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IFE: nº 4.569 - 11 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: momento é de dar suporte para o governo solucionar situação das distribuidoras
2 Comissão especial debaterá proposta sobre portabilidade da conta de luz
3 Comissão realiza audiência pública sobre recursos para a revitalização do São Francisco em MG
4 Proposta permite que distribuidoras de energia atuem na geração de fonte solar
5 MME: PLD horário é adiado para 2020 por necessidade de ajustes no método
6 CCEE: Liquidação Financeira do MCP movimenta cerca de R$ 840 milhões em abril
7 CCEE: Conta Bandeiras movimenta cerca de R$ 40 mi em abril
8 CCEE: Relatório de Administração 2017 em versão digital
9 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Enel promete investir pesado na Eletropaulo”
10 Artigo de Claudio Girardi e Yuri Schmitke: “Lições extraídas do novo marco regulatório de energias renováveis da União Europeia (partes 1 e 2)”
11 Artigo de Marcelo Leite (Folha de São Paulo): “Um passo atrás no Império do Sol”

Empresas
1 Eletrobras: Sindicatos farão greve contra privatização; estatal vai à Justiça
2 Eletrobras: TST estabelece regras para paralisação de funcionários da estatal
3 Eletrobras Distribuição Amazonas: prejuízo de R$ 200 mi por mês com furto de energia
4 Eletropaulo: Distribuidora contesta Idec quanto a queda de qualidade de serviços
5 Eletropaulo: Moody’s eleva ratings corporativos e seniores sem garantia da distribuidora
6 Eletropaulo: Moody’s eleva ratings da distribuidora com perspectiva estável
7 Cesp: Comitê paulista deve avaliar privatização da elétrica na próxima semana, diz fonte
8 Chesf: Companhia reforça atendimento no sertão de Pernambuco

9 Queiroz Galvão: Aneel autoriza vender PCHs para FIP

10 Senhora do Porto: PCH entra em operação comercial em MG

11 Energisa: Parceria com Senai garante qualificação de técnicos da Energisa

Leilões
1 Boas expectativas para leilão de linhas de transmissão
2 Abrate: regulamentação da lei 12.783 de 2013 foi fundamental para a retomada da normalidade dos leilões de transmissão
3 Taesa e Cteep: interesse em participar do leilão de linhas de transmissão

4 Leilão de transmissão movimenta mercado de fornecedores

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS vê alta de 0,9% na carga de energia elétrica em junho
3 ONS: afluências e reservatórios em queda no mês de junho

4 ONS: CMO aumento em todo o país e despacho térmico sobe 10%

5 Santo Antônio bate novo recorde de geração na quinta-feira (07/06), ao produzir 3.060,18 MWh

6 CCEE: PLD para o período entre 09/06 e 15/06 sobe em todos os submercados do SIN

Gás e Termelétricas
1 Abegás: Consumo de gás na indústria sobe 3,2% em abril
2 Itaipu e CIBiogás anunciam projeto internacional para biogás no Sul do país

Economia Brasileira
1 Focus: Projeções apontam inflação maior em 2018 e 2019 e perda de ímpeto da economia
2 FGV: IGP-M acelera alta para 1,50% na 1ª prévia de junho

3 Inflação pelo IPC-Fipe avança para 0,57% no início de junho
4 FGV: Inflação pelo IPC-S acelera em todas capitais no início de junho
5 Greve e contas de luz devem pressionar IPCA em junho
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. “Enel promete investir pesado na Eletropaulo”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 9 de junho de 2018.
2 GIRARDI, Claudio; SCHMITKE, Yuri: “Lições extraídas do novo marco regulatório de energias renováveis da União Européia (parte 1)” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 07 de junho de 2018.

3 GIRARDI, Claudio; SCHMITKE, Yuri: “Lições extraídas do novo marco regulatório de energias renováveis da União Européia (parte 2)” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de junho de 2018.

4 LEITE, Marcelo. “Um passo atrás no Império do Sol”. Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de junho de 2018.

5 CCEE. “Relatório Anual de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – 2017”. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. São Paulo, junho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: momento é de dar suporte para o governo solucionar situação das distribuidoras

O diretor da Aneel, Tiago Barros, disse que não faria sentido no contexto atual uma intervenção por parte do regulador nas seis concessões de distribuição das regiões no Norte e Nordeste, que são operadas pela Eletrobras em regime de designação. Para ele, o papel da Aneel é de oferecer suporte e tranquilidade para que o MME, a Fazenda e o Congresso Nacional encontrem uma solução. Para ele, há uma falha de comunicação nesse processo como um todo, onde há uma associação errada do processo das distribuidoras com a privatização da Eletrobras. “Há um pouco de confusão nos conceitos, a Eletrobras não tem a concessão… A gente precisa transferir essas outorgas para alguma empresa, não tem muita alternativa”. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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2 Comissão especial debaterá proposta sobre portabilidade da conta de luz

A Comissão Especial sobre a Portabilidade da Conta de Luz (PL 1917/15) realiza nesta terça-feira (12) uma audiência pública para discutir o assunto. O debate foi proposto pelo deputado Fabio Garcia (DEM-MT), relator da comissão, e pela deputada Erika Kokay (PT-DF). (Agência Câmara – 11.06.2018)

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3 Comissão realiza audiência pública sobre recursos para a revitalização do São Francisco em MG

A comissão externa criada para avaliar a situação hídrica no estado de Minas Gerais realiza audiência pública nesta terça-feira (12/06) para discutir a destinação de recursos resultantes da desestatização da Eletrobras, proposta no PL 9.463/18, para a revitalização da Bacia do Rio São Francisco. A proposta constante no Projeto de Lei destina recursos para a revitalização do Rio São Francisco, sendo R$ 350 milhões anuais nos primeiros quinze anos e R$ 250 milhões nos quinze anos seguintes. Foram convidados representantes dos Ministérios de Minas e Energia e da Integração Nacional e o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda. (Agência Câmara – 08.06.2018)

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4 Proposta permite que distribuidoras de energia atuem na geração de fonte solar

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) pode votar na terça-feira (12) um projeto do senador Wilder Morais (DEM-GO) que permite às distribuidoras de energia atuarem, também, na geração da energia elétrica de fonte solar (PLS 277/2015). Segundo aponta o autor, as fontes solares fotovoltaicas de pequeno porte - conhecidas como microgeração ou minigeração - não tem recebido incentivos financeiros suficientes para que o consumidor interessado em autoproduzir sua energia consiga comprar os equipamentos. Este fato, segundo ele, tem inviabilizado a implantação em larga escala desta modalidade de geração. A solução proposta - e acatada no relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) - é que as concessionárias e permissionárias de distribuição possam substituir os consumidores na tarefa de investir na geração por fontes fotovoltaicas de pequeno porte. O texto deixa claro que estas empresas poderão desenvolver a geração de energia, desde que baseada em fonte solar fotovoltaica. Outras condições é que sejam destinadas à injeção na rede elétrica a partir de equipamentos instalados em suas unidades consumidoras e proveniente de equipamentos adquiridos nos cinco anos posteriores à manifestação de interesse das companhias junto à Aneel. Quanto à aquisição, instalação e manutenção destes equipamentos, os mesmos deverão ser remunerados por tarifa que não ultrapasse o valor de referência do mercado regulado, específico para fonte fotovoltaica. (Agência Senado – 08.06.2018)

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5 MME: PLD horário é adiado para 2020 por necessidade de ajustes no método

A Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico – CPAMP, instituída pelo MME, deliberou na última quarta-feira (6/6) pela postergação da implementação do PLD em etapa horária para janeiro de 2020. Analisando o andamento dos trabalhos, bem como os resultados até o momento da operação sombra, o ONS e a CCEE entenderam que, para a utilização do DESSEM na programação diária da operação e cálculo do PLD horário, há a necessidade de aprimoramentos no modelo, de forma a melhor representar alguns aspectos da realidade operativa do SIN. Embora os referidos aprimoramentos integrem o escopo de implantação do DESSEM, os prazos para implementação, aprovação da metodologia e disseminação junto aos agentes superam a data limite estabelecida pela Resolução 07/2016, do CNPE. Pela resolução, até 31 de julho de 2018 seria necessária a aprovação da metodologia pela CPAMP, após realização de consulta pública, para efetiva adoção do preço horário no mercado em janeiro de 2019. As equipes envolvidas no desenvolvimento do preço horário permanecem mobilizadas para a continuidade dos trabalhos, inclusive com a manutenção da operação sombra, que consiste na divulgação das simulações do PLD horário e do CMO semi-horário. (CCEE – 08.06.2018)

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6 CCEE: Liquidação Financeira do MCP movimenta cerca de R$ 840 milhões em abril

A CCEE finalizou nesta sexta-feira a liquidação financeira do MCP referente a abril de 2018, que movimentou R$ 840 milhões dos R$ 8 bilhões contabilizados. Do valor não pago, R$ 6,17 bilhões (77%) estão relacionados com liminares de risco hidrológico (GSF) no mercado livre e R$ 1 bilhão representa outros valores em aberto na liquidação. Os agentes amparados por decisões que determinam a incidência regular das normas vigentes perceberam adimplência de 7% e os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participar do rateio da inadimplência, oriunda de liminares do GSF, perceberam adimplência próxima de 86%. Após a operacionalização dessas decisões judiciais, os demais agentes credores, ou seja, aqueles que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência, perceberam adimplência próxima de 4%. A CCEE reforça que têm atuado na esfera jurídica para garantir o tratamento isonômico de todos os agentes e a aplicação das regras de comercialização. Ao mesmo tempo, permanece aberta ao diálogo com os agentes e instituições do setor para encontrar uma solução de consenso para a judicialização no mercado. A operação realizada pela CCEE envolveu 6.849 agentes, sendo 2.521 devedores e 4.328 credores. A liquidação financeira do mercado de curto prazo representa o acerto de eventuais diferenças entre a energia medida e a contratada pelos agentes que operam no âmbito da CCEE. (CCEE – 08.06.2018)

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7 CCEE: Conta Bandeiras movimenta cerca de R$ 40 mi em abril

A CCEE também promoveu a liquidação financeira referente à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - ou Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de abril de 2018 movimentou R$ 39.534.471,15. A operação considerou o pagamento de 12 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 5.142.366,20, e o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 34.549.742,07 aportados por 16 agentes. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 41 distribuidoras credoras, conforme estabelecido no Despacho SGT/ANEEL nº 1.210/2018. Eventuais valores de inadimplência serão inseridos na liquidação do mês subsequente. Mensalmente, a Aneel define como deve se dar o rateio dos recursos arrecadados com a cobrança das bandeiras tarifárias nas contas de luz e do prêmio de risco hidrológico entre as concessionárias e permissionárias de distribuição, sendo a CCEE responsável por essa Operacionalização. (CCEE – 08.06.2018)

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8 CCEE: Relatório de Administração 2017 em versão digital

A CCEE publicou nesta sexta-feira (8/6), o Relatório de Administração 2017, documento que consolida o conjunto de atividades da instituição ao longo do ano. Publicado em formato digital, o Relatório é dividido em sete capítulos que englobam balanços de todas as frentes de atuação da Câmara de Comercialização, dentre as quais se destacam: as operações de liquidação e contabilização de energia, a carteira de desenvolvimento tecnológico, os produtos periódicos de informações ao mercado, o suporte de atendimento aos agentes associados, bem como a política de governança corporativa e os demonstrativos financeiros do período. Uma das atribuições que aparece como destaque no Relatório de 2017 foi o papel desempenhado pela instituição no sentido de ampliar o diálogo entre instituições e agentes de mercado em torno da agenda de aprimoramentos do Setor Elétrico Brasileiro. Esta atuação materializou-se em uma série de eventos promovidos pela CCEE durante o ano – entre fóruns de debates, reuniões institucionais, palestras, workshops e outros –, além de representação em conferências de mercado nacionais e internacionais que abordaram a temática. O relatório pode ser lido no site da CCEE: https://www.ccee.org.br/relatoriodeadministracao/ e está disponível em pdf aqui. (CCEE – 08.06.2018)


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9 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Enel promete investir pesado na Eletropaulo”

Em editorial, jornal O Estado de São Paulo trata dos benefícios para os brasileiros com a chegada da italiana Enel na gestão da Eletropaulo. Segundo o jornal, “enquanto a privatização da Eletrobrás não avança, travada pelo clientelismo político, a venda de 73,38% das ações da AES Eletropaulo para a italiana Enel por R$ 5,55 bilhões, em leilão realizado na Bolsa de Valores (B3) no último dia 4, mostra quanto o País pode beneficiar-se pela dinâmica dos negócios privados”. Para o editorial, “antes de chegar a São Paulo a Enel já atuava nos Estados do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás, passando agora a atender 17 milhões de consumidores no País, superando a CPFL Energia, controlada pela chinesa State Grid.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.06.2018)

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10 Artigo de Claudio Girardi e Yuri Schmitke: “Lições extraídas do novo marco regulatório de energias renováveis da União Europeia (partes 1 e 2)”

Em artigo publicado em duas partes pela Agência CanalEnergia, Claudio Girardi e Yuri Schmitke, sócios na Girardi & Advogados, abordam a importância do novo marco regulatório para energias renováveis, o EU Clean Energy Package (CEP), que passará a entrar em vigor na UE. De acordo com os autores, o Brasil deveria observar esse marco para reestruturar seu setor elétrico: “o CEP tem como pressuposto o desenvolvimento de um mercado livre e competitivo, estabelecimento de mecanismos de eficiência energética e a implementação de carregadores de veículos elétricos, com vistas a garantir o nível de igualdade no mercado interno, as adaptações para a descentralização do sistema de energia e o empoderamento dos consumidores e cidadãos. Tem como objetivo a inserção de redes inteligentes (smart grids), tarifa dinâmica (dynamic pricing), proteção de dados, geração distribuída com prosumidores, agregadores independentes e comunidades energéticas locais”. Para ler a parte um, clique aqui. Para ler a parte dois, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.06.2018)

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11 Artigo de Marcelo Leite (Folha de São Paulo): “Um passo atrás no Império do Sol”

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o repórter Marcelo Leite trata da queda da demanda chinesa por painéis solares e como o resto do mundo pode se beneficiar disto. Segundo ele, “a energia solar sofreu uma reviravolta na China. E, como ela é a maior produtora mundial de painéis fotovoltaicos, o setor sofreu um chacoalhão em escala planetária (...) O baque chinês, entretanto, não implica que a energia solar entrará em crise no mundo todo. Ao contrário, o custo mais baixo das placas deve incentivar outros países a turbinar planos para essa fonte limpa.” Para ele, “o Brasil também tem muita luz solar e muito território. Mas por aqui só se discute o subsídio ao diesel”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.06.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Sindicatos farão greve contra privatização; estatal vai à Justiça

O CNE, que reúne federações e sindicatos de trabalhadores de empresas de energia, convocou funcionários da estatal Eletrobras para uma paralisação de 72 horas em protesto contra o plano do governo de privatizar a companhia e suas subsidiárias de distribuição. A Eletrobras é responsável por cerca de 1/3 da capacidade instalada de geração de energia no Brasil e por quase metade da transmissão, além de controlar distribuidoras no Norte e no Nordeste. Mas os sindicatos garantem que não haverá prejuízo aos consumidores, uma vez que equipes de manutenção e urgência vão prestar serviços essenciais e atuar em casos de emergências. (Reuters – 08.06.2018)

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2 Eletrobras: TST estabelece regras para paralisação de funcionários da estatal

A Justiça trabalhista determinou que ao menos 75% dos trabalhadores de cada uma das empresas do grupo Eletrobras deverão trabalhar normalmente na paralisação de 72 horas anunciada. A determinação é do ministro do TST, Mauricio Godinho Delgado. Embora considere legítimo o direito da categoria à greve, o ministro considerou que, dada a essencialidade do serviço, o percentual mínimo proporcional às funções dos empregados deve ser respeitado. Se a decisão for descumprida, as entidades sindicais que representam a categoria poderão ser multadas em até R$ 100 mil diários. Relator do dissídio coletivo de greve, instaurado na sexta-feira, 08/06, o ministro Godinho admitiu que o pedido da Eletrobras para que a greve seja considerada abusiva ainda voltará a ser discutido no curso do processo. Ao analisar a alegação de que o movimento tem “viés político”, o ministro apontou que, além de observar as diretrizes da Lei de Greve, os profissionais têm interesse legítimo na preservação da empresa, dos postos de trabalho e das condições profissionais e contratuais. Uma das motivações dos eletricitários ao paralisar as atividades por 72 horas é protestar contra os planos do governo federal de privatizar a estatal. (Valor Econômico –10.06.2018)

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3 Eletrobras Distribuição Amazonas: prejuízo de R$ 200 mi por mês com furto de energia

O prejuízo causado por fraudes, desvios e furtos de energia no Amazonas é de cerca de R$ 200 milhões por mês. A informação é da Eletrobras Distribuição Amazonas. Em todo ano de 2017, foram realizadas cerca de 130 mil inspeções em residências e estabelecimentos comerciais. Mais de 27 mil ligações clandestinas foram flagradas. A meta de 2018 é de que o quantitativo de inspeções seja maior que no ano anterior, com a intensificação das fiscalizações. Segundo a concessionária, ainda não há dados consolidados sobre o total de fraudes encontradas neste ano, mas até março foram registradas perdas decorrentes desses crimes no patamar de 44%. "Valor este que poderia ser investido em melhoria e aplicação no sistema com vistas a gerar melhor qualidade de energia à população", informou a empresa. O furto de energia e a fraude de medidores são tipificados como crime conforme o código penal brasileiro, artigos 155 e 171. Em janeiro deste ano, 21 pessoas foram presas suspeitas de participar de uma quadrilha que atuava no furto de energia no Amazonas. De acordo com o delegado Felipe Vasconcelos, as investigações em torno dessa ação foram iniciadas há cerca de 10 meses, quando a diretoria comercial da Eletrobras procurou a equipe da DECFS e relatou uma série de práticas ilegais, identificadas pelo sistema de controle da empresa, causando prejuízos significativos à concessionária de energia. (G1 – 11.06.2018)

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4 Eletropaulo: Distribuidora contesta Idec quanto a queda de qualidade de serviços

A Eletropaulo contestou a informação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor [Idec] divulgada nesta semana de que a concessionária prestou serviço abaixo da qualidade nos últimos anos. A constatação se deu por pesquisa divulgada pelo instituto, que revelou queda na qualidade do serviço prestado pela Eletropaulo desde 2009. A concessionária, que teve sua venda oficializada para a italiana Enel na última segunda-feira, 0/06 por R$ 5,6 bi, apontou em nota que reafirma seu compromisso com o aumento da eficiência operacional, buscando a evolução contínua de nossos serviços e o atendimento aos limites regulatórios. E continua ao afirmar que de 2018 a 2022, a concessionária planeja investir R$ 4,9 bi em tecnologia, inovação e na maior eficiência no atendimento aos clientes. No ano passado, ressaltou a empresa, aplicou R$ 1 bi na modernização da rede, o que contribuiu para atingir um Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida [ISQP] de 74,9%, a redução de 25,4% na duração média [DEC] e de 10% na frequência [FEC] de interrupções no fornecimento de energia elétrica em relação ao ano anterior . E que somente no 1ºtri de 2018, a Eletropaulo registrou os melhores índices dos últimos 10 anos, com queda de 33%, no DEC, e de 20%, no FEC, em relação ao mesmo período do ano passado, consolidando a tendência de melhoria de seus indicadores operacionais. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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5 Eletropaulo: Moody’s eleva ratings corporativos e seniores sem garantia da distribuidora

A agência de classificação de risco Moody’s elevou os ratings corporativos e seniores sem garantia da Eletropaulo de Ba3/A3.br para Ba2/Aa3.br, na escala global e nacional respectivamente. A perspectiva é estável. A elevação reflete a expectativa da agência de melhora da performance que a distribuidora terá com o suporte adicional às já adequadas métricas de crédito da empresa em termos de liquidez e alavancagem. A ação de rating também considera o acordo feito em março com Eletrobras, na qual a Eletropaulo pagará R$ 1,5 bi em um período de aproximadamente quatro anos, assim como a aquisição do controle da empresa pela Enel Americas, o que trará uma injeção de R$ 1,5 bi em capital adicional, fortalecendo adicionalmente a estrutura da companhia. Na análise da Moody’s, os ratings recebem suporte dos fluxos de caixa relativamente estáveis da Eletropaulo, provenientes da concessão de longo prazo de distribuição de eletricidade na área metropolitana mais rica do país, o que direciona as métricas de crédito fortes para a categoria de rating. Por outro lado, os ratings também levam em consideração que a concessionária é uma operação puramente doméstica com ligações claras com os fundamentos de crédito do Brasil, como é capturado na qualidade de crédito do soberano, devido a sua base de clientes e financiamento regional. O plano de investimentos relativamente elevado para suportar o aprimoramento da rede e prevenir perdas antes do novo clico de revisão tarifária em 2019 também limita os ratings, bem como um potencial aumento de pagamento de dividendos no futuro. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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6 Eletropaulo: Moody’s eleva ratings da distribuidora com perspectiva estável

A agência de classificação de risco Moody’s elevou os ratings corporativos e seniores sem garantia da Eletropaulo de Ba3/A3.br para Ba2/Aa3.br, na escala global e nacional respectivamente, com perspectiva é estável. A perspectiva estável reflete a expectativa da agência de que a Eletropaulo terá fluxos de caixa relativamente estáveis no período projetado e manterá liquidez e métricas de crédito adequadas para a categoria de rating. Além disso, o arcabouço regulatório favorável em geral e a perspectiva estável para os ratings dos títulos de dívida do governo brasileiro também são incorporados na análise do caso da companhia, dada a natureza doméstica de suas operações e, consequentemente, suas ligações com o ambiente econômico/regulatório local, e sua qualidade de crédito final. Para a Moody’s, uma elevação dos ratings é improvável no curto prazo. Um aumento dos títulos de dívida do governo brasileiro poderia desencadear uma pressão de alta sobre os ratings da empresa, tendo em vista as ligações intrínsecas entre a Eletropaulo e o soberano. Além disso, no entendimento da agência, um suporte adequado e oportuno da Enel Américas, como acionista controladora, poderia provocar uma pressão de alta no perfil de crédito intrínseco da companhia, que é limitado atualmente pela qualidade do crédito soberano. Em contrapartida, uma deterioração da qualidade do crédito soberano poderia exercer pressão negativa sobre os ratings, que poderão ser rebaixados também se houver uma deterioração significativa e sustentada das métricas de crédito e liquidez da empresa. Quantitativamente, os ratings ou a perspectiva ficariam sob pressão de queda se a cobertura de juros permanecer abaixo de 1,8x, e o CFO pré WC sobre Dívida abaixo de 5% por um período prolongado. Na percepção da agência de risco, uma deterioração da estabilidade e transparência do regime regulatório adicionaria também pressão aos ratings assim como se os volumes ficarem consistentemente abaixo da previsão da análise. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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7 Cesp: Comitê paulista deve avaliar privatização da elétrica na próxima semana, diz fonte

Condições de privatização da elétrica paulista Cesp deverão ser analisadas pelo Comitê Estadual de Desestatização do Estado de São Paulo na próxima semana, disse uma fonte com conhecimento do assunto, após uma liminar que travava o avanço do processo ter sido derrubada pela companhia. Com as deliberações do comitê, há uma expectativa de que possa ser publicado ainda na próxima semana ou o mais tardar na semana seguinte o edital de privatização da companhia, que opera 1,65 GW em hidrelétricas e é controlada pelo governo paulista. O governo chegou a publicar um edital e agendar um leilão de sua fatia na empresa no final do ano passado, mas na época o negócio não foi adiante por falta de interessados. Procurado, o governo de São Paulo disse por meio da Secretaria da Fazenda que “está finalizando os estudos de modelagem e em breve deve convocar a reunião do Comitê Estadual de Desestatização”, sem apontar datas. (Reuters – 08.06.2018)

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8 Chesf: Companhia reforça atendimento no sertão de Pernambuco

A Chesf concluiu, no dia 26/05, a implantação de reforços na subestação Bom Nome, no sertão de Pernambuco. Foram investidos R$ 11 mi na subestação, que integra a rede básica do sistema interligado nacional e atende à grande parte das cargas do sertão pernambucano. Os reforços na subestação, de acordo com a Chesf, vão acrescentar ao caixa da empresa uma [RAP] de aproximadamente R$ 2,1 mi. Esse valor será somado aos mais de R$ 13 mi de RAP gerada a partir de investimentos realizados em 2018 nos estados do Nordeste. Esses aportes, segundo a Chesf, foram de R$ 83 mi. Os reforços envolvem dois transformadores de 100 MVA – 230/69 kV, suas conexões, e a adequação de módulo de infraestrutura geral com a substituição dos barramentos de 69 kV e 230 kV. A obra, autorizada pela Aneel, visa a aumentar a capacidade da subestação para evitar sobrecarga nos transformadores remanescentes, no caso de contingência de um dos transformadores existentes, além de possibilitar maior carregamento nos barramentos de 69 e 230 kV. (Agência Brasil Energia – 08.06.2018)

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9 Queiroz Galvão: Aneel autoriza vender PCHs para FIP

A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel autorizou a transferência de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas da Queiroz Galvão Energética para o fundo de investimentos Astra Infraestrutura. O valor do negócio não foi divulgado. As empresas envolvidas na operação são Companhia Energética Santa Clara [MG/BA-20,6 MW] e Companhia Energética Chapecó [SC-121 MW], sendo que nesta segunda a Queiroz Galvão é controladora com 59% de participação. Segundo o despacho nº 1.250/Aneel divulgado nesta sexta-feira, 08/06, no DOU, as empresas têm 120 dias para concluir a operação. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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10 Senhora do Porto: PCH entra em operação comercial em MG

Com capacidade instalada de 12 MW, a PCH Senhora do Porto entrou oficialmente em operação comercial em Dores de Guanhães [MG] nesta sexta-feira, 08/06. A usina faz parte de um projeto da Cemig e da Light que inclui outras três PCHs: Dores de Guanhães [14 MW] e Jacaré [9 MW], também situadas em Dores de Guanhães, e Fortuna II [9 MW], localizada nas cidades de Virginópolis e Guanhães, no Leste de Minas. A implantação, exploração, operação e manutenção dos empreendimentos é de responsabilidade da Guanhães Energia S.A., empresa com participação acionária de 49% da Cemig GT e de 51% da Light Energia S.A. Ao todo, serão instaladas nove unidades geradoras, duas na PCH Senhora do Porto, na PCH Dores de Guanhães e na PCH Jacaré e três na PCH Fortuna II. De acordo com diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Franklin Moreira Gonçalves, a entrada da operação comercial ocorreu após o acionamento da primeira unidade, em 24/04, e a fase de testes, a partir de 22/05. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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11 Energisa: Parceria com Senai garante qualificação de técnicos da Energisa

O grupo Energisa formalizou uma parceria que já vinha desde 2011 com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e que envolve investimentos de quase R$ 2 mi na qualificação de mão de obra. Um convênio assinado nesta sexta-feira, 08/06, na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, prevê a doação pela empresa de R$ 913,4 mil em equipamentos para a modernização dos laboratórios de energia do Senai em Mato Grosso, Tocantins, Paraíba e Sergipe e a especialização de professores da instituição. Esses profissionais irão formar 440 alunos nos cursos de Eletrotécnica e de Eletricistas de Rede e Predial. O processo foi iniciado a partir do envolvimento de unidades regionais do Senai nos quatro estados, mas a capacitação já traz benefícios para as demais distribuidoras do grupo, já que os instrutores de todas as empresas participaram de um curso de requalificação, explica a diretora de Gestão de Pessoas e Comunicação da Energisa, Daniele Salomão. Para a executiva, a qualificação dos funcionários da empresa é extremamente importante porque melhora a produtividade e a segurança, e permite que o serviço prestado ao cliente seja de melhor qualidade. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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Leilões

1 Boas expectativas para leilão de linhas de transmissão

O primeiro leilão de linhas de transmissão da Aneel, em 2018, está cercado de boas expectativas após o governo ter obtido sucesso nas duas licitações mais recentes, realizadas no ano passado, em abril e dezembro. De um total de 46 lotes nessas duas concorrências, 42 foram arrematados sendo que, os dois leilões juntos, totalizaram, aproximadamente, R$ 21,4 bi em investimentos. O deságio médio da disputa de abril ficou em 36,5%, enquanto que o deságio médio do leilão de dezembro foi de 40,46%. A próxima concorrência de linhas de transmissão está marcada para acontecer no próximo dia 28/06, em São Paulo. Ao todo serão negociados 20 lotes em 16 estados, totalizando 2,6 mil km de linhas de transmissão e 12,2 mil MVA de capacidade de transformação em subestações. A Aneel estima cerca de R$ 6 bil em investimentos e geração de 13,6 mil empregos diretos. As instalações deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 63 meses, a partir da data de assinatura dos contratos de concessão, prevista para 21/09. A Aneel informou que 16 lotes serão licitados pela primeira vez, dois lotes são oriundos de concessões extintas e dois lotes não receberam ofertas no leilão 5/2016. (Agência Brasil Energia – 08.06.2018)

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2 Abrate: regulamentação da lei 12.783 de 2013 foi fundamental para a retomada da normalidade dos leilões de transmissão

O cenário [para o leilão de linhas de transmissão], na visão do presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), Mário Miranda, é animador. O executivo destaca que algumas empresas estão começando a retornar a disputa após um período afastadas. Ainda de acordo com Miranda, a regulamentação da lei 12.783 de 2013, que dispõe, além de outros pontos, sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária, foi fundamental para a retomada da normalidade dos leilões de transmissão. Miranda lembra ainda que, até 2012, não se observava, nos leilões de transmissão, lotes sem propostas Quatro lotes foram retirados da concorrência do dia 28 em relação à previsão inicial. Três desses lotes, com instalações no Pará, Amazonas e Rondônia, foram excluídos por conta da necessidade de obras de distribuição a serem realizadas na região Norte pela Amazonas Energia e serão incluídos no próximo leilão, que deve acontecer no final de 2018 – a distribuidora está em vias de ser privatizada. Já o quarto lote foi retirado da disputa por conta da transferência, já em andamento, de projetos de transmissão da Eletrosul para a Shanghai Electric Power, no Sul do país. (Agência Brasil Energia – 08.06.2018)

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3 Taesa e Cteep: interesse em participar do leilão de linhas de transmissão

A Taesa já demonstrou interesse em participar do leilão de linhas de transmissão. A companhia já trabalha, desde oinício do ano, na avaliação dos 20 lotes para determinar sua estratégia de participação. A Taesa mira também, como oportunidade de novos negócios, o leilão das 11 SPEs de transmissão da Eletrobras. A Cteep também irá participar do leilão e seguirá analisando os lotes. A companhia pode participar tanto sozinha, na oferta por lotes menores, como em conjunto com outra empresa de transmissão na oferta por lotes maiores da concorrência. Sem entrar em detalhes a chinesa State Grid também confirmou que irá participar do leilão. Já a Engie, por uma questão de estratégia para a licitação, disse que não vai comentar sobre o assunto. A companhia conquistou sua primeira linha de transmissão na concorrência de dezembro passado. Da mesma maneira, a Neoenergia informou que, por questões estratégicas, não vai se manifestar sobre a participação no leilão. (Agência Brasil Energia – 08.06.2018)

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4 Leilão de transmissão movimenta mercado de fornecedores

Além das já tradicionais companhias de energia elétrica, o leilão de transmissão movimenta, também, o mercado de fornecedores para os empreendimentos e o mercado de engenharia de operação e manutenção para as companhias que não possuem esta área específica. A Brametal, por exemplo, inaugurou, no início de maio, uma nova fábrica em sua unidade de Linhares [ES] para a produção de torres metálicas monotubulares para atendimento, entre outros, ao mercado de transmissão de energia elétrica. Já a Cotesa, empresa que atua no segmento de O&M do setor elétrico, se prepara para expandir sua atuação nos segmentos de geração e transmissão. A companhia, segundo o diretor de operações, Rafael Franzoni, esteve presente de maneira ativa nos dois leilões de transmissão realizados em 2017. De acordo com o executivo, ao final das licitações, a Cotesa tinha algum tipo de documento assinado em quase 20% dos lotes negociados em cada leilão. A Cotesa, atualmente, opera e mantém aproximadamente quatro mil quilômetros de linhas de transmissão e 32 subestações de grande porte interligadas ao SIN. (Agência Brasil Energia – 08.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia sem elevação nos volumes dos reservatórios do país, a região Sul contou com redução de 0,5% em relação ao dia anterior, e o subsistema opera com 49%, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 7 de junho. A energia armazenada está em 9.855 MW mês e a ENA permanece em 25% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,94% da capacidade. O Nordeste também apresentou recuo em seus níveis, que ficaram em 39.2% após decréscimo de 0,1%. A energia armazenada está em 20.307 MW mês no dia e a energia afluente ficou em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 36,09% de sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste foi registrado uma diminuição de 0,1% no volume, que ficou em 42%. A energia armazenada apresenta 85.486 MW mês e a energia afluente permanece em 77% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,39% pelo quarto dia seguido, e a usina Serra da Mesa registra 22,17%. Já no Norte não houve alterações e o submercado funciona com 70,8% da capacidade. A energia armazenada consta em 10.658 MW mês e a energia afluente se encontra com 88% da MLT. A usina Tucuruí funciona com capacidade 99,54%. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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2 ONS vê alta de 0,9% na carga de energia elétrica em junho

A carga de energia elétrica do sistema brasileiro deve avançar 0,9 por cento em junho ante o mesmo mês do ano anterior, projetou o ONS em relatório semanal nesta sexta-feira, mantendo praticamente inalterada sua previsão anterior, de 1 por cento. O órgão do setor elétrico também viu estabilidade nas expectativas de chuva na região das hidrelétricas, estimadas em 76 por cento da média história para o Sudeste em junho, ante 77 por cento na semana passada. No Nordeste, a previsão foi mantida em 39 por cento. Apesar da pouca mudança nas projeções, o ONS aumentou a expectativa do custo de operação do sistema. A previsão do órgão do setor elétrico agora é que a usina mais cara a ser acionada para atender à demanda na próxima semana tenha custo de entre 452,70 reais e 466 reais por megawatt-hora, contra entre 321 reais e 432 reais na semana anterior. (Reuters – 08.06.2018)

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3 ONS: afluências e reservatórios em queda no mês de junho

A segunda revisão semanal do PMO para o mês de junho apresentou uma leve variação negativa em relação às afluências previstas na semana passada. A maior queda entre as projeções de sete dias atrás está no submercado Norte, onde a ENA prevista caiu de 84% da MLT para 79%. No Nordeste o ONS projeta estabilidade em 39% da MLT, enquanto nos maiores submercados há uma retração de 1 ponto porcentual, sendo que no Sudeste/Centro Oeste passou a 76% da média e no Sul a 60% da MLT. O nível dos reservatórios, como esperado, continua a reduzir para o fechamento do mês. No SE/CO a projeção é de que o nível utilizado do armazenamento máximo seja de 40,6% ante estimativa de 40,7% na semana passada. No Sul recuou de 63,5% para 58,6%, no Norte de 71,5% para 70,8% e no NE houve um incremento de 37,1% para 37,3%. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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4 ONS: CMO aumento em todo o país e despacho térmico sobe 10%

Segundo a última revisão semanal do PMO, do NOS, o custo marginal de operação para a semana que se inicia no sábado, 9 de junho, aumentou em todo o país. Continua equalizado entre o SE/CO e o Sul e entre o NE e o Norte. Nos dois primeiros está em R$ 466,08/MWh sendo R$ 475,36/MWh na carga pesada, R$ 474,64/MWh na média e R$ 450,86/MWh na leve, que é o mesmo valor para os outros dois submercados. Contudo, nesses a pesada e a média estão em R$ 453,75/MWh o que leva o CMO médio a R$ 452,70/MWh. Como consequência dessa elevação o despacho térmico voltou a aumentar. A programação elevou o volume em 10%, passou de 10.382 MW médios para 11.430 MW médios. A maior parte está dentro da ordem de mérito com 7.073 MW médios, 4.257 MW médios por inflexibilidade e outros 100 MW médios por restrição elétrica. Além disso, o Operador deu o comando de importação de energia do Uruguai no volume de 400 MW médios na carga média e 120 MW médios no patamar de carga leve. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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5 Santo Antônio bate novo recorde de geração na quinta-feira (07/06), ao produzir 3.060,18 MWh

A UHE Santo Antônio (RO – 3.750 MW) bateu novamente o recorde de geração instantânea de energia no último dia 7 de junho, ultrapassando as marcas já alcançadas desde o início da operação comercial, em março de 2012. Na madrugada desta quinta, os painéis da usina registraram 3.060,18 MWh. O resultado foi alcançado pelo fato das unidades geradoras terem atingido 100% de disponibilidade, operando com 46 turbinas. Em dezembro de 2017, a Hidrelétrica, que fica localizada no rio Madeira, havia batido seu próprio recorde de geração mensal ao gerar 3.043,89 MWh. A usina foi a terceira maior geradora hídrica do país em 2017, segundo dados do ONS, gerando mais de 16,8 TWh. Esta geração representa 3,08% de toda carga do Sistema Interligado Nacional. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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6 CCEE: PLD para o período entre 09/06 e 15/06 sobe em todos os submercados do SIN

A CCEE informa que o PLD para o período entre 9 e 15 de junho subiu 7% nos submercados Sul e Sudeste, ao passar de R$ 440,98/MWh para R$ 472,21/MWh. No Nordeste e no Norte, o preço foi fixado em R$ 463,52/MWh, aumento de 44% frente ao preço da última semana. A previsão de afluências indica queda de 900 MWmédios em energia para o SIN na próxima semana, fator que contribui para a elevação do PLD. As ENAs são esperadas em 76% da média no Sudeste, 60% no Sul, 39% no Nordeste e em 79% da MLT no Norte. Mesmo com a redução das afluências do Norte e consequente redução da geração hidráulica, esse submercado permanece enviando energia aos demais. Os limites de recebimento do Sudeste da energia proveniente do Norte e Nordeste foram atingidos, resultando na diferença entre os preços. Outro fator que contribui para o aumento do PLD foi o reajuste nos custos variáveis unitários das usinas termoelétricas. Os custos ficaram mais altos em função da elevação da taxa de câmbio e da cotação dos combustíveis. Para a próxima semana, a expectativa é que a carga fique mais alta apenas no Sudeste (+200 MWmédios). No Sul e no Nordeste, a carga apresenta queda de 100 MWmédios em cada submercado. Já no Norte, a expectativa de carga permanece inalterada. Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.160 MWmédios mais baixos frente à última previsão, com reduções no Sudeste (-410 MWmédios), no Sul (-745 MWmédios) e no Norte (-110 MWmédios). No Nordeste, os níveis dos reservatórios apresentam elevação de 105 MWmédios. (CCEE – 08.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: Consumo de gás na indústria sobe 3,2% em abril

O consumo de gás natural no país para a indústria apresentou elevação de 3,2% em abril, na comparação com os registros do mês anterior. No acumulado do ano frente aos números de consumo até abril de 2017, a alta é de 5,8%. Os números fazem parte do levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), realizado com concessionárias de 20 estados da federação. Na soma de todos os segmentos, o consumo total manteve-se estável frente ao desempenho do mês anterior. No quadrimestre, o consumo foi 4,7% superior ao registrado em 2017, utilizando-se em média, 58,96 milhões de metros cúbicos/dia nos quatro meses iniciais do ano. O número de consumidores de gás natural em abril ultrapassou a marca dos 3,36 milhões. São 3.161 indústrias, 39.377 estabelecimentos comerciais, 3.319.369 consumidores residenciais e 1.567 postos que distribuem GNV. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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2 Itaipu e CIBiogás anunciam projeto internacional para biogás no Sul do país

Com um aporte inicial de US$ 7 milhões do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), Itaipu e o Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás) irão coordenar o Projeto “Aplicações de biogás na agroindústria brasileira”, que pretende investir na tecnologia do biogás e do biometano para reduzir as emissões de poluentes e a dependência dos combustíveis fósseis. O anúncio foi realizado na manhã da última quarta-feira, 6 de junho, durante o Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, em Foz do Iguaçu. Na visão do diretor-presidente do CIBiogás, Rodrigo Régis, o foco do projeto é consolidar o biogás na agroindústria, principalmente na região Sul. Os recursos serão usados para o incentivo de políticas públicas, aprimoramento das tecnologias e desenvolvimento de modelos de negócio com o biocombustível. “A gente precisa desenvolver o setor não só pela geração de energia em si, mas para criar uma cadeia de tecnologia que gere mais valor”, resumiu. Ele destacou também o potencial multiplicador do Projeto do GEF, que conta com a contrapartida de governo e empresas e prevê ainda a captação de mais US$ 58,4 milhões para a consolidação da cadeia do biogás no Sul do país. (Agência CanalEnergia – 08.06.2018)

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Economia Brasileira

1 Focus: Projeções apontam inflação maior em 2018 e 2019 e perda de ímpeto da economia

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 subiu de 3,65% para 3,82%, segundo a pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC. Foi a quarta elevação consecutiva para o período. Para 12 meses, as expectativas para o IPCA passaram de 4,38% para 4,49%. No caso de 2019, a estimativa saiu de 4,01% para 4,07% de aumento. Entre o Top 5 de médio prazo, a previsão para a inflação de 2018 teve uma expressiva alta, de 0,39 ponto percentual, indo de 3,24% para 3,63%. Quanto a 2019, a projeção foi de 3,75% para 4%. As estimativas para a taxa básica de juros, Selic, não sofreram alterações. Com relação à atividade econômica, a projeção para o desempenho do PIB em 2018 foi revista para baixo pela sexta semana consecutiva, agora de 2,18% para 1,94% de crescimento. Para o ano seguinte, a estimativa também foi revista, para 2,80% de expansão, depois de 19 semanas parada em 3%. No fim de maio, o IBGE divulgou que a economia brasileira cresceu apenas 0,4% entre janeiro e março, em relação aos três meses anteriores. Embora o número tenha vindo pouco acima das estimativas do mercado, a diferença parece ser insuficiente para compensar as prováveis perdas provocadas pela paralisação dos caminhoneiros no PIB do 2º trimestre. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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2 FGV: IGP-M acelera alta para 1,50% na 1ª prévia de junho

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 1,50% na primeira medição de junho, informou a FGV. Um mês antes, o indicador tinha subido 1,12%. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 1,58% na parcial de maio para 2,06% na leitura inicial de junho. Na análise por estágios de processamento, os Bens finais subiram 1,98% , depois de aumento de 0,04% um mês antes. Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos in natura (-5,03% para 9,70%). Bens intermediários foram de 2,20% para 2,76% de aumento enquanto as Matérias-primas Brutas deixaram elevação de 2,73% para 1,31%. Correspondendo a 30% do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou aumento de 0,54% no primeiro decêndio de junho, ante 0,21% no mês anterior. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou acréscimo de 0,18% no começo de junho. Um mês antes, esse índice havia avançado 0,38%. Para o cálculo dessa prévia, foram comparados os preços coletados no período de 21 a 31 de maio com os valores levantados entre 21 de abril e 20 de maio. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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3 Inflação pelo IPC-Fipe avança para 0,57% no início de junho

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,57% no início de junho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. No fim de maio, o indicador tinha subido 0,19%, com influência dos preços de alimentos e de transportes durante e após a paralisação dos caminhoneiros. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais na abertura de junho, perante a medição anterior, Alimentação (0,62% para 1,82%), Transportes (0,59% para 0,88%) e Despesas Pessoais (0,32% para 0,56%). Vestuário deixou baixa de 0,10% para estabilidade. Saúde abrandou o ritmo de alta, deixando elevação de 0,49% no fechamento de maio para 0,41% na prévia inicial de junho. Habitação e Educação mantiveram na apuração recente as mesmas taxas verificadas no fim do mês anterior, de queda de 0,35% e aumento de 0,05%, respectivamente. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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4 FGV: Inflação pelo IPC-S acelera em todas capitais no início de junho

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para 0,70% na primeira medição de junho, em comparação aos 0,41% da última leitura de maio, teve contribuição para alta dada por todas as sete capitais pesquisadas, informou a FGV nesta segunda-feira (11). Em Salvador, a inflação subiu 1,37% para 1,40%. Em Brasília, foi de 0,48% para 0,90%. Em Belo Horizonte, disparou de 0,16% para 0,67%. Em Recife, de 0,84% para 1,04%. No Rio de Janeiro, saiu de 0,34% para 0,69%. Em Porto Alegre, de 0,16% para 0,50% e, em São Paulo, foi de 0,21% para 0,42%. Na apuração, concluída em 7 de junho, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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5 Greve e contas de luz devem pressionar IPCA em junho

Depois de ficar acima do esperado em maio, a inflação deve avançar ainda mais em junho, sob efeito da greve dos caminhoneiros e do acionamento da bandeira vermelha patamar 2 nas contas de luz. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses deve passar dos atuais 2,86% para algo próximo a 4%. Mesmo diante dessas pressões e da disparada recente do dólar, analistas avaliam que a fraca atividade garante a continuidade de cenário inflacionário benigno no restante do ano. O IPCA registrou alta de 0,4% em maio, acima do avanço de 0,22% de abril e do esperado pelo mercado (0,3%). Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 2,76% em abril para 2,86% em maio. A aceleração foi puxada pelo aumento de preços de alimentos e combustíveis, em decorrência do desabastecimento provocado pelo protesto dos caminhoneiros, além da alta da energia elétrica, devido ao acionamento da bandeira amarela nas contas no mês passado. O economista Fábio Romão espera um avanço de 0,76% para alimentos e bebidas no mês e de 3,12% para a gasolina. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$ 3,7074, com variação de -3,6% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$3,7180 - com variação de +0,29% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h no valor de R$3,7068, variando -0,3% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.06.2018 e 11.06.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. “Enel promete investir pesado na Eletropaulo”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 9 de junho de 2018.

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2 GIRARDI, Claudio; SCHMITKE, Yuri: “Lições extraídas do novo marco regulatório de energias renováveis da União Européia (parte 1)” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 07 de junho de 2018.

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3 GIRARDI, Claudio; SCHMITKE, Yuri: “Lições extraídas do novo marco regulatório de energias renováveis da União Européia (parte 2)” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 08 de junho de 2018.

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4 LEITE, Marcelo. “Um passo atrás no Império do Sol”. Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de junho de 2018.

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5 CCEE. “Relatório Anual de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – 2017”. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. São Paulo, junho de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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