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IFE: nº 5.333 - 08 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “O papel estratégico do hidrogênio verde na transição energética global”
2 Artigo GESEL: “Posicionamento estratégico em um futuro elétrico”
3 Webinar GESEL: “Tomada de Subsídios 011/2021 e a preparação da regulação brasileira para a inserção de Recursos Energéticos Distribuídos”
4 GESEL no Podcast do Grupo de Conjuntura Econômica do IE da UFRJ
5 Crise hídrica não vai se resolver em dezembro, muito menos em abril de 2022, diz ministro de Minas e Energia
6 MP prorroga recolhimento de tributos para distribuidoras
7 Câmara aprova MP que concebe uma autoridade nacional de segurança nuclear
8 Aneel autoriza início da operação comercial e em teste de 41,4 MW
9 Aneel libera 795,98 MW de potência instalada em agosto
10 Aneel registra DRO para 1,1 GW de projetos solares e termelétricos
11 Aneel trata da escassez hídrica em encontro com analistas de investimento
12 Audiência virtual discutirá consolidação de Regras de Comercialização
13 MME enquadra como prioritário investimento em distribuição pela Equatorial Maranhão
14 Campanha de consumo consciente é o tema do 14º podcast da Aneel
15 Enel Green Power recebe liberação da Aneel para testar 8,4 MW
16 MPF e MP-GO reafirmam necessidade de EIBH em licenciamento hídrico
17 STJ suspende liminar que alterava cálculo de CFURH de cidades do PA
18 Abradee lança segunda fase de campanha para incentivar uso consciente de energia

Empresas
1 Equatorial/Miranda: outorga e investimentos complementares somam cerca de R$ 4,7 bi
2 Empresas aguardam detalhes para aderir voluntariamente à redução de consumo
3 Data Room da CEEE Geração já está disponível
4 Especial: Em busca de segurança, 1.600 empresas produzem a própria energia no País
5 Cepel participa de evento promovido pela Alemanha sobre inovação em energias renováveis
6 Energisa realiza promoção para clientes que pagarem via Pix
7 2W lançará usina de energia virtual e fintech nas próximas semanas para estreitar relação com consumidores
8 Startup de gestão energética é finalista em programa do Sebrae SP

9 TotalEnergies fará investimentos de US$ 10 bi em projetos de energia no Iraque

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga deve recuar 0,2% em setembro, calcula ONS
2 Furnas alerta que queimadas podem comprometer o abastecimento de energia
3 Região Norte recua 0,2 p.p e opera com 69,1% da capacidade

4 CMSE aprova contratação simplificada de capacidade

5 Pior cenário traz risco de racionamento em 20%, diz PSR

6 Escaldada em 2001, indústria investiu em autogeração e diversificou matriz energética

7 Entrevista: “Ninguém vai dormir tranquilo até novembro, diz ex-diretor da Aneel”

8 Artigo de Jerson Kelman sobre o planejamento e operação de reservatórios

Mobilidade Elétrica
1 Governo do Piauí quer desenvolver projeto de transporte elétrico
2 Startup para recarga de VE capta R$ 5 mi
3 Unidas promete centenas de pontos públicos para recarga de elétrica até 2027
4 Hyundai venderá só carros elétricos na Europa a partir de 2035

5 Hyundai: Planos de investimentos na eletrificação
6 Bosch: Mobilidade elétrica já é negócio de bilhões de euros
7 Toyota vai investir na produção de baterias de VEs
8 Os planos para o suprimento de baterias de algumas montadoras

9 Marca de luxo Genesis terá só versões elétricas a partir de 2030

Inovação
1 Rússia: Kamaz lança ônibus elétrico de célula a combustível de hidrogênio
2 França: planta de hidrogênio da Lhyfe começará a operar em escala industrial
3 Regulamentações de segurança são exigidas antes da adoção mais ampla do hidrogênio no transporte marítimo
4 17 parceiros europeus planejam criar os primeiros parques marinhos híbridos financiáveis do mundo

5 Hyundai planeja células de combustível em todos os seus caminhões e ônibus até 2028
6 Siemens Gamesa apresenta a primeira pá reciclável do mundo
7 Avienergia: novas fontes de energia a partir de excrementos de aves

Meio Ambiente
1 Ministério dos Transportes e Mobilidade destina um bi à descarbonização das cidades
2 Governo escocês lança estratégia para zerar emissões líquidas de carbono
3 Captura e armazenamento de carbono podem remover 25% das emissões de projetos de GNL
4 Climatempo apresenta: “Novo Relatório do IPCC: Quais os impactos no setor elétrico nacional?”

Energias Renováveis
1 Usinas solares chegam a 2,1% da matriz elétrica
2 Rio de Janeiro alcança 300 MW em GD
3 Vivo inaugura duas novas usinas fotovoltaicas no Rio de Janeiro
4 Parque solar da Elera Renováveis entra em operação no Ceará

5 GreenYellow conecta duas usinas solares para Oi
6 Usinas solares da Atlas no Brasil são certificados com I- REC
7 Go Solar firma parceria com Sunova
8 Rayons Energy quer minerar criptomoedas com energia solar

9 Soltec projeta ecovoltaicos, uma nova forma de construir usinas solares

10 Fintech vai financiar energia solar para o agronegócio

11 Risco de racionamento e disparada na conta de luz aumentam busca por painéis solares
12 Aneel libera 121,8 MW de eólicas
13 Eólica Campo Largo 2 já opera com força total
14 Vulcabras utilizará energia eólica em todas as suas fábricas

15 Eneva fecha PPA com a EDF
16 Mercury vai garantir energia renovável para a RIMA Industrial
17 EIA: energia hidrelétrica forneceu 66% da eletricidade do Brasil em 2020
18 Fundo soberano irlandês planeja alarde de renováveis de € 1 bi

19 GlobalData: Renewables in Denmark alcançará quase 100% de participação

20 Inaugurado o maior parque eólico offshore da Escandinávia

21 Amazon e Mitsubishi vão construir 450 usinas de energia solar no Japão

Gás e Termelétricas
1 Ministério da Economia e indústria se opõem à Compass na disputa pelo gás de SP
2 Compass tem 2ª rodada de investimentos por meio de transição privada
3 Após decreto paulista, entidades defendem mercado de gás natural integrado
4 Indústria lança "tinder do gás natural" para aproximar vendedores e compradores
5 Instituições lançam Comitê Nacional do GNV
6 Com piora da crise, governo quer contratar térmicas de forma simplificada e facilitar licenças
7 Cade abre procedimento para investigar conduta de geradores térmicos
8 Aneel homologa CVU da termelétrica Uruguaiana

Economia Brasileira
1 Inflação no Brasil destoa entre latinos e outros emergentes
2 Balança comercial tem superávit de US$ 673 mi na 1ª semana de setembro

3 Baixo investimento público freia mais a retomada
4 Renascença: crescimento trimestral será ‘medíocre’ em 2022 e estagnação parece contratada
5 FGV Ibre: Pandemia criou falsa sensação de estabilidade de renda do trabalho
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de. “O papel estratégico do hidrogênio verde na transição energética global”.
2 ALVES, André; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Posicionamento estratégico em um futuro elétrico”.

3 KELMAN, Jerson. “Como operar melhor os reservatórios?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “O papel estratégico do hidrogênio verde na transição energética global”

Em artigo publicado no Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ), trata do hidrogênio como vetor necessário para que os países sejam capazes de atingir as metas de neutralidade do carbono no entorno de 2050. Segundo o autor, “a solução para a União Europeia, e para a maioria dos países desenvolvidos, é o hidrogênio verde, com o detalhe de que o insumo deverá ser importado”, acrescentando que “pelo lado da oferta, qualquer país que possuir potencial de recursos renováveis (eólico, solar, biomassa, hidroelétrico, etc.) poderá estruturar uma cadeia produtiva para produção de hidrogênio, tanto, prioritariamente, para exportação, como para uso interno deste recurso com o objetivo de converter a sua matriz de consumo de energia.” Ele conclui que “no cenário dos potenciais países produtores de hidrogênio verde, o Brasil apresenta condições muito consistentes e promissoras de se tornar um dos principais players para a formação do mercado mundial desta nova commodity”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2021)

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2 Artigo GESEL: “Posicionamento estratégico em um futuro elétrico”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, André Alves (pesquisador pleno do GESEL) e Mauricio Moszkowicz (pesquisador sênior do GESEL) analisaram o processo de expansão da mobilidade elétrica e o impacto dessa difusão de VEs no setor elétrico, destacando o surgimento de novas oportunidades para as empresas do setor. Os autores afirmam que “a difusão da mobilidade elétrica traz uma série de oportunidades para as empresas do setor elétrico, dentre as quais diversas já planejam atuar como grandes investidoras neste novo segmento.” Desse modo, os autores ainda apontam que “a difusão dos veículos elétricos irá propiciar a criação de um amplo leque de novos negócios para o segmento de distribuição de energia elétrica. Em função do monopólio natural e das informações que detêm, as distribuidoras ocupam uma posição estratégica para liderar o segmento de prestação de serviços de recarga de veículos elétricos.” Por fim, os pesquisadores concluem que “a inserção do setor elétrico no ecossistema da mobilidade elétrica propiciará o alcance de uma posição de liderança em um futuro em que a frota elétrica será predominante no país.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2021)

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3 Webinar GESEL: “Tomada de Subsídios 011/2021 e a preparação da regulação brasileira para a inserção de Recursos Energéticos Distribuídos”

O GESEL realizará, no próximo dia 10 de setembro, sexta-feira, às 10h, o Webinar “Tomada de Subsídios 011/2021 e a preparação da regulação brasileira para a inserção de Recursos Energéticos Distribuídos”. Produzido no âmbito do Projeto de P&D Aneel “Tecnologias Exponenciais”, o evento contará com os seguintes palestrantes: Lorrane Câmara (Pesquisadora Plena do GESEL), Ângela Gomes (Consultora Estratégica da PSR), e Hugo Lamin (Superintendente Adjunto da Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição - SRD da ANEEL). A moderação será de Fernando Prado (Professor da USP). Inscreva-se: https://forms.gle/cgJqG4GQqBpLcPk66 (GESEL-IE-UFRJ – 08.09.2021)

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4 GESEL no Podcast do Grupo de Conjuntura Econômica do IE da UFRJ

No último dia 07/09, o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro, participou do podcast do Grupo de Conjuntura Econômica do Instituto de Economia da UFRJ, em conversa com o Professor Francisco Eduardo Pires. Abordando o tema “O avanço da crise hídrica: o que pode acontecer no curto prazo” Castro afirmou que há sim ricos, mas “nada análogo ao que passamos em 2001”. Ouça aqui, na íntegra: https://anchor.fm/conjuntura-ie/episodes/O-avano-da-crise-hdrica-o-que-pode-acontecer-no-curto-prazo---Podcas-GCE-07-09-2021-e170459/a-a6fq5l7. Também disponível no Youtube: https://youtu.be/PtreNZ2Uxnk (GESEL-IE-UFRJ - 08.09.2021)

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5 Crise hídrica não vai se resolver em dezembro, muito menos em abril de 2022, diz ministro de Minas e Energia

No oitavo andar do Ministério de Minas e Energia (MME), o ar-condicionado está desligado e várias luzes estão apagadas. É o retrato de uma crise que se desenha desde o ano passado e que faz com que o ministro Bento Albuquerque precise responder diariamente a pergunta: vinte anos depois, o Brasil voltará a enfrentar racionamento de energia? A resposta de “hoje” é não, mas com a ressalva de que “o monitoramento é permanente”. Albuquerque diz que o presidente Jair Bolsonaro foi informado do risco de crise hídrica desde outubro do ano passado, quando fez uma apresentação em Power Point junto com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, e com Rodrigo Limp, ex-secretário de Energia do MME e atual presidente da Eletrobras. Segundo o ministro, partiu do presidente a sugestão de criar uma campanha para incentivar a redução do consumo. A previsão é gastar R$ 120 milhões em comerciais na televisão, rádio e internet.Para Albuquerque, a crise hídrica não vai ter um ponto final em 2021. O nível dos reservatórios baixará ainda mais até dezembro, quando começa o período úmido, que segue até abril. “Evidentemente, nós não estamos preocupados só com 2021. Mas também com 2022, 2023, 2024. Porque os nossos reservatórios estão em níveis baixos e ficarão ainda mais baixos até o fim do ano. As coisas não vão se resolver em dezembro, muito menos em abril de 2022”, afirmou o mesmo. (O Globo – 06.09.2021)

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6 MP prorroga recolhimento de tributos para distribuidoras

O governo federal editou a Medida Provisória 1.066/2021 que adia o prazo de recolhimento de impostos para as distribuidoras de energia elétrica. O texto foi publicado nesta sexta-feira (03/09) no Diário Oficial da União (DOU). A MP permite que a contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e contribuições previdenciárias, referentes aos meses de agosto, setembro e outubro, sejam recolhidas apenas em dezembro. A ação foi tomada devido ao cenário de crise hídrica enfrentado pelo país e visa aliviar o caixa das empresas, que estão tendo que comprar energia mais cara (principalmente das termelétricas) para atender os consumidores. Os custos adicionais deste processo normalmente são repassados aos consumidores por meio das bandeiras tarifárias, mas, quando o valor recolhido não é suficiente, as empresas são obrigadas a pagar essas despesas até a definição de um novo reajuste anual. A medida provisória encontra-se em tramitação e será analisada diretamente pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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7 Câmara aprova MP que concebe uma autoridade nacional de segurança nuclear

A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 1049/2021, que concebe uma Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN). Nesse contexto, esse novo órgão terá como objetivo monitorar, regular e fiscalizar as atividades nucleares no Brasil. A autarquia foi desenvolvida devido ao desmembramento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O texto já foi enviado para votação do Senado, que deve ser realizada em breve, já que a medida tem validade até o dia 26/09. De acordo com a MP, a nova empresa deverá estabelecer normas sobre segurança nuclear e proteção radiológica; controlar os estoques e as reservas de minérios nucleares; conceder autorizações para a transferência e o comércio de minerais radiativos; e licenças para usinas nucleares e reatores de pesquisa. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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8 Aneel autoriza início da operação comercial e em teste de 41,4 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 41,403 MW de geração eólica, solar e hídrica, segundo consta no Diário Oficial da União (DOU). A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora da usina eólica Farol de Touros, de 3,550 MW, localizada no município de mesmo nome, no Rio Grande do Norte, de propriedade da SPE Farol de Touros. A central geradora hidrelétrica (CGH) Santa Paulina, localizada em Leoberto Leal, em Santa Catarina, de propriedade da Alto Braço Energia, recebeu autorização da agência reguladora para operação em teste de duas unidades geradoras de 1,650 MW cada. A Formigueiro Geração, dona da CGH de mesmo nome, recebeu autorização da Aneel para operação comercial de uma turbina de 1,750 MW, localizada em Boa Vista do Cadeado e Ijuí, no Rio Grande do Sul. A Pedreira e Concretos, dona da usina solar fotovoltaica caxiense, recebeu autorização da agência para operação comercial de uma unidade geradora de 1,870 MW, localizada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Por fim, o parque solar fotovoltaico Alex VIII, de propriedade da Alex Energia, recebeu autorização da Aneel para operação em teste de nove unidades geradoras, de 3,437 MW cada, localizado no município de Tabuleiro do Norte, no Ceará. (Broadcast Energia – 06.09.2021)


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9 Aneel libera 795,98 MW de potência instalada em agosto

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou 795,98 MW de potência instalada em agosto, registrando o maior volume quantitativo do ano até o momento, que não se via desde o início da operação da térmica Porto de Sergipe I, em março de 2020. Do total de usinas que iniciaram em agosto, 80% são provenientes de fonte eólica, hídrica e solar, sendo que 282,635 MW de geração eólica foram entregues antes do cronograma, segundo a agência reguladora. Após a entrada em operação de usinas solares, a fonte alcançou a participação 2,10% da matriz elétrica brasileira. Com isso, o Brasil registrava uma expansão de 3.081,51 MW em 2021, sendo 2.016,01 MW de geração eólica, 560,44 MW de usinas termelétricas, 419,33 MW de usinas solares fotovoltaicas e 85,73% de hidráulica. No período, foram inauguradas usinas em 17 Estados do País. (Broadcast Energia – 06.09.2021)

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10 Aneel registra DRO para 1,1 GW de projetos solares e termelétricos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o registro de requerimento de outorga (DRO) para 1,156 GW, divididos entre 640 MW de capacidade instalada de termelétricas e 516,8 MW de solar fotovoltaica. A informação consta no Diário Oficial (DOU). No caso das termelétricas, os projetos envolvem as usinas GDE Manaus I, GDE Para A e B e a GDE Silves, com capacidade de 120 MW, 260 MW, 120 MW e 140 MW, respectivamente. Com isso, essas usinas estão localizadas nos municípios de Manaus, Almeirim e Silves, no Amazonas e no Pará. Visto a fonte advinda do sol, a autorização da agência reguladora contempla as usinas fotovoltaicas Bom Jardim I e XI, e a central solar A2CP, somando 516,8 MW e localizadas em Icó e Tauá, no Ceará. (Broadcast Energia – 06.09.2021)

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11 Aneel trata da escassez hídrica em encontro com analistas de investimento

Ao abrir o encontro virtual com analistas de investimento nesta quinta-feira (02/09), o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, destacou que o País atravessa a mais severa escassez hídrica dos últimos 91 anos e, provavelmente, o pior período úmido da história. Somado a isso, ele afirmou que, em virtude da seca, só há 21% de armazenamento hidrelétrico na Região Sudeste, que detém a ampla maioria dos reservatórios do País, com 70%. Ponderou, no entanto, que o setor reduziu a dependência de energia de fonte hidrelétrica ao longo de 20 anos. “Houve uma diversificação da matriz, benéfica para o sistema”, disse Pepitone. Em 2021, há 60% de hidráulicas, 26% de térmicas, aproximadamente 11% de eólicas e 2% de energia solar. A interligação do país também avançou, atualmente, o sistema de transmissão aumentou para 165 mil km. O cenário de aumento de geração e de transmissão no sistema elétrico do País foi ressaltado por Pepitone aos analistas. Além da entrada em operação nesta quarta-feira (01/09) da linha de transmissão Janaúba, que liga os estados da Bahia e Minas Gerais, citou mais duas linhas que começarão a levar energia, principalmente, renovável, do Nordeste para o Sudeste até dezembro. Em geração, a expectativa é de entrar mais 4.500 MW até o final do ano e já foram agregados ao sistema mais 2.650 MW até o mês de agosto. (Aneel – 03.09.2021)

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12 Audiência virtual discutirá consolidação de Regras de Comercialização

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá na quinta-feira (09/09), às 10h, a Audiência Pública n.° 025/2021 para discutir a consolidação de normas relativas às “Regras de Comercialização”. O tema em questão, indicado no item 68 da Agenda Regulatória da Aneel 2021/2022, trata de atos sem alteração de mérito, tornando dispensáveis as etapas de Consulta Pública e Análise de Impacto Regulatório (AIR). A audiência será transmitida ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube. Interessados em fazer exposição durante o evento virtual devem encaminhar os seus vídeos até as 12h do dia 8/9/2021, seguindo as orientações indicadas aqui. (Aneel – 06.09.2021)

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13 MME enquadra como prioritário investimento em distribuição pela Equatorial Maranhão

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica pela Equatorial Maranhão. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). Os investimentos compreendem a expansão, renovação ou melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica em 2021 e 2022. Porém, os investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no ano base de 2021, não estão incluídos como prioritários. (Broadcast Energia – 06.09.2021)

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14 Campanha de consumo consciente é o tema do 14º podcast da Aneel

A Aneel lançou, nesta sexta-feira (03/09), mais um episódio do Aneelcast. Desta vez, o podcast da Agência fala sobre a campanha de consumo consciente de energia elétrica, assunto que ganha ainda mais relevância em meio ao atual cenário de escassez hídrica. A Aneelcast é mais um canal para levar à sociedade informações importantes sobre o setor e os serviços de energia elétrica. Com esse fim, esse canal está disponível nas principais plataformas de áudio, como na anchor, spotify, googlepodcasts, aplle podcasts, breaker, pocket casts e radiopublic. Além desses meios, o canal também estará disponível no site da Aneel. (Aneel – 03.09.2021)

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15 Enel Green Power recebe liberação da Aneel para testar 8,4 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou as unidades geradoras UG2 e UG3, de 4,2 MW cada, da EOL Cumarú III. Localizada no município de Pedra Grande, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da Enel Green Power Cumaru 03 S.A., para em teste a partir de 3 de setembro. O Despacho foi publicado no Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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16 MPF e MP-GO reafirmam necessidade de EIBH em licenciamento hídrico

Os Ministérios Públicos Federal e de Goiás (MP-GO) enviaram ofício-resposta à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás reafirmando o entendimento de que é indispensável a apresentação de Estudo Integrado de Bacias Hidrográficas para o licenciamento de empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1.000 kW. De acordo com o ofício, o licenciamento sem o EIBH significa o descumprimento da Lei de Recursos Hídricos e da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, as quais fundamentam o Termo de Ajuste de Conduta firmado em 2004, ainda em vigor, celebrado pelo MP-GO, MPF e antiga Agência Goiana do Meio Ambiente — atualmente Semad —, definindo a necessidade do estudo para UHEs e PCHs. O ofício esclarece que o TAC considerou a necessidade de realização do EIBH para empreendimentos hidrelétricos com capacidade entre 1 MW e 30 MW, que foram denominadas PCHs. A Semad realizou a consulta ao MP-GO em razão da mudança de nomenclatura, que definiu como PCH aquela com capacidade a partir de 5 MW e como CGH aquela com capacidade abaixo de 5 MW. Segundo o entendimento dos MPs, a mudança de nomenclatura não altera a finalidade do EIBH nem a magnitude e a complexidade dos impactos ambientais causados por empreendimento desta natureza. Foi recomendado pelas duas instituições que a Semad promova, administrativamente, a adequação dos procedimentos de licenciamento ambiental em andamento ou já concedidos de empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1,0 mW em que não foram realizados, preliminarmente, o EIBH. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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17 STJ suspende liminar que alterava cálculo de CFURH de cidades do PA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que determinava a alteração do cálculo da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) paga aos municípios de Pilão Arcado (BA), Tucuruí (PA) e Paranaíta (MT). A decisão foi do ministro Jorge Mussi, vice-presidente do tribunal superior, atendendo ao recurso da Aneel e relacionando-se ao alagamento de parte do das áreas dos municípios por reservatório. O TRF-1 concedeu a liminar contra a Aneel em ação ajuizada pelos municípios, alegando que a agência deduziria da base de cálculo da compensação os encargos setoriais e os custos de transmissão, reduzindo o montante devido. Para o ministro, a manutenção da liminar causaria lesão à ordem pública e representaria “indevida intervenção do Judiciário na esfera administrativa, alterando critérios técnicos cuja definição é de responsabilidade do órgão regulador”. Mussi afirmou que qualquer alteração na forma de cálculo da compensação depende de análise profunda e especializada em relação aos possíveis impactos que a medida pode gerar em todo o sistema. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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18 Abradee lança segunda fase de campanha para incentivar uso consciente de energia

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica lançou a segunda fase da campanha "ConsumoConscientejá#", que tem como objetivo incentivar os consumidores a evitarem desperdícios de energia. A ação conta também com o apoio da Aneel e pelo MME, e acontece em um momento crítico para o setor elétrico, que enfrenta a pior escassez hídrica dos últimos 91 anos, e que demanda um esforço para reduzir o consumo de eletricidade nos próximos meses, como forma de evitar interrupções no fornecimento. Segundo a Abradee, a campanha foi criada pela agência Heads, e terá filmes com humoristas conhecidos do grande público. Por meio comerciais e outras ações, pretende-se dar dicas aos consumidores sobre como tomar banhos mais curtos, não deixar luzes acesas sem necessidade, abrir a geladeira o mínimo possível, lavar o máximo de roupas de uma só vez, e tirar da tomada aparelhos elétricos sem uso. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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Empresas

1 Equatorial/Miranda: outorga e investimentos complementares somam cerca de R$ 4,7 bi

Após arrematar a concessão de serviços de água e esgoto de todo o estado do Amapá, por R$ 930 milhões, o grupo Equatorial se prepara para realizar investimentos pesados. "A outorga e os investimentos complementares do projeto somam cerca de R$ 4,7 bilhões. A empresa está bem capitalizada, tem crédito no mercado", disse o CEO do grupo Equatorial, Augusto Miranda, em coletiva de imprensa após o leilão. Segundo ele, com o leilão de saneamento, devem ser gerados cerca de 45 mil empregos diretos. "Estamos bem capitalizados, mas podemos emitir debêntures, empréstimo-ponte, vamos decidir sobre isso ainda." Miranda disse ainda que o grupo vai continuar olhando oportunidades. "Podemos dizer que estamos estudando o setor de saneamento." (Broadcast Energia – 02.09.2021)

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2 Empresas aguardam detalhes para aderir voluntariamente à redução de consumo

As empresas esperam detalhes do governo sobre a redução voluntária de energia, antes de aderirem ao programa anunciado na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia. O especialista em Política e Indústria da Confederação Nacional da Indústria Roberto Wagner Pereira diz que o escopo geral do programa já foi dado, mas falta uma parte importante: a linha de base, ou seja, o que vai ser comparado para ser considerado redução de consumo e demanda. A expectativa é que até o final desta semana as informações sejam conhecidas. A indústria do alumínio, que apoia iniciativas como o programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica, entende que medidas são necessárias para assegurar a manutenção da segurança energética no País. Em nota, a Associação Brasileira do Alumínio diz que segue em diálogo com as autoridades a fim de colaborar no aprimoramento das regras e no detalhamento das propostas de forma a garantir a sua efetiva implementação. A Klabin afirmou que o programa de redução voluntária é uma medida importante para buscar uma diminuição do consumo de forma racional e planejada, dando ao consumidor a possibilidade de programar e escolher a melhor forma de contribuir nesse momento, minimizando os impactos em seu negócio. A maior dificuldade das empresas na redução do consumo é que elas estão se preparando para atender a alta na demanda, que dá sinais de recuperação com o avanço da vacinação no País e no mundo. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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3 Data Room da CEEE Geração já está disponível

Foi publicada no Diário Oficial do Rio Grande do Sul a abertura do Data Room para os potenciais investidores no processo de desestatização da CEEE Geração. O Manual de Procedimento de Diligências dos Interessados contém informações sobre visitas técnicas e reuniões adicionais para o esclarecimento de dúvidas e está disponível no site. A CEEE Geração possui cinco UHEs, oito PCHs e duas CGHs que somam potência instalada de 909,9 MW. Outros 343,81 MW são oriundos de participação em projetos realizados através de Consórcios ou Sociedades de Propósito Específico, somando potência total de geração de 1.253,71 MW, sendo que 1.145,97MW estão instalados no Rio Grande do Sul. A energia produzida pelas usinas destina-se ao suprimento do Sistema Integrado Nacional e os clientes são empresas de Distribuição e Consumidores Livres do mercado. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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4 Especial: Em busca de segurança, 1.600 empresas produzem a própria energia no País

Com a possibilidade de agravamento da crise hídrica, a autogeração de energia é uma medida de segurança e de garantia de preços menores. Quem não produz energia própria compra o insumo no mercado livre, que nem sempre tem preços atraentes. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), cerca de 1.600 empresas no País produzem a sua própria energia. No caso dos consumidores livres, aqueles que têm uma demanda mínima de 1,5 MW e podem contratar tanto energia convencional (hidrelétricas e termelétricas) quanto energia incentivada (fontes renováveis de energia como eólica, solar, biomassa e PCH), o número chega a 8.600. A autogeração e a diversificação da matriz energética têm sido, desde a crise de 2001, uma maneira da indústria se precaver. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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5 Cepel participa de evento promovido pela Alemanha sobre inovação em energias renováveis

O diretor de P&D+I do Cepel, Maurício Barreto Lisboa, participou, em 26 de agosto, do seminário virtual Inovações em Energias Renováveis, quando apresentou alguns dos projetos do Centro envolvendo energia solar e eólica. O evento, de dois dias (26 e 27/08), foi promovido pela Fraunhofer Liaison Office Brazil, em parceria com a Câmara do Comércio Brasil-Alemanha, a Agência Alemã de Cooperação Internacional GIZ, o Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha e a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha, com o objetivo de destacar as principais atividades e tecnologias existentes na área de renováveis, projetos alemães e brasileiros em desenvolvimento, e fomentar projetos de cooperação entre Brasil e Alemanha. Maurício Lisboa iniciou sua apresentação, contextualizando inovação tecnológica no universo de instituições de pesquisa, como o Cepel. Ressaltou que o sucesso do passado não garante o sucesso do futuro. Mas, é importante ter sempre em mente que os resultados obtidos devem servir como um trampolim, para saltos maiores. Em seguida, assinalou que não existem somente as inovações disruptivas, mas, também, as incrementais. Portanto, a inovação tecnológica não se restringe à introdução de uma novidade. Pode estar também associada ao aperfeiçoamento do ambiente produtivo, resultando em novos produtos, processos ou serviços. No caso do Cepel, há produtos vinculados a linhas de pesquisa desenvolvidas ao longo de quase 50 anos de história. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 03.09.2021)

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6 Energisa realiza promoção para clientes que pagarem via Pix

O Grupo Energisa vai dar um ano de conta de luz de graça para os clientes residenciais que pagarem suas contas de luz por QR Code PIX ou débito automático. Os prêmios podem chegar a R$ 5 mil em sorteios. Lançada no último sábado de agosto, a promoção se inicia em Mato Grosso, onde a concessionária tem cerca de 1,5 milhão de consumidores. Os interessados têm até 30 de setembro para concorrer. Em seguida, a empresa estenderá a campanha para os 10 estados em que atua como concessionária de distribuição de energia elétrica. A expectativa é aumentar, até o final do ano, em 8% o volume de contas pagas por QR Code PIX em todas as 11 distribuidoras. Para participar, o consumidor da Energisa Mato Grosso deve pagar a sua conta de luz utilizando o QR Code PIX e se cadastrar no site. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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7 2W lançará usina de energia virtual e fintech nas próximas semanas para estreitar relação com consumidores

O cenário de dificuldades imposto pela escassez de chuvas também traz novas oportunidades de negócios para empresas do setor elétrico, como é o caso da 2W Energia. A companhia lançará nas próximas semanas um sistema tecnológico, batizado de “2W Virtual Power Plant”, que poderá ajudar na gestão do consumo de eletricidade em tempos de crise energética. “Esse sistema possibilita que a 2W seja o link que vai ligar geradores e consumidores, trabalhando nessa sobra ou falta de energia que está acontecendo neste momento”, explicou o CEO da companhia, Claudio Ribeiro. Além desse sistema de usina de energia virtual, ele revela ainda que a 2W também lançará uma fintech, a 2W Pay, que ofertará serviços financeiros para consumidores de energia. “O que queremos ser de fato é uma grande plataforma de relacionamento com o consumidor”, afirmou. O executivo falou também sobre o andamento dos projetos das duas usinas eólicas da empresa no Nordeste e compartilhou suas perspectivas em relação ao setor elétrico brasileiro. (Petronotícias – 08.09.2021)

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8 Startup de gestão energética é finalista em programa do Sebrae SP

A startup Energia das Coisas (EdC) é uma das dez finalistas do Capital Empreendedor do Sebrae São Paulo. O programa que prevê mentorias nas áreas comportamentais e de vendas, além de um circuito de investimentos e aceleração que acontecerá em novembro para três empresas que se destacarem na quarta edição dessa iniciativa cuja meta é aproximar os novos ecossistemas aos investidores de risco, somando 497 projetos capacitados em todo país. Ao total os aportes chegam a R$ 52,9 milhões. Fruto de um spin-off da Home Carbon Energy Solutions, empresa que presta serviços de eficiência energética para o setor elétrico, a EdC foi desenvolvida desde 2017 como uma ferramenta de valor agregado ao portfólio da companhia. Chega nesse ano ao mercado como solução para gestão energética, a partir de um aporte de R$ 1,5 milhão e sob uma estrutura independente, tendo já 36 usuários entre parceiros e clientes nesses primeiros meses de atuação. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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9 TotalEnergies fará investimentos de US$ 10 bi em projetos de energia no Iraque

Presente no Iraque há mais de 100 anos, a francesa TotalEnergies começou essa semana anunciando novos e volumosos investimentos em projetos de óleo e gás no país. Os recursos somarão aproximadamente US $10 bilhões e abrangerão também empreendimentos para geração fotovoltaica. A empresa e o governo do país assinaram acordos abrangendo vários projetos na região de Bassorá, com o objetivo de valorizar a desenvolvimento dos recursos naturais do Iraque para melhorar o fornecimento de eletricidade ao país. A TotalEnergies detalhou que investirá em instalações para recuperar o gás que está sendo queimado em três campos de petróleo. A empresa fornecerá gás o suficiente para 1,5 GW de capacidade de geração de energia em uma primeira fase. Esse número depois subirá para 3 GW na segunda fase do empreendimento. A companhia francesa disse também que desenvolverá 1 GW de capacidade de geração de eletricidade solar para abastecer a rede regional de Basra. (Petronotícias – 06.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Carga deve recuar 0,2% em setembro, calcula ONS

A carga no SIN em setembro deve sofrer um recuo de 0,2% na comparação com o ano passado. De acordo com o informe do Programa Mensal de Operação da semana operativa de 4 a 10 de setembro, a carga no Sudeste/ Centro-Oeste deve apresentar queda de 1,6%. A região Sul é a outra que tem previsão de redução, porém de apenas 0,1%. No Nordeste, a expectativa é que seja verificado um aumento de 3,2%, valor próximo ao do Norte, que deve subir 3,1%. Quanto aos reservatórios, o volume de armazenamento esperado para o fim de setembro no subsistema Sudeste/ Centro-Oeste é de 15,2%. No Nordeste, a expectativa é que os níveis terminem o mês operando com 40,1% da capacidade. A previsão para a região Sul é de um volume de 22,6% fim do mês. A melhor previsão é da região Norte, com volume esperado de 62,5%. Na previsão mensal de Energia Natural Afluente, estima-se que ela fique em 10.951 MW med, que é 56% da média de longo termo no Sudeste/ Centro-Oeste. No Nordeste, o valor esperado é de 1.378 MW med, que equivalem a 46% da MLT. No Sul, a ENA prevista é de 6.310 MW med ou 54% da MLT, enquanto na região Norte a previsão mensal de ENA é de 1.694 MW med, o mesmo que 74% da MLT. A média semanal do CMO estimada para o Sudeste/ Centro-Oeste, Sul e Norte é de R$ 1.261,35/ MWh, enquanto no submercado norte deve ficar em R$ 968,77/ MW. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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2 Furnas alerta que queimadas podem comprometer o abastecimento de energia

Furnas, subsidiária da Eletrobras, faz um alerta de que as queimadas em linhas de transmissão podem comprometer o abastecimento de energia de cidades e regiões, que avançou 46% de janeiro até agora em relação ao mesmo período do ano passado, para 3,5 mil focos de incêndio no estado de São Paulo, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No ano passado, Furnas contabilizou 124 desligamentos provocados por queimadas em seu sistema de transmissão. A estatal explicou ainda que os estados mais afetados pelas queimadas são Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins, justamente regiões onde passa o sistema de transmissão da empresa. (Broadcast Energia – 06.09.2021)

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3 Região Norte recua 0,2 p.p e opera com 69,1% da capacidade

Os reservatórios da Região Norte iniciaram a semana apresentando uma redução de 0,2 ponto percentual no último domingo, 5 de setembro, segundo o boletim do ONS. O submercado está operando com 69,1% da capacidade. A energia armazenada marca 10.480 MW mês e ENA é de 1.847 MW med, equivalente a 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 86,81%. A região Sudeste e Centro Oeste apresentou diminuição de 0,1 p. p e trabalha com 20,4% A energia armazenada mostra 41.460 MW mês e a ENA aparece com 11.228 MW med, o mesmo que 55% da MLT. Furnas admite 16,55% e a usina de São Simão marca 18,28%. Já o Região Nordeste apontou uma redução de 0,2 p.p e opera com 48,2% da sua capacidade. A energia armazenada indica 24.848 MW mês e a energia natural afluente computa 1.414 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 46,97%. Os reservatórios da Região Sul apresentaram níveis estáveis e estão operando com 26,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 5.217 MW mês e a ENA aparece com 2.421 MW med, o mesmo que 18% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 11,88% e 43,33% respectivamente. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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4 CMSE aprova contratação simplificada de capacidade

O CMSE aprovou na última sexta-feira, 3 de setembro, a realização de procedimento competitivo simplificado para contratação de reserva de capacidade nos subsistemas Sudeste/Centro Oeste e Sul, com suprimento de 2022 a 2025. Esse tipo de contratação está previsto na Medida Provisória 1.055, que criou a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética. O grupo também decidiu recomentar à Creg a adoção de providências por parte dos órgãos envolvidos nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos associados ao aumento da oferta de energia elétrica, para que os recursos resultantes da contratação de capacidade estejam disponíveis nos prazos em que haverá necessidade dessa oferta. A medida tem caráter preventivo e antecipado, segundo o MME, e vai contribuir para garantir o atendimento e a elevação estrutural do armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas, principalmente nos finais dos períodos secos. O governo já tem previsto para o dia 21 de dezembro o primeiro leilão de capacidade, em um processo que seguirá o rito normal de licitação. O evento vai contratar apenas energia térmelétrica. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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5 Pior cenário traz risco de racionamento em 20%, diz PSR

Ao analisar as condições de suprimento de setembro ao fim de novembro de 2021 em quatro cenários diferentes, a última edição do Energy Report, relatório produzido pela PSR, mostra que o risco de racionamento no pior cenário é de cerca de 20%. O racionamento teria profundidade de 4,9% da demanda ao longo dos meses de setembro até novembro. De acordo com a PSR, esse risco cai com o uso total da transmissão do Norte e Nordeste para a região Sudeste, já considerando o aumento no limite trazido com a flexibilização dos critérios de confiabilidade e antecipações de reforços na transmissão. Ainda segundo a PSR, o risco praticamente acaba com a flexibilização de todas as restrições de defluência e volumes mínimos hidrelétricos, mas limitando cada usina a um volume mínimo de 6%. Já o risco de problemas na ponta fica em 31% no pior cenário, enquanto no melhor cenário aumenta um ponto percentual e fica em 32%. O pior cenário é baseado em um aumento da demanda de 6,5%, em 1,5 GW med de importação da Argentina e Uruguai, sem a flexibilização das restrições hídricas e com limite de exportação do Norte e Nordeste para Sudeste de 8 GW. Já o melhor cenário analisado traz um risco de racionamento de apenas 2%, sendo também baseado em um crescimento da demanda de 6,5% e importação de 1,5 GW med de Argentina. Mas há flexibilização das restrições hídricas e o limite de exportação sobe para 11GW. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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6 Escaldada em 2001, indústria investiu em autogeração e diversificou matriz energética

Vinte anos após racionamento de 2001, a indústria nacional vive mais uma crise na energia. Agora, porém, não foi pega de calça curta. Ao contrário: tenta colher os frutos dos investimentos feitos nos últimos anos na autogeração e na diversificação de sua matriz energética. "Há alguns anos, a indústria vem investindo, principalmente, em eficiência energética, em melhoria do processo e troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes", diz o especialista em Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria Roberto Wagner Pereira. Segundo Pereira, muita coisa mudou de 2001 para cá. A dependência da geração hidráulica, então de quase 85% do consumo, diminuiu. Hoje, está por volta de 60% a 63%. As térmicas, mesmo mais caras, começaram a participar mais da oferta, passando de 14% para 24%. Já a matriz eólica teve o maior crescimento: em 2000 era praticamente inexistente e hoje responde por quase 18% da energia gerada no país. O reforço nas linhas de transmissão também tem contribuído para evitar um apagão na atividade. De 2001 pra cá, a capacidade de transmissão mais do que dobrou - era por volta de 70 mil quilômetros e hoje ultrapassa 175 mil quilômetros. Vinte anos atrás, por exemplo, a região Sul não participava do racionamento. Ao contrário: tinha água de sobra em Itaipu. Porém, por falta de linhas de distribuição, não conseguia repassar a energia a outras regiões em racionamento. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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7 Entrevista: “Ninguém vai dormir tranquilo até novembro, diz ex-diretor da Aneel”

Ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, acredita que o Brasil vai “passar raspando” sem racionamento de energia elétrica neste ano, mas pode sofrer apagões involuntários em horário de pico. Para ele, as medidas de gerenciamento de oferta e demanda estão corretas, mas a comunicação precisa ser reforçada para ter a adesão da população. “Os reservatórios estarão muito baixos, ninguém vai dormir tranquilo até novembro. É uma situação preocupante.” Kelman presidiu a força-tarefa criada pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso para investigar as causas do racionamento de 2001. Parte dos problemas foi corrigida. Mas algumas distorções continuam. Uma delas é a questão das garantias físicas das usinas hidrelétricas, que, segundo ele, continuam superestimadas. Ou seja, geram menos do que dizem que podem produzir num momento de seca. Outra questão é a falta de gás para atender às térmicas. “Parece um déjà-vu.” Kelman afirmou ainda que não afasta a possibilidade, mas acho que não vai ocorrer. O racionamento pode ser evitado com gerenciamento da oferta e demanda, o que já está sendo feito. Segundo o estudo da (consultoria) PSR, a probabilidade varia de 2% a 20%. Isso exige algumas medidas que em condições normais não seriam tomadas. Por exemplo, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) já autorizaram reduzir o critério N-2 para N-1 nas linhas de transmissão entre Nordeste e Sudeste. (O Estado de São Paulo – 08.09.2021)

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8 Artigo de Jerson Kelman sobre o planejamento e operação de reservatórios

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Jerson Kelman, que foi um dos principais dirigentes da ANA, Aneel, Light e Sabesp, trata da operação eficiente de reservatórios. Segundo o autor, “em recente artigo (Uso múltiplo dos rios e suas consequências), afirmei que as restrições hidráulicas para a operação de reservatórios (...) “vêm sendo acatadas em geral com pouca discussão, possivelmente devido ao efeito ‘carona` do MRE sobre os agentes de geração hidroelétrica. Raramente se avalia as consequências econômicas e, principalmente, se seria ou não possível realizar intervenções para atenuá-las”. Fechei o artigo com perguntas, que responderei no presente artigo. A primeira foi: “Quais são as restrições operativas que podem ser resolvidas a baixo custo, resultando em significativo aumento de eficiência na produção de energia elétrica?”. (...)A segunda pergunta formulada no mencionado artigo foi: “Qual arranjo legal e regulatório seria capaz de induzir os agentes de geração a tomar partido dessas oportunidades?””. Ele conclui que “as restrições operativas que não puderem ser suprimidas ou abrandadas, quaisquer que sejam as razões, devem ser definitivamente incorporadas nos modelos matemáticos do setor.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –08.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Governo do Piauí quer desenvolver projeto de transporte elétrico

O governo do Piauí pretende desenvolver projetos de transportes elétricos, levando em conta o potencial energético da região Nordeste com fontes renováveis como eólica e solar. O governador Wellington Dias esteve reunido na última quinta-feira (02/09) com o ex-ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, para discutir o projeto. Em 25/08, em assembleia do Consórcio Nordeste, os governadores da região haviam firmado compromisso em investimentos na área energética, visando a substituição do equivalente ao que os estados consomem de energia, por energia limpa. Aproveitando o ensejo, o governador juntamente com as comissões do Consórcio Nordeste pretendem progredir no mercado automotivo elétrico. Para Dias, há uma necessidade de entendimento com países que tenham experiência com o mercado de veículos elétricos. Segundo o governador do Piauí, o objetivo é ainda em setembro ter uma agenda com apresentação e aprovação de um projeto para que em 2022 já possam colher resultados. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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2 Startup para recarga de VE capta R$ 5 mi

A Zletric conseguiu atrair investimentos em tempo recorde. Ao atuar com o modelo Energy as a Service, a startup chamou a atenção de 207 investidores e levantou R$ 5 milhões ao oferecer uma solução inteligente para recarga de VEs fornecendo energia por meio de uma rede que abrange espaços comerciais e residenciais em diferentes localidades do país. A captação ocorreu via plataforma CapTable, um hub de investimentos em start ups do Brasil e que tem a StartSe como sócia. Com essa proposta, a Zletric garantiu o aporte durante apenas uma hora e meia, se tornando o novo líder no ranking de fechamento de captação em investimentos coletivos no país. O valor captado será destinado ao plano de expansão da startup que pretende triplicar o negócio e se tornar referência deste mercado que está em plena expansão em todo o cenário nacional. A empresa contabiliza ter instalado mais de 100 estações e pretende entregar mais de 300 até o final do ano, em diferentes estados. De acordo com o CEO da Zletric, Pedro Schaan, para o morador que tem carro elétrico não ter que investir em uma estação, que custaria em torno de R$10 mil, a empresa faz o investimento e aluga por R$169 mensais. O abastecimento é registrado conforme o usuário na central, sem interferência de qualquer funcionário, evitando assim questionamentos por parte de outros condôminos. O CEO da Zletric afirma que 48% do recurso será investido no que é considerado mais importante para o crescimento da start up: a expansão da rede, a fabricação de novos equipamentos e a instalação das estações em pontos estratégicos do país. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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3 Unidas promete centenas de pontos públicos para recarga de elétrica até 2027

A Unidas, empresa de terceirização de frotas e locadora de automóveis, acaba de aderir à EV100, iniciativa global que reúne companhias comprometidas com a transição do transporte à combustão para os veículos elétricos (EV), de modo a tornar a mobilidade sustentável mais acessível até 2030. Entre os compromissos assumidos pela Unidas no âmbito da parceria estão a adoção progressiva de milhares de veículos elétricos em sua frota e a instalação de centenas de pontos de recarga elétrica até o ano de 2027. Tais iniciativas dependem dos esforços conjuntos da indústria automotiva e agentes do setor em investir e disponibilizar os veículos elétricos e a infraestrutura necessária para o modal elétrico nos próximos anos. A adesão à EV100 reforça o ecossistema de iniciativas da companhia em sua agenda social e ambiental que integram o programa “Unidos por um Mundo Melhor”. Recentemente, a Unidas celebrou um marco importante de sua história com o lançamento do Programa Carbono Neutro, que visa neutralizar toda a emissão de gases de efeito estufa (GEE) da frota da companhia até 2028. Atualmente, a empresa conta com mais de 400 veículos eletrificados em locação, e possui uma frota composta por 93% de veículos flex – o etanol emite 111 vezes menos gases de efeito estufa por quilômetro rodado em relação à gasolina. (Garagem 360 – 06.09.2021)

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4 Hyundai venderá só carros elétricos na Europa a partir de 2035

A Hyundai aproveitou o Salão de Munique 2021 para detalhar sua estratégia e define 2035 como o ano para a transição total para emissões zero na Europa, antecipando assim o que no mesmo ano poderia ser a proibição de motores de combustão considerada pela Comissão da UE. O anúncio do grupo sul-coreano foi feito durante o evento alemão e também prevê o alcance da neutralidade climática para carros e atividades globais até 2045. Graças à eletrificação progressiva da gama, a Hyundai espera atingir 30% de suas vendas globais de veículos com emissão zero. Essa porcentagem deve aumentar para 80% até 2040. A marca da Coreia do Sul também aposta no hidrogênio. Em 2023, será apresentada a nova geração do Nexo e um novo MPV com tecnologia de célula a combustível. Nos próximos anos, a Hyundai continuará a investir em tecnologias como o hidrogênio "verde" baseado em energia renovável, veículo para rede (carregamento bidirecional) e a reutilização de baterias fora de uso. (Inside EVs – 07.09.2021)

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5 Hyundai: Planos de investimentos na eletrificação

A Hyundai aumentou os gastos com pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de eliminar os veículos a gasolina. Em dezembro, a montadora disse que vai investir 14,9 trilhões de won (US$ 12,8 bilhões) nos próximos cinco anos no desenvolvimento de veículos elétricos e com células de combustível. O valor aumenta em 40% o plano de gastos do ano anterior. Os fundos irão para o desenvolvimento de tecnologia para baterias de próxima geração e células de combustível de hidrogênio que estenderão a autonomia de rodagem. No entanto, a empresa indicou que continuará a desenvolver e vender veículos com motor de combustão para sua marca principal, a Hyundai. (Valor Econômico – 03.09.2021)

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6 Bosch: Mobilidade elétrica já é negócio de bilhões de euros

A Bosch acredita que irá terminar o ano com receitas de bilhões de euros apenas no negócio da mobilidade elétrica, uma marca que a empresa assinalou nesta segunda-feira na feira automóvel de Munique. E este é um negócio com uma forte tendência de crescimento: até 2025, o objetivo é que a faturação anual atinja os cinco bilhões de euros. “A mobilidade elétrica vai ser uma parte fundamental do negócio da Bosch. (…) No futuro, não vai haver um único carro sem que tenha um pouco de Bosch nele”, sublinhou Volkmar Denner, diretor executivo (CEO) da tecnológica alemã, durante a apresentação. A Bosch marca presença em diferentes categorias de veículos e com diferentes tipologias de componentes – chips, sensores, baterias, sistemas de assistência à condução, entre outros. As metas ambientais, fruto dos vários acordos internacionais assumidos pelos países, só vão trazer maior relevância a estes setores. Nos últimos anos, a Bosch diz ter investido cinco bilhões de euros no desenvolvimento de novas tecnologias para veículos ‘verdes’ e só em 2021 vai investir um total de 700 milhões de euros nesta área. Isto porque ainda há muitos desafios por resolver, como explicou o CEO, casos da expansão das infraestruturas de carregamento e criação de mais energia livre de emissões poluentes. (SAPO – 06.09.2021)

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7 Toyota vai investir na produção de baterias de VEs

A Toyota vai investir 1,5 trilhão de ienes (US$ 13,6 bilhões) no desenvolvimento e fornecimento de baterias ao longo da próxima década. A montadora tem a intenção de continuar na dianteira na corrida por veículos elétricos e híbridos mais baratos e mais duráveis. O grupo japonês delineou seus planos na tentativa de conter as críticas de que demorou a mudar o foco para VEs devido a seu predomínio na área de veículos híbridos. Executivos disseram que a empresa, que tem uma parceria com a Panasonic, também continua no rumo de desenvolver a próxima geração de baterias de estado sólido até 2025. As baterias de estado sólido têm tempo de carregamento mais rápido e maior autonomia de deslocamento e são mais seguras do que a geração atual de baterias, que usam soluções líquidas para condutividade elétrica. A empresa usará baterias de estado sólido em veículos híbridos, como uma forma de levar a tecnologia aos mercados mais rapidamente. A Toyota não revelou nenhum projeto para abrir fábricas de baterias nem a divisão geográfica de seu plano de investimentos, mas seu diretor de produtos, Masamichi Okada, disse que o grupo gastará quase 1 trilhão de ienes para construir um total de 70 linhas de produção de veículos elétricos até 2030. A empresa também pretende reduzir o custo das baterias pela metade do meio para o fim da década de 2020. (Valor Econômico – 07.09.2021)

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8 Os planos para o suprimento de baterias de algumas montadoras

Para ser bem-sucedida na transição para veículos elétricos de forma a cumprir as metas de redução de carbono, a Volkswagen fez uma encomenda de US$ 14 bilhões em baterias da Northvolt na próxima década. A montadora alemã também anunciou que vai construir ou abrir seis fábricas de baterias em toda a Europa até 2030. A montadora chinesa Geely informou que vai gastar US$ 5 bilhões na construção de uma nova fábrica de baterias em Ganzhou, enquanto a Stellantis pretende gastar mais de 30 bilhões no desenvolvimento de carros elétricos ao longo dos próximos quatro anos. (Valor Econômico – 07.09.2021)

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9 Marca de luxo Genesis terá só versões elétricas a partir de 2030

A Hyundai Motor vai parar de vender veículos Genesis movidos a gasolina até o fim da década e colocará uma frota totalmente elétrica para a marca de luxo, disse a montadora sul-coreana na quinta-feira. A partir de 2025, todos os novos modelos Genesis colocados no mercado serão elétricos ou a célula de combustível. A empresa dará início à sua mudança para a parte elétrica a partir de veículos de preço mais alto. O presidente da Hyundai, Chung Euisun Chung revelou um plano para tornar toda a operação Genesis neutra em carbono em 2035. (Valor Econômico – 03.09.2021)

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Inovação

1 Rússia: Kamaz lança ônibus elétrico de célula a combustível de hidrogênio

A empresa Kamaz apresentou recentemente o primeiro ônibus elétrico de piso baixo Kamaz-6290, usando seu ônibus elétrico de modelo Kamaz-6282 como base para trabalhar em documentos de projeto para o teste de hidrogênio-elétrico. A empresa planeja testar o protótipo do ônibus elétrico a hidrogênio nas ruas de Moscou em condições reais de operação. Há um posto de abastecimento de hidrogênio autônomo apenas em Chernogolovka, perto de Moscou, então o ônibus não pode ser testado em outro lugar. Prevê-se que as unidades de teste sejam concluídas em 2023. Andrey Savinkov, designer-chefe adjunto da Kamaz, disse: “Comparado com um ônibus elétrico rodando 70 km com carga total, um ônibus elétrico a hidrogênio pode viajar 250 km, o que o torna adequado até mesmo para o transporte interurbano.” (H2 Bulletin – 08.09.2021)

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2 França: planta de hidrogênio da Lhyfe começará a operar em escala industrial

A Lhyfe, uma empresa que trabalha apenas no segmento do hidrogênio, revelou que sua planta de hidrogênio localizada na França já está em fase de teste e não irá demorar para começar a operar no sentido de escala industrial. A planta contém um eletrolisador que é alimentada diretamente por um parque de produção de energia eólica, dessa forma, produzindo o hidrogênio verde (H2V). A empresa, no dia 07 de setembro, anunciou que já havia produzido uma quantia de 627 kg de H2V ainda na fase de testes. Quando a produção do H2 entrar em escala industrial, é estimado uma produção diária de 300 kg do combustível. No entanto, esse valor só corresponde aos primeiros meses, pois, posteriormente, a produção do combustível será expandida. (H2 View - 08.09.2021)

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3 Regulamentações de segurança são exigidas antes da adoção mais ampla do hidrogênio no transporte marítimo

A União Internacional de Seguros Marítimos (IUMI) afirmou que as disposições adequadas de gerenciamento de risco devem ser implementadas para a adoção mais ampla do hidrogênio e da amônia na indústria naval. Acredita-se que o principal requisito antes que o hidrogênio seja considerado para uma ampla adoção no transporte marítimo é sua necessidade de ser adequadamente gerenciado e segurado pelos regulamentos. Para tal efeito, duas apresentações recentes à Organização Marítima Internacional (OMI) propuseram o desenvolvimento de directrizes de segurança para os novos tipos de combustível com os Estados-Membros da UE e a Comissão a propor a sua inclusão no novo plano de legislação de segurança. Com suporte de segurança e regulamentações suficientes, isso poderia causar um aumento na aprovação para hidrogênio e amônia, com as regulamentações de segurança atuando como diretrizes para aplicação para negar os riscos à saúde. (H2 View – 08.09.2021)

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4 17 parceiros europeus planejam criar os primeiros parques marinhos híbridos financiáveis do mundo

O projeto de energia marinha europeia SCalable Offshore Renewable Energy Sources (EU-Scores) quer aproveitar o potencial em grande escala da energia eólica, solar e das ondas offshore, abrindo caminho para a criação de parques marinhos híbridos financiáveis em toda a Europa até 2025. Liderando essa iniciativa, orçada em 45 milhões de euros, é o Dutch Marine Energy Centre (DMEC). A partir de setembro de 2021, os 17 parceiros do projeto testarão sua proposta por meio de duas demonstrações "muito abrangentes e impressionantes", conforme avaliado pelo DMEC. A UE pretende atingir uma capacidade instalada de 230-440 GW e 40 GW de energia eólica offshore e oceânica até 2050, respetivamente, no âmbito do seu objetivo de alcançar uma economia com zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa em 30 anos. (Energías Renovables - 03.09.2021)

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5 Hyundai planeja células de combustível em todos os seus caminhões e ônibus até 2028

A Hyundai discutiu na terça-feira suas aspirações de produzir edições de células de combustível de todos os 20 de seus modelos de caminhões e ônibus até 2028. A montadora sul-coreana também disse que pretende reenergizar totalmente os mercados globais de veículos comerciais, incluindo os da Europa, com suas tecnologias avançadas de células de combustível de próxima geração. Além de caminhões e ônibus, a Hyundai disse que abastecerá aeronaves, trens e navios com hidrogênio até 2040. A Hyundai disse que o hidrogênio será responsável por 18% da demanda global de energia até 2050 e será um mercado de US$ 2,5 trilhões, citando o Hydrogen Council, uma iniciativa global liderada por CEOs de empresas de energia, transporte, indústria e investimento. (Valor Econômico – 08.09.2021)

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6 Siemens Gamesa apresenta a primeira pá reciclável do mundo

O fabricante espanhol alemão anunciou hoje o lançamento da RecyclableBlade, "a primeira pá de turbina eólica do mundo que pode ser reciclada no final de sua vida útil". A Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE) está agora trabalhando com a RWE para instalar e testar sua lâmina no parque eólico offshore de Kaskasi, o projeto deverá produzir energia a partir de 2022, e também está colaborando com a EDF Renewables e wpd, empresas que também já expressaram seu interesse nessas lâminas recicláveis ", um ponto crucial progresso - explicam na Siemens Gamesa - na ambição da empresa de ter uma turbina eólica totalmente reciclável até 2040 ”. A Siemens Gamesa lançou recentemente sua Visão de Sustentabilidade para 2040. Sob esse guarda-chuva, a empresa anunciou a ambiciosa meta de redesenhar todas as suas turbinas para garantir que sejam 100% recicláveis até 2040. (Energías Renovables - 07.09.2021)

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7 Avienergia: novas fontes de energia a partir de excrementos de aves

O projeto Avienergy será desenvolvido nas regiões da Galiza, Castela e Leão e Múrcia, e conta com um financiamento, europeu e estatal, de mais de meio milhão de euros. A iniciativa visa tornar mais eficiente o uso de recursos no setor avícola, aplicando uma estratégia baseada nos fundamentos da bioeconomia circular, permitindo um uso mais eficiente dos resíduos mais abundantes, para a obtenção de uma fonte renovável de energia, fertilizantes e componentes para utilização dos nutrientes do solo. Esta solução inovadora também ajudaria a reduzir a dependência energética das fazendas. (Energías Renovables - 08.09.2021)

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Meio Ambiente

1 Ministério dos Transportes e Mobilidade destina um bi à descarbonização das cidades

O “programa de ajuda aos municípios” anunciado pelo governo é dotado de 1,5 bilhões de euros de fundos europeus e tem como objetivo gerar ambientes mais humanos, acessíveis e respiráveis nas cidades com o desenvolvimento de infraestruturas cicloviárias, percursos pedonais e a transformação sustentável e transporte público urbano digital. O Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana estruturou o seu programa de apoio em dois editais: o agora anunciado, de um bilhão de euros, e um segundo, que será publicado em 2022, e que distribuirá mais 500 milhões. Os principais eixos do programa são, por um lado, a descarbonização das cidades para melhorar a qualidade do ar e mitigar o ruído, para as quais são promovidas as Zonas de Baixas Emissões (LEZ), e, por outro lado, pretende-se também contribuir para a transformação sustentável dos transportes públicos e a digitalização da mobilidade. O segundo edital será publicado em 2022 e os 500 milhões restantes serão distribuídos. Esta chamada é dirigida a municípios com mais de 50.000 habitantes; para as capitais provinciais; e para municípios com entre 20.000 e 50.000 habitantes que dispõem de serviço coletivo de transporte público. Além disso, para serem elegíveis para financiamento, eles devem ter um Plano de Mobilidade Sustentável (PMUS) aprovado e atualizado. Os projetos apresentados devem ser concluídos até 31 de dezembro de 2024. Maturidade, qualidade e impacto serão priorizados na seleção. O prazo para inscrição de bolsas termina em 30 de setembro, às 14h00. Para facilitar este processo e ajudar todos os municípios, no dia 8 de setembro realizaremos um webinar do Ministério em colaboração com a FEMP (Federação Espanhola de Municípios e Províncias). (Energías Renovables - 07.09.2021)

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2 Governo escocês lança estratégia para zerar emissões líquidas de carbono

O governo escocês traçou um plano para liderar a “transformação econômica” do país em direção a uma economia com emissões líquida de carbono zeradas, na próxima década. Nicola Sturgeon, primeiro ministro, anunciou uma série de fundos para ajudar o transporte público, as residências e as regiões, que são dependentes dos setores de petróleo e de gás, a realizarem mudanças como parte de uma nova estratégia do Programme for Gvernment. Os detalhes do plano serão lançados nos próximos 12 meses sob o banner, o Plano de Transição Justa. Em particular, um fundo de £ 500 milhões será direcionado para ajudar as regiões dependentes de petróleo e gás do nordeste e Moray a realizarem uma transição para as energias renováveis, disse Sturgeon ao Parlamento escocês, no dia 07/09. O governo também anunciou que vai investir £ 240 milhões em um Programa de Transição de Energia - indústria de financiamento para desempenhar um papel de liderança no desenvolvimento e implantação de novas tecnologias de baixo carbono e apoiar a captura e armazenamento de hidrogênio e carbono. A estratégia também veio com um impulso para a descarbonização da rede de ônibus da Escócia - apoiada por £ 50 milhões este ano por meio do novo Scottish Zero Emission Bus Challenge Fund. (Renews - 07.09.2021)

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3 Captura e armazenamento de carbono podem remover 25% das emissões de projetos de GNL

O uso de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) pode ter um impacto significativo na redução das emissões de carbono dos projetos de gás natural liquefeito (GNL). Dependendo da estratégia adotada, mais de 25% das emissões globais de carbono podem ser removidas, segundo estimativa da consultoria Wood Mackenzie. O GNL é um dos recursos upstream com maior intensidade de emissões no setor de energia. Com o aumento da pressão sobre os agentes do mercado de GNL para reduzir as emissões, etapas significativas são necessárias para descarbonizar os portfólios. De acordo com o analista sênior da Wood Mackenzie, Daniel Toleman, cerca de 40% das emissões totais de GNL dos escopos 1 e 2 são provenientes do processo de liquefação do gás. “Dito isso, nem todos os projetos de GNL são criados iguais do ponto de vista das emissões. Cada planta tem um perfil de emissões único e, portanto, a melhor maneira de reduzir a pegada de carbono de uma planta de GNL do Ártico pode variar significativamente de uma planta no Qatar ou na Austrália”. Ele afirma que a boa notícia é que os players do mercado de GNL estão bem posicionados para liderar a carga de CCS, com balanços sólidos, capacidade operacional e experiência em reservatórios. Também há incentivos econômicos, pois a redução de emissões mitiga um imposto de carbono, ajuda a preparar o ativo para o futuro e pode oferecer preços positivos. (Brasil Energia – 03.09.2021)

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4 Climatempo apresenta: “Novo Relatório do IPCC: Quais os impactos no setor elétrico nacional?”

Diante de um cenário de crise hídrica no Brasil e de temperaturas extremas que vem ocorrendo ao redor do mundo, o novo boletim mensal da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, traz como tema “Novo Relatório do IPCC: Quais os impactos no setor elétrico nacional?”. O papel do IPCC da organização é analisar e avaliar artigos científicos publicados que são relevantes para o melhor entendimento das mudanças climáticas que vem ocorrendo e seus consequentes impactos. Um dos questionamentos, segundo a Climatempo, é em relação ao aquecimento global e em que proporção as atividades antropogênicas (efeito da humanidade) e os efeitos naturais (atividade solar e vulcânica) eram responsáveis pelo aquecimento global que vem sendo observado e sinalizado pelos relatórios anteriores do IPCC. O boletim destaca que, nesse contexto, o principal efeito da humanidade é dado pela emissão de gases do efeito estufa. Utilizando de novas tecnologias, novos métodos e novas evidências, o recente relatório do IPCC deixou evidente que não é possível que somente efeitos naturais provoquem o aquecimento médio de aproximadamente 1.6 ºC que foi observado entre 2011-2020. Outro ponto destacado no boletim é como essas mudanças climáticas vem impactando o setor elétrico nacional, visto que a matriz elétrica em sua maior parte é renovável, dependente principalmente de hidrelétricas, seguida pela geração eólica que vem crescendo cada vez mais. Em suma, o Brasil possui cerca de 75% de toda sua matriz energética de fontes sustentáveis. Para saber mais detalhes do boletim, acesse o portal da Climatempo. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Usinas solares chegam a 2,1% da matriz elétrica

O mês de agosto teve um pico de usinas geradoras liberadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel para operação comercial, com acréscimo de 795,98 megawatts (MW) de potência instalada. Trata-se do maior quantitativo em 2021, até o momento, um pico de entrada em geração que não se via desde o início da operação da usina termelétrica Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros/SE, com capacidade de geração de 1.551 MW, em março de 2020 (naquele mês, a expansão na matriz energética foi de 1.605,93 MW). Desses quase 800 MW de potência acrescida em agosto, cerca de 80% foram provenientes de fontes eólica, hídrica e solar, e 282,635 MW se referem a usinas eólicas entregues antes do estabelecido no cronograma da outorga. Com as liberações desse mês, as usinas solares fotovoltaicas alcançaram a marca de 2,10% do total da capacidade de operação, com 3.730 MW confirmados pela fiscalização da Aneel. Com esse salto, o Brasil chegou em 31/08 a uma expansão de 3.081,51 MW no ano, sendo 2016,01 MW (65%) provenientes de fonte eólica, 560,44 MW (18%) de usinas termelétricas, 419,33 MW (14%) de usinas solares fotovoltaicas e 85,73 MW (3%) de fonte hidráulica (pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas). Do montante de potência instalada que entrou em operação comercial em agosto, cerca de 60% não estão relacionados a contratos de comercialização regulada (ACR). (Aneel – 06.09.2021)

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2 Rio de Janeiro alcança 300 MW em GD

O Rio de Janeiro chegou a 300 MW em Geração Distribuída. De acordo com a Associação Brasileira de Geração Distribuída, o estado é o sétimo a alcançar essa marca, fazendo companhia a Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo a ABGD, a geração distribuída está prestes a atingir a marca de 7 GW de potência instalada no país. Carlos Evangelista, presidente da associação, aponta que isto deve ocorrer ainda em setembro. O total já se aproxima de 6,9 GW e o ritmo de crescimento mensal da geração distribuída, nos primeiros oito meses de 2021, é superior a 280 MW. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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3 Vivo inaugura duas novas usinas fotovoltaicas no Rio de Janeiro

A Vivo inaugurou em Quissamã, no Rio de Janeiro, duas novas usinas no modelo de geração distribuída, de fonte solar fotovoltaica, as primeiras desta modalidade no estado. Elas foram construídas e serão operadas pela Athon Energia, uma das empresas parceiras da Vivo no projeto em GD, as Usinas Quissamã 100 e 200 contam juntas com 4,8 mil painéis solares, em área de 10 hectares e capacidade de 2 MW. As usinas irão atender unidades consumidoras da Vivo no Rio de Janeiro, como lojas, estações rádio base e escritórios. Com estas novas usinas, já são três plantas em geração distribuída inauguradas no estado. A primeira, de biogás, foi inaugurada pela Vivo em 2020, em São Pedro da Aldeia, junto ao aterro de Dois Arcos, em parceria com o Grupo Gera. (Petronotícias – 03.09.2021)

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4 Parque solar da Elera Renováveis entra em operação no Ceará

O parque solar fotovoltaico Alex, com capacidade de 360 MW, da Elera Renováveis, empresa do grupo Brookfield Renewable Partners, foi inaugurado na última quinta-feira (02/09) no Ceará. O empreendimento ocupa uma área de 830 hectares, entre os municípios de Limoeiro e Tabuleiro do Norte. Trata-se do primeiro parque da Elera Renováveis no estado, que envolveu um investimento de quase R$ 1 bilhão. O projeto gerou 1.600 empregos diretos e 3 mil indiretos. O ativo tem capacidade de abastecer até 1 milhão de residências e deve reduzir a emissão de 1,8 milhões de toneladas de CO2 no meio ambiente. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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5 GreenYellow conecta duas usinas solares para Oi

A GreenYellow conectou duas usinas fotovoltaicas, uma em Goiás e outra no estado do Mato Grosso. Estas usinas serão responsáveis por gerar 22,3 GWh anuais para a Oi. Há aproximadamente um ano, as duas empresas estabeleceram um contrato para o fornecimento de 29,5 GWh anuais, que inclui outra central que em construção no Distrito Federal e também, 4,6 GWh provenientes de uma planta da multinacional francesa que está em operação desde outubro de 2020, em Jaíba, no estado de Minas Gerais. As duas novas usinas conectadas estão localizadas em Nova Xavantina (MT) e Padre Bernardo (GO), e têm capacidade instalada de 5,38 MWp, com 16.550 painéis e 5,54 MWp, com 17.050 painéis, respectivamente. Até o final de 2021, a quarta usina do contrato, localizada em Planaltina (DF), será conectada, contribuindo com mais 1,26 MWp. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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6 Usinas solares da Atlas no Brasil são certificados com I- REC

A Atlas Renewable Energy anunciou hoje que algumas de suas usinas fotovoltaicas no Brasil foram certificadas pelo Instituto Totum para oferecer certificados de energia renovável (I-RECs), com valor agregado do REC Brasil, uma categoria única disponível apenas no país e endossada pelo Totum. Nesse segmento a instituição valida que os certificados de energia renovável fornecidos estão em conformidade com alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A certificação faz da Atlas a primeira geradora de energia solar a oferecer os certificados REC Brasil no mercado brasileiro. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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7 Go Solar firma parceria com Sunova

A Go Solar acaba de firmar uma parceria com a Sunova, fabricante de geradores fotovoltaicos, para trazer ao mercado brasileiro módulos solares com alta eficiência de geração de energia para os consumidores residenciais e comerciais. A proposta da empresa com a nova parceria é ampliar o fornecimento de equipamentos solares no País a partir da oferta de novas tecnologias desenvolvidas no mercado internacional. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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8 Rayons Energy quer minerar criptomoedas com energia solar

A mineração de criptomoedas, processo de cálculos matemáticos em computadores que gera moedas digitais e exige alto consumo de eletricidade, tem levado a uma preocupação com o impacto ambiental que essa atividade tem a depender da fonte de energia utilizada. Apenas a mineração de bitcoin, a criptomoeda mais conhecida, consome anualmente mais energia do que toda a Argentina, cerca de 121,36 TWh, segundo levantamento da Universidade de Cambridge divulgado pela BBC. Para minerar criptomoedas de forma sustentável, a Rayons Energy pretende construir uma usina solar de geração distribuída com 1 MW de potência, em Brasília (DF), para suprir sua demanda. O investimento necessário para a instalação está estimado em R$ 6 milhões. No local, ficará também o galpão com as máquinas utilizadas no processo. (Brasil Energia – 06.09.2021)

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9 Soltec projeta ecovoltaicos, uma nova forma de construir usinas solares

O principal objetivo da recente proposta da Soltec, a ecovoltaica, é construir usinas solares mais sustentáveis. Nesse contexto, a empresa murciana pretende promover com este novo conceito “a excelência socioeconómica nas áreas onde está presente, bem como a economia circular, a compensação da pegada de carbono a nível nacional e o respeito pela biodiversidade do ambiente ", através da sua subsidiária de desenvolvimento Powertis. Com isso, destaca-se principalmente a compensação de até 1% da energia produzida pelas usinas ecovoltaicas que receberão os vizinhos que residem em um raio de 1 ou 2 quilômetros da usina que usufruem da fórmula de autoconsumo ou bônus. Compensação direta aos vizinhos mais próximos, priorização da contratação de bens e serviços próximos e reinvestimento da totalidade do bônus ICIO + 1.000 euros por MW nas associações de bairros no entorno das usinas construídas. Estas são algumas das propostas que a Soltec inclui na área ecovoltaica, uma nova forma de construir parques solares. Ao abrigo dos critérios da ecovoltaica, a Soltec aposta na criação de oferta de emprego local, priorizando a contratação de bens e serviços próximos. (Energías Renovables - 07.09.2021)

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10 Fintech vai financiar energia solar para o agronegócio

A fintech Solfácil criou uma linha de financiamento de projetos de energia solar para pequenos agricultores, pecuaristas e outros empreendedores do agronegócio. A expectativa é movimentar R$ 150 milhões em financiamentos. Para atender ao segmento rural, a fintech estabeleceu prazos de pagamentos mais alongados e taxas de juros inferiores às de linhas para pessoas físicas e jurídicas tradicionais. A linha também tem menos exigências cadastrais e de documentos, se comparada às de bancos, diz o comunicado. O setor agropecuário detém hoje cerca de 15% dos sistemas solares instalados no País, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). (O Estado de São Paulo – 07.09.2021)

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11 Risco de racionamento e disparada na conta de luz aumentam busca por painéis solares

O risco de racionamento de energia no país e a disparada na conta de luz levaram muitos consumidores e empresas correrem a comprar geradores de eletricidade e painéis solares. Na semana passada, o governo federal anunciou a criação da bandeira tarifária de Escassez Hídrica, com uma sobretaxa de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, que será aplicada na conta de luz até abril do ano que vem. Com isso, só em setembro, a tarifa residencial de energia deve ter alta de até 8%. Como resultado, fabricantes de painéis solares registram alta de até 70% nas vendas e tiveram de reforçar os estoques, prevendo uma longa temporada de faturamento elevado. No Nordeste, a busca é tão grande que uma empresa de painéis solares vende seus equipamentos em caminhões que circulam pelas ruas anunciando o produto. (Valor Econômico– 07.09.2021)

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12 Aneel libera 121,8 MW de eólicas

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, desde 2 de setembro, a unidade geradora UG13, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 01. As UG10 a UG13, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 11. E as UG7 e UG8, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 12. Os empreendimentos estão localizados no estado do Rio Grande do Norte. Para operação comercial, também a partir de 2 de setembro, a Aneel liberou a UG10, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 09. E as unidades UG1 e UG2, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Martina 13. As unidades geradoras estão localizadas no estado do Rio Grande do Norte. A agência reguladora liberou ainda as unidades geradoras UG1 a UG4, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo XI. As UG1 a UG5, de 4,2 MW cada, da Campo Largo XII. E por fim, UG1 a UG10, de 4,2 MW cada, da Campo Largo XIII. Os empreendimentos estão localizados no estado da Bahia. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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13 Eólica Campo Largo 2 já opera com força total

A Engie obteve a autorização de operação comercial pela Agência Nacional de Energia Elétrica das três últimas das 11 centrais eólicas do Conjunto Eólico Campo Largo 2, nos municípios de Umburanas e Sento Sé (BA). Com investimento de R$ 1,6 bilhão, o empreendimento elevou em 361,2 MW o portfólio da companhia. Com isso, a empresa chega a 1.262,6 MW de capacidade instalada em energia eólica no Brasil, dos quais mais de 1 GW apenas na Bahia, considerando, além de Campo Largo 2, os Conjuntos Eólicos Campo Largo 1 e Umburanas que entraram em operação em 2018 e 2019. As obras de Campo Largo 2 foram iniciadas em julho de 2019 e os primeiros aerogeradores começaram a ser montados em julho de 2020, atividade realizada paralelamente à ampliação da subestação e implantação das redes de média tensão. A entrada em operação comercial do primeiro parque aconteceu em fevereiro de 2021 e, em agosto, foram finalizadas as montagens dos 86 aerogeradores e o comissionamento de todas as máquinas. (CanalEnergia – 03.09.2021)

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14 Vulcabras utilizará energia eólica em todas as suas fábricas

A fabricante de calçados Vulcabras informou que a partir de 2022 as suas fábricas localizadas em Itapetinga (BA) e em Horizonte (CE) serão abastecidas com energia eólica. A iniciativa é resultado de um contrato firmado com a Casa dos Ventos no valor de R$ 150 milhões. O acordo prevê o fornecimento de 7 MW médios pelo complexo eólico Rio do Vento (1.038 MW), no Rio Grande do Norte, por um período de pelo menos 13 anos. O volume é equivalente a todo o consumo da companhia e evitará o lançamento de 15 mil toneladas de CO2 anualmente na atmosfera. (Brasil Energia – 03.09.2021)

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15 Eneva fecha PPA com a EDF

A Eneva fechou um acordo de longo prazo com a EDF Renewables para a compra de energia renovável, num movimento que abre espaço para atuação da companhia integrada de gás e energia elétrica atuar no ambiente de contratação livre por meio de fontes incentivadas. Para as partes a parceria é reforçada pela urgência da agenda ESG, com atributos competitivos dos contratos de longo prazo como previsibilidade e redução de custos despertando cada vez mais a atenção dos compradores de energia. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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16 Mercury vai garantir energia renovável para a RIMA Industrial

A Mercury Renew, empresa especializada em geração de energia renovável, assinou um contrato com a RIMA Industrial, líder na produção de Silício Metálico e Ferro Ligas no Brasil, para fornecer energia a partir do parque de geração solar São João Paracatu. O empreendimento, localizado no município de Paracatu, Minas Gerais, terá capacidade instalada de 270 MWp. A Usina tem previsão de início de operação comercial em janeiro de 2024 e vai gerar, durante as obras, cerca de 600 empregos diretos na região. (Petronotícias – 04.09.2021)

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17 EIA: energia hidrelétrica forneceu 66% da eletricidade do Brasil em 2020

O Brasil depende em grande parte da energia hidrelétrica para geração de eletricidade; em 2020, a energia hidrelétrica supriu 66% de sua demanda de eletricidade. A maior parte da capacidade hidrelétrica do Brasil está localizada ao norte na Bacia do Rio Amazonas, mas os centros de demanda de eletricidade estão principalmente ao longo da costa leste, particularmente no sul. A confiabilidade da eletricidade nacional é desafiada por causa da dependência do país de um recurso (energia hidrelétrica), a longa distância entre a geração de energia hidrelétrica e os centros de demanda, as condições contínuas de seca e o desmatamento. (Energy Global - 08.09.2021)

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18 Fundo soberano irlandês planeja alarde de renováveis de € 1 bi

O fundo soberano da Irlanda revelou planos para um investimento de € 1 bilhão em ações climáticas para incluir energias renováveis e projetos de armazenamento de baterias. O Fundo de Investimento Estratégico da Irlanda apoiará projetos verdes nos próximos cinco anos até 2026, disse. Em energias renováveis, o ISIF investirá no maior uso de geração de energia eólica e solar em grande e pequena escala, tanto onshore quanto offshore. “Nosso programa de investimento planejado reflete a urgência do desafio climático e as oportunidades significativas que existem para apoiar empresas e projetos irlandeses que estão desenvolvendo maneiras novas e mais sustentáveis de fazer as coisas”, disse o diretor Nick Ashmore. (Renews - 07.09.2021)

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19 GlobalData: Renewables in Denmark alcançará quase 100% de participação

A geração de energia renovável (excluindo energia hidrelétrica) na Dinamarca deve aumentar de 24,33 TWh em 2020 para 43,2 TWh até 2030, crescendo a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 5,9%, de acordo com a GlobalData. A empresa líder de dados e análises observa que a participação das energias renováveis no mix de geração já é bastante elevada, de 86,4% em 2020, e deve crescer para 99,9% em 2030. (Energy Global - 03.09.2021)

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20 Inaugurado o maior parque eólico offshore da Escandinávia

O parque eólico é o maior da Escandinávia e aumentará a produção de energia eólica dinamarquesa em 16 por cento. Denominado como “Kriegers Flak”, o parque contém 72 turbinas eólicas offshore e uma capacidade de 604 MW, o que é correspondente ao consumo anual de energia de aproximadamente 600.000 residências dinamarquesas, Kriegers Flak é o maior parque eólico offshore da Dinamarca e da Escandinávia. (REVE - 06.09.2021)

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21 Amazon e Mitsubishi vão construir 450 usinas de energia solar no Japão

A Amazon fará parceria com a trading japonesa Mitsubishi para construir usinas de energia solar no Japão e adquirir energia renovável delas para fornecer eletricidade a seus “data centers” (centrais de dados) por dez anos, apurou o “Nikkei Asia”. Em um movimento raro para empresas no Japão, a Amazon fará um contrato direto com operadoras de geração de energia. Esse contrato - um acordo corporativo de compra de energia, ou PPA - permite que a Amazon adquira eletricidade estável de usinas de energia renovável exclusivas por um longo prazo, sem comprá-la de empresas elétricas. Acredita-se que esse tipo de fonte de energia seja menos vulnerável às flutuações de preços. A West Holdings, uma empresa de energia solar, está desenvolvendo as usinas de energia e vai construir 450 delas na área metropolitana de Tóquio e na região de Tohoku. A Mitsubishi coletará a eletricidade gerada e a fornecerá aos data centers, centros de logística e escritórios da Amazon por meio de empresas de vendas de eletricidade nas quais a Mitsubishi tem participação. (Valor Econômico – 08.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Ministério da Economia e indústria se opõem à Compass na disputa pelo gás de SP

A briga em torno da renovação antecipada da concessão da distribuidora Comgás entrou numa segunda fase. Até então, o que era uma desavença de grandes consumidores industriais com o grupo de Rubens Ometto, dono da Comgás, virou uma espécie de manifesto de novas entidades, incluindo fornecedores do insumo e o Ministério da Economia. A concessão original da Comgás vai até 2029. Concluído esse período, o governo poderia renovar o contrato com o grupo Compass (da Cosan), controlador da distribuidora, ou promover uma nova concorrência pela exploração do serviço. A decisão do governo paulista, no entanto, foi a de prorrogar o contrato de maneira antecipada, com o argumento de que assim vai antecipar também investimentos e evitar aumentos de tarifa. Se a proposta for aprovada, a concessão se estenderá até 2049. No centro da disputa está o maior mercado de gás natural do Brasil, o de São Paulo, e também o temor de que uma possível verticalização dos negócios de Ometto comprometa a promessa do governo de pulverizar o setor e promover a competição. O mais recente anúncio nesse sentido foi o da conclusão das negociações para que a Compass assuma a Gaspetro, dona de participações na maioria das distribuidoras de gás do País, até então nas mãos da Petrobras. O anúncio acendeu um sinal de alerta em compradores e fornecedores de gás, por conta de uma possível posição de vantagem concorrencial que a Cosan estaria assumindo. A renovação antecipada da concessão da Comgás é mais um capítulo desse imbróglio e também o que mais está mobilizando o setor. A consulta pública promovida pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo teve a participação de 'pesos pesados', como com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, representante de gigantes do petróleo, a Fundação Getúlio Vargas e o Ministério da Economia, além da indústria, que já vinha se opondo à Compass. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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2 Compass tem 2ª rodada de investimentos por meio de transição privada

A Compass Gás e Energia registrou no sábado (4) uma segunda rodada de investimentos por meio de transação privada para aumento de capital, mediante a assinatura de um acordo que prevê a subscrição de 1,44 bilhão de reais milhões, conforme fato relevante divulgado pela controladora Cosan. O acordo incluiu ainda a emissão de novas ações preferenciais classe B, representativas de 7,68% do capital da Compass. Segundo o comunicado, o aumento de capital foi realizado pelo Bradesco Vida e Previdência, BC Gestão de Recursos, Prisma Capital e Núcleo Capital. A transação teve como base um valor de mercado da Compass de 17,31 milhões de reais, anterior à conclusão da operação, e após a efetivação da capitalização de 810 milhões concluída em 27 de agosto de 2021, disse a Cosan citando fato relevante divulgado naquela data. (O Estado de São Paulo – 06.09.2021)

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3 Após decreto paulista, entidades defendem mercado de gás natural integrado

Produtores, transportadores e consumidores defendem o desenvolvimento e o fortalecimento de um amplo mercado de gás natural nacional integrado, baseado na promoção da concorrência, na diversificação de agentes e na desverticalização das atividades da cadeia, de acordo com a nova Lei do Gás aprovada pelo Congresso. A manifestação da Associação de Empresas de Transporte e Gás Natural por Gasoduto acontece após o governo do estado de São Paulo mostrar a intenção de antecipar, em seis anos, a prorrogação do contrato de concessão da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), por meio do decreto 65.889/21. Em nota, a associação afirmou que, como maior mercado de gás natural do Brasil, o estado de São Paulo é tido como referência e, por isso, é importante que a decisão sobre a renovação da concessão seja realizada a partir de um amplo debate, com tempo adequado para analisar tecnicamente as alternativas e suas consequências. (Broadcast Energia – 06.09.2021)

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4 Indústria lança "tinder do gás natural" para aproximar vendedores e compradores

Em uma tentativa de acelerar a abertura do mercado de gás natural, a indústria eletrointensiva decidiu lançar uma chamada pública para aproximar consumidores e vendedores do insumo e viabilizar os primeiros consumidores livres do setor a partir de 2022. "É quase como um Tinder", define o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia, Paulo Pedrosa, em alusão ao famoso aplicativo de relacionamentos online. A Abrace vai coordenar os 'encontros' entre consumidores e vendedores, mas não atuará como comercializadora nem vai adquirir gás em nome das empresas que representa. O 'match' dependerá unicamente de acordos bilaterais entre proponentes e compradores. O edital da chamada pública será divulgado nesta quarta-feira, 8, com etapas para cadastro, envio de informações, análise de propostas e encaminhamento delas ao possível comprador. A participação não vincula nenhuma das partes, nem gera direitos ou compromissos, e as informações serão confidenciais. (Broadcast Energia – 06.09.2021)

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5 Instituições lançam Comitê Nacional do GNV

Recentemente, algumas instituições firmaram um acordo de cooperação técnica para a criação do Comitê Nacional do GNV, uma comissão que visa fomentar o desenvolvimento do mercado de gás natural veicular no Brasil. A entidade terá a missão de fortalecer o setor em três pilares principais: aumento de competitividade, combate a fraudes e disseminação do conhecimento sobre o combustível. O comitê é resultado de uma parceria entre a Associação Brasileira do Biogás, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, FirjanSenai, Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios e Organização Nacional da Indústria do Petróleo. De acordo com Gabriel Kropsch, vice-presidente da ABiogás, o desenvolvimento do mercado de GNV depende da coordenação de muitas empresas. Diante disso, o desafio do comitê é buscar pautas que sejam comuns às companhias em todos os elos da cadeia do gás, envolvendo a produção ou importação, a distribuição, a revenda, os equipamentos de infraestrutura, as convertedoras e as certificadoras. (Brasil Energia – 03.09.2021)

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6 Com piora da crise, governo quer contratar térmicas de forma simplificada e facilitar licenças

Com o agravamento da escassez nos principais reservatórios do País, o governo pretende fazer uma contratação simplificada de energia e de reserva de capacidade para enfrentar a crise. A medida é vista como necessária para garantir o fornecimento de energia elétrica aos consumidores brasileiros. Para garantir a construção das novas usinas, a equipe do presidente Jair Bolsonaro também sinalizou a intenção de facilitar os processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos. A possibilidade de realização de processo simplificado para contratação de reserva de capacidade para enfrentamento da crise foi autorizada por meio da Medida Provisória 1.055, editada pelo governo para criar a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão da Crise Hidroenérgetica. O texto, no entanto, não diz como deve ser feita a contratação, que, em tese, pode dispensar a realização dos leilões. A MP indica que os procedimentos competitivos devem ser estabelecidos pelo MME. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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7 Cade abre procedimento para investigar conduta de geradores térmicos

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica abriu procedimento preparatório para apuração de infrações à ordem econômica. O objetivo é investigar eventuais condutas anticompetitivas por parte de empreendedores termelétricos. O órgão enviou ofícios com solicitação de informações no dia 1º de setembro a 45 agentes, entre eles estatais como Petrobras, Eletrobras e subsidiárias e Cemig, além de empresas privadas. O pedido é o primeiro passo para a eventual abertura de inquérito pelo Cade, que deu prazo cinco dias, a partir do recebimento do documento, para o envio dos dados por meio digital. O órgão destacou que lei prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de recusa, omissão ou retardamento injustificado das informações ou documentos solicitados. O valor pode ser aumentado em até 20 vezes, se necessário, para garantir o cumprimento da determinação. (CanalEnergia – 06.09.2021)

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8 Aneel homologa CVU da termelétrica Uruguaiana

A Superintendência de regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu ao pedido da Âmbar Uruguaiana para a homologação do Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Uruguaiana, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Com a inclusão dos custos fixos, o valor do CVU da usina térmica será de R$ 1.589,58 por megawatt-hora (MWh), enquanto sem a inclusão o valor é de R$ 1.487,23 por MWh. Além disso, a Aneel determinou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aplique os valores para o CVU e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) considere os novos valores para a contabilização da geração até 30 de setembro deste ano. (Broadcast Energia – 03.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Inflação no Brasil destoa entre latinos e outros emergentes

Considerando dados de 48 países, a inflação ao produtor em 12 meses até julho no Brasil (43,9%) só perde para Argentina (66%), Cazaquistão (46,4%) e Turquia (44,9%), aponta levantamento da CEIC. Essas, porém, são nações mais “desarrumadas” do que o Brasil, observa a economista-chefe da gestora, Andrea Damico. A inflação ao produtor no Brasil supera Rússia (28,5%), Chile (27,2%), Colômbia (18,1%), Uruguai (14,1%), Índia (11,2%), Paraguai (9,2%) e México (5,2%). Bens industriais, por sua vez, ajudam a pressionar medidas de núcleo de inflação; nessa base de comparação, pelo acumulado em 12 meses até julho, o Brasil (5,4%) aparece em quinto entre 53 países, atrás de Argentina (55,4%), Turquia (18,4%), Nigéria (14,5%) e Índia (5,9%), mas acima de boa parte dos latino-americanos, como México (4,7%), Paraguai (4,5%), Chile (3,6%), Colômbia (2,5%) e Peru (2,3%). (Valor Econômico – 08.09.2021)

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2 Balança comercial tem superávit de US$ 673 mi na 1ª semana de setembro

O valor resulta de exportações de US$ 3,719 bilhões e importações de US$ 3,046 bilhões no período. No ano, a balança acumula superávit de US$ 52,78 bilhões. A média diária de valores embarcados na primeira semana de setembro foi de US$ 1,24 bilhão, um aumento de 42,8% na comparação com a média diária de setembro do ano passado. Em relação às importações, houve alta de 62,2% na média diária da primeira semana de setembro (US$ 1,015 bilhão) quando comparada à de setembro de 2020. Lideraram os desembarques da indústria extrativa (+299,3%), seguidos das importações da indústria de transformação (+55%) e da agropecuária (+35,5%). (Valor Econômico – 06.09.2021)

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3 Baixo investimento público freia mais a retomada

Os investimentos previstos para 2022 no PLOA, de R$ 25,7 bilhões, estão em níveis historicamente baixos. Para alguns economistas, o cenário afeta ainda mais o vigor da retomada. Outra ala de especialistas alerta para a necessidade de se manter o respeito ao teto de gastos. O valor previsto no Orçamento é o menor como porcentagem do PIB desde pelo menos 2010. Em 2022, os investimentos devem representar 0,27% do PIB. Em 2021, a estimativa é de cerca de 0,3%. Em 2013, eles chegaram a representar 1,24%. Para o economista Saulo Abouchedid, da FACAMP, a redução de investimento afeta a geração de emprego e renda, e as perspectivas de médio e longo prazo de empresários No auge da série histórica, entre os anos de 2010 e 2014, os investimentos chegaram a ultrapassar o patamar de R$ 100 bilhões, considerando valores atualizados pela inflação. (Valor Econômico – 06.09.2021)

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4 Renascença: crescimento trimestral será ‘medíocre’ em 2022 e estagnação parece contratada

Em uma ponta já mais pessimista do mercado, projetando alta de 4,8% para o PIB em 2021, contra 5,2% da mediana colhida pelo Valor ontem com 50 casas, a Renascença não mexeu na previsão deste ano. A queda de 0,1% no PIB do segundo trimestre veio em linha com as expectativas da corretora, diz o economista César Garritano. Para o ano que vem, por outro lado, a alta do PIB foi revista de 1,8% para 1,4%. Em relação à inflação, a projeção para o IPCA ao fim de 2021 passou de 7% para 7,6%, enquanto a estimativa para 2022 foi ajustada de 4% para 4,1%. Embora o risco de estagflação não possa ser descartado, o que Garritano diz é que “talvez, não haja consenso entre os economistas se, supondo que estejamos certos, IPCA em torno de 4% e PIB perto de 1,5% em 2022, configuraria estagflação”. (Valor Econômico – 04.09.2021)

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5 FGV Ibre: Pandemia criou falsa sensação de estabilidade de renda do trabalho

O impacto maior da pandemia sobre trabalhadores informais criou a sensação de estabilidade de renda do trabalho. Mas esse cenário é falso, afirma Daniel Duque, pesquisador da FGV Ibre. Isso porque trabalhadores informais e com remuneração mais baixa deixaram de ser contabilizados, o que elevou a renda média. Ele argumenta que a renda caiu em todos os grupos de ocupação. Mas a pandemia teve impacto mais negativo sobre empregos de baixa qualificação, como atividades como serviços, emprego doméstico, e informais. Duque calculou como a renda média variou em dois cenários. No primeiro, manteve a proporção de cada grupo de ocupação dentro do total. Observou queda de 7,8% da renda média do trabalho, de R$ 2.450,36 no último trimestre de 2019 para R$ 2.260,40 no primeiro trimestre deste ano. No segundo cenário, excluiu trabalhadores que foram empurrados para fora do mercado de trabalho e observou crescimento de 4,3% dessa renda no mesmo período, indo de R$ 2.450,36 para R$ 2.556,80. (Valor Econômico – 04.09.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$ 5,1760 com variação de -0,22% em relação ao início do dia. Hoje (08), começou sendo negociado a R$5,2018, com variação de +0,50% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h43 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$5,2188, variando +0,33% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.09.2021 e 08.09.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de. “O papel estratégico do hidrogênio verde na transição energética global”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ALVES, André; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Posicionamento estratégico em um futuro elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 KELMAN, Jerson. “Como operar melhor os reservatórios?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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