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IFE: nº 5.408 - 12 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: Não há risco de desequilíbrio entre oferta e demanda de energia
2 Aneel abre consulta pública sobre atualização dos modelos de programação do PMO

Transição Energética
1 DOE concede US$ 35 mi a pequenas empresas que buscam energia limpa e soluções climáticas
2 Dinamarca: Haldor Topsøe assina acordo de financiamento de 45 mi com o BEI para impulsionar a transição para a energia verde

3 Bruxelas desencadeia uma ofensiva contra a viabilidade das energias renováveis
4 Eslovênia: BEI disponibiliza 50 mi ao SID Banka para o desenvolvimento verde e sustentável dos municípios
5 Comunitat Valenciana: 16 mi de euros em ajuda para comunidades de autoconsumo e energia
6 Custos de energias renováveis da Ásia-Pacífico 'aumentaram' em 2021
7 Relatório: Integração de Energias Renováveis Chave para a Descarbonização e Transição Energética da Ásia
8 NDCs e metas de energia renovável em 2021
9 Invenergy para apoiar o crescimento de energias renováveis com investimento de US$ 3 bi na Blackstone

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Reservatórios do Sul continuam em queda e operam com 41% da capacidade
2 EPE: Norte e Nordeste poderão escoar 57 GW de renováveis até 2026
3 Cemig adota vertimento progressivo para regular UHE Três Marias

Mobilidade Elétrica
1 China: Veículos elétricos impulsionam crescimento das vendas de carros
2 Mercedes produzirá seus próprios motores para carros elétricos

Inovação
1 RWE e parceiros recebem bolsa de 11,6 mi de euros para estudar transporte verde H2
2 Uso de materiais de construção reciclados em edifícios melhora sua eficiência energética em até 13%

Energias Renováveis
1 Absolar: projeções indicam potência instalada de 24,9 GW este ano, contra 13 GW em 2021
2 EOL Vila Espírito Santo III inicia operação por tempo determinado
3 Apae Maceió recebe projeto de eficiência energética da Equatorial
4 Matrix Renewables consegue financiar 328 MW de projetos solares fotovoltaicos no Chile

5 Orçamento da Califórnia inclui US$ 45 mi para energia eólica offshore
6 Espanha: Nova conferência do IDAE apresentará relatório sobre ajuda para energias renováveis térmicas
7 RWE dá luz verde ao seu 17º parque eólico espanhol
8 Parque Fotovoltaico de Gran Canaria III declarado de interesse público

9 Wood Mackenzie: Competitividade de energia renovável na Ásia-Pacífico

10 Parceria entre Eolus e Hydro REIN para desenvolver energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Eneva faz descoberta de gás natural em bloco na bacia de Parnaíba
2 TBG abre processo para aquisição e venda de gás natural para balanceamento do sistema
3 Setor de carvão mineral pressiona por novas regras para funcionamento de térmicas no RS e no PR


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: Não há risco de desequilíbrio entre oferta e demanda de energia

As chuvas deste início de ano têm reforçado a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, iniciada a partir de outubro, e desenham um cenário de menos estresse para a operação do sistema elétrico em 2022. Apesar da melhora dos indicadores, especialistas destacam que as chuvas ainda precisam de sequência, para garantir, de fato, um ano tranquilo para o abastecimento. Do ponto de vista dos preços, por sua vez, a expectativa é que, independentemente da recuperação dos volumes de água no sistema, as tarifas se mantenham pressionadas. Em 2021, o país viveu a pior seca em 91 anos, o que levou os volumes das hidrelétricas às mínimas históricas, principalmente no Sudeste, e gerou necessidade de acionamento de térmicas, mais caras, de modo a evitar possíveis apagões em horários de pico de consumo. O ONS indica que o cenário melhorou e que deve haver sobras de potência (de oferta de energia) pelo menos até maio. O professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, não vê risco de desequilíbrio entre oferta e demanda de energia, devido à baixa atividade econômica, às chuvas acima da média e à entrada em operação de novos projetos eólicos e solares. Para ele, o fantasma que assombra o setor agora é o custo das ações de enfrentamento da crise. “Usamos energia à vista para pagar a prazo”, apontou. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 11.01.2021)

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2 Aneel abre consulta pública sobre atualização dos modelos de programação do PMO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu uma consulta pública sobre a atualização do modelo computacional Newave, utilizado para o planejamento e programação da operação e da formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). A nova versão do programa deve ser utilizada a partir do PLD de março deste ano. De acordo com a agência, na atualização do programa não haverá mais a funcionalidade PAR(p)-A, conforme diretriz apontada pela Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP). O uso dessa funcionalidade ocorrerá apenas no início do ano operativo de 2023. No ano passado, no auge da crise hídrica, o modelo computacional utilizado para a programação do Sistema Interligado Nacional (SIN) sofreu duros questionamentos por parte de agentes e especialistas do setor elétrico, que apontaram a necessidade de revisão de alguns parâmetros utilizados principalmente na gestão dos reservatórios das hidrelétricas. Os interessados devem enviar suas contribuições para o e-mail da Aneel até 9 de fevereiro de 2022. (Broadcast Energia – 11.01.2022)

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Transição Energética

1 DOE concede US$ 35 mi a pequenas empresas que buscam energia limpa e soluções climáticas

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (6 de janeiro) US$ 35 milhões em financiamento para diversas pequenas empresas buscarem soluções científicas, de energia limpa e climáticas. O financiamento apoiará 158 projetos em 29 estados que terão como objetivo desenvolver uma série de tecnologias de energia limpa, desde ferramentas de pesquisa climática até baterias aprimoradas para veículos elétricos. Esse investimento criará empregos bem remunerados, construirá uma força de trabalho climática diversificada e ajudará a alcançar a meta do presidente Biden de uma economia líquida de carbono zero até 2050. "Apoiar as pequenas empresas garantirá que estamos aproveitando todo o talento dos Estados Unidos para desenvolver tecnologias de energia limpa que nos ajudarão a enfrentar a crise climática", disse a secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm. “Os investimentos do DOE permitirão que esses motores econômicos otimizem e comercializem seus avanços, enquanto desenvolvem a próxima geração de líderes climáticos e ajudam a construir um futuro sustentável para beneficiar todos os americanos”, explicou a mesma. (EE Online – 11.01.2022)

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2 Dinamarca: Haldor Topsøe assina acordo de financiamento de 45 mi com o BEI para impulsionar a transição para a energia verde

Em linha com sua estratégia de se tornar líder global em tecnologias de redução de emissões de carbono até 2024, o provedor de tecnologia dinamarquês Haldor Topsøe assinou um contrato de empréstimo de 45 milhões com o BEI para apoiar seus investimentos em P&D nesse domínio. O financiamento do BEI é apoiado pelo Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), o principal pilar do Plano de Investimento da Comissão Europeia para a Europa. O financiamento europeu destaca o compromisso da empresa em desenvolver novas tecnologias para apoiar uma ampla gama de indústrias intensivas em energia em sua transição para um futuro de baixo carbono. Em suma, os investimentos em I&D apoiados pelo financiamento do BEI apoiam a ambição da Haldor Topsøe de desenvolver novas tecnologias e catalisadores para ajudar os seus clientes na transição para o aumento da utilização de energias renováveis, bem como a neutralidade carbónica das operações industriais. Em linha com este objetivo, a empresa aposta especificamente nas atividades de I&D com maior potencial de redução das emissões de carbono. (EE Online – 11.01.2022)

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3 Bruxelas desencadeia uma ofensiva contra a viabilidade das energias renováveis

A Comissão Europeia começou 2022 atribuindo o rótulo verde à energia nuclear e ao gás fóssil na ausência de outras alternativas viáveis. Com uma única frase, ele destruiu a credibilidade das diretrizes, regulamentos e recomendações do "Pacote de Inverno" que, desde 2016, proclamam a viabilidade técnica e econômica das energias renováveis e da eficiência energética para alcançar a neutralidade climática até 2050 com um ambiente seguro, energia limpa e barata, sem falar da energia nuclear ou do gás fóssil, nem mesmo como energias de reserva, e colocando o consumidor ativo no centro da transição energética, concedendo-lhe novos direitos, ainda não reconhecidos nas regulamentações nacionais. A neutralidade tecnológica prevalece sobre a neutralidade climática. O regulamento (UE) 2020/852, sobre o quadro para facilitar investimentos sustentáveis, lançou a taxonomia para identificar quais investimentos devem ser rotulados como verdes para fins de transição energética e ter acesso aos fundos europeus. Seguindo os critérios do Pacto Verde Europeu, aprovado em 2019, o princípio da neutralidade tecnológica foi colocado antes do da neutralidade climática: "todas as tecnologias devem ser levadas em conta em condições iguais para a transição energética e qualquer atividade que facilite outras atividades para contribuir um único objetivo de sustentabilidade pode ser considerado sustentável, mesmo que polua ou danifique o meio ambiente”. (Energías Renovables – 11.01.2022)

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4 Eslovênia: BEI disponibiliza 50 mi ao SID Banka para o desenvolvimento verde e sustentável dos municípios

O Banco Europeu de Investimento (BEI), o banco da União Europeia, fornecerá 50 milhões ao Slovenska izvozna in razvojna banka (SID Banka) para criar uma nova fonte de financiamento mais acessível para investimentos em pequenos projetos de infraestrutura promovidos por municípios eslovenos. O SID Banka combinará o investimento do BEI com fundos próprios, desbloqueando um total de 100 milhões para investimentos no desenvolvimento municipal na Eslovênia. Os governos locais e suas empresas públicas poderão financiar projetos de infraestrutura de pequena escala, medidas de eficiência energética e iniciativas de proteção ambiental em suas comunidades locais. A operação acelera o desenvolvimento verde e sustentável da Eslovênia, melhora a qualidade de vida e as condições para fazer negócios no país e reforça a coesão econômica, social e territorial na União Europeia. Os municípios eslovenos poderão investir na redução do seu consumo de energia, desperdício de energia e pegada de carbono, contribuindo para o sucesso da ação climática global e os planos da UE para se tornarem neutros em carbono até 2050. (EE Online – 11.01.2022)

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5 Comunitat Valenciana: 16 mi de euros em ajuda para comunidades de autoconsumo e energia

A Ministra da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Emergência Climática e Transição Ecológica da Generalitat Valenciana, Mireia Mollà, anunciou ontem (10/01) que a partir de hoje, 11 de janeiro, municípios, indivíduos e grupos do terceiro setor (como comunidades energéticas) poderão solicitar a ajuda de 16 milhões de euros que o Governo valenciano orçou “para promover a transição energética dos municípios e acelerar os objetivos de descarbonização”. A nova linha de ajuda subsidia projetos de autoconsumo e armazenamento de energia renovável gerenciados de 1º de julho a 31 de dezembro de 2023, de acordo com os objetivos do projeto de lei: reduzir 40% das emissões até 2030 e alcançar a neutralidade em 2050. Mollà anunciou a abertura do período de apresentação de candidaturas durante a apresentação em Elche do anteprojeto da Lei Valenciana sobre Mudança Climática e Transição Ecológica. Segundo a Generalitat, os fundos que podem ser solicitados a partir de hoje “incluem um critério baseado no desafio demográfico, dando prioridade aos municípios em risco de despovoamento”. (Energías Renovables - 11.01.2022)

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6 Custos de energias renováveis da Ásia-Pacífico 'aumentaram' em 2021

O custo nivelado de eletricidade (LCOE) da Ásia-Pacífico para eletricidade renovável quebrou as tendências históricas e aumentou em 2021, mas ainda ganhou terreno em relação à energia de combustíveis fósseis, de acordo com análise de Wood Mackenzie. A pesquisa disse que a crise de energia da Ásia no ano passado levou os combustíveis fósseis e as fontes renováveis a um frenesi, já que os preços dispararam em meio à forte demanda e ao aperto da cadeia de suprimentos. Os preços médios dos combustíveis no mercado spot ao longo do ano aumentaram os custos da energia a carvão e a gás em 19% e 46%, respectivamente, fazendo com que as energias renováveis – energia fotovoltaica e eólica onshore – pareçam mais competitivas. No entanto, o aumento dos custos de equipamentos e logística fez com que as energias solar e eólica também fossem afetadas pela inflação de custos. O analista sênior da Wood Mackenzie, Rishab Shrestha, disse: “O LCOE médio na Ásia-Pacífico para novos projetos solares aumentou 9% para US$ 86 MWh e para projetos eólicos onshore em 2% para US$ 103/MWh no ano passado”. (Renews Biz – 11.01.2022)

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7 Relatório: Integração de Energias Renováveis Chave para a Descarbonização e Transição Energética da Ásia

A integração de energia renovável em sistemas de rede – mais do que simplesmente implantar energia renovável para substituir a grande dependência da região do carvão – é o maior desafio enfrentado pela indústria elétrica da Ásia, de acordo com as descobertas do Black & Veatch Asia Electric Report deste ano. “O relatório revela que as pressões para reduzir as emissões da rede estão aumentando por parte de investidores, grandes clientes e governos, à medida que as necessidades de infraestrutura continuam a se transformar”, disse Narsingh Chaudhary, vice-presidente executivo e diretor administrativo da Ásia-Pacífico. “A introdução de mais energia renovável está mudando a própria natureza do gerenciamento da rede elétrica e isso significa que os fornecedores de eletricidade asiáticos devem planejar e investir seriamente em todo o sistema de ativos de geração, transmissão e distribuição.” A necessidade de focar os investimentos além da geração em transmissão e distribuição é destacada ao longo do relatório. Por exemplo, 25% dos entrevistados do setor não confiam no desempenho e na resiliência de seus sistemas de transmissão e distribuição. Além disso, duas das três principais ameaças ao fornecimento de serviços confiáveis aos clientes são citadas como subinvestimento em transmissão e armazenamento insuficiente de energia. (T&D World – 11.01.2022)


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8 NDCs e metas de energia renovável em 2021

Sob o Acordo de Paris e a COP26, os países aumentaram suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e declararam promessas de mitigação ambiciosas, como o zero líquido. Apesar de fazer uma diferença considerável nas emissões de gases de efeito estufa e no aumento da temperatura global, ainda precisamos colocar o mundo em um caminho seguro para o clima. Governos, instituições financeiras e entidades do setor privado devem ampliar a ambição proporcional à escala da ameaça climática, seguida de implementação real, de curto prazo e acelerada: uma característica fundamental do Pacto Climático de Glasgow feito na COP26. Este relatório avalia os compromissos climáticos atuais à luz do desafio à frente e explora a oportunidade transformadora oferecida pela energia renovável que pode servir como um veículo importante para fornecer as reduções de emissões necessárias, bem como vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). (IRENA – 11.01.2022)

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9 Invenergy para apoiar o crescimento de energias renováveis com investimento de US$ 3 bi na Blackstone

A multinacional Invenergy, com sede em Chicago, deve expandir seus negócios de energia renovável depois de garantir aproximadamente US$ 3 bilhões em investimento da gestora global de ativos Blackstone. O acordo para o investimento foi feito através da Blackstone Infrastructure Partners através da gestora de fundos Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ). A concessionária alavancará o investimento da Blackstone para acelerar o desenvolvimento de energias renováveis em um esforço para se preparar para futuros casos de negócios e acelerar a transição energética e ajudar a reduzir a pegada de carbono do setor de energia. Nesse contexto, Invenergy possui um portfólio de 175 projetos com capacidade total de 25.000 MW em quatro continentes, o equivalente a energia que pode abastecer 8,5 milhões de residências. A concessionária está atualmente desenvolvendo os “maiores” projetos eólicos e solares dos EUA com uma capacidade combinada de 3 GW que devem estar operacionais até 2023. (T&D World – 11.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Reservatórios do Sul continuam em queda e operam com 41% da capacidade

A região Sul continua apresentando recuo com 0,2 ponto percentual e trabalhava com 41% na última segunda-feira, 10 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 8.059 MW mês e ENA é de 1.941 MW med, equivalente a 25% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 45,62% e 43,86%, respectivamente. A região Norte apontou um crescimento de 1,7 p. p e está operando com 76,7% de sua capacidade. A energia retida é de 11.736 MW mês e ENA aponta 35.644 MW med, valor que corresponde a 213% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 88,97% Já o submercado do SE/CO aumentou 1 p.p e opera com 32,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 66.590 MW mês e a ENA aparece com 92.712 MW med, o mesmo que 108% da MLT. Furnas admite 40,4% e a usina de Emborcação marca 25,71%. A Região Nordeste cresceu 1,6 p.p e trabalha com 64%. A energia armazenada indica 33.080 MW mês e a energia natural afluente computa 15.866 MW med, correspondendo a 118% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 59,82%. (CanalEnergia – 11.01.2022)

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2 EPE: Norte e Nordeste poderão escoar 57 GW de renováveis até 2026

Visando atender à crescente geração renovável prevista para o Nordeste e Norte do país nos próximos anos, a EPE iniciou uma série de estudos para avaliar a necessidade de expansão da malha de transmissão para intercâmbio das regiões com o Sudeste/Centro-Oeste. A previsão inicial é de um aumento significativo, passando de 17,2 GW nos próximos anos para aproximadamente 30 GW até 2026, viabilizando assim o escoamento de aproximadamente 57 GW de geração renovável do Norte/Nordeste. O primeiro volume trata apenas da expansão da Área Sul da região nordestina. Contudo, dada a magnitude do potencial previsto, as recomendações envolveram expansões da malha de transmissão desde a região norte do estado da Bahia até os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os investimentos chegam a R$ 18,2 bilhões para 6600 km de linhas de transmissão em 500kV e quatro novas subestações de Rede Básica. (CanalEnergia – 11.01.2022)

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3 Cemig adota vertimento progressivo para regular UHE Três Marias

Visando controlar a subida de nível do reservatório hidroelétrico de Três Marias após o aumento do regime de chuvas nos últimos dias, a Cemig informou que irá iniciar o vertimento das comportas da usina de 396 MW a partir da próxima quarta-feira, 12 de janeiro. A estratégia foi adotada em conjunto com o ONS e a ANA, e discorre sobre diferentes patamares de liberação. O vertimento começará sempre pela parte da manhã, inicialmente com a abertura das comportas a 500 m³/s, totalizando 1.350 m³/s de defluência. No dia seguinte a ampliação será para 850 m³/s, somando 1.700 m³/s. Por fim na sexta-feira, 14 de janeiro, a vazão liberada será de 1.400 m³/s, movimentando 2.250 m³/s. Mesmo com a abertura de comportas, o que não acontecia desde o início de 2020, a companhia afirma que a tendência é que o reservatório continue ganhando armazenamento até o final do mês. Novas ampliações poderão ser necessárias, conforme as afluências a serem verificadas nos próximos dias. Esse aumento hídrico nos afluentes que alimentam o reservatório da hidrelétrica Três Marias resultaram em expressivos ganhos em armazenamento num curto período. As afluências na última segunda-feira, 10 de janeiro, atingiram patamares superiores a 5.000 m³/s e a vazão liberada na usina foi ampliada para 850 m³/s para maximização da geração de energia. A perspectiva da companhia é de que a UHE chegue a 8.000 m³/s liberados amanhã. (CanalEnergia – 11.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 China: Veículos elétricos impulsionam crescimento das vendas de carros

O mercado de automóveis da China encerrou em 2021 três anos de declínio, ajudado pelas fortes vendas de veículos elétricos, embora a escassez global de chips e os surtos de covid-19 no país tenham interrompido parte da produção. As vendas de carros de passageiros em 2021 aumentaram 4,4% em relação ao ano anterior, para 20,1 milhões de veículos, informou a Associação de Carros de Passageiros da China. As vendas robustas de carros elétricos e de plug-in híbrido ajudaram a impulsionar o crescimento na China, que no ano passado representaram 15% das vendas totais de carros de passeio. As vendas desses veículos de energia nova mais que dobraram para 2,99 milhões de veículos, disse a associação. Marcas chinesas como XPeng e NIO, juntamente com Tesla, registraram vendas recordes no ano passado. Para 2022, o mercado de automóveis de passageiros da China deve crescer 5%, com carros de nova energia respondendo por um quarto das vendas totais, prevê a associação. Os analistas também esperam que o mercado se expanda, embora alguns esperem que o ritmo seja mais lento. Qualquer crescimento provavelmente virá das vendas de carros elétricos, com analistas e executivos do setor esperando que as vendas de carros com motor de combustão interna permaneçam estáveis ou caiam levemente este ano. (Valor Econômico – 11.01.2021)

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2 Mercedes produzirá seus próprios motores para carros elétricos

A Mercedes já decidiu que irá produzir seus próprios motores para carros elétricos a partir de 2024. E o mesmo será feito com as baterias, cujo fornecimento será, no máximo, confiado a joint ventures que a empresa alemã ajudou a criar. Isso foi dito por Markus Shafer, Diretor de Desenvolvimento, que explicou a estratégia futura do grupo de Stuttgart em uma entrevista à revista alemã Automobilwoche. Schafler explicou o motivo da mudança de curso: a Mercedes quer controlar todo o esquema de propulsão lidando diretamente com a bateria, motores, eletrônica de energia. Adotando, em resumo, os mesmos processos que já são utilizados para modelos de combustão interna. A decisão de ter um maior envolvimento na produção de sistemas de propulsão elétricos já havia sido parcialmente antecipada em outubro de 2020, durante o evento "Mercedes-Benz Strategy Update", no qual a empresa anunciou sua intenção de construir internamente a próxima geração de motores elétricos. (Inside EVs – 11.01.2022)

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Inovação

1 RWE e parceiros recebem bolsa de 11,6 mi de euros para estudar transporte verde H2

A empresa alemã de energia RWE AG (ETR:RWE) e um grupo de parceiros receberam 11,63 milhões de euros (US$ 13,16 milhões) do governo alemão para estudar o transporte de hidrogênio verde na Baixa Saxônia. Como parte do projeto GET H2, os parceiros construirão um centro de demonstração e um gasoduto de teste em Lingen, na Baixa Saxônia, para explorar os principais aspectos do transporte e armazenamento do combustível verde em condições reais, disseram os parceiros na sexta-feira. (Renewables Now - 11.01.2022)

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2 Uso de materiais de construção reciclados em edifícios melhora sua eficiência energética em até 13%

Pesquisadores da Escola Técnica Superior de Construção da Universidade Politécnica de Madri (UPM), em colaboração com a Università Degli Studi di Napoli Federico II, estudaram o potencial do uso de resíduos de construção e demolição como substituto parcial dos materiais tradicionais de construção para melhorar a eficiência energética dos edifícios. Estes materiais reciclados podem ser utilizados nos diferentes elementos construtivos da cobertura e da fachada dos edifícios em substituição de argamassas de cimento, tijolos cerâmicos, rebocos de argamassa, placas de gesso laminado ou argamassas leves de inclinação de telhado, todos com o mesmo objetivo de tornar o edifício mais eficiente energeticamente. (Energías Renovables - 11.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Absolar: projeções indicam potência instalada de 24,9 GW este ano, contra 13 GW em 2021

O Brasil vai quase dobrar sua capacidade instalada de energia solar em 2022, projeta a Absolar. A previsão é de que sejam adicionados mais de 11,9 GW de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica. Isso representará um crescimento de mais de 91,7% sobre a capacidade instalada atual do País, hoje em 13 GW, atingindo 24,9 GW. Somente em 2022, a associação projeta que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões em 2022, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados, fachadas de edifícios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos) e geração centralizada (grandes usinas solares). Segundo a Absolar, 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar na história do Brasil desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década. De acordo com análise da entidade, a geração própria de energia será impulsionada pela recém-sancionada Lei nº 14.300/2022. (Broadcast Energia – 11.01.2022)

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2 EOL Vila Espírito Santo III inicia operação por tempo determinado

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, por tempo determinado, a partir de 11 de janeiro até 28 de fevereiro de 2022, a UG1, de 4,2 da MW, da EOL Vila Espírito Santo III, localizada no município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 11.01.2022)

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3 Apae Maceió recebe projeto de eficiência energética da Equatorial

A Equatorial Alagoas realizou na última quinta-feira, 06 de janeiro, a entrega de mais uma obra do Projeto E + Energia do Bem, dessa vez para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), localizada em Maceió. O objetivo do projeto é proporcionar melhoria da vida das pessoas com medidas que auxiliam na redução do consumo de energia elétrica, a partir de ferramentas de inovação e transformação. O projeto teve início em julho de 2021 e dentre as benfeitorias da ação estão a instalação de um sistema solar fotovoltaico de 56,8 kWp, a instalação de seis aparelhos ar-condicionado com selo Procel e tecnologia Inverter, além da adequação do padrão de entrada da instituição para oferecer mais segurança e prevenir acidentes. De acordo com um levantamento feito pela distribuidora, a energia elétrica anual economizada pela Apae será equivalente ao fornecimento de energia de 28 casas por um ano. A previsão é que com a economia de energia também sejam evitados por ano, 3,75 toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de 10 árvores/ano. (CanalEnergia – 11.01.2022)

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4 Matrix Renewables consegue financiar 328 MW de projetos solares fotovoltaicos no Chile

A Matriz Renováveis, plataforma de energia renovável apoiada pela TPG Rise, anunciou hoje o fechamento de um acordo de financiamento de longo prazo por 290 milhões de dólares, no âmbito de um acordo privado nos Estados Unidos. O financiamento corresponde à carteira de 328 MW de projetos solares fotovoltaicos Matrix Renewables distribuídos no Chile, elegíveis ao mecanismo de preço estabilizado para ativos de Pequenos Meios de Geração Distribuída (PMGD). Esta transação - informa a Matrix Renewables - representa a maior carteira de PMGD já financiada no Chile, bem como a primeira operação de mercado de capitais de longo prazo nos Estados Unidos para este tipo de ativos. Esse financiamento faz parte do plano de negócios da empresa, que já possui mais de 1,4 GW em projetos na América Latina. A carteira de projetos representa uma das maiores do gênero em todo o Chile e é composta por 48 projetos localizados em várias regiões do país. Esses projetos fazem parte de acordos de desenvolvimento previamente anunciados com a Trina Solar e a Verano Capital, parte do portfólio em operação e o restante em construção ou em estágio avançado de desenvolvimento. (Energías Renovables – 11.01.2022)

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5 Orçamento da Califórnia inclui US$ 45 mi para energia eólica offshore

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, propôs alocar US$ 45 milhões para infraestrutura eólica offshore no orçamento do estado dos EUA para o ano fiscal de 2022-2023. O dinheiro criaria um Programa de Melhoria das Instalações de Implantação de Energia Eólica Offshore. O programa investiria em atividades para aprimorar as capacidades de implantação de energia eólica offshore em águas federais da Califórnia nas áreas de planejamento e desenvolvimento de instalações. A proposta orçamentária também inclui US$ 100 milhões para avançar no uso e na produção de hidrogênio verde no período 2022-2023. Outros US$ 380 milhões seriam alocados entre 2022 e 2024 para investir em projetos de armazenamento de longa duração em todo o estado para apoiar a confiabilidade da rede.

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6 Espanha: Nova conferência do IDAE apresentará relatório sobre ajuda para energias renováveis térmicas

Em 22 de dezembro, o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico publicou o Real Decreto 1124/2021, que aprovou a concessão de auxílios para a implementação de instalações de energias renováveis térmicas em diferentes setores da economia, no âmbito da Recuperação, Transformação e Plano de Resiliência. O objetivo desta linha de ajuda, com um orçamento inicial de 150 milhões de euros expansível para 500 milhões, é promover a implantação de fontes de energia térmica renovável em setores como serviços e indústria, entre outros, contribuindo assim para a descarbonização da economia. Nesta área, a Federação Nacional de Empresários de Instalações da Espanha, Fenie, e o Instituto para a Diversificação e Poupança de Energia, IDAE, organizarão um webinar gratuito, na próxima quinta-feira, 20 de janeiro, às 12h, no qual o IDAE participará com a ajuda de Carmen López Ocón, chefe do Departamento de Energia Hidrelétrica, Geotérmica e Ambiental do IDAE, que se encarregará de ampliar todas as informações em relação a esses planos de ajuda. Os participantes da conferência terão um espaço para fazer perguntas relacionadas a esses subsídios. (Energías Renovables – 11.01.2022)

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7 RWE dá luz verde ao seu 17º parque eólico espanhol

A RWE está investindo mais de € 40 milhões em seu novo parque eólico Rea Unificado no nordeste da Espanha. O parque eólico de 43 MW será construído em Soria, aproximadamente 160 km a leste de Saragoça. As nove turbinas eólicas Nordex serão erguidas a partir da primavera de 2022, com o parque eólico entrando em operação até o final deste mesmo ano. A empresa está construindo nove turbinas com capacidade nominal de 4,8 MW cada – de longe a maior em tamanho e capacidade dentro de sua frota espanhola. Quando estiver totalmente operacional, o Rea Unificado poderá abastecer 30.000 residências com eletricidade neutra em carbono. Além disso, a infraestrutura existente será utilizada de forma otimizada, conectando o parque eólico a uma subestação existente nas proximidades. (Energy Global – 11.01.2022)

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8 Parque Fotovoltaico de Gran Canaria III declarado de interesse público

O Cabildo de Gran Canaria declarou de interesse público o projeto denominado Parque Fotovoltaico Gran Canaria III, de 5,8 MW, promovido pela entidade Naturgy Renovables SLU em Villa de Ingenio. A declaração foi hoje aprovada pelo Conselho do Governo Insular, depois de analisar as alegações feitas na sua época sobre a idoneidade deste projeto pela Câmara Municipal de Ingenio, AENA e a empresa El Paso 2000. O projeto - informa o Cabildo - foi considerado de interesse público “dado que o próprio Plano de Ordenamento Insular da Gran Canaria estabelece que deve ser dado apoio suficiente a projetos relacionados com o desenvolvimento e utilização de energias renováveis e dado que o uso de energias renováveis, vinculada ao uso agrícola, supõe complementar uma renda que contribua para a manutenção da referida atividade”. (Energías Renovables – 11.01.2022)

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9 Wood Mackenzie: Competitividade de energia renovável na Ásia-Pacífico

No ano passado, a crise de energia na Ásia levou os combustíveis fósseis e as fontes renováveis a um frenesi, à medida que os preços disparavam em meio à forte demanda e ao aperto da cadeia de suprimentos. Os preços médios dos combustíveis no mercado spot ao longo do ano aumentaram os custos da energia a carvão e a gás em 19% e 46%, respectivamente, fazendo com que as energias renováveis (utilidade fotovoltaica e energia eólica onshore) pareçam mais competitivas. No entanto, o aumento dos custos de equipamentos e logística fez com que a energia solar e eólica também fosse afetada pela inflação de custos, afirma Wood Mackenzie. O analista sênior da Wood Mackenzie, Rishab Shrestha, disse: “O LCOE médio na Ásia-Pacífico para novos projetos solares aumentou 9% para US$ 86/MWh e para projetos eólicos onshore em 2% para US$ 103/MWh no ano passado. Atualmente, os custos de energia renovável na Ásia-Pacífico são aproximadamente 16% mais caros, em média, em comparação com os custos de energia de combustível fóssil durante a vida útil do projeto. Índia, China e Austrália são os três principais líderes com energia renovável sendo entre 12% e 29% mais barata do que o combustível fóssil de menor custo, o carvão. (Enerfy Global – 11.01.2022)

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10 Parceria entre Eolus e Hydro REIN para desenvolver energia eólica

Em 24 de dezembro de 2021, a Eolus anunciou que a empresa e a Hydro REIN firmam uma parceria para o desenvolvimento conjunto e a realização de um portfólio de nove projetos suecos de energia eólica em fase inicial de desenvolvimento de propriedade da Eolus. O portfólio do qual a Hydro REIN obteve 50% consiste em nove projetos com capacidade instalada de até 672 MW localizados em SE3 e SE4 na Suécia. Os projetos estão em estágio inicial de desenvolvimento e devem ser comissionados durante 2027 - 2032, dependendo da obtenção de todas as licenças necessárias. (Energy Global – 11.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva faz descoberta de gás natural em bloco na bacia de Parnaíba

Após quase três semanas de trabalhos no bloco terrestre PN-T-69, na Bacia de Parnaíba, a Eneva anunciou a sua terceira descoberta de indícios de gás natural na área, no poço batizado com o nome técnico 3-ENV-28D-MA. Para lembrar, conforme noticiamos, a empresa começou a perfuração na região na semana do natal. O bloco PN-T-69 foi leiloado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) durante a 13ª Rodada de Licitações, em 2015, e se encontra atualmente no 2º período exploratório – que vencerá em setembro de 2022. (Petronotícias– 11.01.2022)

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2 TBG abre processo para aquisição e venda de gás natural para balanceamento do sistema

A TBG abriu um processo de aquisição e venda de gás natural para balanceamento e uso de seu sistema de transporte. As propostas serão recebidas até 17 de fevereiro, informou a empresa em comunicado. Segundo a TBG,o balanceamento é um procedimento que tem como objetivo manter o equilíbrio das injeções e retiradas de gás da rede de transporte, e é necessário para o bom funcionamento da infraestrutura. Desta maneira, a necessidade de compra do insumo pela transportadora pode ocorrer quando a retirada de gás da rede, pelos carregadores, é maior do que a injeção do material. Por outro lado, quando a retirada é menor do que os volumes adicionados, pode haver a necessidade de venda do excedente. (Broadcast Energia – 11.01.2022)

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3 Setor de carvão mineral pressiona por novas regras para funcionamento de térmicas no RS e no PR

Mesmo com críticas de ambientalistas e de um movimento global por energia mais limpa, o setor de carvão mineral quer novas regras para garantir o funcionamento de usinas dessa fonte no Rio Grande do Sul e no Paraná. A articulação vem na esteira da aprovação pelo Congresso e sanção presidencial de uma lei que prorroga a contratação de térmicas a carvão em Santa Catarina por 15 anos. A ampliação da lei federal e de programas de transição energética na região Sul já está encaminhada no Legislativo, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan. Segundo ele, a proposta direcionada ao Estado de Santa Catarina foi construída junto aos parlamentares, mas também houve diálogo com os ministérios de Minas e Energia (MME) e da Economia. (O Estado de São Paulo – 10.01.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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