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IFE: nº 4.935 - 07 de janeiro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Disputa pela GD poderá levar a lei específica
2 Aneel nega liberação comercial para CGH em São Paulo
3 Artigo de Vera Magalhães: ‘Taxar o sol’ é o novo ‘estocar vento’?
4 Artigo de Daniel Faller: “A eficiência energética dos veículos elétricos, as oportunidades e desafios para o setor elétrico brasileiro”
5 Artigo de Eduardo Gomes: “Armazenamento de fontes renováveis: Baterias”
6 Artigo de Cláudia Almeida: “Empresas: a retomada do setor de distribuição de energia”
7 Por que a tecnologia GIS é a base para a Modernização das Redes de distribuição de energia?
8 2019 – Um ano de crescimento e tensão para a Geração Distribuída (“GD”)
9 Decadência do petróleo fará Brasil repensar seu lugar no mundo
10 Meio ambiente e hidroelétricas: Ainda Belo Monte

Empresas
1 Cemig avalia desinvestimentos
2 Focus Energia adquire usina hidrelétrica em MG
3 BNDES: oferta de ações da Petrobras avança
4 CPFL Geração anuncia novo diretor de Operações
5 Copel reforça sistema elétrico no litoral paranaense
6 Distribuidoras finalistas do Prêmio ANEEL de Qualidade 2019
7 Subestação da Chesf em Alagoas mantém certificação ISO 50.001

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Expansão da demanda de energia
2 ONS conta com a região norte para suprir energia
3 Variação do PLD horário

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Santa Catarina abre oportunidades para construção de eletropostos

Meio Ambiente
1 Equinor planeja reduzir emissões em 40%

Energias Renováveis
1 Aeroporto de Salvador terá usina solar a partir de fevereiro

Gás e Termelétricas
1 Aneel define CVU para UTE Araucária

Economia Brasileira
1 Bradesco: Norte, Centro-Oeste e Sul devem liderar avanço do PIB
2 Despesa com saúde deve subir R$ 10,6 bi até 2027

3 Focus: Projeção para PIB estaciona em 1,17% para 2019 e 2,30% em 2020
4 Focus: analistas elevam projeção da inflação de 2019 para 4,13%
5 FGV: inflação dos mais pobres acelera para 0,93% em dezembro
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MAGALHÃES, Vera. “‘Taxar o sol’ é o novo ‘estocar vento’?”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 07 de janeiro de 2019.
2 FALLER, Daniel; JUNIOR, Pedro Masiero. “A eficiência energética dos veículos elétricos, as oportunidades e desafios para o setor elétrico brasileiro”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2019.
3 GOMES, Eduardo. “Baterias”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2019.

4 ALMEIDA, Cláudia. “A retomada do setor de distribuição de energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2019.
5 CARLI, Luigi. “Por que a tecnologia GIS é a base para a Modernização das Redes de distribuição de energia?”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2019.
6 COSENZA, Tiago Lobão. “2019 – Um ano de crescimento e tensão para a Geração Distribuída (“GD”)”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2019.
7 ALENCASTRO, Mathias. “Decadência do petróleo fará Brasil repensar seu lugar no mundo”. Folha de São Paulo. São Paulo, 23 de dezembro de 2019.
8 ORTELLADO, Pablo. “Ainda Belo Monte”. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 de dezembro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Disputa pela GD poderá levar a lei específica

A revisão da resolução normativa no. 482 deverá seguir seu curso normal dentro da Aneel. Essa é a previsão da agência reguladora que prevê iniciar a análise das contribuições à audiência pública que trata do tema já nesta terça-feira, 7 de janeiro. Em menos de 24 horas, o presidente da República, Jair Bolsonaro, abordou o tema por duas vezes e afirmou que Governo e o Congresso Nacional não vão permitir, “a taxação do sol”, se referindo ao processo de revisão das regras. Ele citou dar andamento, em regime de urgência, a um PL a ser colocado no Congresso Nacional (CN). (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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2 Aneel nega liberação comercial para CGH em São Paulo

A Aneel indeferiu o requerimento de liberação da operação comercial das turbinas UG1 e UG2, que somam aproximadamente 1,5 MW da CGH Isabel, localizada no município de Pindamonhangaba (SP). De acordo com a Aneel, que publicou sua decisão no DOU da última segunda-feira, 6 de janeiro, por meio do despacho n° 7, a não aprovação da operação se deu porque a empresa SZO Empreendimentos, responsável pela usina, não obteve a licença de operação emitida pelo órgão ambiental competente, no caso a Cetesb. Também nessa segunda-feira, 06, a Agência deliberou a operação em teste de 16 unidades geradoras da central fotovoltaica São Gonçalo 3, cada uma com cerca de 2,8 MW de potência, perfazendo um total de 45,6 MW em São Gonçalo do Gurguéia, município piauiense. (Agência CanalEnergia – 07.01.2020)

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3 Artigo de Vera Magalhães: ‘Taxar o sol’ é o novo ‘estocar vento’?

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Vera Magalhães fala sobre a mudança na taxação de energia solar proposta pela Aneel. Segundo a autora, “a política, mais uma vez, interdita a discussão e joga um manto de obscurantismo quando deveriam prevalecer os dados”. Ela conclui que “ao colocar a mão grande no debate, Bolsonaro desautoriza o ministro, torna de novo as agências reguladoras órgãos descartáveis e sujeitos a aparelhamento e mostra desconhecimento técnico”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.01.2020)

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4 Artigo de Daniel Faller: “A eficiência energética dos veículos elétricos, as oportunidades e desafios para o setor elétrico brasileiro”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Daniel Faller, diretor executivo da HydroFall Consultoria e Pedro Masiero Junior CEO da Lummi Energia, fazem uma comparação entre os veículos elétricos e tradicionais, a fim de apontar a eficiência energética. Eles afirmam, “para que o carro elétrico protagonize uma verdadeira revolução em termos de eficiência energética é necessário planejar uma expansão das fontes renováveis de energia, do contrário será possível aproveitar apenas parte desse enorme potencial”. Concluindo, “a medida que a escala de produção de veículos elétricos aumentar, os custos devem reduzir drasticamente, popularizando a sua utilização, em especial no ambiente urbano”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)

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5 Artigo de Eduardo Gomes: “Armazenamento de fontes renováveis: Baterias”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Eduardo Gomes, especialista em energia solar pela University of Massachusetts, fala sobre a eficiência do armazenamento das energias renováveis a partir das baterias. Ele afirma, “a difusão de baterias irá proporcionar vantagens tanto para consumidores, distribuidores e operadores do sistema elétrico. As baterias de lítio oferecem inúmeras vantagens em relação às outras tecnologias, uma das mais importantes é a sua elevada densidade energética, permitindo o funcionamento prolongado de equipamentos enquanto possui apenas uma fração do peso e volume, além de possibilitarem muito mais ciclos de carregamento”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)

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6 Artigo de Cláudia Almeida: “Empresas: a retomada do setor de distribuição de energia”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Cláudia Almeida, de Planejamento e Controle da TR Soluções, fala sobre a eficiência das distribuidoras de energia e seu planejamento e resultados empresariais . Ela afirma, “a busca por uma maior eficiência contribui tanto para a modicidade tarifária como para o aumento da rentabilidade do negócio. Neste trabalho, foi analisada a eficiência apenas sobre a ótica dos custos operacionais; no entanto, a busca pela eficiência no negócio de distribuição de energia elétrica é muito mais ampla”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)

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7 Por que a tecnologia GIS é a base para a Modernização das Redes de distribuição de energia?

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Luigi Carli, especialista em indústria de energia elétrica e telecom da Imagem -Distribuidor Oficial ESRI Brasil, fala sobre a importância da programação em GIS para a modernização do setor de distribuição. Ele afirma que, “uma rede moderna deve ser resiliente, confiável, segura, acessível, flexível e sustentável. O GIS fornece a tecnologia ideal para ajudar as concessionárias a entender o estado atual da rede e como evolui-la, devendo trabalhar integrado com outros sistemas de TI e TO”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)

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8 2019 – Um ano de crescimento e tensão para a Geração Distribuída (“GD”)

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Tiago Lobão Consenza, advogado especialista em Regulação e Energia, Sócio do Lobão Cosenza, Figueiredo Cavalcante Advogados, adentra as discussões que envolveram a Geração Distribuída em 2019. Ele conclui, “quem sabe, seguindo a linha de uma maior abertura do mercado, não evoluímos para uma solução mista, onde os “prosumidores” possam negociar seus excedentes de energia, ao mesmo tempo que pagam pelo uso da rede e os encargos”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)


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9 Decadência do petróleo fará Brasil repensar seu lugar no mundo

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Mathias Alencastro, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e doutor em ciência política pela Universidade de Oxford, analisa a decadência do petróleo numa perspectiva geopolítica. Ele afirma, “a transição dos Estados Unidos de importador a exportador de hidrocarbonetos, o abrandamento da economia chinesa e a pressão política e social na Europa, onde os carros elétricos são onipresentes, alteraram o cálculo das grandes corporações”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)

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10 Meio ambiente e hidroelétricas: Ainda Belo Monte

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Pablo Ortellado, Professor do curso de gestão de políticas públicas da USP e doutor em filosofia, fala sobre a hidroelétrica de Belo Monte e a advertência sobre sua vazão de acordo com a Agência Nacional de Águas. Ele afirma, “todas as dificuldades técnicas de explorar energia hidrelétrica em um rio com o volume e o regime de águas do rio Xingu eram conhecidas e foram amplamente debatidas antes da construção de Belo Monte”. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL – IE – UFRJ – 07.01.2020)

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Empresas

1 Cemig avalia desinvestimentos

A companhia mineira de energia Cemig começou a contratar bancos para dar início a seus processos de desinvestimentos de subsidiárias e participações. A empresa contratou o Bank of America para a venda de sua fatia na Taesa. A Cemig tem 21,68% da Taesa - na atual cotação, essa participação vale R$ 2,3 bilhões. O mandato é de “avaliação estratégica” para a participação acionária - que pode ser feita por transação de venda direta para outros players ou acabar definindo a saída por oferta de ações. A Cemig também quer vender os 22,6% que detém na distribuidora Light e se desfazer de sua fatia na Aliança Energia, sociedade que tem com a mineradora Vale. Também avalia sua estratégia de desinvestimento na distribuidora de gás Gasmig. (Valor Econômico – 07.01.2020)

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2 Focus Energia adquire usina hidrelétrica em MG

Uma das principais empresas do ramo de comercialização de energia elétrica, a Focus Energia está ampliando sua atuação em geração de energia a partir de fontes renováveis. A empresa comprou, por R$ 20 milhões, uma CGH em Camanducaia (MG) do Grupo Energia. A usina tem 2,6 MW de capacidade instalada e está prevista para entrar em operação comercial em agosto. (O Estado de São Paulo - 07.01.2020)

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3 BNDES: oferta de ações da Petrobras avança

A Petrobras arquivou junto à Securities and Exchange Commission (SEC) a documentação necessária para que o BNDES possa registrar oferta pública de ações da companhia nos Estados Unidos. A informação foi publicada na sexta-feira, 3 de janeiro, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O documento arquivado na SEC é o formulário F-3, referente à totalidade das ações da Petrobras. “Esse formulário ainda será analisado pela SEC, estando sua efetividade condicionada à aprovação por tal órgão, não representando, neste momento, o registro de uma oferta de ações nos Estados Unidos, no Brasil ou em outra jurisdição”, esclarece a empresa. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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4 CPFL Geração anuncia novo diretor de Operações

A CPFL Energia apresentou Francisco João Di Mase Galvão Junior como novo Diretor de Operações da CPFL Geração. O executivo ficará responsável pelo funcionamento de sete hidrelétricas, oito PCHs e duas subestações de Rede Básica. O anúncio foi feito pela empresa na última sexta-feira, 3 de janeiro, através da rede social Linkedin. Francisco faz parte do Grupo CPFL Energia desde 2012, quando saiu da GE para ingressar na empresa como engenheiro especialista de Geração, sendo promovido em 2016 a posição de gerente de Produção da Geração. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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5 Copel reforça sistema elétrico no litoral paranaense

A Copel investiu R$ 4,1 milhões neste ano em obras da rede de distribuição no litoral do estado. Intitulado de Verão Maior no Paraná, o programa de melhorias contempla cerca de 100 obras para reforçar o sistema elétrico em Paranaguá, Matinhos, Morretes, Guaratuba e outras localidades que atraem turistas nesta época do ano. As ações incluem a substituição de 27 quilômetros de fiação, a instalação de 62 novos transformadores e de 31 religadores de rede nessa região. Em Paranaguá e Guaraqueçaba, também foram instalados novos religadores nas subestações a fim de garantir a rápida recomposição do sistema em casos de falta de luz. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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6 Distribuidoras finalistas do Prêmio ANEEL de Qualidade 2019

A Aneel divulgou no dia 6 de janeiro a lista de distribuidoras finalistas do Prêmio Aneel de Qualidade 2019. O índice, aferido por meio de pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil, reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas pelos consumidores residenciais. Confira abaixo a relação das finalistas nas 14 categorias do Prêmio. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 12 de fevereiro, às 15h, no auditório do Instituto Serzedello Corrêa, na sede do TCU, em Brasília. A lista das empresas finalistas está disponível aqui. (Aneel – 06.01.2020)

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7 Subestação da Chesf em Alagoas mantém certificação ISO 50.001

A Chesf manteve a Certificação ISO 50.001 da Subestação Messias (AL). A empresa obteve essa certificação pós uma auditoria externa realizada pela ABS Group no final de 2019. De acordo com a auditoria realizada não foi encontrada nenhuma não-conformidade, foram apresentadas apenas sugestões de melhoria para o Sistema de Gestão da Energia (SGE). Concedida em 2018, explicou a Chesf, a certificação é inédita para a companhia e demais empresas do Grupo Eletrobras por ter sido implementada em uma subestação. O reconhecimento é válido por três anos, mediante a realização de auditorias anuais de manutenção para ratificação da validade do documento. (Agência CanalEnergia – 07.01.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Expansão da demanda de energia

Acompanhando as expectativas de crescimento do PIB, a demanda por energia elétrica deve crescer de forma mais acentuada a partir de 2020, após alguns anos de expansão relativamente fraca. De modo geral, analistas ouvidos pelo Valor afastam preocupações com racionamento neste ano, afirmando que o Brasil está preparado para atender ao consumo mesmo a taxas acima das projetadas hoje. Mas há quem diga que a situação do país acende um sinal de alerta para os próximos anos em um cenário de avanço mais forte da atividade econômica. “Temos capacidade instalada para atender a esse crescimento da carga. Nossa oferta de energia hoje é mais pulverizada do que no passado, com mais projetos eólicos e solares”, aponta Alexandre Viana, sócio da consultoria Thymos Energia. (Valor Econômico – 07.01.2020)

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2 ONS conta com a região norte para suprir energia

Os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste iniciaram janeiro com níveis de armazenamento mais baixos que em 2019. Para prevenir problemas no abastecimento de energia, o diretor-geral do ONS, Luiz Barata, conta com chuvas intensas até março e com a geração das usinas do Norte do País. Barata destacou que, pela primeira vez, o ONS vai contar com toda a energia gerada pelas grandes hidrelétricas do norte do País para abastecer o Sudeste. (O Estado de São Paulo – 07.01.2020)

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3 Variação do PLD horário

O maior preço da energia estabelecido pelo modelo semi horário do Dessem, segundo o ONS, neste dia 6 de janeiro, foi o das 15h na região Nordeste, de R$ 380,75/MWh. Já o mais baixo ficou em R$ 347,76/MWh, registrado na madrugada no Sudeste/Centro-Oeste e no Norte. Diferentemente dos últimos dois dias úteis houve descolamento dos preços na base horária entre todos submercados. No Sudeste/Centro-Oeste houve a mais elevada variação é de 8,6%, com preço médio de R$ 363,51/MWh. Na região Nordeste, com preço médio foi de R$ 366,66/MWh, variando 8,4%. No Sul, o PLD resultou em um média de R$ 366,69/MWh e oscilação de 8,4%. No Norte, rendeu uma alteração de 8,4% e um preço médio de R$ 366,69/MWh. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul iniciaram a semana com crescimento de 0,1% em seu volume útil, que chegou a 29,6%, informou o ONS, a partir dos dados da operação do sistema do último domingo, 5 de janeiro. A ENA no mês permanece em 33% da MLT, enquanto a armazenada afere 5.889 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 23,98% e 28,59%, respectivamente. Já a região Nordeste foi a única a apresentar queda nos níveis de armazenamento, que ficaram em 38%, o maior entre os submercados do país. A ENA segue em 38% e a armazenada indica 19.632 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona com 29,34%. No Sudeste/Centro-Oeste houve 0,2% de acréscimo na capacidade de armazenamento, atingindo 20,2%. A energia contida indica 40.989 MW mês e a ENA está em 55% da MLT. Furnas trabalha com 13,92% e a UHE São Simão com 28,59%. Por sua vez, o Norte do país não registrou alterações em sua vazão, que permanece em 15,1%. A energia armazenada admite 2.297 MW e a armazenável aparece com 35% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 17,29% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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Inovação

1 Santa Catarina abre oportunidades para construção de eletropostos

Estão abertas até a próxima sexta-feira (10) as inscrições para a Chamada Pública que vai selecionar parceiros interessados em aderir ao projeto de expansão dos corredores elétricos em Santa Catarina, com a instalação de 23 novas estações de recarga em diversos pontos do estado. Os interessados devem possuir infraestrutura adequada, conforme o modelo da estação de recarga, além do investimento inicial, que poderá variar conforme o tipo de eletroposto de interesse da empresa. Marco Gianesini, gestor do programa na Celesc, diz que “essa é uma nova oportunidade de negócio para o investidor que, além de atrair novos clientes ao seu estabelecimento, poderá associar sua marca a um projeto inovador e de caráter sustentável”. (Petronotícias – 06.01.2020)

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Meio Ambiente

1 Equinor planeja reduzir emissões em 40%

A norueguesa Equinor planeja reduzir as emissões de gases de efeito estufa de suas operações domésticas em 40% nesta década e atingir nível próximo ao zero até 2050, potencialmente permitindo que o país continue a produzir petróleo mesmo enquanto trabalha para atender às obrigações climáticas internacionais. Os cortes iniciais ocorrerão especialmente por meio da substituição da eletricidade de suas turbinas a gás em grandes instalações por energias renováveis, incluindo turbinas eólicas no mar e energia hidrelétrica via cabos submarinos. (Reuters – 06.01.2020)

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Energias Renováveis

1 Aeroporto de Salvador terá usina solar a partir de fevereiro

O Salvador Bahia Airport está instalando uma usina solar na cabeceira da pista do Aeroporto. A iniciativa é pioneira e o aeroporto da capital baiana, administrado pela Vinci Airports, vai ser o primeiro do país a contar com um ativo dessa natureza. Sua entrada em operação está prevista para a segunda quinzena de fevereiro. A usina está localizada em uma área de 30 mil m² e contará com 4.215 KWp de potência instalada. A produção anual de energia deve girar em torno de 6.300.000 KWh, enquanto a mensal deve ficar em 550.000 Kwh. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel define CVU para UTE Araucária

A Aneel acatou a solicitação da empresa UEG Araucária Ltda. para utilização, no período de 3 de janeiro a 20 de fevereiro de 2020, dos valores de CVU e do montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos da UTE Araucária. Conforme o despacho Nº 6, publicado na edição dessa segunda-feira, 6 de janeiro, do DOU, o valor de CVU foi fixado em 694,77/MWh incluindo os custos fixos e de 498,55 R$/MWh sem a inclusão, a ser aplicado pelo ONS desde a primeira revisão do PMO. Já o montante de geração ficou em 640.872 MWh. (Agência CanalEnergia – 06.01.2020)

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Economia Brasileira

1 Bradesco: Norte, Centro-Oeste e Sul devem liderar avanço do PIB

O ano de 2020 deve ser de crescimento para todas as regiões do país, com destaque para Norte, Centro-Oeste e Sul, que tendem a registrar avanços da atividade acima da média nacional, projetam os economistas. “Centro-Oeste e Sul são regiões com peso maior do agronegócio, naturalmente beneficiadas pelas boas safras de grãos e elevada produção de proteínas”, afirma Fabiana D’Atri, economista do Bradesco. O banco projeta crescimento de 1,6% para o PIB da região Sul em 2019, acelerando a 2,9% em 2020. (Valor Econômico – 07.01.2020)

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2 Despesa com saúde deve subir R$ 10,6 bi até 2027

O envelhecimento e o aumento da população devem gerar até 2027 uma pressão por expansão de R$ 10,6 bilhões nas despesas do governo federal com saúde, de acordo com cálculos do Tesouro Nacional publicados em seu recente boletim de riscos fiscais. A estimativa de impacto da evolução demográfica brasileira sobre as despesas selecionadas de saúde e educação de 2019-2027 é de cerca de R$ 9,5 bilhões “em demanda adicional por despesas públicas, reflexo da modificação da estrutura etária, com aumento do número de idosos e redução do número de jovens na população”, segundo o Tesouro. (Valor Econômico – 07.01.2020)

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3 Focus: Projeção para PIB estaciona em 1,17% para 2019 e 2,30% em 2020

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2019 interrompeu a sequência de quatro elevações consecutivas e permaneceu em 1,17%, de acordo com o Relatório Focus, divulgado pelo BC hoje, com estimativas coletadas até o fim da semana passada. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4,25% em 2019, 4,00% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 manteve-se em 4,50% na estimativa que inclui todo o mercado e em 4,25% entre os Top 5. Para 2021, a projeção para a Selic entre os economistas em geral subiu de 6,38% para 6,50%, patamar em que já estava e permaneceu entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 06.01.2020)

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4 Focus: analistas elevam projeção da inflação de 2019 para 4,13%

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2019 subiu pela nona semana consecutiva, de 4,04% para 4,13%, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado ontem. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o IPCA passou de 3,61% para 3,60%. Para o IPCA dos próximos 12 meses, a pesquisa indicou novo recuo, o quarto seguido, de 3,77% para 3,69%. (Valor Econômico – 07.01.2020)

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5 FGV: inflação dos mais pobres acelera para 0,93% em dezembro

Pressionada por alimentos mais caros, principalmente carne, a inflação entre os mais pobres encerrou 2019 com o mais elevado patamar em três anos – e deve continuar acima da inflação média do período até o fim do primeiro trimestre de 2020. O alerta partiu do economista da FGV André Braz ao comentar a evolução do IPC-C1 que abrange impacto de preços entre famílias com até 2,5 salários mínimos mensais. Após quase dobrar entre novembro e dezembro, de 0,56% para 0,93%, o indicador encerrou o ano passado com alta de 4,60%. Além de superior ao aumento de 4,11% referente ao ano passado do IPC-BR, média da inflação apurada com famílias de ganhos até 33 salários mínimos mensais, foi a maior taxa desde 2016 (6,22%) — sendo que, em 2018, o IPC-C1 subiu 4,17%. (Valor Econômico – 06.01.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$4,0620, com variação de +0,14% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$4,0601 - com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h07 o valor de R$4,0840 variando +0,59% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.01.2020 e 07.01.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MAGALHÃES, Vera. “‘Taxar o sol’ é o novo ‘estocar vento’?”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 07 de janeiro de 2019.

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2 Artigo de Daniel Faller: “A eficiência energética dos veículos elétricos, as oportunidades e desafios para o setor elétrico brasileiro”

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3 Artigo de Eduardo Gomes: “Armazenamento de fontes renováveis: Baterias”

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4 Artigo de Cláudia Almeida: “Empresas: a retomada do setor de distribuição de energia”

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5 Por que a tecnologia GIS é a base para a Modernização das Redes de distribuição de energia?

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6 2019 – Um ano de crescimento e tensão para a Geração Distribuída (“GD”)

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7 Decadência do petróleo fará Brasil repensar seu lugar no mundo

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8 Meio ambiente e hidroelétricas: Ainda Belo Monte

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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