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IFE: nº 4.884 - 04 de outubro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
'Choque de energia barata' de Guedes enfrenta ofensiva de distribuidoras nos Estados
2 Congresso mantém vetos ao marco legal das agências reguladoras
3 MME indica representantes para comitê de eficiência energética
4 Indenização de empresas de transmissão de energia elétrica poderá ter nova regra
5 Consumidores inadimplentes do ACL só podem voltar ao ACR após pagamento de débitos
6 Aneel pauta integração regulatória de geração termelétrica a gás natural
7 Conferência internacional debaterá o futuro da geração centralizada no Brasil
8 Entrevista com Paulo Pedrosa: “Estão ilhando São Paulo da abertura do mercado de gás”.
9 Artigo de Fernando Giachini Lopes (Instituto Totum) sobre Mercado de biogás

Empresas
1 Proposta de Zema prevê venda de Cemig e Copasa
2 Itaipu atinge marca de 60 milhões de MWh
3 Enel assina linha de crédito ligada a ODS
4 Procon e MP-AC instauram procedimentos contra Energisa
5 Fitch atribui rating ‘AAA(exp)(bra)’ a emissão de debêntures da Pirapora II
6 Taesa conclui energização de trecho de linha de transmissão no Tocantins
7 Faro Energy recebe prêmio Melhores Para o Mundo
8 Siemens Gamesa anuncia novo chefe global para Assuntos Corporativos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios hidrelétricos em níveis superiores a 2018
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil
3 Desligamento de LT corta 104 MW de carga em Goiás

Inovação
1 BMW e Volvo aumentarão postos de recarga
2 Total não investirá sozinha na produção de baterias para veículos elétricos

Meio Ambiente
1 Senado aprova construção de prédios com eficiência energética
2 China apoia Paquistão em construção de usinas de carvão

Energias Renováveis
1 Wobben encerra produção em Sorocaba
2 Engie planeja construir complexo solar no RN
3 Usina de biometano no Ceará terá capacidade de produção ampliada em 2020

Gás e Termelétricas
1 MME estuda eliminar barreiras à implantação de térmicas a gás a partir de 2020
2 Rio quer isentar de ICMS a venda de gás para térmicas

Economia Brasileira
1 Fraqueza da renda é risco para consumo
2 RJ promete cortar até R$ 389 mi para se manter no programa de socorro

3 Endividamento de famílias em setembro é o maior em 6 anos, aponta CNC
4 Medo de desemprego cai e satisfação com a vida aumenta em setembro, diz CNI
5 Investimentos caem 0,7% em agosto após 7 meses em alta, mostra Ipea
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 FERNANDES, Adriana; WARTH, Anne. “Entrevista com Paulo Pedrosa: ‘Estão ilhando São Paulo da abertura do mercado de gás’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 03 de outubro de 2019.
2 LOPES, Fernando Giachini. “Mercado de biogás avança e abre espaço para certificação nos moldes dos RECs”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 'Choque de energia barata' de Guedes enfrenta ofensiva de distribuidoras nos Estados

Lançado há dois meses pelo governo federal, o novo mercado de gás começa a enfrentar as primeiras resistências nos Estados. Mais conhecido por seu apelido "choque da energia barata", dado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o programa visa reindustrializar o País. Para isso, a adesão dos Estados é fundamental, já que cabe a eles organizar a regulação da distribuição local de gás canalizado, incluindo as condições para o mercado livre – ambiente em que empresas fecham contratos diretamente com o produtor, sem intermédio da distribuidora. As distribuidoras, no entanto, têm se articulado com medidas judiciais e pacotes de investimentos que vão na direção contrária aos planos da equipe econômica. (O Estado de São Paulo - 03.10.2019)

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2 Congresso mantém vetos ao marco legal das agências reguladoras

Em sessão conjunta nesta quarta-feira (2), o Congresso Nacional manteve os 12 dispositivos vetados na Lei 13.848, de 2019, o novo marco legal das agências reguladoras (VET 23/2019). Entre os vetos mantidos está o que acabava com a elaboração de uma lista tríplice para que o presidente da República indicasse os dirigentes das agências. O novo marco legal é oriundo do PLS 52/2013, aprovado pelo Senado em maio. O texto atualiza regras de gestão, organização, processo decisório e controle social das agências; dispõe sobre a indicação de dirigentes; uniformiza o número de diretores, seus prazos de mandato e normas de recondução. (Agência Senado - 03.10.2019)

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3 MME indica representantes para comitê de eficiência energética

O MME designou representantes da própria pasta, do MCTI e Comunicações, da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do ME, da Aneel, Gás Natural e Biocombustíveis para o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE). O comitê terá também representantes da universidade e da sociedade civil. (Brasil Energia - 04.10.2019)

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4 Indenização de empresas de transmissão de energia elétrica poderá ter nova regra

O PL 4636/19 estabelece que o cálculo da atualização dos investimentos (ativos) das empresas de transmissão de energia elétrica que renovaram as concessões ao final de 2012 compreenderá a correção monetária e o custo médio ponderado de todo o capital, seja próprio ou tomado de terceiros. O critério de cálculo previsto pela proposta atinge os ativos não depreciados até maio de 2000. A proposta foi apresentada pelos deputados Silas Câmara (REPUBLICANOS-AM) e Vinicius Carvalho (REPUBLICANOS-SP) e altera a Lei 12.783/13. Sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, a norma permitiu ao governo antecipar a renovação dos contratos de concessão de energia elétrica. (Agência Câmara - 03.10.2019)

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5 Consumidores inadimplentes do ACL só podem voltar ao ACR após pagamento de débitos

Consumidores especiais ou livres que estiverem inadimplentes com o pagamento da energia comprada só poderão retornar ao mercado cativo se renegociarem suas pendências com a CCEE. O entendimento foi estabelecido pela Aneel, em resposta a consulta da CCEE reforçada pelo Grupo Energisa e pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica. A inadimplência pode ser punida com o desligamento do quadro de associados da Câmara. Segundo a Aneel, tanto a legislação do setor elétrico quanto as resoluções normativas 414 (condições gerais de fornecimento de energia elétrica) e 545 (regras para desligamento de agentes integrantes da CCEE) são claras ao condicionar o retorno de consumidores ao mercado regulado ao pagamento ou parcelamento dos débitos pendentes no ambiente livre. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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6 Aneel pauta integração regulatória de geração termelétrica a gás natural

A Aneel participou, nesta quinta-feira (3/10), do terceiro evento da série de workshops promovida pelo MME sobre Fontes Energéticas no Âmbito do Planejamento de Longo Prazo. No 3° evento da série, coordenado pelo CERI/FGV com tema Geração Termelétrica a Gás Natural, especialistas apresentaram plano de trabalho para a harmonização dos setores elétrico e de gás natural, com foco em tecnologias, recursos e infraestrutura. Na ocasião, a Aneel integrou a mesa de abertura, representada pelo diretor Rodrigo Limp que parabenizou o MME pelo trabalho e ressaltou o otimismo do setor com o novo mercado de gás natural. (Aneel – 03.10.2019)

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7 Conferência internacional debaterá o futuro da geração centralizada no Brasil

A conferência internacional Brazil Energy Frontiers 2019, organizada bianualmente pelo Instituto Acende Brasil, abordará dois temas relevantes para o setor elétrico: o consumidor do futuro e as perspectivas para a geração centralizada. O evento, que está em sua quinta edição, será realizado em 23 de outubro, em São Paulo e receberá diversos especialistas nacionais e internacionais. A digitalização no setor de energia tem provocado uma verdadeira mudança nos negócios das empresas de energia em todo o mundo. Tecnologias como geração distribuída, armazenamento de energia, softwares de gerenciamento, inteligência artificial, internet das coisas, tudo isso têm possibilitado que os consumidores residências e comerciais façam gestão ativa do uso da energia elétrica como nunca foi possível, a custos cada vez mais competitivos. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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8 Entrevista com Paulo Pedrosa: “Estão ilhando São Paulo da abertura do mercado de gás”.

Um dos maiores especialista do setor de energia no País, o ex-secretário executivo do MME Paulo Pedrosa alerta que o modelo que o governo de São Paulo desenha para o mercado de gás natural vai tirar indústrias do Estado por causa do preço mais alto da energia. Pedrosa diz que o conflito entre o velho e o novo faz com que o Brasil tenha uma das contas de energia mais caras apesar do grande potencial energético. “O Brasil é o País da energia barata e da conta cara”, critica. Para ele, o Brasil não pode desperdiçar a chance de abertura do mercado de gás para um ambiente de maior competição. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.10.2019)


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9 Artigo de Fernando Giachini Lopes (Instituto Totum) sobre Mercado de biogás

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Giachini Lopes, presidente do Instituto Totum, aborda a certificação do uso do biogás de acordo com Certificados de Energia Renovável (REC) do mercado de eletricidade. Segundo o autor, “de forma análoga aos RECs, a ideia é rastrear a fonte de biogás ou gás natural renovável e permitir que os consumidores na ponta do gasoduto, por exemplo, possam fazer alegações a respeito do consumo de gás natural renovável ou biogás”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.10.2019)

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Empresas

1 Proposta de Zema prevê venda de Cemig e Copasa

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), já tem definido um pacote de privatizações que será enviado nos próximos dias à Assembleia Legislativa. O governo vai propor a venda da Cemig (uma das maiores empresas de energia elétrica do país), da Gasmig (de distribuição de gás), da Copasa (de saneamento) e da Codemig (companhia que tem a exploração do nióbio como seu principal negócio). A lista das privatizações foi confirmada ontem pela deputada estadual Laura Serrano, que é do partido do governador. (Valor Econômico – 04.10.2019)

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2 Itaipu atinge marca de 60 milhões de MWh

A UHE Itaipu (14 mil MW) atingiu na quinta-feira (03/10) a produção acumulada de 60 milhões de MWh somente em 2019, equivalente ao consumo de eletricidade do Brasil inteiro por 46 dias. De acordo com o diretor técnico executivo de Itaipu, Celso Torino, apesar das afluências abaixo da média histórica, a usina vem conseguindo manter produção devido ao desempenho da usina e ao aproveitamento máximo de toda a água que chega ao seu reservatório. Em 2019, o fator de capacidade operativa, que mede a quantidade de água turbinável que efetivamente gerou energia, chega a 99,08%. O índice de disponibilidade das unidades geradoras é de 97,53% – superior à meta da área técnica da usina, que é de 94%. (Brasil Energia - 03.10.2019)

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3 Enel assina linha de crédito ligada a ODS

A Enel assinou com a UniCredit sua primeira linha de crédito vinculada ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O contrato assinado é de € 1 bilhão de euros com prazo de 5 anos. A iniciativa tem como objetivo expandir e diversificar as fontes de financiamento sustentável da companhia. “O surgimento de instrumentos financeiros que recompensam o comportamento ambientalmente responsável é mais uma confirmação da validade da equação que liga a sustentabilidade à criação de valor. No futuro, instrumentos desse tipo serão cada vez mais utilizados na implementação da estratégia de financiamento do grupo” disse o diretor Financeiro da Enel, Alberto De Paoli. (Brasil Energia - 03.10.2019)

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4 Procon e MP-AC instauram procedimentos contra Energisa

Com aumento na conta de energia elétrica nos últimos dois meses, o Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou um procedimento preparatório e a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) um procedimento administrativo para cobrar respostas da concessionária de Energia Elétrica (Energisa). Indignados com os valores cobrados no talão de energia, consumidores chegaram a ocupar o saguão da Energisa, no último dia 26. Alguns dos moradores reclamaram de reajuste de até 60% no valor da conta que chegou em setembro. Em resposta, a concessionária negou que existisse aumento na energia e sim a bandeira tarifária vermelha estipulada pela Aneel. (G1 – 03.10.2019)

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5 Fitch atribui rating ‘AAA(exp)(bra)’ a emissão de debêntures da Pirapora II

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(exp)(bra)’ à proposta de segunda emissão de debêntures da holding de energia solar Pirapora II. A transação envolve R$ 118 milhões, com vencimento para dezembro de 2031. A perspectiva de avaliação é Estável e reflete a estrutura das receitas do projeto, totalmente contratadas, com energia vendida no Leilão de Energia de Reserva (LER) de 2015, por meio de contratos de compra e venda de energia a preços fixos e reajustados por inflação. Segundo a agência, tal estrutura não requer que eventuais déficits de produção de energia sejam liquidados ao Preço de Liquidação de Diferenças. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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6 Taesa conclui energização de trecho de linha de transmissão no Tocantins

A Taesa concluiu no último domingo (29) a energização de um trecho de 30 km do segundo circuito da linha de transmissão Miracema – Lajeado, em tensão de 500kV, e que integra o projeto da Miracema Transmissora de Energia Elétrica referente ao lote P do leilão de transmissão nº 013/2015, realizado em abril de 2016. O empreendimento de Miracema está localizado no Tocantins e possui extensão de 90 km de linha formado pelas LTs 230kV Lajeado – Palmas (circuito duplo) de 60 km, 500kV Miracema – Lajeado (circuito 2) de 30 km e as subestações Palmas, Lajeado e Miracema. As instalações totalizam um investimento de R$ 276 milhões e uma Receita Anual Permitida de R$ 65 milhões para o ciclo 2019-2020. O prazo estipulado pelo órgão regulador para energização do projeto é dezembro de 2019. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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7 Faro Energy recebe prêmio Melhores Para o Mundo

A Faro Energy, referência no Brasil em geração distribuída de energia solar, recebeu o prêmio de Melhores Para o Mundo pelo terceiro ano consecutivo, desta vez com destaque para o Meio Ambiente, por suas práticas e desenvolvimento de negócios de energia sustentável. Em 2017, a empresa foi destaque nos Melhores para o Mundo no Longo Prazo e em 2018 por suas práticas de Governança. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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8 Siemens Gamesa anuncia novo chefe global para Assuntos Corporativos

A Siemens Gamesa anunciou nesta quinta-feira (3) o nome do jornalista Ben Hunt como o novo chefe global de Assuntos Corporativos da empresa, em substituição da María Cortina. O executivo passa a liderar o departamento de Comunicação Corporativa e Relações Públicas da companhia. De acordo com comunicado divulgado hoje pela empresa, o objetivo da reestruturação da área, a partir da chegada de Hunt, é fortalecer o relacionamento com da empresa com stakeholders em todos os seus mercados e atividades. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios hidrelétricos em níveis superiores a 2018

O CMSE concluiu na quarta-feira (02/10) que os armazenamentos dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país até setembro atingiram níveis superiores aos verificados em 2018, com exceção do Sul. No entanto, com a precipitação abaixo da média histórica e as avaliações prospectivas apresentadas pelo ONS, foi sinalizada a importância de um acompanhamento permanente das condições de atendimento. (Brasil Energia - 03.10.2019)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia de reduções em todos submercados do país, os reservatórios do Sul contaram com queda de 0,6% na capacidade de armazenamento, que ficou em 40,6%, informou o ONS, a partir de dados da operação da última terça-feira, 2 de outubro. A ENA no mês ficou em 23% da MLT, enquanto a armazenada marca 8.359 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 28,49% e 41,75%. Na região Nordeste a variação negativa foi de 0,2%, e os níveis ficaram em 43,6%. A ENA se encontra em 33%, enquanto a armazenada afere 22.584 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 36,17%. O Norte do país contou com recuo de 0,8%, maior do dia, e opera a 47,3%. A ENA está em 7.123 MW e a armazenável foi para 54%. A usina de Tucuruí opera com 63,57% de seu volume útil. No Sudeste e Centro-Oeste a diminuição foi de 0,4% e os reservatórios trabalham com 30,4% de sua vazão. A energia armazenada indica 61.809 MW mês e a ENA desceu para 61% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 28,61% e a usina de Nova Ponte com 32,48% de sua vazão. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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3 Desligamento de LT corta 104 MW de carga em Goiás

Um desligamento automático na LT 230 kV Trindade/Firminópolis causou a interrupção de 104 MW de carga na região de Firminópolis, em Goiás, no meio da tarde da última quarta-feira (03), informou o ONS, por meio de seu boletim diário da operação. Segundo o ONS, a normalização da LT foi dada 49 minutos após o início da ocorrência. A causa para o desarme ainda deverá ser identificada. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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Inovação

1 BMW e Volvo aumentarão postos de recarga

O carregamento dos carros elétricos têm suas vantagens, mas a rapidez não é uma delas, tampouco facilidade para achar um ponto de carga no Brasil. Atualmente, temos esses pontos em supermercados, shoppings centers e postos de combustíveis; além de locais privados como empresas e estacionamentos. Em todo o país há mais de cem postos de recarga, mas a BMW Group Brasil promete que até o fim do ano o número vai aumentar, com 40 novas instalações somente da marca. A Volvo é outra que investe pesado: a fabricante sueca prometeu ter 250 postos. (Valor Econômico – 04.10.2019)

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2 Total não investirá sozinha na produção de baterias para veículos elétricos

A gigante petroleira Total não se arriscará a produzir sozinha células de bateria para veículos elétricos, disse o presidente da companhia, Patrick Pouyanne, nesta quinta-feira. Ele também afirmou que o grupo está conversando com outras empresas em um consórcio para baterias, acrescentando que isso precisaria de subsídios. A França e a Alemanha iniciaram em abril um primeiro consórcio europeu de células de bateria, incluindo a montadora PSA com sua subsidiária alemã Opel, e a fabricante francesa de baterias Saft, uma unidade da Total. (Reuters – 03.10.2019)

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Meio Ambiente

1 Senado aprova construção de prédios com eficiência energética

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou, em turno suplementar, o projeto que obriga as construções brasileiras a estimularem o uso racional de energia (PLS 284/2018). Depois de sofrer mudanças na Comissão de Infraestrutura (CI), o texto está pronto para ser enviado para a Câmara. (Agência Senado - 03.10.2019)

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2 China apoia Paquistão em construção de usinas de carvão

De acordo com relatório da Universidade de Columbia (EUA), o Paquistão está aumentando seu uso de carvão para gerar eletricidade, indo na contramão dos outros países. Apesar da China ter liderado o avanço global das energias renováveis nos últimos anos, ela está ajudando o Paquistão a expandir a capacidade de geração a carvão através do financiamento e construção de usinas como parte do corredor econômico China-Paquistão (siga original CPEC), que mira em maior conectividade global por meio do desenvolvimento de infraestrutura. Aproximadamente 75% da capacidade de geração das usinas elétricas do CPEC vem do carvão. (Brasil Energia - 03.10.2019)

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Energias Renováveis

1 Wobben encerra produção em Sorocaba

Primeira fabricante de aerogeradores de grande porte da América do Sul, a Wobben, encerrou a produção de pás eólicas na unidade em Sorocaba, em São Paulo. A informação foi divulgada no da 01/10 pelo Sindicato dos Metalurgicos de Sorocaba e Região (SMetal). De acordo com o sindicato, a empresa disse que, a princípio, manterá apenas o setor administrativo. Segundo levantamento do SMetal, a unidade tinha 370 empregados. Em maio, já tinha demitido 90 trabalhadores da produção. Na ocasião, a empresa alegou que não havia produção suficiente para manter o quadro de funcionários. (Brasil Energia - 03.10.2019)

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2 Engie planeja construir complexo solar no RN

A Engie pretende expandir sua usina fotovoltaica Assu V (30 MW), localizada em Assú, Rio Grande do Norte, para formar o complexo solar Assú, que terá capacidade instalada total de 120 MW. A companhia inscreveu o projeto de expansão no leilão A-6, marcado para 18/10. O projeto foi dividido em quatro lotes e cada um apresenta garantia física de 9 MW médios. Embora ainda não possua projetos de solar no mercado livre, a Engie tem interesse nesse modelo de negócio, afirma o diretor de Novos Negócios da Engie Brasil Energia, Guilherme Ferrari. “Em 2018, a empresa viabilizou um parque eólico no mercado livre, não havendo restrições para utilizar estratégia similar para a fonte solar”, diz. (Brasil Energia - 03.10.2019)

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3 Usina de biometano no Ceará terá capacidade de produção ampliada em 2020

Com demanda por gás em alta e forte apelo pela renovabilidade, a GNR Fortaleza se prepara para iniciar o seu primeiro projeto de ampliação. Operando há aproximadamente dois anos com média de produção do combustível de 80 mil m³/dia, a planta terá sua capacidade elevada para cerca de 120 mil m³ diários de gás renovável, fabricado a partir do biogás originado do aterro metropolitano que atende às cidades de Fortaleza e Caucaia. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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Gás e Termelétricas

1 MME estuda eliminar barreiras à implantação de térmicas a gás a partir de 2020

O MME espera criar até maio de 2020 as condições para a eliminação das barreiras ao desenvolvimento de modelos de negócios para usinas termelétricas a gás natural, dentro da realidade do novo mercado do gás. O assunto começou a ser discutido por um grupo de trabalho criado com a finalidade de estudar e propor medidas para a integração dos setores de energia elétrica e de gás. A ideia é de que em junho de 2021 o trabalho esteja concluído. O grupo de trabalho pretende identificar oportunidades de melhoria na legislação, na regulação e na normatização, para propor alterações no ano que vem. (Agência CanalEnergia – 03.10.2019)

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2 Rio quer isentar de ICMS a venda de gás para térmicas

Em busca da revitalização do Estado, no Rio de Janeiro, a ordem do governador Wilson Witzel é atrair a indústria com gás barato, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão. Além de reduzir os limites para enquadramento de consumidores livres, autoprodutores e autoimportadores, ampliando o rol de indústrias que podem construir suas próprias redes e remunerando a distribuidora pelos custos de operação e manutenção, o Estado pretende ainda permitir o diferimento de ICMS na compra de gás por termelétricas, de acordo com os planos do Novo Mercado de Gás. (O Estado de São Paulo - 03.10.2019)

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Economia Brasileira

1 Fraqueza da renda é risco para consumo

A renda média do brasileiro em ligeira queda na comparação anual e uma massa de rendimentos perdendo força são um sinal amarelo para o consumo das famílias e o desempenho do PIB, alertam analistas. É um fator que pode limitar a influência favorável sobre a demanda da alta do crédito e da liberação de recursos do FGTS. No trimestre encerrado em agosto, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos brasileiro foi de R$ 2.298, queda de 0,2% em relação a igual período do ano passado e quarta retração seguida nessa base de comparação, conforme a Pnad Contínua. Já a massa de rendimentos - soma de todos os salários na economia - chegou a R$ 209,9 bilhões, crescimento de 1,8% na base anual, abaixo dos 2,2% registrados em julho e do patamar de 3% observado nos primeiros meses do ano. (Valor Econômico – 04.10.2019)

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2 RJ promete cortar até R$ 389 mi para se manter no programa de socorro

Para evitar que o Estado do Rio de Janeiro seja excluído do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a Secretaria de Fazenda fluminense informou na tarde desta quinta-feira (3) que adotará medidas de redução de despesas no valor total de R$ 312 milhões a R$ 389 milhões até dezembro de 2023. As medidas têm o objetivo de compensar despesas geradas pela entrada em vigor do plano de cargos e salários da UERJ, sancionado em dezembro de 2018 pelo então governador em exercício, Francisco Dorneles. Entre as vedações previstas no RRF está a proibição de alterar a estrutura de carreira que implique aumento de despesa. (Valor Econômico – 03.10.2019)

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3 Endividamento de famílias em setembro é o maior em 6 anos, aponta CNC

Sem crescimento na renda, as famílias recorreram mais ao crédito em setembro, mês que mostrou a maior parcela de famílias endividadas em seis anos. O alerta partiu da economista Marianne Hanson, da CNC, ao falar sobre a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira, 03. O total de famílias que se declararam endividadas ficou em 65,1% em setembro, superior a agosto (64,8%) e a setembro do ano passado (60,7%), além de ser o maior desde julho de 2013 (65,2%). Ao mesmo tempo, houve piora nos indicadores de inadimplência, com 24,5% das famílias endividadas informando não ter condição de quitar débitos, parcela também acima de agosto (24,3%) e de setembro do ano passado (23,8%). (Valor Econômico – 03.10.2019)

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4 Medo de desemprego cai e satisfação com a vida aumenta em setembro, diz CNI

Depois de dois aumentos consecutivos, o Índice de Medo do Desemprego caiu 1,1 ponto em relação a junho e ficou em 58,2 pontos em setembro, segundo a pesquisa trimestral divulgada nesta quinta-feira pela CNI. Com isso, o indicador está 7,5 pontos abaixo do registrado em setembro do ano passado. Mesmo assim, continua acima da média histórica, de 50,1 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto mais alto o índice, maior é o medo do desemprego. A maior queda no medo do desemprego foi verificada entre as pessoas com menor escolaridade e renda. Entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental, o indicador caiu 5,4 pontos e saiu de 65,1 pontos em junho para 59,7 pontos em setembro. Entre os que recebem até um salário mínimo, o medo do desemprego recuou 4 pontos, passando de 72,8 em junho para 68,8 em setembro. (Valor Econômico – 03.10.2019)

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5 Investimentos caem 0,7% em agosto após 7 meses em alta, mostra Ipea

Depois de sete meses em alta, os investimentos voltaram ao campo negativo em agosto. Divulgado nesta quinta-feira, o Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos em máquinas, equipamentos, construção civil e pesquisa) registrou baixa de 0,7% em agosto, na comparação a julho, livre de efeitos sazonais. De acordo com o Ipea, o indicador mostrou alta de 0,5% na comparação a agosto do ano passado. Desta forma, registra alta de 2,5% no acumulado dos últimos 12 meses até agosto, uma ligeira perda de ritmo em comparação ao acumulado de 12 meses registrado até julho deste ano (3%). (Valor Econômico – 03.10.2019)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$4,0875, com variação de -0,86% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$4,0801 - com variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h39 o valor de R$4,0749, variando -0,13% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.10.2019 e 04.10.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FERNANDES, Adriana; WARTH, Anne. “Entrevista com Paulo Pedrosa: ‘Estão ilhando São Paulo da abertura do mercado de gás’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 03 de outubro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LOPES, Fernando Giachini. “Mercado de biogás avança e abre espaço para certificação nos moldes dos RECs”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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