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IFE: nº 5.346 - 27 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Em outubro, a bandeira tarifária será Vermelha Patamar 2 para consumidores com Tarifa Social
2 Aneel vai coordenar a Câmara Técnica de Energia da ABAR

Empresas
1 Eletrobras terá R$ 589 mi a receber de distribuidoras privatizadas
2 Eletronorte conclui venda das ações da Norte Brasil Transmissora de Energia
3 Jirau Energia realiza leilão de compra de energia incentivada
4 Copel vai manter atual política de dividendos mesmo com tributação de rendimentos
5 Alupar compra fatia do FI-FGTS na UHE Foz do Rio Claro
6 Enel, Leonardo, Saipem e TIM se unem com a criação do Business Council Itália

Leilões
1 Leilão de Reserva de Capacidade de 2021: EPE publica Informe com definição do parâmetro “f”
2 Leilão de energia nova A-5 é o destaque da agenda da próxima semana
3 Leilão simplificado pode ter baixa oferta de projetos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 25,3%
2 ONS: carga de energia no SIN deve aumentar 1,3% em outubro, para 72.113 MWm
3 ONS: reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem chegar a 12,6% em outubro

4 Região Sul opera com 31,7% da capacidade, aponta ONS

5 Petrobras alega risco de 'falha catastrófica' e ignora pressão do ONS para manter usina ligada

6 ONS: chuvas continuam abaixo da média em outubro

Mobilidade Elétrica
1 BYD confirma o lançamento de carros elétricos no Brasil em 2022
2 Carcon Automotive: Cresce o número de vendas de veículos elétricos no Brasil
3 Porto Seguro: frota de veículos eletrificados
4 Reserva: frota eletrificada

5 Worksport: empresa quer fazer picapes rodarem com energia solar
6 Michigan pode ser o primeiro estado dos EUA com estradas de carregamento sem fio
7 Indiana estuda estradas com carregamento sem fio
8 Itália: Enel X amplia rede de recarga para elétricos na Leroy Merlin

9 Noruega: Objetivo é fim das vendas dos veículos com motores térmicos até 2025

10 Europeus já compram mais veículos elétricos do que diesel

Inovação
1 Memorando de entendimento sobre o desenvolvimento do hidrogênio azul na Eslováquia é assinado
2 Raízen fecha com Yara 1ª venda de biometano de longo prazo
3 Produção de bioetanol cresce na Europa

Energias Renováveis
1 Credores aprovam recuperação judicial da Sices Solar
2 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste
3 Nova York revela visão do vento offshore
4 Garantindo as melhores condições possíveis para o parque eólico offshore híbrido Estônia / Letônia

Gás e Termelétricas
1 Copel prevê vender sua participação na Compagás no 1º semestre de 2022
2 ES e Vibra assinam com BNDES contrato para privatização de estatal do gás
3 Eneva negocia assumir o controle de novo porto de Macaé para construir hub de gás natural no Sudeste
4 Aneel estabelece novos CVUs da UTE Norte Fluminense

Economia Brasileira
1 FOCUS: Mercado reduz projeção de alta do PIB em 2022 de 1,63% para 1,57%
2 CNC: Natal terá maior contratação em 8 anos

3 Alta de mão de obra subocupada revela retomada frágil
4 O Copom está muito otimista com a inflação?
5 FGV: Confiança da construção alcança maior nível desde fevereiro de 2014
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Em outubro, a bandeira tarifária será Vermelha Patamar 2 para consumidores com Tarifa Social

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária referente ao mês de outubro de 2021 será Vermelha Patamar 2 para os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica, nesta sexta-feira (24/09). A bandeira, que indica condições muito custosas de geração de energia, equivale ao pagamento de R$ 9,49 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Neste momento, a bandeira Vermelha Patamar 2 vale apenas para os consumidores com Tarifa Social. Para os demais consumidores de energia elétrica – excetuando-se os moradores de áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (como os de Roraima e de áreas remotas), que não pagam bandeira tarifária –, a bandeira vigente no período será a de Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Com isso, a bandeira Escassez Hídrica seguirá em vigor até abril de 2022. A incidência dos adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica segue os mesmos percentuais de descontos que são estabelecidos por faixa de consumo. Isso significa que as famílias de baixa renda, inscritas no programa de Tarifa Social, pagam as bandeiras com os mesmos descontos que já têm nas tarifas, de 10% a 65%, dependendo da faixa de consumo. (Aneel – 24.09.2021)

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2 Aneel vai coordenar a Câmara Técnica de Energia da ABAR

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá coordenar a Câmara Técnica de Energia (CTEnergia) da Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR). Nesse cenário, a oficialização da criação da Câmara foi realizada em reunião virtual conduzida pela ABAR, nesta sexta-feira (24/09). A CTEnergia será coordenada pelo superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Carlos Alberto Mattar e terá como secretário executivo o superintendente-adjunto, Hugo Lamin. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou a importância da criação da CTEnergia. “A Câmara vai ser um ambiente de excelência, de discussão qualificada, este é um dos fóruns mais capacitados do País para debatermos o tema energia elétrica, muito presente atualmente na sociedade”, afirmou o mesmo. As Câmaras Técnicas da Abar são grupos de discussão técnica sobre assuntos relacionados à regulação. Com isso, a proposta é proporcionar a troca de experiências entre as agências reguladoras por meio da discussão dos temas em alta no mundo, da apresentação de projetos e casos de sucesso e estabelecer referências básicas comuns para a regulação no país. Em suma, a reunião foi conduzida pelo presidente da ABAR, Fernando Franco e contou com a participação virtual de mais de 50 representantes do setor regulatório. (Aneel – 24.09.2021)

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Empresas

1 Eletrobras terá R$ 589 mi a receber de distribuidoras privatizadas

O conselho de administração da Eletrobras aprovou o valor apurado do Ativo Imobilizado em Curso “ressarcível” das distribuidoras Amazonas Energia, da Boa Vista Energia, atual Roraima Energia e da Eletroacre, atual Energisa Acre. Apesar de privatizadas, esse valor decorre do direito conferido pela Cláusula 5 do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, anexo do Edital do Leilão de Privatização n.º 2/2018-PPI/PND. O valor total e de R$ 588,8 milhões. Na mesma reunião foi aprovada a assinatura do Contrato de Ressarcimento do AIC a ser celebrado pela Eletrobras, distribuidoras e novos controladores. Em comunicado, a empresa afirmou que somadas às aprovações ocorridas em abril de 2021, sobre os valores da Equatorial Alagoas, e da Cepisa, atual Equatorial Piauí, fica restando apenas a aprovação do AIC da Ceron, que ainda está sendo apurado por consultoria especializada contratada pela distribuidora. A expectativa é de finalização da apuração durante o mês de outubro, conforme cronograma apresentado pela consultoria. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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2 Eletronorte conclui venda das ações da Norte Brasil Transmissora de Energia

A Eletrobras informou que na última quinta-feira, 23 de setembro, foi concluída a operação de venda conjunta das ações da Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE) mediante assinatura do livro de ações, pela sua controlada Eletronorte para a Leovac Participações, pertencente a Ontario Teachers’ Pension Plan Board – OTPP. Esta venda conjunta foi originada após a Leovac adquirir 100% das ações da Evoltz Participações, esta última, proprietária de 51% das ações da NBTE. O comunicado destaca que pela venda, a Eletronorte recebeu o valor de cerca de R$ 740 milhões e que a referida operação está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (“PDNG 2021-2025”) divulgado ao mercado por meio de Fato Relevante em 23 de dezembro de 2020. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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3 Jirau Energia realiza leilão de compra de energia incentivada

A Jirau Energia vai realizar no próximo dia 20 de outubro, às 14h, leilão Eletrônico de Compra de Energia Incentivada. As adesões para habilitação do certame poderão ser realizadas até às 18h, do dia 05 de outubro. São quatro produtos disponíveis: solar, para o submercado Sudeste/ Centro-Oeste com prazo de entrega indo de janeiro de 2024 a dezembro de 2038, produto eólica, também para atendimento no Sudeste/ Centro-Oeste e prazo de entrega de janeiro de 2024 a dezembro de 2038. O terceiro produto é o solar para o Nordeste, com prazo de entrega de janeiro de 2024 a dezembro de 2038 e o último é o solar para o Nordeste, com entrega de janeiro de 2024 a dezembro de 2038. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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4 Copel vai manter atual política de dividendos mesmo com tributação de rendimentos

Mesmo com uma possível aprovação da reforma tributária que prevê a tributação de dividendos, a Copel vai manter sua atual política de pagamento de dividendos. A proposta avança no congresso nacional e muitas empresas antecipam pagamentos e estudam alterações, como a bonificação de ações, entretanto o pagamento de recursos deve se basear somente nos resultados. Na visão do CFO da Copel, Adriano Rudek de Moura, a aprovação dessa reforma é pouco provável que aconteça em 2021, mesmo assim a intenção da empresa é manter a atual política de remuneração dos investidores. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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5 Alupar compra fatia do FI-FGTS na UHE Foz do Rio Claro

A Alupar informou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 24 de setembro, que exerceu o seu direito para a compra da totalidade das ações preferenciais detidas pelo FI-FGTS de emissão da Foz do Rio Claro Energia S.A. Com a compra, foram adquiridas 32.793.440 ações preferenciais de emissão de Foz do Rio Claro em poder do FI-FGTS, correspondente a 80% da totalidade das ações preferenciais emitidas, pelo valor de R$ 86.208.706,81. A Foz do Rio Claro é a Sociedade de Propósito Específico da UHE de mesmo nome, em Goiás e com 38,4 MW de potência. Com a aquisição, a Alupar aumentou sua participação total de 69,83% para 100% do capital social total da Foz do Rio Claro. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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6 Enel, Leonardo, Saipem e TIM se unem com a criação do Business Council Itália

A Enel Brasil, juntamente com Leonardo, Saipem e TIM, assinam nesta sexta-feira, 24 de setembro, um Acordo de Intenções para a criação do Business Council Italia – Rio de Janeiro. As empresas italianas são referências mundiais nos setores de energia, mobilidade elétrica, tecnologias, conectividade, engenharia, telecomunicações e infraestrutura. A iniciativa ajudará a tornar realidade uma série de projetos e empreendimentos entre as empresas, seja para negócios, seja para atividades culturais, científicas ou sociais, junto à comunidade empresarial do estado. A intenção, de acordo com as empresas, é promover eventos comerciais e culturais, conferências e seminários, tratando de temas de interesse das empresas e de negócios locais. Além disso, o conselho pode ajudar a promover visitas de delegações econômicas e comerciais de empresas italianas interessadas em investir no Brasil, assim como ajudar empresas brasileiras que desejam expandir negócios em território italiano. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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Leilões

1 Leilão de Reserva de Capacidade de 2021: EPE publica Informe com definição do parâmetro “f”

A EPE disponibiliza o Informe Técnico com a definição do parâmetro "f" para o produto potência do Leilão de Reserva de Capacidade 2021. O Informe Técnico nº EPE-DEE-IT-111/2021 apresenta o método de classificação de empreendimentos de geração termelétrica que vierem a participar do produto potência do referido Leilão, cujas diretrizes se encontram estabelecidas na Portaria Normativa n. 20/GM/MME, de 16 de agosto de 2021. Neste método, há que se considerar o parâmetro "f", fator estabelecido pela EPE em número de horas por ano (horas/ano), para fins exclusivos de competitividade no leilão. O documento pode ser acessado a partir da relação de arquivos disponíveis no fim da área do leilão neste link. (EPE – 24.09.2021)

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2 Leilão de energia nova A-5 é o destaque da agenda da próxima semana

O leilão de energia nova A-5 é o destaque da agenda da próxima semana. O setor elétrico também contará com outros eventos como o encontro do PLD; fim do prazo de inscrições de projetos para o leilão emergencial e com o prazo final para usinas que participarão do leilão de reserva de capacidade informarem seus parâmetros e preços. Confira aqui a agenda completa. (Brasil Energia – 24.09.2021)

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3 Leilão simplificado pode ter baixa oferta de projetos

Na próxima quarta-feira, 29 de setembro, encerra-se o prazo para que os empreendedores apresentem os projetos para a disputa do Leilão Simplificado que ocorrerá em outubro. No cerne da questão as diretrizes publicadas colocam prazo de seis meses para a entrada em operação desses empreendimentos que obrigatoriamente têm que ser novos. Além disso, o pouco tempo para a aprovação de projetos internamente nas empresas, a baixa disponibilidade de equipamentos no mercado e o prazo de contratação podem arrefecer o interesse de investidores que estão mais focados tanto no leilão A-5 do dia 30 de setembro quanto o de capacidade, marcado para 21 de dezembro. Na perspectiva do presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, as diretrizes colocadas pelo governo já tiram naturalmente da disputa as usinas a gás e a carvão. Segundo ele, sobrariam dessa forma as térmicas a óleo diesel e a óleo combustível, contudo a limitação de R$ 1 mil por MWh para o primeiro inviabiliza a participação pois o valor do CVU dessas centrais estaria hoje 30% acima, pelo menos. Segundo o diretor de Tecnologia e de Regulação da Cogen, Leonardo Caio Filho, há três pontos que precisam ser endereçados nesse certame. O primeiro é o cronograma. Apenas 10 dias para cadastrar o projeto dificulta a avaliação por parte das empresas quanto à viabilidade. O segundo trata da necessidade de inclusão de um produto que inicia entrega em 2023 a 2026. O terceiro é a alteração para viabilizar a inclusão de energia excedente no certame, não apenas empreendimentos novos. O gerente de Bioeletricidade da Única, Zilmar Souza, acrescentou ainda que o rito de aprovação de investimentos nas empresas precisa ser seguido e que ao invés de 10 dias o prazo deveria ser estendido para 30 dias. Outra fonte que está relacionada para o produto quantidade é a solar. Na análise do conselheiro da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Ricardo Barros, os investidores também podem não se interessar tanto pela contratação de outubro. No caso da fonte, o prazo de contratos é classificado como curto para o investimento. O valor da energia seria muito elevado quando comparado, por exemplo, ao leilão A-5 da próxima quinta-feira. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 25,3%

O SIN registrou no fim do última quinta-feira (23/09) o armazenamento de 25,3% de sua capacidade, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta sexta (24/09). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 4,0%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 17,5%, sem alteração em relação ao dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 3,8%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 42,8%, redução de 0,3 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -6,4%. O subsistema Norte registrou 63,2% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 7,1%. Por fim, o Sul apresentou nível de 31,7% de armazenamento, queda de 0,2 pontos percentuais em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 4,1% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 24.09.2021)

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2 ONS: carga de energia no SIN deve aumentar 1,3% em outubro, para 72.113 MWm

O previsão de carga no SIN é que ela chegue a 72.113 MWm em outubro, alta de 1,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, a expectativa é de uma alta de 0,4% em base anual de comparação, para 41.641 MWm, no Sul a carga deve subir 1,6% para 12.058 MWm, no Nordeste a elevação é de 3,5% para 12.206 MWm, e no Norte o crescimento estimado ficou em 2,7%, para 6.208 Mwm. (Broadcast Energia – 24.09.2021)

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3 ONS: reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem chegar a 12,6% em outubro

Os reservatórios das hidrelétricas que atendem ao SIN devem ficar em 12,6% de sua capacidade em outubro, segundo projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgadas hoje. As ENAs devem ficar em 57% da Média de Longo Termo no mês. No Sul, a expectativa é que o armazenamento fique em 35,6%, com as ENAs ficando em 93% da média histórica. Para o submercado Nordeste, a previsão é que os reservatórios tenham armazenamento de 26,1%, com afluências de 44% da média, enquanto no Norte a expectativa é que os níveis dos reservatórios ao final do mês sejam de 42,9%, enquanto a quantidade de água que chega às represas fique em 65% da MLT. (Broadcast Energia – 24.09.2021)

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4 Região Sul opera com 31,7% da capacidade, aponta ONS

A região Sul apresentou recuo de 0,2 ponto percentual e opera com 31,7% de sua capacidade de armazenamento, na última quinta-feira, 23 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia retida é de 6.315 MW mês e ENA aponta 9.708 MW med, valor que corresponde a 63% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 12,71% e 44,08% respectivamente. O submercado do Norte teve recuo de 0,3 p.p e chega a 63,2%. A energia armazenada marca 9.577 MW mês e ENA é de 1.625 MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 81,05%. A Região Nordeste apontou uma redução de 0,3 p.p e opera com 42,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 22.085 MW mês e a energia natural afluente computa 1.198 MW med, correspondendo a 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 42,23%. Os reservatórios de Sudeste e Centro-Oeste apresentaram níveis estáveis e trabalham com 17,5%. A energia armazenada mostra 35.575 MW mês e a ENA aparece com 10.234 MW med, o mesmo que 56% da MLT. Furnas admite 14,65% e a usina de São Simão marca 12,29%. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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5 Petrobras alega risco de 'falha catastrófica' e ignora pressão do ONS para manter usina ligada

O ONS pressionou a Petrobras a manter ligada uma termelétrica que precisava de manutenção. Alegando risco de “falha catastrófica” na estrutura da unidade, porém, a Petrobras desligou a usina, conforme mostram comunicados que foram trocados entre a estatal, a Aneel e o ONS obtidos pelo Estadão. Diariamente, é o ONS que determina o que será gerado em cada uma das usinas em operação no País, como forma de distribuir essa geração entre as diferentes fontes e garantir o equilíbrio dessa divisão. Com o nível dos reservatórios das hidrelétricas muito baixo por causa da pior estiagem dos últimos 91 anos, o órgão tem exigido que usinas de geração térmica – a gás, diesel, biomassa e carvão – funcionem na capacidade máxima para tentar reter mais água nas barragens. Essas determinações, no entanto, têm testado os limites do sistema. No primeiro fim de semana de setembro, entre os dias 3 e 5, a Petrobras havia comunicado ao Operador que precisaria paralisar as operações de sua usina térmica de Três Lagoas, uma planta de 386 megawatts de potência instalada em Mato Grosso do Sul, porque tinha de fazer uma manutenção importante na estrutura. (O Estado de São Paulo – 27.09.2021)

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6 ONS: chuvas continuam abaixo da média em outubro

O mês de outubro começa e as previsões de vazões para os quatro submercados do país estão abaixo da média. O melhor resultado estimado pelo ONS está no Sul com uma projeção de energia natural afluente de 93% da média de longo termo. De acordo com a primeira versão do PMO para o próximo mês, no Norte é estimado um volume de 65% da MLT, no Sudeste/Centro-Oeste, o maior do país em termos de armazenamento, a projeção é de 57% e no Nordeste de 44% da média histórica. Segundo apresentação feita no primeiro dia da reunião do PMO, o efeito La Niña está praticamente caracterizado. A questão ainda a se verificar é a intensidade do fenômeno e seus impactos que deverão durar até o final do primeiro trimestre de 2022. A avaliação do ONS converge com a da Climatempo de que a primavera deverá ser mais favorável às chuvas em comparação com o verão. Tanto que o ONS aponta que já é possível verificar um aumento da dispersão das precipitações no Norte do país nesse momento. Nesse período do ano a área coberta pela umidade deveria estar menor do que o verificado atualmente. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 BYD confirma o lançamento de carros elétricos no Brasil em 2022

A BYD confirma que irá começar a vender carros elétricos no Brasil. A montadora chinesa, disse ao Motor1/InsideEVs que finalmente passará a comercializar veículos de passeio zero emissões no país. A marca chinesa começará a trazer carros elétricos (e também híbridos) ao país a partir de 2022. O plano é fazer um lançamento a cada três meses a partir do ano que vem e na lista de modelos estão incluídos o SUV elétrico BYD Tang, além do também elétrico Song, e o sedã BYD Han, que tem variantes 100% elétrica e híbrida plug-in. No Brasil, a marca tem se destacado com as vendas do furgão elétrico BYD eT3, que figurou entre os cinco veículos elétricos mais vendidos no país no primeiro semestre de 2021. Em breve saberemos mais sobre os modelos elétricos e híbridos que devem chegar ao Brasil, mas uma coisa é certa: o leque de opções da marca é bastante amplo e abrange desde subcompactos urbanos mais espartanos a SUVs bem equipados e com padrão de qualidade mais alto. A BYD chegou ao Brasil em 2014 e atualmente possui três fábricas no país, onde produz ônibus elétricos, painéis solares e baterias para veículos elétricos pesados. Atualmente a empresa está envolvida em grandes projetos como a implantação do primeiro VLP (Veículo Leve sobre Pneus) elétrico do país em São José dos Campos (SP) e também do primeiro VLT de Salvador, um moderno monotrilho com 22 quilômetros de extensão na capital baiana. (Inside EVs - 24.09.2021)

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2 Carcon Automotive: Cresce o número de vendas de veículos elétricos no Brasil

Os dados foram levantados pela Carcon Automotive – consultoria automotiva – e revelam que de janeiro a julho de 2021 foram vendidos no Brasil 17.554 veículos elétricos leves. Com isso, um crescimento de 85% no comparativo com o mesmo período de 2020. Além disso, a Carcon destaca que, no mesmo período avaliado, o crescimento de vendas dos veículos leves em geral foi de 25%. O crescimento apontado dos veículos leves é baseado nos dados da Fenabrave. Enquanto isso, embalada pelo crescimento da eletrificação, a Carcon Automotive proteja que, até o final de 2021, o aumento nas vendas dos veículos elétricos seja de 88% em relação a 2020. Ou seja, alcançando um total de 35.500 veículos leves eletrificados vendidos. Por outro lado, especialistas da consultoria apontam que o Brasil ainda está longe de muitos países que já implementam estratégias específicas, afim de incentivar da eletrificação veicular. Mas, um aumento importante nesta tendência pode ser observado, conforme gráfico: A Toyota predomina nas vendas de veículos elétricos, devido aos seus modelos híbridos, com 57%. Em seguida, temos a Volvo com 23% do mercado e a BMW com 7%. O ranking do market share é: i) Toyota: 57%; ii) Volvo: 23%; iii) BMW: 7%; iv) Porsche: 4%; v) Outros: 5%; vi) Renault: 1%; vii) Daimler: 1%; viii) BYD: 1%; e ix) GM: 1%. (Garagem 360 - 24.09.2021)

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3 Porto Seguro: frota de veículos eletrificados

A inovação e a preocupação com o meio ambiente são parte da cultura da Porto Seguro. A empresa tem trazido cada vez mais novidades para o mercado e para o socorro aos clientes, como veículos especiais para retirada de carros em enchentes e motos aquáticas para salvamento em rios e lagos. Além disso, guinchos, bicicletas e carros elétricos são utilizados para auxiliar nos mais de 4 milhões de atendimentos anuais para automóveis e residências registrados pela Porto. “Temos o compromisso de oferecer ao cliente da Porto Seguro benefícios que só quem tem Porto, tem. E a melhor forma de cumprir essa missão é criarmos soluções eficientes, sustentáveis e tecnológicas, trazendo inovações constantes para o mercado”, explica Marcelo Sebastião, diretor do Porto Socorro. O guincho elétrico da Porto Seguro, por exemplo, é mais uma alternativa para reduzir o impacto ambiental, uma vez que é uma matriz energética de fonte renovável. Com autonomia para 240 km, capacidade de bateria de 97 Kwh e recarga em até 6h. Em operação em São Paulo e em Curitiba (PR), esses são os primeiros veículos elétricos usados para essa atividade no País. A Porto Socorro possui hoje à sua disposição 50 bicicletas elétricas, uma moto elétrica, cinco caminhões elétricos e 16 carros elétricos. (SEGS - 25.09.2021)

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4 Reserva: frota eletrificada

A Reserva, marca de roupas do grupo Arezzo&Co, adotou a sustentabilidade para além da moda. Nesta semana, a empresa anunciou que passará a fazer entregas com veículos elétricos como um novo passo em sua jornada rumo à neutralidade em carbono até 2030, meta do grupo de Alexandre Birman. A malha logística do Rio de Janeiro ganhou caminhões elétricos que emitem 42 vezes menos gases poluentes do que os veículos tradicionais, segundo a empresa. O primeiro veículo já passou a fazer entregas na cidade, e a intenção é expandir os transportes limpos para todo o país em um futuro próximo. Além do compromisso com as emissões no transporte, a Reserva também firmou um compromisso Net Zero para a neutralidade de carbono, e foi a primeira a aderir ao Fashion Industry Charter for Climate Action, compromisso de empresas junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para redução e neutralização das emissões na indústria da moda. (Exame - 24.09.2021)

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5 Worksport: empresa quer fazer picapes rodarem com energia solar

A empresa canadense, Worksport, iniciou a pré-venda de um sistema que quer fazer “todas as picapes do mundo rodarem com energia solar”. Batizado de TerraVis, por ter sido desenvolvido em parceria com a TerraVis Energy, ele é uma trampa traseira constituída por painéis solares, com o número de placas variando de acordo com o modelo encomendado. Esses painéis coletam os raios solares e os armazenam em uma bateria de alta capacidade, chamada COR mobile Energy Storage. Para fazer a picape rodar com a energia solar, o sistema conta com um inversor CA/CC que promete ampliar a autonomia das picapes elétricas em até 48 km. Apesar de o número parecer pequeno, ele tem explicação: o foco da empresa, a princípio, é o mercado local e dos Estados Unidos, países nos quais as picapes ainda são primordialmente usadas como veículos de trabalho, ou seja, com deslocamentos pequenos durante o dia. Um dos pontos exaltados pelo CEO da Worksport ao falar sobre o lançamento do TerraVis foi o fato de que o usuário não ficará sem “combustível” nem no momento em que precisar trocar a bateria. Isso será possível graças ao sistema chamado de hot-swap, algo que, em bom português, significa “troca rápida”. Ele permite que as baterias descarregadas sejam trocadas em apenas um minuto, sem que o sistema seja desligado. (CanalTech - 26.09.2021)

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6 Michigan pode ser o primeiro estado dos EUA com estradas de carregamento sem fio

A governadora Gretchen Whitmer, de Michigan (Estados Unidos), abriu o salão do automóvel Motor Bella na última semana, anunciando que o estado começaria a testar estradas de carregamento sem fio. Com o sistema anunciado pela governadora de Michigan, seria possível para os veículos elétricos serem carregados enquanto trafegam, evitando assim paradas para cargas na bateria em estações dedicadas. Segundo Whitmer, um trecho de uma milha (cerca de 1,6 km) de estrada seria escolhido para o projeto piloto de carregamento sem fio. Até o momento, não está claro como a tecnologia funcionaria, quando o projeto piloto estaria operacional nem quanto custaria, embora esse tipo de avanço tenha sido discutido por especialistas como um possível futuro para carregamento. O estado se junta a outro estado americano, o de Indiana, e a várias organizações internacionais, incluindo governos, com planos semelhantes. No início deste ano, o Departamento de Transporte de Indiana anunciou que começaria a testar o pavimento de rodovias de carregamento sem fio. O plano de Michigan colocaria o estado à frente de Indiana, indo diretamente para a fase de teste de estradas. O Departamento de Transporte de Michigan está planejando emitir um pedido de proposta em 28 de setembro. (Olhar Digital - 23.09.2021)

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7 Indiana estuda estradas com carregamento sem fio

Em Indiana, os estudos para estradas com carregamento sem fio estão sendo feitos com a Purdue University e a empresa alemã Magment. Os testes ocorrerão em fases, começando com testes e validação de diferentes tipos de pavimentos. A fase três é quando o teste real começa, embora o local e o prazo ainda não tenham sido definidos. Com estradas dotadas de carregamento sem fio, menor seria a necessidade de estações para carga de bateria de carros elétricos. A tecnologia da Magment faz uso de um meio de concreto que apresenta partículas magnéticas embutidas na lama para transmitir energia sem fio aos carros elétricos. E faz isso enquanto os veículos estão em movimento. A Magment diz que seu design magnético otimizado pode ser totalmente integrado em pisos industriais durante a construção. Além disso, ele oferece transferência de energia contínua e consistente, não requer bobinas duplas ou sobrepostas e é adequado para sistemas de carregamento estático e dinâmico. O projeto planeja testar a mistura de concreto e os sistemas no laboratório. Em seguida, espera-se que os engenheiros da Purdue University prossigam para testar o plano, analisar os resultados e sugerir ajustes para otimizar a tecnologia na estrada. Um trecho de testes com 400 metros faz parte da Fase 3 do projeto, onde será avaliada a praticidade de mover uma carga para caminhões comerciais que operam a 200 kW e acima. Caso os resultados desses testes sejam satisfatórios, o departamento de Indiana diz que a tecnologia será usada para eletrificar alguma parte da rodovia interestadual. (Olhar Digital - 23.09.2021)

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8 Itália: Enel X amplia rede de recarga para elétricos na Leroy Merlin

Carregar o carro elétrico ficará ainda mais fácil para os europeus amantes da bricolagem, jardinagem e decoração. Isso graças à nova parceria entre a Enel X e a Leroy Merlin, gigante do varejo de grande porte especializada na venda de produtos e ferramentas para o lar, entre outras coisas. As duas empresas assinaram um acordo para eletrificar ainda mais os pontos de venda que a grande distribuidora francesa tem na Itália: serão agregadas pelo menos 10 lojas já cobertas pelas estações de recarga Enel X, para um total de 20 pontos de carregamento. Os carregadores usados serão do modelo Juice Pump, com estações rápidas de 50 kW, e o JuicePump Ultra com potência de até 300 kW. As novas instalações ultrarrápidas chegarão a pelo menos 2 dos 10 pontos de venda envolvidos no acordo. (Inside EVs - 25.09.2021)

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9 Noruega: Objetivo é fim das vendas dos veículos com motores térmicos até 2025

A Noruega é uma das nações com prazos mais curtos para a eletrificação. A ideia é de que até 2025 não exista mais venda de carros com motores térmicos. O principal desafio para o país, se dá na longevidade dos carros elétricos por lá, já que as baterias não são tão fãs do frio - de acordo com a temperatura chegam a perder quase 40% da capacidade, e isso significa que o VE terá que trocar sua peça mais cara em cerca de três anos, o que não é nada ecológico. Embora seja produtora de petróleo, a Noruega quer eliminar os motores a gasolina e a diesel e para isso concede isenção total de impostos aos veículos 100% elétricos. As medidas têm feito do mercado automotivo daquele país um laboratório para as montadoras. (Webmotors - 23.09.2021)

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10 Europeus já compram mais veículos elétricos do que diesel

Segundo a Jato Dynamics, o provedor global de inteligência de negócios para a indústria automotiva. De acordo com o relatório que coleta dados do último mês fechado, de agosto, os veículos elétricos e híbridos plug-in venderam mais neste mês de agosto do que seus homólogos a diesel, até 10,1 mil unidades a mais. Os registros de veículos novos nos 26 principais mercados europeus chegaram a 713.714 unidades em agosto, o que representa uma queda de 18% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Jato coletados pela Europa Press. No entanto, a queda em agosto não amorteceu o crescimento registrado no segundo trimestre do ano. Assim, o volume acumulado continua superior ao do ano passado, com 8.095.419 unidades cadastradas ante 7.192.839 cadastradas entre janeiro e agosto de 2020. A forte retomada da demanda no oitavo mês do ano fez com que os veículos elétricos e híbridos registrassem sua segunda maior participação de mercado mensal, de 21%. (Energías Renovables - 27.09.2021)

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Inovação

1 Memorando de entendimento sobre o desenvolvimento do hidrogênio azul na Eslováquia é assinado

EP Infrastructure (EPIF), Eustream, NAFTA e RWE Supply & Trading estão procurando explorar em conjunto o desenvolvimento potencial de instalações de produção de hidrogênio azul de última geração no leste da Eslováquia. Para tanto, as empresas já assinaram um Memorando de Entendimento. As empresas estão criando um grupo de trabalho conjunto, que irá criar um roteiro para a implementação do projeto e manter diálogos com as partes interessadas relevantes para permitir a implementação do projeto, principalmente na Ucrânia, República Tcheca e Áustria nos próximos meses. Todas as empresas consideram o memorando como um passo importante para desenvolver ainda mais seus negócios de hidrogênio. (REVE - 26.09.2021)

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2 Raízen fecha com Yara 1ª venda de biometano de longo prazo

A Raízen anunciou sua primeira venda de longo prazo para gás natural renovável, ou biometano, com a Yara Brasil Fertilizantes, em um contrato de cinco anos, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira. O volume envolvido na transação é de 20 mil metros cúbicos por dia, acrescentou a companhia, que é controlada pela Cosan. "O fornecimento do Biometano será efetuado por meio do portfólio da Raízen, utilizando os resíduos do processo de produção de etanol, vinhaça e torta de filtro, nos parques de bioenergia do grupo", disse a empresa em nota. O produto será utilizado pela Yara para a produção de hidrogênio e amônia verde em seus parques industriais. (ÉPOCA – 20.09.2021)

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3 Produção de bioetanol cresce na Europa

Os membros da European Renewable Ethanol Association ( ePURE ) produziram 5,57 bilhões de litros de bioetanol e 6,16 milhões de toneladas de subprodutos em 2020, de acordo com novas estatísticas fornecidas por empregadores europeus. Os números mostram um aumento significativo na produção de bioetanol para uso industrial. Mais de 98% da matéria-prima usada para produzir etanol renovável pelos membros do ePURE - cereais, açúcares, resíduos e resíduos - foi cultivada ou adquirida na Europa. Do total da produção, mais de 79% foi utilizado como combustível, com uma economia média de mais de 75% de gases de efeito estufa em relação à gasolina fóssil. Do restante, 5,6% foram para alimentos e bebidas e 15,2% para aplicações industriais, como desinfetante para as mãos e outros usos de higiene. "O etanol renovável é mais do que um combustível", disse Emmanuel Desplechin, Secretário-Geral da ePURE. (Energías Renovables - 24.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Credores aprovam recuperação judicial da Sices Solar

Nesta sexta-feira, 24 de setembro, a Assembleia Geral de Credores da Sices Solar aceitou a proposta de Recuperação Judicial da empresa, com aprovação por 90% dos credores, representando 64% dos créditos. A empresa, que atua na área de equipamentos e solução de geração de energia solar, foi uma das primeiras a sofrer com a pandemia e entrou em Recuperação Judicial em abril de 2020. De acordo com o CEO da empresa, Leonardo Pantaleão, a expressiva votação na recuperação judicial mostra a confiança na Sices e seu enorme potencial de crescimento. A Sices Solar, com 150 colaboradores diretos e centenas de integradores parceiros em todo território nacional, manteve sua atuação no setor de solução fotovoltaica e projeta 400 MW em entregas de Geração distribuída até o fim do ano. Segundo Pantaleão, a recuperação judicial fez com que a empresa se reinventasse, adaptando-se aos desafios naturais e agora, está preparada para a continuidade de suas atividades com qualidade e eficiência. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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2 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 24 de setembro, a unidade geradora UG9, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 11. Localizada no Município de Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte. Para operação em teste, a Aneel liberou a unidade geradora UG10, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Esperança 22. E as UG6 e UG7, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Esperança 21. Os empreendimentos estão localizados no Município de Morro do Chapéu, no estado da Bahia. Além das UG10 e UG11, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 01 e as UG12 e UG13, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 13. E por fim, a UG7, de 4,2 MW, da EOL Cumaru II. As usinas estão localizadas no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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3 Nova York revela visão do vento offshore

A Corporação de Desenvolvimento Econômico da Cidade de Nova York (NYCEDC) e o prefeito Bill de Blasio anunciaram um plano de US $ 191 milhões (€ 163 milhões) para tornar a cidade de Nova York um destino líder para a indústria eólica offshore. O plano de 15 anos Offshore Wind Vision (OSW) visa colocar a cidade em um caminho para criar mais de 13.000 empregos e gerar US $ 1,3 bilhão em investimento anual médio. Também visa garantir que 40% dos benefícios de empregos e investimentos sejam direcionados a mulheres, minorias e comunidades de justiça ambiental, além de reduzir 34,5 milhões de toneladas de CO2. (Renewables Now - 24.09.2021)

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4 Garantindo as melhores condições possíveis para o parque eólico offshore híbrido Estônia / Letônia

Em 16 de agosto, o CEO da WindEurope, Giles Dickson, falou na reunião inicial do projeto ELWIND, o projeto conjunto Estônia / Letônia para desenvolver um parque eólico offshore híbrido no Golfo de Riga. Dickson fez uma introdução sobre os desenvolvimentos eólicos offshore na Europa e compartilhou a experiência de projetos anteriores e existentes. Existem agora 26 GW de energia eólica offshore na Europa e atende a 3% da demanda de eletricidade da Europa. A maioria dos parques eólicos offshore existentes estão no Mar do Norte, mas agora existem projetos planejados em todos os mares da Europa, incluindo projetos eólicos flutuantes no Atlântico e no Mediterrâneo. Tanto a Agência Internacional de Energia quanto a Comissão Europeia veem o vento se tornar a principal fonte de eletricidade na Europa na próxima década. (REVE - 26.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Copel prevê vender sua participação na Compagás no 1º semestre de 2022

Dando continuidade à política de desinvestimentos, a Copel prevê vender participação na Compagás no 1º semestre de 2022. A informação foi dada durante a teleconferência na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) nesta sexta-feira, 24 de setembro. Segundo o CFO, Adriano Rudek de Moura, o processo de venda está em processo de consulta pública. A Copel já havia informado que não iria exercer o direito de preferência na aquisição da participação acionária da Gaspetro na Compagas, o que estava previsto no acordo de acionistas da Compagas, já que “o nosso objetivo é vender o ativo e não vimos interesses econômicos nem estratégicos de adquirir essa parcela da Gaspetro”, disse o Rudek. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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2 ES e Vibra assinam com BNDES contrato para privatização de estatal do gás

O governo do Espírito Santo e a Vibra Energia (antiga BR Distribuidora), sócios na Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás), assinam hoje o contrato que permitirá ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fazer a revisão da avaliação e a modelagem do leilão da concessionária. A empresa pode ser vendida por R$ 1,2 bilhão, segundo estimativas do mercado. O governo espera que o leilão aconteça no início do próximo ano e que o comprador seja uma grande empresa da área, que deverá aumentar a malha de distribuição e o desenvolvimento do Estado, com o barateamento do insumo e a atração de indústrias que fazem uso intensivo de gás natural. Outra privatização que deve acontecer no primeiro semestre do ano que vem é a da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). A expectativa é que o edital saia nos próximos meses, para viabilizar a desestatização no início de 2022. (O Estado de São Paulo – 24.09.2021)

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3 Eneva negocia assumir o controle de novo porto de Macaé para construir hub de gás natural no Sudeste

A Eneva deu um passo importante para assumir o controle do futuro Terminal Portuário de Macaé (Tepor), no norte do estado do Rio de Janeiro. A empresa firmou acordos de exclusividade e preferência com o Grupo Vale Azul (idealizador do empreendimento) a fim de tornar-se o acionista controlador do terminal, com 65% do total de ações. A Vale Azul, por sua vez, ficaria com uma fatia de 35% de participação. Caso a transação seja efetivada, Eneva e o Grupo Vale Azul criarão uma joint venture que irá desenvolver, gerenciar e explorar o Projeto Tepor. Para a Eneva, a oportunidade de assumir o terminal abrirá as portas para o desenvolvimento de hub de gás natural no coração da indústria de óleo e gás do Rio de Janeiro, perto de importantes infraestruturas. (Petronotícias – 26.09.2021)

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4 Aneel estabelece novos CVUs da UTE Norte Fluminense

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da Usina Termelétrica Norte Fluminense S.A. para revisão do Custo Variável Unitário da UTE Norte Fluminense, relativos aos meses de agosto e setembro de 2021. Os valores referentes ao mês de agosto ficaram fixados da seguinte forma: Norte Fluminense 1, no valor de R$ 81,36; Norte Fluminense 2, no valor de R$ 94,33; Norte Fluminense 3 em R$ 178,57, respectivamente. Referente ao mês de setembro, ficou a Norte Fluminense 4, com valor de R$ 611,96. Os valores serão aplicados pelo ONS a partir do PMO de Outubro de 2021 e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada na citada usina nos respectivos meses. (CanalEnergia – 24.09.2021)

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Economia Brasileira

1 FOCUS: Mercado reduz projeção de alta do PIB em 2022 de 1,63% para 1,57%

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2022 voltou a cair, pela 4ª semana consecutiva, agora de 1,63% para 1,57%, no Relatório Focus, do BC, divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB manteve-se em 5,04%. A economia brasileira encolheu 0,1% no segundo trimestre, informou o IBGE no começo de setembro. A mediana das estimativas coletadas pelo Valor Data junto a 61 consultorias e instituições financeiras apontava para uma alta de 0,2% no período, com intervalo das projeções entre baixa de 0,3% e elevação de 0,8%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu pela 25ª semana seguida, agora de 8,35% para 8,45%, segundo o Relatório Focus, BC, divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, também subiu, pela 10ª sondagem consecutiva, de 4,10% para 4,12%. (Valor Econômico – 27.09.2021)

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2 CNC: Natal terá maior contratação em 8 anos

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espera a criação de 94,2 mil postos temporários de trabalho no varejo para o período de Natal, com alta de 5,1% no salário médio ante mesma época no ano passado, e taxa de efetivação de 12,2% do total de vagas. Caso confirmada essa projeção, será a maior contratação de temporários em oito anos. A estimativa é embasada em aumento de circulação de consumidores, com avanço de vacinação contra covid-19, o que deve conduzir, ainda a alta de 3,8% nas vendas natalinas, ante 2020.A CNC informou na sexta-feira que, em 2020, a contratação de temporários para o Natal foi a menor em cinco anos, com cerca de 68,3 mil vagas. Ou seja, na prática, a projeção para 2021 reflete recuperação ante ano passado, quando começou a pandemia, mas sem vacinação contra a doença. A imunização no país começou apenas em janeiro. (Valor Econômico – 27.09.2021)

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3 Alta de mão de obra subocupada revela retomada frágil

Em um mercado de trabalho com 14,4 milhões de desempregados, outro fenômeno chama a atenção: o recorde no número de trabalhadores subocupados – aqueles que trabalham menos horas do que gostariam –, que chegou a 7,543 milhões no segundo trimestre. O aumento desse contingente é visto por economistas como um sinal da fragilidade do mercado de trabalho depois de quase dois anos de pandemia. Mas também como o início de uma reação, que por enquanto se dá entre os tipos de inserção de menor qualidade. O que puxou a expansão da mão de obra subocupada no Brasil foi principalmente aqueles que trabalham por conta própria e os trabalhadores domésticos sem carteira assinada. Os dois grupos responderam por 70% das quase 2 milhões (1,93 milhão) de pessoas a mais nessa condição entre abril e junho deste ano, em relação a igual período de 2020. Eles também são maioria (73%) dos 511 mil trabalhadores a mais nessa condição na passagem entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021. (Valor Econômico – 27.09.2021)

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4 O Copom está muito otimista com a inflação?

Os analistas econômicos do mercado financeiro estão intrigados com a baixa projeção de inflação do BC para 2022, de apenas 3,7%. Na realidade, o percentual estimado seria ainda menor, em cerca de 3,3%, caso a autoridade monetária adotasse a hipótese de bandeira vermelha 1 para energia elétrica, acompanhando a premissa da maioria dos economistas do setor privado. O BC está basicamente sozinho na previsão de uma inflação tão pequena. O consenso do mercado é 4,1%. O mínimo estimado pelos 131 economistas consultados na pesquisa Focus de expectativas 3,4% para 2022. É grande a descrença de que o IPCA possa cair a praticamente um terço até o fim do ano que vem, saindo de 9,7% no período de 12 meses encerrado em agosto. Inclusive porque, na prévia do IPCA de setembro, a inflação foi a 10,05% em 12 meses. Quando o BC projeta um percentual tão baixo de inflação, em 3,7%, significa que não precisa subir o juro muito além do que já estava previsto pelo mercado para cumprir a sua meta de inflação, estabelecida em 3,5% para 2022. (Valor Econômico – 27.09.2021)

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5 FGV: Confiança da construção alcança maior nível desde fevereiro de 2014

O ICST FGV Ibre se manteve relativamente estável ao variar 0,1 ponto em setembro, para 96,4 pontos, maior nível desde fevereiro de 2014 (96,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo quarto mês consecutivo, desta vez, 1,3 ponto. Houve melhora da avaliação atual mas queda nas expectativas em relação aos próximos meses. O ISA-CST subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, maior nível desde agosto de 2014 (93,0 pontos). Enquanto, o IE-CST recuou 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível neutro. A alta do ISA-CST foi influenciada pelo aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, cujo indicador subiu 1,8 ponto, para 92,2 pontos, enquanto que o indicador de carteira de contratos cedeu 0,2 ponto, para 93,3 pontos. (Valor Econômico – 27.09.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$ 5,3433 com variação de +0,40% em relação ao início do dia. Hoje (27), começou sendo negociado a R$ 5,3214, com variação de -0,41% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h16 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,3482, variando +0,50% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.09.2021 e 27.09.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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