamente 40% da capacidade instalada de Jaíba V já foi comercializada através de contratos de longo prazo de venda de energia, sendo o restante da energia destinada ao mercado livre. Shawn Qu, presidente e CEO da Canadian Solar, estava contente com o resultado da negociação: “Estamos muito satisfeitos por fazer parceria com a VTRMqu nesta transação, o Projeto Solar Jaíba V contribuirá significativamente para o Brasil alcançar a meta de obter 23% de sua energia vinda de fontes renováveis não hídricas até 2030". (Petronotícias – 20.12.2021)

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3 Bahia receberá 1ª usina solar com recursos de dinheiro digital do Brasil

Com financiamentos provenientes das taxas de transação de uma moeda digital, a EnyCoin (ENY), foi dada a largada para a construção da primeira usina de energia fotovoltaica do Brasil com recursos de criptomoedas. O ativo, representando uma geração renovável, é visto como uma tendência que deve se intensificar a cada dia, por oferecer retorno financeiro em curto e longo prazo e menor risco que as fontes fósseis, como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural. A cidade escolhida para o lançamento oficial das obras da primeira usina foi Itaobim, em Minas Gerais, no dia 15 de dezembro, e na sequência serão contemplados com a novidade os estados da Bahia e Rio de Janeiro, dois polos importantes na produção de energia renovável no País. O projeto conta com um complexo de energia solar de grande porte, que converterá a luz do sol em corrente alternada para, depois, ser transmitida, em forma de energia elétrica, para a rede do Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia – 22.12.2021)

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4 Engie conclui compra de projeto solar por R$ 41,2 mi no RN

A Engie Brasil anunciou na última terça-feira, 21 de dezembro, a conclusão da compra de todo capital social da Assu Sol Geração de Energia, empresa detentora do projeto referente ao Complexo Fotovoltaico Assú Sol, de até 750 MW de capacidade instalada voltada ao mercado livre e localizada no município de Assú (RN). O valor total da operação é de R$ 41,2 milhões, com os pagamentos sendo realizados conforme o cumprimento de marcos relacionados ao cronograma da iniciativa. O projeto possui Licença Prévia, contratos fundiários firmados, teve seu pedido de outorga protocolado e segue com o processo regulatório para obtenção do Parecer de Acesso. A avaliação é de que a transação fortalece a presença da empresa no estado potiguar, onde além de operar desde 2017 um ativo de geração fotovoltaica, investe atualmente R$ 2,3 bilhões para a implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, nos municípios de Lages e Pedro Avelino, localizados a cerca de 100 km de Assú. (CanalEnergia – 22.12.2021)

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5 Huawei anuncia acordo para laboratório de eficiência energética solar na PB

A chinesa Huawei, o Centro de Energias Alternativas e Renováveis da Universidade Federal da Paraíba (CEAR/UFPB) e o Grupo Rio Alto firmaram um memorando de entendimentos para instalação de um Laboratório destinado a estudos de maximização de geração de energia solar. O acordo, assinado durante o Renewable Innovation Day, em 10 de dezembro, prevê a implementação de uma planta de energia fotovoltaica na UFPB, como fruto da união entre iniciativa pública e privada. A Paraíba possui um dos maiores índices de irradiação solar no Brasil, contando atualmente com oito parques em operação que totalizam 138,2 MW de potência. (CanalEnergia – 21.12.2021)

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6 Sterlite vai investir R$ 181 mi em expansão de projetos no Nordeste

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em resolução autorizativa que a Sterlite Brazil efetue a expansão dos projetos Solaris, no estado de Minas Gerais, e Borborema, na Paraíba. O investimento previsto para a expansão do escopo em Solaris e Borborema é de cerca de R$ 181 milhões. O portfólio da Sterlite está localizado estrategicamente em áreas importantes do ponto de vista da conectividade de transmissão e pretende continuar a aumentar sua capacidade. No último leilão de transmissão, a Sterlite arremato o lote 2, localizado na Bahia. Os dois estão sendo desenvolvidos pelas subsidiárias da Sterlite Power Brasil. Em Minas Gerais, Solaris envolve a construção de 205,2km de linhas de transmissão e uma subestação em Jaíba (230kv), além da SE Janaúba 3 (500 kV). Borborema consiste em uma linha de transmissão entre as subestações de Campina Grande III e João Pessoa de aproximadamente 123 km de extensão. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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7 Swift adota 100% de energia solar em sua rede de lojas no Brasil

A Swift, empresa de produtos alimentícios congelados, está dando um passo importante para a preservação do meio ambiente: a adoção de energia solar em 100% da sua rede de lojas no Brasil. O projeto é uma parceria com a Âmbar Energia, empresa do grupo J&F que atua desde a geração até a comercialização de energia. A empresa informou que a iniciativa já está em fase avançada de implementação, com painéis fotovoltaicos funcionando em diversas lojas. Até o segundo semestre de 2023, toda a rede será abastecida com energia solar. Nesta fase, o programa envolve um investimento de R$150 milhões pela Âmbar Energia, responsável por operar o sistema. O acordo também contempla o plano de expansão da Swift, garantindo o abastecimento por energia solar em todas as lojas inauguradas até 2025. Além dos telhados das próprias lojas, micro e mini usinas fotovoltaicas serão construídas em diversas instalações da JBS e em outros locais, sob gestão da Âmbar. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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8 Atlas Renewable recebe autorização da Aneel para operar unidades geradoras de parque solar

A Atlas Renewable recebeu autorização da Aneel para a operação comercial de 30 unidades geradoras de uma central solar, de 1,576 megawatts cada, totalizando 47,292 MW. A informação consta em despacho publicado no Diário Oficial da União. O aval da agência reguladora contempla a usina Juazeiro VI, localizada no município de mesmo nome, na Bahia. (Broadcast Energia – 23.12.2021)

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9 Aneel consente DRO para 1,2 GW de energia solar

A Aneel concedeu o registro de requerimento de outorga (DRO) para 1,294 GW de energia solar, segundo consta no Diário Oficial da União. A DRO contempla as usinas Solaris 81 e 82, totalizando 94,712 MW de potência instalada, localizadas em Gilbués, no Piauí, de propriedade da Pacto Geração, visando à produção independente de energia elétrica. A CSN Energia obteve DRO para 1,2 GW de produção independente de energia elétrica do complexo Solar Floriano 1 a 15, localizado no município de Floriano, no Piauí. (Broadcast Energia – 22.12.2021)

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10 Chesf vai retomar obras de parque eólico na Bahia

A Chesf anunciou que irá retomar as obras do parque eólico Casa Nova B, localizado no município de Casa Nova (BA). O projeto foi paralisado em 2014 com 60% de avanço físico, devido à falência do antigo fornecedor, a fabricante argentina Impsa. Com investimentos de R$ 103 milhões, Casa Nova B admite ainda a implementação de 18 turbinas de 1,5 MW cada, totalizando 27 MW de capacidade instalada. Após a aprovação final pela holding a retomada das obras tem previsão de duração de 18 meses, incluindo as fases de contratação, montagens de campo e comissionamento. A Chesf também informou que fará a contratação de fornecedores especializados, dentre eles a fabricante de aerogeradores Goldwind, mesma empresa que recentemente retomou e concluiu as obras do parque vizinho de Casa Nova A. (CanalEnergia – 28.12.2021)

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11 Copel avança na construção de novo complexo eólico no RN

A Copel iniciou a instalação dos 26 aerogeradores do Complexo Eólico Jandaíra, no Rio Grande do Norte, que tem previsão de operação para maio de 2022. Os equipamentos estão divididos em quatro parques eólicos nos municípios de Jandaíra e Pedra Preta, somando potência total de 90,1 MW, montante suficiente para atender o consumo de 250 mil pessoas. Junto aos parques, estão sendo instaladas uma subestação e uma linha de transmissão de 16 km que vai operar em 230 kV e escoar a energia elétrica a ser gerada no Complexo para o Sistema Interligado Nacional. O Complexo Eólico Jandaíra conta com investimento de R$ 411 milhões. A futura produção de energia elétrica foi vendida pela Copel pelo preço de R$ 98,00 o MWh no leilão de energia nova A-6, promovido no dia 18 de outubro de 2019, pela Aneel. Os contratos terão 20 anos de duração e o início do fornecimento está previsto para 2025. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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12 AES Brasil e Unipar firmam 2ª parceria em energia eólica

A AES Brasil e a Unipar Carbocloro assinaram um novo acordo de autoprodução de energia, num projeto que envolverá investimentos de 510 milhões de reais em geração de energia eólica no Nordeste, informaram ambas as empresas nesta quarta-feira (22). A parceria prevê a instalação de um parque de 91 megawatts (MW) potência no complexo eólico Cajuína, que está sendo desenvolvido pela AES Brasil no Rio Grande do Norte. As empresas criarão uma joint venture específica para o projeto, que segue o modelo de autoprodução de energia. O contrato estabelece a comercialização de 40 MW médios a partir de 2024, por um prazo de 20 anos. Com o novo acordo, a Unipar passará a produzir 80% da eletricidade que consome. A previsão é de que unidade entre em operação no final de 2023, segundo o presidente-executivo da Unipar, Mauricio Russomano. (O Estado de São Paulo – 22.12.2021)

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13 Multinacional brasileira Tivit passa a gerar 100% de energia a partir de fonte eólica

Com o início da operação de seu empreendimento no Parque do Vento de São Mizael, a TIVIT, multinacional brasileira, passou a ter 100% da sua energia consumida no país com origem de geração eólica. O Parque integra o Complexo Rio do Vento, no Rio Grande do Norte, em empreendimento em conjunto com a Casa dos Ventos. A aquisição das suas cotas pela TIVIT, somado à compra da energia para os próximos 12 meses, deve representar investimentos de cerca de R$ 40 milhões. Com 30 escritórios e quatro de seus dez data centers localizados no Brasil e operando em mais nove países na América Latina, a TIVIT acredita que o uso da energia eólica como um passo importante para neutralizar o seu impacto de consumo de geração de carbono na natureza. A meta é produzir 100% de energia limpa em volume suficiente para cobrir o consumo de energia de fontes tradicionais em suas operações ainda no final de 2021. Além disso, como a produção de energia eólica do parque é superior ao volume consumido nas operações da empresa, o excesso de energia é direcionado para o Sistemario Elétrico Nacional. (Petronotícias – 29.12.2021)

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14 Coprel obtém R$ 81 mi para financiamento de PCH no RS

A Coprel obteve um financiamento de R$ 81 milhões junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para a construção da Pequena Central Hidrelétrica Tio Hugo, localizada no Rio Jacuí, entre os municípios de Tio Hugo e Ibirapuitã-RS. O empreendimento de 10,1 MW é próprio da cooperativa e se encontra em fase de construção, com término das obras previsto para o primeiro trimestre de 2023. Os trabalhos para implementação da usina começaram em agosto desse ano. Para a Coprel a venda futura de energia garantirá a segurança e retorno do investimento a partir do terceiro leilão em que a cooperativa participa e vence, além de gerar empregos diretos. No caso a PCH prevê uma geração de energia para mais de 9 mil famílias. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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15 Aneel libera 62,73 MW de geração renovável

A Aneel liberou início de operação comercial de 62,73 MW de potência instalada em empreendimentos de geração renovável, conforme despachos publicados nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A maior parcela dessa capacidade é proveniente da usina Ventos de Santa Esperança 22, da Enel Green Power. O parque eólico, localizado no município de Morro do Chapéu, na Bahia, teve as unidades geradoras (UG) de 1 a 11, de 4,2 MW cada, liberados para operação comercial, totalizando 46,2 MW de capacidade instalada. Na Paraíba, foram liberadas as unidades geradoras 5 e 6 da usina eólica Lagoa 4. Cada UG tem 3,465 MW de potência, totalizando 6,93 MW de capacidade instalada. O empreendimento, localizado no município de Santa Luzia, pertence à Neoenergia. Já a AES Brasil obteve a liberação para operação comercial das unidades geradoras 12, 13 e 14, de 1,559 MW cada, totalizando 4,5 MW de capacidade instalada, da usina fotovoltaica Guaimbé 1. A fazenda solar está localizada no município de Guaimbê, no estado de São Paulo. (Broadcast Energia – 30.12.2021)

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16 Vestas fecha contrato para manutenção de 155 turbinas no Brasil

A fabricante de aerogeradores Vestas fechou um contrato de serviços multimarcas no Brasil para a manutenção das 155 turbinas do complexo eólico Alto Sertão III (430 MW), composto por 24 parques eólicos na Bahia sob posse da Renova Energia. A multinacional entregará um contrato de serviço de longo prazo (AOM 2000) para a operação e manutenção de 155 turbinas eólicas Alstom ECO 100, 110 e 122. O contrato visa garantir um desempenho sustentado por meio da manutenção preventiva regular do ativo nos próximos 10 anos. Para garantir o pedido a fabricante afirmou ter alavancado sua pegada de serviço da indústria para entregar outro contrato no Brasil, somando-se aos mais de 500 MW de turbinas multimarcas em operação no país. (CanalEnergia – 30.12.2021)

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17 Raízen fecha acordo para fornecer energia renovável para unidades da Heineken

A Raízen vai fornecer energia renovável para os centros de distribuição da cervejaria Heineken em 12 Estados, evitando assim a emissão de 85 toneladas de carbono. O acordo tem vigência de cinco anos e o valor da operação não foi revelado. Toda a energia será certificada pelo I-REC Standard, sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, que garante energia limpa, renovável e que atende aos mais altos padrões de sustentabilidade energética. (O Estado de São Paulo – 23.12.2021)

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18 Fontes de energia eólica e solar vão continuar a se expandir com força em 2022

As fontes de energia eólica e solar devem se manter como protagonistas da expansão da matriz elétrica brasileira em 2022. A expectativa é que juntas elas injetem mais da metade da energia prevista para entrar em operação no sistema, trazendo mais segurança ao sistema e afastando o risco de um possível racionamento e apagão. As eólicas devem saltar do atual patamar de 20,5 GW de capacidade instalada para 26,4 GW em 2022. Já o setor solar prevê um incremento de 3,1 GW, segundo dados da Aneel. Os executivos da Abeeólica e da Absolar, associações que representam os setores, apontam que o incremento de energia nova no sistema no ano que entra será fundamental para a segurança do sistema, além de contribuir para um custo de energia mais baixo. Soma-se que projetos ESG têm beneficiado os negócios do setor. Ambas fontes devem seguir o mesmo ritmo dos últimos anos e continuar liderando nos negócios da geração, principalmente na expansão para o mercado livre, em que empresas geradoras, comercializadoras e consumidoras negociam livremente o fornecimento de energia elétrica. (Valor Econômico – 24.12.2021)

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19 Equador vai expandir seu plano de energia eólica

O Governo Nacional anunciou na sexta-feira, 31 de dezembro de 2021, que buscará no exterior tecnologia de ponta para fortalecer um plano de geração de energia eólica, que lhe permita ampliar a produção de eletricidade com energias renováveis. Por este motivo, a estatal Electricity Corporation of Ecuador (Celec) lançou um convite a fornecedores internacionais para adquirir “softwares especializados para avaliação de recursos eólicos em terrenos complexos”. A maior parte da geração de eletricidade do Equador vem de suas usinas hidrelétricas, seguidas por usinas que consomem combustíveis e as chamadas energias renováveis, como eólica e solar. O chamado Plano Diretor de Eletricidade pretende expandir a geração do país com projetos de energias renováveis não convencionais, como fotovoltaica (solar), eólica, recursos geotérmicos e uso de biomassa. (REVE – 01.01.2022)

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20 Nordex fecha contrato e vai entregar 19 turbinas para a Statkraft no Chile

A norueguesa Statkraft fez um pedido de 19 aerogeradores N163/5.X junto ao Grupo Nordex, visando a implementação das turbinas no projeto Torsa, de 110 MW de capacidade instalada na região central do Chile, no município de Litueche. O pedido também inclui um contrato de serviço premium de operação e manutenção por três anos. A Nordex afirmou que fornecerá as turbinas na primavera de 2022 em torres de aço tubular com altura de 148 metros. Após sua conclusão, o parque eólico fornecerá cerca de 300 GWh de eletricidade renovável à rede chilena, o equivalente ao uso médio de energia em 100 mil residências. No final de 2020, a companhia encomendou a instalação de 91 turbinas da mesma tecnologia para o complexo Ventos de Santa Eugenia, somando de 518,7 MW no Brasil. (CanalEnergia – 17.12.2021)

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21 Maior parque eólico offshore da China é conectado à rede elétrica

A eletricidade gerada por 134 turbinas eólicas localizadas nas águas do mar a cerca de 35 km da cidade de Qidong foi transmitida com sucesso para a rede elétrica por meio de cabos de energia submarinos, disse a State Grid Jiangsu Electric Power Co., Ltd. O projeto de energia eólica offshore de Qidong tem uma capacidade instalada total de geração de energia de 802 MW. O projeto fornecerá cerca de 2,2 bilhões de kW/h de eletricidade para a rede anualmente, o equivalente ao consumo anual de 900.000 residências. Em 22 de dezembro, a capacidade total instalada de parques eólicos na costa de Jiangsu conectados à rede elétrica ultrapassava 10 GW. De acordo com um livro branco sobre a política de baixo carbono do país, a proporção de carvão no consumo total de energia da China caiu de 72,4 por cento em 2005 para 56,8 por cento em 2020. (REVE – 26.12.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Governo tentará reverter liminares que permitiram a participação de térmicas a óleo no leilão

O governo pretende recorrer das decisões judiciais que permitiram a participação de sete termelétricas a óleo no leilão de reserva de capacidade realizado mais cedo pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e estuda a viabilidade de um novo leilão no primeiro trimestre de 2022 para substituir as usinas que estavam amparadas por liminares e que foram contratadas. Domingues disse que há duas hipóteses à mesa: uma delas seria chamar empreendimentos que estavam classificados no leilão, mas acabaram perdendo a disputa devido à entrada das termelétricas a óleo diesel. A outra é a realização de um novo leilão de reserva de capacidade no início do ano que vem, ou a antecipação do certame programado para meados de 2022. (Broadcast Energia – 21.12.2022)

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2 Bolsonaro prorroga vigência de Comitê que monitora mercado de gás até dezembro de 2022

O presidente Jair Bolsonaro prorrogou para 31 de dezembro de 2022 o prazo de vigência do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. A ação ocorre no momento em que Estados e distribuidoras estão conseguindo barrar na Justiça o aumento de 50% sobre o preço do gás natural que a Petrobras deseja iniciar a partir de 1º de janeiro de 2022, alegando alta do insumo no mercado internacional. A estatal anunciou o reajuste em novembro, mas ainda está sendo avaliado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já que a Petrobras concentra 80% da comercialização do gás natural no Brasil. Por meio de liminar, estados como Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas e Sergipe estão conseguindo, até o momento, evitar o aumento. Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia em conjunto com a Casa Civil da Presidência da República, o Ministério da Economia, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Comitê foi criado em 2019 com o objetivo de monitorar a implementação das ações necessárias à abertura do mercado de gás natural e propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) eventuais medidas complementares. (O Estado de São Paulo – 31.12.2021)

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3 Petrobras promete recorrer de liminar contra reajuste de gás

A Petrobras informou em comunicado que foi intimada, nesta quinta-feira, 30 de dezembro, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro a manter as condições dos contratos celebrados entre a petroleira e as distribuidoras de gás do estado, que terminam no fim do ano, impedindo o reajuste a partir de janeiro de 2022. No comunicado, a estatal esclarece que atende seus contratos de venda de gás por meio de um portfólio de ofertas composto por produção nacional e importação do gás da Bolívia e de GNL. A alta demanda por GNL e limitações da oferta internacional resultaram em expressivo aumento do preço internacional do insumo, que chegou a subir cerca de 500% em 2021. A empresa promete adotar todas as medidas jurídicas cabíveis em relação aos casos judiciais citados. (CanalEnergia – 30.12.2021)

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4 Petrobras assina contrato de compra e venda de gás com produtores para operação chamada swap

A Petrobras assinou com a Shell Brasil, Repsol Sinopec Brasil e Petrogal contratos de compra e venda de gás para operações conhecidas como Swap. Segundo a estatal, são os primeiros contratos nesta modalidade. Eles permitem que produtores nacionais antecipem o acesso ao mercado e viabilizem o início de fornecimento já a partir de janeiro de 2022. Por meio desse contrato, a estatal processa o gás produzido por essas operadoras e, posteriormente, o gás é novamente disponibilizado para as empresas transportarem até seus clientes, viabilizando o acesso direto delas ao mercado. (Broadcast Energia – 28.12.2022)

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5 TBG: Petrobras contrata capacidade de transporte de gás para 2022

A Petrobras arrematou a capacidade de transporte extraordinária de gás natural ofertada pela TBG para 2022. Ao todo foram alocados à estatal mais de 19,7 milhões de m³/dia de capacidade de entrada e 17,7 milhões de m³/dia de capacidade de saída. A contratação faz parte do processo de oferta de capacidade extraordinária lançado pela transportadora no início de dezembro em substituição à chamada pública 03 (CP03/21), prevista para o primeiro semestre do próximo ano. (Broadcast Energia – 21.12.2022)

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6 Shell reforça participação no Novo Mercado de Gás

A Shell Energy Brasil entrou no segmento de gás natural de maneira ativa, celebrando nos últimos dias novos contratos com players de produção, transporte e distribuição, além de consumidores livres. Esses acordos fortalecem a participação da Shell no Novo Mercado de Gás, movimento estratégico na jornada de descarbonização da empresa. Conforme divulgado pela Agência CanalEnergia na semana passada, os empreendimentos termelétricos Portocem e Termopernambuco, com potência total instalada da ordem de 2 GW, venceram o último leilão de reserva de capacidade e serão supridos por gás da Shell. Em dezembro, a companhia tinha celebrado acordos para suprimento de gás natural com dois novos clientes. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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7 Abegás rebate Petrobras e diz que entraves regulatórios impedem Novo Mercado do Gás

Em mais um capítulo da queda de braço entre a Petrobras e as distribuidoras de gás natural, a Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) rebateu declarações da estatal de que as liminares obtidas por estados e distribuidoras contra o aumento de 50% do insumo sejam uma ameaça para o Novo Mercado de Gás. Em nota, a entidade afirma que o novo marco regulatório, aprovado no início deste ano, ainda não criou instrumentos para impedir a continuidade da Petrobras como agente dominante do setor, e, portanto, não possibilitou a entrada de novos agentes, em grande parte, "pela falta de uma atuação mais firme e célere da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)", acusa a Abegás, "o que impede a superação de entraves regulatórios", afirma. (Broadcast Energia – 30.12.2022)

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8 Para associação, distribuição de gás vive paradoxo

A Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado é mais uma a criticar o panorama atual do Novo Mercado de Gás, que culminou com o reajuste de 50% praticada pela Petrobras junto a distribuidoras de gás de estados como Rio de Janeiro, Ceará, Sergipe e Alagoas. Em nota oficial, a associação diz que a distribuição de gás chega à virada do ano com um cenário preocupante. Decisões liminares na justiça suspenderam o reajuste. Para a associação, a Lei do Gás no curto prazo não viabilizou a entrada de novos supridores e no longo prazo, não incentiva novos investimentos na infraestrutura de gás nacional. Hoje haveria um paradoxo do Brasil estar importando grandes volumes de GNL enquanto desperdiça seu gás natural. (CanalEnergia – 30.12.2021)

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9 TAG assina 22 novos contratos de transporte de gás para 2022

A Transportadora Associada de Gás (TAG) assinou 22 contratos de prestação de serviço de transporte de gás pelo regime de entrada e saída, com seis novos agentes que passam a compartilhar o uso da malha integrada de gasodutos da companhia. Os contratos, com duração de um ano, somam mais de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Entre os acordos celebrados na primeira rodada, estão seis contratos que totalizam 4,5 milhões de m³/dia de entrada e 16 contratos de saída, num total de 6 milhões de m³/dia. Os contratos foram assinados com produtores como Equinor, Galp, Shell, PetroReconcavo, Potiguar E&P e SPE Miranga, e um consumidor livre, Proquigel. (Broadcast Energia – 27.12.2022)

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10 ONS: Térmicas a gás natural e biomassa aumentarão participação nos Sistemas Isolados em 2022

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que haverá um aumento significativo na geração térmica a gás natural e biomassa para atendimento aos Sistemas Isolados em 2022, atingindo 1.300 gigawatts-hora (GWh). Esse movimento reduz a participação das térmicas a óleo combustível ou diesel na matriz, caindo para 80,5%, contra 94,6% indicados para este ano. As informações fazem parte do Plano Anual da Operação Eletroenergética dos Sistemas Isolados (Plano SISOL 2022), disponibilizado hoje pelo NOS. (Broadcast Energia – 22.12.2022)

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11 BBF obtém R$ 235,2 mi para construção de UTE híbrida em Roraima

A Brasil BioFuels (BBF) fechou um contrato de financiamento de aproximadamente R$ 235,2 milhões com o Banco da Amazônia (Basa). Os recursos serão destinados ao projeto da termoelétrica Híbrido Forte São Joaquim, que prevê 56,2 MW de potência instalada entre seis unidades geradoras em Boa Vista (RR). O empreendimento contemplará uma térmica a biocombustível e painéis solares junto a um sistema de armazenamento, a partir de investimentos de R$ 336 milhões. As obras estão previstas para terminarem em 2023 e o preço referência para o ativo é de R$ 825,00/MWh. (CanalEnergia – 28.12.2021)

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12 Liquidações de nuclear e cotas movimentam R$ 1,2 bi em novembro

As liquidações financeiras de cotas de energia nuclear e de garantia física e potência referentes a novembro movimentaram cerca de R$ 1,2 bilhão, informa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual as distribuidoras rateiam a produção das usinas de Angra I e II, em Angra dos Reis (RJ). A operação de novembro envolveu 52 empresas de distribuição e adimplência de 100%, movimentando R$ 263.115.768,45. (CanalEnergia – 28.12.2021)

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13 AIE: Energia vinda do carvão cresce e deve bater recorde em 2021

A quantidade de energia elétrica gerada mundialmente a partir da queima do carvão mineral está crescendo em direção a um novo recorde anual em 2021, minando os esforços para redução das emissões de gases de efeito estufa e potencialmente colocando a demanda global da matéria-prima em curso para um recorde histórico no próximo ano, afirma a Agência Internacional de Energia (IEA) em seu último relatório anual de mercado, divulgado na última sexta-feira, 17 de dezembro. Depois de cair em 2019 e 2020, a produção de eletricidade a partir do carvão deve saltar 9% nesse ano para um máximo histórico de 10.350 TWh. Esse movimento está sendo impulsionado pela rápida recuperação econômica deste ano, que aumentou a demanda energética em maior velocidade do que os suprimentos de baixo carbono podem acompanhar. (CanalEnergia – 20.12.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE apresenta proposta sobre salvaguardas financeiras no MCP

A Câmara de Comercialização da Energia Elétrica finalizou uma nova nota técnica propondo a criação de uma Estrutura de Salvaguardas Financeiras com mecanismos de mitigação de perdas decorrentes da inadimplência no Mercado de Curto Prazo. A proposta está baseada na prática do monitoramento prudencial. O documento entregue no último dia 16 de dezembro à Agência Nacional de Energia Elétrica é parte de um conjunto de propostas direcionadas à ampliação da segurança de mercado, algumas já em consulta pública na Aneel. O documento da CCEE sugere o acionamento de mecanismos mitigadores de default no MCP de forma sequencial, em um modelo de cascata que considera seis camadas: garantia financeira individual pré-constituída; cotas do agente inadimplente em um Fundo de Liquidação a ser constituído; corte de contratos das contrapartes do agente inadimplente; cota da CCEE no Fundo de Liquidação; cotas dos demais agentes no mesmo fundo; e loss sharing, com rateio da inadimplência. De acordo com a CCEE, a proposta apresentada é inspirada nas melhores práticas do mercado financeiro, entre elas os princípios de cascata de proteção adotados nos mercados internacionais de energia elétrica para garantias, em especial os do Nordpool (que abrange países nórdicos), pilares adotados pelo Banco Central do Brasil, princípios da Comissão de Valores Mobiliários, entre outros. (CanalEnergia – 22.12.2021)

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2 CCEE: Custo de Déficit para formação de preço para 2022 fica em R$ 7.643,82/ MWh

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica calculou o novo valor da função de Custo de Déficit para formação de preço em 2022. Conforme memória de cálculo disponibilizada no site da instituição, a variação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, parâmetro para reajuste do patamar, foi de 17,16% nos últimos meses, elevando o valor para R$ 7.643,82/ MWh. No ano passado, o custo ficou em R$ 6.524,05/ MWh O cálculo da variação considera o período de 12 meses, tomando-se como base o mês de novembro de cada ano, que será utilizado nos modelos de planejamento e programação da operação e cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças entre a primeira e a última semana operativa do ano subsequente à atualização. Os valores históricos da função de custo de déficit de energia elétrica podem ser conferidos na página Conceitos de Preços. Na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica também aprovou os valores limites do PLD para 2022. O valor piso ficou em R$ 55,70/MWh e o teto foi estabelecido em R$ 646,58/MWh para o PLD máximo estrutural e R$ 1.326,50/MWh para o PLD máximo horário. (CanalEnergia – 27.12.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ZAMBONI, Lucca; LEAL, Luiza Masseno. “A importância da avaliação da experiência do usuário na transição para uma mobilidade de baixo carbono”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BECKSTEIN, Luis Adolfo Beckstein. “A transição energética e a indústria chinesa”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

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