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IFE: nº 5.341 - 20 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo cria comissão transitória para ENBpar
2 Governo determina que contratos do Proinfa serão reajustados pelo IPCA
3 Horário de verão não faz diferença para economia de energia, diz estudo do ONS entregue ao governo
4 Senado cria comissão para investigar responsabilidade do governo na crise hídrica
5 Workshop da Aneel discute atuação participativa na elaboração de Inventários Hidrelétricos
6 Transporte assina com União aditivo para contrato do Linhão de Roraima
7 Indústria de vidro não vai aderir ao programa de Redução Voluntária da demanda

Empresas
1 Cidades mineiras entregam pauta de pleitos a Eletrobras
2 Neoenergia acerta com Previ compra de participações em controladas por R$ 220 mi
3 Landis+Gyr investe R$ 3 mi em P&D para duplicar capacidade de testes em redes
4 AES Brasil aprova oferta de ações subsequentes
5 Codevasf licita para compra de energia convencional

Mobilidade Elétrica
1 Volvo: Expansão da mobilidade elétrica no Brasil
2 UE quer fim dos motores de combustão em 2035. Renault quer adiar para 2040
3 Executivo critica aposta da Volkswagen nos biocombustíveis
4 Sedã elétrico Lucid Air registra recorde de 836 km de autonomia

5 BYD apresenta 2 caminhões elétricos com até 322 km de autonomia
6 CVC e Movida promovem programa Carbon Free e locação de VEs
7 Importância dos VEs na redução da poluição

Inovação
1 Novo avanço para obter hidrogênio verde de forma mais barata e eficiente
2 Loop Energy para alimentar microônibus hidrogênio-elétrico na Eslováquia
3 Toyota usa Corolla movido a hidrogênio no Super Taikyu Series 2021
4 Brasil ganha cinco posições em índice internacional de inovação, mas ainda está na 57ª posição

5 Anunciada a primeira usina de energia virtual da América do Sul e o projeto de armazenamento de energia movido por inteligência artificial
6 STI Norland lança um novo sistema inteligente para o controle e monitoramento de usinas solares
7 Resíduo tratado na estação de tratamento de Guijuelo já é biogás para indústria automotiva

Meio Ambiente
1 ONU alerta que os planos nacionais para o clima, como estão, caminham para o desastre

Energias Renováveis
1 Bloxs Investimentos capta R$ 5 mi para financiar projeto solar em MG
2 Firjan debaterá regulação de eólicas na próxima terça-feira
3 Cooperação Brasil-Reino Unido lança ferramenta para financiamento verde
4 Lightsource BP concede US $ 1,8 bi para aumento de energia solar de 25 GW

5 Energia eólica offshore do Vietnã tem potencial técnico de cerca de 160 GW

Gás e Termelétricas
1 Maior usina a biomassa do Brasil inicia testes
2 Aggreko planeja investir em biomassa

Economia Brasileira
1 O consumo das famílias e a eleição de 2022
2 FOCUS: Mercado reduz projeção da alta do PIB em 2022 de 1,72% para 1,63%

3 Orçamento 2022: riscos fiscais somam R$ 87 bi
4 FGV: IGP-M tem queda de 0,58% na segunda prévia de setembro
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo cria comissão transitória para ENBpar

O governo federal constituiu uma comissão transitória e não estatutária para o exercício das competências inerentes ao comitê da estatal ENBpar, recém criada para a administração da Itaipu Binacional e Eletronuclear, no âmbito da capitalização da Eletrobras. Essa comissão será mantida até a efetiva criação do Comitê de Elegibilidade Estatutário da nova empresa. Foram designados como membros da comissão os servidores Luiz Claudio Soares de Carvalho, que a coordenará, representante do Ministério de Minas e Energia, Dalton José de Oliveira, representante do Ministério de Minas e Energia e Leonardo Raupp Bocorny, representante do Ministério da Economia. O servidor Ney Zanella será o representante da União, sendo responsável, ou por delegação, todos os atos formais administrativos necessários à constituição e à instalação da companhia. A função é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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2 Governo determina que contratos do Proinfa serão reajustados pelo IPCA

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto regulamentando prazos e condições para a prorrogação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), cujos contratos foram estendidos por mais 20 anos quando da sanção da medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras. Além disso, o texto editado definirá as condições do preço da energia. Nesses sentindo, o Proinfa é um programa que incentiva a diversificação da matriz energética, com foco em energia renovável. No entanto, a energia gerada pelas usinas aderentes do programa é mais cara que outras alternativas das mesmas fontes, com a conta sendo paga também pelo consumidor. De acordo com comunicado do Planalto, o decreto prevê que a unidade geradora que faz parte do Proinfa precisa concordar com a prorrogação dos contratos pelo prazo de 20 anos até o dia 11 de outubro de 2021. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) será responsável pela aferição dos benefícios tarifários até o dia de 11 de novembro de 2021. O decreto define as condições do novo preço de energia para a prorrogação dos contratos – os valores não foram divulgados no comunicado. Ficou estabelecida a alteração do índice de reajustes dos contratos: sai o IGP-M e entra o IPCA para fazer a correção. Além disso, acabam os descontos para as Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) e sobre a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd). Essas tarifas sobre distribuição e transmissão são pagas no momento da compra da energia elétrica – ou diretamente de agentes de comercialização ou de geração no mercado livre. (O Globo – 17.09.2021)

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3 Horário de verão não faz diferença para economia de energia, diz estudo do ONS entregue ao governo

Dois anos após a extinção do horário de verão, novo estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresenta o mesmo argumento usado pelo governo em 2019: a mudança no relógio não traz economia de energia. A avaliação aponta que o mecanismo poderia ajudar, mesmo que pouco, a atenuar o consumo nos horários de ponta, ou seja, quando há maior consumo de energia. Por isso, no diagnóstico entregue ao Ministério de Minas e Energia (MME) nesta semana, não faz recomendação alguma, pois o mecanismo teria um efeito “neutro”, de acordo com o ONS. A avaliação foi feita a pedido da pasta diante da pressão crescente de alguns setores da economia e da grave escassez nos reservatórios das usinas hidrelétricas. O tema voltou à pauta após os segmentos do turismo, alimentação e comércio pedirem ao presidente Jair Bolsonaro a retomada do mecanismo, sob argumento de que pode contribuir para a recuperação financeira dessas atividades. Especialistas no setor elétrico afirmam que, mesmo que seja uma pequena economia de energia, seria relevante frente ao atual cenário que o setor elétrico passa. O estudo do ONS foi entregue ao Ministério de Minas e Energia, que agora irá analisar os resultados. (O Estado de São Paulo – 17.09.2021)

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4 Senado cria comissão para investigar responsabilidade do governo na crise hídrica

O Senado Federal quer instalar já na semana que vem uma Comissão Temporária Externa que vai investigar as causas e os efeitos da crise hídrica, assim como as responsabilidades do governo. O objetivo é entender e averiguar como, depois de 20 anos, o país chegou novamente às portas de um racionamento. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu os nomes dos integrantes da comissão. Com isso, o colegiado pode de fato ser instalado, o que deve acontecer nos próximos dias. Com isso, a comissão terá um prazo de 180 dias para averiguar as causas e efeitos da crise hidroenergética que assola o País. O requerimento é assinado pelo senador Jean Paul Prates (PT/RN), Líder da Minoria, e o senador Jaques Wagner (PT/BA), Presidente da Comissão de Meio Ambiente, e deve funcionar nos mesmos moldes da Comissão Temporária da Covid-19 e será composta por 11 parlamentares. Os senadores também vão acompanhar a atuação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), criada pela MP 1055/2021, já que todas as medidas e ações adotadas serão pagas pelos consumidores via encargos na conta de luz. Os senadores querem ainda propor soluções que garantam a segurança energética a um custo acessível para a população. Um trecho do documento diz que o requerimento diz “trata-se do reconhecimento tardio da própria incúria em detectar e debelar uma crise que se acentuou nos últimos meses, mas que se desenhava há anos. Enquanto nossos reservatórios secavam, o Governo Federal preocupava-se unicamente em privatizar a Eletrobras a qualquer custo”. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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5 Workshop da Aneel discute atuação participativa na elaboração de Inventários Hidrelétricos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá, nos dias 23 e 24 de setembro de 2021, a partir das 14h, o II Workshop Inventários Hidrelétricos Participativos que será um evento híbrido, com participações remotas e presenciais, transmitido ao vivo pelo Canal da Aneel no YouTube. Nesse sentido, com o objetivo de criar um ambiente de diálogo entre os representantes dos diferentes segmentos envolvidos nos processos de implantação de empreendimentos hidrelétricos no país, a segunda edição do workshop terá a presença do Ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Albuquerque, dos Governadores de Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, de forma virtual, da Diretora-Presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Christiane Dias Ferreira, além da Presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Marcelo Xavier, do Presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral. A segunda edição do evento dará continuidade as discussões iniciadas em 2018, época da realização do primeiro evento, com o objetivo de avançar na interação com outras organizações na etapa de desenvolvimento dos inventários. Com isso será discutido os avanços obtidos e definido os próximos passos para a promoção da ativa participação de interessados, representantes de instituições relacionadas ao meio ambiente, comunidades tradicionais e indígenas, empreendedores, instituições governamentais, Ministério Público e do Judiciário no processo. Perguntas e comentários poderão ser encaminhados – ao longo do evento, por meio do WhatsApp – para a Assessoria de Cerimonial e Relações Institucionais da Aneel, no número (61) 99115-2757. (Aneel – 17.09.2021)

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6 Transporte assina com União aditivo para contrato do Linhão de Roraima

A Alupar e a Eletrobras anunciaram em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 17 de setembro, que celebraram o Primeiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão do Linhão Boa Vista-Manaus, firmado entre a União Federal e a Transnorte Energia e o Termo de Compromisso Arbitral. A Transnorte é uma Sociedade de Propósito Específico formada pela Eletronorte (49%) e Alupar (51%) para implantação e operação do linhão. De acordo com o comunicado, o aditivo teve com objetivos alterações no cronograma de obras e extensão do prazo para a entrada em operação comercial do empreendimento para 36 meses após a emissão da Licença Ambiental de Instalação, com exceção do Compensador da Subestação Boa Vista, que já está em operação. Outra alteração foi o aumento da Receita Anual Permitida para R$ 329.061.673,66, atualizado até 31 de março deste ano, que será auferido por 17 anos e meio a partir da data de disponibilidade do linhão para operação, além da inclusão de cláusula de compromisso arbitral para o estabelecimento da RAP definitiva em razão do desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. A Linha de Transmissão Manaus/Boa Vista, passa pelos estados de Amazonas e Roraima, e Subestações Equador 500 kV e Boa Vista 500/230 kV. A LT tem dois trechos e 715 km de extensão e as Subestações Equador 500 kV e Boa Vista 500/230 kV. O linhão foi licitado, mas teve implantação paralisada logo por dificuldades no licenciamento ambiental. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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7 Indústria de vidro não vai aderir ao programa de Redução Voluntária da demanda

O setor industrial de vidros no Brasil não vai aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD) com o deslocamento ou redução da demanda de energia nos horários de pico para assegurar a manutenção da segurança energética no país. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), não é possível essa redução ou deslocamento do consumo de energia na indústria de vidro porque a produção é intensa e contínua o ano inteiro. “Na indústria vidreira essa redução não é possível, pois a produção do vidro é contínua. Os fornos de vidro funcionam 24 horas por dia, todos os dias do ano”, disse o presidente da Abividro, Lucien Belmonte. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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Empresas

1 Cidades mineiras entregam pauta de pleitos a Eletrobras

As associações dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) e dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg) entregaram nesta sexta-feira, 17 de setembro, uma pauta de reivindicações ao presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp e ao presidente de Furnas, Clóvis Torres. As cidades localizadas no entorno dos lagos das hidrelétricas vêm sofrendo fortes impactos ambientais e econômicos por conta da crise hídrica, a mais severa da série histórica nessa região. As cidades vêm se movimentando para a transformação em lei federal de uma cota mínima para o lago das usinas, de modo a permitir todas as atividades sem impactos , incluindo a geração de energia. De acordo com o presidente da Alago, Djalma Francisco Carvalho, a união das cidades faz acreditar em um novo tempo em relação às demandas das 34 cidades da margem. Na reunião, o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, prometeu a reabertura no curto prazo do escritório regional de Furnas em Belo Horizonte. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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2 Neoenergia acerta com Previ compra de participações em controladas por R$ 220 mi

A Neoenergia informou que acertou acordo com a Previ a compra por R$ 220.458.756,14 de participações societárias nas distribuidoras Coelba (BA) e Cosern (RN) e na transmissora Afluente. Na concessionária baiana, foram 4.621.407 ações ordinárias e 1.385.110 ações preferenciais classe A, equivalentes a 2,29% do capital social total, a um custo de R$181.435.919,23. Na Cosern, foram 1.854.848 ações ordinárias, 359.031 ações preferenciais classe A e 382.135 ações preferenciais classe B de emissão, representativas de 1,54% do capital social total, por R$ R$32.790.269,11. Já na Afluente, foram gastos R$ R$6.232.567,79 por 1.445.606 ações ordinárias de emissão correspondentes a 2,29% do capital social total e votante. A operação cumpre cláusula de acordo de acionistas da Neoenergia e está sujeita ao cumprimento de obrigações comuns a esse tipo de negociação. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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3 Landis+Gyr investe R$ 3 mi em P&D para duplicar capacidade de testes em redes

A Landis+Gyr investiu R$ 3 milhões em sua área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Brasil, com o objetivo de duplicar sua capacidade de ensaios EMC (compatibilidade eletromagnética) em seus equipamentos e dispositivos. Segundo a empresa, o objetivo é trazer novos produtos e soluções para o mercado de energia, incluindo a integração de medidores inteligentes e dispositivos de inteligência distribuída em redes AMI (infraestrutura de medição avançada) e IoT existentes. Em nota, o vice-presidente e Country Manager para a  América do Sul da Landis+Gyr, Oscar Villalobos, afirmou que o investimento vai gerar oportunidades no mercado de distribuição de energia elétrica no país e na América do Sul. “Ao aprimorar nossas capacidades, esse investimento trará grandes benefícios para nossos clientes, que cada vez mais podem contar com a Landis+Gyr como parceira para a evolução de seus negócios em AMI, através de soluções robustas, confiáveis e seguras”. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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4 AES Brasil aprova oferta de ações subsequentes

A empresa brasileira de energia AES Brasil Energia SA anunciou na sexta-feira (17) que seu conselho de administração aprovou uma oferta restrita de ações subsequentes. De acordo com o arquivamento de títulos, a mudança inclui uma distribuição primária de 93.000.000 de suas ações ordinárias nominativas sem valor nominal como oferta base. Os papéis podem ser oferecidos a no máximo 75 investidores profissionais no Brasil, compradores institucionais qualificados nos EUA e alguns investidores institucionais e outros investidores fora de ambos os países que não sejam americanos. De acordo com a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a quantidade total de ações ofertadas pode ser aumentada em até 42,53%, ou até 39,55 milhões de ações, pelo mesmo preço de oferta. Essas ações adicionais serão oferecidas e vendidas pelo BNDES Participações SA (BNDESPAR). (Renewables Now - 20.09.2021)

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5 Codevasf licita para compra de energia convencional

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba realizará pregão eletrônico para compra de energia elétrica do tipo convencional, no montante de 40 MW med, para o período de setembro de 2021 a janeiro de 2022, para as atividades do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional. O produto deverá ter flexibilização superior a 25% e menor que 50%, no submercado Nordeste. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volvo: Expansão da mobilidade elétrica no Brasil

A intenção da Volvo é expandir a participação da região latino-americana no cenário global da marca, atualmente de 2%. Até 2025, a meta global da montadora é ter ao menos 50% dos veículos puramente elétricos, mas a operação brasileira pretende antecipar o prazo. O aumento da demanda por modelos híbridos ou 100% elétricos empolga Luis Rezende, presidente da Volvo Car Brasil, que chama atenção para a necessidade de as montadoras defenderem o mesmo interesse de olho no desenvolvimento do setor. “Se continuarmos com agendas distintas, fica complexo. Aí, a vitória será de apenas um.” Montadoras como Stellantis (reúne marcas como Fiat, Citroën e Peugeot), General Motors e Toyota também sinalizam a escolha do modelo elétrico. De acordo com o presidente, o País deveria se preocupar em atrair empresas para produzir a bateria, o maior desafio do segmento de eletrificados. “Os recursos naturais para desenvolvê-la, como o cobalto e o lítio, são encontrados em grandes volumes na América do Sul. O Brasil viraria de novo um player global de exportação. Se não for assim, ficaremos para trás.” Além disso, a expansão das vendas na região passa por investimentos em estrutura de carregamento. A montadora instalou 500 eletropostos no Brasil, 100 na Colômbia, 200 no Chile e 300 no México. O executivo tem a perspectiva de comercialização de 7,5 mil a 8 mil veículos no Brasil neste ano, número bem parelho com o melhor da bandeira no Brasil, em 2019, de 7.916 unidades. (IstoÉ - 17.09.2021)

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2 UE quer fim dos motores de combustão em 2035. Renault quer adiar para 2040

O Grupo Renault diz que a proposta da UE para acabar com os motores de combustão em 2035 é um prazo curto para tudo o que isso implica. Foi durante o Salão de Munique que Gilles Le Borgne, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento no Grupo Renault e até Luca de Meo, o diretor executivo do Grupo Renault, expressaram o seu desacordo com a data proposta pela União Europeia em pôr um fim aos motores de combustão interna em 2035. A proposta da UE impõe uma meta de redução das emissões de CO2 em 100% para todos os veículos novos, o que é o mesmo que dizer que não vai haver espaço para o motor de combustão interna, só para propostas 100% elétricas, sejam com bateria ou célula de combustível — nem os híbridos plug-in “escapam”. Nas declarações à Autocar, Gilles Le Borgne, durante o salão alemão, foi claro de que o grupo francês iria resistir à data proposta pela UE de 2035, propondo que essa transição aconteça mais à frente no tempo. Le Borgne, ainda em declarações à publicação britânica, quer que fique bem claro que não estão resistindo à transição em si, só ao prazo estabelecido, propondo que essa transição aconteça em 2040 e não 2035. E estes são os argumentos para essa intenção: Primeiro, quer ter confiança absoluta de que a infraestrutura de carregamento se expanda ao ritmo de que são exigidos mais VEs. Depois, apesar de confiar absolutamente na tecnologia, há incertezas se os clientes conseguem pagar. Por fim e crucialmente, seria necessário tempo para adaptação. Mudar as fábricas para estas novas tecnologias não é simples e adaptar os trabalhadores a elas vai levar tempo. “Este prazo [2035] seria difícil para nós — e mais difícil ainda quando acrescentamos a cadeia de fornecedores à equação”, afirmou o diretor da montadora francesa. (Razão Automóvel - 17.09.2021)

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3 Executivo critica aposta da Volkswagen nos biocombustíveis

O especialista Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Mobilidade Elétrica, startup voltada ao universo da infraestrutura de recarga veicular, critica a proposta da Volkswagen de desenvolver tecnologia para utilizar a energia limpa dos biocombustíveis nos veículos, tendo como referência o etanol de cana-de-açúcar. Segundo ele, por mais que o País tenha dimensões continentais, a indústria automobilística nacional não é forte como em outros tempos para sozinha fazer posição para uma estratégia de marcas globais. “Temos de avaliar a situação do Brasil no contexto mínimo da América Latina”, disse Bertoncello. “Vamos entender que não faz sentido que o País fique tentando ser o bastião do etanol, enquanto o mundo já vai estar na próxima tecnologia (elétrica), que no fim do dia é a tecnologia mais barata.” (IstoÉ - 17.09.2021)

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4 Sedã elétrico Lucid Air registra recorde de 836 km de autonomia

O Lucid Air apresentou autonomia recorde. O sedã elétrico norte-americano, na Dream Edition e na variante Range, consegue rodar 836 km com uma carga. Esses números foram homologados nos EUA de acordo com o padrão EPA, considerado mais severo que o WLTP adotado na Europa. Não satisfeito com a veracidade dos dados da EPA, que, embora precisos o suficiente, ainda apresentam discrepâncias no que diz respeito à condução em condições reais, a Lucid também realizou seus próprios testes, nos quais um jornalista do setor e o CEO da marca, Peter Rawlison, dirigiram duas unidades do Lucid Air Dream Edition Range de São Francisco a Los Angeles, a maior parte rodando em estradas, concluindo o trajeto ao chegar na sede da Lucid. De acordo com os dois "testadores improvisados", o desempenho do carro confirmou o resultado da EPA, tendo percorrido mais de 500 milhas (804 km) sem parar nas estações de recarga. Peter Rawlinson disse: "Estou muito satisfeito que nosso Lucid Air Dream Edition Range tenha sido oficialmente homologado pela EPA com um alcance de 520 milhas, o que eu acredito ser um número recorde. Em particular, este resultado foi alcançado graças à pesquisa. Tecnologia da Lucid, que evitou recorrer a soluções fáceis como aumentar a bateria". (Inside EVs - 19.09.2021)

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5 BYD apresenta 2 caminhões elétricos com até 322 km de autonomia

A gigante chinesa BYD recentemente marcou presença no evento de veículos elétricos pesados ACT Expo em Long Beach, Califórnia, onde apresentou dois caminhões elétricos pesados de última geração para o mercado norte-americano. O primeiro é o caminhão elétrico BYD 8TT de terceira geração - um veículo Classe 8, que pode ser usado em várias modalidades de transporte, incluindo rotas regionais e distribuição. O segundo é o 6F - caminhão baú Classe 6, idealizado para trabalhos de transporte regional e distribuição, que opcionalmente pode ser equipado com caçamba para coleta de lixo. De acordo com a BYD, a versão de alcance estendido de ambos os modelos pode oferecer até 322 km de autonomia com uma única carga. A opção de carregamento rápido (CCS Combo 1) permite carregar com até 185 kW. (Inside EVs - 18.09.2021)

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6 CVC e Movida promovem programa Carbon Free e locação de VEs

CVC e Movida promoveram um evento nesta sexta-feira (17) para divulgar dois produtos: o Programa Carbon Free e o serviço de locação de carros elétricos. Na abertura, CVC e Movida trouxeram informações sobre suas áreas de sustentabilidade e os projetos que estão sendo desenvolvidos. O destaque foi para o Programa Carbon Free, da Movida, que promove a neutralização das emissões de poluentes das locações de automóveis por meio do plantio de árvores, em parceria com entidades de renome internacional. O cliente precisa optar por incluir esse serviço na reserva, mediante pagamento de um valor simbólico adicional na diária. Na parceria com a CVC Corp, todas as reservas feitas pelos clientes da companhia com a Movida já incluem o produto. A CVC Corp já havia anunciado que 2021 seria o “ano da sustentabilidade”. Segundo Jamyl Jarrus, diretor executivo comercial e de marketing da Movida, “A Movida atua em ações para o desenvolvimento de uma mobilidade urbana de baixo carbono há mais de uma década. Além do Programa Carbon Free, temos outras iniciativas como o carro elétrico e as lojas ecoeficientes. Não é por acaso que no ano passado reforçamos este propósito, ao nos comprometermos oficialmente em ser uma companhia carbono zero até 2030 e carbono positivo até 2040. Parcerias como a da CVC, que celebramos hoje, vêm fortalecer o percurso que trilhamos até agora, o de ser uma empresa para o mundo.” A CVC Corp também comercializa, em parceria com a Movida, o serviço de locação de carros elétricos, que já tem uma frota de 100 veículos. (Mercado & Eventos - 17.09.2021)

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7 Importância dos VEs na redução da poluição

Os veículos movidos a baterias recarregáveis não precisam consumir combustíveis fósseis para o seu funcionamento. Eles apenas utilizam a energia gerada pelas baterias, que possibilitam a movimentação do automóvel. Desse modo, esses veículos não possuem escapamento. Garantindo um ar mais limpo, os elétricos ainda contribuem para a redução das ilhas de calor nas grandes metrópoles, bem comum no tráfego intenso de veículos, e possuem uma maior eficiência em energia que os movidos a gasolina, etanol ou diesel. Segundo dados do Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município de São Paulo, os carros são responsáveis por 72,6% da emissão de gases do efeito estufa e destruição da camada de ozônio, já que a queima de combustível – a combustão – libera CO2, monóxido de carbono e outros gases nocivos. Essa situação já é evitada pelos carros elétricos. Outro tipo de poluição que o elétrico evita é a sonora. Bem mais silencioso, ele não tem aquele tradicional ronco do motor e das trocas de marchas, sendo que boa parte dos automóveis movidos a baterias possuem apenas os modos D (drive), P (park), N (neutro) e R (ré). Os modelos mais modernos vêm, inclusive, sem a alavanca de câmbio na cabine, possibilitando o comando do motorista apenas por botões próximos ao console e pedais de acelerador e freio. Esse fato de não ter câmbio também ajuda em menores custos de manutenção, sendo que isso vale para os motores, que são mais simples nos elétricos. Por outro lado, o que as fabricantes e ambientalistas ainda buscam é uma forma de o veículo movido a energia elétrica ter um processo de produção mais sustentável, principalmente no desenvolvimento de suas baterias e na reciclagem delas. (iCarros - 16.09.2021)

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Inovação

1 Novo avanço para obter hidrogênio verde de forma mais barata e eficiente

Pesquisadores da Universidade Australiana de Curtin descobriram que adicionar níquel e cobalto aos catalisadores torna o processo de eletrólise mais barato e melhora seu desempenho, reduzindo a energia necessária para dividir a água e aumentando o rendimento de hidrogênio. O pesquisador principal, Dr. Guohua Jia, da Escola de Ciências Moleculares e da Vida de Curtin, disse que esta descoberta, publicada na Nano Energy, pode ter implicações de longo alcance para a geração sustentável de combustível verde no futuro. Segundo Guohua Jia, os próximos passos serão ampliar e testar o trabalho da equipe em maior escala para testar sua viabilidade comercial. (Energías Renovables - 20.09.2021)

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2 Loop Energy para alimentar microônibus hidrogênio-elétrico na Eslováquia

A Loop Energy revelou hoje (20) que a primeira remessa de seu sistema de célula de combustível completo está programada para ser entregue à Mobilidade e Inovação (M&I) com sede na Eslováquia para uso em micro-ônibus elétricos a hidrogênio. A Loop fornecerá um sistema completo de células de combustível, o módulo S300, que será implementado em micro-ônibus como meio de descarbonização do transporte rodoviário. O sistema inclui um sistema de resfriamento totalmente integrado projetado para reaproveitar a energia térmica produzida a partir da célula de combustível de hidrogênio para aquecimento de ônibus, ajudando a aumentar a produção total de energia em até 30%. George Rubin, diretor comercial da Loop Energy, disse: “À medida que as comunidades em todo o mundo focam sua atenção na substituição do diesel por alternativas de emissão zero, estamos vendo um rápido aumento na demanda por veículos de transporte em massa movidos a hidrogênio. (H2 View – 20.09.2021)

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3 Toyota usa Corolla movido a hidrogênio no Super Taikyu Series 2021

A Toyota inscreveu um Corolla com motor movido a hidrogênio no Super Taikyu Series 2021 de cinco horas no sábado (18). Desenvolvido como um meio de atingir emissões líquidas zero no setor de mobilidade, o hidrogênio impulsionou o carro de corrida que participou da quinta rodada sob a bandeira de corrida ORC Rookie. Já tendo utilizado um motor movido a hidrogênio na corrida de 24 horas Fuji Super TEC, as informações obtidas nas competições serão utilizadas para produzir motores melhores no futuro. Ao participar da corrida, a Toyota está mostrando ao mundo os benefícios de um motor movido a hidrogênio. O hidrogênio produzido pela linhita australiana impulsionou o veículo com o hidrogênio sendo transportado para e dentro do Japão por meio de uma nova parceria entre a Kawasaki Heavy Industries, a Iwatani Corporation e a Electric Power Development. (H2 View – 20.09.2021)

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4 Brasil ganha cinco posições em índice internacional de inovação, mas ainda está na 57ª posição

Mesmo tendo uma base industrial diversificada, o Brasil ocupa a 57ª posição quando se trata de inovação, num ranking integrado por 132 nações. O país ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) deste ano na comparação com 2020, mas especialistas no tema alertam que a colocação brasileira ainda é considerada ruim. Isso porque o país está dez posições abaixo da obtida em 2011, quando atingiu o 47º lugar, sua melhor marca desde que o índice começou a ser elaborado, em 2007 Para Gianna Sagazio, diretora de inovação da Confederação Nacional da Industria (CNI), a colocação brasileira é incompatível para um país que está entre as 20 maiores economias do mundo, e possui uma base empresarial sofisticada. A diretora de inovação da CNI observa que o Brasil possui uma base empresarial sofisticada e é preciso que avance cada vez mais em inovação para que sua indústria seja competitiva internacionalmente. (O Globo – 20.09.2021)

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5 Anunciada a primeira usina de energia virtual da América do Sul e o projeto de armazenamento de energia movido por inteligência artificial

O desenvolvimento da primeira usina virtual (VPP) da América do Sul, bem como a conclusão de seu primeiro sistema de armazenamento inteligente de energia no Chile, foram anunciados pela Stem, empresa norte-americana especializada em serviços de armazenamento de energia movidos por inteligência artificial (IA), e a empresa de energia Copec. Além disso, a Stem e a Copec firmaram uma parceria com a distribuidora de energia Chilquinta, com sede em Valparaíso, para estabelecer a primeira VPP, uma rede de locais de geração de energia descentralizada antes do medidor (BTM), em toda a América do Sul. A parceria entre as duas empresas é considerada "uma colaboração futura para reunir o armazenamento de energia inteligente com atividades comerciais mútuas em infraestruturas de carregamento de veículos elétricos e desenvolvimento de projetos solares". (Energías Renovables - 17.09.2021)

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6 STI Norland lança um novo sistema inteligente para o controle e monitoramento de usinas solares

O fabricante navarro de rastreadores solares e estruturas fixas apresentou um novo sistema -STI Control- que é responsável por monitorar e controlar as centrais fotovoltaicas que possuem rastreadores solares STI Norland. O STI Control -explica a empresa- é composto por três componentes que, em rede, proporcionam um procedimento inteligente para a comunicação completa de todo o sistema. O STI Control - explica a empresa - conta com a tecnologia wireless Zigbee, que opera a 2,4 GHz com maior alcance e menor consumo de energia, para garantir que os controladores emitam sinal mesmo durante falhas nos nodos da rede. Paralelamente, a empresa desenvolveu internamente um Centro de Operações para o controle, monitoramento e aquisição de dados de usinas fotovoltaicas que incorporam os rastreadores solares da STI Norland. (Energías Renovables - 17.09.2021)

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7 Resíduo tratado na estação de tratamento de Guijuelo já é biogás para indústria automotiva

Os resíduos gerados pela indústria agroalimentar local, juntamente com o lodo da estação de tratamento de águas residuais (ETAR), são transformados na biofábrica de Guijuelo (Salamanca) em energia, biocombustíveis, bioplásticos e biofertilizantes. Após três anos de pesquisa, desenvolvimento e implantação das novas soluções, Víctor Monsalvo, chefe da área de Ecoeficiência da Aqualia, e Marta Casao, chefe do Departamento de Purificação da Zona I de Aqualia, apresentaram os resultados. Com o tratamento de uma tonelada do bio-resíduo estudado em Guijuelo, relata Aqualia, o biogás é obtido para circular por até 2.000 quilômetros. No momento, dois veículos já circulam com o biometano obtido nas estações de tratamento. Segundo a empresa responsável pelo projeto, a estação de serviço de biogás pode abastecer até 50 veículos, aproveitando parte do biogás obtido graças à transformação das 3.000 toneladas de biogás que hoje são tratadas na biofábrica de Guijuelo. De acordo com Aqualia, o aproveitamento de 100% do biogás renovável obtido na unidade possibilitaria viajar 80 vezes por ano de carro até a Lua. (Energías Renovables - 17.09.2021)

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Meio Ambiente

1 ONU alerta que os planos nacionais para o clima, como estão, caminham para o desastre

A ONU divulgou na sexta-feira sua mais recente avaliação do estado atual dos planos climáticos nacionais antes da Cúpula do Clima de Glasgow (COP26) e as perspectivas apresentadas pelo relatório são profundamente desanimadoras: Planos Climáticos Nacionais (NDC, para seu O lugar onde os países sinalizam o as medidas que pretendem tomar para combater o aquecimento global não estão apenas no caminho errado, mas na direção errada. Em fevereiro de 2021, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) ofereceu uma avaliação provisória na qual se concluiu que os cortes nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) derivados dos novos compromissos assumidos pelos governos eram apenas marginalmente mais ambiciosos do que os anteriores. rodada de compromissos, apresentada em 2015, e levou a emissões sendo, na verdade, 16% maiores em 2030 do que em 2010. Seis meses depois, a última avaliação da ONU mostra que os planos de corte de emissões apresentados por 86 países mais a UE27 permitirão que as emissões caiam 12% em 2030 em relação a 2010. Mas é muito pouco. Especialistas da ONU alertam que estamos longe do nível de ambição necessário para evitar os piores resultados climáticos. Para ter uma oportunidade razoável de limitar o aumento da temperatura global em 1,5 ° C ou 2 ° C, o IPCC considera essencial reduzir as emissões globais em 45% e 25%, respectivamente, até 2030. A nova análise da ONU foi divulgada um pouco antes de uma série de reuniões importantes da Assembleia Geral da ONU, que começará em Nova York na próxima segunda-feira, 20 de setembro, e depois que o IPCC no mês passado emitiu um "código vermelho" para a humanidade em seu relatório mais recente. (Energías Renovables - 17.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Bloxs Investimentos capta R$ 5 mi para financiar projeto solar em MG

A Bloxs Investimentos fez a maior captação de crowdfunding do país para a implantação de um sistema de geração fotovoltaico com potência instalada de 1,3 MWp em Montes Claros (MG). O valor de R$5 milhões é a quantia máxima permitida pela CVM por meio da oferta TMX Energy II.Para o founder & COO da Bloxs Investimentos, Rafael Rios, essa captação com certeza representa a consolidação da plataforma como o maior canal ao Mercado de Capitais para pequenas e médias empresas no Brasil, principalmente no segmento de Geração de Energia Distribuída. Até o final de 2021, a fintech planeja crescer em torno de 600% no volume captado e em quantidade de projetos ofertados. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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2 Firjan debaterá regulação de eólicas na próxima terça-feira

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) realizará na terça-feira (21), a partir das 10h, um webinar para debater potenciais projetos de eólicas offshore no estado do Rio de Janeiro e a necessidade de regulação de investimentos nesse setor. Com isso, essa será a terceira edição do evento, batizado de Firjan Novas Energias, realizado em parceria com o Consulado da Holanda. Nesse contexto, um levantamento da própria Firjan apontou para cinco potenciais empreendimentos em fazendas eólicas offshore no estado do Rio de Janeiro. Juntas, essas usinas podem alcançar a capacidade instalada de mais de 15 GW, o que significa mais que dobrar o que existe instalado no mundo da atualidade. Os projetos mapeados estão localizados no norte do estado fluminense: Bosford Participações – Fazenda Eólica Offshore Ventos Fluminenses – 2,8 GW; Equinor – Parques Eólicos Aracatu I e Aracatu II – 2 GW cada, alcançando o litoral do Espírito Santo; Neoenergia – Complexo Maravilha – 4 parques com 750 MW cada; Ocean Winds – Parque Eólico Ventos do Atlântico – 5 GW; e Porto do Açu – Complexo Eólico Marinho Ventos do Açu – 4 parques com 540 MW cada. A Firjan afirma que é necessário aprofundar o conhecimento das regulações como um todo, uma vez que projetos de fazenda eólica offshore têm sinergia com o ambiente de petróleo. O evento terá participação do diretor da ANP, Raphael Moura; do diretor da Aneel, Sandoval Feitosa; e do cônsul-geral adjunto e chefe do Setor de Energia – Brasil do consulado geral dos Países Baixos, Niels Veenis. A mediação do encontro ficará com o coordenador de Relacionamento Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Fernando Montera, e a especialista de Estudos Econômicos da federação, Tatiana Lauria. (Petronotícias – 19.09.2021)

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3 Cooperação Brasil-Reino Unido lança ferramenta para financiamento verde

Com objetivo de destravar investimentos em infraestrutura sustentável no país, a cooperação em Finanças Verdes entre Reino Unido e Brasil lançou nesta sexta-feira, 17 de setembro, uma ferramenta para avaliação de investimentos públicos em energia solar. O programa é liderado pelo consórcio formado por EY, Carbon Trust, Sitawi, e IMC Worldwide e inclui diversas frentes de apoio a entidades federais e sub-nacionais. Com foco em equipes técnicas municipais e gestores, um desses casos foi direcionado ao Governo do Estado de Minas Gerais e ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), sendo desenvolvidos pela Carbon Trust em parceria com o ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade, na tradução), a Mitsidi Projetos, Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS), Instituto Ideal e Fotovoltaica UFSC. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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4 Lightsource BP concede US $ 1,8 bi para aumento de energia solar de 25 GW

A Lightsource BP, empresa global de energia solar, garantiu um novo crédito de US $ 1800 milhões e um novo mecanismo de financiamento comercial que, segundo ela, ajudará a alimentar uma nova estratégia de crescimento de desenvolvimento de 25 GW até 2025. O financiamento, fornecido por dez instituições financeiras globais, sustenta sua estratégia de execução para acelerar a implantação da energia solar nas regiões EMEA, Américas e Ásia-Pacífico. Desde a sua formação em 2010, a Lightsource desenvolveu 3,8 GW de projetos solares em todo o mundo. O objetivo agora é levar esse total para 25 GW de projetos desenvolvidos até 2025. (Renews - 20.09.2021)

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5 Energia eólica offshore do Vietnã tem potencial técnico de cerca de 160 GW

O Ministério da Indústria e Comércio do Vietnã vem implementando grandes projetos de energia eólica, incluindo ThangLong Wind, na província centro-sul de Binh Thuan, com capacidade de até 3.400 MW e investimento total de US $ 11,9 bilhões. Espera-se que esses projetos contribuam para garantir a segurança energética e a proteção do meio ambiente, além de marcar avanços para a energia eólica do Vietnã. O Dr. Du Van Toan, do Instituto de Mares e Ilhas, destacou o grande potencial do Vietnã para a energia eólica offshore e sugeriu que o país apresentasse metas e estruturas de políticas adequadas para otimizar o potencial. Outro documento divulgado pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) em 22 de julho concluiu que o Vietnã está enfrentando uma encruzilhada crucial no planejamento de seu sistema de energia e tem a oportunidade de agir agora para acelerar a implantação de energia eólica offshore nesta década. Localidades com grande potencial de energia eólica incluem Quang Ninh com 11 GW; Ha Tinh, 4,4 GW; Ninh Thuan, 25 GW; Binh Thuan, 42 GW; e Tra Vinh; 20 GW. (REVE - 18.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Maior usina a biomassa do Brasil inicia testes

A Aneel autorizou o início dos testes, a partir de segunda-feira (20/9), da Usina Termelétrica Bracell, localizada no Município de Lençóis Paulista, interior do Estado de São Paulo. Nesse contexto, com uma capacidade instalada de 409,307 MW, a UTE Bracell se tornará a maior usina movida a biomassa no país. A UTE é composta por três unidades geradoras operando em sistema de cogeração, sendo movida a partir dos resíduos da produção de celulose solúvel. Com isso, a usina faz parte de um complexo para a produção de celulose solúvel que será autossuficiente em energia e com capacidade de transferir excedentes de geração limpa e renovável ao Sistema Interligado Nacional – SIN. Em suma, a previsão é que os testes sejam finalizados nos meses de outubro e novembro. (Aneel – 17.09.2021)

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2 Aggreko planeja investir em biomassa

Mais conhecida como prestadora de serviços de energia modular móvel, a companhia escocesa Aggreko decidiu ampliar sua atuação no mercado brasileiro e se tornar investidora no segmento de biogás para geração de energia elétrica. A empresa está lançando ao mercado uma chamada para atrair projetos capazes de transformar biomassa de diferentes origens (aterros sanitários, agronegócio e indústria alimentícia, por exemplo) em biogás para geração de energia. Para a nova empreitada, reservou R$ 240 milhões - a execução de todo esse montante vai depender do resultado da chamada. Segundo o diretor de vendas da Aggreko no Brasil, Hugo Dominguez, a iniciativa se encaixa num plano de diversificação do modelo de negócio: a companhia já oferece soluções de geração para o mercado de biogás e, agora, também quer realizar a venda da energia. No Brasil, atende grandes empresas nos setores de gás e petróleo, mineração e também concessionárias de energia, tanto nos sistemas isolados quanto no Sistema Interligado Nacional (SIN). (Valor Econômico – 20.09.2021)

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Economia Brasileira

1 O consumo das famílias e a eleição de 2022

As estimativas para o crescimento em 2022 continuaram a recuar na semana passada, com vários analistas passando a projetar uma expansão inferior a 1% para a economia brasileira no ano que vem – para este ano, as apostas estão na casa de 5%. As novas previsões embutem um avanço modesto do consumo das famílias, que responde por mais de 60% do PIB pelo lado da demanda. A MB Associados, por exemplo, estima um crescimento de apenas 0,4% para o PIB em 2022, projetando uma alta de 0,5% para a demanda das famílias. Com juros em alta, inflação persistente e nível elevado de endividamento das famílias, o panorama para o consumo privado no ano que vem é pouco animador. Um dos problemas que complicam o cenário para 2022 é a inflação, que afeta especialmente a renda dos mais pobres. Nos 12 meses até agosto, o IPCA acumulou alta de 9,68%. Para as famílias de renda muito baixa, com rendimento domiciliar inferior a R$ 1.808,79 por mês, a inflação em 12 meses chegou a 10,63%, segundo o Ipea. (Valor Econômico – 20.09.2021)

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2 FOCUS: Mercado reduz projeção da alta do PIB em 2022 de 1,72% para 1,63%

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 permaneceu em 5,04% no Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (20) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, no entanto, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB foi reduzido de 1,72% para 1,63%. A expectativa é de que novos cortes nas projeções aconteçam, já que, considerando apenas as apostas enviadas ao BC nos últimos cinco dias úteis, a mediana deste crescimento está em 1,55%. A economia brasileira encolheu 0,1% no segundo trimestre, informou o IBGE no começo do mês. A mediana das estimativas coletadas pelo Valor Data junto a 61 consultorias e instituições financeiras apontava para uma alta de 0,2% no período, com intervalo das projeções entre baixa de 0,3% e elevação de 0,8%. (Valor Econômico – 20.09.2021)

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3 Orçamento 2022: riscos fiscais somam R$ 87 bi

Um mapeamento de riscos fiscais para o Orçamento de 2022 realizado por Manoel Pires, pesquisador da FGV Ibre, indica um valor equivalente a 1% do PIB que precisa ser resolvido, ou algo próximo a R$ 87 bilhões. Segundo ele, esses fatores que podem ter impacto no Orçamento ajudam a explicar por que a percepção de risco fiscal tem crescido, elevando os juros de longo prazo, a despeito da evolução favorável de vários indicadores, como a queda das despesas como proporção do PIB, a melhora do resultado primário recorrente (que desconsidera itens excepcionais) e da dívida bruta. Dos riscos fiscais mapeados, R$ 18 bilhões referem-se à atualização das despesas pelo INPC. Ao elaborar o PLOA, a área econômica projetou alta de 6,2% no INPC deste ano. Na semana passada, a projeção foi atualizada para 8,4%. O INPC serve de referência para a correção de diversas despesas obrigatórias, como aposentadorias, pensões e o seguro-desemprego. (Valor Econômico – 20.09.2021)

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4 FGV: IGP-M tem queda de 0,58% na segunda prévia de setembro

O IGP-M registrou deflação de 0,58% na segunda prévia de setembro, vindo de uma inflação de 0,96% no chamado segundo decêndio do mês passado e de 0,66% no encerramento dele, informou a FGV. Com peso de 60%, o IPA ficou em -1,06% na segunda leitura do mês, de +1,07% na de agosto. No mesmo período, o IPC, que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,95%, de 0,68% em agosto. Com os 10% restantes, o INCC ficou em +0,43%, de 0,58% na segunda medição do mês passado. (Valor Econômico – 20.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$ 5,2866 com variação de +0,50% em relação ao início do dia. Hoje (20), começou sendo negociado a R$ 5,3173, com variação de +0,58% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h58 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,3308, variando +0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.09.2021 e 20.09.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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