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IFE: nº 4.513 - 15 de março de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Livro GESEL: “Distributed Generation: International Experiences and Comparative Analyses”
2 Portaria institui 'dez mandamentos' para guiar atuação no setor elétrico
3 Aneel define cotas da CDE de janeiro em R$ 41,3 mi
4 Audiência discute alterações na regulamentação sobre CDE
5 BNDES facilita crédito para projetos de energia saneamento e mobilidade
6 BNDES: 60% do total do financiamento de infraestrutura virá de investimentos em energia
7 BNDES: solar seguirá o mesmo caminho da eólica
8 Artigo de Zilmar José de Souza: “O predomínio da produção de bioeletricidade da cana no período seco”

Empresas
1 Eletrobras: Privatização de distribuidoras deve ocorrer em 4 de maio
2 Eletrobras: previsão é que os editais de privatização das distribuidoras sejam divulgados até o início da próxima semana
3 Eletrobras não descarta plano B para liquidar distribuidoras
4 Eletrobras: débitos das distribuidoras em disputa com a Aneel poderão ser levados à Justiça
5 Eletrobras: acordo com a Petrobras até o início de abril
6 Eletrobras passa a fazer parte do programa de governança de estatais da B3
7 Eletrobrás vai lançar PDV na próxima semana, afirma presidente
8 Deputado vai ao STF contra instalação de comissão de PL da Eletrobras

9 Siemens investirá um bilhão de euros no Brasil nos próximos 5 anos

10 Eneva: lucro líquido recua 5,6% no 4º trimestre, para R$ 91,5 mi

11 Lucro da Energisa cresce mais de 8 vezes no 4º trimestre de 2017

12 AES avalia alternativas para investimento na Eletropaulo, mas decisões ainda não foram tomadas

13 Energisa projeta investimento total de R$1,8 bi para 2018

14 Fabricante chinesa de turbinas eólicas Goldwind obtém 1º contrato no Brasil

15 Goldwind avalia licitações com projetos próprios no Brasil

16 Acordo com Eletrobras não afeta rating da Eletropaulo, diz S&P Global

17 RGE Sul moderniza sistema de Santa Cruz do Sul

18 Furnas investe para aumentar o intercâmbio de energia entre Sudeste e Sul

19 Agência discutiu tarifas da Cosern em Natal (RN)

20 Modernização de Jupiá e Ilha Solteira é autorizada

21 CPFL Energia pretende investir em medidores inteligentes no interior de São Paulo

22 CPFL Energia anuncia nova diretora de Regulação e Inteligência de Mercado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Consumo de energia no país tem queda de 2,3% em fevereiro, num total de 68.301 MWméd
3 ONS: Variação da carga de fevereiro nos diversos subsistemas do SIN

4 MME: Governo prevê iniciar em abril os testes de preço horário no mercado spot

Meio Ambiente
1 Temer assina decreto que regulamenta o RenovaBio
2 Metas de redução de emissões do RenovaBio devem ser definidas até julho
3 Ibama suspende testes de máquinas de Belo Monte até solução para mortandade de peixes

Energias Renováveis
1 Enel Brasil: Condomínio vai ganhar microrrede e atender às transformações do SEB
2 Engie anuncia parceria com a Northern Power para investir R$ 25 mi em estocagem de energia solar
3 Empresas se preparam para investir R$ 5 bi em energia renovável em Mato Grosso

4 Eólicas correspondem a 20% da expansão já contratada

Gás e Termelétricas
1 Consumo industrial de gás natural mostra recuperação em quatro regiões

Grandes Consumidores
1 Queiroz Galvão promove leilão de compra de energia dia 16

Internacional
1 Pequenos perdem vez no setor de energia limpa da América Latina
2 Setor de energia limpa: operações globais geram economias de escala
3 Fórum Econômico Mundial: Sustentabilidade no setor energético global desacelera

Biblioteca Virtual do SEE
1 SOUZA, Zilmar José de: “O predomínio da produção de bioeletricidade da cana no período seco”. UDOP - União dos Produtores de Bioenergia. Araçatuba, 8 de março de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Livro GESEL: “Distributed Generation: International Experiences and Comparative Analyses”

O GESEL está disponibilizando a versão digital do livro “Distributed Generation: International Experiences and Comparative Analyses”, elaborado pelo GESEL em parceria com o EKLA-KAS (Programa Regional Segurança Energética e Mudança Climática na América Latina da Fundação Konrad Adenauer). Com organização de Nivalde de Castro e Guilherme Dantas (respectivamente coordenador e pesquisador do GESEL), o livro apresenta oito artigos, em inglês, que tratam das implicações do crescimento de sistemas de geração distribuída e a consequente tendência de descentralização de sistemas elétricos. Os autores – da Alemanha, Colômbia, do Brasil, de Portugal e dos EUA – discutem este panorama, bem como as soluções regulatórias implicadas. Para ler o livro na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2018)

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2 Portaria institui 'dez mandamentos' para guiar atuação no setor elétrico

Em clima de despedida, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, assinou ontem uma portaria com dez princípios que deverão orientar o setor elétrico de agora em diante. É uma espécie de manual com "dez mandamentos" para a atuação do ministério, institucionalizando conceitos que já vinham sendo seguidos pela atual gestão, explicou o secretário-executivo Paulo Pedrosa, admitindo que "um ciclo está se encerrando". A portaria, que sai no DOU de hoje, é resultado de discussões feitas no âmbito da consulta pública nº 32. O senador Édison Lobão assinou a MP 579, que buscou uma redução forçada das contas de luz e desorganizou completamente o mercado. Os dez princípios são os seguintes e nesta ordem: 1) respeito aos direitos de propriedade, respeito aos contratos e intervenção mínima; 2) meritocracia, economicidade, inovação e eficiência, responsabilidade ambiental; 3) transparência e participação da sociedade nos atos praticados; 4) isonomia; 5) priorização de soluções de mercado frente a modelos decisórios centralizados; 6) adaptabilidade e flexibilidade; 7) coerência; 8) simplicidade; 9) previsibilidade e conformidade dos atos praticados; e 10) definição clara de competências e respeito ao papel das instituições. A publicação da portaria precede o envio ao Congresso Nacional da proposta de reforma do setor elétrico. De acordo com Pedrosa, apesar de formalmente restritos ao setor elétrico, os princípios são válidos para todas as iniciativas que marcaram a gestão da atual equipe no ministério. A lista inclui mudanças nos leilões de petróleo e nas exigências de conteúdo local, o RenovaBio, o Gás para Crescer, a nova legislação para a indústria mineral, a privatização da Eletrobras. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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3 Aneel define cotas da CDE de janeiro em R$ 41,3 mi

Conforme o despacho nº 572, publicado no DOU de 14 de março, dezessete transmissoras de energia elétrica devem recolher até 10 de abril cerca de R$ 41,3 milhões a título de pagamento da CDE do mês de janeiro. A Aneel também fixou as cotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, para o mês de maio de 2018, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor soma R$ 19,9 milhões, que deverá ser recolhido por 17 concessionárias de transmissão e entregues à Eletrobrás até 10 de abril de 2018. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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4 Audiência discute alterações na regulamentação sobre CDE

A Aneel aprovou audiência pública para receber contribuições à proposta de alteração do submódulo 5.2 dos PRORET, que trata da CDE. A revisão está centrada no ajuste dos cálculos de reembolso derivados da aplicação da tarifa social de energia; no método de cálculos dos juros de mora, no caso de atraso nos reembolsos por insuficiência de fundos; e no reembolso fora do prazo regulamentar por atraso na publicação de ato regulatório. (Aneel – 14.03.2018)

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5 BNDES facilita crédito para projetos de energia saneamento e mobilidade

Na nova política operacional (PO) do BNDES divulgada no dia 6, projetos de infraestrutura, como saneamento básico, mobilidade urbana e energia tiveram prioridade reforçada, refletida em melhores condições: spreads básicos menores, níveis de participação maiores e prazos de carência e de amortização mais alongados, compatíveis com a natureza desses investimentos. Essas são variáveis que, bem monitoradas, podem equilibrar a atual realidade de taxas de juros mais próximas de mercado, como é a TLP, afirma a superintendente de saneamento e transporte do BNDES, Luciene Machado, referindo-se à taxa de longo prazo que entrou em vigor em janeiro, em substituição à TJLP, e que varia todo mês, seguindo o IPCA. Agora, as taxas básicas cobradas serão de 0,9% ao ano em projetos de segurança pública, inovação, meio ambiente, energia solar, saneamento, tratamento de resíduos sólidos e qualificação profissional. Os projetos de mobilidade urbana poderão ter prazos de até 34 anos. E os de energias alternativas, de até 24 anos. Até então, os prazos de financiamentos em energia solar, por exemplo, eram de até 18 anos. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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6 BNDES: 60% do total do financiamento de infraestrutura virá de investimentos em energia

Segundo projeções da diretoria de infraestrutura do BNDES, comandada por Marilene Ramos, os financiamentos de infraestrutura do banco poderão atingir, no biênio 2018/ 2019, cerca de R$ 54 bilhões. Sessenta por cento do total virá de investimentos em energia (geração, transmissão e distribuição), inclusive de fontes renováveis. Essa previsão baseia-se em projetos já enquadrados ou em análise, que somam R$ 35,9 bilhões, acrescidos de uma projeção de cerca de R$ 18 bilhões de novos financiamentos a partir dos leilões de energia. Marilene prevê que, somente na área de energia, o banco deverá ter nesses dois anos cerca de R$ 32,6 bilhões em novos financiamentos. No ano passado, os desembolsos em infraestrurura somaram R$ 19,8 bilhões, com alta de 13% em relação a 2016. Ou seja, eles foram na contramão dos desembolsos totais do BNDES, que encolheram 19% na mesma comparação. O desempenho da infraestrutura foi puxado pelos projetos de energia, com liberações de R$ 13,4 bilhões, sendo mais da metade, R$ 7 bilhões, em energia eólica. De 2003 a 2017, as liberações do banco em eólica somaram R$ 36 bilhões, gerando capacidade de 12,5 GW. "Todos os projetos de eólica do país foram financiados pelo BNDES", contabiliza o chefe de departamento de energia do banco, Haroldo Prates. A carteira de operações em eólica soma 84 projetos, com investimentos de R$ 46,5 bilhões e financiamentos de R$ 27,7 bilhões. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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7 BNDES: solar seguirá o mesmo caminho da eólica

O chefe de departamento de energia do BNDES, Haroldo Prates garante que a solar seguirá o mesmo caminho da eólica. O banco já tem uma operação contratada em geração solar, com desembolsos de R$ 500 milhões, e mais quatro outros projetos estão em análise, formando uma carteira de R$ 3,3 bilhões em investimentos e R$ 2 bilhões em financiamentos. "A solar tem atualmente capacidade de um GW, mas promete crescimento exponencial", afirma o especialista do BNDES. O BNDES, que aboliu financiamentos a termoelétricas a carvão, se prepara agora para entrar no financiamento direto (acima de R$ 20 milhões) à geração distribuída de solar em pequenos projetos de 5 MW. O banco poderá, por exemplo, financiar empresa que queira instalar painéis fotovoltaicos e vender a energia para pequenos consumidores. A iniciativa contribuirá para a disseminação da energia solar no país. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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8 Artigo de Zilmar José de Souza: “O predomínio da produção de bioeletricidade da cana no período seco”

Em artigo publicado no site da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da organização e professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV/SP), trata da geração de bioeletricidade para o sistema elétrico brasileiro, que, segundo ele, “ocorre predominantemente no período seco do ano e na Região Centro-Sul do país.” O professor explica que “isto ocorre porque a geração de bioeletricidade acompanha, sobretudo, o perfil da produção da safra canavieira, quando ocorre a maior disponibilidade de biomassa para a geração de energia elétrica. A Região Centro-Sul, formada por 10 Estados da Federação, costuma processar mais de 90% da cana no Brasil, com a safra concentrada normalmente entre os meses de abril e novembro.” Souza encerra seu artigo afirmando ser “necessário reconhecer a importância da contratação da bioeletricidade nos leilões para o país e os benefícios desta fonte para o sistema elétrico. Torcemos para que os leilões de 2018 possam representar o início de um círculo virtuoso de investimento em bioeletricidade, de forma mais robusta e duradora, e que a biomassa possa continuar representando gigantescos "reservatórios virtuais" para as hidrelétricas no Brasil.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.03.2018)


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Empresas

1 Eletrobras: Privatização de distribuidoras deve ocorrer em 4 de maio

Um decreto do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) deve ser publicado nos próximos dias estabelecendo quem será o coordenador financeiro da privatização da Eletrobras, a quem caberá determinar a modelagem da venda da estatal, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, que participa nesta quarta-feira de evento na B3 de celebração da adesão da companhia ao programa de governança das estatais da bolsa. O executivo lembrou que ontem à noite foi instalada a comissão especial da Câmara que vai tratar da privatização. “Entendemos que há condições de que seja um trabalho célere”, afirmou. Depois da publicação do decreto, enquanto o Congresso aprova o projeto de lei sobre a privatização, o coordenador do processo vai iniciar a preparação da companhia, com realização de estudos para descotização e para as cisões de Itaipu e da Eletronuclear. “Olhando nossa jornada, ainda temos muita coisa a fazer, mas é importante reconhecer que já fizemos muito”, disse Ferreira Junior. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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2 Eletrobras: previsão é que os editais de privatização das distribuidoras sejam divulgados até o início da próxima semana

No caso da privatização das distribuidoras da Eletrobras, a previsão é que os editais da operação sejam divulgados até o início da próxima semana, com 45 dias de antecedência em relação ao leilão de venda das concessionárias, que deve ocorrer em 4 de maio, afirmou o presidente da estatal. Segundo o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, serão divulgados seis editais, um para cada empresa, pelo fato de que as distribuidoras são diferentes entre si e algumas não são 100% da Eletrobras. “O data room está aberto desde dezembro, já temos candidatos interagindo com a empresa”, afirmou Ferreira Junior. De acordo com ele, existia uma pendência para a publicação dos editais que era a conclusão das audiências públicas e assembleias das companhias. Como esse ponto já foi superado, os documentos devem ser publicados entre esta quinta-feira e o início da próxima semana. Grandes companhias com atuação no mercado brasileiro de distribuição estão demonstrando interesse nas distribuidoras da Eletrobras, segundo o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior. Equatorial, Neoenergia, Enel e Energisa estão entre as companhias interessadas nas distribuidoras, afirmou. “Muitos deles já fizeram mais que o trabalho de olhar data room. Fizeram diligências e têm demonstrado interesse nessas concessões”, disse. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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3 Eletrobras não descarta plano B para liquidar distribuidoras

Empresas de energia que já operam no Brasil, como a Enel, Equatorial, Neoenergia e Energia, estão em processo avançado de avaliação das distribuidoras da Eletrobras, afirmou Wilson Ferreira Júnior, presidente da estatal de energia. A previsão é que o leilão das seis empresas, que serão vendidas separadamente, ocorra em 4 de maio. Wilson, porém, não descarta um plano B, que seria liquidar as empresas, caso não haja interessados em alguma delas. "Hoje estamos interagindo com empresas que fazem esse trabalho [liquidação]. Tenho que ter plano B. Estou avaliando essas alternativas, mas espero que pela qualidade a gente venda", afirmou. A venda das seis distribuidoras é considerada um primeiro passo para o processo de desestatização da estatal da energia. As empresas, que hoje demandam que a controladora reserve R$ 13 bilhões de provisões para perdas, serão vendidas a um preço simbólico de R$ 50 mil. A expectativa, segundo Wilson, é que a controladora consiga, com a venda, deixar de gastar com a operação das distribuidoras e ainda recuperar parte de suas perdas passadas, já que a Eletrobras ainda ficará com cerca de um terço das companhias. (Folha de São Paulo – 14.03.2018)

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4 Eletrobras: débitos das distribuidoras em disputa com a Aneel poderão ser levados à Justiça

Os débitos bilionários das distribuidoras em disputa com a Aneel, que a Eletrobras decidiu absorver para deixar as empresas mais atrativas a interessados, poderão ser levados à Justiça, afirmou o presidente da estatal. A agência cobra uma dívida de R$ 4 bilhões que as distribuidoras deveriam pagar à Aneel. A Eletrobras, por sua vez, contesta a cobrança e afirma que na verdade as empresas deveriam receber R$ 8,5 bilhões do órgão. Hoje, a disputa é travada no âmbito administrativo, mas a estatal está disposta a ir à esfera judicial caso a questão não seja resolvida, disse Wilson. "Acredito na sensibilidade da agência na esfera administrativa, que é amais rápida. Se não for nesse caminho, temos o direito e vamos recorrer à Justiça." (Folha de São Paulo – 14.03.2018)

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5 Eletrobras: acordo com a Petrobras até o início de abril

A Eletrobras informou que espera chegar até o início de abril a um acordo com a Petrobras sobre a transferência do contrato de compra de gás da Amazonas Distribuidora para a Amazonas Geração e Transmissão. “Estabelecemos um cronograma para avançar nas discussões, ele está ocorrendo”, afirmou o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, se referindo às discussões com a Petrobras. Segundo ele, assim que houver um acordo com a Petrobras, a desverticalização da Amazonas Energia será concluída. O prazo “fatal” para isso, segundo ele, é 11 de abril. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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6 Eletrobras passa a fazer parte do programa de governança de estatais da B3

A Eletrobras celebrou nesta quarta-feira, 14 de março, sua adesão ao Programa Destaque em Governança de Estatais, uma iniciativa da B3, em evento realizado em São Paulo. Com a inclusão, a companhia se junta à Petrobras e ao Banco do Brasil, que também aderiram ao programa da Bolsa no ano passado. “Há cerca de um ano e meio não era possível imaginar que nós estaríamos aqui. É quase um sonho”, disse Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras. Segundo a B3, o programa foi criado com o objetivo de companhias estatais aprimorarem suas práticas e estruturas de governança, em quatro grandes frentes: prestação de informações, controles internos, regras para composição da administração e o compromisso do controlador público com o aprimoramento de tais práticas. Assim, a meta é contribuir para a restauração da confiança dos investidores e redução de incertezas, propiciando condições para uma “precificação” mais precisa dos valores mobiliários. (Agência CanalEnergia – 14.03.2018)

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7 Eletrobrás vai lançar PDV na próxima semana, afirma presidente

O presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, informou que a estatal vai lançar na semana que vem mais um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para eliminar 3 mil vagas, o que permitiria uma economia da ordem de R$ 1 bilhão. Após participar do Fórum Econômico Mundial sobre América Latina na capital paulista, o executivo disse que em dois PDVs anteriores a Eletrobras já tinha eliminado 2,1 mil postos de trabalho, reduzindo em 40% seus cargos gerenciais e obtendo uma redução de custos com pessoal também próxima de R$ 1 bilhão. "A empresa que vai ao processo de privatização será uma empresa bastante diferente daquela que eu peguei um ano e meio atrás", disse o presidente da estatal, em resposta ao argumento de que a privatização da Eletrobras provocaria demissões em massa na companhia. O executivo salientou que a empresa já terá uma organização bastante "enxuta" antes de ser colocada à venda. Ele citou que, quando assumiu o comando, a Eletrobrás tinha custos 55% superiores aos custos regulatórios. Depois de um processo de ajuste, os custos reais vão se aproximar dos custos regulatórios, afirmou. (O Estado de São Paulo – 14.03.2018)

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8 Deputado vai ao STF contra instalação de comissão de PL da Eletrobras

O deputado Danilo Cabral (PSB-PE) entrou com mandado de segurança contra o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela instalação da Comissão Especial do Projeto de Lei para a privatização da Eletrobras, que teve a primeira reunião realizada ontem, 13 de março. De acordo com o deputado, houve uma violação ao artigo 34 do regimento da casa, que diz que metade da composição da comissão deveria ser de parlamentares oriundos de comissões permanentes de temas relacionados à privatização. Como essas comissões ainda não foram instaladas, a comissão não poderia ter funcionado ontem. “Ele não poderia ter instalado a comissão especial sem instalar as permanentes”, afirmou o parlamentar. Esse questionamento já havia sido feito na semana anterior, o que ocasionou seu adiamento. Na ocasião, o deputado Nelson Marchezelli (PTB-SP), que presidia a comissão interinamente por ser o mais antigo, acatou a questão de ordem levantada por deputados da oposição, suspendendo a instalação. Segundo Cabral, o presidente da Câmara teve um entendimento diferente e convocou outra reunião, desta vez com Simão Sessim (PP- RJ) na presidência interina, que não acatou a questão de ordem. “Houve um atropelo do regimento”, acusa o deputado do PSB. A continuidade da comissão é fundamental para o processo de privatização da Eletrobras. A expectativa é que o projeto vá a votação em abril. José Carlos Aleluia (DEM-BA) será o relator do projeto. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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9 Siemens investirá um bilhão de euros no Brasil nos próximos 5 anos

O grupo industrial alemão Siemens anunciou nesta quarta-feira um acordo de cooperação com o Brasil para investir € 1 bilhão no país nos próximos cinco anos. O acordo preliminar, assinado em São Paulo pela Siemens e a Apex, a agência brasileira de promoção de exportações e investimentos, inclui projetos de eletrificação e automatização de infraestruturas públicas de energia, transporte e saúde, assim como investimentos na indústria e no ensino superior brasileiros. "As iniciativas do acordo têm o potencial de abrir um novo ciclo de crescimento sustentável no Brasil durante os próximos cinco anos", afirmou o grupo em um comunicado. A Siemens também espera que o plano de investimento possa captar em longo prazo outros € 50 bilhões em investimentos e criar 1,2 milhão de postos de trabalho. "É urgente atuar no Brasil para criar as infraestruturas necessárias nos setores de energia e mobilidade, assim como para formar mão de obra", afirmou o presidente da Siemens, Joe Kaese. O grupo alemão já investiu € 1 bilhão nos últimos 15 anos no Brasil, onde tem 6.000 empregados. (Folha de São Paulo – 14.03.2018)

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10 Eneva: lucro líquido recua 5,6% no 4º trimestre, para R$ 91,5 mi

A Eneva, antiga MPX Energia, que atua em geração e transmissão de energia elétrica, registrou lucro líquido de R$ 91,5 milhões no quarto trimestre de 2017, em queda de 5,6% sobre o lucro líquido de R$ 96,9 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. As demonstrações financeiras foram divulgadas na noite desta quarta-feira no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para o ano de 2017, a companhia registrou lucro líquido de R$ 95,5 milhões, revertendo com folga o prejuízo líquido de R$ 55,8 milhões do ano de 2016. A receita operacional líquida da companhia avançou 40,5% no quarto trimestre de 2017, para R$ 932,5 milhões, frente aos R$ 663,9 milhões do mesmo período do ano anterior. Para o ano de 2017, a receita líquida foi de R$ 2,72 bilhões, em alta de 24,0% ante o R$ 2,19 bilhões em 2016. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do quarto trimestre de 2017 foi de R$ 400,7 milhões, em queda de 6,2% ante o Ebitda de R$ 427,2 milhões do quarto trimestre de 2016. Para o ano de 2017, o Ebitda foi de R$ 1,21 bilhão, em alta de 2,8% ante o R$ 1,18 bilhão em 2016. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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11 Lucro da Energisa cresce mais de 8 vezes no 4º trimestre de 2017

O Grupo Energisa, que atua no setor de distribuição de energia e controla 13 empresas em 788 municípios em todas as regiões do País, teve lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 261,7 milhões no 4º trimestre de 2017, valor mais de oito vezes superior ao lucro de R$ 31,6 milhões em igual período de 2016. Os dados foram informados na noite desta quarta-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No consolidado de 2017, o lucro líquido totalizou R$ 558,6 milhões, 3,6 vezes acima do ganho de R$ 154,7 milhões em 2016. A receita líquida teve incremento de 15,4% entre o 4º trimestre de 2016 e o mesmo período de 2017, subindo de R$ 3,264 bilhões para R$ 3,767 bilhões. Em 2017, a receita líquida foi de R$ 13,637 bilhões, 15,5% acima dos R$ 11,810 bilhões de 2016. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado totalizou R$ 806,6 milhões no 4º trimestre de 2017, aumento de 40,2% em relação aos R$ 575,2 milhões reportados no 4º trimestre de 2016. Em 2017, o Ebitda ajustado atingiu R$ 2,372 bilhões, aumento de 15,7% em relação aos R$ 2,051 bilhões registrados em 2016, desconsiderando as vendas de ativos. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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12 AES avalia alternativas para investimento na Eletropaulo, mas decisões ainda não foram tomadas

A AES Corporation está avaliando alternativas em relação ao seu investimento indireto na Eletropaulo, informou a elétrica em fato relevante na noite de quarta-feira. “Não obstante haver negociações em andamento, por esse acionista, não há, até o momento, no melhor conhecimento da Companhia, qualquer decisão tomada a esse respeito”, disse a Eletropaulo no comunicado. A Eletropaulo ainda reiterou que analisa a realização de uma oferta pública de distribuição de ações, além de outras opções para financiamento de suas atividades, mas ainda não há qualquer definição sobre estrutura e volume. (Reuters – 15.03.2018)

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13 Energisa projeta investimento total de R$1,8 bi para 2018

A Energisa projeta investimentos de 1,8 bilhão de reais para 2018, dos quais cerca de 1,649 bilhão de reais pelas suas distribuidoras, informou a elétrica em fato relevante na noite de quarta-feira. A Energisa possui concessões de distribuição em Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná. A empresa também possui ativos de transmissão de energia. (Reuters – 15.03.2018)

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14 Fabricante chinesa de turbinas eólicas Goldwind obtém 1º contrato no Brasil

A fabricante chinesa de turbinas para energia eólica Goldwind, terceira colocada no ranking global do setor, conseguiu o primeiro contrato para fornecimento de equipamentos no Brasil, disse à Reuters um executivo da companhia. O negócio marca a entrada do grupo chinês na maior economia da América Latina, que fechou 2017 como o oitavo país em capacidade instalada em parques eólicos no mundo, depois de um crescimento exponencial da fonte na última década. A chegada da Goldwind indica concorrência adicional para gigantes globais do setor que já contam com unidades locais. Já atuam no Brasil a dinamarquesa Vestas, associações de empresas alemãs e espanholas, como Siemens-Gamesa e Nordex-Acciona, e a germânica Enercon. A brasileira WEG também passou a produzir turbinas eólicas para atender à demanda doméstica. “O primeiro contrato está assinado... o primeiro gerador chegou ao Brasil recentemente”, disse à Reuters o gerente-geral da Goldwind para a América do Sul, Xuan Liang, sem detalhar o valor e para quem foi destinado o equipamento. A Goldwind já vinha analisando o mercado brasileiro há pelo menos três anos, e no ano passado chegou a avaliar até mesmo a possível aquisição de projetos eólicos como meio de garantir a construção das primeiras usinas com suas máquinas no país. (Reuters – 14.03.2018)

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15 Goldwind avalia licitações com projetos próprios no Brasil

A Goldwind agora avalia se disputará mais licitações com projetos próprios no Brasil —já há um leilão marcado para 4 de abril, para novos projetos renováveis, e um segundo certame deve acontecer até agosto. “Nós estávamos em associação com a Sowitec. No entanto, para esse próximo leilão, não podemos divulgar nenhuma informação neste momento”, despistou o gerente-geral da Goldwind para a América do Sul, Xuan Liang. O executivo comentou, no entanto, que o mercado brasileiro tem se aquecido significativamente desde a reta final do ano passado, com um grande aumento da concorrência entre investidores para viabilizar seus projetos no país. “Esses são excelentes sinais de que o mercado de energia eólica vai continuar a crescer nos próximos anos. Nós acreditamos que o próximo leilão será mais um sucesso para o mercado brasileiro”, afirmou ele. Mesmo que decida não buscar mais participação direta em projetos, como no leilão do ano passado, a Goldwind ainda poderá tentar abocanhar uma fatia no concorrido mercado de equipamentos eólicos no Brasil. A disputa entre fornecedores se aqueceu em meio à redução no ritmo de contratação de novos projetos em 2015 e 2016, devido à crise econômica que derrubou a demanda por eletricidade no país. Os investimentos dos fabricantes nas unidades locais vieram durante uma fase de forte crescimento da energia eólica no país na última década, fortemente impulsionada por financiamentos atrativos do BNDES. (Reuters – 14.03.2018)

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16 Acordo com Eletrobras não afeta rating da Eletropaulo, diz S&P Global

O acordo celebrado entre a Eletropaulo (SP) e a Eletrobras sobre uma dívida de R$ 1,5 bilhão contraída em 1986 e cujo acerto foi celebrado no final da semana passada não afetará imediatamente os ratings da distribuidora paulista, afirmou a S&P Global. Relatório enviado pela agência de classificação de risco na última terça-feira, 13 de março, revelou que a nota não foi imediatamente afetada. De acordo com a agência, o acordo ainda está sujeito a homologação da justiça, porém o prazo para o fechamento não está certo e a S&P já incorpora esse litígio ao rating da Eletropaulo. Caso o acordo saia, a agência informou que avaliará os impactos na alavancagem e liquidez da empresa, incluindo a folga para as cláusulas contratuais restritivas, considerando o pagamento de R$ 300 milhões e o fato de que ela trataria as obrigações remanescentes como dívida. O acordo prevê o pagamento de R$ 1,5 bilhão, sendo que R$ 1,4 bilhão vai para a Eletrobras e R$ 100 milhões para advogados, a título de honorários. Após a homologação do acordo, a Eletropaulo pagará R$ 250 milhões à Eletrobras e R$ 50 milhões de honorários, com os R$ 50 milhões restantes sendo pagos em 60 meses. A Eletropaulo vai quitar o montante remanescente em três parcelas anuais no valor de R$ 300 milhões e R$ 250 milhões 48 meses após o primeiro pagamento. (Agência CanalEnergia – 14.03.2018)

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17 RGE Sul moderniza sistema de Santa Cruz do Sul

A RGE Sul (RS) investiu R$ 11,6 milhões em obras que compõem todos os pontos do sistema elétrico do município de Santa Cruz do Sul, principal cidade do Vale do Rio Pardo. De acordo com o consultor de Negócios da concessionária, Cristiano Silva, as obras de modernização do sistema colaboram de forma determinante para o desenvolvimento econômico da região, dando maior confiabilidade além de opções de manobra na rede, aumentando a capacidade e a qualidade da energia elétrica fornecida. Essas ações beneficiam os mais de 58 mil clientes da concessionária no município. Do total aportado, cerca de R$ 4,9 milhões foram destinados às obras de reforma e adequações das redes, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, substituição de cabos de linhas já instaladas. A distribuidora também aplicou outros R$ 4,6 milhões em novas ligações urbanas e rurais e substituição de medidores de baixa, média e alta tensão. Foram investidos também R$ 2 milhões destinados à instalação de equipamentos que garantem a qualidade dos níveis de tensão e instalação de novos religadores telecomandados, dando maior agilidade no restabelecimento de energia e confiabilidade da rede. Somente de janeiro a setembro de 2017 a RGE Sul investiu R$ 280,3 milhões em obras e melhorias em todos os 118 municípios de sua área. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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18 Furnas investe para aumentar o intercâmbio de energia entre Sudeste e Sul

A subsidiária da Eletrobras, Furnas, iniciará as obras de ampliação na Subestação Foz do Iguaçu (PR), onde aumentará a capacidade de transmissão e o intercâmbio de energia entre as regiões Sul e Sudeste do país. A empresa investirá, aproximadamente, R$ 60 milhões em equipamentos de alta tensão e o quinto banco de transformadores (3 x 550 MVA, 765 / 512 – 69 kV). Este empreendimento ajudará no escoamento da energia gerada pela UHE Itaipu (Brasil/Paraguai, 14.000 MW). A conclusão dos trabalhos está prevista para 2019. A ampliação da Subestação faz parte do Plano Geral de Empreendimento de Transmissão em Instalação em Operação (PGET) de Furnas, que realiza melhorias e reforços em ativos de transmissão por todo o Brasil. A subsidiária apontou que o investimento no sistema de Itaipu se justifica pela importância estratégica no abastecimento do país, uma vez que as instalações são responsáveis por injetar a energia produzida pela usina no Sistema Interligado Nacional e que chega a até sua potência nominal. As subestações de Foz do Iguaçu e Ivaiporã, no Paraná, juntamente com Itaberá, Ibiúna e Tijuco Preto, em São Paulo, compõem o sistema de transmissão da usina de Itaipu, e receberão, nos próximos dois anos, aproximadamente 100 novos equipamentos, entre transformadores (10), disjuntores (11), chaves seccionadoras (24), transformadores de instrumentos (27), para-raios (9) e outros. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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19 Agência discutiu tarifas da Cosern em Natal (RN)

A Aneel realizou ontem (14/3) sessão presencial para discutir com a sociedade as tarifas da Companhia de Eletricidade do Rio Grande do Norte – COSERN. O evento foi realizado, a partir das 15h, na Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomercio) - Avenida Alexandrino de Alencar, 562 - Bairro Alecrim – Natal (RN). A distribuidora atende 1,4 milhão de consumidores no estado do Rio Grande do Norte. A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. A audiência também discutiu a qualidade do serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC e FEC dos conjuntos da Cosern estipulados para o período de 2019 a 2023. (Aneel – 14.03.2018)

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20 Modernização de Jupiá e Ilha Solteira é autorizada

A Aneel aprovou o projeto de modernização de unidades geradoras das usinas hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira. A decisão vai permitir o enquadramento da proposta como projeto prioritário pelo MME para a captação de recursos por meio do lançamento de debêntures de infraestrutura. Estão previstos investimentos em torno de R$ 185,2 milhões em 2017, R$ 66,7 milhões em 2018 e R$ 13,3 milhões em 2020 nas unidades 2 e 6 de Jupiá e 3 e 7 de Ilha Solteira. O projeto da empresa Rio Paraná Energia, responsável pelos empreendimentos, prevê a modernização por etapas das 20 unidades geradoras de Ilha Solteira e das 14 unidades de Jupiá, com a execução da reforma e a instalação de equipamentos. Nesta primeira fase, está prevista a autorização prévia para a atualização de duas máquinas em cada usina. Parte dos investimentos previstos será feita com recursos próprios, e parte com a captação via emissão de debêntures. Esse tipo de papel possibilita o alongamento do perfil da dívida e a redução do custo de capital. Os projetos prioritários são beneficiados com redução da alíquota do imposto incidente sobre os rendimentos resultantes do lançamento de debêntures. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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21 CPFL Energia pretende investir em medidores inteligentes no interior de São Paulo

A CPFL Energia também investe em redes mais modernas e deve decidir em breve seu projeto piloto de instalação de medidores inteligentes para baixa tensão em uma cidade do interior de São Paulo, com cerca de 20 mil clientes. A ideia é avaliar a produtividade de instalação dos medidores, os prazos e tecnologias que serão usadas tanto na área rural quanto urbana. O projeto deve entrar em operação ainda neste semestre, mas o desafio é obter a homologação dos medidores junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. "Serão recursos próprios investidos no projeto. A reforma do setor elétrico, que está em discussão, foca muito na liberação do mercado e não nos novos desafios que surgem no segmento. Nas redes inteligentes seria preciso uma política pública para promover um segmento que pode criar maior eficiência energética e trazer investimentos para o país", destaca Caius Malagoli, diretor de engenharia da CPFL Energia. O custo de um medidor está em cerca de R$ 500, enquanto um básico sai por menos de R$ 100. Em alguns Estados americanos, essa substituição foi paga em parte pelo consumidor. No Canadá, uma saída semelhante foi adotada, com cobrança de dois dólares canadenses por dois anos. O tempo de troca é também mais curto: hoje estaria em 13 anos, ante 25 do equipamento tradicional, mas esse intervalo pode ser ainda menor em algumas localidades. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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22 CPFL Energia anuncia nova diretora de Regulação e Inteligência de Mercado

A CPFL Energia anunciou a advogada Fabiana Avellar como nova diretora de Regulação e Inteligência de Mercado. Avellar assume a posição, mantendo reporte diretamente para Karin Regina Luchesi, vice-presidente de Operações de Mercado da companhia. A executiva iniciou sua carreira na CPFL em 2004, e trabalhou por 10 anos na área de Planejamento Energético. Também ocupou interinamente a gerência de Planejamento de Projeção de Mercado. Até a promoção, a executiva era responsável pela gerência de Inteligência de Mercado da vice-presidência de Operações de Mercado da CPFL Energia, onde liderou o lançamento da Envo, braço de energia solar para residências e pequenos comércios da CPFL Energia. (Agência Brasil Energia – 15.03.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul sofreram redução de 0,8% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 66,5% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 13 de março. A energia armazenada no dia baixou para 13.368 MW mês e a energia afluente está em 64% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 63,05% da capacidade. No Nordeste os níveis subiram 0,5% e os reservatórios operam com 31,5% da capacidade. A energia armazenada registra 16.330 MW mês no dia e a energia afluente está em 43% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho se encontra com 26,99% de sua capacidade. No submercado Norte os níveis aumentaram 0,2% para 63,7% da capacidade. A energia armazenada ficou em 9.583 MW mês e a ENA ficou em 66% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 98,77% da capacidade. A região Sudeste/Centro-Oeste do país apresentou elevação de 0,1% nos níveis, deixando os reservatórios com 39,6% da capacidade. A energia armazenada foi para 80.427 MW mês e a energia afluente em 83% da MLT. Furnas trabalha com 29,31% da capacidade e a hidrelétrica Nova Ponte, com 21,91%. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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2 ONS: Consumo de energia no país tem queda de 2,3% em fevereiro, num total de 68.301 MWméd

A carga no SIN totalizou 68.301 MW médios em fevereiro, com queda de 2,3% em relação à igual período de 2016, informou o ONS. Segundo o órgão, o resultado foi fortemente influenciado pela ocorrência de temperaturas mais amenas em fevereiro deste ano. Considerando a carga ajustada, que exclui os fatores não econômicos e de calendário, a comparação com fevereiro de 2016 foi uma queda de apenas 0,1%. “O mês de fevereiro, que normalmente é caracterizado por altas temperaturas, teve neste ano a incursão de ar frio, ocasionando temperaturas amenas, atípicas para essa época do ano e abaixo da média histórica, principalmente nas capitais das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, resultando em diminuição significativa da carga”, informou o ONS, em relatório. Na comparação com janeiro deste ano, a carga no sistema foi 0,3% menor. Já no acumulado dos últimos 12 meses terminados em fevereiro, a carga registrou crescimento de 0,6% ante igual período anterior. “O comportamento da carga de energia é afetado diretamente pelo desempenho da economia, que vem apresentando sinais cada vez mais consistentes de recuperação, embora a resposta na carga de energia em termos acumulados ainda seja discreta. Após idas e vindas dos índices de confiança e da atividade, uma das maiores recessões da história econômica do país parece finalmente superada”, acrescentou o ONS. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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3 ONS: Variação da carga de fevereiro nos diversos subsistemas do SIN

A carga no SIN totalizou 68.301 MW médios em fevereiro, com queda de 2,3% em relação a igual período de 2016, informou o ONS. Com relação ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do país, a ocorrência de temperaturas gerou a queda de 2,9% da carga em fevereiro, ante igual período anterior, totalizando 39.783 MW médios. Na comparação com janeiro, a carga recuou 0,5%. O efeito climático também levou ao recuo de 3,6% da carga no Sul em fevereiro, na comparação anual, para 12.309 MW médios. Em relação ao mês imediatamente anterior, porém, foi registrada uma alta de 1,8%. No Nordeste, a carga em fevereiro foi de 10.648 MW médios, com queda de 1,5% ante igual período anterior e de 3,3% em relação a janeiro. Já no Norte, a carga alcançou 5.561 MW médios em fevereiro, com crescimento de 4,1% sobre igual mês do ano passado e alta de 2,8% ante o primeiro mês deste ano. O salto, explicou o ONS, foi motivado pela variação da carga de grandes consumidores livres, que respondem por 30% do consumo do subsistema. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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4 MME: Governo prevê iniciar em abril os testes de preço horário no mercado spot

O governo prevê iniciar em abril testes para a implementação de preços horários no mercado spot de eletricidade, em substituição a um cálculo hoje semanal do chamado PLD, disseram técnicos do setor nesta quarta-feira. O MME pretende aplicar os preços spot horários a partir de janeiro de 2019, mas a ideia é que a partir do dia 2 do próximo mês comece a ser divulgado um cálculo preliminar, apenas para conhecimento e análise pelos agentes do mercado. “Estamos trabalhando com esse prazo do dia 2 e tudo indica que vamos conseguir cumprir”, disse o gerente de Preço da CCEE, Rodrigo Sacchi, durante evento do setor promovido pela Thomson Reuters em São Paulo. Uma consulta pública sobre a adoção do preço horário foi aberta em dezembro pelo MME, que disse na época que a medida visa “melhorar a sinalização econômica do valor da energia elétrica ao longo do tempo”. O governo também defendeu que a medida, uma vez implantada, deverá “viabilizar novos produtos, negócios e serviços” no setor de energia, com a diferença de preços entre horários ajudando a viabilizar financeiramente negócios como sistemas de armazenamento (baterias). “Esse fato permite a valorização econômica dos benefícios ao sistema de fontes que aportem recurso nas horas que o sistema mais necessita”, afirmou a pasta. As autoridades defendem ainda que a mudança é necessária em função da rápida expansão no país de fontes de geração de energia variáveis, como parques eólicos e usinas solares. (Reuters – 14.03.2018)

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Meio Ambiente

1 Temer assina decreto que regulamenta o RenovaBio

O presidente Michel Temer assinou, na noite desta quarta-feira (14), decreto que regulamenta o RenovaBio, com o objetivo de estimular a cadeia de biocombustíveis. A assinatura ocorreu em Ribeirão Preto, onde o presidente participou do encerramento de conferência alusiva à abertura da safra de cana 2018/19, promovida pelo Santander em parceria com a consultoria Datagro. Segundo Temer, o RenovaBio é um novo capítulo de uma agenda de modernização e importante para o desenvolvimento do setor. O presidente disse ainda que o agronegócio é responsável por grande peso positivo no PIB do país. A assinatura do RenovaBio é vista pelo mercado como o início da regulamentação da política nacional de biocombustíveis. O programa foi uma das bandeiras do Ministério de Minas e Energia para estimular a cadeia de biocombustíveis, incluindo o etanol, afetados pela recessão e pela política da ex-presidente Dilma Rousseff que travou a Petrobras no reajuste de preços da gasolina. O programa vai representar ganhos de produtividade e eficiência, segundo Elisabeth Farina, presidente da Unica. Entre os objetivos do projeto, alvo de intenso lobby do setor sucroenergético, estão valorizar os biocombustíveis nacionais e garantir previsibilidade de investimentos. O RenovaBio envolve duas metas, nacional (induzir a redução competitiva e eficiente da intensidade de carbono da matriz de combustíveis) e individual (distribuidoras de combustíveis deverão comprar créditos de carbono emitidos pelos produtores de biocombustíveis). (Folha de São Paulo – 14.03.2018)

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2 Metas de redução de emissões do RenovaBio devem ser definidas até julho

O presidente Michel Temer assinou nesta quarta-feira (14/3) o decreto que regulamenta a lei do RenovaBio. O texto estabelece que as metas anuais de redução de emissões de gases poluentes devem ser definidas até o próximo dia 15/7 para entrar em vigor até dezembro de 2028. Já as metas individuais passarão a vigorar a partir de dezembro do ano que vem, devendo ser tornadas públicas até agosto de 2019. O documento atribui ao CNPE a definição de metas anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa na comercialização de combustíveis e que serão individualizadas para cada distribuidor de combustíveis, proporcionais a participação deles no mercado. A medida também institui o Comitê RenovaBio, dentro do MME, como apoio técnico ao CNPE na definição das metas. Será composto por representantes de diversos órgãos do governo, tais como os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, entre outros. O colegiado realizará estudos e consultas públicas, assim como monitorar e acompanhar o abastecimento e a produção de biocombustíveis. Esse acompanhamento será a base para a definição das metas e das diretrizes para a certificação de biocombustíveis. Os critérios, procedimentos e responsabilidade para a certificação de biocombustíveis e credenciamento das firmas certificadoras ficarão sob responsabilidade da ANP, que também fiscalizará as distribuidoras quanto à comprovação de atendimento às metas individuais. Em caso de não cumprimento, a agência reguladora aplicará sanções administrativas, com multas que podem chegar a até R$ 50 milhões. (Agência Brasil Energia – 14.03.2018)

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3 Ibama suspende testes de máquinas de Belo Monte até solução para mortandade de peixes

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis determinou à Norte Energia a suspensão do comissionamento e de manobras de parada e partida das unidades geradoras em operação na UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW), para evitar a mortandade de peixes durante os testes das máquinas. A notificação foi feita pelo Ibama na sexta passada, 9 de março. A suspensão deve durar até que um novo plano da empresa para a redução de impactos à fauna aquática seja apresentado e aprovado pela Diretoria de Licenciamento Ambiental do órgão. Além de impedir o comissionamento da nona turbina, que vai ser testada para entrar em operação; foram suspensos os testes nas oito máquinas que já operam comercialmente. Em janeiro desse ano, durante o comissionamento da oitava unidade, morreu cerca de uma tonelada de peixes, que foram atraídos pela correnteza formada com rotação da turbina. Em nota à imprensa, a Norte Energia informou que para atender a determinação do Ibama tem instalado barreiras “e outras soluções tecnológicas” para permitir que os cardumes de peixes consigam escapar da área próxima ao tubo de sucção das unidades geradoras instaladas na casa de força principal da usina. Dados técnicos sobre a eficiência dessas soluções teriam sido enviados ao órgão ambiental no último dia 9 , e atualizados na segunda-feira, 12. A decisão do Ibama, segundo a empresa, não significa a paralisação da operação de Belo Monte, e sim a suspensão de procedimentos de paradas e partidas das máquinas. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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Energias Renováveis

1 Enel Brasil: Condomínio vai ganhar microrrede e atender às transformações do SEB

A 27 quilômetros de Fortaleza (CE), no município de Eusébio, um projeto inovador na área de energia elétrica está saindo do papel. Cerca de 300 residências de um condomínio de alto padrão, com consumo médio de 780kWh mensais (mais de cinco vezes o consumo médio nacional), terão sua estrutura elétrica interna transformada em uma microrrede autônoma capaz de funcionar conectada ou não à rede da distribuidora. A microrrede utiliza energia solar e eólica e sistemas de armazenamento em baterias. Enquanto as casas produzirem energia a partir de fonte solar, os clientes poderão monitorar em tempo real a energia que está sendo gerada e consumida, com o auxílio de aplicativos móveis para celulares e tablets, além de poderem controlar as suas cargas remotamente. O volume de energia que não for consumido instantaneamente é armazenado em baterias de alta tecnologia e poderá ser enviado para a rede da Enel Distribuição Ceará, gerando créditos nas contas de luz dos moradores. "O projeto busca antecipar tecnologias que atendam às recentes transformações do setor elétrico, entre elas as possibilidades de o consumidor tornar-se também um agente de geração de energia", diz o presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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2 Engie anuncia parceria com a Northern Power para investir R$ 25 mi em estocagem de energia solar

A Engie, uma das maiores geradoras do país, está trabalhando para ampliar a receita no mercado não regulado. Anunciou recentemente, em parceria com a Northern Power, investimento de R$ 25 milhões em um sistema de armazenamento na usina solar Cidade Azul, localizada em Tubarão (SC), que integra energia solar e eólica. O sistema terá sua instalação iniciada em julho. "A matriz elétrica está ficando mais intermitente e essas soluções deverão crescer", afirma Leonardo Serpa, CEO da Engie Soluções. Outro vetor de interesse está em iluminação pública. Resolução da Aneel estipula que o serviço agora é responsabilidade das cidades. (Valor Econômico – 15.03.2018)

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3 Empresas se preparam para investir R$ 5 bi em energia renovável em Mato Grosso

Empresas chinesas irão investir cerca de R$ 5 bilhões no setor de energia renovável nos próximos cinco anos em Mato Grosso. O dinheiro será aplicado nas áreas de biocombustível e usinas fotovoltaicas, sendo que dois projetos estão em andamento e um deles está em fase de elaboração. A expectativa do governo do Estado é que mais de dois mil empregos diretos e indiretos sejam gerados por estes empreendimentos. A empresa Sepco1 Construções do Brasil Ltda, consorciada da empresa estatal Powerchina, se reuniu na quinta-feira (08/3) com o governador Pedro Taques e apresentou o projeto de construção de usinas fotovoltaicas no estado. Atualmente, a empresa, que tem unidade administrativa em Vera (460 km ao norte de Cuiabá), é responsável pela construção da linha de transmissão entre Cláudia e Paranatinga e executa outras obras similares no Brasil. O diretor executivo adjunto da Sepco1, Shi Shixiao, explicou que a China está em processo de abertura para o capitalismo e existe um posicionamento governamental para investimento em empreendimentos fora do país. O objetivo desta ação é exportar capital para evitar acúmulo e assim, controlar a inflação. (Ambiente Energia – 15.03.2018)

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4 Eólicas correspondem a 20% da expansão já contratada

Apesar de corresponder a 8% da capacidade instalada no país, a fonte de geração eólica deve ser responsável pelo equivalente a 20% da expansão já contratada da matriz para os próximos cinco anos. Até 2023, a fonte adicionará 3.909 MW de capacidade ao sistema, de acordo com relatório de fiscalização da Aneel de fevereiro. Ao todo, país deve adicionar 19.422 MW no período. Outros 5.713 MW ainda tem contratos vigentes, mas não têm previsão para entrar em operação. A maior parte, 2.532,66 MW, é de térmicas a combustíveis fósseis. Mesmo com uma representatividade grande da fonte eólica, a maior parte da capacidade prevista para entrar em operação nos próximos cinco anos é da fonte hidrelétrica de grande porte, com 7.835,6 MW, o correspondente a 40% do total. Térmicas a combustíveis fósseis correspondem a mais 20% da expansão, com uma capacidade adicional prevista ligeiramente maior que a da fonte eólica: 4.051 MW. Para 2022, ano em que entram em operação as usinas que serão contratadas nos A-4 marcado para abril, estão previstos apenas 455 MW adicionais. Só neste ano, devem entrar em operação 5.430 MW de novas usinas. (Agência Brasil Energia – 15.03.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Consumo industrial de gás natural mostra recuperação em quatro regiões

O consumo de gás natural para o segmento industrial tem uma recuperação paulatina desde meados do ano passado. Levantamento feito pela Brasil Energia, com base em dados da Abegás, mostra que houve elevação significativa em quatro das cinco regiões do país no comparativo de dezembro do ano passado com janeiro deste ano, com exceção somente a região Nordeste. No Sudeste, principal mercado do país, o consumo chegou a 17,6 milhões de m³/dia, o que significa uma elevação de 8,3% com relação a dezembro, quando foi de 16,2 milhões de m³/dia. No Sul foi registrada variação positiva de 15% com relação a dezembro, passando de 2,7 milhões de m³/dia para 3,1 milhões de m³/dia. No Centro-Oeste, o segmento consumiu em janeiro 606 mil m³/dia, com aumento de 5,5% com relação ao mês anterior, quando houve consumo de 574 mil m³/dia. No Norte, a elevação chegou a 33,6%, com um consumo total de 92,6 mil m³/dia ante 69,3 mil m³/dia. A média do consumo industrial nacional em janeiro também aumentou. Neste ano, a média ficou em 27,1 milhões de m³/dia contra 24,4 milhões de m³/dia no primeiro mês do ano passado, o que representa um aumento de 11,3%. Já neste primeiro mês do ano, o segmento industrial registra média superior a qualquer um dos meses de 2016, quando a crise ainda estava em seu auge, tanto que naquele ano, a média ficou em 26,2 milhões de m³/dia. O panorama foi melhorando ao longo de 2017, com a paulatina retomada da atividade econômica. Em março chegou à casa de 27 milhões de m³/dia e não mais caiu para patamar abaixo, com exceção de dezembro, quando há uma diminuição em função das férias em muitas empresas e indústrias. (Agência Brasil Energia – 14.03.2018)

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Grandes Consumidores

1 Queiroz Galvão promove leilão de compra de energia dia 16

A Queiroz Galvão Energia vai promover na próxima sexta-feira, dia 16 de março de 2018, às 11h, leilão eletrônico para compra de energia elétrica convencional. Serão ofertados dois produtos para o período de suprimento de julho a setembro e julho a dezembro de 2018. Os interessados poderão fazer as adesões para habilitação ao leilão até as 18h do dia 15 de março. (Agência Canal Energia – 14.03.2018)

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Internacional

1 Pequenos perdem vez no setor de energia limpa da América Latina

O crescente mercado de energia limpa da América Latina está atraindo gigantes internacionais do setor, que estão derrubando os preços e empurrando os pequenos para fora. As empresas de menor porte foram fundamentais para popularizar a energia eólica e solar na região e ganharam as manchetes nos últimos anos com ofertas de preços em mínimas recordes nos leilões dos governos. Agora, rivais maiores como Enel, AES e Iberdrola estão oferecendo preços ainda mais baixos do que as pequenas. A ascensão das empresas de energia internacionais na América Latina atesta a maturidade – e a atratividade – que o mercado de energias renováveis na região passou a ter. O investimento na indústria de energia limpa da América Latina no ano passado cresceu 25 vezes mais rápido do que a taxa global e as grandes desenvolvedoras estão dispostas a lutar por sua participação de mercado a qualquer custo. Elas já estão estabelecendo novos recordes e os sinais apontam para declínios ainda maiores dos preços. “Está muito difícil competir com as empresas maiores”, disse José Antônio Lobo, diretor de desenvolvimento da SolarReserve para a América Latina. A SolarReserve está desenvolvendo um parque solar de 260 megawatts no deserto do Atacama, no Chile. A unidade recebeu todas as autorizações e está pronta para iniciar sua construção. Só está faltando um contrato de venda de energia. A empresa ofereceu US$ 48 por megawatt-hora em um leilão em outubro. O valor teria sido suficiente em um leilão realizado no Chile em agosto de 2016, quando o preço médio era de US$ 47,59. Desta vez, as rivais reduziram as ofertas para uma média de US$ 32,50. As grandes empresas dominaram o evento, em especial a Enel, que ofereceu US$ 27. No mês seguinte, a Enel se dispôs a gerar energia eólica no México por US$ 17,70 o megawatt-hora, menor preço histórico da energia eólica, segundo a Bloomberg New Energy Finance. (Valor Econômico – 14.03.2018)

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2 Setor de energia limpa: operações globais geram economias de escala

Empresas internacionais como a Enel, maior companhia de serviços básicos da Europa, conta com vantagens que se traduzem em custos mais baixos, disse Rodrigo Violic, diretor de financiamento de projetos do Banco Bice, do Chile. As operações globais geram economias de escala e a experiência de décadas na construção de projetos de infraestrutura também ajuda. Os balanços mais fortes levam a um financiamento mais barato e as empresas às vezes aceitam retornos menores para ganhar participação em mercados em expansão. As ofertas baixas também tomam por certo que os preços dos equipamentos continuarão caindo. “As grandes empresas geralmente nem precisam procurar financiamento no modelo "project finance" para os projetos”, disse Violic. “As menores, por sua vez, precisam necessariamente de financiamento para construir os seus projetos. E isso não sai barato.” A AES projeta que haverá um “enorme” crescimento do mercado de energias renováveis na América Latina e que “todos os grandes operadores consolidados crescerão significativamente”, disse o diretor de risco da desenvolvedora, Leonardo Moreno. A empresa com sede nos Estados Unidos tem capacidade de cerca de 16.000 megawatts na América Latina, sendo 40% renovável. “Achamos que há espaço para os preços continuarem caindo.” (Valor Econômico – 14.03.2018)

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3 Fórum Econômico Mundial: Sustentabilidade no setor energético global desacelera

O mundo parou de avançar em direção à sustentabilidade ambiental no setor energético. Essa é a conclusão do relatório Promoção de uma Transição Energética Efetiva, divulgado nesta quarta-feira (14/3) pelo Fórum Econômico Mundial. O estudo aponta uma lenta redução da intensidade do uso de carbono, de apenas 1,8% por ano durante os últimos cinco anos. A taxa de redução necessária para atingir os objetivos para o clima no Acordo de Paris, firmado em 2015, seria de 3%. O relatório, que teve suporte técnico da consultoria McKinsey, avaliou a atual condição dos sistemas de energia de 114 países, além de sua preparação estrutural para atender às necessidades energéticas no futuro. A partir das informações, foi criado o Índice de Transição 2018, ranking dos países de acordo com três dimensões dos respectivos sistemas; segurança energética e acesso à energia, a sustentabilidade ambiental do sistema e o potencial para crescimento e desenvolvimento econômico sustentável. O estudo também avalia a presença de condições que poderiam viabilizar a transição para uma economia de baixo carbono. “Dentro desta análise dos fatos, conseguimos construir uma visão do desempenho atual de cada sistema nacional de energia e uma perspectiva do que ainda precisa ser feito para garantir seu sucesso no futuro”, disse Roberto Bocca, Chefe de Setores Básicos e de Energia, do World Economic Forum. (Agência Brasil Energia – 14.03.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SOUZA, Zilmar José de: “O predomínio da produção de bioeletricidade da cana no período seco”. UDOP - União dos Produtores de Bioenergia. Araçatuba, 8 de março de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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