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IFE: nº 09 - 28 de julho de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Fontes renováveis aumentaram em 2,8% a participação na matriz
2 Geração renovável cresce na primeira quinzena de julho
3 Ocean Winds mira liderança em eólica offshore
4 Brasil é segundo em ranking de investimento em renováveis
5 MME lança guia sobre projetos de eficiência energética e solar em prédios públicos
6 “Vírus pode acelerar transição para baixo carbono”, diz Jeff Hamel (Google)
7 Os governos estão enfrentando uma chance única na vida de fazer a transição para a energia limpa, diz diretor da IEA

Geração Distribuída
1 Foz do Iguaçu terá sistema solar para escolas
2 Empresas de telecomunicações investem em geração renovável
3 Vivo terá 80% de consumo por GD
4 Governo extingue imposto de importação para equipamentos solares
5 Startup Solfácil recebe aporte de R$ 21 mi
6 WEG vê postergação de pedidos para fazendas fotovoltaicas
7 GDSolar construirá 27 usinas
8 GreenYellow fecha contrato com Magazine Luiza

Armazenamento de Eletricidade
1 Ânodo de silício aumenta a energia da bateria de íons de lítio em 70%
2 Reciclagem de baterias é a chave para popularizar VEs, diz Nobel
3 Journal of Renewable and Sustainable Energy: Resíduos de baterias de íons de lítio usados na produção de biodiesel

Mobilidade Elétrica
1 Siemens: plataforma para facilitar a gestão de eletropostos no Brasil
2 Tesla quer tornar seus carros mais acessíveis
3 Volkswagen e Ford temem interrupção na produção de baterias nos EUA
4 Volkswagen: Instalação de carregadores super rápidos em seis estados brasileiros

5 Califórnia (EUA): 60% das distâncias percorridas por ride-hailing terão que ser em VEs até 2030

Medidas de Resposta da Demanda
1 Engie lança plataforma E-conomiza
2 Cepel: nova versão webApp do BD-Motor visa maior economia para a indústria

Digitalização do Setor Elétrico
1 Eletronorte: projeto representa ação antrópica sobre meio ambiente
2 Eletronorte desenvolve sistema robotizado de reparos
3 Light inicia programa de inovação
4 ONS: Tecnologia será protagonista na operação

5 Cemig vai automatizar a rede de distribuição em 614 cidades
6 Neoenergia usa realidade virtual para concluir obra

Eventos
1 Webinar GESEL: “Visão da mobilidade elétrica no mundo”
2 IEA disponibiliza painéis da Clean Energy Transitions Summit

Artigos e Estudos
1 Artigo GESEL: “20 anos do Programa de P&D da ANEEL: comemorar ou relegar?”
2 Investimentos em P&D e Eficiência somam R$ 13,5 bi em 20 anos
3 Artigo de Rafael Ferreira Filippin sobre energia eólica marítima (offshore)
4 Artigo sobre ampliação da isenção de ICMS para geração distribuída no Rio de Janeiro

5 Artigo da Florence School of Regulation sobre a eletromobilidade no Brasil
6 Artigo da Florence School of Regulation aborda as principais questões sobre o carregamento de veículos elétricos
7 IEA: Alinhando investimento e inovação em indústrias pesadas para acelerar a transição para zero emissões


 

 

 

Transição Energética

1 Fontes renováveis aumentaram em 2,8% a participação na matriz

Os segmentos de hidrelétrica, eólica, solar e bioenergia chegaram a 46,1% de participação na matriz energética do país, de 45,5% em 2018. As fontes renováveis aumentaram em 2,8% a oferta de energia para o mercado interno. A alta foi sustentada por fortes crescimento em produtos da cana, eólica, solar e biodiesel. A oferta de fontes não renováveis (incluindo nuclear) aumentou mais timidamente, em 0,3% (158,395 Mtep), ficando petróleo e derivados (101,051 Mtep) com a maior taxa de crescimento, de 1,4%. No total, a oferta interna de energia foi de 294 Mtep, aumento de 1,4% em relação a 2018.O crescimento em 2019 também foi maior que o do PIB, de 1,1%. As informações constam no Resenha Energética, documento elaborado pelo MME e a EPE, divulgado na segunda-feira (20/7). (Brasil Energia - 20.07.2020)

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2 Geração renovável cresce na primeira quinzena de julho

A geração de fontes renováveis cresceu durante os 15 primeiros dias de julho, na comparação com o mesmo período no ano passado. Hidráulicas (7,2%), eólicas (10,7%) e fotovoltaicas (30,9%) apresentaram aumento de geração, de acordo com dados da CCEE. Já as termelétricas registraram queda média de 34,2%, apesar da alta de 6,8% para as usinas à biomassa. Os dados indicam ainda uma retração de 1,1% na produção de energia no SIN na primeira metade de julho, caindo de 61.370 MW médios no ano passado para 60.700 MW médios em 2020. A geração de autoprodutores de energia, em contrapartida, cresceu 11,1% em julho. (Brasil Energia - 24.07.2020)

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3 Ocean Winds mira liderança em eólica offshore

Duas gigantes do setor de energias renováveis se juntaram para criar a Ocean Winds, empresa especializada em eólica offshore que chega ao mercado com um total de 1,5 GW em construção e 4 GW em desenvolvimento. A joint venture foi anunciada em 2019 e tem como sócias igualitárias a EDP Renováveis e a Engie. A nova sociedade, sediada em Madrid, será o instrumento de investimento exclusivo de ambas as empresas para captar as oportunidades de energia eólica offshore mundialmente. A meta é alcançar 5 a 7 GW de projetos em operação ou em construção e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado até 2025. A OW visa principalmente os mercados da Europa, Estados Unidos e certas zonas da Ásia, de onde deverá vir a maioria do crescimento. (Agência CanalEnergia – 21.07.2020)

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4 Brasil é segundo em ranking de investimento em renováveis

Uma pesquisa feita pela British Business Energy, empresa que atua no Reino Unido, analisou dados sobre 29 países referente a empresas de energia em todo o mundo e colocou o Brasil em segundo lugar no ranking de energia renovável. O país ficou atrás apenas dos Estados Unidos, com uma pontuação de 6,5 ante os 7 do líder. Atrás vem a Índia com pontuação 6,3. A empresa aponta que essa indústria de energia continua em crescimento e que depende fortemente de recursos finitos. (Agência CanalEnergia – 24.07.2020)

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5 MME lança guia sobre projetos de eficiência energética e solar em prédios públicos

O MME lançou o “Guia Prático para Preparação de Investimentos Urbanos”. O documento visa guiar os principais aspectos que devem ser considerados na elaboração de projetos de energia solar e eficiência energética em prédios públicos, especialmente em escolas e hospitais. De acordo com a pasta, os prédios municipais serão o grande alvo do guia, mas a publicação também tem diretrizes que podem ser úteis nas esferas estadual e federal. O documento foi lançado por meio do Projeto FELICITY, financiado pela Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério Federal Alemão para o Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear. O guia pode ser lido na íntegra no site do MME. (Petronotícias – 24.07.2020)

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6 “Vírus pode acelerar transição para baixo carbono”, diz Jeff Hamel (Google)

A pandemia de Covid-19 está afetando o setor de energia limpa, mas pode causar um boom semelhante ao efeito da recessão de 2008, disse Jeff Hamel, chefe de parcerias do setor do Google, em entrevista à BloombergNEF. "Existe a oportunidade de direcionar políticas e definir estratégias que acelerariam a trajetória em que estamos agora", disse Hamel. "Todo o cenário renovável foi aprimorado como resultado dos esforços dos últimos dois anos." Ele respondeu a perguntas do BNEF em uma entrevista em junho, e comenta sobre o setor de geração distribuída e as perspectivas e projetos do Google na promoção de energias renováveis. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (BloombergNEF - 27.07.2020)

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7 Os governos estão enfrentando uma chance única na vida de fazer a transição para a energia limpa, diz diretor da IEA

O diretor executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, tem uma mensagem clara dos governos desde os primeiros dias da pandemia: não perca esta chance. À medida que o mundo atravessa uma série de bloqueios globais - e mergulha em uma crise financeira - uma mensagem de otimismo pode parecer mal colocada. Mas Birol, que tem falado com ministros e analistas quase constantemente durante a crise, aconselhou que os planos de estímulo únicos na vida oferecem a chance de colocar as economias no caminho de uma transição de energia limpa em larga escala. Birol falou à Fortune nesta semana sobre como seria essa transição; por que até os retardatários climáticos estão interessados no assunto; a porcentagem de emissões de empresas nacionais privadas de energia - e por que todo esforço será ineficaz se os governos falharem em eliminar as emissões de carvão. Para ler a entrevista inteira, clique aqui. (Fortune - 25.07.2020)

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Geração Distribuída

1 Foz do Iguaçu terá sistema solar para escolas

Em Foz do Iguaçu, no Paraná, 40 escolas receberão o Projeto Zero Energy, com a instalação de um sistema fotovoltaico. O programa foi desenvolvido pelo governo do estado, através da Copel e GBC Brasil, e abrange seis cidades paranaenses. O projeto de lei foi sancionado no domingo (19/07) pelo prefeito Chico Brasileiro. Com isso, o poder executivo está autorizado a contratar com a Agência de Fomento do Paraná operações de crédito, até o limite de R$ 3,9 milhões. A Copel entrará com recursos de R$ 6,3 milhões, totalizando um investimento de R$ 10,2 milhões. A previsão de economia anual a ser obtida com a geração de energia solar fotovoltaica gira em torno de R$ 1,6 milhão. (Brasil Energia - 20.07.2020)

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2 Empresas de telecomunicações investem em geração renovável

As empresas do ramo de telecomunicações (teles) têm ampliado o investimento em eficiência energética e geração distribuída de energia. Plantam suas usinas em todo o país, gerando, cada uma delas, capacidade suficiente para abastecer cidades inteiras. Os planos atuais das teles são para gerar diretamente até 80% da energia de baixa tensão consumida por seus milhares de pontos. A Vivo, controlada pela Telefônica Brasil, tem o projeto que prevê acima de 70 usinas em todo o país até 2021 com fontes renováveis. A Oi, por sua vez, prevê economia de R$ 400 milhões por ano em gastos com energia ao completar seu projeto de 25 usinas solares em 17 Estados até dezembro, na modalidade de GD. A TIM Brasil, em 2019, teve cerca de 50% do consumo de energia proveniente de fontes renováveis. A Claro afirma que até 2021 vai gerar 80% da energia que consome, mais de 600 mil MWh/ano. (Valor Econômico – 21.07.2020)

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3 Vivo terá 80% de consumo por GD

A Vivo anunciou que passará a produzir cerca de 80% da energia consumida em baixa tensão por meio da geração distribuída. A fonte solar será responsável por 61% do projeto, seguida pela hídrica com 30% e biogás os 9% restantes. A iniciativa, aponta a companhia, abrange todas as regiões do país, com usinas operando em 23 estados além do Distrito Federal. Serão atendidas mais de 28 mil unidades da empresa, como lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios. Além do apelo ambiental, a medida deve gerar à Vivo uma economia anual importante nos gastos com energia, mas não revelou quanto. (Agência CanalEnergia – 22.07.2020)

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4 Governo extingue imposto de importação para equipamentos solares

O governo federal, por meio da Câmara de Comércio Exterior (Camex), zerou as alíquotas do imposto de importação incidentes sobre mais de 110 modelos de equipamentos de energia solar fotovoltaica até o final de 2021. A redução temporária desse tributo, chamada de ex-tarifário, é aplicada quando não há produção nacional equivalente. A lista de ex-tarifários aprovados nas resoluções 69 e a 70, publicadas no Diário Oficial na segunda-feira (20/07), inclui módulos fotovoltaicos, inversores, seguidores solares e motobombas. As resoluções terão efeitos a partir de 01/08. O imposto de importação sobre o módulo no Brasil geralmente é de 12% e de 14% sobre o inversor. (Brasil Energia - 22.07.2020)

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5 Startup Solfácil recebe aporte de R$ 21 mi

A Solfácil, startup de financiamento para energia solar, anuncia nesta quarta-feira, 22, a captação de R$ 21 milhões, aporte liderado pela Valor Capital. Criada em 2018 por Fabio Carrara, a empresa oferece financiamento da instalação de estruturas de energia solar para pessoas físicas, que desejam alternativas na utilização da energia elétrica. Com o investimento, a Solfácil já faz planos para investir em tecnologia, expansão comercial e novos produtos, revela Carrara em entrevista. Segundo ele, o foco da startup agora é facilitar a experiência do usuário, desde o acesso ao recurso até a forma como ele pode fazer o parcelamento, por exemplo. Outro plano da empresa é lançar uma linha de financiamento para pequenos e médios empreendedores. (Valor Econômico – 22.07.2020)

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6 WEG vê postergação de pedidos para fazendas fotovoltaicas

A conjuntura atual do mercado brasileiro de energia tende a desestimular a antecipação de fazendas solares. Os empreendedores tendem a ajustar o cronograma de investimentos ao atendimento aos contratos do ambiente regulado. Essa é a avaliação de André Salgueiro, gerente de Relações com Investidores da fabricante WEG. Sobre a dinâmica do mercado de energia solar, a WEG disse que o negócio de geração distribuída está evoluindo bem; mas como todos os negócios de ciclo curto da companhia, foi impactado pela pandemia e está operando abaixo do nível pré-crise. “De qualquer forma é um segmento que tem boas perspectiva de médio e longo prazo”, disse Salgueiro. Já no negócio de fazenda solares a empresa espera uma desaceleração no número de pedidos no curto prazo, que deverá ser compensado pelas carteiras de energia eólica e linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia – 23.07.2020)

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7 GDSolar construirá 27 usinas

A GDSolar, especializada na construção e operação de usinas solares fotovoltaicas, está ampliando seu portfólio com 27 novos empreendimentos voltados à geração distribuída de energia. Localizadas em 8 estados, as usinas atenderão a diferentes tipos de clientes e somam potência superior a 75 MWp, e cerca de 152 GWh gerados por ano. O plano envolve aproximadamente R$ 300 milhões em investimentos que serão executados junto a parceiros, como os grupos brasileiros Servtec Energia, Órigo Energia e Tavares de Melo, e a inglesa Faro Energy. A expectativa é de que todas as 27 usinas estejam concluídas e conectadas às redes das distribuidoras locais até a metade do próximo ano. (Valor Econômico – 27.07.2020)

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8 GreenYellow fecha contrato com Magazine Luiza

A GreenYellow fechou recentemente com a Magazine Luiza um acordo para o fornecimento de energia solar e para o monitoramento desse recurso. O contrato, que funciona dentro do modelo de aluguel, enquadrado na geração distribuída, prevê a entrega de 9.307,1 MWh por ano, que serão direcionados para abastecer energeticamente a rede de lojas. Com investimento de mais de R$18 milhões realizado pela multinacional francesa, o projeto envolve a energia gerada nas usinas fotovoltaicas de Coroados e Riolândia, no estado de São Paulo, e de Florestópolis, no Paraná, que têm, juntas, 4.861 de kWp de potência instalada. (Brasil Energia - 24.07.2020)

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Armazenamento de Eletricidade

1 Ânodo de silício aumenta a energia da bateria de íons de lítio em 70%

A LeydenJar Technologies, uma empresa holandesa do instituto de pesquisa aplicada TNO, desenvolveu um novo ânodo 100% de silício para baterias de íons de lítio. Essa inovação oferece dois benefícios principais: baterias com uma densidade de energia 70% maior (1350 Wh/L) e 62% menos emissões de CO2. O ânodo está pronto para produção e a LeydenJar está se preparando para ampliar sua capacidade de produção nos próximos anos. A nova tecnologia não aumenta os custos de produção. Uma densidade energética 70% maior terá impacto em vários setores, dentre eles o de veículos elétricos. Como material anódico, o silício tem dez vezes a capacidade de carbono. No entanto, até agora, só foi possível produzir ânodos com uma pequena quantidade de silício, porque seu foi dificultado pelas limitações mecânicas do material. O ânodo de silício puro da LeydenJar é poroso, permitindo absorver o inchaço do silício durante a iluminação e, portanto, usa a capacidade máxima de silício, mantendo-se mecanicamente estável. (Green Car Congress – 21.07.2020)

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2 Reciclagem de baterias é a chave para popularizar VEs, diz Nobel

O Prêmio Nobel de Química de 2019 foi concedido aos criadores das baterias de íons de lítio por suas funcionalidades, mas o custo da reciclagem ainda é um dos principais empecilhos de sua maior disseminação. Durante a entrega do Nobel, um dos ganhadores, Akira Yoshino, afirmou que a reciclagem é a chave do sucesso para popularizar os veículos elétricos no planeta. O custo para reciclar ainda é muito grande, muitas vezes maior do que desenvolver um produto novo. Mas quanto mais baterias forem recicladas, aos poucos o custo vai diminuir, inclusive no preço dos próprios veículos. Roberto Torresi, Professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, explica que a alta demanda vai ter de vir acompanhada por políticas de reciclagem que vão desde os componentes das baterias até o grande consumo de água que requer a produção de lítio. (O Globo – 22.07.2020)

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3 Journal of Renewable and Sustainable Energy: Resíduos de baterias de íons de lítio usados na produção de biodiesel

Pesquisadores brasileiros demonstraram uma nova abordagem química para a produção de biodiesel a partir de resíduos de óleo de cozinha doméstico, usando hidróxido de lítio misturado com hidróxidos de sódio ou hidróxidos de potássio como catalisadores. Seu trabalho, publicado no Journal of Renewable and Sustainable Energy, poderia permitir estudos futuros relacionados ao uso de lítio a partir de resíduos de baterias de íons de lítio. A obra marca uma das primeiras vezes que o lítio foi usado para tais fins. O autor Gilberto Maia de Brito disse que a engenharia verde pode gerar soluções para uma variedade de problemas ao mesmo tempo. (Green Car Congress – 22.07.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Siemens: plataforma para facilitar a gestão de eletropostos no Brasil

Mario Henrique Sanchez, desenvolvedor de negócios na área de Digital Grids da Siemens, diz entender que a mobilidade elétrica é algo que vai crescer muito nos próximos anos e a gestão disso vai ser fundamental. No entanto, o veículo elétrico desafia a atual infraestrutura elétrica. As distribuidoras precisarão dispor cada vez mais de tecnologia para fazer a gestão desses fluxos de cargas. Sanchez disse que a Siemens acabou de trazer para o mercado brasileiro uma plataforma flexível com objetivo facilitar a gestão do setor. Inicialmente disponível para distribuidoras de energia e operadores de eletroposto, o E-Car OC faz o gerenciamento detalhado de cargas, bem como realizada também o faturamento da energia. Algumas das informações fornecidas pela plataforma: Questões como saber o potencial de energia elétrica para a instalação de pontos de recarga ultrarrápidos em uma determinada região; que empresa opera cada eletroposto nas vias; tempo necessário para recarregar a bateria do veículo em diferentes locais durante uma viagem; e o custo a ser pago pela eletricidade em diferentes regiões. (CanalEnergia – 21.07.2020)

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2 Tesla quer tornar seus carros mais acessíveis

A Tesla conseguiu se manter lucrativa mesmo em meio a uma pandemia global, mas algo ainda incomoda a fabricante: ela não está crescendo rápido o suficiente. Os ganhos trimestrais positivos que a Tesla divulgou na quarta-feira, 22, foram o quarto consecutivo. Mas a empresa não está disposta a tirar o pé do acelerador, anunciando que construirá outra nova fábrica de montagem de veículos no Texas e continuará reduzindo o custo de seus modelos. Elon Musk, CEO da Tesla, afirma que o que mais se incomoda é que seus carros não são acessíveis o suficiente e é preciso consertar isso. Ele diz que a empresa busca ser um pouco lucrativa, maximizar o crescimento e tornar os carros o mais acessível possível. (O Estado de São Paulo – 24.07.2020)

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3 Volkswagen e Ford temem interrupção na produção de baterias nos EUA

De acordo com uma matéria publicada nesta semana pela Reuters, a Ford e a Volkswagen afirmaram que uma disputa judicial entre a gigante coreana LG Chem e a SK Innovation pode afetar duramente o fornecimento de baterias para seus carros elétricos que serão produzidos nos Estados Unidos. A LG Chem baterias acusa a startup SK Innovation de roubo de propriedade intelectual. O processo judicial entre empresas coreanas está em andamento desde 2019, mas agora a situação é delicada porque ambas as empresas estão se instalando nos Estados Unidos. A LG e a GM argumentam que a concorrência desleal da SK Innovation reduzirá a demanda por veículos elétricos da General Motors, levando à queda na produção e demissões. Já a VW e a Ford garantem que a interrupção da construção da fábrica na Geórgia possa até forçá-los a adiar o lançamento de seus veículos elétricos por um longo tempo, pois não poderão encontrar outro fornecedor de baterias em breve. (Inside EVs – 23.07.2020)

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4 Volkswagen: Instalação de carregadores super rápidos em seis estados brasileiros

Em entrevista ao Motor1 Brasil, o presidente da Volkswagen Brasil e América do Sul, Pablo Di Si, afirmou que o Grupo Volkswagen fez parcerias com empresas como a EDP energia, Siemens, ABB (Porsche e Audi) para instalar carregadores super rápidos em seis estados brasileiros desde o Espírito Santo até Santa Catarina a cada 100 ou 150 km em um período de três anos. Destacou que se se trata de um investimento próprio sem apoio governamental e acredita que muitas empresas irão seguir por esse caminho. No entanto, ele aposta que em determinado momento o governo também irá investir na ampliação da malha de cobertura para finalmente chegar a uma infraestrutura ideal para o carro elétrico em um país continental. Devido ao tamanho do Brasil, ele vê o carro híbrido como uma transição em um período de 2 a 4 anos até chegar ao carro elétrico. (Inside EVs – 25.07.2020)

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5 Califórnia (EUA): 60% das distâncias percorridas por ride-hailing terão que ser em VEs até 2030

A Califórnia está trabalhando em regras pioneiras para limitar as emissões de veículos de passeio, o que poderia forçar a Uber e a Lyft a colocar cerca de um terço de seus motoristas em veículos elétricos até o final de 2030. O Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia (CARB) propôs exigir que 60% das milhas percorridas por ride-hailing (serviços de carona remunerada) sejam em veículos elétricos até 2030. Em 2018, apenas 1% dessas milhas estavam em veículos elétricos. Para isso, o conselho aéreo estima que um terço dos veículos de passeio terá que ser elétrico. Ainda assim, Lyft quer regras mais rígidas e não mais flexíveis. No início deste ano, a Lyft prometeu eletrificar todos os veículos de seus motoristas até 2030. A Uber não assumiu um compromisso semelhante em veículos elétricos. (Wired – 26.07.2020)

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Medidas de Resposta da Demanda

1 Engie lança plataforma E-conomiza

A Engie lançou plataforma voltada para consumidores comerciais de pequeno e médio porte com consumo de energia até 1 MW médio e potencial mínimo para migração. A ferramenta, chamada de E-conomiza, oferece a compra de energia incentivada, de fontes renováveis, que têm descontos nas tarifas. Com o produto, a companhia realiza o processo operacional da migração e gestão integral da conta, sem que o consumidor precise ser associado à CCEE, no modelo de comercializador varejista – em que um agente concentra e representa diversos consumidores – com até 1 MW médio de carga - no mercado livre. (Brasil Energia - 22.07.2020)

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2 Cepel: nova versão webApp do BD-Motor visa maior economia para a indústria

O BD-Motor, sistema computacional desenvolvido pelo Cepel para o diagnóstico do carregamento, estimativa do rendimento e avaliação de investimentos em eficiência energética em motores de indução trifásicos está ainda mais robusto. Sua nova versão, desenvolvida em parceria com o Cenpes/Petrobras, conta com uma arquitetura web, banco de dados ampliado e atualizado, além de melhores ferramentas de análises técnicas e econômicas, que possibilitam avaliações mais precisas e mais expeditas para os usuários do software. Tudo para facilitar a tomada de decisão por parte dos gestores em campo, proporcionar maior economia à indústria e contribuir para o processo de descarbonização e otimização de recursos no setor elétrico. O tema foi apresentado, no último dia 16, no webinar “Eficiência Energética em Motores Elétricos: Sistema BD-Motor para análises e projetos de eficiência energética em instalações com motores elétricos de indução trifásicos”, promovido pelo Capítulo IAS (Industrial Applications Society) do ramo estudantil do IEEE na UERJ e pelo Cepel. Saiba mais aqui. (Cepel – 23.07.2020)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 Eletronorte: projeto representa ação antrópica sobre meio ambiente

Um projeto de P&D da Eletronorte que trata da representação da ação antrópica sobre o meio ambiente nas ilhas e entorno do reservatório da barragem da UHE Tucuruí foi aprovado pela Aneel. A pesquisa utilizou técnicas de inteligência computacional para a construção da análise interdisciplinar do modo de vida e do acesso e uso dos recursos naturais pelas populações locais, por meio da modelagem conceitual de dados e construção de um banco relacional. Associado a técnicas como mineração de dados e redes, o banco de dados permitiu a construção de cenários que podem ser utilizados em processos decisórios corporativos, principalmente quanto à aplicação de investimentos, para mitigar impactos socioambientais do empreendimento. O investimento equivale a R$ 693,6 mil. (Brasil Energia - 22.07.2020)

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2 Eletronorte desenvolve sistema robotizado de reparos

Um projeto de P&D da Eletronorte que abrange desenvolvimento e construção de sistema robotizado para reparos de falhas de cavitação em turbinas hidráulicas foi aprovado pela Aneel. O projeto das turbinas hidráulicas envolve o processo de reparo da superfície das pás que sofreram erosão por cavitação. Habitualmente, a recomposição do material por soldagem a arco elétrico é realizada de forma manual, exigindo a parada da mesma. A pesquisa levou à produção de um robô com alta rigidez mecânica, facilidade de operação e montagem, baixo custo e de concepção simples para reparos de falhas de cavitação em turbinas hidráulicas. O investimento foi de R$ 864,4 mil. (Brasil Energia - 22.07.2020)

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3 Light inicia programa de inovação

A Light e a Fábrica de Startups acabam de dar início ao programa de inovação. A semana de ideação, primeira etapa do processo, já está com inscrições abertas até 27 de julho. O objetivo da iniciativa é reunir soluções inovadoras que possam repensar e impactar o futuro energético do Brasil, diante de seu potencial e que está em constante evolução. Por meio de desafios propostos pelo time da Light, com outros temas atuais como gestão de ativos e redução de perdas não técnicas, os participantes trabalharão em grupos e terão a chance de criar startups e fazer negócio com a corporação, conhecendo mais a fundo o mercado energético e suas oportunidades. (Agência CanalEnergia – 22.07.2020)

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4 ONS: Tecnologia será protagonista na operação

A tecnologia na operação do SIN passará a ser protagonista e não mais de suporte. O avanço das renováveis, o maior dinamismo de preços com granularidade horária, os recursos energéticos distribuídos avançando, a transformação digital no ONS é um caminho inexorável a ser seguido. O processo de transição para o operador representa um desafio não somente do ponto de vista do ONS, mas da sociedade como um todo, pois serão diversos atores no setor, diferentemente do sentido unidirecional que a energia vivia no século passado. Essa é a avaliação do diretor da ONS, Marcelo Prais. Cada vez mais, disse ele, o operador terá relacionamentos com outros agentes do setor ao passo que esses aumentam seu protagonismo na operação do sistema como os DSO (operador do sistema de distribuição, na sigla em inglês) e os agregadores de carga e de demanda, figuras que tendem a ser mais frequentes no setor. (Agência CanalEnergia – 22.07.2020)

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5 Cemig vai automatizar a rede de distribuição em 614 cidades

A Cemig está investindo R$ 190 milhões neste ano em equipamentos para automatizar a rede de distribuição de energia elétrica em 614 cidades de sua área de concessão. O plano envolve a instalação de dois tipos de religadores automáticos, aparelhos que ajuda a detectar interrupções no fornecimento de energia e agilizam o restabelecimento do serviço, diminuindo a quantidade de consumidores afetados quando há falta de energia. Os equipamentos serão instalados em redes urbanas e rurais. Nos centros urbanos, serão priorizadas áreas com grande concentração populacional e onde estão localizados serviços de “manutenção da vida”, como hospitais. (Valor Econômico – 24.07.2020)

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6 Neoenergia usa realidade virtual para concluir obra

A Neoenergia concluiu antes do prazo regulamentar mais obras de transmissão de elétrica. Foram entregues a Subestação Biguaçu, em Santa Catarina e uma linha de 147 km em 230 kV entre as subestações de Nova Porto Primavera (SP) e Rio Brilhante (MS). O comissionamento envolveu o uso de realidade virtual, conectando equipes do Brasil e da Suécia. Com a conclusão da obra em meio à pandemia de Covid-19, usou a tecnologia para concluir a montagem e o comissionamento do compensador estático. Essa etapa de montagem e testes dos equipamentos, segundo a Neoenergia, é realizada por profissionais da Suécia, que não poderiam viajar ao Brasil em razão do coronavírus. A companhia adotou, por isso, a solução de realidade virtual, entre outras. (Agência CanalEnergia - 24.07.2020)

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Eventos

1 Webinar GESEL: “Visão da mobilidade elétrica no mundo”

No próximo dia 06/08, às 10h30, o GESEL irá realizar webinar apresentando a visão da mobilidade elétrica no mundo sob a perspectiva de diferentes agentes do Brasil e do exterior. Dois palestrantes já estão confirmados: Adalberto Maluf, da BYD e Luís Barroso, CEO da Mobi-e de Portugal. Inscreva-se já: https://forms.gle/whyjnEMTHYNmuetF8. (GESEL-IE-UFRJ – 22.07.2020)

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2 IEA disponibiliza painéis da Clean Energy Transitions Summit

A Agência Internacional de Energia disponibilizou os painéis que compuseram a Clean Energy Transitions Summit, cúpula que reuniu no dia 9 de julho representantes dos maiores países do mundo numa mesa virtual para discutir medidas para impulsionar economias, criar empregos, reduzir emissões globais e tornar os sistemas de energia mais resilientes. Os painéis estão disponíveis no canal da agência no Youtube, e podem ser acessados aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.07.2020)

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Artigos e Estudos

1 Artigo GESEL: “20 anos do Programa de P&D da ANEEL: comemorar ou relegar?”

Em artigo publicado no serviço Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Mauricio Moszkowicz (coordenador executivo do GESEL) e Rubens Rosental (coordenador de temas estratégicos do GESEL), traçam um panorama dos Programa de P&D da Aneel, mostrando seu papel estratégico. Segundo os autores, “esta importância deve-se a diferentes fatores, entre os quais a percepção de que a inovação é um diferencial e um instrumento competitivo que possibilitará a modernização tecnológica, viabilizando mais produtividade para o setor, bem como qualidade, novos produtos e novos serviços para os consumidores”. Conclui-se que “o receio maior é que a crise da pandemia, que impactou a demanda de energia elétrica (...) justifique a decisão, errada, de usar as verbas do Programa para mitigar o descompasso. Esta decisão terá um efeito mínimo e marginal sobre as tarifas (0,4%), mas causará um prejuízo muito maior e grave à inovação e ao desenvolvimento tecnológico do setor e do Brasil. Será uma escolha equivocada e danosa para o futuro do SEB.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.07.2020)

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2 Investimentos em P&D e Eficiência somam R$ 13,5 bi em 20 anos

Os programas da Aneel para promoção de ações de P&D e Eficiência Energética no setor elétrico completam 20 anos nesta sexta-feira, 24 de julho. Desde a publicação da Lei n. 9.991/2000, os dois programas acumulam histórias de sucesso no incentivo à inovação e à sustentabilidade e mais de R$ 13,5 bilhões em investimentos em prol da sociedade brasileira. De acordo com levantamento da Agência, foram investidos R$ 7,62 bilhões em projetos em P&D entre 1999 e 2019. Esse montante resultou em cerca de 325 patentes e registros de propriedade intelectual, 1.200 títulos de pós-graduação e mais de 3,9 mil artigos científicos e trabalhos publicados. Já em Eficiência Energética, foram aplicados R$ 5,9 bilhões de 1998 a 2019, com 4.850 projetos concluídos. Tal investimento resultou em uma economia de 63 terawatts-hora (TWh) de energia – o equivalente ao consumo de 32,4 milhões de residências do Brasil durante 1 ano. Ao influenciar na oferta ao consumidor de soluções e equipamentos mais econômicos, o programa proporcionou uma retirada de 2,8 gigawatts da demanda de energia no horário de ponta, comparável a 40% da carga da região Norte do país. Assista a um vídeo da Aneel sobre o Programa de P&D aqui. Mais informações sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D da Aneel no site www.aneel.gov.br/programa-de-p-d. (Aneel – 24.07.2020)

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3 Artigo de Rafael Ferreira Filippin sobre energia eólica marítima (offshore)

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Rafael Ferreira Filippin, doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR e advogado da Andersen Ballão Advocacia, fala sobre o aumento dos investimentos em geração eólica offshore. Segundo o autor, apesar do movimento do setor privado e de estudos de potencial da geração offshore, “o ambiente normativo e institucional brasileiro parece ainda não estar totalmente pronto para desenvolver essa nova fonte de geração”. Ele conclui que “por mais que não tenham ainda uma conformação definitiva, os regulamentos já em vigor e os documentos técnicos em consulta pública são uma resposta razoavelmente consistente para o setor privado, no sentido de proporcionar segurança jurídica para os investidores, a fim de que a energia eólica offshore se torne enfim uma realidade no Brasil”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.07.2020)

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4 Artigo sobre ampliação da isenção de ICMS para geração distribuída no Rio de Janeiro

Em artigo publicados pela Agência CanalEnergia, Caio Cavalcante, sócio fundador do Escritório Lobão Cosenza, Figueiredo, Cavalcante Advogados Associados e Maria Julia Florencio, advogada associada, falam sobre a Lei Estadual do Rio de Janeiro nº 8.922/2020, que possibilitou a ampliação de isenção de ICMS para GD por fonte solar. Os autores explicam que, “de acordo com a referida lei, poderão usufruir da isenção os consumidores com microgeração ou minigeração distribuída de energia solar fotovoltaica das quatro modalidades previstas na Resolução Normativa ANEEL 482/2012: (i) geração junto à carga, (ii) autoconsumo remoto; (iii) empreendimento de múltiplas unidades consumidoras; e (iv) geração compartilhada e com potência instalada menor ou igual a 5 MW”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.07.2020)

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5 Artigo da Florence School of Regulation sobre a eletromobilidade no Brasil

Em artigo publicado na Florence School of Regulation, Alex Sandro Feil analisa a eletromobilidade no Brasil. Ele tem como ponto de partida a importância do etanol na mobilidade nacional, e se essa dependência poderia dificultar a inserção de veículos elétricos no país. Segundo o autor, no Brasil os veículos elétricos precisam se desenvolver em um ambiente muito peculiar, pois "competem" com alternativas que já são mais limpas que os derivados de petróleo, o que torna o cenário no país diferente do internacional. Segundo o autor, “a infraestrutura de carregamento ainda está na fase inicial de desenvolvimento, a expansão das tecnologias em nível global e a importância local da indústria de biocombustíveis poderia tornar o Brasil um ponto fora da curva em relação à eletromobilidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.07.2020)

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6 Artigo da Florence School of Regulation aborda as principais questões sobre o carregamento de veículos elétricos

À medida que os Veículos Elétricos se infiltram na vida cotidiana em todos os lugares, surgem questões sobre como eles devem ser integrados em diferentes sistemas de energia. A Florence School of Regulation produziu um artigo que tem como objetivo responder a algumas das perguntas mais frequentes e fornecer uma perspectiva centrada em energia sobre esse fenômeno emergente. Neste artigo introdutório, são apresentados diferentes tipos de veículos elétricos e opções de infraestrutura de carregamento. Além disso, o texto aborda brevemente os possíveis desafios e oportunidades apresentados pela implantação de EV em larga escala nos sistemas de energia. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.07.2020)

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7 IEA: Alinhando investimento e inovação em indústrias pesadas para acelerar a transição para zero emissões

Um estudo da Agência Internacional de Energia avalia o caso das indústrias pesadas, que atualmente não contam com alternativas tecnológicas de escala e economicamente viáveis para zerar suas emissões de CO2. Segundo os autores, “a descarbonização desses setores para atingir os objetivos governamentais e corporativos de alcançar emissões líquidas zero de CO2 nas próximas décadas exigirá o desenvolvimento de novas tecnologias que ainda não estão em uso”. O estudo destaca que, apesar das dificuldades tecnológicas e financeiras, essa é “uma oportunidade única para reorientar as indústrias pesadas para um caminho sustentável”. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.07.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Mateus Amâncio
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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