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IFE: nº 5.115 - 01 de outubro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Conta Covid deve amortecer tarifa também em 2021
2 Resolução exclui classe SPR entre as opções de repactuação do risco hidrológico
3 Diretor da Aneel atribui avanços à governança do setor
4 CCEE acredita em conclusão de negociação do GSF em 2020
5 ONS aguarda sentença judicial por multa aplicada pela Aneel
6 Corte em orçamento pode prejudicar atuação da EPE
7 EPE: separação de lastro e energia é fundamental para modernização do setor
8 ANA abre consultas sobre séries históricas e projeções de vazões
9 Enase 2020: um olho no futuro e outro no agora
10 Evento internacional da ARIAE e BID debate armazenamento de energia
11 Artigo de Jerson Kelman: “A onda ESG”

Empresas
1 Prorrogadas as tarifas de 21 distribuidoras
2 CEB autoriza contratação de serviços jurídicos para privatização
3 São Paulo deve estudar a privatização da Emae
4 Equatorial antecipa entrada de ativos de transmissão
5 Aneel prorroga tarifas de cooperativas
6 Light corta energia de unidades da prefeitura do Rio
7 Técnico da Neoenergia é assassinado após cortar luz em Pernambuco

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS vê oportunidade de modernizar setor com a baixa demanda
2 ONS: Brasil precisa de flexibilidade em suprimento de energia elétrica
3 Inflexibilidade deve ser harmonizada com operação, diz Zucarato

4 Resenha Mensal EPE: O consumo de energia elétrica no Brasil totalizou 39.122 GWh em agosto

5 ONS: Ocorrências no SIN por incêndios estão na normalidade

6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 EDP testa caminhão elétrico em São Paulo
2 Califórnia pode ter que manter carros com motor a combustão em 2035
3 41% das emissões de gases poluentes na Califórnia vêm dos veículos
4 LeasePlan: análise de custo de automóveis na Europa

5 Nissan RE-LEAF: elétrico pensado para levar energia móvel a cenários de emergência
6 Hitech Eletric lança linha de comerciais elétricos no Brasil
7 Electrify America lança estações de carregamento de VEs movidos a energia solar em zona rural dos EUA

Inovação
1 Pandemia não deverá conter avanço de novas tecnologias, diz EPE
2 Siemens construirá uma das maiores fábricas de hidrogênio do mundo
3 Copel usa inteligência artificial na gestão de parques eólicos

Meio Ambiente
1 Governo ampliará política de baixo carbono no campo

Energias Renováveis
1 EPE: Brasil terá entre 2 e 3 milhões de consumidores de GD até 2030
2 Mercado prepara R$ 1,2 bi em emissões de debêntures para renováveis
3 Cemig foca em solar e eólica
4 Total ampliará investimentos em geração de energia renovável

5 Alsol inaugura usina solar para GD em MG
6 Eólicas do Sul anuncia leilão para compra e venda de energia
7 Nordeste tem novo recorde de geração eólica

Gás e Termelétricas
1 Enase debate contratos mais baratos para térmicas
2 FREPER: uso do gás é um momento especial para economia do Brasil
3 Petrobras acelera abertura do mercado de gás
4 UTE Asja Jaboatão pode iniciar operação em teste de UG
5 Golar Power abre Chamada Pública de biometano
6 Ministro holandês defende a expansão da energia nuclear

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: Proposta para aumentar segurança do mercado livre de energia está em fase final
2 CCEE e Aneel recuam em chamada de margem para comercializadoras de energia
3 CCEE alerta para a necessidade da separação dos mercados atacadista e varejista de energia

Economia Brasileira
1 Guedes diz ser contra dinheiro de precatórios para o Renda Cidadã
2 Desemprego vai a 13,8% e é o maior em pelo menos 25 anos

3 Estoque de débitos de municípios e Estados soma R$ 107 bi e prazo preocupa
4 Atividade industrial do Brasil atinge o maior nível desde fevereiro de 2006, mostra PMI
5 Pandemia tem efeito negativo em 33,5% das empresas no Brasil, aponta IBGE
6 IPC-S avança 0,82% em setembro e tem alta de 3,62% em 12 meses
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 KELMAN, Jerson. “A onda ESG”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Conta Covid deve amortecer tarifa também em 2021

O empréstimo emergencial da Conta Covid permitiu que os consumidores tivessem redução de tarifa de 6,50% em média entre junho e setembro e vai possibilitar um amortecimento tarifário de 8,45% na média, de outubro a dezembro de 2020. Para 2021, é esperado impacto redutor de 4,82% em média, afirmou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. A operação financeira de R$ 15,3 bilhões foi autorizada pela MP 950, com a finalidade de cobrir os impactos da pandemia do coronavírus no setor. Coube à Aneel detalhar as regras de adesão das distribuidoras, com a publicação em julho de uma resolução normativa. Desde então, os contratos foram assinados e parte dos recursos tem sido usada nos processos tarifários para adiar o pagamento de custos que entrariam na conta de energia este ano. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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2 Resolução exclui classe SPR entre as opções de repactuação do risco hidrológico

A Aneel alterou a Resolução Normativa nº 684, de 11 de dezembro de 2015, com objetivo de excluir a classe SPR entre as opções de repactuação do risco hidrológico do ACR e estabelecer os valores de prêmios unitários para repactuação do risco hidrológico do mecanismo do ACR para 2021, referenciados à data-base de janeiro de 2020. (Diário Oficial - 01.10.2020)

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3 Diretor da Aneel atribui avanços à governança do setor

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou o trabalho integrado de todas as instituições do setor elétrico como responsável pelas mudanças alcançadas nos últimos anos. “Não é exagero afirmar que os avanços que presenciamos, e não foram poucos, decorrem sobretudo do atual modelo de governança que praticamos neste setor”, afirmou durante painel do Enase sobre governança e agenda 20/21 realizado nesta quarta-feira, 30 de setembro. Pepitone deu como exemplo de integração o trabalho desenvolvido pela Aneel com o ONS, a CCEE e a EPE para o refinamento dos dados que vão subsidiar a regulamentação do acordo do GSF. “Estamos fortalecendo a conexão das instituições do setor e isso está trazendo resultados concretos”, destacou o dirigente, reforçando que a proposta que está sendo discutida em consulta pública não é da agência, mas de todo o setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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4 CCEE acredita em conclusão de negociação do GSF em 2020

O destravamento do mercado de energia após a aprovação da lei de repactuação do GSF foi o grande destaque da participação da CCEE no Enase, realizado na quarta-feira (30). O presidente do Conselho de Administração da organização, Rui Altieri, ressaltou que a meta é concluir as negociações com os agentes em 2020 para iniciar os pagamentos nos primeiros meses do próximo ano. Em sua apresentação, Altieri dividiu a solução do GSF em quatro fases: a regulação da Lei 14.052, conduzida pela Aneel na CP nº 56/20; o cálculo da extensão da concessão dos geradores; a adesão dos agentes com a retirada das ações judiciais; e o acordo para quitação dos valores, que pode incluir o parcelamento. O montante em aberto na judicialização do GSF é de R$ 8,9 bilhões – o que corresponde a R$ 5,3 bilhões em valores líquidos, visto que os agentes também possuem créditos contábeis. Segundo o executivo, apesar do montante financeiro elevado, as empresas já sinalizaram, anteriormente, de forma positiva para a proposta. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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5 ONS aguarda sentença judicial por multa aplicada pela Aneel

O ONS está fora do rol de agentes do setor elétrico aos quais a Aneel tem o direito de aplicar penalidades pecuniárias. O órgão entende, por esse motivo, que não deve pagar multa aplicada pela agência reguladora, no valor de R$ 4,6 milhões, em razão de auto de infração resultante de um mega apagão que deixou sem 14 estados das regiões Norte e Nordeste em 2018. Com base nesse argumento, o ONS reagiu à punição proposta pela Aneel em janeiro de 2019. O operador aguarda sentença judicial de um processo, concluído em junho, compreendendo ação anulatória movida em janeiro, informou sua assessoria de imprensa. Em 21/03/2018, problemas na subestação Xingu, operada pela Belo Monte Transmissora de Energia, controlada pela State Grid e pela Eletronorte, causaram, segundo o próprio ONS, o apagão que deixou cerca de 70 milhões de pessoas sem energia, no início da noite, em pleno pico de carga. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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6 Corte em orçamento pode prejudicar atuação da EPE

O contingenciamento de recursos pode bater à porta da Empresa de Pesquisa Energética. O alerta foi feito pelo presidente da estatal, Thiago Barral. De acordo com ele, uma parcela de cerca de 70% do orçamento discricionário para 2021 foi contingenciada, ficando inacessível. De acordo com ele, isso já está causando dificuldade no planejamento orçamentário, já que ela é responsável pela elaboração de estudos e apoio aos leilões do setor. “Temos muita preocupação com a adequada manutenção das atividades da EPE”, afirmou o executivo, que participou nesta quarta-feira, 30 de setembro, de painel do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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7 EPE: separação de lastro e energia é fundamental para modernização do setor

O presidente da EPE, Thiago Barral, considera a separação contratual do lastro e energia como um item fundamental para a modernização do setor elétrico. No painel de Governança do setor no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizada na manhã desta quarta-feira, 30 de setembro, Barral salientou que no primeiro semestre a EPE atuou no detalhamento da separação, desmistificando o tema. “A separação é praticada em muitos mercados mundo afora, não é nenhuma jabuticaba”, explicou. Para Barral, a separação do lastro e energia deve passar por uma mudança legal e não ficar a cargo de medidas infralegais. No dia anterior o presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico, Mario Menel, defendeu que o setor provocasse menos o poder legislativo, de maneira que o poder concedente atuasse por medidas infralegais. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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8 ANA abre consultas sobre séries históricas e projeções de vazões

A ANA abriu duas consultas públicas que interessam à geração hídrica, por tratarem de aproveitamentos hidrelétricos. A agência busca atualizar as séries históricas e projeções futuras mensais de vazões de retirada e consumo para usos de água a montante de aproveitamentos hidrelétricos. por serem informações estratégicas para o planejamento e para a gestão de recursos hídricos. Ambas tem prazo para contribuições até 12/11. A consulta nº 7/20 colhe contribuições da sociedade sobre séries históricas de usos consuntivos a montante (acima) de aproveitamentos hidrelétricos, de 1931 a 2019, para reconstituição de séries de vazões e de planejamento de recursos hídricos. Na consulta nº 6/20, os interessados poderão enviar suas sugestões sobre projeções de vazões mensais de retirada e de consumo para usos consuntivos na área de drenagem e montante dos reservatórios dos aproveitamentos hidrelétricos que constam da minuta entre 2020 e 2030. (Brasil Energia - 30.09.2020)


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9 Enase 2020: um olho no futuro e outro no agora

Dois itens da pauta do setor elétrico parecem estar definitivamente na agenda das autoridades que definem os rumos desse mercado. O primeiro deles é a governança com ações que buscam mitigar parte dos efeitos que elevam o custo da energia e ao mesmo tempo olham para a modernização, tema que vem desde 2016 permeando discussões. Esse foi o tema do primeiro painel do segundo dia do Enase 2020, com apoio de 19 associações. Tanto Aneel, quanto EPE, CCEE e ONS, que participaram dessa discussão apontaram que os temas da agenda de 2020/ 2021 estão em andamento. Sem esquecer o que foi passado desde o início da pandemia e seus impactos sobre o setor elétrico que viu o consumo ser drasticamente reduzido, principalmente no segundo trimestre do ano. O diretor da Aneel, André Pepitone, destacou as medidas que culminaram com a edição da MP 950 – depois caducada – e à conta covid que injetou R$ 15,3 bilhões nas distribuidoras como forma de socorrer as concessionárias diante da queda de mercado verificada no ACR. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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10 Evento internacional da ARIAE e BID debate armazenamento de energia

O presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE), André Pepitone, diretor-geral da ANEEL participou nesta quarta-feira (30/9) do evento virtual internacional “Regulación del almacenamiento de energía: mejores prácticas y desafíos en América Latina y el Caribe”. Promovido pela ARIAE em parceria com o BID e a International Finance Corporation (IFC),debate a regulamentação dos serviços de armazenamento de energia, com foco nas melhores práticas e nos principais desafios enfrentados na América Latina e Caribe. (Aneel – 30.09.2020)

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11 Artigo de Jerson Kelman: “A onda ESG”

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Jerson Kelman, professor da COPPE-UFRJ, ex-presidente da ANA e ex-diretor-geral da ANEEL, fala sobre o movimento de investidores de avaliar empresas através dos critérios ESG (as letras iniciais das palavras ambiente, social e governança na língua inglesa). Segundo o autor, “há pelo menos três explicações para essa nova tendência. Primeira, a geração que chega a postos de comando teve educação mais voltada para as questões ambientais do que a que sai de cena. Segunda, a pandemia disseminou a percepção de vulnerabilidade coletiva para a condição humana. Terceira, nos países desenvolvidos propõe-se o Green Deal como uma das locomotivas para puxar a atividade econômica pós-pandemia”. Ele conclui citando o caso brasileiro e os conflitos do países em relação à preservação ambiental: “uma empresa brasileira pode merecer nota dez em ESG mas será vista com desconfiança enquanto o Brasil continuar a ser percebido internacionalmente como o país irresponsável que queima a Floresta Amazônica. “Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.10.2020)

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Empresas

1 Prorrogadas as tarifas de 21 distribuidoras

A Aneel decidiu prorrogar as tarifas vigentes, aprovadas em 2019, para as 21 permissionárias de distribuição de energia elétrica com aniversário em 30 de setembro de 2020, até a deliberação dos respectivos processos tarifários de 2020, que terão efeito retroativo à data de aniversário contratual. (Diário Oficial - 01.10.2020)

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2 CEB autoriza contratação de serviços jurídicos para privatização

O conselho de administração da Companhia Energética de Brasília (CEB) aprovou, em reunião realizada na terça-feira (29), a contratação de serviços jurídicos para assessorar o processo de privatização da CEB Distribuição. Segundo os termos da companhia, a contratação será realizada por até R$ 300 mil, sendo R$ 60 mil pagos na data de assinatura do contrato e os demais R$ 240 mil na data de entrega do parecer, prevista para 9 de outubro. No último sábado (26), o governo do Distrito Federal anunciou a privatização da estatal. O preço mínimo de venda é de R$ 1,424 bilhão. (Valor Econômico – 30.09.2020)

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3 São Paulo deve estudar a privatização da Emae

A Emae informou, em comunicado ao mercado, na última terça-feira, 29 de setembro, que o conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização deliberou por recomendar ao governador de São Paulo que autorize a secretaria estadual da Fazenda e Planejamento contratar estudos e serviços necessários à alienação das ações de titularidade da administração pública estadual na Emae. A empresa afirmou que manterá o mercado informado a respeito dos desdobramentos do assunto. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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4 Equatorial antecipa entrada de ativos de transmissão

A Equatorial informou na última terça-feira, 29 de setembro, que a subsidiária Equatorial Transmissora SPE 7 colocou em operação no último dia 22 os setores 230/69-13,8 kV da Subestação Marituba e o seccionamento das linhas de transmissão 230 kV Guamá-Utinga C1/C2. Os ativos, conjuntamente, representam R$ 34,2 milhões em Receita Anual Permitida, equivalente a 33,6% do total da SPE 07. Segundo a empresa, houve uma antecipação de aproximadamente de 17 meses em relação ao prazo regulatório do contrato assinado em 10 de fevereiro de 2017. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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5 Aneel prorroga tarifas de cooperativas

A Aneel prorrogou a vigência das tarifas de 21 cooperativas de eletrificação rural de Santa Catarina com aniversário contratual em 30 de setembro, até que sejam recalculados os índices que seriam aprovados esta semana. Quatro dessas permissionárias de distribuição solicitaram acesso a recursos da Conta Covid, o que exigirá o reprocessamento dos cálculos tarifários para ajuste de eventuais diferenças decorrentes da neutralização dos efeitos do empréstimo realizado pela Celesc sobre a tarifa de suprimento, no cálculo da retirada dos descontos tarifários. O recálculo tarifário previsto para as cooperativas Anita Garibaldi (Cergal), Vale do Itariri (Cedri), Pioneira (Coopera) e São Ludgero (Cegero) será estendido a todas as demais, por uma questão de isonomia de tratamento. (Agência CanalEnergia – 01.10.2020)

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6 Light corta energia de unidades da prefeitura do Rio

A Light continuou na última quarta-feira, 30 de setembro, com os cortes de fornecimento por inadimplência de clientes municipais. A dívida da Prefeitura do Rio de Janeiro com a Light é de R$ 186 milhões. Deste total, R$ 39 milhões são débitos da Secretaria Municipal de Educação, o segundo maior devedor da concessionária entre os órgãos da administração municipal. A distribuidora se colocou à disposição para renegociar a dívida da prefeitura. A maior dívida é da Secretaria Municipal de Saúde: R$ 62 milhões. A Prefeitura, até o momento, não procurou a concessionária para negociar o débito como um todo, nem apresentou nenhuma proposta de parcelamento da dívida como havia se comprometido a fazer em 23 de julho. (Agência CanalEnergia – 01.10.2020)

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7 Técnico da Neoenergia é assassinado após cortar luz em Pernambuco

Um técnico da distribuidora de energia Celpe, de Pernambuco, controlada pela Neoenergia, foi assassinado depois de ter realizado o corte do fornecimento por inadimplência em uma propriedade rural no município de Limoeiro, disseram à imprensa a empresa e a Polícia Civil na quarta-feira (30/09). O crime, praticado com uma arma de fogo, aconteceu na tarde de terça-feira e envolveu ainda ameaças armadas a um segundo funcionário da elétrica para que a luz fosse ligada novamente, segundo relatos feitos aos policiais. Os acontecimentos geraram revolta entre funcionários da Celpe e de outras empresas do grupo Neoenergia, que disse que seu departamento jurídico acompanha a instauração de investigações pela polícia “e demanda das autoridades o pleno cumprimento da lei”. (Reuters – 30.09.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS vê oportunidade de modernizar setor com a baixa demanda

A redução de carga que o país verificou este ano por conta da pandemia de covid-19 abre uma oportunidade para o país discutir a modernização do setor elétrico. E as térmicas mais caras, cujos contratos estão vencendo podem ser utilizadas como reserva de potência que o país precisa, uma vez que a perspectiva é de que o consumo de energia ficou em um patamar 5 mil MW médios mais baixo. Essa é a avaliação do diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, que participou do primeiro painel do segundo dia do Enase 2020. Falando sobre governança setorial e agenda 2020/2021, o executivo destacou que o tema flexibilidade para a operação é um item importante para a operação. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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2 ONS: Brasil precisa de flexibilidade em suprimento de energia elétrica

O Brasil precisa de maior flexibilidade no suprimento de energia elétrica, afirmou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, durante o Enase na manhã desta quarta-feira (30). De acordo com o executivo, a redução da demanda de energia durante a pandemia de covid-19 demonstrou que o país precisa que a geração elétrica realize ajustes, para acompanhar melhor a demanda. A maior queda mensal deste ano foi registrada em abril, quando a carga nacional mensal chegou a ser 11,6% menor na comparação anual. Ciocchi mencionou como possíveis fontes de flexibilidade as usinas hidrelétricas, pequenas centrais elétricas e termelétricas a gás. Ele citou a possibilidade de uso de biogás. (Valor Econômico – 30.09.2020)

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3 Inflexibilidade deve ser harmonizada com operação, diz Zucarato

A operação da nova matriz elétrica em um futuro próximo aponta para um cenário de geração compulsória, o que torna imprescindível harmonizar essas restrições com o planejamento da operação do sistema. A avaliação é do diretor de Planejamento do ONS, Alexandre Zucarato, que foi um dos palestrantes do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico. O Plano de Operação Energética do ONS para os próximos cinco anos projeta inflexibilidade térmica de 7% em 2020 e de 8% em 2024. Enquanto nas térmicas a inflexibilidade se dá em função do combustível, nas geração solar e eólica ela ocorre por conta das características das fontes, lembra Zucarato. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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4 Resenha Mensal EPE: O consumo de energia elétrica no Brasil totalizou 39.122 GWh em agosto

O consumo de energia elétrica no Brasil em agosto totalizou 39.122 GWh, representando avanço de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2019. Foi a primeira variação positiva registrada em 2020. Já o consumo acumulado em 12 meses alcançou 471.235 GWh, representando uma variação negativa de 1,6%, mais suave do que a anotada em julho.Quanto às modalidades de contratação de energia, enquanto o mercado livre apresentou crescimento de 5,6% no mês, o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica caiu 0,9%. (EPE – 30.09.2020)

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5 ONS: Ocorrências no SIN por incêndios estão na normalidade

O diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse nesta terça-feira, 30 de setembro, que o órgão não registrou aumento significativo de ocorrências no SIN por conta dos incêndios na região Centro-Oeste. Ele relata que estamos no pior momento do ano quando o assunto são os incêndios, mas que as perturbações com desligamentos de linhas estão em um nível de normalidade para o período do ano. O executivo contou que apesar dos incêndios reportados o número de ocorrências no sistema interligado não foi alterado significativamente ante o histórico que a instituição registra. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está operando com volume de 33,4%, recuando 0,4% na comparação com o dia anterior. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 29 de setembro. A energia armazenada é de 67.957 MW mês e a ENA é de 12.591 MW med, o equivalente a 60% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas registra volume de 38,55% e a de Emborcação, com 25,06%. A região Sul teve o maior recuo do dia, de 0,9%, que levou seus níveis a 42,1%. A energia armazenada é de 48.379 MW mês e a ENA é de 4.571 MW med, o mesmo que 41% da MLT. A UHE Passo Real opera com 77,42% da sua capacidade. No Norte, o recuo ficou em 0,6%, deixando os reservatórios com 50,7% de volume. A energia armazenada é de 7.687 MW mês, enquanto a ENA é de 1.356 MW med, que corresponde a 71% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí está com volume de 53,30%. No Nordeste, a queda no níveis ficou em 0,5% e os níveis da região estão em 66,4%. A energia armazenada chegou a 34.260 MW mês e a ENA é de 1.882 MW med, que equivale a 66% da MLT. o volume armazenado na usina de Sobradinho é de 67,27%. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 EDP testa caminhão elétrico em São Paulo

A EDP fechou uma parceria com a fabricante de automóveis JAC Motors e está testando a utilização de um caminhão elétrico em seus serviços diários de manutenção em São Paulo, nas cidades de Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Guarulhos durante o mês de setembro. O objetivo da distribuidora é entender melhor os resultados em sua operação e avaliar se as características do modelo iEV1200T são as mais adequadas às suas necessidades. Segundo Nuno Pinto, Head de Mobilidade Elétrica e Serviços ao Cliente da EDP Smart, a empresa tem a intenção de ter sua frota totalmente elétrica até 2030, com os atuais testes podendo abreviar esse horizonte temporal. Durante o período de testes, além dos ganhos ambientais, a EDP estima uma redução de 64% nos custos com o abastecimento do veículo, considerando um cenário mais conservador. Na manutenção, a economia pode chegar a 70%. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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2 Califórnia pode ter que manter carros com motor a combustão em 2035

O banimento dos carros com motores a combustão pode não acontecer como previsto na California. Após o governador Gavin Newsom anunciar que o Estado vai proibir a circulação desses veículos a partir de 2035, o chefe da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), Andrew Wheeler, declarou que o plano levanta sérias questões sobre sua legalidade e praticidade. Para Wheeler, uma frota só de elétricos poderá causar sérios problemas à rede elétrica do Estado. O chefe da EPA também disse que alterações de grande impacto devem ter o aval de Washington. O atrito entre as autoridades ocorre em meio à disputa presidencial no país, levando a questão para o campo político. (O Estado de São Paulo – 30.09.2020)

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3 41% das emissões de gases poluentes na Califórnia vêm dos veículos

Dados recentes do California Greenhouse Gas Emission apontam que 41% das emissões de gases poluentes no Estado vêm dos veículos. Ou seja, pelo relatório os carros poluem mais que as indústrias, as residências e os grandes polos agricultores. Segundo a Veloz, associação norte-americana de soluções para eletrificação e mobilidade, cerca de 47% dos veículos elétricos vendidos nos Estados Unidos em 2019 foram comprados na California. Contudo, o mercado de carros zero emissão corresponde a menos de 10% dos emplacamentos. (O Estado de São Paulo – 30.09.2020)

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4 LeasePlan: análise de custo de automóveis na Europa

A LeasePlan acaba de divulgar o seu Índice Anual Car Cost Index 2020, uma análise abrangente que revela o verdadeiro custo de ter um automóvel – incluindo combustível, depreciação, impostos, seguros e manutenção – em 18 países europeus. A última análise mostra que os VEs do segmento médio familiar têm agora custos competitivos quando comparados com os veículos a gasolina e diesel na maioria dos países inquiridos. Em Portugal, no popular segmento médio familiar, já é mais barato ter um elétrico do que um carro a gasóleo ou gasolina, com uma diferença de 100 € mensais (811€ elétrico, 910€ gasóleo, 1030€ gasolina). O LeasePlan Car Cost Index 2020 destaca também que os VE no popular segmento médio familiar são totalmente competitivos em termos de custos em comparação com os veículos ICE em 14 países, incluindo Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido. A Noruega e a Suíça são os países mais caros para conduzir carros ICE. Por outro lado, os VEs são significativamente mais baratos do que todos os ICE na Noruega e mais baratos do que os carros a gasolina na Suíça. (Automonitor – 01.10.2020)

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5 Nissan RE-LEAF: elétrico pensado para levar energia móvel a cenários de emergência

O Nissan RE-LEAF é um elétrico concebido para servir de veículo de abastecimento móvel de energia após desastres naturais ou eventos climatéricos extremos. Fichas de carregamento à prova de água montadas diretamente no exterior do veículo permitem que os dispositivos de 110-230 V sejam alimentados a partir da bateria de íons de lítio de alta capacidade. Utilizando a capacidade de carregamento bidirecional do LEAF, o RE-LEAF pode não só extrair energia para recarregar a sua bateria de alta capacidade como também pode enviar de volta energia para a rede através da V2G ou diretamente para outros dispositivos eletrónicos através da tecnologia V2X. Como automóvel de recuperação em desastres naturais, o RE-LEAF pode alimentar vários dispositivos simultaneamente. (Fleet Magazine – 30.09.2020)

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6 Hitech Eletric lança linha de comerciais elétricos no Brasil

A Hitech Eletric lança no Brasil sua linha de caminhões elétricos da categoria VUC (veículo urbano de carga) composta por três modelos movidos a bateria. Importados da China, onde são montados, os veículos possuem capacidade entre 800 kg e 1,5 tonelada de carga. Seus valores variam de R$ 109,9 mil a R$ 199,9 mil. O primeiro modelo, o e.coTruck, desempenha velocidade de até 60km/h, possui capacidade para 800kg e autonomia de até 150 km com uma única carga. Segundo a empresa, o tempo para uma recarga completa é de seis horas e o custo de rodagem é de R$7,60 por 100km. Entre os benefícios do modelo elétrico, a Hitech destaca a isenção de impostos ou alíquota reduzida em dez estados e o baixo custo de manutenção, considerando que uma vez que não há motor a combustão, torna-se necessária a substituição de apenas componentes mecânicos de desgaste, como pneus e freios. (Automotive Business - 30.09.2020)

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7 Electrify America lança estações de carregamento de VEs movidos a energia solar em zona rural dos EUA

Electrify America (EA), a maior rede aberta de carregamento rápido DC nos EUA, está aumentando o acesso à infraestrutura de VEs para os californianos rurais com a implantação de oito novas estações de carregamento fora da rede movidas a energia solar em Fresno County. As oito são a primeira parcela de 30 estações de carregamento para VE ARC da Beam Global, fornecedora líder de tecnologia de carregamento para VEs, a serem implantadas pela EA nas áreas rurais do estado. Cada uma das 30 estações de carregamento Beam oferecerá dois carregadores de Nível 2 com capacidade para carregar até 3,5 kW. As unidades vêm equipadas com armazenamento de energia da Tecnologia ARC a bordo que permite operar à noite, em clima inclemente e durante interrupções da rede. (Green Car Congress – 01.10.2020)

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Inovação

1 Pandemia não deverá conter avanço de novas tecnologias, diz EPE

A pandemia não dever atrasar a entrada de novas tecnologias como baterias, hidrogênio e mobilidade elétrica. Segundo o presidente da EPE, Thiago Barral, vários países da Europa estão se movimentando para inclusive acelerar os investimentos nestas áreas. Segundo ele, há um volume de investimentos sendo prometido e essa onda deve acabar chegando em terras brasileiras. “O que temos buscado é que o Brasil possa estar no radar desses investimentos e beneficiar as pesquisas que já têm aqui”, explicou Barral, em coletiva a jornalistas após participar do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado nesta quarta-feira, 30 de setembro. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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2 Siemens construirá uma das maiores fábricas de hidrogênio do mundo

A Siemens Smart Infrastructure e a WUN H2 GmbH assinaram um contrato para construir uma das maiores instalações de produção de hidrogênio do mundo na Alemanha. Ela será construída em Wunsiedel, no norte da Baviera. Com uma entrada de energia de seis MW na fase inicial de desenvolvimento, a instalação funcionará exclusivamente com energia renovável e será livre de CO2. A instalação de eletrólise terá capacidade para produzir mais de 900 toneladas de hidrogênio por ano nesta primeira fase. Quando totalmente expandida, terá capacidade para fornecer até 2.000 toneladas. A inauguração está prevista para o final deste ano e o comissionamento no final de 2021. (Petronotícias – 30.09.2020)

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3 Copel usa inteligência artificial na gestão de parques eólicos

A Copel concluiu em setembro a implantação do software WindFor para previsão de geração eólica. Usando inteligência artificial, a ferramenta vai indicar com antecedência de até 12 dias quanta energia poderá ser produzida pelos 264 aerogeradores que somam 590,5 MW de potência instalada nos quatro complexos que a empresa opera no Rio Grande do Norte. A iniciativa faz parte de projeto com investimentos de R$ 2,2 milhões. As previsões precisas e antecipadas ajudam no planejamento da operação, para aumentar os ganhos com a fonte e subsidiar a programação de paradas de máquinas para manutenção em períodos menos favoráveis para a geração. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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Meio Ambiente

1 Governo ampliará política de baixo carbono no campo

No cenário de pressões internacionais de mercados e governos devido ao desmatamento da Amazônia, o governo federal acelera a renovação do Plano Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e de seu programa de crédito, criados em 2010 para vigorar até 2020. “Estamos fazendo uma grande avaliação para no fim deste ano lançar o que deve ser o norte dessa política nos próximos dez anos”, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Segundo ela, há o compromisso de ampliar a iniciativa, que ajudou a disseminar práticas sustentáveis na produção rural, mas ainda apresenta desafios face a demanda ambiental do setor e das oportunidades de investimento para atendê-la. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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Energias Renováveis

1 EPE: Brasil terá entre 2 e 3 milhões de consumidores de GD até 2030

O Brasil pode ter de 2 milhões a 3 milhões de consumidores de micro e mini geração distribuída de energia elétrica até 2030, dependendo da evolução das regras, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, ao apresentar uma prévia do Plano Decenal de Energia durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase) nesta quarta-feira. “Diante das incertezas que temos hoje sobre como vão evoluir as regras para expansão da micro e mini geração, nós optamos por trazer dois cenários de expansão", explicou. No primeiro cenário, apelidado “cenário verão”, o setor chega a 3 milhões de consumidores até o final da década, com investimentos estimados em R$ 70 bilhões. No “cenário primavera”, investimentos de R$ 50 bilhões levariam a 2 milhões de consumidores. (Valor Econômico – 30.09.2020)

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2 Mercado prepara R$ 1,2 bi em emissões de debêntures para renováveis

O mercado financeiro prepara até o fim do ano R$ 1,2 bilhão em emissões de debêntures de infraestrutura para projetos eólicos (70%), solares e, em menor patamar,de PCHs, estima o Santander. As emissões, disse o responsável por project finance do banco, Igor Fonseca, têm prazos de dívida de 12 a 18 anos, sendo que parte das debêntures se voltarão para financiamentos complementares de projetos. Seriam exemplos projetos que contam com aportes limitados de bancos de fomento. Outra parte das emissões, ainda de acordo com o executivo, seguirá para projetos onde as debêntures são o único instrumento de dívida. Se concluídas essas emissões até o fim do ano, haverá pelo menos manutenção do volume médio de debêntures de infraestrutura emitidas em 2019 para projetos de renováveis. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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3 Cemig foca em solar e eólica

A ampliação da PCH Poço Fundo, no rio Machado, Sul de Minas Gerais, de 9,16 MW para 30 MW é a principal obra de geração da Cemig em andamento, um investimento de R$ 153 milhões que começou em janeiro deste ano e deve ser concluído no final de 2021. Segundo Marcelo de Deus Melo, superintendente de Expansão e Operação de Geração e Transmissão da empresa, sem abrir mão da sua vocação histórica por geração hídrica, a estatal mineira tem para o curto e médio prazo um plano de investimento em solar e eólica que deve agregar mais de 2 GW a sua atual capacidade geradora de 5,9 GW, entre usinas próprias e coparticipações. “Temos outras possibilidades de ampliação de PCHs no radar, mas a questão é que neste momento as novas renováveis são mais competitivas tanto em preço quanto em prazo de liberação e execução da obra”, explicou Melo. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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4 Total ampliará investimentos em geração de energia renovável

A francesa Total disse na quarta-feira (30/09) que aumentará seus investimentos anuais em energia renovável e eletricidade em 50%, enquanto busca reduzir sua dependência do petróleo e se transformar em um grande produtor de energia de baixo carbono. Diante de perspectivas negativas de longo prazo para a demanda por petróleo, a Total tem acelerado sua guinada para fontes alternativas de receita, com foco particular no fornecimento de eletricidade e na expansão de seus negócios de energia renovável. A empresa francesa de petróleo e gás disse que aumentará os investimentos em energias renováveis e eletricidade de 2 bilhões de dólares para 3 bilhões de dólares por ano até 2030. (Reuters – 30.09.2020)

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5 Alsol inaugura usina solar para GD em MG

A Alsol inaugurou na semana passada a usina solar fotovoltaica Granja Marileusa I, em Uberlândia (MG) – sua quarta planta própria no estado concluída este ano. A unidade, que possui 20 mil placas fotovoltaicas e gera energia suficiente para abastecer 6 mil residências, servirá como ponto de recarga de veículos elétricos do MoovAlsol, projeto de P&D relacionado à mobilidade elétrica que implementou na cidade o primeiro sistema de recarga de carros com fonte totalmente solar do Brasil. Até o fim do ano, mais duas fazendas solares serão conectadas em Minas Gerais, nos municípios de Iraí de Minas e Piumhi, totalizando investimentos de R$ 100 milhões em 2020. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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6 Eólicas do Sul anuncia leilão para compra e venda de energia

A Eólicas do Sul promoverá na próxima quinta-feira, 1º de agosto, às 15 horas, um leilão eletrônico para compra de energia elétrica convencional, ao preço de R$ 75,00 /MWh, e para a venda de incentivada 50%, com entrega no submercado Nordeste. O certame será realizado pela plataforma Paradigma e acontecerá por lotes de 1 MW médio, sendo um mínimo de 3 MW médios. O período de suprimento contratado irá de 01/09/2020 até 30/09/2020 e os interessados podem se manifestar até as 10 horas da próxima quinta-feira, 1º de agosto, por meio de assinatura eletrônica ou digital. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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7 Nordeste tem novo recorde de geração eólica

O Nordeste do país registrou novo recorde de geração eólica, atingindo 10.204 MW às 7:51 horas da última quarta-feira, 30 de setembro, informa o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Este foi o único pico de geração pela força dos ventos nesse mês, com o montante sendo suficiente para abastecer 101% da demanda energética de todos os estados que compõem a região, correspondendo a um fator de capacidade de aproximadamente 79%. O melhor resultado até então havia sido computado no dia 22 de agosto, quando a produção alcançou 10.169 MW. A fonte eólica é monitorada pelo ONS desde 2006, representando atualmente 9,1% de toda a matriz elétrica brasileira. (Agência CanalEnergia – 01.10.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Enase debate contratos mais baratos para térmicas

A CCEE apresentou na quarta-feira (30/09) no Enase, análises que reforçou a importância de modernizar a matriz elétrica, aproveitando o fim dos contratos de termelétricas mais caras em 2024 e 2025. Segundo análises, ao limitar o CVU das térmicas a R$ 300/MWh, o PLD teria redução de cerca de 10% a 20%, beneficiando as tarifas. “Temos que aproveitar essa janela de oportunidade, que mudará a forma de operar e comercializar energia no Brasil”, disse o presidente da câmara, Rui Altieri. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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2 FREPER: uso do gás é um momento especial para economia do Brasil

O Presidente da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento Sustentável do Petróleo e Energias Renováveis (FREPER), deputado Christino Áureo, voltou a destacar a importância do insumo do uso do gás para a retomada econômica do Brasil e, especificamente, do Rio de Janeiro. Ele defende a necessidade de regulação correta para que o gás natural seja um grande fator para a retomada econômica do país, especialmente no Norte Fluminense. O deputado ressaltou a importância de se ter regulação e modelo adequados, para que os investimentos cheguem à região, gerando emprego e renda, sobretudo após a pandemia do coronavírus. Um dos principais articuladores da nova Lei do Gás, o deputado Christino Áureo reafirmou a importância da aprovação do novo marco regulatório do gás para que o país dê um passo à frente e crie oportunidades. (Petronotícias – 30.09.2020)

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3 Petrobras acelera abertura do mercado de gás

A Petrobras deu mais dois passos, ontem, para abertura do mercado de gás natural para novos agentes. A companhia abriu as propostas para arrendamento de seu terminal de importação de GNL, na Bahia, e assinou contratos com a Shell, Petrogal e Repsol Sinopec, para compartilhamento das infraestruturas de escoamento e processamento do pré-sal. Esse acordo elimina um dos principais gargalos da abertura, embora ainda não haja expectativas de que o acesso às unidades de processamento (UPGNs) se concretize a curto prazo. Até o fechamento desta edição, a Petrobras ainda não havia anunciado o nome do novo operador do terminal de GNL baiano. Segundo quatro fontes, a Golar Power (Hygo Energy) apresentou a melhor proposta. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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4 UTE Asja Jaboatão pode iniciar operação em teste de UG

A Aneel autorizou a operação em teste a partir desta quarta-feira, 30 de setembro, da unidade geradora 11 da UTE Asja Jaboatão. A turbina tem potência de 1.426 kW. A usina fica no município de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. (Agência CanalEnergia – 30.09.2020)

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5 Golar Power abre Chamada Pública de biometano

A Golar Power Distribuidora vai promover chamada pública para aquisição de 5 milhões de m³/dia de biometano de produtores nacionais e internacionais. O lançamento do edital será divulgado em webinar amanhã, dia 01/10, às 10h30, com participação do CIBiogás e da Abiogás e com participação da BR Distribuidora e da Alliance GNLog. Com a chamada, a Golar pretende incentivar projetos renováveis de purificação de biogás nas mais diversas fontes no país, visando à interiorização do gás natural por meio da distribuição do gás liquefeito de biometano (BioGNL) em pequena escala por modais rodoviários e cabotagem. (Brasil Energia - 30.09.2020)

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6 Ministro holandês defende a expansão da energia nuclear

A Holanda está considerando a expansão da energia nuclear em sua matriz energética, de acordo com uma carta apresentada pelo ministro de Assuntos Econômicos e Política Climática, Eric Wiebes, ao parlamento holandês, junto com um relatório dos consultores Enco. O gabinete vai agora preparar uma documentação solicitando que o país faça uma consulta de mercado para avaliar o interesse comercial em uma nova construção nuclear. A energia nuclear tem um pequeno papel no fornecimento de eletricidade holandês, com o reator de água pressurizada Borssele de 482 megawatts (líquido) fornecendo cerca de 3% da geração total, construída pela Siemens em 1973. Eric Wiebes disse que “Os pesquisadores argumentam que a energia nuclear não é mais cara do que a eólica e solar se os custos do sistema forem incluídos da mesma forma. (Petronotícias – 30.09.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE: Proposta para aumentar segurança do mercado livre de energia está em fase final

A proposta para aumentar a segurança do mercado livre de energia deve ser entregue até a primeira quinzena de novembro, disse o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30), após o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase). “Os comercializadores estão cientes da proposta, que já está em fase final de preparação. Tentaremos aproximar as boas práticas do mercado financeiro para o setor elétrico. Estamos trabalhando para reduzir ao máximo arestas que possam existir. É um tema sensível”, explicou. Mais cedo, o diretor geral da Aneel, André Pepitone, defendeu que é necessário haver critérios mais robustos para a entrada de novos comercializadores no mercado. (Valor Econômico – 30.09.2020)

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2 CCEE e Aneel recuam em chamada de margem para comercializadoras de energia

Uma proposta para introduzir mecanismos de chamadas semanais de margem como garantia de operações no mercado de comercialização de eletricidade, à semelhança do que ocorre no mercado financeiro, não será mais levada adiante, disseram representantes de órgãos técnicos do setor nesta quarta-feira, 30. A mudança regulatória foi recomendada pela CCEE no ano passado, após problemas financeiros de algumas comercializadoras gerarem preocupação com a segurança das operações no mercado livre de energia, mas a instituição apresentará até novembro uma nova sugestão para enfrentar essa questão. (Reuters – 30.09.2020)

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3 CCEE alerta para a necessidade da separação dos mercados atacadista e varejista de energia

O presidente da CCEE, Rui Alteri, fez um apelo durante o segundo dia do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase) para que as entidades setoriais concentrem esforços para viabilizar a figura do comercializador varejista – trocando em miúdos é a separação dos mercados atacadista e varejista de energia elétrica. Para o executivo, não há que se falar em abertura do mercado livre de energia sem investir no comercializador varejista. “Se não viabilizarmos a figura da comercializadora varejista teremos problema para a abertura do mercado para além de 0,5 MW”, disse. O MME editou uma portaria determinando que a CCEE e a Aneel apresentem até janeiro de 2022 um estudo para abertura do mercado de energia para além da barreira de 0,5 MW. (Agência CanalEnergia – 01.10.2020)

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Economia Brasileira

1 Guedes diz ser contra dinheiro de precatórios para o Renda Cidadã

Dois dias depois de ser anunciada a proposta de criação do Renda Cidadã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se posicionou de forma contrária à limitação de gastos com precatórios para bancar o programa. De acordo com ele, a revisão do gasto está sendo feita “estritamente com foco em controle de despesas” e o novo programa social não pode ser financiado por um “puxadinho”. O ministro disse que o governo precisa examinar despesas que crescem explosivamente, como os precatórios, mas “não para financiar programas”. “Não é uma fonte saudável, limpa, permanente e previsível”, defendeu durante apresentação dos dados do mercado de trabalho formal de agosto. Sua participação não estava prevista na entrevista coletiva. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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2 Desemprego vai a 13,8% e é o maior em pelo menos 25 anos

O mercado de trabalho entrou no segundo semestre pressionado, com perda disseminada de ocupações e a taxa de desemprego no maior nível em 25 anos. Para analistas, a flexibilização do isolamento pode permitir alta na ocupação nos próximos meses, mas ainda em ritmo insuficiente para atender ao aumento da procura por trabalho. Dados da Pnad Contínua divulgados ontem pelo IBGE mostram que a taxa de desemprego atingiu 13,8% no trimestre até julho, pior resultado da série histórica, de 2012. Nos cálculos da LCA Consultores, que construiu uma série mais longa de desemprego, seria o pior resultado desde 1995, pelo menos. São 13,13 milhões sem ocupação. Já os números de agosto do Caged mostraram criação expressiva de vagas no setor formal. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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3 Estoque de débitos de municípios e Estados soma R$ 107 bi e prazo preocupa

Protagonistas de uma discussão que completa mais de duas décadas, Estados e municípios somam no agregado uma dívida estimada atualmente em cerca de R$ 107 bilhões em estoque de precatórios. O débito precisa ser saldado até fim de 2024, prazo estabelecido pela Emenda Constitucional 99, de 2017. Entre os entes com maiores débitos, considerando valores absolutos, estão o Estado de São Paulo, o município de São Paulo e o Rio Grande do Sul. A meta de quitar integralmente o estoque de precatórios nos próximos quatro anos é considerada inviável para alguns governos estaduais e prefeituras. Marco Aurelio Cardoso, secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, diz que o débito com precatórios do Estado soma R$ 16,4 bilhões. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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4 Atividade industrial do Brasil atinge o maior nível desde fevereiro de 2006, mostra PMI

O Índice Gerente de Compras (PMI) da IHS Markit para o Brasil assinalou a mais acentuada melhora do setor desde o início da coleta de dados, em fevereiro de 2006, aumentando de 64,7 em agosto para 64,9 em setembro deste ano. Os participantes da pesquisa relataram uma expansão em níveis quase recordes em novas encomendas e na produção, além de um retorno ao crescimento das vendas para exportação, diz a consultoria. “As empresas aumentaram a contratação e a atividade de compra, com um maior otimismo em relação à produção no futuro. Ao mesmo tempo, o aumento nos preços tanto de insumos quanto de produtos atingiu números recordes da pesquisa.” (Valor Econômico – 01.10.2020)

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5 Pandemia tem efeito negativo em 33,5% das empresas no Brasil, aponta IBGE

Em um total de 3,4 milhões de empresas em funcionamento no país na 2 quinzena de agosto, 37,9% informaram que a pandemia teve efeito pequeno ou inexistente nas suas atividades. Entretanto, 33,5% informaram efeito negativo - enquanto 28,6% atestaram efeito positivo. É o que mostrou nesta quinta-feira o IBGE em sua pesquisa Pulso Covid-19 nas Empresas, com dados sobre a segunda quinzena de agosto de 2020. Para o IBGE, a pesquisa mostra que empresas de todos os portes sinalizaram melhora na percepção de suas atividades em meio à pandemia, iniciada em março desse ano. A avaliação partiu de Flavio Migheli, gerente da pesquisa Pulso Covid-19 nas Empresas. “Obviamente, isso está relacionado ao processo de flexibilização de atividades na economia”, pontuou. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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6 IPC-S avança 0,82% em setembro e tem alta de 3,62% em 12 meses

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a alta para 0,82% no encerramento de setembro, após elevação de 0,70% na leitura imediatamente anterior, a terceira do mês, informou a FGV. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 2,42% no ano e 3,62% nos últimos 12 meses. Nessa apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que foi de avanço de 2,21% na terceira medição de setembro para 3,19% na leitura final do mês. Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 26,97% para 39,62%. (Valor Econômico – 01.10.2020)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$5,6181 com variação de -0,12% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,5792 - com variação de -0,69% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h20 o valor de R$5,6472 variando +1,22% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.09.2020 e 01.10.2020)


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Biblioteca Virtual

1 KELMAN, Jerson. “A onda ESG”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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