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IFE: nº 5.344 - 23 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais
2 Aneel debate com conselhos de consumidores ações adotadas para enfrentar a escassez hídrica
3 Medidas contra crise não são suficientes para afastar desabastecimento, diz TCU

Empresas
1 Empresas do aço vão decidir individualmente se vão aderir ou não ao RDV
2 Enel SP registra 1.589 ocorrências com pipas entre janeiro e agosto de 2021
3 Light: Verde Asset atinge 5,01% de participação acionária
4 Neoenergia mobiliza obras de construção de linha de transmissão no RS
5 XP: prorrogação de concessões deve adicionar R$ 2,5 bi em valor ao acionista da Engie
6 Alberto Paoli, do Grupo Enel, lidera lançamento de força-tarefa pelo pacto global da ONU

Leilões
1 Inscrições para leilão emergencial encerram-se dia 27/09
2 “Leilão das térmicas”: Mais potência para o setor elétrico a partir de 2026

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 25,6%
2 ONS: País deve driblar racionamento
3 Índice Comerc registra alta de 2,85% no consumo de energia em agosto

4 Reservatórios do SE/CO baixam para 17,6% nível de armazenamento

5 Região Nordeste registra recorde de carga, aponta ONS

6 Credit Suisse: Redução do consumo energético pode impactar o crescimento do país

7 Seca atual é reflexo das mudanças climáticas

8 RVD soma 442 MW de ofertas para setembro

9 Consumo de energia demonstra estabilidade em setembro na comparação com 2020

10 Em 8 anos, consumo do Paraguai da energia de Itaipu cresce 80%

Mobilidade Elétrica
1 Ford anuncia parceria com a Redwood Materials
2 BMW: 600 km de autonomia é o bastante para carros elétricos
3 Europa necessita de mais carregadores rápidos
4 Fastned: Planos para expansão na Europa

5 REDTOP: Programa busca prever com precisão a vida útil de uma bateria
6 O primeiro avião espanhol 100% elétrico

Inovação
1 Woods e Honeywell usarão tecnologia de hidrogênio para produzir combustível de aviação sustentável e neutro em carbono
2 Grupo de natureza dos EUA lança ferramenta de mapeamento eólico offshore
3 Espanha tem potencial para ser o terceiro país da Europa em geração de gás renovável
4 Solarbloc lança nova estrutura para usinas fotovoltaicas

Meio Ambiente
1 Irlanda vai publicar novo plano de ação climática

Energias Renováveis
1 BNDES e Eletrobras querem energia limpa na Amazônia
2 Banco BV avança no financiamento de geração solar e mira novos negócios em energia
3 RN fecha acordo com a EV Brasil para armazenamento de energia verde
4 Anunciado projeto eólico Horizonte (Chile), que será o maior da América Latina, com 778 MW

5 Energias renováveis CfD do Reino Unido atingiram 5,6 GW em 2020
6 Rússia aloca mais de 2,7 GW de capacidade no último leilão de energias renováveis
7 Global Offshore Wind Energy Compact assinado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC)
8 Aeris projeta aumento de até 67% na produção em 2022

9 Artigo: “Cadeia de fornecimento na indústria solar: a influência do aço na movimentação de um dos setores que mais cresce no mundo”

Gás e Termelétricas
1 Petrobras cria página sobre abertura do mercado de gás
2 UE está prestes a decidir se permite ou proíbe que caldeiras a gás continuem sendo vendidas nos próximos anos

Economia Brasileira
1 Reajustes salariais de agosto ficam 1,4 ponto abaixo da inflação
2 FGV: Produtividade recua com salto em horas trabalhadas

3 CNI: Emprego na indústria cresce pelo 4º mês seguido
4 Previsão de déficit primário em 2021 recua para R$ 139 bi
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 ACOSTA, Ion. “Cadeia de fornecimento na indústria solar: a influência do aço na movimentação de um dos setores que mais cresce no mundo”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais

O GESEL está disponibilizando o Relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais N°0. O relatório tem como objetivo central apresentar um estudo analítico do acompanhamento sistemático do setor, apresentado no Informativo Setorial de Tecnologias Exponenciais do GESEL, atentando para as principais políticas públicas, diretrizes, projetos, inovações tecnológicas e regulatórias de toda cadeia de valor das tecnologias exponenciais. Acesse o documento aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.09.2021)

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2 Aneel debate com conselhos de consumidores ações adotadas para enfrentar a escassez hídrica

André Pepitone, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, apresentou para os representantes de conselhos de consumidores, as ações adotadas para o enfrentamento da escassez hídrica e destacou a importante contribuição que pode ser dada pelos consumidores ao se ter um consumo mais consciente de energia elétrica, nesta quarta-feira (22/09). Nesse contexto, o encontro “Aneel com Conselhos de Consumidores” reuniu em Brasília 21 conselheiros representantes de todas as regiões do País com a finalidade de esclarecer as iniciativas da Agência e ampliar a divulgação das ações para os consumidores das distribuidoras de energia. O diretor-geral destacou no encontro as três principais frentes de atuação: flexibilização de restrições operativas; aumento da oferta de energia e o deslocamento e redução do consumo. “Estamos preparados, atuando de maneira técnica e com plano muito bem desencadeado”, assegurou. Em relação ao deslocamento e redução de consumo, o diretor-geral enfatizou as seguintes ações: a campanha de Consumo Consciente Já; o programa para a redução voluntária da demanda; o bônus de redução voluntária do consumo; a redução do consumo de prédios públicos e a criação da Bandeira Escassez Hídrica. (Aneel – 22.09.2021)

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3 Medidas contra crise não são suficientes para afastar desabastecimento, diz TCU

Relatório elaborado por técnicos do Tribunal de Contas da União avalia que as medidas tomadas pelas entidades e órgãos do setor elétrico para enfrentamento da crise “não estão sendo suficientes para afastar o risco de desabastecimento e garantir a segurança do suprimento eletroenergético na situação atual de escassez hídrica.” Nesse contexto, o documento encaminhado no último dia 13 de setembro ao ministro Benjamin Zymler fala em falta de previsibilidade e avaliação das ações tomadas até o momento, e na inexistência de um plano que possa ser acionado em caso de agravamento da situação. Com isso, os técnicos sugerem ao ministro que estabeleça prazo de até cinco dias úteis para que a Câmara de Regras Excepcionais de Gestão Hidroenergética se manifeste em relação aos fatos apontados, alertando o órgão sobre a possibilidade de o que o tribunal venha a determinar a apresentação em dez dias de um plano de contingência estratégico para enfrentamento da crise de escassez hídrica. O plano deve detalhar “medidas emergenciais, sequenciais e gradativas, acionadas por meio de parâmetros ou critérios técnicos predeterminados” para o uso otimizado dos recursos hidroenergéticos, com finalidade de garantir a segurança do suprimento de energia, sem prejuízo dos usos múltiplos da água e considerando diferentes cenários de risco de déficit energético e de potência. Na peça de instrução do processo, os auditores destacam que até o momento foram tomadas diversas medidas para garantir o abastecimento do Sistema Interligado, por meio de aumento da oferta de energia disponível, flexibilização de restrições operativas das usinas hidrelétricas e deslocamento ou redução do consumo. Apesar disso, o nível dos reservatórios teve uma piora além do esperado. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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Empresas

1 Empresas do aço vão decidir individualmente se vão aderir ou não ao RDV

A indústria do aço no Brasil ainda não tem um ponto fechado se o setor vai ou não aderir ao programa de Redução Voluntária da Demanda de Energia Elétrica (RVD) com o deslocamento ou redução da demanda de energia nos horários de pico. O que se sabe é que cada empresa vai decidir individualmente se vai aderir ou não ao programa do governo federal de acordo com as características da operação, consumo e capacidade de autogeração de energia. Segundo o Instituto Aço Brasil, cada empresa tem sua estratégia, porém isso varia conforme a utilização de capacidade instalada. No ápice da pandemia de Covid-19 no Brasil, houve forte queda de consumo e a indústria brasileira do aço teve que abafar altos fornos e paralisar outras unidades de produção, chegando a operar com apenas 45% de sua capacidade instalada. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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2 Enel SP registra 1.589 ocorrências com pipas entre janeiro e agosto de 2021

Um novo levantamento feito pela Enel SP sobre a incidência de pipas na rede elétrica, apontou 1.589 ocorrências nos oito primeiros meses de 2021. Os municípios com maior número de registros no período pesquisado foram a cidade de São Paulo, com 1.111 ocorrências, seguido por Carapicuíba (61 casos), Mauá (44), Osasco e Itapevi (42), Embu (40) e Santo André (37). Ainda de acordo com o levantamento feito pela distribuidora, o maior número de registros ocorreu entre os meses de maio e julho, período que coincidiu com o avanço da pandemia do novo coronavírus e de novas restrições para intensificar o isolamento social. A concessionária ressalta que a interrupção do fornecimento de energia por conta das pipas pode ocorrer por diversas razões. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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3 Light: Verde Asset atinge 5,01% de participação acionária

A Light comunicou há pouco que a Verde Asset atingiu participação acionária de 5,01% na companhia, o equivalente a 18.661.100 ações ordinárias. Segundo a empresa, o aumento reflete apenas estratégia de investimento e que não foi celebrado qualquer acordo ou contrato que regule o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da empresa. (Broadcast Energia – 22.09.2021)

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4 Neoenergia mobiliza obras de construção de linha de transmissão no RS

A Neoenergia iniciou a mobilização para iniciar a construção da linha de transmissão Lagoa dos Patos, que auxiliará no escoamento da geração eólica no Rio Grande do Sul e reforçará o sistema elétrico na região. A licença de instalação foi concedida no início de agosto pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), autorizando a construção 236 quilômetros de um do trecho do Lote 14, arrematado no leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2018. Ao todo, serão implantados no projeto Lagoa dos Patos 769 quilômetros de linhas de transmissão entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O lote inclui também a implantação de compensadores síncronos em duas subestações – Marmeleiro (525 kV), em Santa Vitória do Palmar, e Livramento 3 (230 kV), em Santana do Livramento. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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5 XP: prorrogação de concessões deve adicionar R$ 2,5 bi em valor ao acionista da Engie

A prorrogação de 11 concessões da Engie Brasil devido à repactuação do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês) pode adicionar até R$ 2,5 bilhões em valor para a companhia, disse a XP Investimentos em relatório. Ontem a empresa divulgou um comunicado no qual informa que tem interesse na proposta da Aneel relacionada à repactuação do GSF, o que pode prolongar a concessão de 11 hidrelétricas da empresa por um prazo médio de 2,4 anos. “Vemos a notícia como positiva, pois como não há outorga associada a esta prorrogação, estimamos um aumento de R$ 2,5 bilhões no valor para o acionista”. A XP informa, ainda, que esse valor corresponde a R$ 3,00 por ação em relação ao preço alvo de R$ 48,00 cada ativo, ou o equivalente a 8% do valor de mercado da Engie. (Broadcast Energia – 22.09.2021)

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6 Alberto Paoli, do Grupo Enel, lidera lançamento de força-tarefa pelo pacto global da ONU

O CFO do Grupo Enel, Alberto De Paoli, participou na última segunda-feira, 20 de setembro, do lançamento da Iniciativa global ODS da força-tarefa de CFOs pelo Pacto Global da ONU, durante o evento “Unindo Negócio pelo Pacto Global da ONU”, que acontece ao vivo, em paralelo à 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Os CFOs anunciaram seu compromisso coletivo de investir 500 bilhões de dólares, ao longo dos próximos cinco anos, em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e vincular cerca de 50 por cento de todo o financiamento corporativo a desempenho de sustentabilidade, com planos de emissão de novos instrumentos financeiros sustentáveis, incluindo títulos vinculados à sustentabilidade. Para impulsionar o compromisso de bilhões, e potencialmente trilhões, de finanças corporativas em direção aos ODS, a Força-Tarefa de CFOs pelo Pacto Global da ONU criou uma estrutura abrangente de gestão e governança, o documento CFO Principles for Integrated SDG Investments and Finance. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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Leilões

1 Inscrições para leilão emergencial encerram-se dia 27/09

A EPE informou que o prazo de cadastramento de projetos para o procedimento competitivo simplificado para contratação de reserva de capacidade se encerrará na próxima segunda-feira (27/09) às 18:00 horas. O certame é destinado a empreendimentos novos e existentes que não tenham entrado em operação comercial até a data de publicação do edital e que não tenham sua produção negociada durante o período de suprimento previsto, que será entre 2022 e 2025. Os projetos serão divididos em dois produtos: o primeiro envolverá empreendimentos de fontes renováveis, na modalidade por quantidade de energia elétrica, e o outro abrangerá termelétricas a combustíveis fósseis, na modalidade por disponibilidade de energia. Para efetuar a inscrição, os donos dos empreendimentos devem preencher apenas uma ficha de dados no sistema AEGE, da EPE, não sendo necessária a apresentação de nenhum documento. O procedimento competitivo simplificado foi determinado por uma resolução da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) e será realizado em outubro. O edital ainda será aprovado pela Aneel. A iniciativa visa dar mais segurança e continuidade ao suprimento de energia elétrica do SIN, principalmente em momentos de escassez hídrica, como o que o país está enfrentando. (Brasil Energia – 22.09.2021)

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2 “Leilão das térmicas”: Mais potência para o setor elétrico a partir de 2026

Em dezembro, o governo inaugura ainda uma nova modalidade de leilão, criada com a lei 14.121/2021. Apelidado no mercado de “leilão das térmicas”, o procedimento vai contratar mais potência para o sistema elétrico a partir de 2026. O certame tem animado geradores - grandes empresas, como Shell, Eneva e os donos do megacomplexo termelétrico GNA, no Rio, já disseram avaliar a oportunidade. “O regramento colocado pelo governo é muito bom, é aderente ao que já se realiza em mercados maduros”, diz Vieira, da Abraget. Embora hoje esteja restrito às termelétricas, o leilão de capacidade poderá incluir, no futuro, outros tipos de fontes. O setor advoga pela “neutralidade tecnológica”, de forma a permitir a participação de hidrelétricas e até renováveis, combinadas com soluções de armazenamento. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Armazenamento de energia no SIN é de 25,6%

O SIN registrou no fim do última segunda-feira (20/09) o armazenamento de 25,6% de sua capacidade, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação (IPDO), do ONS, divulgado nesta quarta (22/09). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. (Brasil Energia – 22.09.2021)

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2 ONS: País deve driblar racionamento

O Brasil deve conseguir fechar o ano sem racionamento de energia elétrica e o mesmo deve ocorrer em 2022, afirmou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. “Para 2022, tudo leva a crer, com uma incerteza enorme no meio do caminho, que não haja racionamento”, afirmou Ciocchi ontem durante o seminário “E agora, Brasil?”, realizado pelos jornais “O Globo” e Valor. O executivo disse que há maiores riscos sobre o fornecimento de energia em momentos de pico de consumo nos próximos dois meses, mas que ainda assim o suprimento deve ser garantido. Entre outubro e novembro, fim do período seco, tradicionalmente o consumo cresce e os reservatórios das hidrelétricas estão mais baixos. “A possibilidade de riscos de problemas de pico da demanda em outubro e novembro existe, mas é para isso que fazemos um planejamento diário. Esse é um período mais crítico, mas acreditamos que temos condição de enfrentar o atendimento de pico com segurança”, disse. Ainda assim, segundo Ciocchi, as perspectivas para o setor elétrico podem surpreender positivamente nas próximas semanas, já que há previsão de aumento de chuvas no Sul e no Norte. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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3 Índice Comerc registra alta de 2,85% no consumo de energia em agosto

O Índice Comerc, que desde 2015 avalia o consumo de energia pelos principais setores da economia, registrou aumento de 2,85% no consumo de energia em agosto, segunda maior alta do ano, atrás apenas dos 4,97% registrados em fevereiro. O resultado positivo de agosto foi influenciado, principalmente, pelo setor de Siderurgia e Metalurgia, seguido pelos setores de Embalagens e Comércio & Varejista. Ainda de acordo com a Comerc, na comparação com o mês de julho, o consumo de agosto é o mais alto registrado pelos três setores ao longo de 2021. Também registraram alta os setores de Química; Alimentos; Têxtil, Couro e Vestuário; e Veículos e Autopeças. Já na comparação com o mesmo período de 2020, o consumo consolidado de agosto deste ano apresenta alta de 6,36%, mantendo a média de 6,64% registrada anteriormente. Na segmentação por estados, segundo dados da CCEE, o Espírito Santo registrou a maior alta no consumo de energia em agosto, impulsionado pelos setores de extração de minerais metálicos e de serviços. Na sequência do ranking aparecem Bahia e Maranhão, impulsionados pelos setores de químicos e extração de minerais metálicos (BA) e de serviços (MA). A Comerc destaca que o aquecimento da atividade econômica coincide com o avanço da vacinação e, consequentemente, com a flexibilização das medidas restritivas em todos os estados. A retomada, no entanto, ocorre no mesmo momento em que o país registra a pior estiagem dos últimos 91 anos. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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4 Reservatórios do SE/CO baixam para 17,6% nível de armazenamento

Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste apresentaram um recuo de 0,2 ponto percentual, na última terça-feira, 21 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, e estão operando com 17,6% de sua capacidade. A energia armazenada está em 35.882 MW mês e ENA é de 10.401 MW med, equivalente a 56% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 14,74% e a usina de Nova Ponte marca 10,88%. Os reservatórios do Nordeste tiveram redução de 0,3 p.p e chegam a 43,4%. A energia armazenada indica 22.413 MW mês e a energia natural afluente computa 1.201 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,50%. A região Norte diminuiu 0,3 p.p e está com 63,7% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.661 MW mês e a ENA aparece com 1.782 MW med, o mesmo que 80% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 81,74%. A Região Sul apresentou níveis estáveis e está operando com 32,1% de sua capacidade. A energia retida é de 6.392 MW mês e ENA aponta 13.366 MW med, valor que corresponde a 61% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 12,94% e 43,86% respectivamente. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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5 Região Nordeste registra recorde de carga, aponta ONS

O ONS informou que às 22h36min da última terça-feira, 21 de setembro, foi registrado recorde de carga na região Nordeste com um valor de 13.811 MW. O último recorde registrado era de 13.576 MW, ocorrido em 20 de março de 2019. LTs – O ONS divulgou ainda que às 14h31min foi ligada a LT 500 kV Teresina II / Presidente Dutra C1, que se encontrava indisponível desde o dia 16 de setembro, devido à queda de torre. E às 17h10min foi ligada a LT 138 kV Campo Grande / Mimoso C3 e C4, que se encontrava indisponível desde o último dia 15, também em decorrência à queda de torres. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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6 Credit Suisse: Redução do consumo energético pode impactar o crescimento do país

A economista-chefe do Credit Suisse Brasil, Solange Srour, disse que uma redução de 10% no consumo de energia no Brasil em 2022 poderia retrair o PIB em um ponto percentual. A executiva lembrou que, desse modo, com a projeção de que o PIB cresça em 1,1% em 2022, um eventual cenário de redução na demanda por energia poderia zerar o crescimento do país. “A crise energética e a possibilidade de acontecer um apagão ou qualquer tipo de racionamento se juntam a outras incertezas. Isso, do meu ponto de vista, vai atrapalhar muito uma recuperação do Brasil num ano em que o mundo tem uma perspectiva muito positiva”, afirmou Srour. A economista apontou que a crise no setor elétrico e o aumento nos preços da energia ocorrem em um momento em que a inflação está alta no país. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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7 Seca atual é reflexo das mudanças climáticas

O professor do Instituto de Física da USP e membro do IPCC da ONU, Paulo Artaxo, apontou que a seca atual é reflexo das mudanças climáticas. Ele defende que o Brasil precisa de um planejamento de longo prazo e de políticas públicas sobre o tema para diversos setores. Artaxo explicou, por exemplo, que há expectativa nos próximos anos de redução do volume de chuvas no Nordeste e na parte central do Brasil e aumento no Sul, o que gera oportunidades de investimentos em diferentes regiões. “Pressões internacionais vão ser cada vez mais fortes para que construção de grandes hidrelétricas na Amazônia não ocorra mais, por exemplo. Podemos aproveitar essa oportunidade para deslocar investimento para regiões com maior potencial de aproveitamento. Faltam políticas públicas que pensem não no interesse de determinado setor, mas que visem aumentar a resiliência da sociedade”, afirmou. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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8 RVD soma 442 MW de ofertas para setembro

O grupo técnico do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico aprovou um adicional de 205 MW de redução de demanda para utilização pelo ONS ainda no mês de setembro. Esse volume decorre da extensão do prazo para envio de ofertas, nesse período foram adicionados 205 MW aos 237 MW aprovados anteriormente, em 10 de setembro. O segmento da indústria que apresentou maior adesão ao programa foi o de metalurgia. Na sequência, vêm os ramos de minerais não-metálicos, químicos, extração de minerais não-metálicos, alimentícios, madeira, papel e celulose, serviços e veículos. O ONS vem recebendo as ofertas dos agentes desde 1º de setembro. Segundo o diretor de Planejamento do ONS, Alexandre Zucarato, a expectativa é de que com o tempo esses volumes aumentem. “É assim mesmo que acontece, precisamos rodar o processo e isso gera o aprendizado, mais confiança e mais agentes participam até que seja produto padrão para compor os recursos do Operador para atendimento da demanda”, comentou o executivo em workshop realizado pela CCEE sobre o programa de RVD, nesta quarta-feira, 22 de setembro. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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9 Consumo de energia demonstra estabilidade em setembro na comparação com 2020

O consumo de energia se manteve estabilizado no Brasil nas duas primeiras semanas de setembro. O país utilizou 64.693 megawatts médios do SIN, alta de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 4,2% frente a 2019. Os dados preliminares são do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE. A demanda no segundo semestre continua equilibrada e em linha com as projeções da organização para os próximos meses. O consumo no mercado livre (ACL) foi de 22.001 MW médios, alta de 5,5% na comparação anual. Já o mercado regulado (ACR) demandou 42.692 MW médios, resultado que representa um recuo de 2,4% frente ao ano passado, influenciado pelo feriado no início do mês (07/09), que ocorreu numa terça-feira e levou a emendas na segunda-feira para parte do comércio. Os números também foram influenciados pela saída de consumidores do ACR para o ACL nesse período. Se desconsiderarmos o efeito de migração entre os ambientes nos últimos doze meses, o mercado livre teria crescido 1,1% enquanto o mercado regulado recuaria menos, cerca de 0,2%. Na avaliação do impacto da Geração Distribuída para o consumo de energia no ambiente de contratação regulada, a CCEE verificou que, na primeira quinzena de setembro, o segmento teria recuado 1,8% caso não houvesse a instalação de sistemas de micro e mini produção solar fotovoltaica nas residências e pequenos comércios. Em relação a 2019, haveria um aumento de 0,3%. O Nordeste foi a única região onde todos os estados registraram aumento no consumo de energia, com destaque para Alagoas, Paraíba e Piauí, que avançaram 7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, destaque para Goiás (7%), Minas Gerais (3%) e Santa Catarina (2%). Já no Norte, o Pará avançou 2% e o Acre 1%. (CCEE – 22.09.2021)

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10 Em 8 anos, consumo do Paraguai da energia de Itaipu cresce 80%

O consumo de energia do Paraguai da hidrelétrica de Itaipu Binacional saltou de 1.073 MW médios em 2013 para 1.806 MW médios em 2020, o que representa 88,5% do consumo do país latino-americano, segundo informações da empresa. Em números relativos, o consumo paraguaio praticamente dobrou em cinco anos. Em 2016, o consumo de energia equivalia a apenas 11% da produção da Binacional, mas em 2020 aproximadamente 21% da energia de Itaipu foi destinada ao mercado do Paraguai, totalizando 15,8 milhões de MWh dos mais de 76 milhões de MWh produzidos pela usina naquele ano. O que ajuda a explicar este aumento gradativo do consumo paraguaio da energia produzida pela Itaipu nos últimos anos é que a economia vem num ritmo de crescimento forte e longo. De acordo com dados do Banco Mundial, o PIB Per Capita do Paraguai mais que triplicou nos últimos 20 anos e nem mesmo a pandemia derrubou o vigor da economia paraguaia, que foi a que menos sofreu com os efeitos da Covid-19, segundo a Cepal. Outro motivo que ajuda a entender o crescimento do consumo paraguaio foi a inauguração em 2013 de uma linha de transmissão de 500 kV entre Itaipu e Assunção, que ajudou a escoar parte da produção para a capital paraguaia e reforçar a segurança energética do país vizinho. Neste mesmo período, a energia de Itaipu no mercado brasileiro caiu de 17% em 2013 para 10,8% em 2020. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Ford anuncia parceria com a Redwood Materials

Ford e Redwood Materials, uma empresa de reciclagem e fornecimento de materiais, anunciaram que estão fazendo parceria no fornecimento e reciclagem de baterias. Recentemente, a Redwood anunciou que está entrando na produção de cátodo e ânodo com uma fábrica de material de bateria de 100 GWh nos EUA. As duas empresas disseram que trabalharão juntas para "criar um ciclo fechado para a reciclagem de baterias e uma cadeia de suprimentos doméstica para materiais essenciais para baterias". A visão da Ford e do Redwood começa incorporando a reciclagem na estratégia de produção de baterias da Ford nos Estados Unidos, integrando materiais reciclados da bateria, tanto resíduos da produção quanto baterias no final de sua vida útil, na cadeia de abastecimento da bateria para reduzir custos e impacto ambiental e garantir um suprimento de material essencial de que a Ford precisará para continuar a acelerar a produção de veículos elétricos. Junto com a parceria, a Ford também investiu US$ 50 milhões na Redwood, que recentemente anunciou que arrecadou US$ 700 milhões. (Electrek - 22.09.2021)

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2 BMW: 600 km de autonomia é o bastante para carros elétricos

De acordo com uma matéria recente do site australiano WhichCar?, um executivo da BMW disse que a montadora não tem planos de produzir veículos elétricos com um alcance de mais de 600 quilômetros. A publicação diz que os motoristas devem contar com infraestrutura de carregamento se planejam percorrer distâncias mais longas. Embora quase 400 milhas de alcance seja uma estimativa bastante honesta para um carro elétrico produzido hoje, é interessante que a BMW afirme que não tem intenção de se esforçar para ir muito além disso. A WhichCar? relata que o chefe de projeto do BMW i4, David Ferrufino, disse que a montadora não terá como meta um alcance de 1.000 quilômetros, por exemplo. "Nosso objetivo é atingir 600 quilômetros [de alcance] para nossos carros totalmente elétricos e 100 quilômetros com nossos híbridos plug-in na condução diária." Ferrufino explicou que a BMW conseguiu avanços na bateria, aumentos na velocidade de carregamento e uma crescente rede pública de carregamento para facilitar a vida dos proprietários de veículos elétricos. Ele também acrescentou que o alcance máximo de um carro elétrico dependerá do segmento ao qual ele pertence. (Inside EVs - 22.09.2021)

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3 Europa necessita de mais carregadores rápidos

Em 2019, como parte do Acordo Verde Europeu, a Comissão Europeia (CE) apresentou planos para reduzir 90% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor de transporte até 2050 em comparação com os níveis de 1990. De acordo com um relatório recente do Observatório Europeu de Combustíveis Alternativos (EAFO), uma parte essencial do plano da CE para reduzir suas emissões envolveria trazer mais veículos elétricos a bateria (BEVs) e veículos elétricos híbridos plug-in (PHEVs) nas estradas e desenvolvimento infraestrutura de carregamento robusta em todo o continente. Como parte do Acordo Verde, a CE declarou que até 2025, cerca de um milhão de pontos de recarga públicos seriam necessários para os 13 milhões de BEVs e PHEVs esperados nas estradas da União Europeia (UE), com muitos deles precisando ser rápidos - Estações de carregamento, capazes de carregar centenas de VEs por dia em cerca de 15-20 minutos cada. Mas, com base nos dados mais recentes da EAFO, a infraestrutura de carregamento da UE está atrasada em um momento de forte crescimento do mercado de elétricos. Apenas 224.237 pontos de carregamento públicos implantados em 2020 - dos quais 66% estão concentrados em apenas cinco países (Holanda, Alemanha, França, Áustria e Itália). Para que a UE alcance sua meta de infraestrutura de carregamento até 2025, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) estima que serão necessários aproximadamente 150.000 novos pontos de carregamento a cada ano, ou cerca de 3.000 por semana. Além disso, o relatório do TCE também observou que a Europa precisa de desenvolver uma infraestrutura de carregamento mais harmonizada e equitativa para lidar com a implantação desigual em todo o continente. (Forbes - 20.09.2021)

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4 Fastned: Planos para expansão na Europa

Uma empresa que está ajudando o continente europeu a aumentar o número de estações de carregamento na Europa continental é a Fastned. Na última década, a empresa expandiu sua rede de carregamento rápido para 159 estações com mais de 470 pontos de carregamento em seis países (Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Suíça e Reino Unido). Segundo, Sara Bryan Pasquier, Country Manager (França), da Fastned, a equipe da empresa busca colaborar com os governos por meio de grupos de especialistas, como o Fórum de Transporte Sustentável da Comissão Europeia, com o objetivo de superar gargalos a fim de implantar uma infraestrutura de carregamento rápido. Uma maneira de fazer isso estabelecendo limites legalmente vinculativos para os tempos de conexão à rede. Isso garante que a alta potência necessária para que as operações de carregamento rápido seja fornecida em tempo hábil. Paralelamente a isso, Pasquier acredita que a fim de construir a infraestrutura da mais alta qualidade para os clientes e garantir as vitórias da melhor oferta, a equipe defende que os governos disponibilizem terrenos de alto tráfego em rodovias e ao redor das cidades para desenvolvimento de carregamento rápido por meio de abertura, procedimentos transparentes e competitivos. A Fastned conseguiu escalar as operações ao longo de corredores de alto tráfego, especialmente na Holanda, Suíça e agora na França, onde terras públicas e privadas estão sendo licitadas. Como parte da meta da Fastned de desenvolver 1000 estações de carregamento rápido, Pasquier mencionou que a empresa procuraria aumentar sua presença em países com alto potencial de crescimento de VEs e trabalhar com governos para também reciclar postos de gasolina em estações de carregamento rápido de alta qualidade em Europa. Além disso, Michiel Langezaal, CEO da empresa, observou que com os custos de armazenamento de bateria caindo no mercado, a Fastned também está explorando maneiras de a tecnologia de armazenamento de bateria permitir aos clientes acessarem um carregamento rápido mais acessível e livre de emissões. (Forbes - 20.09.2021)

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5 REDTOP: Programa busca prever com precisão a vida útil de uma bateria

Em parceria, a Silver Power Systems (SPS), especialista em análise de bateria baseada, Imperial College London, London Electric Vehicle Company (que fabrica cabines pretas elétricas em Londres) e JSCA, divisão de pesquisa e desenvolvimento da Watt Electric Vehicle Company, estão colaborando em um programa de pesquisa de bateria denominado REDTOP que visa prever a duração da vida da bateria. O objetivo do programa é criar a bateria "dupla digital" mais avançada do mundo. Em outras palavras, é um modelo virtual vinculado a uma bateria real. Desde janeiro, cerca de 50 táxis elétricos London Electric Vehicle Company TX e um novo carro esportivo elétrico da Watt Electric Vehicle Company viajaram coletivamente mais de 500.000 km como parte do programa. Cada veículo foi equipado com o dispositivo de coleta de dados IoT da Silver Power Systems, que se comunica constantemente com o software baseado em nuvem da empresa. Os dados foram então analisados pela plataforma de aprendizado de máquina EV-OPS da Silver Power System e, junto com os pesquisadores de baterias do Imperial College, gêmeos digitais de baterias foram criados. Os gêmeos fornecem não apenas uma visão do desempenho da bateria em tempo real e do estado de saúde, mas também apresentam o potencial de permitir que os modelos prevejam a duração da bateria. O monitoramento da bateria fornece uma imagem completa da atividade da bateria, identificando diferenças entre elas e, a longo prazo, construindo uma imagem completa da integridade da bateria ao longo da vida do veículo. (Electrek - 22.09.2021)

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6 O primeiro avião espanhol 100% elétrico

O projeto é liderado pelos dois grandes operadores aéreos (Air Nostrum e Volotea) e a Dante Aeronáutica, com a qual colaboram empresas de inteligência artificial, como a DataBeaco, e empresas de engenharia e inovação tecnológica do setor aeronáutico, como a multinacional espanhola CT; bem como Organizações Públicas de Investigação (OPI) como a Fundação para a Investigação e Desenvolvimento em Transportes e Energia (Cidaut) ou o centro de investigação especializado em armazenamento de energia Cidetec. O consórcio prevê que esta primeira aeronave 100% elétrica seja certificada para voar em 2024. (Energías Renovables - 22.09.2021)

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Inovação

1 Woods e Honeywell usarão tecnologia de hidrogênio para produzir combustível de aviação sustentável e neutro em carbono

Woods usará sua tecnologia de planta de hidrogênio em colaboração com a Honeywell para criar um verdadeiro combustível de aviação sustentável e neutro em carbono. Revelada hoje (23 de setembro), a colaboração apoiará a criação de combustível de aviação sustentável, incorporando uma gama de tecnologias na tecnologia de processo UOP Ecofining da Honeywell. A tecnologia de hidrogênio da Wood produzirá hidrogênio renovável a partir de subprodutos da tecnologia de processo UOP Ecofining com o hidrogênio então injetado de volta no processo Ecofining para remover impurezas da alimentação e criar um combustível renovável de queima mais limpa. Para garantir que o hidrogênio seja neutro em carbono, o carbono gerado no processo de produção será capturado e encaminhado para sequestro subterrâneo permanente. Isso reduzirá o ciclo de vida das emissões de gases de efeito estufa em mais 10% em comparação com a gasolina. (H2 View – 23.09.2021)

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2 Grupo de natureza dos EUA lança ferramenta de mapeamento eólico offshore

The Nature Conservancy (TNC) nos EUA desenvolveu uma ferramenta de mapeamento eólico offshore que fornece dados localizados para mostrar claramente quais espécies marinhas são consistentemente abundantes em uma área de interesse. Recentemente, a administração Biden anunciou uma meta nacional de instalar 30 GW de capacidade eólica offshore até 2030, o que se traduz na construção de mais de 2.000 novas turbinas. O novo software da TNC agrega dados ecológicos de Maine à Carolina do Norte, para permitir que os tomadores de decisão entendam melhor as interações dos recursos naturais em uma área de interesse para ajudar a desenvolver medidas para evitá-los e minimizá-los. (Renews - 22.09.2021)

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3 Espanha tem potencial para ser o terceiro país da Europa em geração de gás renovável

Luis Puchades, vice-presidente da Associação Espanhola de Biogás ( Aebig ) acredita que o esforço conjunto de tecnólogos, cientistas e administração colocará o gás renovável na Espanha ao nível de outros países europeus. Precisamente hoje (23/09) foi iniciado o processo de audiência do Projecto de Real Decreto de transposição parcial da Directiva 2018/2001, relativa à promoção da utilização de energia de fontes renováveis, que inclui a transposição dos critérios de sustentabilidade aplicáveis à bioenergia, incluindo renováveis gás. O roteiro do biogás tem aspectos positivos, embora seja um tanto decepcionante, principalmente quando comparado ao do hidrogênio, diz Luis Puchades. “O hidrogênio vai ser muito importante no futuro, mas o que é certo é que o biometano é o presente”. “É uma economia circular pura e perfeita”, explica Luis Puchades. “É hora de a Espanha seguir o mesmo caminho dos outros países vizinhos e adotar essa tecnologia capaz de tratar resíduos, reduzir emissões e produzir energia renovável”. (Energías Renovables - 23.09.2021)

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4 Solarbloc lança nova estrutura para usinas fotovoltaicas

A nova estrutura patenteada, chamada Solarbloc HS / 18 , é um grande formato que foi projetado para substituir e simplificar o modelo anterior que o fabricante da Extremadura tinha para jardins solares. Solarbloc HS / 18 é um grande formato para a construção de parques solares. Permite a fixação direta dos painéis sem a necessidade de fundações ou cravações ou montagem de estrutura metálica. Com essa nova estrutura, "a instalação é imediata, eles são descarregados do caminhão, colocados no local final e você está pronto para consertar os módulos”. “O objetivo principal, como em todos os nossos suportes e estruturas, é facilitar os trabalhos de instalação, encurtar os tempos de execução e reduzir os componentes necessários para a instalação dos módulos fotovoltaicos”, explica Jorge García , chefe da Pretensados Durán, fabricante da Solarbloc. (Energías Renovables - 22.09.2021)

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Meio Ambiente

1 Irlanda vai publicar novo plano de ação climática

O governo irlandês está empenhado em trabalhar com o setor eólico offshore para implementar um novo Plano de Ação Climática, de acordo com Tanaiste (vice-primeiro-ministro) Leo Varadkar. Dublin deve publicar o plano, que pode incluir novas metas de capacidade de energias renováveis para 2030, nas próximas semanas. Ele disse aos delegados da Wind Energy Ireland Offshore Wind que cumprir as metas exigirá “planejamento simplificado e conexões de rede”. “A Enterprise Ireland está trabalhando ativamente para desenvolver a capacidade das PMEs irlandesas no setor eólico offshore”, disse Varadkar, citando o último relatório da Wind Energy Ireland que estima que os parques eólicos da Irlanda podem fornecer mais de 7.000 empregos até 2030. Varadkar também disse que os acordos corporativos de compra de energia irão desempenhar um papel importante na energia eólica offshore. (Renews - 22.09.2021)

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Energias Renováveis

1 BNDES e Eletrobras querem energia limpa na Amazônia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está costurando parceria com a Eletrobras para fazer estudos que permitam substituir o óleo diesel por fontes renováveis, como eólica e solar, na geração de energia elétrica na Amazônia. O acordo de cooperação entre as duas instituições ainda vai ser assinado e faz parte dos “Pactos de Energia”, um compromisso público assumido por empresas na ONU. O diagnóstico a ser feito deve levar três anos e propor, ao fim, um plano de implementação. No total, se prevê que a Eletrobras invista R$ 3 bilhões em dez anos - R$ 295 milhões por ano - em projetos na Amazônia Legal, sendo boa parte desses recursos para substituir o óleo combustível por fontes renováveis de energia na região, conforme previsto na lei de capitalização da empresa. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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2 Banco BV avança no financiamento de geração solar e mira novos negócios em energia

Em meio à expansão do mercado de geração de energia na fonte solar, especialmente na geração distribuída (GD), o banco BV tem feito movimentações para se consolidar como a principal referência em financiamentos para o setor e vislumbra a entrada em outros negócios no setor elétrico. Projeções da EPE mostram que, até 2030, a capacidade instalada em projetos de GD deve alcançar 24,5 Gw, enquanto na geração centralizada, composta por grandes projetos, deve ser de 8,4 GW. O BV acredita que esse crescimento pode se traduzir em oportunidades negócios. Hoje, aproximadamente 40% dos painéis instalados em telhados de residências e pequenos comércios são adquiridos por meio de financiamentos, o que pode movimentar R$ 5 bilhões apenas neste ano, e chegar a R$ 10 bilhões no futuro próximo. Uma das possibilidades avaliadas pela empresa é a atuação no mercado livre de energia. Só que, em vez de atuar com a compra e venda de energia, o chamado trading, o BV vislumbra oportunidades na oferta de crédito para suportar operações, um terreno ainda pouco explorado. Outro nicho que pode ser atacado a partir dos financiamentos é o de seguros, área que vem crescendo também no mercado de placas fotovoltaicas. O diretor de Novos Negócios e Empréstimos do BV, Flavio Suchek nada impede que outras modalidades sejam criadas. "Vejo isso como tendência, porque como é um produto novo, e o próprio financiamento as pessoas estão aprendendo, conforme o mercado, enxerga o mercado de financiamento para telhados fotovoltaicos como uma oportunidade para fazer novos relacionamentos com os clientes, que podem adquirir seguros para casa, automóvel ou outras modalidades de empréstimo. Visando o potencial que o mercado de crédito para telhados solares tem, seja na oferta direta de crédito, ou em novos negócios e prospecção de clientes, a empresa assumiu o controle da plataforma online "Meu Financiamento Solar", canal que recebe mensalmente 15 mil solicitações de orçamento com potencial de negócios de R$ 800 milhões. A movimentação, anunciada nas últimas semanas, é considerada pelo BV como um passo fundamental para se consolidar na liderança deste segmento. (Broadcast Energia – 22.09.2021)

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3 RN fecha acordo com a EV Brasil para armazenamento de energia verde

O governo do Rio Grande do Norte assinou na última terça-feira (21/09) um memorando de entendimento com a EV Brasil Consultoria para o desenvolvimento de um projeto de armazenamento de energia verde em larga escala no estado. A previsão para construção e montagem da estrutura é de oito a 10 meses. A estimativa é que até 2024, o projeto alcance uma capacidade de armazenamento de 400 MW a 600 MW de energia. Segundo a EV Brasil, a solução possui eficiência de ciclo de 80 a 85% e tem vida útil superior a 35 anos, sem geração de resíduos químicos e sem degradação de sua capacidade de armazenamento ao longo do tempo. O objetivo do Rio Grande no Norte com a iniciativa é de estocar energia eólica e associar o projeto à produção de hidrogênio verde, que será viabilizada nos próximos anos. (Brasil Energia – 22.09.2021)

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4 Anunciado projeto eólico Horizonte (Chile), que será o maior da América Latina, com 778 MW

O ministro de Minas e Energia do Chile, Juan Carlos Jobet, anunciou em reunião na qual a empresa Colbún apresentou à comunidade a aprovação de 850 milhões de dólares para a construção do parque eólico Horizonte, que ficará a cerca de 130 quilômetros de Taltal, no município de Região de Antofagasta, e será a de maior capacidade instalada da América Latina. Horizonte contempla a instalação de 140 aerogeradores e vai gerar energia equivalente ao consumo de mais de 700 mil residências. A previsão é que sua construção comece no final deste ano, com início de operação em meados de 2024. Nesse processo, está prevista a contratação de 600 a 1.200 trabalhadores em sua fase de pico. Conforme declarado em comunicado oficial , será "um dos 10 maiores parques eólicos terrestres". Uma vez em operação, permitirá o aumento de 70% da capacidade regional de geração eólica. (Energías Renovables - 22.09.2021)

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5 Energias renováveis CfD do Reino Unido atingiram 5,6 GW em 2020

Projetos apoiados por Cinco Contratos por Diferença (CfD) no Reino Unido tornaram-se operacionais durante o exercício financeiro de 2020/21, aumentando a capacidade instalada total comissionada sob o esquema para 5600 MW. Os últimos relatórios anuais da Low Carbon Contracts Company (LCCC) e Electricity Settlements Company (ESC) cobrem o período de 1 de abril de 2020 a 31 de março de 2021, um ano de operação durante a pandemia. Novos projetos operacionais contribuíram para uma produção elétrica de baixo carbono combinada do portfólio CfD de 22,66 terawatts-hora entre 1 de abril de 2020 e 31 de março de 2021, equivalente ao necessário para abastecer a Escócia em 2020. Além disso, logo após o final do exercício financeiro, seis projetos AR3, representando 16 contratos CfD e 5,5 GW, 95% da capacidade alocada, atingiram seu marco obrigatório em abril de 2021. (Renews - 22.09.2021)

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6 Rússia aloca mais de 2,7 GW de capacidade no último leilão de energias renováveis

ATS JSC, o administrador do sistema de comércio do mercado de eletricidade no atacado na Rússia, alocou mais de 2.700 MW de capacidade na oitava rodada do programa de leilões do país para projetos de energia renovável em grande escala. Para ser mais específico, a ATS concedeu 1.851 MW de energia eólica, 775 MW de energia solar fotovoltaica e 96 MW de energia hidrelétrica no último leilão, que foi finalizado no início deste mês. Os lances de energia eólica variaram de RUB 1.717 por MWh a RUB 5.100 por MWh, enquanto aqueles para capacidade solar estiveram na faixa de RUB 4.327-6.405 por MWh. Houve três licitações hidrelétricas bem-sucedidas, todas da RusHydro PJSC (MCX: HYDR), variando de RUB 7.682 a RUB 7.945,8 por MWh. Os resultados foram anunciados na terça-feira e mais tarde naquele dia, a concessionária finlandesa Fortum Oyj (HEL: FORTUM) disse que seu fundo de investimento eólico conjunto com a empresa russa de nanotecnologia Rusnano ganhou o direito de comissionar até 1.600 MW de capacidade eólica no período de 2025-2027. (Renewables Now - 22.09.2021)

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7 Global Offshore Wind Energy Compact assinado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC)

O GWEC e a IRENA têm o prazer de anunciar um novo Pacto Global da ONU para avançar o ODS7 sobre energia sustentável para todos, em linha com os objetivos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. O acordo estabelece que até 2030, IRENA e GWEC trabalharão juntos para: (I) aumentar a ambição do governo para atingir 380 GW de instalações eólicas offshore globalmente até 2030 e 2.000 GW até 2050, em linha com o papel da energia eólica offshore em cenários de zero líquido até 2050 e (II) aprimore a colaboração entre IRENA e GWEC para acelerar o desenvolvimento eólico offshore nesta década, por meio de maior envolvimento das partes interessadas, capacitação, assistência técnica e suporte. A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) anunciam uma agenda para garantir energia sustentável para todos que ajudam na batalha global contra as mudanças climáticas, nesta quarta-feira (22/09). Em seu cerne está a ambição de aumentar substancialmente a participação da energia eólica offshore na matriz energética global, até 2030. Com isso, o compacto estabelece um caminho claro para ajudar os governos a fazer as mudanças fundamentais necessárias para alcançar essa ambição e cumprir seus próprios objetivos NDC. Em suma, o pacto da IRENA e do GWEC ajudará a garantir que nenhum país ou região seja 'deixado para trás' pelo setor, e garantirá que o potencial de recursos inexplorados seja desenvolvido para ajudar o mundo a alcançar seus objetivos para 2050. (REVE - 22.09.2021)

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8 Aeris projeta aumento de até 67% na produção em 2022

A Aeris Energy estima que deverá encerrar o ano com uma produção equivalente a 3,1 a 3,2 GW para geração eólica. No ano seguinte a projeção é mais expressiva, podendo ficar no intervalo entre 4,3 GW e 5,2 GW. Nos extremos dessas projeções o crescimento pode ficar em até 67,7% e em 34,4%, pelo menos. Enquanto a receita líquida e o ebitda aumentam os investimentos, como previstos, recuam por conta da finalização de aportes em nova planta industrial. Conforme citou o CEO da empresa, Bruno Vilela, afirmou em teleconferência da empresa realizada em meados de agosto. A empresa projeta receita líquida em 2021 em uma faixa de R$ 2,4 bilhões a R$ 2,7 bilhões e em 2022 algo na faixa entre R$ 3,3 a R$ 4 bilhões. Por sua vez a estimativa de resultado operacional é apontada entre R$ 200 e R$ 250 milhões neste ano e de R$ 300 a R$ 450 milhões em 2022. Os aportes são estimados em até R$ 400 milhões este ano e de R$ 50 a R$ 120 milhões em 2022. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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9 Artigo: “Cadeia de fornecimento na indústria solar: a influência do aço na movimentação de um dos setores que mais cresce no mundo”

Em um artigo publicado na Agência CanalEnergia, Ion Acosta, diretor de Supply Chain na STI Norland, aborda a relação entre o crescimento da energia solar e o aço. Notadamente, o aço é um insumo básico para a produção dos painéis fotovoltaicos, pois é ele que desempenha o papel fundamental na conversão da energia provinda do sol em eletricidade. Portanto, os painéis fotovoltaicos precisam do aço. E, apesar da pandemia e os efeitos negativos que ela trouxe para a indústria produtora do aço, a liga metálica vem sendo cada vez mais produzida. Justamente pelo fato de que: é um material reciclável, gerando menor impacto ambiental; duradouro, tendo um tempo médio de decomposição de 100 anos; forte, muito resistente até em condições extremas. Consequentemente, mesmo que afetado pela pandemia do COVID-19, há projeções para o crescimento do material, justamente para manter o equilíbrio entre oferta e demanda, uma vez que o setor de energia solar está crescendo e precisa ser atendido. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras cria página sobre abertura do mercado de gás

A Petrobras informou em comunicado ao mercado na última segunda-feira, 20 de setembro, que publicou uma página especifica no seu site sobre a abertura do mercado de gás. As informações do site são revisitadas periodicamente, de forma a manter atualizadas as ações da estatal no âmbito do processo de abertura do mercado e informar o andamento do atendimento dos compromissos previstos no Termo de Cessação de Conduta firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A petroleira alega que atua de forma não discriminatória, ofertando os mesmos produtos aos clientes com o mesmo perfil de consumo. Segundo a empresa, a limitação de atendimento a clientes da região Nordeste nos anos de 2022 e 2023 é decorrente do cumprimento do compromisso do TCC relativo ao arrendamento do Terminal de Regasificação na Bahia e demais desinvestimentos em campos da região, o que fará com que o atendimento seja realizado pelos novos agentes locais, em concordância com o novo mercado. (CanalEnergia – 22.09.2021)

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2 UE está prestes a decidir se permite ou proíbe que caldeiras a gás continuem sendo vendidas nos próximos anos

Com os preços do gás em níveis recordes, os Estados-Membros da UE e outros especialistas discutirão na próxima semana (27-28 de setembro) sobre a eliminação progressiva das caldeiras de combustível fóssil no mercado da UE. Nesse contexto, 12% das emissões totais da UE vêm de prédios de aquecimento, e se a venda de novas caldeiras que usam esses combustíveis for interrompida a partir de 2025, como diz a Agência Internacional de Energia, o que deve ser feito, esse número pode ser reduzido em dois terços. As novas regras de ecodesign em análise pela UE poderão estabelecer padrões de eficiência energética e sustentabilidade que obriguem a fixar um prazo para a comercialização de caldeiras a gás, óleo e carvão. Mas, por enquanto, de acordo com a denúncia da Ecodes, o projeto de revisão do referido regulamento não vai nessa direção. Na verdade, permite-lhe continuar a vender e instalar novas caldeiras a gás na UE durante, pelo menos, a próxima década. Algo que vai contra as diretrizes da Agência Internacional de Energia (AIE), que alerta que as caldeiras a combustível fóssil não devem ser vendidas a partir de 2025 para que a neutralidade das emissões seja alcançada até meados do século. Com isso, trinta ONGs importantes, organizações de saúde, empresas e representantes de cidades escreveram à UE pedindo-lhe que marcasse essa data para que parassem de vender essas caldeiras. “A vida útil de uma caldeira a gás doméstica europeia pode ser de até 25 anos. Portanto, se continuarmos a instalar caldeiras após 2025, a maioria delas continuará a operar após 2050, quando a UE deve ser neutra em emissões de carbono”, eles apontam de Ecodes. (Energías Renovables - 23.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Reajustes salariais de agosto ficam 1,4 ponto abaixo da inflação

O reajuste mediano conseguido pelos sindicatos de trabalhadores nas negociações salariais coletivas (acordos e convenções) em agosto ficou em 8,5%, 1,4 ponto percentual abaixo da inflação acumulada em 12 meses, de 9,9%, segundo o boletim Salariômetro, da Fipe. O indicador que reajusta os salários é o INPC. Apenas 9,5% das negociações resultaram em aumento real e outros 23,5% conseguiram repor a inflação. No saldo, 67% dos acordos resultaram em salários com perdas reais. Há mais de um ano, a mediana dos reajustes não registra aumento real. A perda real de 1,4 ponto é maior que a registrada em anos de recessão, como 2015 e 2016. Segundo a Fipe, a inflação acumulada em 12 meses projetada para próximas datas-base, de cerca de 10%, deve continuar a comprimir o espaço para ganhos reais. Entre as categorias que mais perderam estão aquelas essenciais no período de pandemia, como a dos trabalhadores em hospitais e serviços de saúde, que teve perda real de 7,2% nos salários. Os trabalhadores das empresas de refeições coletivas tiveram perda de 8,4%. No acumulado de todas as negociações da categoria até agosto, a perda é de 0,7%. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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2 FGV: Produtividade recua com salto em horas trabalhadas

A produtividade do trabalho recuou com força no segundo trimestre de 2021, puxada pelo aumento expressivo das horas efetivamente trabalhadas bem acima da variação do valor adicionado, num cenário de normalização da atividade econômica. A baixa também se deveu ao impacto da recuperação de setores menos produtivos da economia, como comércio e serviços, e a volta dos trabalhadores informais ao mercado – o chamado “efeito composição”. Houve uma queda da produtividade de 13,9% em relação ao mesmo período de 2020, resultado da combinação de alta de 29,8% das horas efetivamente trabalhadas e de 11,7% do valor acionado. A retração do indicador no segundo trimestre reverte a tendência observada desde o segundo trimestre de 2020, quando a queda de horas trabalhadas e o chamado efeito composição contribuíram para o forte aumento do indicador, que não refletiria, nesse caso, ganho de eficiência genuíno dos trabalhadores, segundo os pesquisadores. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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3 CNI: Emprego na indústria cresce pelo 4º mês seguido

A Sondagem Industrial, pesquisa da CNI, aponta para um ritmo de contratações cada vez maior e mais disseminado na indústria. O índice de evolução do número de empregados ficou em 52,3 pontos, acima da linha divisória pelo quarto mês consecutivo. O índice varia de 0 a 100, com linha de corte em 50 pontos, os dados acima desse valor indicam crescimento e abaixo, queda na comparação com o mês anterior. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a tendência de crescimento do emprego se mostra longa, pois, nos últimos 14 meses, o índice se manteve acima dos 50 pontos em 13 deles. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 72%, aumento de 1 ponto percentual entre julho e agosto de 2021. O percentual para o mês se iguala ao registrado no mesmo mês de 2014 e supera o registrado no mês de agosto dos anos subsequentes. Desde maio a UCI se mantém acima da média dos mesmos meses de 2011 a 2019. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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4 Previsão de déficit primário em 2021 recua para R$ 139 bi

Impulsionado pelo aumento na arrecadação esperada para o ano, o governo voltou a melhorar sua projeção para o déficit primário do governo central em 2021. O Ministério da Economia espera agora que as contas fiquem negativas em R$ 139,4 bilhões, a quarta melhora seguida no ano. A previsão anterior, de julho, indicava déficit de R$ 155,4 bilhões. Segundo o Ministério, as projeções atualizadas servem para determinar a liberação e bloqueio de despesas para o cumprimento da meta fiscal, que neste ano é negativa em R$ 247,1 bilhões. A previsão saiu de um déficit esperado de 3,5% do PIB para 1,6% do PIB. O governo espera uma alta nas receitas administradas e previdenciárias, mas principalmente nas não administradas. A arrecadação projetada com dividendos e participações de estatais em 2021 subiu R$ 7,9 bilhões, para R$ 25,8 bilhões. O governo espera ainda arrecadar R$ 88 bilhões com a exploração de recursos naturais, R$ 7,7 bilhões a mais do que em julho. (Valor Econômico – 23.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$ 5,2551 com variação de +0,92% em relação ao início do dia. Hoje (23), começou sendo negociado a R$ 5,2658, com variação de -0,71% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h17 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,2915, variando +0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 22.09.2021 e 23.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 ACOSTA, Ion. “Cadeia de fornecimento na indústria solar: a influência do aço na movimentação de um dos setores que mais cresce no mundo”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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