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IFE: nº 5.342 - 21 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL analisa apagão na CNN
2 Governo publica diretrizes para a contratação simplificada de energia durante crise hídrica
3 Governo publica regras para renovação de contratos de usinas que receberam incentivo
4 Marcos Rogério é escolhido relator do marco da GD
5 Aneel destaca acesso universal à energia na abertura da Semana Ambiental Ibero-americana
6 Aneel homologa prazo de extensão da UHE Porto Primavera
7 Firjan e Fiemg sugerem 14 medidas para combater crise hídrica

Empresas
1 AES Brasil aprova oferta pública e pode captar até R$ 1,8 bi
2 Energisa contrata empréstimo de R$ 166 mi junto ao BNDES
3 CPFL Energia investe R$ 73,3 mi em Eficiência Energética
4 Copel aprova pagamento de R$ 1,43 bi em dividendos
5 Copel: Aneel autoriza novo CVU para UEG Araucária
6 Sabotagem em LTs aumenta risco de apagão no Ceará, afirma Chesf
7 Chesf mantém certificação ISO 9001:2015
8 Cepel apresenta potencialidades do programa AnaHVDC nos estudos de planejamento da expansão e da operação do SIN em evento do Cigre-Brasil

9 Cepel prepara manual de boas práticas para inspeção de ativos de geração

10 Cepel promove roda de conversa sobre combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

11 Electra é a primeira autorizada em programa para reduzir demanda por energia

12 América Energia projeta 2022 como um ano de consolidação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 25,9%, registra ONS
2 Reservatórios do Sul apontam recuo de 1,6 p.p no armazenamento
3 Em meio à crise hídrica, Belo Monte opera com meia turbina e gera apenas 300 MW

Mobilidade Elétrica
1 Niterói: ônibus elétrico para transporte urbano de passageiros faz primeira viagem
2 JBS: Planos de descarbonização e implementação de VEs nas atividades de logística
3 Tupinambá Energia: empresa auxilia na recarga de VEs
4 Unidas: planos para eletrificação de frota e de sustentabilidade

5 Panvel: eletrificação da frota comercial
6 EUA: Ford Mustang Mach-E é testado como carro de polícia elétrico
7 Honda: Planos de vendas no mercado dos EUA
8 Londres: compromisso com o avanço dos ônibus totalmente elétricos

9 Volkswagen/CBMM: Baterias com nióbio

10 BloombergNEF: Expansão do mercado de VEs

Inovação
1 Novo equipamento inovador de reabastecimento de hidrogênio sendo desenvolvido por parceiros do Reino Unido
2 GoodWe, K2 Systems e TSC apresentam suas novidades no novo armazém Solar da Krannich
3 Chega o novo SunPower P3-BLK, o primeiro módulo monocristalino com saída de corrente alternada como padrão

Meio Ambiente
1 Governo quer esperar COP-26 para regulamentar mercado de carbono; deputado discorda
2 Petrobras anuncia meta de neutralidade de emissões de carbono em suas operações
3 Desafio do setor elétrico será planejar o sistema num contexto de mudanças climáticas

Energias Renováveis
1 STI Norland inicia projetos para usinas solares no Brasil com a Nebras Power
2 Platão Energia quer construir 50 MW de solar para aluguel
3 Energia eólica compensa parte das perdas hidrelétricas no Brasil
4 Pequenas eólicas custam a partir de R$ 7 mil

5 EDP Renováveis assina PPA de 127,5 MW com a Procter & Gamble
6 Cagece lança edital para aquisição de energia renovável
7 Matriz elétrica está cada vez mais diversificada mediante as energias renováveis
8 IRENA publica avaliação sobre prontidão para energias renováveis do Paraguai

9 Instalações eólicas na China irão impulsionar 700GW até 2030

Gás e Termelétricas
1 EPE publica os Fatos Relevantes da Indústria do Óleo & Gás de agosto de 2021
2 UTE Bracell coloca em teste 409,3 MW
3 Aneel altera CVU da UTE Araucária
4 Russa Rosatom e Eletronuclear assinam memorando de entendimento para construir usinas nucleares no Brasil

Economia Brasileira
1 Indústria pede ações contra crise energética
2 OCDE projeta expansão de 2,3% para o PIB no Brasil em 2022

3 Risco da Evergrande para o Brasil está ligado à demanda chinesa por minério de ferro
4 Novo Bolsa Família tem custo de R$ 9,4 bi neste ano e IOF banca menor parte do programa
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL analisa apagão na CNN

O Coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, concedeu entrevista ao telejornal Novo Dia da CNN. Castro afirmou não haver relação entre o apagão que afetou parte da Região Sudeste na noite de sábado (18/09) e a crise hídrica do país. “Foi um problema pontual. Aconteceu alguma coisa nos transformadores de Furnas e a energia foi restabelecida rapidamente. O ONS já fez um primeiro relatório e não tem nada a ver com a crise hídrica que o país está enfrentando”, disse. Ainda segundo ele, “o problema maior é que continua chovendo abaixo da média histórica. Vamos atravessar o deserto até mais ou menos novembro, e não estamos com água suficiente para atravessar essa trajetória de praticamente três meses”. Para assistir a entrevista na íntegra, acesse: https://www.cnnbrasil.com.br/business/nao-se-preve-hoje-corte-de-luz-por-crise-hidrica-afirma-especialista/ (GESEL-IE-UFRJ – 21.09.2021)

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2 Governo publica diretrizes para a contratação simplificada de energia durante crise hídrica

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou no Diário Oficial da União as diretrizes para a realização do processo simplificado de contratação de geração renovável e termelétrica, na forma de energia de reserva. A contratação será realizada no próximo mês e visa preservar a continuidade e a segurança do suprimento de energia elétrica aos consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN). A contratação de reserva de capacidade por meio de procedimento competitivo simplificado foi anunciada no início deste mês, com o objetivo de otimizar o uso dos recursos hidroenergéticos e enfrentar a atual situação de escassez hídrica. De acordo com as diretrizes publicadas, poderão participar da competição empreendimentos novos e existentes que não tenham entrado em operação comercial até a data de publicação do edital, diferenciados em dois produtos. O primeiro deles abrange empreendimentos renováveis, compreendendo eólicos, solares e termelétricos à biomassa, na modalidade por quantidade de energia elétrica. Já o segundo produto compreende empreendimentos termelétricos a gás natural, a óleo combustível e a óleo diesel, na modalidade por disponibilidade de energia elétrica. A entrega de energia para as duas categorias está prevista a partir de maio de 2022, com fim do suprimento em dezembro de 2025. Para as termelétricas a combustível fóssil, será permitida a participação de empreendimentos a gás natural cujo Custo Variável Unitário (CVU) seja inferior a R$ 750,00/MWh e de empreendimentos a óleo diesel e óleo combustível cujo Custo Variável Unitário (CVU) seja inferior a R$ 1.000,00/MWh. (Petronotícias – 20.09.2021)

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3 Governo publica regras para renovação de contratos de usinas que receberam incentivo

O governo federal definiu as regras para a prorrogação dos contratos das usinas contratadas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o Proinfa, nesta sexta-feira, 17/09. Nesse sentido, a permissão para a renovação está prevista na Medida Provisória (MP), incluída pelos deputados, que permitiu a privatização da Eletrobras, convertida em lei em julho deste ano. O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O Proinfa foi criado em 2002 para aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica. A partir disso, o programa envolve pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas e empreendimentos termelétricos a biomassa. Com o vencimento dos contratos, essas usinas teriam que disputar leilões de energia velha e reduzir seus custos. A nova lei, no entanto, abriu espaço para permitir que elas tenham as outorgas estendidas a preço de energia nova - que inclui o valor da construção do empreendimento, embora elas estejam prontas. Na avaliação de associações do setor, a medida irá encarecer a conta de luz nos próximos anos. O gerador que tiver interesse em prorrogar o contrato deverá fazer a solicitação até 11 de outubro deste ano. Os contratos de compra e venda de energia daqueles que não se manifestarem até o prazo não serão estendidos. Os novos contratos terão prazo de vinte anos, contando da data de vencimento do anterior. Caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apurar possíveis benefícios tarifários. (Broadcast Energia – 17.09.2021)

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4 Marcos Rogério é escolhido relator do marco da GD

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) será o relator de plenário do PL 5829, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída. A nomeação foi formalizada nesta segunda-feira, 20 de setembro, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados em 18 de agosto por um placar de 476 votos favoráveis e três contrários, fruto de acordo entre os partidos. No dia 11 do mês passado, uma proposta consolidada pelo Ministério de Minas e Energia com associações do setor foi entregue como sugestão aos deputados Lafayette de Andrada (Republicanos -MG), relator, e Marcelo Ramos (PL-AM), primeiro vice-presidente da casa. O substitutivo mantém até 2045 as regras atuais do sistema de compensação de energia elétrica para unidades de geração distribuída já conectadas. As novas regras de GD entrarão em vigor um ano após a sanção da lei. O PL estabelece um período de transição de seis anos, entre 2023 e 2029, para que sistemas instalados a partir da vigência do novo marco legal passem a pagar integralmente todas as componentes tarifárias não associadas ao custo da energia elétrica, entre elas o uso da rede de distribuição, “devendo ser abatidos todos os benefícios ao sistema elétrico propiciados pela centrais de micro e minigeração.” Em suma, uma parcela dos custos dos serviços não é paga atualmente, porque entra no sistema de compensação da energia injetada na rede pelos consumidores. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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5 Aneel destaca acesso universal à energia na abertura da Semana Ambiental Ibero-americana

O Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras da Energia (ARIAE), André Pepitone, integrou, nesta segunda-feira (20/09), o painel de abertura da Semana Ambiental Ibero-americana. Nesse contexto, a semana ambiental irá reunir até esta sexta-feira, 24/09, cerca de 30 sessões virtuais com representantes de governos, cidades, empresas, fundações, redes e instituições comprometidas com o meio ambiente. O encontro é resultado do compromisso dos chefes de estado e de governo da Ibero-América para posicionar a região como importante espaço de cooperação e diálogo em matéria de meio ambiente, segundo o que foi acordado na XXVII Cimeira Ibero-americana que teve lugar em Andorra, em abril deste ano. Pepitone discursou na abertura do painel coordenado pela ARIAE “Acesso à Energia no marco da Agenda 2030”, organizado no primeiro dia do encontro. Na ocasião, ressaltou a importância da cooperação técnica e do multilateralismo para o desenvolvimento conjunto e a criação de soluções inovadoras. Destacou, também, estudo promovido pela associação que aprofundou o conhecimento sobre os países da região no tema de acesso universal a energia. “A Iberoamérica já atingiu nível de cobertura de 98% no acesso universal à energia”, pontuou, com dados também relacionados à agenda 2030. O presidente da ARIAE e diretor-geral da Aneel dividiu os discursos da abertura do Painel com o gerente de Cooperação do Cone-Sul da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), Marcos Acle Mautone, e com o membro da Secretaria da Mesa de Acceso Universal a la Energía (MAUE), Javier Mazorra Aguiar. (Aneel – 20.09.2021)

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6 Aneel homologa prazo de extensão da UHE Porto Primavera

A Cesp informou na última sexta-feira, 17 de setembro, que a Agência Nacional de Energia Elétrica homologou o prazo de extensão de outorga das usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia, conforme cálculos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, entre as quais é incluída a UHE Porto Primavera, cuja concessão é de titularidade da companhia. O prazo de extensão homologado pela Aneel estende a outorga da Usina em 2.555 dias (7anos), prazo limite estabelecido pela Lei nº 14.052/2020, de modo que a usina será operada pela Cesp até 13 de abril de 2056. Com a homologação dos prazos, os geradores têm o prazo de 60 dias para manifestar à Agência a sua adesão e cumprimento das condicionantes. De acordo com o comunicado, a Cesp não é parte de ação judicial sobre o tema, não tendo quaisquer valores devidos, relacionados a risco hidrológico, com exigibilidade suspensa no âmbito da liquidação financeira da CCEE, sendo que a opção pela repactuação não depende de desembolso de caixa ou de qualquer pagamento de prêmio pela companhia. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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7 Firjan e Fiemg sugerem 14 medidas para combater crise hídrica

Nota conjunta divulgada nesta segunda-feira, 20 de setembro, pelas Federações das Indústrias dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais sugere 14 medidas que o Governo Federal pode tomar para combater a crise energética. Dentre elas, a permissão para que o Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica seja oferecido com recursos a fundo perdido para o setor industrial; a criação de produtos dentro do plano de Redução Voluntária da Demanda reduzindo o atual patamar de 5 MW para 1 MW; Isenção da cobrança de ICMS sobre o adicional da bandeira escassez hídrica; o uso de recursos do Tesouro para cobertura dos custos gerados pelos programas de redução da demanda e dar início às discussões de modernização e repotenciação das usinas hidrelétricas. Na nota, as federações lembram que o desafio da crise hídrica é premente e que vem de um estresse na esteira de dez anos de operação hidrelétrica sob estresse, sem que medidas estruturais fossem tomadas para mitigar os riscos. De acordo com a nota, caso o país não estivesse passando por uma crise econômica, o cenário seria insustentável. A nota termina com as federações considerando ser fundamental que o governo mantenha um canal de comunicação com a sociedade, destacando as medidas tomadas e quais custos serão suportados pelos consumidores. “É inaceitável que, mais uma vez, os consumidores e os setores produtivos sejam demasiadamente onerados pela atual crise energética. Assim, é imprescindível que o governo federal encontre mecanismos de redução do impacto financeiro sobre a conta de energia, para não inviabilizar o crescimento econômico do país no médio e longo prazo”, diz a nota. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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Empresas

1 AES Brasil aprova oferta pública e pode captar até R$ 1,8 bi

O conselho de administração da AES Brasil aprovou a realização de uma oferta pública de distribuição primária de ações, além de uma distribuição secundária, por parte do BNDESPar, numa operação que pode alcançar R$ 1,8 bilhão, considerando ações adicionais, tendo como base o fechamento das ações ordinárias na B3 no dia 17 de setembro, no valor de R$ 13,60. Sem considerar as ações adicionais, o montante da oferta restrita pode alcançar R$ 1,264 bilhão. Participam da oferta instituições financeiras como Bradesco BBI, Itaú BBA, Credit Suisse, Banco Santander e HSBC, além de agentes de colocação internacionais desses bancos. De acordo com a AES Brasil, o objetivo da oferta visa acelerar seu plano de crescimento, com foco na diversificação do portfólio por meio de fontes complementares à hídrica, além de potencializar a criação de valor para os acionistas. (O Estado de São Paulo – 20.09.2021)

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2 Energisa contrata empréstimo de R$ 166 mi junto ao BNDES

A Energisa assinou contrato de financiamento de R$ 166 milhões junto ao BNDES para empreendimento da Energisa Tocantins Transmissora (ETT). A companhia afirma que o montante equivale a 25% do investimento estimado de R$ 660 milhões. De acordo com o comunicado, o crédito foi contratado ao custo da variação do IPCA acrescido de uma taxa de 4,9% ao ano. O prazo de financiamento é de 238 meses, sendo os 38 iniciais período de carência. A Energisa afirma que o projeto irá melhorar a qualidade do fornecimento de energia na região metropolitana da capital Palmas, permitindo o escoamento de cerca de 390 megawatts de energia hidráulica e fotovoltaica. A quantidade de energia seria suficiente para abastecer cerca de 900 mil domicílios. O projeto, segundo a companhia, deve gerar 1,4 mil empregos diretos e 4 mil indiretos durante as obras. (Valor Econômico – 20.09.2021)

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3 CPFL Energia investe R$ 73,3 mi em Eficiência Energética

A CPFL Energia investiu R$ 73,3 milhões no primeiro semestre de 2021 através do Programa de Eficiência Energética regulado pela Aneel, por meio das suas distribuidoras de energia elétrica. O investimento foi direcionado para o financiamento da execução de 125 projetos de Eficiência Energética, que beneficiarão diretamente a população, por meio de iniciativas como CPFL nos Hospitais, Projeto Bônus Geladeiras e Projetos de Baixa Renda, que atendem comunidades de maior vulnerabilidade social. Segundo a companhia, a ação faz parte do plano de sustentabilidade da empresa, que prevê a aplicação, até 2024, de mais de R$ 1,8 bilhão para impulsionar a transição para uma forma mais sustentável e inteligente de produzir e consumir energia, maximizando impactos positivos na comunidade e na cadeia de valor, além de reduzir os impactos gerados pela natureza do seu negócio. Os recursos dos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento provêm do valor arrecadado nas contas de energia elétrica, seguindo determinações da Aneel. Esses recursos voltam para a sociedade por meio de projetos que buscam a promoção da eficiência energética e da preservação dos recursos, evitando o desperdício, assim como o desenvolvimento de novos produtos e soluções para aprimorar o setor elétrico. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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4 Copel aprova pagamento de R$ 1,43 bi em dividendos

A Copel aprovou o pagamento de R$ 1,43 bilhão em proventos para 30 de novembro. Deste total, R$ 1,19 bilhão serão dividendos intercalares e R$ 239 milhões em juros sobre capital próprio (JPC). Será pago R$ 0,41 por ação ordinária, R$ 0,45 por papel preferencial classe A e preferencial classe B e R$ 2,22 por unit. Os pagamentos serão efetuados na forma de crédito em conta corrente bancária constante no cadastro do acionista, em virtude disso os acionistas devem manter atualizados os seus dados bancários junto ao seu agente de custódia. Em teleconferência com investidores em agosto, os executivos da Copel haviam comunicado que pretendiam fazer uma nova rodada de pagamento de dividendos em 2021 com pagamento no ano dos resultados. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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5 Copel: Aneel autoriza novo CVU para UEG Araucária

A Copel (Companhia Paranaense de Energia) informou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu solicitação da UEG Araucária para revisão do Custo Variável Unitário (CVU), no valor de R$ 1.648,65/MWh (sem a inclusão dos custos fixos). A medida também determina que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aplique o valor no planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, a partir de 17 até 30 de setembro de 2021, e que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) utilize o mesmo valor para fins de contabilização da geração verificada no referido período. (Broadcast Energia – 20.09.2021)

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6 Sabotagem em LTs aumenta risco de apagão no Ceará, afirma Chesf

Em meio a uma das piores crises hídricas da história e que impõe desafios a gestão do setor elétrico, inflando os preços da energia em todo país, a região de Fortaleza e arredores tem de lidar com outro problema paralelo. É que cerca de 120 torres das linhas de transmissão de 230kV e 500kV da Chesf, que interligam Sobral a capital cearense, vêm sendo sistematicamente sabotadas com a retirada das estruturas metálicas. Segundo a companhia, o trecho entre Pentecoste e Fortaleza é o mais atingido. Para se ter uma ideia o volume de material retirado é equivalente ao peso de uma torre de transmissão por mês e representa um grande risco de queda das estruturas e desabastecimento de energia elétrica para a região e cidades interioranas. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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7 Chesf mantém certificação ISO 9001:2015

A Chesf informou que após auditoria externa, a Fundação Vanzolini recomendou manter a certificação ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade, do segmento de Operação da companhia, que ratificou, mais uma vez, a qualidade dos seus processos da Operação, além do comprometimento e dedicação dos seus profissionais. De acordo com o comunicado, este é mais um momento importante para essa área da Chesf que, mesmo após a reestruturação da Diretoria de Operação e dos processos do Sistema de Gestão, conseguiu a manutenção desse importante certificado. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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8 Cepel apresenta potencialidades do programa AnaHVDC nos estudos de planejamento da expansão e da operação do SIN em evento do Cigre-Brasil

O programa computacional AnaHVDC, uma das mais recentes soluções tecnológicas do Cepel, foi um dos temas do Tutorial Sistemas HVDC no Brasil – Uma Realidade em Expansão, promovido, nos dias 14 e 15 de setembro, pelo Comitê de Estudos B4 do Cigre-Brasil, com apoio do Centro. O programa, apresentado pelos pesquisadores Sergio Gomes e Leonardo Pinto, ambos membros do CE B4, vem sendo desenvolvido em resposta às necessidades do setor elétrico de avaliar, por meio de simulações, o impacto da dinâmica de elos de corrente contínua (elos HVDC) no Sistema Interligado Nacional (SIN). O pesquisador Sergio Gomes contextualiza a importância de o setor elétrico brasileiro dispor de um programa como o AnaHVDC. “Há uma ênfase, em particular, na falha de comutação, onde as potências injetadas pelos elos podem ser temporariamente interrompidas. Como o montante atual de 20 GW representa até 40% da potência consumida no centro de carga, no Sudeste do país, estas interrupções, se forem múltiplas, e envolverem os diversos elos HVDC do sistema, podem causar colapsos de tensão, perda de estabilidade, cortes de carga e, em casos extremos, blecautes. Portanto, é importante um programa computacional que simule, com precisão, estas falhas de comutação e o impacto no sistema elétrico, para determinação de restrições operativas que impeçam os problemas relatados, e possibilite uma flexibilidade operativa com maior certeza do grau de segurança envolvido”. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 17.09.2021)

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9 Cepel prepara manual de boas práticas para inspeção de ativos de geração

Com base na experiência de mais de 30 anos em análises de falhas de equipamentos do setor elétrico, o Cepel lidera a elaboração de um conjunto de normas técnicas sobre boas práticas para avaliação de integridade estrutural de ativos do setor. O normativo, objeto principal do projeto de Carteira Institucional Integrativos, desenvolvido pelo Centro em parceria com as empresas Eletrobras, mostra-se bastante relevante para aprimorar a vida útil dos ativos das companhias, à medida que falhas estruturais são observadas frequentemente. Vale destacar que estas empresas respondem por cerca de um terço do total da capacidade instalada do Brasil, o que representa uma aplicabilidade expressiva para os produtos do projeto. O marco inicial do PI Integrativos ocorreu em 15 de setembro, em encontro online da comissão técnica, que reúne representantes do Cepel, da Eletrobras, de Furnas, Eletronorte, CGT Eletrosul e Eletronuclear. As futuras Normas Eletrobras de Avaliação de Integridade de Ativos terão aplicação tanto em inspeções técnicas de manutenção, quanto no recebimento de novos equipamentos. De acordo com o pesquisador do Cepel Wagner Ferreira Lima, gerente do projeto, a identificação precoce e precisa de danos possibilita prever a vida remanescente dos componentes e desenvolver estratégias de substituição, assegurando maior disponibilidade e rentabilidade às plantas de geração. As normas visam, desta forma, otimizar o processo de inspeção, garantindo maior qualidade e confiabilidade aos resultados, contribuindo para a disseminação do conhecimento técnico e redução de custos. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 20.09.2021)

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10 Cepel promove roda de conversa sobre combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

O Cepel realizou a roda de conversa “Viajando por novos caminhos”, com foco na mobilização e engajamento dos colaboradores que exercem a função de motorista na instituição. A ação integra as iniciativas do programa Na Mão Certa, da Childhood Brasil, que visa unir esforços para acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras e em diversos setores das cadeias produtivas. O Cepel aderiu ao Programa em agosto do ano passado, em alinhamento ao seu associado fundador e principal mantenedor, a Eletrobras. A ação aconteceu nos dias 16 (Unidade Fundão) e 20 de setembro (Unidade Adrianópolis) e foi conduzida por Mércia Surene Fernandes, ponto focal do programa Na Mão Certa no Cepel, e Katia Gonçalves, assistente social da instituição e multiplicadora do programa. O encontro teve como propósito principal a reflexão de que o problema é de todos nós, cidadãos, e que devemos nos posicionar diante desse crime. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 20.09.2021)

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11 Electra é a primeira autorizada em programa para reduzir demanda por energia

Para acelerar o programa de Redução Voluntária na Demanda de Energia Elétrica (RDV) e incentivar a adesão de consumidores menores ao mercado livre, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) homologaram a Electra Comercializadora para atuar como a primeira agregadora de carga. A figura das agregadoras de carga permite aos chamados consumidores especiais, que têm demanda entre 0,5 MW e 1,5 MW, e aos consumidores livres com demandas menores do que 5 megawatts (MW) estipulados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para fazer parte do mercado livre, entrar nesse sistema. O RDV é o principal mecanismo do governo para reduzir a pressão sobre o sistema elétrico brasileiro e tentar evitar um racionamento compulsório de energia ou eventuais apagões. No programa, quem conseguir reduzir o consumo de eletricidade recebe em troca recompensas financeiras. (O Estado de São Paulo – 21.09.2021)

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12 América Energia projeta 2022 como um ano de consolidação

O ano de 2022 promete marcar a operação da América Energia. A companhia, que chegou aos 20 anos de vida em 2021, projeta iniciar sua terceira década de atuação em uma nova fase com investimentos cujo objetivo é o de consolidar as bases para crescimento sustentável. Nesse sentido, a expectativa é de entrar em um novo campo de geração por meio da fonte eólica, além do que já vem atuando na solar e hídrica, bem como em comercialização de gás natural, aprofundamento da gestão de clientes, eficiência energética e pesquisas em áreas como armazenamento. Segundo o CEO da América Energia, Andrew Storfer, a empresa deverá iniciar as obras de mais duas PCHs e de um parque solar de 9 MW no ano que vem. Somente nessas duas frentes de atuação o investimento estimado é de R$ 150 milhões, sendo a maior parte nas usinas hídricas. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 25,9%, registra ONS

O SIN registrou no fim do último domingo (19/09) o armazenamento de 25,9% de sua capacidade, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta segunda-feira (20/09). O volume identificado apresentou alteração em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 3,4%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 18,0%, queda de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 3,3%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 43,8%, redução de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -5,4%. O subsistema Norte registrou 64,4% de sua capacidade, declínio de 0,1 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 5,9%. Por fim, o Sul apresentou nível de 31,6% de armazenamento, variação positiva de 1,6 pontos porcentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 4,0% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 20.09.2021)

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2 Reservatórios do Sul apontam recuo de 1,6 p.p no armazenamento

Os reservatórios da Região Sul apontaram o maior recuo entre os subsistemas com 1,6 ponto percentual no último domingo, 19 de setembro, segundo o boletim do ONS, e operam com 31,6% da capacidade. A energia armazenada marca 6.293 MW mês e ENA é de 19.689 MW med, equivalente a 55% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 12,87% e 43,18% respectivamente. A Região Nordeste apontou uma redução de 0,2 p.p e opera com 43,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 22.587 MW mês e a energia natural afluente computa 1.351 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,68%. Os reservatórios da Região Norte apresentaram diminuição de 0,1 p.p e estão operando com 64,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.767 MW mês e a ENA aparece com 1.692 MW med, o mesmo que 80% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 82,51%. A região Sudeste e Centro recuou 0,1 p.p e trabalha com 18% A energia armazenada mostra 36.587 MW mês e a ENA aparece com 11.988 MW med, o mesmo que 56% da MLT. Furnas admite 15,07% e a usina de São Simão marca 13,55%. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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3 Em meio à crise hídrica, Belo Monte opera com meia turbina e gera apenas 300 MW

A ameaça de apagão que o Brasil atravessa evidencia a limitação de um dos principais projetos de infraestrutura do País para enfrentar a seca atual. Erguida com investimentos de quase R$ 40 bilhões, Belo Monte, a quarta maior hidrelétrica do mundo, com capacidade para gerar 11.233 MW, está operando com apenas meia turbina desde o início de agosto. Isso significa produzir cerca de 300 MW por dia - ou 2,67% da potência total. Construída sem reservatório, a fio d’água, a usina funciona conforme o regime hidrográfico do Rio Xingu, que varia 25 vezes entre a cheia e a seca – e este é o período do ano de auge da seca. (O Estado de São Paulo – 20.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Niterói: ônibus elétrico para transporte urbano de passageiros faz primeira viagem

Um ônibus elétrico para transporte urbano de passageiros faz sua primeira viagem nesta segunda-feira em Niterói, realizando o percurso pelo corredor BHLS da Transoceânica, saindo de Charitas. A prefeitura pretende trocar parte da frota de ônibus da cidade por veículos elétricos nos próximos anos. O ônibus elétrico que chegou à cidade será usado em um período de teste, por dois meses, pelos consórcios que atuam no município: o Transnit, que opera na região entre o Centro e as Praias da Baía de Guanabara; e o Transoceânico, que transporta passageiros na Região Oceânica. Vinte motoristas foram treinados. Segundo a prefeitura, o ônibus será usado por cada consórcio pelo período de 30 dias para que conheçam a tecnologia empregada neste tipo de veículo, façam avaliações operacionais de custo e de manutenção e verifiquem sua eficiência. Nos primeiros 30 dias, os ônibus rodarão nas linhas 49, 61 e 62. Nos 30 dias seguintes, nas linhas Oceânica 1, 46, 48 e 33. O valor da passagem será o mesmo das linhas regulares. Os ônibus elétricos têm autonomia para operar por até 250 km, mas o desempenho pode variar de acordo com a temperatura do ar-condicionado, do percurso e até da direção do motorista. Por isso, os coletivos terão sistema de telemetria para analisar todas essas variáveis. (O Globo - 20.09.2021)

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2 JBS: Planos de descarbonização e implementação de VEs nas atividades de logística

Na avaliação de Susana Carvalho, diretora da JBS Ambiental, unidade de negócios que faz a gestão dos resíduos sólidos gerados nas fábricas do grupo JBS, o uso de veículos elétricos entra na conta das organizações que assumem planos ambiciosos de descarbonização. “Essa estratégia faz parte do compromisso da JBS de ser net zero até 2040”, garante. Ser net zero significa não adicionar novas emissões à atmosfera e eliminar as emissões indiretas, geradas por fornecedores e clientes. A gigante de alimentos conta com um caminhão elétrico em operação no Brasil, que roda em Santa Catarina, entre Balneário Camboriú e Itajaí. “Trinta novos veículos foram adquiridos e começam a rodar pelo país, até fevereiro de 2022.” Além disso, o grupo comprou em julho o caminhão elétrico de entregas lançado este ano pela Volkswagen, o e-Delivery, que deve circular em São Paulo, a partir de outubro. Carvalho lembra que a produção de carros elétricos no Brasil ainda é incipiente. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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3 Tupinambá Energia: empresa auxilia na recarga de VEs

De acordo com informações da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em 2020, as vendas de unidades elétricas e híbridas chegaram, pela primeira vez, a 1% das entregas totais. Em julho de 2021, dado mais recente, essa participação alcançou 2,2%. Para acompanhar a demanda, empresas que operam com recarga de veículos olham para o futuro. Criada em 2019, a Tupinambá Energia atua em quatro Estados (SP, RJ, MT e MS) e no Distrito Federal por meio de um aplicativo que localiza mais de 750 pontos de recarga - em 2020, operava somente na capital paulista. Do total, faz a gestão completa de carregamento em 40 pontos, com o intuito de chegar a 100 até o fim do ano, segundo o CEO Davi Bertoncello. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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4 Unidas: planos para eletrificação de frota e de sustentabilidade

Luiz Fernando Porto, CEO da locadora de veículos Unidas, com 178,6 mil unidades em circulação, afirma que a marca conta com 400 veículos eletrificados. A iniciativa começou em janeiro de 2020, com um modelo de furgão para clientes de frotas corporativas. Esse veículo exige menos manutenção e pode reduzir em até 65% o gasto com combustíveis, garante. “Iremos agregar ‘milhares’ de unidades eletrificadas até 2027”, diz o executivo, sem abrir números. Porto explica que os aportes integram uma estratégia de longo prazo de projetos ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança). Em julho, a companhia lançou um programa de carbono neutro, com a meta de neutralizar toda a emissão de carbono e gases de efeito estufa (GEE) da frota, até 2028. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), há cerca de 1,2 mil automóveis elétricos ou híbridos disponíveis para locação no Brasil. Em 2018, eram 600 unidades. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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5 Panvel: eletrificação da frota comercial

Na Panvel, rede de farmácias com 490 lojas, a ideia é trabalhar com cinco caminhões elétricos para entregas, nos próximos meses, em parceria com a empresa de logística Reiter Log. “O primeiro veículo começa a rodar ainda em setembro, em Porto Alegre”, diz Maria Schneider, diretora de pessoas, cultura e sustentabilidade do Grupo Dimed, dono da Panvel. A rede já faz entregas com bikes e triciclos elétricos na capital gaúcha, em Florianópolis, Curitiba e São Paulo. O objetivo é atingir 25% da frota com modelos sustentáveis, até 2026, diz. O planejamento, que inclui acordos com parceiros de serviços de entregas, será baseado em um inventário de emissão de GEE, a ser realizado até o próximo ano. Em paralelo às ações de logística “verde”, a Panvel conta com cinco usinas para produção de energia fotovoltaica no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O recurso segue para 40% das lojas de rua e a intenção é cobrir as necessidades de todos os pontos de venda, até o final de 2022. Outras quatro plantas estão sendo planejadas. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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6 EUA: Ford Mustang Mach-E é testado como carro de polícia elétrico

A Ford começou a abrir caminho para frotas de carros elétricos de polícia. Como parte do investimento anunciado de mais de US$ 30 bilhões em eletrificação até 2025, a marca quer explorar o mercado de veículos zero emissões para os órgãos da lei nos Estados Unidos. Para demonstrar que um veículo com trem de força elétrico pode oferecer desempenho compatível e resistir aos exigentes turnos de trabalho da polícia, a marca norte-americana está colocando em testes uma viatura policial piloto totalmente elétrica baseada no SUV Mustang Mach-E no estado do Michigan para a avaliação pela polícia local entre 18 e 20 de setembro. A Ford usará este programa piloto como uma referência enquanto continua a explorar outros veículos elétricos para a polícia construídos com esta finalidade. (Inside EVs - 20.09.2021)

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7 Honda: Planos de vendas no mercado dos EUA

A Honda Motor abrirá uma nova página no desenvolvimento do mercado americano de veículos elétricos em cooperação com a General Motors Corporation, que compartilhará a plataforma Ultium com dois modelos da marca japonesa. O primeiro VE no âmbito dessa cooperação entrará no mercado dos EUA em 2024 e, em 2030, a Honda espera vender pelo menos 500.000 veículos eletrificados. Em 2040, a Honda deixará de comercializar veículos com motor de combustão interna. Na segunda metade da década, a Honda estará pronta para oferecer veículos elétricos em sua própria plataforma e-Architecture, que também serão montados em fábricas nos Estados Unidos, mas já de propriedade da própria empresa japonesa, não da GM. Segundo representantes da marca japonesa, em um futuro próximo, a Honda pretende ampliar a oferta de veículos híbridos no mercado americano. Isso proporcionará uma transição mais suave para veículos elétricos. (Avalanche Notícias - 20.09.2021)

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8 Londres: compromisso com o avanço dos ônibus totalmente elétricos

Em um comunicado à imprensa do escritório de Sadiq Khan, prefeito de Londres, o departamento de transporte da cidade diz que trabalhará para acelerar seu cronograma de atingir uma frota de 100% de emissão zero. De acordo com o prefeito, todas as novas compras de ônibus terão emissão zero (elétrico ou hidrogênio). O anúncio foi feito durante a Cúpula de ônibus com emissão zero, que foi organizada pela Campanha para Melhor Transporte e Transport for London (TfL) na Prefeitura de Londres para promover ônibus com emissão zero em todo o Reino Unido. O governo municipal de Londres já havia delineado planos para tornar todos os ônibus elétricos até 2037, economizando cerca de 4 milhões de toneladas de carbono. Agora, graças a um mercado de VE mais maduro, Londres acredita que pode fornecer uma rede de ônibus totalmente elétrica três anos antes, em 2034. Melhor ainda, o gabinete do prefeito acredita que, com o apoio do governo do Reino Unido, o TfL pode atingir a meta do país de reduzir as emissões de carbono em 68% até 2030. Se apoiado financeiramente, Khan acredita que Londres pode entregar sua frota de ônibus com emissão zero quatro anos antes até 2030, economizando mais uma tonelada de carbono. (Electrek - 20.09.2021)

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9 Volkswagen/CBMM: Baterias com nióbio

O desenvolvimento de baterias com nióbio para caminhões elétricos e outros veículos pesados do tipo é uma parceria entre a gigante montadora Volkswagen e a CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de nióbio. As novas baterias devem incentivar o mercado de automóveis eletrificados no Brasil. Isso porque, a aplicação desse metal nas baterias torna possível que as recargas sejam ultrarrápidas. As baterias com nióbio para caminhões elétricos e outros veículos pesados da Volkswagen serão desenvolvidas no Japão onde já existe uma parceria entre a CBMM e a Toshiba. A montadora será a primeira a testar essa tecnologia no Brasil. De acordo com os especialistas, o nióbio aplicado nas baterias dos veículos elétrico permitirá uma carga total de menos de dez minutos. Com o tempo de recarga ultrarrápido diante alto preço dos combustíveis, a Volkswagen sai na frente na disputa sobre quem vai conseguir tornar os carros elétricos uma opção cada vez mais viável para os brasileiros. “Há três anos acumulamos experiência na eletrificação e agora aplicaremos essa expertise para viabilizar uma nova tecnologia em baterias. Nosso centro de desenvolvimento de e-Mobility em Resende (Rio de Janeiro) usará nossa patenteada arquitetura modular para veículos elétricos para expandir a plataforma, que iniciou no e-Delivery, e agora avança para novos modelos. Essa aliança com a CBMM será mais um importante elo rumo à mobilidade do futuro”, comenta o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes. Segundo a CBMM, incialmente essas baterias com nióbio serão implementadas em caminhões e ônibus. (Click Petróleo e Gás - 19.09.2021)

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10 BloombergNEF: Expansão do mercado de VEs

Estudo realizado pelo grupo de pesquisas BloombergNEF estima que o mercado global de veículos elétricos vai movimentar US$ 7 trilhões até 2030. O volume deve ser alimentado pelos avanços na tecnologia embarcada, queda no custo das baterias, novas ofertas das montadoras e aumento da infraestrutura de recarga - que vai precisar de US$ 589 bilhões em investimentos para suportar a demanda. Segundo o levantamento, há dez milhões de unidades de passeio nesse padrão, parcela que representa 4% do total de vendas globais de automóveis. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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Inovação

1 Novo equipamento inovador de reabastecimento de hidrogênio sendo desenvolvido por parceiros do Reino Unido

Logan Energy, Hy-Met e a University of Warwick estão explorando o potencial de desenvolvimento de equipamentos inovadores de reabastecimento de hidrogênio para veículos pesados (HGVs). Conforme relatado pelo The Herald Scotland, o objetivo do projeto é criar um novo protótipo de equipamento que facilite a fabricação e manutenção em comparação com as alternativas do mercado. Isso poderia criar uma solução que tornaria os veículos movidos a hidrogênio significativamente mais fáceis e baratos de reabastecer, potencialmente acelerando a adoção de veículos com emissão zero. O projeto recebeu investimento dos testes de frete rodoviário de emissão zero do Departamento de Transporte do Governo do Reino Unido, nos quais o valor total do projeto foi relatado como £ 170.000. (H2 View – 21.09.2021)

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2 GoodWe, K2 Systems e TSC apresentam suas novidades no novo armazém Solar da Krannich

Aproveitando a mostra de caminhões GoodWe, a distribuidora fotovoltaica Krannich Solar, se reuniu no dia 8 de setembro com instaladores e fabricantes para divulgar novidades do produto e revisar os desafios presentes e futuros do setor de energia solar. O camião GoodWe chegou a Espanha da Polónia, onde participou noutro roadshow, para mostrar aos instaladores toda a gama de residências, armazéns, comerciais e industriais e de grande escala, bem como o novo inversor fotovoltaico da série HT de up a 250 kW, que era um dos produtos estrela da época. Enrique Martínez, diretor de vendas da TSC em Espanha e Portugal, apresentou o painel solar de 400W, que apresenta um equilíbrio perfeito entre estética, confiabilidade e eficiência. (Energías Renovables - 20.09.2021)

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3 Chega o novo SunPower P3-BLK, o primeiro módulo monocristalino com saída de corrente alternada como padrão

Na quinta-feira, 23 de setembro, acontecerá a apresentação do novo painel SunPower P3-BLK, o primeiro painel solar PERC monocristalino com saída de corrente alternada (CA) padrão do mercado. E com a garantia de 25 anos de produto e produção que é padrão no fabricante. O novo painel solar SunPower Performance 3 é o único painel monocristalino com tecnologia PERC do mercado, com saída AC, graças ao facto de incorporar, de série, microinversores Enphase na parte posterior do painel. É, portanto, uma nova tecnologia projetada especificamente para instalações fotovoltaicas em residências que buscam garantia e durabilidade. (Energías Renovables - 20.09.2021)

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Meio Ambiente

1 Governo quer esperar COP-26 para regulamentar mercado de carbono; deputado discorda

O secretário-adjunto de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Donnini Freire, recomendou nesta sexta-feira (17/09) que a Câmara dos Deputados aguarde os resultados da Conferência da ONU sobre Mudança Climáticas para depois regulamentar o mercado de carbono no Brasil. A COP-26 está prevista para ocorrer na Escócia entre 1° e 12 de novembro e tem a regulação do mercado internacional de carbono como uma das prioridades. A Câmara analisa a proposta (PL 528/21) de criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que, na prática, regula o mercado nacional. O texto já foi aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara e está incluído na chamada “pauta sustentável” para possível aprovação antes da conferência climática. Em audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, onde o projeto está em exame no momento, Donnini Freire reconheceu que o tema é relevante para o desenvolvimento da economia de baixo carbono e para a redução das emissões de gases do efeito estufa. No entanto, pediu “prudência” na tramitação da proposta. “Proposições como essa são muito importantes e devem avançar, mas, por uma simples questão de lógica, prudência e precaução, deve-se aguardar o retorno das definições que ocorrerão na COP-26”, disse Freire. (Agência Câmara – 20.09.2021)

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2 Petrobras anuncia meta de neutralidade de emissões de carbono em suas operações

A Petrobras anunciou ao mercado hoje (20) que vai buscar a neutralidade de emissões em suas operações em prazo compatível com o estabelecido pelo Acordo de Paris. A empresa também declarou que deve influenciar seus parceiros a atingir a mesma ambição em campos de petróleo e gás nos quais é sócia. “Nos últimos 11 anos, a companhia aprimorou em 47% sua eficiência em carbono na exploração e produção de petróleo e se estabeleceu como uma das produtoras de óleo e gás mais eficientes do mundo. Para seguirmos avançando nas reduções estamos prevendo ainda estabelecer um programa voltado especialmente para a aceleração da descarbonização”, disse o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Roberto Ardenghy. Nesse contexto, a decisão da Petrobrás faz parte de seu alinhamento com outras grandes petroleiras que fazem parte do consórcio Oil and Gas Climate Initiative (OGCI). O grupo é formado é liderado por presidentes de 12 empresas de petróleo e gás e pretende conduzir uma resposta do setor às mudanças climáticas. Juntas, essas companhias correspondem a cerca de 30% da produção global de óleo e gás. O Plano Estratégico 2021-2025 da Petrobras prevê investimentos de US$ 1 bilhão em compromissos de sustentabilidade, abrangendo descarbonização das operações; desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis, como diesel renovável e bioquerosene de aviação; e pesquisas em energias renováveis e soluções de baixo carbono. (Petronotícias – 20.09.2021)

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3 Desafio do setor elétrico será planejar o sistema num contexto de mudanças climáticas

Diante de previsões de mudanças climáticas sem precedentes na história da humanidade, o setor elétrico se depara com o desafio de planejar um sistema elétrico para o futuro. Este foi um dos temas debatidos no encontro virtual “Climatempo Sustainability Summit – Mudança climática e Sustentabilidade no setor de Energia”. Segundo o CEO da PSR, Luiz Barroso, o mundo caminha para esse novo normal em que as condições climáticas ainda são desconhecidas pelos estudiosos do setor. “Estamos transitando para o novo normal, cuja distribuição de probabilidades ainda não é conhecida”, afirmou o mesmo. Hoje, o planejamento do sistema de geração no Brasil é feito por uma métrica conhecida como garantia física, que reflete para cada gerador do sistema qual é a quantidade de energia que ele consegue entregar em um período crítico. Segundo Barroso, o planejamento precisará se adequar a essa nova realidade e isso trará novos desafios. “Uma dificuldade muito grande é a implementabilidade destas decisões, já que implementar decisões de planejamento acarreta no Brasil em efeitos comerciais nos agentes”, explicou Barroso. Segundo o executivo, essa medida de confiabilidade do planejamento vai precisar cada vez mais incluir fatores climáticos adversos. Ele diz que a atual crise hídrica que o Brasil passa atualmente pode ser atribuída a mudanças climáticas. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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Energias Renováveis

1 STI Norland inicia projetos para usinas solares no Brasil com a Nebras Power

A STI Norland, empresa de fabricação de rastreadores solares de eixo único e estruturas fixas, começou no final de março a entrega dos trackers para dois novos projetos: Francisco Sá, em Minas Gerais, e Lavras, no Ceará. Ambos os projetos são de propriedade majoritária da Nebras Power, empresa internacional de investimento em energia com sede no Catar. Juntas, as duas novas plantas irão somar 266,7 MWp. De acordo com a empresa, para usina em Francisco Sá, a STI Norland fornecerá 2.459 trackers, que irão gerar 114,3 MWp. Já o projeto Lavras, no Ceará, contará com 3.362 trackers da STI Norland, garantindo 152,4 MWp de potência. Ao todo, os dois novos projetos somam 5.821 trackers, que já estão sendo instalados pelo país. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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2 Platão Energia quer construir 50 MW de solar para aluguel

A Platão Energia estabeleceu a meta de construir 10 usinas solares de geração distribuída no Paraná até 2023, destinadas ao aluguel de cotas para empresas e pessoas físicas, o que deve totalizar cerca de 50 MW de potência instalada. Para tanto, a companhia busca investidores interessados no negócio.. A companhia já conectou à rede no início do ano uma usina solar de 5 MW para atender pequenas e médias empresas (padarias, açougues, restaurantes etc) da área de concessão da Copel por meio da modalidade de geração compartilhada via consórcio. A expectativa da Platão Energia é chegar ao fim de dezembro com mais de 110 instalações fotovoltaicas realizadas neste ano, um total de 7 MW, sendo 5 MW da usina para aluguel de cotas e 2 MW de sistemas entregues aos clientes. Embora sua atuação seja mais forte no Paraná, a companhia também tem trabalhos em outros estados. (Brasil Energia – 20.09.2021)

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3 Energia eólica compensa parte das perdas hidrelétricas no Brasil

Praticamente inexistente na matriz energética brasileira durante a crise de 2001, a energia eólica já se tornou a segunda mais utilizada no Brasil, representando 10,8% do consumo do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo dados do Sistema Nacional Operador Elétrico (ONS). Essa proporção, porém, aumentará até novembro, período ao qual se estende o que o mercado de energia classifica como “colheita eólica”.Nesse período, a energia eólica tende a quebrar recordes de geração, aumentando a participação do segmento na matriz. Geralmente está perto de 20% e, no momento, está em 16,9%. No mesmo período, as hidrelétricas, responsáveis por 63,2% da capacidade instalada, contribuíram com apenas 43,3% da energia, devido ao baixo nível dos reservatórios. (REVE - 20.09.2021)

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4 Pequenas eólicas custam a partir de R$ 7 mil

Com investimento a partir de R$ 7 mil, qualquer pessoa pode ter sua própria usina eólica doméstica. Instalada em espaços pequenos, até em sacadas de apartamentos, uma microeólica urbana de 1kW de potência é capaz de gerar energia para abastecer metade do consumo de uma residência que gaste em torno de 250 kWh/mês. O engenheiro Leonardo Hussni, que desenvolve pesquisas sobre energia eólica de pequeno porte há uma década, em 2020 defendeu sua dissertação de mestrado no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), na qual concluiu que são viáveis as usinas de micro e minigeração distribuída na área urbana. A microgeração é aquela cuja potência instalada é menor ou igual a 75 quilowatts (kW), enquanto que a mini pode chegar até 5 megawatts (MW). Segundo ele, o pouco espaço horizontal ocupado pela turbina seria uma das vantagens da eólica em relação à solar, que exige múltiplas placas fotovoltaicas para gerar a mesma quantidade de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lista 70 sistemas eólicos distribuídos de pequeno porte no Brasil. Esse é o número oficial de instalações homologadas. Mas o número total pode ser bem maior, se contadas as independentes. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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5 EDP Renováveis assina PPA de 127,5 MW com a Procter & Gamble

A EDP Renováveis garantiu um contrato de 15 anos para fornecer energia elétrica (PPA, em inglês) para a Procter & Gamble. O contrato envolve 127,5 MW e evitará a emissão de mais de 130 mil toneladas de CO2 por ano, estando vinculado a dois projetos eólicos que entrarão em funcionamento a partir de 2023. A negociação envolve cerca de 40% da energia necessária para abastecer as fábricas da P&G em toda a Europa, a partir dos parques em Peñaflor (Valladolid), com 100 MW, e Sierra de la Venta (Albacete), com uma capacidade de 47,5 MW. Destes, 27,5 MW fazem parte do PPA assinado com a P&G. Atualmente a EDPR conta com 0,6 GW de capacidade garantida na Espanha que entrarão em funcionamento a partir de 2021. Segundo a companhia, o êxito em garantir novos PPAs reforça a estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos com um perfil de baixo risco. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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6 Cagece lança edital para aquisição de energia renovável

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) vai disponibilizar, na próxima terça-feira (21/09), edital de licitação do tipo pregão eletrônico para aquisição de energia elétrica incentivada para as unidades consumidoras da empresa. A empresa é pioneira, entre os órgãos públicos do Ceará, a entrar no mercado livre de energia elétrica. Desta vez, a companhia quer comprar energia proveniente de fontes renováveis, como usinas eólicas, de biomassa, solares e PCHs. Segundo a gerente Raquel Almeida, a intenção da Cagece com essa nova licitação é “garantir a compra de energia no preço menor frente ao mercado cativo, a fim de alcançar economicidade quanto aos custos relativos à energia elétrica na companhia”. O documento, lançado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), estará disponível aqui. O pregão eletrônico acontecerá no dia 01/10, às 9 horas. (Brasil Energia – 20.09.2021)

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7 Matriz elétrica está cada vez mais diversificada mediante as energias renováveis

Fontes eólica e solar atraem fabricantes de equipamentos e já representam 12% da geração do país. O avanço de novas tecnologias na geração eólica e solar, mudanças regulatórias, ampliação do mercado livre e a agenda corporativa voltada à sustentabilidade são os principais fatores que têm levado ao acréscimo dessas duas fontes na matriz de geração de energia elétrica. Ambas representam 12% da eletricidade do país - em 2001, não chegavam a 1%. Hoje cerca de 20% da energia do Sudeste está sendo gerada por usinas eólicas localizadas no Nordeste, escoada por linhas de transmissão. A matriz elétrica sofrerá uma transformação nessa década. Em 2021, 64% da capacidade provém de hidrelétricas e 11% a térmicas. Em 2030, a consultoria PSR estima que as hidrelétricas caiam para 52%, as térmicas mantenham sua posição, enquanto outras fontes pularão de 22% para 37%, salto liderado pelas usinas solares, centralizadas e com destaque às distribuídas. A solar deve atingir 46 GW em 2030, enquanto as eólicas deverão chegar a 25 GW. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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8 IRENA publica avaliação sobre prontidão para energias renováveis do Paraguai

Diversificar a matriz energética com o aproveitamento de abundantes recursos solares e eólicos e estabelecer diretrizes claras para aumentar a aplicação de energias renováveis em todos os setores de uso final pode melhorar a segurança energética, apoiar o crescimento econômico e aumentar a resiliência climática no Paraguai, de acordo com um novo relatório publicado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). (REVE - 20.09.2021)

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9 Instalações eólicas na China irão impulsionar 700GW até 2030

Espera-se que a China alcance pouco menos de 700 GW de capacidade eólica conectada cumulativa até 2030, de acordo com a última análise da Wood Mackenzie. Até o final da década, a China alcançará uma capacidade eólica conectada à rede cumulativa de 689 GW, respondendo por 67% da participação global, previu a previsão de energia eólica da Wood Mackenzie na China para 2021-2030. O principal analista da Wood Mackenzie, Xiaoyang Li, disse: “Estimulado pela meta da China de 1200 GW de energia eólica e solar definida para 2030, 408 GW de nova capacidade serão adicionados de 2021 a 2030.“A energia eólica onshore compreende 82% do total durante a previsão, com uma capacidade média anual de 33 GW.” (Renews - 21.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 EPE publica os Fatos Relevantes da Indústria do Óleo & Gás de agosto de 2021

Preço médio do petróleo tipo Brent de agosto sofreu correção de 5,8%. Os preços caíram devido à desaceleração das economias chinesa e estadunidense e ao aumento de casos da variante Delta. No entanto, os preços se recuperaram no final do mês, com a China detendo o avanço do contágio, e o furacão Ida provocando a interrupção da produção no Golfo dos EUA. No Brasil, anúncios de mais poços exploratórios e a assinatura da venda da Refinaria de Reman animam o setor doméstico, apesar de eventos climáticos, em meio a uma crise hídrica, que afetaram a safra. Índia e Arábia Saudita anunciaram a captação de recursos destinados às infraestruturas de gás natural por US$ 81 e US$ 17 bilhões, respectivamente. EUA iniciaram a operação comercial de gasoduto de 56,6 milhões m³/d de capacidade de transporte e 724 km de extensão a partir da Bacia do Permian. Os preços de gás natural atingiram patamar recorde devido à competição entre Europa e Ásia por cargas de GNL, principalmente para recuperação dos níveis de estocagem. O Henry Hub valeu em média US$ 4,07/MMBtu. Cotações europeias e asiáticas estiveram entre US$ 14 e US$ 19/MMBtu. (EPE – 20.09.2021)

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2 UTE Bracell coloca em teste 409,3 MW

A Aneel autorizou para início da operação em teste, a partir de 18 de setembro, as unidades geradoras UG1 e UG2, 4,2 MW cada, da EOL Cumarú IV. Localizada no município de São Miguel do Gostoso, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da Enel Green Power Cumaru 04 S.A. A Aneel liberou ainda para operação em teste, a partir de 20 de setembro, a UG1, de 144,067 MW, a UG2, de 137,94 MW, e a UG3, de 127,3 MW, totalizando 409,307 MW de capacidade instalada, da UTE Bracell. Localizada no município de Lençóis Paulista, no estado de São Paulo, de titularidade da Bracell SP Celulose. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 20 de setembro. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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3 Aneel altera CVU da UTE Araucária

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento parcial à solicitação da UEG Araucária, para revisão do Custo Variável Unitário da Usina Termelétrica Araucária, e determinar ao ONS a aplicação do CVU no valor de R$ 1.648,65/MWh, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, entre 17 de setembro de 2021 e 30 de setembro de 2021, e pela CCEE , para fins de contabilização da geração verificada no referido período. (CanalEnergia – 20.09.2021)

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4 Russa Rosatom e Eletronuclear assinam memorando de entendimento para construir usinas nucleares no Brasil

A estatal russa de energia nuclear Rosatom e a Eletronuclear, estatal brasileira que opera as usinas nucleares no país em Angra dos Reis, assinaram um memorando de entendimento na manhã desta segunda-feira na Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena. O memorando prevê o desenvolvimento da cooperação em áreas como a construção e manutenção de usinas nucleares de grande e pequena potência no Brasil, bem como estudo e colaboração na criação de soluções nas etapas iniciais e finais do ciclo de combustível nuclear e tratamento de combustível nuclear usado. O documento cita ainda o desenvolvimento de projetos de reatores modulares terrestres e flutuantes e estudos para a economia do hidrogênio. (O Globo – 20.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Indústria pede ações contra crise energética

A Firjan e a Fiemg publicaram uma lista de 14 sugestões para o combate à crise no setor elétrico, causada pelo baixo volume de chuvas. Entre as sugestões, estão a isenção da cobrança de ICMS sobre a bandeira tarifária da escassez hídrica, adotada este mês, que custa R 14,20 adicionais a cada 100 kWh consumidos. Outras medidas sugeridas incluem permitir o programa de eficiência energética da Aneel possa ser oferecido com recursos a fundo perdido para o setor industrial, além de uma melhoria nas condições de financiamento de linhas de crédito do BNDES dedicadas à eficiência e a aquisição de equipamentos para autoprodução de energia elétrica. Além disso, Fiemg e Firjan também sugerem aprimoramentos nos programas criados pelo governo para lidar com a crise. No caso do plano de Redução Voluntária de Demanda, as federações defendem reduzir o patamar mínimo de 5 MW para 1 MW, para permitir que mais indústrias colaborem com os esforços. Elas também pedem que o custo gerado pelo programa seja coberto por recursos do Tesouro Nacional. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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2 OCDE projeta expansão de 2,3% para o PIB no Brasil em 2022

A OCDE projeta uma taxa de crescimento da economia brasileira ainda bem superior ao que o mercado agora espera, ao mesmo tempo em que aponta um cenário menos favorável para os emergentes em geral. Em relatório interino sobre as perspectivas econômicas globais, divulgado nesta terça-feira (21), a entidade projeta agora crescimento de 5,2% da economia brasileira para 2021, ou 1,5 ponto percentual a mais do que sua estimativa de maio. Para 2022, a taxa cai, mas sua estimativa ainda é de expansão de 2,3%, ou 0,2 ponto percentual a menos do que tinha estimado em maio. Em comparação, no mercado no Brasil várias projeções apontam agora expansão da economia abaixo de 1% no ano que vem. A OCDE projeta inflação maior no Brasil também comparado à estimativa de maio: espera agora taxa de 7,2% neste ano, ou 1 ponto percentual a mais; e de 4,9% no ano que vem, ou 0,9 ponto percentual maior. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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3 Risco da Evergrande para o Brasil está ligado à demanda chinesa por minério de ferro

O caminho à frente após o solavanco que a crise da Evergrande trouxe aos mercados depende de como o governo chinês irá reagir e sua capacidade de gerir a confiança no setor imobiliário chinês. Esse compasso, combinado com a consolidação do setor siderúrgico e os efeitos de ajustes regulatórios do governo chinês no mercado imobiliário como um todo, deve afetar a demanda de matérias-primas exportadas pelo Brasil, principalmente minério de ferro. Para o economista Livio Ribeiro, pesquisador do FGV Ibre, o principal canal de contágio para o Brasil neste momento é via minério de ferro. Há dois pontos que andam paralelos: uma relevante é exatamente o conjunto de políticas de ajuste prudencial no mercado imobiliário tanto do lado da oferta quanto do lado da demanda que estão culminando na desaceleração mais pronunciada da empresa neste momento. Há também, lembra ele, uma consolidação do setor siderúrgico chinês, que é uma política de longo prazo em desenvolvimento também neste momento. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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4 Novo Bolsa Família tem custo de R$ 9,4 bi neste ano e IOF banca menor parte do programa

O custo do programa Auxílio Brasil — o novo Bolsa Família — neste ano será de R$ 9,368 bilhões, informou nesta segunda-feira (20), ao Valor, o Ministério da Economia. A compensação feita com a alta do IOF para cumprir as leis de Responsabilidade Fiscal e de Diretrizes Orçamentárias representa apenas uma pequena parte desse montante, de R$ 1,6 bilhão. O restante, R$ 7,7 bilhões, terá como fonte de recursos o dinheiro não utilizado pelo Bolsa Família neste ano, em decorrência do auxílio emergencial, que usou um orçamento à parte. Interlocutores do governo alegam que não haveria mais disponibilidade de fontes de cortes de gastos para fazer a compensação e, por isso, a opção pela alta do IOF, que durará até dezembro. A medida tem sido alvo de polêmica, principalmente com os bancos, que reclamam do encarecimento do crédito que isso vai provocar. No Ministério da Economia, a leitura é que, além de cumprir as legislações eleitoral e fiscal, a decisão de colocar o programa novo ainda neste ano e já com as fontes definidas trava o valor do Auxílio Brasil em R$ 300, na média, para o ano que vem. (Valor Econômico – 21.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$ 5,3322 com variação de +0,28% em relação ao início do dia. Hoje (21), começou sendo negociado a R$ 5,3147, com variação de -0,33% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h36 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,3107, variando -0,08% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.09.2021 e 17.09.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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