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IFE: nº 13 - 25 de agosto de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Empresas de nove nações europeias unidas para transportar hidrogênio
2 Fundamentos da energia solar resistem a pandemia
3 Equinor apresenta projeto eólico offshore
4 Certificados REC Brazil têm aumento de 800% neste ano
5 2020 será a “Década do Hidrogênio”

Geração Distribuída
1 Deputado Lafayette de Andrada fala em aprovar GD até o fim do ano
2 Geração de energia solar cresce quase 42% no RS
3 Geração solar remota tem 2 GW no Brasil
4 Araxá Solar volta ao mercado de geração distribuída com R$ 450 mi
5 Celesc mira comercialização e GD
6 Araxá Energia prevê investir R$ 450 mi em GD solar remota até 2022
7 SP inicia ação para instalar energia solar em prédios públicos
8 Prefeitura de São Paulo abre consulta pública para GD

Armazenamento de Eletricidade
1 Califórnia sofre com apagões e baterias “sozinhas não resolvem o problema”
2 Uma nova química de bateria liderará o mercado de armazenamento de energia até 2030

Mobilidade Elétrica
1 Marcas japonesas automotivas perderam a largada de tecnologias elétricas ou autônomas
2 Grupo PSA apresenta plataforma eVMP para veículos elétricos
3 VWCO começa a produzir caminhões elétricos em fábrica-laboratório no Brasil
4 Primeiro carregador no mercado dos EUA capaz de realizar “Plug and Charge”

5 Enel X e Mercedes fecham parceria para recarga de VEs no Brasil
6 Empresas de carsharing investem em veículos mais amigáveis ao meio ambiente

Digitalização do Setor Elétrico
1 Enel RJ: investimentos em digitalização melhoram índices de qualidade
2 'Brasil precisa se perguntar em quem irá confiar', diz subsecretário dos EUA sobre 5G
3 Copel Telecom mira 5G
4 Cepel e ONS firmam acordo para simulações dinâmicas no SIN

5 BC e Aneel fecham acordo para pagamento de conta de luz com Pix
6 Aplicativo da CCEE permite monitoramento de medição

Artigos e Estudos
1 Artigo de Victor Soares (Metha Energia): “O futuro da energia bate à porta”
2 Artigo de Marco Delgado (CCEE) sobre modernização do SEB
3 Artigo de Zhao Jianqiang: “Base para a retomada sustentável”
4 Artigo da Agência Internacional de Energia: Baterias e tecnologias de Hidrogênio: Chaves para um futuro de energia limpa


 

 

 

Transição Energética

1 Empresas de nove nações europeias unidas para transportar hidrogênio

No mês passado, um grupo de onze empresas europeias de infraestrutura de gás de nove Estados membros da União Europeia apresentou um plano para transportar hidrogênio por toda a Europa. O grupo diz que a infraestrutura de gás existente no continente pode ser modificada para transportar o hidrogênio a um custo acessível. As principais empresas de gás europeias estão apoiando a transição para o hidrogênio: Enagás, Energinet, Fluxys Belgium, Gasunie, GRTgaz, NET4GAS, OGE, ONTRAS, Snam, Swedegas e Teréga, com o apoio da Guidehouse. Em meados da década de 2020 em diante, essas empresas preveem uma rede de gasodutos chegando até 6.800 km até 2030, conectando ‘vales de hidrogênio’. Até 2040, está prevista uma rede de hidrogênio de 23.000 km, 75% dos quais consistirão em gasodutos convertidos, conectados por novos trechos de gasodutos (25%). (Petronotícias – 17.08.2020)

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2 Fundamentos da energia solar resistem a pandemia

A pandemia de Covid-19 serviu para testar os fundamentos de muitos setores econômicos e, pelo que parece, o mercado de energia solar demonstrou resistência a crise. Os dados trazidos pela consultoria Greener, com base no comportamento do setor solar no primeiro semestre de 2020, confirmam a força dessa tecnologia que veio para ficar no Brasil. Isso não significa dizer que o setor solar não foi afetado pelo coronavírus, principalmente no segundo trimestre do ano, quando foram importados 877 MW em módulos fotovoltaicos contra 1.614 MW no primeiro trimestre. A desaceleração de um trimestre para outro confirma os efeitos da pandemia. No entanto, quando se olha para igual período em 2019, nota-se um crescimento de 93% em 2020. (Agência CanalEnergia – 18.08.2020)

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3 Equinor apresenta projeto eólico offshore

A Equinor iniciou processo de licenciamento ambiental junto ao Ibama dos parques eólicos offshore Aracatu I e Aracatu II, cada um com 2 GW, com potencial para ser elevado a aproximadamente 2,33 GW. Aracatu I está localizado no litoral do Rio de Janeiro e Aracatu II entre Rio de janeiro e Espírito Santo. A distância da costa até o início da área de desenvolvimento é de aproximadamente 20 km e a profundidade da água na área varia de 15 metros a 35 metros. A área total de desenvolvimento é de 1173 km². O projeto consiste em 320 aerogeradores, cada um com capacidade de 12 MW a 16 MW. (Brasil Energia - 19.08.2020)

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4 Certificados REC Brazil têm aumento de 800% neste ano

Os Certificados de Energia Renovável REC Brazil registraram crescimento recorde em 2020, com aumento de cerca de 800% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a julho deste ano, foram comercializados cerca de 664 mil certificados REC Brazil, contra cerca de 73 mil no mesmo período do ano anterior. Cada certificado equivale a 1 MWh de energia renovável gerada. Entre os compradores dos certificados estão empresas como Itaú, Vivo, BMW e, mais recentemente, o Grupo Notredame. (Brasil Energia - 21.08.2020)

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5 2020 será a “Década do Hidrogênio”

A queda nos custos e o avanço dos projetos garantirão que a década de 2020 seja a “década do hidrogênio”, de acordo com uma nova pesquisa da Wood Mackenzie. Nos últimos 10 meses, os projetos de hidrogênio verde aumentou de 3,5 GW para mais de 15 GW no mundo. O hidrogênio verde é considerado por muitos um componente vital de qualquer plano confiável que visa a emissão zero de CO2 e pode ser usado para descarbonizar uma série de processos industriais e de transporte pesado. Do jeito que está, o hidrogênio azul e cinza derivado de combustíveis fósseis é mais barato do que o uso de eletrolisadores movidos a energia renovável para produzir hidrogênio verde a partir da água. Mas o hidrogênio verde está atraindo cada vez mais interesse de grandes empresas de petróleo e empresas de serviços públicos, da Shell à NextEra Energy. E a Wood Mackenzie indica que o custo do hidrogênio verde cairá 64% até 2040, à medida que o mercado cresce. (GreenTech Media - 25.08.2020)

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Geração Distribuída

1 Deputado Lafayette de Andrada fala em aprovar GD até o fim do ano

O relator do Código Brasileiro de Energia Elétrica, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) acredita que é possível aprovar até o fim do ano um PL com as regras para sistemas de micro e minigeração distribuída na Câmara e no Senado. O deputado é autor de um PL que não chegou a ser protocolado, mas foi incluído no texto do código de energia apresentado para discussão no último dia 31 de julho. Trata-se, segundo Andrada, do mesmo projeto de lei anunciado por ele no fim do ano passado, que pode tramitar em um PL separado. O parlamentar afirma que a tendência é votar a proposta esse ano, porque há muitos investimentos parados. (Agência CanalEnergia – 17.08.2020)

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2 Geração de energia solar cresce quase 42% no RS

A geração de energia solar cresceu no Rio Grande do Sul em meio à pandemia de coronavírus. De março a agosto, a potência instalada em solo gaúcho cresceu 125 MW, passando de 299,6 MW para 424,9 MW — um aumento de 41,8%. O estado é responsável por 13% da geração em todo país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ao todo, o RS conta com mais de 40 mil unidades consumidoras, que geram ou recebem energia da fonte solar. “A maioria das empresas nos procurou para tentar reduzir o custo de energia. O crescimento se deu em todas as áreas, desde a parte agrícola até a residencial e comercial”, diz Ezequiel Rosvadoski, sócio-proprietário de uma empresa que vende e instala esses sistemas. (G1 – 18.08.2020)

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3 Geração solar remota tem 2 GW no Brasil

A geração distribuída segue em expansão no Brasil. No entanto, chama a atenção o crescimento da modalidade de geração remota para locação, caracterizada por usinas entre 1 e 5 MW de capacidade instalada. Nesse modelo de negócio, o cliente pode se beneficiar de descontos na tarifa de energia sem precisar construir sua própria usina fotovoltaica. Segundo pesquisa de mercado realizada pela consultoria Greener com 33 empresas, há 370 MW em grandes usinas solares em operação e 545 MW em construção. Esses empreendimentos somam aproximadamente R$ 3,1 bi em investimento. Adicionalmente, há 1,5 GW em diferentes fases de desenvolvimento, cujo investimento está estimado em R$ 5 bi, de acordo com Márcio Takata, presidente da Greener. (Agência CanalEnergia – 18.08.2020)

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4 Araxá Solar volta ao mercado de geração distribuída com R$ 450 mi

Depois de vender os negócios de geração distribuída de energia para a Engie em 2016, a Araxá Solar está retornando a esse mercado com um plano de investimentos de R$ 450 milhões até 2022. A companhia já atua com o desenvolvimento de grandes projetos solares e vai aproveitar essa capacidade interna para fortalecer a nova plataforma, afirma o presidente, Rodolfo Pinto. “Temos uma estrutura forte, robusta, que nos dá mais facilidade para buscarmos melhores soluções, preços, capex”. Criada em 2012, a Araxá Solar pertence à SETA Engenharia, construtora especializada em projetos de fontes renováveis que atende grandes investidores, como Brookfield e Neoenergia. Em 2016, vendeu 50% dos negócios de geração distribuída para Engie, que comprou a metade restante em 2018. O período de “non-compete” com a gigante francesa acabou na semana passada. (Valor Econômico – 19.08.2020)

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5 Celesc mira comercialização e GD

A Celesc avalia a entrada em novos negócios para além da distribuição e produção convencional de energia, mirando atualmente as atividades de comercialização e geração distribuída solar, afirmou o Diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da companhia, Pablo Cupani Carena, durante reunião da Apimec SP, na quinta-feira, 20 de agosto. O executivo afirmou que a questão vem sendo tratada pelo plano diretor e nas discussões internas da empresa, que tem orientado para um foco maior sob esses segmentos. “Pensamos numa abertura para outros modelos de negócio para que a empresa possa aumentar seus ganhos extra distribuição e assim alavancar as receitas do grupo”, resumiu Carena. (Agência CanalEnergia – 20.08.2020)

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6 Araxá Energia prevê investir R$ 450 mi em GD solar remota até 2022

A Araxá Energia Solar finalizou o período de non-compete com a Engie na semana passada e já tem planos concretos para voltar a investir em geração solar distribuída. Segundo Rodolfo Pinto, CEO da empresa, o plano de negócios prevê investir R$ 450 milhões na construção de 150 MW de capacidade instalada na modalidade de geração remota até o final de 2022. Os primeiros 5 MW têm planos para iniciar a construção em janeiro de 2021, com investimentos estimados entre R$ 15 e R$ 20 milhões, a serem realizados com capital próprio da Araxá Energia. Neste momento, a empresa busca consumidores para consolidar o negócio, focado em clientes comerciais na baixa tensão. (Agência CanalEnergia – 20.08.2020)

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7 SP inicia ação para instalar energia solar em prédios públicos

A prefeitura de São Paulo iniciou um projeto de instalação de energia solar na cidade de São Paulo, por meio da instalação de painéis em 80 unidades básicas de saúde. Atualmente, apenas duas unidades do município têm energia solar, um prédio no Parque Natural Fazenda do Carmo e o da Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz, no parque Ibirapuera. A prefeitura lançou na quinta-feira (20) consulta pública para o projeto, que será feito por meio de PPP (parceria público-privada). Segundo a administração, a ideia é não só adotar usar energia renovável como diminuir a fatura nesses locais. Durante o período da PPP, de 25 anos, o gasto nesses 80 prédios cairia de R$ 139 milhões para R$ 15 milhões, uma redução de quase 90%. (Folha de São Paulo – 21.08.2020)

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8 Prefeitura de São Paulo abre consulta pública para GD

A prefeitura de São Paulo abriu consulta pública para atrair interessados para uma parceria público-privada visando a implantação, operação e manutenção de sistemas de energia solar distribuída, destinados ao suprimento de unidades consumidoras vinculadas à Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. O investimento está estimado em R$ 32,6 milhões, com prazo de concessão de 25 anos. (Agência CanalEnergia – 21.08.2020)

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Armazenamento de Eletricidade

1 Califórnia sofre com apagões e baterias “sozinhas não resolvem o problema”

Milhões de californianos foram avisados de que podem ficar no escuro e sem ar condicionado nesta semana, num momento em que o Estado planeja apagões escalonados para administrar uma onda de calor recorde, que empurrou a rede elétrica para o limite. Embora o Estado mais populoso dos EUA tenha evitado apagões de grande escala na segunda-feira, a situação exigiu do governador Gavin Newsom o reconhecimento de que o mau planejamento deixou a Califórnia mal preparada para picos da demanda. A Califórnia ampliou muito sua capacidade de geração de energia solar e, em menor grau, de energia eólica nos últimos dez anos. Permitiu ainda que uma grande usina nuclear fechasse e reduziu a geração à base de gás natural. Estados vizinhos, que vinham sendo uma fonte confiável de compra de energia elétrica, tinham pouco excedente para vender por causa da mesma onda de calor, disseram autoridades do Independent System Operator (ISO), que gere a rede na Califórnia. Michael Goggin, vice-presidente da consultoria de energia limpa Grid Strategies, disse que a rápida adoção de baterias ajudaria a armazenar energia solar para períodos de pico. A capacidade de baterias na ISO deve subir para mais de 900 MW até o fim do ano, dos cerca de 200 MW de hoje. “É um momento difícil na transição da rede de energia elétrica da Califórnia.” Berberich, porém, disse à diretoria da ISO na segunda-feira que “as baterias sozinhas não resolverão” o problema. “Vão ajudar e são parte importante de um sistema com forte ênfase nas fontes renováveis. Mas elas não geram nenhuma energia e, durante longos períodos em que nuvens cobrem o campo solar, não haverá nenhuma fonte de energia para carregá-las.” (Valor Econômico – 19.08.2020)

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2 Uma nova química de bateria liderará o mercado de armazenamento de energia até 2030

Fosfato de lítio-ferro (LFP) se tornará cada vez mais popular para aplicações de armazenamento estacionário de energia, ultrapassando o óxido de lítio-manganês-cobalto (NMC) em uma década, previu a consultoria Wood Mackenzie em um novo relatório. Como a demanda de veículos elétricos e do mercado de armazenamento estacionário dispararam nesta década, as prioridades de desempenho em evolução criarão uma divergência entre os tipos de baterias usadas para armazenamento e aquelas usadas para aplicações EV. Mesmo com o mercado de armazenamento de energia estacionária decolando, os EVs continuarão sendo responsáveis pela maior parte da demanda global por bateria de íon-lítio nos próximos 10 anos. O aumento de armazenamento e demanda de EV, por sua vez, levará os fabricantes a inovar e especializar suas ofertas de produtos para cada mercado. Com isso, a popularidade das baterias de lítio-ferro-fosfato crescerá rapidamente conforme o mercado começa a diferenciar entre VEs e armazenamento estacionário. (GreenTech Media - 20.08.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Marcas japonesas automotivas perderam a largada de tecnologias elétricas ou autônomas

Segundo a publicação Financial Times, o governo japonês estaria tentando criar um gigante com a fusão entre Honda e Nissan. O projeto surgiu devido ao medo do governo de ver suas empresas perderem mercado ao redor do mundo. Apesar de serem gigantes em termos de vendas mundiais, as marcas japonesas estão sofrendo pressão nos últimos anos. Enquanto marcas europeias ou americanas fazem fusões ou alianças para reduzir custos e melhorar a produção de tecnologias, eles têm trabalhado sozinhos. Na disputa por colocar nas ruas tecnologias de carros com tecnologias elétricas ou autônomas, as japonesas perderam a largada. Empresas como Honda, Toyota e Nissan só agora começam a falar de semiautônomos e reforçaram suas apostas por mais tempo nos híbridos e insistiram em desenvolver carros movidos a células de hidrogênio. (O Estado de São Paulo – 17.08.2020)

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2 Grupo PSA apresenta plataforma eVMP para veículos elétricos

O grupo PSA prepara-se para reforçar a sua ofensiva elétrica com a nova plataforma mundial eVMP (electric Vehicle Modular Platform). Com a eVMP, o grupo passará, até 2025, a dispor de duas plataformas multienergias e duas plataformas 100% eletrificadas para acompanhar o desenvolvimento das suas soluções de e-mobilidade. A estrutura eVMP destina-se aos veículos elétricos dos segmentos C e D (berlinas e SUV) que serão lançados a partir de 2023. Segundo o grupo PSA, a eVMP permitirá alcançar autonomias (em ciclo WLTP) até 650 km e uma capacidade de armazenamento de até 50 kWh por metro, disponível entre os eixos. (Fleet Magazine – 17.08.2020)

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3 VWCO começa a produzir caminhões elétricos em fábrica-laboratório no Brasil

A Volkswagen Caminhões e Ônibus começou a produzir os primeiros caminhões elétricos e-Delivery em uma fábrica-laboratório instalada em Resende (RJ). A Planta Piloto, como é chamado o espaço, é responsável pela definição e confirmação dos processos produtivos e treinamento dos empregados que vão montar o veículo. Os modelos desenvolvidos ali servirão de base para adequar as linhas que abrigarão a produção em série do e-Delivery, que deve ser iniciada em 2021. Este é mais um passo para o desenvolvimento do e-Consórcio, formado até o momento por sete empresas parceiras (Bosch, CATL, Moura, Semcon, WEG, Meritor e Siemens) que em conjunto com a VWCO vão fazer a montagem do caminhão elétrico, fornecer a infraestrutura de recarga e gerenciar o ciclo de vida das baterias. (Automotive Business – 18.08.2020)

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4 Primeiro carregador no mercado dos EUA capaz de realizar “Plug and Charge”

A Tritium, empresa de tecnologia sediada na Austrália, apresentou um novo carregador rápido DC, o sistema de carregamento inteligente RT175-S, que alimenta os VEs com 80% de carga em 15 minutos em média. O RT175-S é o primeiro carregador no mercado dos EUA capaz de realizar o “Plug and Charge”, um protocolo de comunicação que permite que VEs e equipamentos de carregamento se comuniquem, autentiquem e cobrem os clientes por meio do cabo de carregamento, de forma automática. Assim, os motoristas não precisarão mais de um cartão de associado RFID, aplicativo de smartphone ou leitor de cartão de crédito para pagar a recarga. Este carregador permite operação contínua de 175 kW a 40 °C e operação de 150 kW a 122 ° F/50 °C. Este avanço na tecnologia de cobrança agiliza e simplifica a experiência de cobrança, enquanto melhora a segurança dos dados do cliente. (Green Car Congress – 18.08.2020)

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5 Enel X e Mercedes fecham parceria para recarga de VEs no Brasil

A Enel X, linha de negócios globais da empresa italiana dedicada ao desenvolvimento de produtos inovadores e soluções digitais, anunciou uma parceria com a Mercedes-Benz para oferecer soluções de gerenciamento de recarga para VEs, para clientes da montadora alemã. A iniciativa vale para todo o Brasil. Pelos termos do acordo, a Enel X será responsável pelo fornecimento e instalação de carregadores residenciais. A empresa oferecerá, ainda, um ano de energia para que clientes Mercedes-Benz possam recarregar seus VEs. (Valor Econômico – 19.08.2020)

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6 Empresas de carsharing investem em veículos mais amigáveis ao meio ambiente

Por conta da pandemia, serviços de “carsharing” ao redor do mundo viram o seu faturamento crescer. Na Austrália, que voltou a observar um aumento de casos de covid-19, os números de usuários de transporte público caíram, enquanto aumentou o uso de aplicativos de aluguel de veículos. Após a crise, a expectativa é de que o uso dos aplicativos continue em alta. E se o desenvolvimento de carros autônomos ainda é uma realidade um pouco mais distante, algumas empresas já investem em veículos mais amigáveis ao meio ambiente, outra forte tendência apontada por analistas. Desde o segundo semestre do ano passado a Beepbeep opera nas cidades de São Paulo e São José dos Campos com uma frota de Renault Zoe, 100% elétrico. Ainda com poucas estações de aluguel à disposição, o custo inicial para dirigir o veículo custa R$ 7,90, sendo cobrado R$ 0,60 por minuto. (Valor Econômico – 21.08.2020)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 Enel RJ: investimentos em digitalização melhoram índices de qualidade

A Enel RJ teve motivos para festejar no primeiro semestre do ano. A distribuidora conseguiu DEC de 10,95 horas e o FEC em 6,86 vezes e o resultado trouxe reduções de 26,4% e 22,4% respectivamente, sendo os melhores da história. De acordo com o presidente da empresa, Artur Tavares, três fatores foram determinantes para o êxito: os investimentos na modernização e automação da rede; a digitalização dos processos e na excelência operacional e o controle de gestão para entregar um serviço melhor. “No primeiro semestre deste ano, investimos 38% a mais do que no mesmo período de 2019. Esses investimentos são, em grande parte, destinados à modernização da rede de distribuição, com sistemas de automação e digitalização, e a conexão de novos clientes”, explica. (Agência CanalEnergia – 17.08.2020)

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2 'Brasil precisa se perguntar em quem irá confiar', diz subsecretário dos EUA sobre 5G

O plano do governo americano batizado de "Clean Network" (em português, redes limpas), que deixa a chinesa Huawei de fora da estrutura de redes de tecnologia 5G "não estará completo sem o Brasil". A afirmação é do subsecretário de Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente do Departamento de Estado americano, Keith Krach. Com leilão de frequências de 5G previsto para o ano que vem, o País virou uma peça central na guerra tecnológica entre os dois países. Segundo Krach, os EUA estão "prontos para ajudar de qualquer forma para garantir uma tecnologia 5G aberta, inovadora e confiável" no Brasil. (O Estado de São Paulo - 17.08.2020)

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3 Copel Telecom mira 5G

A Copel Telecom realizou audiência pública virtual nesta quarta-feira, 19 de agosto, com 227 participantes, em mais uma etapa do processo de privatização da companhia cujo controle é do Governo do Paraná. A companhia atende a 206 clientes e tem uma rede preparada para atender até 1 milhão de usuários de internet fibra ótica, disse o CEO da corporação, Wendell Oliveira. A empresa está experimentando um crescimento diário de novos clientes, que foi acelerado pelo advento da pandemia de coronavírus. A expectativa da chegada da tecnologia 5G, cuja licitação está prevista para o primeiro semestre de 2021, é uma grande oportunidade para expandir e criar novos negócios para os compradores. “O 5G vai trazer uma série de mudanças do setor. É uma tecnologia disruptiva que vai mudar a forma que vamos fazemos as coisas, mas vai exigir grandes investimentos em fibras óticas”, disse Oliveira. (Agência CanalEnergia – 19.08.2020)

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4 Cepel e ONS firmam acordo para simulações dinâmicas no SIN

O Cepel firmou um acordo de cooperação técnica com o ONS visando o desenvolvimento de modelagens computacionais destinadas a simulações dinâmicas no SEB, segundo critérios e premissas preconizados pelo órgão em estudos de planejamento da operação via aplicação off-line. Segundo o Centro, o objetivo futuro da iniciativa é ter uma aplicação do programa computacional AnaHVDC integrado às ferramentas do ONS para estudos em escala real de tempo, RTDS e OPAL, padronizado para análises de desempenho dinâmico de múltiplos elos de corrente contínua. Atualmente o Operador não dispõe de uma ferramenta off-line que contemple, simultaneamente, a representação precisa da falha de comutação e a dinâmica eletromecânica do SIN, que necessita da modelagem completa do sistema de potência. (Agência CanalEnergia – 21.08.2020)

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5 BC e Aneel fecham acordo para pagamento de conta de luz com Pix

O BC anunciou o segundo acordo para que cidadãos façam pagamentos de serviços públicos por meio do Pix. Em parceria com a Aneel, a autoridade vai autorizar que a conta de luz seja quitada usando o sistema de pagamentos instantâneos. “O Pix tem um potencial enorme de trazer eficiência para as distribuidoras elétricas”, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na abertura da 10 reunião plenária do Fórum Pix. “Ele reduz os custos operacionais das empresas de uma forma geral.” O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse que o acordo levará a uma queda das tarifas de energia. “Com certeza essa redução de custo operacional será compartilhada com o consumidor, trazendo reflexo positivo nas tarifas.” (Valor Econômico – 21.08.2020)

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6 Aplicativo da CCEE permite monitoramento de medição

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica desenvolveu nos últimos meses mais uma funcionalidade para o seu aplicativo. A área contemplada foi a de medição, que agora está na palma da mão e pode ser monitorada fora do escritório, o que vai auxiliar na resolução de falhas no campo. De acordo com Dalmir Capetta, gerente de Engenharia & Operação da Medição da CCEE, a agilidade na gestão da medição sem o uso de uma central de atendimento, ao back office das distribuidoras, é uma das vantagens aferidas. “Essa celeridade da informação traz um ganho operacional para os agentes e para a CCEE, porque a medida que ele tem essas informações diárias de forma mais rápida, ele também consegue interagir para fazer correções”, explica. (Agência CanalEnergia – 21.08.2020)

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Artigos e Estudos

1 Artigo de Victor Soares (Metha Energia): “O futuro da energia bate à porta”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Victor Soares, cofundador e CEO da Metha Energia, fala sobre a crescente importância do consumidor no mercado de energia, proporcionada pela digitalização e geração distribuída. Segundo o autor, “a experiência do cliente se tornou prioridade para as grandes companhias que querem continuar relevantes”. Ele conclui que “o futuro da energia no Brasil finalmente está batendo à porta e ele é inteiramente digital, mais sustentável e menos centralizado. E, o mais importante, finalmente coloca o cliente em primeiro lugar”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2020)

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2 Artigo de Marco Delgado (CCEE) sobre modernização do SEB

Em Artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marco Delgado, Conselheiro da CCEE, fala sobre o avanço da modernização do Setor Elétrico Brasileiro na busca da descarbonização e descentralização. O autor afirma que “a política de subsídios e isenções tarifárias atendeu aos objetivos de romper o que os economistas chamam de “imperfeições de mercado”. Estamos no caminho certo para sedimentar uma matriz energética descentralizada e descarbonizada. Para consolidar o triunvirato da sustentabilidade, falta a dimensão social que será atingida, respeitando contratos vigentes, pelo reconhecimento da missão cumprida dos subsídios e isenções, inclusive dos implícitos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2020)

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3 Artigo de Zhao Jianqiang: “Base para a retomada sustentável”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Zhao Jianqiang, presidente da CTG International, fala sobre a importância das energias renováveis para a retomada econômica pós-pandemia e a importância de garantir a segurança energética. Segundo o autor, “o desenvolvimento expressivo das energias eólica e solar no país é bastante positivo para a construção de uma economia de baixo carbono, mas é necessário que elas atuem de forma equilibrada e complementar à energia hidrelétrica, para que o objetivo seja efetivamente alcançado”. Ele conclui que a complementaridade entre essas três fontes “é a fórmula de sucesso que pode levar o país em direção a uma retomada sustentável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.08.2020)

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4 Artigo da Agência Internacional de Energia: Baterias e tecnologias de Hidrogênio: Chaves para um futuro de energia limpa

Segundo a AIE, será preciso mais do que apenas energias renováveis e eficiência energética para colocar o mundo no caminho certo para cumprir as metas climáticas e outros objetivos de sustentabilidade globais, apesar de já serem bons pontos de partida. A análise da IEA mostrou que um amplo portfólio de tecnologias de energia limpa será necessário para descarbonizar todos os setores da economia. Baterias e eletrolisadores produtores de hidrogênio destacam-se como duas tecnologias importantes pela capacidade de converter eletricidade em energia química e vice-versa. É por isso que eles também merecem um lugar em quaisquer pacotes de estímulo econômico que estão sendo discutidos hoje. Reduções de custos nessas tecnologias, como as experimentadas pela produção em grande escala de energia solar fotovoltaica, não são inconcebíveis e, de fato, já estão em andamento. O progresso da tecnologia das baterias é mais avançado do que o dos eletrolisadores, com o custo das baterias de íon-lítio em particular diminuindo graças aos maiores volumes de produção. A ampliação da fabricação de eletrolisadores, por outro lado, está em um estágio inicial. Mas isso torna seu potencial para reduções significativas de custos ainda maior. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 25.08.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Matheus Amâncio
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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