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IFE: nº 4.570 - 12 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Potencial da Mobilidade Elétrica no Brasil”
2 PL das distribuidoras: Maia quer votar projeto de lei antes do processo eleitoral
3 PL da Eletrobrás: Rodrigo Maia diz que projeto está atrasado, mas não saiu da pauta de votações
4 Governo adia para julho plano para reduzir custo com subsídios na conta de luz
5 BNDES: Desembolso com setor elétrico deve chegar a R$12,9 bi em 2018
6 CPAMP: Oficializado o adiamento do PLD Horário para 2020
7 Aneel: Distribuidoras vão receber R$ 178,4 milhões do RGR para prestação de serviço

Empresas
1 GESEL: tendência é que a Enel amplie proporcionalmente seu volume de investimentos fora da Itália
2 Distribuição da Enel no Brasil tem altos e baixos
3 Eletropaulo: Caso de venda da distribuidora gera debate sobre OPA e CVM pode fazer ajustes
4 Eletrobras: TRT derruba liminar que impedia venda de distribuidoras
5 Eletrobras: Greve dos funcionários da estatal está mantida
6 Eletrobras: Fiscalização Financeira e Controle debate a privatização
7 Eletrobras: PL de privatização está pausado, diz relator
8 Elektro: Empresa direciona R$ 22 mi para projetos de eficiência energética

9 EDP: Empresa posta em metodologia japonesa para aumentar lucratividade

10 Engie: Francesa pede autorização para fazer emissão de R$ 600 mi

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Consumo de Energia cai 0,8% em maio, totalizando 58.657 MW médios
3 CCEE: Consumo de energia por setor e estimativa do MRE de maio de 2018

Meio Ambiente
1 82 pontos de ônibus com energia solar e jardins suspensos devem ser construídos em Cuiabá via PPP

Energias Renováveis
1 ONS: Fator de capacidade de usinas solares aumenta em 2018
2 BNDES: Incentivo à solar com R$ 850 mi
3 Absolar: solar deverá responder por 10% do parque gerador do país até 2030

4 Aneel libera EOL de 2,1 MW para testes no Ceará

5 BI Energia estreia no mercado nacional em leilão da Cemig

6 BI Energia: projeto eólico em GD

7 Rio ganha segundo maior sistema de painéis solares do Estado

Gás e Termelétricas
1 SCGás: Empresa investe R$ 20 mi em expansão da rede

Economia Brasileira
1 MF: Perda mínima com greve é de R$ 15 bi
2 MF sinaliza possibilidade de o governo revisar o PIB para baixo

3 Criminalidade custa 4,38% do PIB, aponta estudo
4 FGV: Reflexos da greve levam IGP-M a maior nível desde 2015
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Geradores elétricos pagarão em até 48 parcelas as multas aplicadas pela Cammesa
2 Argentina: A estatal Enarsa muda de nome e parte de seu conselho de administração

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LUDOVIQUE, Camila. “Potencial da Mobilidade Elétrica no Brasil”. Broadcast - Agência Estado de São Paulo. São Paulo, 6 de junho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Potencial da Mobilidade Elétrica no Brasil”

Em artigo publicado por meio do serviço “Broadcast” do jornal O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro – Coordenador Geral do GESEL – e Camila Ludovique – pesquisadora do GESEL – analisam alternativas para os transportes no Brasil no cenário de crise no setor de combustíveis. Segundo os autores, “os veículos elétricos (VE) estão ganhando espaço e relevância nas políticas nacionais e internacionais, uma vez que permitem a redução da poluição e possuem maior eficiência energética”. Castro e Ludovique lembram que a Aneel “já trabalha no sentido de entender e lidar com esta nova ruptura tecnológica. Para tanto, através de seu Programa de P&D, a agência está criando as bases para a formação e implementação da Rede de Inovação do Setor Elétrico (RISE), focada, inicialmente, na mobilidade elétrica”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.06.2018)

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2 PL das distribuidoras: Maia quer votar projeto de lei antes do processo eleitoral

A Câmara dos Deputados deve levar à votação o Projeto de Lei para a privatização das distribuidoras administradas pela Eletrobras antes do processo eleitoral. De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o PL está ‘caminhando’ e só há duas soluções para as seis concessionárias em discussão: a venda das empresas ou sua liquidação. “É melhor que elas continuem funcionando gerando emprego”, afirmou Maia, que participou de encontro do DEM no último sábado, 9 de junho, no Rio de Janeiro. O PL das distribuidoras deve ser tratado como prioritário pela Câmara, já que as privatizações são consideradas fundamentais para manter a saúde financeira da Eletrobrás e a estatal esperava fazer o leilão no mês de junho. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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3 PL da Eletrobrás: Rodrigo Maia diz que projeto está atrasado, mas não saiu da pauta de votações

Em encontro do DEM no último sábado, 9 de junho, no Rio de Janeiro, o deputado federal Rodrigo Maia, presidente da Câmara, foi cuidadoso ao falar do PL de privatização da Eletrobras. Segundo ele, esse projeto está atrasado e embora não tenha saído da pauta de votações, ainda se avalia o melhor momento para discuti-lo e levá-lo ao plenário. “Estamos discutindo com o governo e os deputados da base para construirmos um consenso para que o ambiente da Câmara fique mais leve”, avisou. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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4 Governo adia para julho plano para reduzir custo com subsídios na conta de luz

O governo federal adiou para julho a data prevista para conclusão de um plano para a redução de despesas com subsídios repassadas às tarifas de energia elétrica, de acordo com publicação do MME no Diário Oficial da União desta segunda-feira. Um relatório final sobre o plano deverá ser concluído até 15 de julho, segundo portaria da pasta, ante um prazo anterior que se encerraria em 15 de junho. Os subsídios custeados pela CDE, cujo custo é repassado às tarifas de energia, devem consumir quase R$ 19 bilhões neste ano, contra R$ 16 bilhões em 2017. Eles têm sido apontados pelo governo e por especialistas como um dos vilões da elevação nas contas de luz. Um relatório inicial do MME sobre os planos para a redução dos subsídios, divulgado em maio, apontou propostas como uma redução no alcance da chamada tarifa social, que contempla famílias de baixa renda com descontos. A proposta prevê, entre outros pontos, cortar cerca de 35% dos beneficiários da tarifa social, que com isso seria restrita a cadastrados no programa social Bolsa Família, o que reduziria em cerca de R$ 800 milhões por ano o custo com os subsídios. (O Globo – 11.06.2018)

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5 BNDES: Desembolso com setor elétrico deve chegar a R$12,9 bi em 2018

O BNDES prevê desembolsos de R$ 3,3 bi para transmissão de energia e de R$ 2,5 bi para distribuição. Ao todo, o setor de energia deve totalizar desembolsos de R$ 12,9 bi em 2018. O montante é 8,6% inferior ao do ano passado, de R$ 14,112 bi, mas 27,4% superior aos 10,127 bi de 2016. A área de energia elétrica teve relevância no relatório de efetividade do banco de 2017, referente aos anos de 2015 e 2016. O BNDES teve participação de 97% nos 7.550 MW de capacidade instalada de energia hidrelétrica adicionada no sistema brasileiro em 2015 e 2016. No mesmo período, foram adicionados 5.171 MW de energia eólica, que contou com 89% de participação do BNDES. Em transmissão de energia, o banco esteve presente em 63% dos projetos que entraram em operação em 2015 e 2016, considerando a extensão das linhas. Ou seja os projetos que tiveram participação do banco foram responsáveis por 5,781 mil dos 9,117 mil km adicionados à rede básica de transmissão do país no mesmo período. "[O relatório de efetividade] é uma coisa boa porque, como somos um banco público, obviamente saber se nossa ação está sendo efetiva, ou não, é importante. Entende-se como efetiva atender justamente ao objetivo ao qual foi dado o financiamento", explicou. (Valor Econômico – 12.06.2018)

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6 CPAMP: Oficializado o adiamento do PLD Horário para 2020

A Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP) oficializou a postergação da implementação PLD em etapa horária para janeiro de 2020. Essa medida foi anunciada durante o Enase 2018, em 23 de maio pelo presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri Silva. Em nota o grupo afirmou que “analisando o andamento dos trabalhos, bem como os resultados até o momento da operação sombra, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a CCEE entenderam que, para a utilização do DESSEM na programação diária da operação e cálculo do PLD horário, há a necessidade de aprimoramentos no modelo, de forma a melhor representar alguns aspectos da realidade operativa do Sistema Interligado Nacional”. A justificativa é de que embora os aprimoramentos integrem o escopo de implantação do DESSEM, os prazos para sua implementação, aprovação da metodologia e disseminação junto aos agentes ultrapassariam a data limite estabelecida pela Resolução 07/2016, do Conselho Nacional de Política Energética. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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7 Aneel: Distribuidoras vão receber R$ 178,4 milhões do RGR para prestação de serviço

A superintendência de fiscalização econômica e financeira da Aneel homologou nesta segunda-feira, 11 de junho, os valores dos empréstimos de 11 de junho de 2018 e de 10 de julho de 2017 do Fundo da Reserva Global de Reversão – RGR às distribuidoras designadas para a prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica. O valor total do empréstimo das duas datas, entre seis distribuidoras, ficou em aproximadamente de R$ 178,4 milhões, com a Eletrobras Distribuição Amazonas recebendo cerca de R$ 73,8 milhões. Em seguida vem as ED’s, Piauí, Rondônia, Roraima, Acre, CEA, com R$ 50 milhões, R$ 25,8 milhões, R$ 19 milhões, R$ 8,8 milhões e R$ 544 mil, respectivamente. A ED Alagoas consta na lista com valor zerado. Caberá à CCEE averiguar as disponibilidades de caixa para eventual redução proporcional dos valores. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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Empresas

1 GESEL: tendência é que a Enel amplie proporcionalmente seu volume de investimentos fora da Itália

Segundo o professor Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, a tendência é que a Enel amplie proporcionalmente seu volume de investimentos fora da Itália, onde as oportunidades de negócios são limitadas. Por um lado não estão previstos investimentos significativos em ampliação da rede elétrica italiana e, por outro, os aportes em geração na Itália também tendem a ser modestos, em função da estagnação do consumo. De acordo com o relatório anual da Enel de 2017, as despesas de capital da empresa na América do Sul totalizaram € 3 bilhões (37% do valor global) no ano passado, enquanto os aportes dentro da Itália somaram € 1,8 bilhão (22% do total no mundo). Os negócios da Enel fora Itália também estão mais rentáveis do que no país sede. Enquanto o faturamento da empresa na Itália, de € 38,781 bilhões, representou 52% do total obtido pelo grupo em 2017, o lucro operacional na Itália (€ 4,470 bilhões) respondeu por 45,6% do total no mesmo período. Já na América do Sul, os negócios da empresa responderam por 17,6% do faturamento global (€ 13,1 bilhões) e por 30% do lucro operacional mundial (€ 2,97 bilhões). (Valor Econômico – 12.06.2018)

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2 Distribuição da Enel no Brasil tem altos e baixos

Com a missão de melhorar a qualidade do serviço da Eletropaulo, para a qual prevê investir US$ 900 mi nos próximos três anos, além do compromisso de fazer um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão e dos R$ 5,55 bilhões pagos na aquisição do controle da distribuidora paulista, a Enel tem, ao longo de sua trajetória em distribuição no Brasil, experiências bem sucedidas e outras mais complexas. Ao mesmo tempo que o grupo italiano opera umas das concessionárias mais eficientes do país, a Enel Ceará (antiga Coelce), ele possui uma das empresas com os piores indicadores de desempenho global de continuidade do fornecimento de energia, medido pela Aneel: a Enel Distribuição Rio (antiga Ampla Energia). A Enel Ceará teve o quarto melhor IDGC entre as grandes distribuidoras em 2017, de 0,70. Já a Enel Rio obteve 1,44. As duas distribuidoras recém-adquiridas pelo grupo, Eletropaulo e Celg (atual Enel Distribuição Goiás, cujo controle foi conquistado em leilão no fim de 2016) tiveram em 2017 IDGC de 1,30 e 1,99, respectivamente. No caso da distribuidora goiana, a Enel aprovou investimento de € 560 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) até 2020, para reduzir em 40% o tempo de interrupção no fornecimento de energia e em 3 pontos percentuais o índice de perdas, para 9% ao fim do período. Além disso, em 2017, a Enel Goiás investiu R$ 830 milhões. Com relação à Enel Rio, o grupo informou, em nota ao Valor, que foram investidos R$ 3 bilhões, entre 2015 e 2017, em modernização da rede e avanço da qualidade do serviço. Segundo a empresa, o DEC caiu 35% nesse período, passando para 18,3 horas. "No acumulado dos últimos 12 meses (até maio de 2018), o DEC seguiu reduzido e chegou a 16,3 horas", completou. A companhia acrescentou que há tendência de queda do IDGC da Enel Rio. "Nos cinco primeiros meses de 2018, o IDGC reduziu 10%, para 1,30, contra os 1,44 de dezembro de 2017 (30% de melhora quando comparado ao 1,87 em dezembro de 2015)", informou. A Enel também destacou o indicador de fornecimento de energia medido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que cresceu de 41,2%, em 2015, para 69,2%, em 2018. O indicador de satisfação da qualidade percebida (ISQP), também da Abradee, passou de 57,7% para 70,4%, no mesmo período. (Valor Econômico – 12.06.2018)

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3 Eletropaulo: Caso de venda da distribuidora gera debate sobre OPA e CVM pode fazer ajustes

A regulação brasileira para OPAs se tornou alvo de debate no mercado, após a disputa entre Enel e Neoenergia pelo controle da Eletropaulo. O caso, inédito no país, trouxe lições ao testar pela primeira vez uma competição acirrada por uma empresa sem controlador, ou seja, sem um acionista majoritário capaz de negociar privadamente a venda do negócio. Após a Enel sair vitoriosa, na semana passada, a conclusão é que a regulação tem espaço para ser aprimorada. A norma é de responsabilidade da xerife do mercado, a CVM. A despeito de ficar evidente que pode ser aperfeiçoada, os defeitos não prejudicaram o investidor — nem os competidores. Alguns pontos se tornaram de fato alvo de pedidos de melhoria na redação pelos agentes de mercado. Para o caso específico, a CVM teve de esclarecer questões mais de uma vez e precisou acomodar a vida prática às imperfeições de redação das. Passada a experiência, a CVM deve sim atualizar pontualmente a regra, mas não em caráter de urgência. Justamente os itens de comentário nos debates internos da CVM sobre o caso Eletropaulo são aqueles que o mercado vê necessidade de ajuste, de acordo com pessoas que participaram das discussões com o regulador. O tema central está no sistema de competição em ofertas de aquisição de controle, em especial, a atuação dos chamados interferentes, uma espécie de comprador de última hora. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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4 Eletrobras: TRT derruba liminar que impedia venda de distribuidoras

A Advocacia-Geral da União [AGU] informou que obteve em conjunto com a Eletrobras, no TRT-1, decisão que suspendeu a liminar que impedia a venda de seis distribuidoras da estatal. O pedido foi acolhido pelo presidente do TRT-1, Fernando Antonio Zorzenon. A suspensão havia sido determinada pela 49ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro no âmbito de uma ação civil pública movida por sindicatos de trabalhadores. A liminar era válida até que fosse apresentado um estudo sobre o impacto da privatização nos contratos de trabalho das distribuidoras. Ao pedir a suspensão da liminar, a AGU e a Eletrobras argumentaram que a decisão colocava em risco o abastecimento de energia elétrica nos Estados do Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia, Amazonas e Roraima. Em sua decisão, o presidente do TRT-1 afirmou que seria prematuro alegar que há ameaças aos direitos trabalhistas antes da publicação do edital de privatização. Ele também levantou dúvidas sobre a competência da 49ª Vara do Trabalho do Rio para analisar o caso, já que as distribuidoras que serão vendidas não estão localizadas no Estado. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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5 Eletrobras: Greve dos funcionários da estatal está mantida

Os empregados da Eletrobras vão manter a greve iniciada nesta segunda-feira, 11/06, até pelo menos o início da manhã desta terça-feira, 12/06, quando serão realizadas assembleias nas portas das subsidiárias da estatal para decidir se o movimento prossegue. Por decisão do TST, os empregados podem fazer greve, mas têm de manter 75% do quadro funcional em operação ou pagar multa de R$ 100 mil/dia. A assembleia foi feita na porta da sede da empresa no centro do Rio e reuniu pouco mais de 100 pessoas em um ato enfraquecido pela greve dos ônibus municipais do Rio de Janeiro, também iniciada nesta segunda. Os empregados encheram a porta da empresa com cartazes pedindo a saída de Wilson Ferreira Pinto Jr., presidente da estatal. A saída do executivo é uma das reivindicações da greve, que também pede a suspensão da privatização da venda das distribuidoras deficitárias da Eletrobras; das 70 SPEs de transmissão e energia eólica; e a capitalização sem a participação do governo, para diluir o capital público na companhia. (O Estado de São Paulo – 11.06.2018)

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6 Eletrobras: Fiscalização Financeira e Controle debate a privatização

Comissão de Fiscalização Financeira e Controle promove debate nesta quarta-feira, 13/06, com o tema “Os efeitos da privatização da Eletrobras”. O deputado Léo de Brito [PT-AC] que propôs o debate, explica que ao final de 2017 foi editada a medida provisória [MP 814] autorizando a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias na Região Norte e Nordeste. A MP perdeu a validade no fim de maio sem ser votada e agora a questão é tratada em projeto de lei [PL 9463/18]. O parlamentar entende que, além de causar grave prejuízo aos cofres públicos, a privatização afronta a soberania nacional, “pois entrega ao mercado privado a distribuição de energia elétrica do povo brasileiro”. “Além disso, com a privatização da Eletrobras, fica comprometido a continuidade do Programa Luz para Todos, o que pode significar prejuízo para milhares de brasileiros também com a elevação de tarifas nas contas de luz”, acrescenta o deputado. (Agência Câmara – 11.06.2018)

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7 Eletrobras: PL de privatização está pausado, diz relator

É assim que José Carlos Aleluia [DEM-BA], relator do PL de privatização da Eletrobras define o status atual que vai decidir o destino da estatal. De acordo com ele, o projeto está pronto e tem maioria na comissão, mas ele só poderá ser levado ao plenário quando as lideranças da base do governo o apoiarem. “Nesse momento a posição que recebo dos líderes é que não tem como o PL ir ao plenário”, avisa Aleluia, que participou no último sábado 09/06, de encontro do Democratas- RJ, realizado no Rio de Janeiro (RJ). O deputado contou que no momento a privatização das Eletrobras não é tratada como prioridade, mas sim a venda das distribuidoras em poder da estatal. Ele justificou a prioridade com as distribuidoras, uma vez que essas privatizações representam uma das etapas do cronograma de venda da própria Eletrobras. Ainda segundo Aleluia, a interrupção da privatização das distribuidoras é prejudicial à sociedade, que é obrigada a cobrir os prejuízos dessas empresas, classificadas por ele como ônus. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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8 Elektro: Empresa direciona R$ 22 mi para projetos de eficiência energética

A Elektro [SP/MS] anunciou o lançamento de uma Chamada Pública para seleção de projetos de eficiência para consumidores das classes residencial [condomínios], comercial, industrial, além dos serviços públicos, federais, estaduais e municipais. Ao todo serão disponibilizados R$ 22 mi, seguindo os critérios técnicos e comerciais definidos no edital do programa disponível no site da empresa. Do valor total aplicado, R$ 10 mi serão direcionados para a indústria, R$ 2 mi para condomínios, R$ 5 mi ao comércio, serviço público e rural e R$ 5 mi para o poder público. Para participar, além de apresentar projetos qualificados, os interessados devem estar habilitados conforme as diretrizes estabelecidas no edital. A chamada tem como finalidade tornar o processo de escolha dos projetos contemplados pelo Programa de Eficiência Energética mais transparente e democrático, promovendo a participação da sociedade. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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9 EDP: Empresa posta em metodologia japonesa para aumentar lucratividade

Uma gestão de trabalho dedicada a reduzir desperdícios e otimizar a produção é o que melhor resume o Lean Thinking, uma metodologia adotada pela EDP para aumentar a eficiência profissional de suas operações e elevar os lucros, que ficaram em R$ 611,9 mi no ano passado, quando a estratégia passou a ser utilizada. O sistema foi aplicado pela Sequoia Consultoria e incluiu treinamentos para solução de sete desperdícios: tempo de espera, transporte, excesso de processos, inventário, movimento e defeitos. Inspirado na japonesa Toyota, as ideias e conceitos Lean não se restringiram ao segmento automobilístico, passando a ser empregado em diversos setores e instituições que poderiam se beneficiar com o método. No caso, a EDP é a primeira dentre as empresas de energia elétrica do país a aderir ao sistema, que já é há algum tempo utilizado para melhorias e alterações na matriz da companhia em Portugal. Para o presidente, o primeiro passo da estratégia é fazer uma avaliação criteriosa a fim de identificar de forma correta e eficiente onde e o que precisa mudar dentro de uma empresa. Ele citou o projeto interno em duas hidrelétricas do grupo EDP, Lajeado e Mascarenhas, onde foram alcançadas a taxa mínima histórica de 5,4 falhas ao ano. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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10 Engie: Francesa pede autorização para fazer emissão de R$ 600 mi

A Engie anunciou em comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 11/06, que solicitou à CVM pedido de registro de oferta pública de distribuição inicial de 600 mil debêntures, em até duas séries, sem contar as adicionais e as suplementares. De acordo com o comunicado, cada debênture vai ter valor nominal de R$ 1 mil, somando R$ 600 mi. Os recursos da emissão serão usados para o reembolso de custos incorridos que ocorreram em prazo igual ou inferior a 24 meses da data de divulgação do anúncio de encerramento da Oferta ou pagamento futuro no âmbito do investimento nos Projetos. O comunicado diz ainda que a quantidade de debêntures inicialmente ofertada poderá ser acrescida em até 120 mil debêntures adicionais que serão emitidas nas mesmas condições das inicialmente ofertadas. Já as debêntures suplementares poderão chegar a 90 mil e também serão emitidas nas mesmas condições. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram redução de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, e o subsistema opera com 39%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 10 de junho. A energia armazenada está em 20.196 MW mês no dia e a energia afluente permanece em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A hidrelétrica Sobradinho opera com 35,84% de sua capacidade. Já a região Norte contou com crescimento de 0,2%, deixando os reservatórios com 71% da capacidade. A energia armazenada consta em 10.682 MW mês e a energia afluente se encontra com 84% da MLT. A usina Tucuruí funciona com capacidade 99,77%. Após dias sofrendo reduções, o submercado Sul iniciou a semana com elevação de 0,1% em seus níveis, que ficaram em 48,5%. A energia armazenada está em 9.743 MW mês e a ENA está em 25% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,47% da capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste os reservatórios trabalham com 41,9% da capacidade, após diminuição de 0,1% em seu volume. A energia armazenada apresenta 85.225 MW mês e a energia afluente registra 78% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,34% e a usina Serra da Mesa registra 22,12%. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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2 CCEE: Consumo de Energia cai 0,8% em maio, totalizando 58.657 MW médios

O consumo de energia elétrica em maio registrou queda de 0,8%, segundo dados preliminares do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, divulgado pela CCEE nesta segunda-feira (11/6). No quinto mês de 2018, o consumo foi de 58.657 MW médios contra 59.141 MW médios do mesmo mês no ano passado. Já a geração ficou quase estável, com redução de 0,4%, passando de 61.898 MW médios para 61.662 MW médios. De acordo com a câmara de comercialização, a partir da quarta semana do mês, a retração no consumo foi influenciada pela diminuição da temperatura e pelo aumento do impacto da greve dos caminhoneiros. O cenário meteorológico começou a mudar na quinta semana, com a elevação das temperaturas, mas o consumo ainda registrou variação negativa no período. No mercado cativo, o consumo caiu 1,7%, ao atingir, em maio deste ano, 40.929 MW médios contra 41.637 MW médios em maio de 2017. Segundo a CCEE, o resultado considera a migração para o mercado livre e, quando esse movimento é desconsiderado, o consumo fica praticamente estável, com diminuição de 0,3%. Já no mercado livre, houve aumento de 1,3% no consumo, passando de 17.504 MW médios, em maio de 2017, para 17.727 MW médios no mesmo mês deste ano. O desempenho considera a movimentação de cargas vindas do ambiente regulado. Sem esse item, haveria redução de 2,1%. (Agência Brasil Energia – 11.06.2018)

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3 CCEE: Consumo de energia por setor e estimativa do MRE de maio de 2018

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de extração de minerais metálicos (+2,2%), de químicos (+1,9%) e de transportes (+0,9%) aumentaram a demanda por energia, mesmo sem o impacto da migração na análise; enquanto os segmentos alimentícios (-10,7%), têxtil (-5,8%) e de manufaturados diversos (-5,1%) apresentaram os maiores índices de retração no consumo no mês avaliado. Com relação à estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do mecanismo de realocação de energia, o boletim com dados divulgado na segunda-feira (11/06) pela CCEE apurou perspectiva equivalente a 71,4% de garantias físicas das usinas em maio, ou 39.063 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 71,2%. (Agência Brasil Energia – 11.06.2018)

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Meio Ambiente

1 82 pontos de ônibus com energia solar e jardins suspensos devem ser construídos em Cuiabá via PPP

Um projeto prevê a construção de 82 pontos de ônibus, usando a estrutura de contêineres, em Cuiabá, por meio de parceria com empresas privadas. De acordo com a prefeitura da capital, será feito um chamamento público para que as empresas interessadas possam se manifestar e custear o projeto. O primeiro já está sendo construído na Avenida do CPA. Os outros serão instalados em diferentes regiões da cidade, onde o fluxo de passageiros varia em uma média de 5 a 10 mil pessoas por dia. Em troca da construção, segundo a prefeitura, as empresas poderão usar o espaço para publicidade. Os contêineres usados para o transporte de cargas serão reaproveitados. Eles devem passar por um processo de restauração, com a garantia de pelo menos mais 15 anos de vida útil. A diferente alternativa encontrada para garantir maior comodidade ao cidadão é fruto de um trabalho integrado entre a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e a Secretária Extraordinária dos 300 Anos. Os pontos usarão placas solares para a iluminação e terão pontos de USB para recarga de celulares, além de uma biblioteca com livros. As estruturas também terão jardins suspensos, que serão cobertos por plantas ornamentais. Com essa dinâmica, empresas conquistam o direito legal de explorar o espaço com o uso de publicidade, à medida que também assumem a responsabilidade de zelar pelo lugar, com as devidas manutenções necessárias. Com o prazo mínimo de cinco anos para exploração, é possível que esse período seja prolongado conforme a legalidade dos trâmites institucionais. (G1 – 11.06.2018)

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Energias Renováveis

1 ONS: Fator de capacidade de usinas solares aumenta em 2018

O fator de capacidade médio das usinas solares atualmente em operação no Brasil é de 25,3% no acumulado de 2018, segundo boletim publicado nesta segunda-feira (11/6) pelo ONS. Em 2017, as usinas então em operação entregaram o equivalente a 19,8% de sua capacidade instalada. O fator de capacidade reflete quanto da potência instalada da usina foi de fato aproveitada para a geração de energia. O conjunto de usinas solares instaladas no Brasil soma 1.220 MW de capacidade instalada e entregou um total de 243,8 MW médios em 2018. Nos últimos 12 meses, o fator de capacidade solar no Brasil ficou em 22,7%. O boletim do ONS mostra que as usinas entregaram um fator de capacidade nos primeiros cinco meses do ano acima do verificado em igual período de 2017. Em 31 de maio, a fonte atingiu seu recorde horário de fator de capacidade no SIN, às 10 horas da manhã, com 78%. No dia 6 do mesmo mês, chegou a atender 7% da carga no Nordeste, em base horária, também às 10 horas. Os parques solares do complexo de Lapa, da Enel, localizados na Bahia, apresentam o melhor fator de capacidade no acumulado de 2018, de 27,9%. O complexo tem capacidade instalada de 60 MW e entregou 16,7 MW médios até maio deste ano. As usinas solares centralizadas de grande porte começaram a entrar em operação no país no ano passado. A expectativa é de que até o final do ano mais 529 MW entrem em operação, de acordo com a fiscalização da Aneel. (Agência Brasil Energia – 11.06.2018)

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2 BNDES: Incentivo à solar com R$ 850 mi

O BNDES prevê desembolsos de R$ 850 mi para projetos de geração de energia solar em 2018. O montante representa mais de 60% do total que o banco financiou para o segmento entre 2003 e 2017: R$ 529 mi. O banco, que definiu a energia solar como uma das prioritárias em sua política de financiamentos para o mercado elétrico, enxerga a fonte como uma área promissora e que pode seguir o caminho trilhado pela geração eólica no Brasil. "Está começando a ter uma importância grande da solar na nossa política de financiamento, muito pelas condições que nós oferecemos e também muito pela demanda que está surgindo no mercado", afirmou o diretor de governos e infraestrutura do BNDES, Marcos Ferrari, ao Valor. A atenção do BNDES é voltada não só a usinas solares de grande porte, que totalizam sete projetos na carteira, mas também para o desenvolvimento de projetos de GD. Nesse caso, a diretoria do banco aprovou a utilização de recursos do Fundo Clima para o financiamento para investimentos de pessoas físicas em energia solar. Os recursos poderão ser contratados em operações indiretas apenas por meio de bancos públicos. Os limites do Fundo Clima alcançam 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário, que pode ser pessoa física ou jurídica. (Valor Econômico – 12.06.2018)

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3 Absolar: solar deverá responder por 10% do parque gerador do país até 2030

De acordo com a Absolar, a fonte solar deverá responder por 10% do parque gerador do país até 2030. Hoje, essa fatia é de menos de 1%, equivalente a 1,1 GW. As projeções serão detalhadas no Brasil Solar Power, evento do setor solar, nesta terça-feira, no Rio. A geração de energia eólica continuará com destaque no portfólio do banco. A estimativa de desembolsos da instituição para empreendimentos do setor este ano alcança R$ 4,5 bi. As fontes eólica e solar lideram a previsão de desembolsos do banco na área de geração para este ano. Em terceiro lugar está a hidrelétrica (R$ 740 mi), seguida pela termelétrica (R$ 590 mi) e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs, com R$ 445 mi). (Valor Econômico – 12.06.2018)

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4 Aneel libera EOL de 2,1 MW para testes no Ceará

A Aneel autorizou a operação em regime de testes de uma unidade geradora de 2,1 MW da EOL Bons Ventos Cacimbas 2, segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 11 de junho, no DOU. A usina está localizada no município de Ubajara, no Ceará. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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5 BI Energia estreia no mercado nacional em leilão da Cemig

O leilão para a compra de energia que a Cemig realizou semana passada para a fonte eólica e solar promoveu ao menos uma estreia no mercado nacional. O certame da estatal mineira foi o segundo no qual a BI Energia participou em sociedade com a Ventos Tecnologia e a primeira oportunidade que viabilizou seus três primeiros parques eólicos que somam 189 MW de capacidade instalada, 100% dedicados à estatal mineira. A empresa é relativamente nova no mercado, fundada em 2016, pertence ao grupo italiano Community Power. De acordo com o sócio proprietário da BI Energia, Lúcio Bomfim, o grupo estrangeiro já vinha prospectando o setor elétrico desde 2006. O contato do executivo com os italianos começou em 2009 e as conversas vieram até a decisão do investimento por aqui de olho na expansão da GD no país. No leilão da Cemig conseguimos viabilizar nossos primeiros projetos nos quais estamos trabalhando a gestão financeira e honrar nosso compromisso de implantação”, acrescentou ele. Até pela necessidade de implantar esses projetos, contou Bomfim, a empresa não deverá participar do A-6, mesmo com um pipeline de 2 GW em sua carteira. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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6 BI Energia: projeto eólico em GD

A BI Energia está com projetos em desenvolvimento. Um desses é o projeto eólico em GD. A companhia já visitou cerca de 70 potenciais clientes para apresentar essa alternativa. A ideia é de desenvolver um parque de 4,8 MW divididos em seis torres de 800 kW cuja energia será voltada para comércios e indústrias de pequeno e médio porte que não são elegíveis ao ACL. Outro projeto é o de um complexo eólico offshore no litoral cearense. No atual momento, comentou o executivo, a empresa já recebeu o termo de referência para apresentação do estudo de impacto. “A ideia é de termos até 48 torres com aerogeradores de 6 MW de capacidade”, revelou. (Agência CanalEnergia – 11.06.2018)

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7 Rio ganha segundo maior sistema de painéis solares do Estado

Em comemoração à semana do Meio Ambiente, a L’Oréal Brasil inaugura em seu Centro de Pesquisa & Inovação no Rio a 2ª maior usina de painéis solares em geração de energia do estado do Rio de Janeiro, com 390 kWp, atrás apenas do sistema do AquaRio. Esse é o primeiro site da L’Oréal no país a usar o sistema solar como fonte de energia. A meta é instalar um sistema de painéis solares de dimensões maiores na fábrica de SP até meados de 2019. O investimento em geração própria de energia faz parte do compromisso de sustentabilidade do Grupo, SharingBeautyWithAll, que busca transformar a cadeia de valor em busca de um impacto positivo. O programa tem dois focos principais: Mudanças Climáticas e Protagonismo Social. A meta é tornar a L´Oréal Brasil uma operação carbono neutro até 2020. (Ambiente Energia – 12.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 SCGás: Empresa investe R$ 20 mi em expansão da rede

A SCGás investirá cerca de R$ 20 milhões em seu projeto de desenvolvimento da rede de gás em Balneário Camboriú (SC). Com início previsto para setembro, as obras serão divididas em cinco fases. A primeira fase prevê a implementação dos quatro quilômetros de rede no setor chamado Barra Sul, com investimentos estimados em R$ 2,4 milhões. A ligação da rede com os clientes deve começar a partir do segundo semestre de 2019. Após a conclusão de todas as etapas, a distribuidora de gás natural catarinense espera ter em sua rede 30 mil unidades consumidoras residenciais e 350 novos estabelecimentos comerciais. Neste plano, será aplicada a técnica desenvolvida pela empresa, que consiste no assentamento da rede de distribuição nas calçadas e não nas ruas, reduzindo os custos e causando menos impacto na mobilidade urbana. (Agência Brasil Energia – 11.06.2018)

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Economia Brasileira

1 MF: Perda mínima com greve é de R$ 15 bi

A equipe econômica considera provável que os impactos diretos da paralisação dos caminhoneiros sobre a atividade fiquem na casa dos R$ 15 bi (ou 0,2% do PIB), como apurou o Valor, considerando apenas o impacto na parada da produção, sem estimar efeitos mais subjetivos decorrentes da deterioração das expectativas e índices de confiança. Integrantes do governo, como o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o presidente do IBGE, Roberto Olinto, admitiram ontem que o crescimento deste ano deve menor que o previsto, mas evitaram fazer estimativas. O cálculo do prejuízo de cerca de R$ 15 bi foi exposto ontem no Prisma Fiscal. O teor da reunião foi confirmado por três participantes que pediram anonimato. Segundo os relatos, o secretário de Política Econômica, Fabio Kanczuk, afirmou que a Fazenda usou diversas metodologias para estimar os impactos da greve. A que indicava um prejuízo de cerca de R$ 15 bi parecia a mais correta. O cálculo, porém, leva em conta principalmente o que foi perdido de produção e não contempla impactos da crise sobre a confiança de empresários e planos de investimento. Boa parte do setor privado está pessimista não só com os impactos da paralisação mas também com o ritmo de retomada da atividade e as turbulências recentes do mercado financeiro. De acordo com um dos analistas, ainda não está totalmente claro quanto as revisões recentes para baixo do PIB foram influenciadas pela paralisação e quanto pela própria frustração com a retomada. À tarde, Guardia sinalizou que é possível que o PIB de 2018 seja revisado para baixo na próxima divulgação da programação orçamentária e financeira. Questionado sobre o assunto após evento em São Paulo, o ministro não descartou a hipótese. (Valor Econômico – 12.06.2018)

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2 MF sinaliza possibilidade de o governo revisar o PIB para baixo

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse hoje que é possível que o PIB de 2018 seja revisado para baixo na próxima divulgação da programação orçamentária e financeira. Questionado por jornalistas após participar de evento em São Paulo se a estimativa do governo PIB poderia ser cortada, o ministro não descartou a hipótese. “A gente revê a previsão a cada dois meses quando a divulgamos a programação orçamentária e financeira. Vamos continuar fazendo isso. Quando a gente faz a revisão reprojeta receita e despesa para o ano e nós sempre divulgamos uma nova grade de parâmetros. Isso é o que a gente sempre fez. Esse processo de revisão é continuo. A cada dois meses temos isso atualizado e evidentemente levamos em consideração as últimas informações disponíveis.”, disse. Atualmente, o governo prevê crescimento de 2,5% em 2018. Já o relatório Focus, do BC, informou hoje que a mediana das estimativas dos economistas do mercado financeiro para o produto caiu de 2,18% para 1,94% neste ano. “Vamos esperar uma próxima revisão e vamos divulgar um número. O que não quero é a cada semana sair com novas projeções de crescimento. Temos um processo organizado que é reprojetar receitas e despesas e isso exige um cenário macroeconômico. Então me parece muito adequado fazer isso a cada dois meses e é o que vamos continuar fazendo.” (Valor Econômico – 11.06.2018)

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3 Criminalidade custa 4,38% do PIB, aponta estudo

Um estudo divulgado ontem pelo governo mostra que os custos da criminalidade no Brasil, equivalem a 4,38% do PIB, cerca de R$ 285 bi, nos últimos 20 anos. Os dados foram apresentados em solenidade no Palácio do Planalto, em que o presidente Michel Temer anunciou mais recursos para o Fundo Nacional de Segurança Pública, conforme antecipou o Valor, e sancionou a lei que instituiu o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). O levantamento produzido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, revela um aumento de 4,5% dos gastos totais da criminalidade de 1996 a 2015. Essas despesas cresceram de R$ 113 bi em 1996 para R$ 285 bi em 2015. Segundo o relatório, os custos do setor privado subiram de R$ 63 bi em 1996 para R$ 149 bi em 2015, enquanto os do setor público cresceram de R$ 49 bi para R$ 135 bi no período. Esses gastos remontam a segurança pública e privada, encarceramento, danos materiais e seguros, perda produtiva, processos judiciais e serviços médicos e terapêuticos. O estudo ainda destaca que a criminalidade impõe perdas diretas na capacidade produtiva por causa da redução da força de trabalho. Isso porque os homicídios de jovens na faixa etária dos 13 aos 25 anos de idade equivalem a uma perda da capacidade produtiva por morte equivalente a atuais R$ 550 mil ao ano. O valor total anual da perda da capacidade produtiva subiu de R$ 18 bi em 1996 para R$ 26 bi em 2015. Para este ano, o Fundo Nacional de Segurança Pública tem um orçamento autorizado de R$ 817,2 ni, sendo que já foram aplicados R$ 122,4 mi - apenas 15% em quase 6 meses. Os dados foram obtidos para o Valor pelo portal Contas Abertas. Para 2019, a previsão é de que esse valor suba para R$ 1,7 bilhão, chegando a R$ 4,3 bi em 2022. (Valor Econômico – 12.06.2018)

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4 FGV: Reflexos da greve levam IGP-M a maior nível desde 2015

A greve dos caminhoneiros empurrou a inflação apurada na primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) para o maior patamar em quase três anos, considerando a primeira leitura de cada mês. O indicador acelerou de 1,12% na primeira parcial de maio para 1,50% em igual período de junho, a maior taxa desde outubro de 2015 (1,64%). Um dos destaques de alta foi a batata-inglesa. Com oferta fortemente prejudicada pelos protestos dos caminhoneiros, o preço do produto no atacado saiu de queda de 5,12% para aumento de 92,67% no período. Somente a batata respondeu por um terço da aceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% do IGP-M e que passou de 1,58% para 2,06% de aumento entre maio e junho, completou Salomão Quadros, superintendente adjunto de Inflação do Ibre/FGV. Mas o especialista não acredita em manutenção da taxa dos Índices Gerais de Preços (IGPs) nessa faixa nos próximos resultados. Quadros comentou que a alta da batata, nessa magnitude, é anormal. “Ficou muito evidente que, depois da greve dos caminhoneiros, os preços dos [itens] in natura iam subir”, observou ele, considerando que, com o bloqueio de estradas, produtos perecíveis seriam os mais afetados. (Valor Econômico – 11.06.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$ 3,7242, com variação de +0,17% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$3,7177 - com variação de -0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 09h45 no valor de R$3,6999, variando -0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.06.2018 e 12.06.2018)

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Internacional

1 Argentina: Geradores elétricos pagarão em até 48 parcelas as multas aplicadas pela Cammesa

O Ministério da Energia e Mineração da Argentina concedeu um prazo entre 12 e 48 meses para o pagamento de multas a 29 empresas que atrasaram a expansão de sua geração térmica e capacidade de produção de eletricidade associada, a fim de evitar déficits de oferta em períodos de pico de demanda, de acordo com uma resolução publicada no Diário Oficial. Estes empreendimentos foram selecionados após a convocação realizada em março de 2016 para a carteira, com o objetivo de reforçar a disponibilidade de energia elétrica nos períodos sazonais do verão 2016/2017; o inverno de 2017; e o verão de 2017/2018. (Argentina – Inversor Energetico - 11.06.2018)

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2 Argentina: A estatal Enarsa muda de nome e parte de seu conselho de administração

Após a fusão com a Emprendimientos Energéticos Binacionais SA [Ebisa], a empresa estatal Energía Argentina SA [mais conhecida como Enarsa] modificou seu nome e incorporou os gerentes em sua estrutura. No âmbito das disposições do Decreto 882/17, a empresa passou a se chamar Integración Energética Argentina SA [IEASA]. Sua principal missão, no entanto, não mudará: continuará ligada à importação de navios com gás natural liquefeito [GNL] para cobrir a lacuna entre oferta e demanda durante o período de inverno. (Argentina – Inversor Energetico - 11.06.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; LUDOVIQUE, Camila. “Potencial da Mobilidade Elétrica no Brasil”. Broadcast - Agência Estado de São Paulo. São Paulo, 6 de junho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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