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IFE: nº 5.271 - 10 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME vê redução de até 7,36% na conta de luz com a aprovação do texto atual da MP da Eletrobras
2 Jabutis da MP da Eletrobras serão resgatados pela Câmara caso o Senado os derrube
3 Senadora se posiciona contra a MP da capitalização da Eletrobras
4 MME/Albuquerque: precisamos garantir capacidade de geração para quando vier pico de demanda
5 Falta de medidores impede que consumidores migrem para a tarifa branca
6 Aneel vai consolidar resoluções sobre universalização
7 EPE investirá R$ 47 bi em linhas de transmissão
8 Ministério define garantia física das CGHs Bandiera Ronfim e Enercol

Empresas
1 Capitalização da Eletrobras deve levantar R$ 25 bi, diz presidente da empresa
2 Eletronuclear rescindirá contrato de energia de reserva de Angra 3 sem ônus
3 Após consultorias, presidente da Equatorial não acredita em colapso na geração
4 Segundo Equatorial, consumo de energia residencial segue em alta e inadimplência caiu
5 Equatorial pretende assumir CEEE-D até meados de julho
6 Cepel desenvolve versão demo do SAP Analytics Cloud do sistema DianE
7 Pedido da Brookfield Energia pela suspensão de multa por falta de lastro na CCEE é aceito
8 EDP recebe autorização para operar drone em inspeções de ativos de energia no Brasil

9 Esfera Energia se posiciona como empresa de tecnologia

Leilões
1 EPE: Leilão A-5 cadastra 1.694 projetos em 93,9 GW

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 InfoMercado Quinzenal: consumo de energia cresce 12,4% em maio frente a 2020
2 CCEE: valor médio do PLD para 09/06 sobe 1% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

Mobilidade Elétrica
1 Prefeito de São Paulo sanciona lei que estimula adoção de carros elétricos
2 Governo do Maranhão fecha parceria com a Equatorial para instalação de estação de carregamento pública
3 Avança projeto para instalar fábrica de carros elétricos em Criciúma, Santa Catarina
4 IPVA para VEs no Brasil

5 Veículo elétrico pode ser opção para aliviar o bolso do consumidor
6 Renault prevê menor custo de produção com hub francês para carros elétricos

Inovação
1 Austrália/Cingapura: parceria para ampliar mercado de hidrogênio no setor marítimo
2 ENEOS construirá usina solar para produzir hidrogênio verde na Austrália
3 Canadá: Air Products anuncia complexo de hidrogênio líquido multibilionário
4 Espanha: táxis de Madrid movidos a hidrogênio verde

5 ITM Power realiza projeto de eletrolisadores para desenvolver produção local
6 Bosch abre caminho para a descarbonização do mercado de aquecimento industrial

Energias Renováveis
1 Equatorial Energia acredita que PL da GD traz preocupação porque perpetua subsídio
2 Equatorial busca negócios em geração renovável, com ênfase em solar
3 IEA vê Brasil bem posicionado em movimento de transição energética
4 Projetos solares da Voltalia e da BJL6 Solar são enquadrados no Reidi

5 Grupo Interalli pretende implantar 1 GW de solar no Piauí
6 TIM e IHS ampliam cobertura 4G utilizando energia solar
7 Omega e IBM criam plataforma para melhorar a previsão de geração de energia renovável
8 Sob ritmo da transição energética, Schneider quer manter crescimento no Brasil

9 Aneel autoriza 618,75 MW de geração solar a operar no regime de produção independente

10 Statkraft investirá mais de US $ 190 mi no setor eólico do Brasil

11 Mundo tem 'potencial de energias renováveis suficiente para a transição energética'
12 1ª usina de energia termossolar da América Latina inaugurada no Chile
13 Noruega: Ørsted junta-se a um consórcio para desenvolver energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Colaboração interfederativa para destravar investimentos no setor de gás natural
2 Usinas térmicas lideram em potência os projetos cadastrados pela EPE para o leilão A-5

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BBCE: volume financeiro das negociações cresceu 419,2% em maio, para R$ 6,75 bi
2 Liquidação financeira do MCP movimenta R$ 1,3 bi em abril

Economia Brasileira
1 Com pandemia e militares, passivo da União avança 49%
2 Juros futuros têm forte alta após surpresa inflacionária em maio

3 IPCA acelera em maio, sobe 0,83% e supera 8% em 12 meses
4 Após IPCA de maio, bancos e consultorias elevam projeção para alta de até 5,8% este ano
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME vê redução de até 7,36% na conta de luz com a aprovação do texto atual da MP da Eletrobras

Em esforço para conter as críticas contra a medida provisória que abre caminho para privatização da Eletrobras (MP 1.031/21), o MME afirmou hoje (09), por meio de nota oficial, que a aprovação do texto atual não resultará em aumento nas contas de luz. Segundo o órgão federal, o efeito será inverso, com redução de até 7,36% da fatura. O governo perdeu apoio de parte das associações da indústria e de outras ligadas ao setor elétrico após serem acolhidas emendas ao texto pelo relator da MP na Câmara, Elmar Nascimento (DEM-BA). A principal queixa é direcionada à obrigação de construir novas térmicas movidas a gás natural, com potência de 6 GW, em regiões que não dispõem de gasodutos. As entidades alegaram que somente a iniciativa de construir térmicas poderia sair ao custo de R$ 41 bilhões, com impacto tarifário de 10%. Somando aos custos de outras emendas, os consumidores de energia poderiam ser onerados em até R$ 67 bilhões, segundo as associações. (Valor Econômico – 09.06.2021)

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2 Jabutis da MP da Eletrobras serão resgatados pela Câmara caso o Senado os derrube

O relator da Medida Provisória da privatização da Eletrobras na Câmara, deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA), avalia que a Casa tem força política para retomar a proposta aprovada pelos deputados, caso o Senado modifique o texto. O parecer elaborado pelo parlamentar tem sido alvo de críticas de senadores e associações de diversos setores, que afirmam que os “jabutis” - como são chamados trechos estranhos ao projeto inicial - incluídos vão aumentar as tarifas de energia dos consumidores em até 20%, e aumentar os custos do setor em até R$ 67 bilhões. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte, estima que o custo da privatização da Eletrobras representa um cheque de R$ 335 que será pago por cada brasileiro. Além de encarecer a conta, ele afirma que a proposta pode gerar uma onda de judicialização. O ponto mais controverso, segundo a Abividro, é a obrigação de contratação de térmicas a gás. Belmonte explica que, para cumprir a determinação, seria necessário construir uma série de gasodutos pelo País, cujos custos seriam repassados aos consumidores por encargos. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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3 Senadora se posiciona contra a MP da capitalização da Eletrobras

A senadora Kátia Abreu (PP-AL) se posicionou contra a votação da Medida Provisória da Eletrobras, já aprovada na Câmara e em tramitação no Senado. O texto precisa ser aprovado até 22 de junho para não perder validade. A senadora disse que a privatização da Eletrobras vai resultar em aumento nas contas de luz, já que a energia deixará de ser valorada por cotas - custo de operação e manutenção - e passará a ser vendida a preços livres. "Nossa tarifa já é uma das mais caras do mundo. Depois que o contribuinte pagou 30 anos em todas as usinas e todo o passivo e investimento, agora que é hora de pagar a tarifa menor, Paulo Guedes (ministro da Economia) quer vender a Eletrobras para sair de R$ 73 por megawatt-hora para R$ 150, R$ 170, R$ 180 por MWh. Faça-me o favor, não é hora de impor imposto e tarifa cara ao consumidor", disse. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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4 MME/Albuquerque: precisamos garantir capacidade de geração para quando vier pico de demanda

O ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, disse que o governo tem trabalhado para garantir que os reservatórios das hidrelétricas cheguem ao final do período do seco com um mínimo de armazenamento de água para garantir a recuperação e a geração de energia nos últimos meses do ano, quando há pico de demanda no sistema. Em entrevista ao programa de rádio a Voz do Brasil, Albuquerque disse que as medidas para mitigar os efeitos da crise hídrica vêm sendo adotadas desde o final do ano passado, com a importação de energia da Argentina e do Uruguai, além do aumento na geração na fonte termelétrica. Questionado sobre os valores da energia elétrica, o ministro afirmou que a bandeira vermelha é uma sinalização para que o consumidor seja mais racional ao consumir energia, e que os custos mais elevados são decorrentes do uso de termelétricas. Ele também disse que preservar água nos reservatórios é um desafio de toda a sociedade brasileira, e que tem dialogado com os consumidores, especialmente com os grandes usuários de energia. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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5 Falta de medidores impede que consumidores migrem para a tarifa branca

Medidas restritivas em função da pandemia e a falta de matéria-prima para a montagem de medidores eletrônicos, ou inteligentes, que medem o consumo de energia estão impedindo que o consumidor consiga migrar para a tarifa branca, e assim reduzir sua conta de luz. Desde janeiro de 2020, a opção pela tarifa branca está disponível para todas as unidades consumidoras conectadas em baixa tensão, como, por exemplo, residências e pequenos comércios. A modalidade, porém, não se aplica a consumidores residenciais classificados como baixa renda. A tarifa branca sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme o dia e o horário. "O que as distribuidoras têm enfrentado é que os fabricantes estão com problemas quanto ao cronograma de entrega, alegando medidas restritivas por causa pandemia e restrição à matéria-prima para montagem dos equipamentos", explicou o diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Ricardo Brandão. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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6 Aneel vai consolidar resoluções sobre universalização

A Aneel abriu a consulta pública 033/2021 para debater a consolidação de normas relativas à universalização de energia elétrica em uma única resolução. A agência vai receber contribuições entre esta quarta-feira (09/06) e 26/07. A consolidação vai manter o mérito das resoluções envolvidas. A proposta prevê a revogação de 12 atos normativos que tratam da revisão dos planos de universalização em vigor. O programa de universalização está em estágio bastante avançado, na avaliação da agência, restringindo-se à Região Norte e a algumas distribuidoras da Região Nordeste e Centro-Oeste. Metas e prazos estabelecidos estão adequados, entende a Aneel. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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7 EPE investirá R$ 47 bi em linhas de transmissão

O Programa de Expansão da Transmissão (PET) e o Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) do ciclo 2021 deste 1º Semestre, divulgado no fim de maio pela EPE, apontam um investimento de R$ 47 bilhões em obras para os próximos anos, sendo R$ 38 bilhões referentes a instalações de caráter licitatório e R$ 9 bilhões referentes a instalações de caráter autorizativo. Estão previstos mais de R$ 5,5 bilhões em novos empreendimentos, sendo um dos principais a linha de transmissão em 500 kV Nova Ponte 3 – Araraquara 2 C1, cujo custo é orçado em R$ 800 milhões. Esses investimentos têm relação com a ampliação da participação da energia solar na matriz. Em abril, a fonte atingiu 8,8 GW, sendo que 62% se referem a projetos de geração distribuída solar. Minas Gerais é o Estado com o maior número de projetos, com 1 GW ou 17% do total. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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8 Ministério define garantia física das CGHs Bandiera Ronfim e Enercol

O Ministério de Minas e Energia (MME) definiu em 1,11 megawatts médios (MW méd) a garantia física de energia da central geradora hidrelétrica (CGH) Bandiera Ronfim, que possui potência instalada de 2,164 MW, e em 0,98 MW méd a garantia física da CGH Enercol, com potência instalada de 2,00 MW. Localizada em Passos Maia, Santa Catarina, a CGH Bandiera Ronfim é de propriedade da empresa de mesmo nome, assim como a CGH Enercol. Os montantes de garantia física referem-se ao ponto de conexão das usinas. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia – 09.06.2021)


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Empresas

1 Capitalização da Eletrobras deve levantar R$ 25 bi, diz presidente da empresa

A capitalização da Eletrobras deverá ocorrer no primeiro bimestre de 2022 e levantar recursos privados da ordem de R$ 25 bilhões, disse ontem o presidente da estatal, Rodrigo Limp, em sua primeira entrevista no cargo, além de avaliar que haverá condições de conter o risco de desabastecimento. Além da outorga, a “nova” Eletrobras terá que assumir outras despesas financeiras no futuro, como contribuições anuais à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para amenizar as tarifas de energia e desembolsos de quase R$ 9 bilhões em ações como recuperação de bacias hidrográficas, nos próximos dez anos. Na entrevista, Limp antecipou que a Eletrobras pretende fazer uma nova rodada do plano de demissão consensual (PDC) em 2021. Os PDCs vêm sendo implementados como parte de seu processo de reestruturação, nos últimos anos, em uma tentativa de deixar a companhia mais bem preparada para a transferência do controle à iniciativa privada. No plano de longo prazo da companhia (2020-2035), a empresa prevê investir em torno de R$ 200 bilhões em ativos de geração e transmissão no período, caso seja capitalizada. Sem novos aportes dos acionistas privados, o investimento cai para uns R$ 95 bilhões. (Valor Econômico – 10.06.2021)

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2 Eletronuclear rescindirá contrato de energia de reserva de Angra 3 sem ônus

A Aneel vai encaminhar ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao MME toda a documentação analisada pela agência que trata da implantação da usina nuclear Angra 3, que se encontra com as obras paradas desde 2015, com as investigações da Operação Lava-Jato. Entre os documentos, está uma avaliação segundo a qual a agência não vê ônus à Eletronuclear para rescindir o contrato de energia de reserva (CER) firmado em 2015 entre a CCEE e a estatal, nem riscos de penalidades administrativas. A nova data de entrada em operação é janeiro de 2026. O novo contrato de energia de reserva deve estabelecer novo preço da energia, que considerará resultados de estudos realizados pela Eletrobras, Eletronuclear e BNDES, além de ouvir a EPE sobre eventuais impactos sobre as tarifas dos consumidores finais. Além disso, o novo contrato deve prever um prazo de suprimento de 40 anos. A nova autorização deverá conceder prazo de outorga de 50 anos, extensível por mais 20 anos, e os marcos temporais de implantação, que ficarão sob responsabilidade da Aneel. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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3 Após consultorias, presidente da Equatorial não acredita em colapso na geração

O presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, disse que não enxerga risco de colapso do sistema de geração, e que os relatórios das consultorias independentes contratadas pela companhia coincidem com as avaliações do governo sobre a crise hídrica. Segundo o executivo, o momento atual é diferente daquele vivido pelo País em 2001, quando houve um apagão no setor elétrico, uma vez que a matriz hoje é menos dependente da fonte hídrica, e há maior disponibilidade da fonte termoelétrica para suprir a demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN). "Temos nos aconselhado com grandes consultorias e o que a gente observa é que a análise delas coincide com a do governo", disse ele. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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4 Segundo Equatorial, consumo de energia residencial segue em alta e inadimplência caiu

O presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, afirmou que o consumo de energia pelas residências, registrado pela empresa, segue em alta em 2021, após o aumento do ano anterior. Apesar da crise, ele afirma que a inadimplência diminuiu. Segundo Miranda, houve aumento de 3,8% no consumo da energia distribuída pela Equatorial nos estados onde atua - Maranhão, Piauí, Alagoas e Pará - em 2020 na comparação com o ano anterior. No primeiro trimestre desse ano, essa trajetória de alta se confirmou, com avanço de 4% nesse consumo na comparação com mesmo período do ano passado, quando ainda não havia pandemia. “A Equatorial tomou uma série de medidas. A gente desenvolveu a nossa plataforma digital e gastamos R$ 14 milhões para ampliá-la e reforçá-la. Com ela, criamos facilidades para o cliente, como a retirada de segunda via, porque ele não podia ir às agências. Criamos a campanha energia em dia e um aplicativo para cadastrar clientes na categoria de baixa renda”, disse. (Valor Econômico – 09.06.2021)

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5 Equatorial pretende assumir CEEE-D até meados de julho

A Equatorial Energia espera que as condições precedentes para assumir o controle da distribuidora de energia gaúcha CEEE-D sejam concluídas até meados de julho para poder assumir o controle da empresa que foi adquirida em um leilão no final de março. “Temos alguns passos sendo resolvidos junto ao governo do Rio Grande do Sul, e se essas questões precedentes forem resolvidas até a primeira quinzena de julho, já assumiremos a empresa”, disse o presidente da Equatorial, Augusto Miranda. Segundo ele, após integrar a concessionária gaúcha ao portfólio do grupo, a tendência é fazer investimentos e imprimir na companhia o modelo de gestão que é adotado nas demais distribuidoras administradas pela Equatorial. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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6 Cepel desenvolve versão demo do SAP Analytics Cloud do sistema DianE

O Cepel lançou, no dia 07 de junho, uma versão demo do SAP Analytics Cloud (SAC) do sistema DianE no portal oficial do SAC Eletrobras. O SAC DianE conta com quatro painéis dimensionados em parceria com as empresas Eletrobras com o objetivo de dar suporte a decisões gerenciais, estratégicas e operacionais no que diz respeito à gestão da manutenção de ativos de transmissão e geração. O SAP Analytics Cloud é uma ferramenta de visualização de dados em nuvem do SAP que combina aspectos de visibilidade de dados, Business Intelligence (BI), planejamento e análise preditiva (classificação, regressão e séries temporais). O SAC permite fácil obtenção de dados de diversas fontes, como leitura direta do SAP ERP ou através da importação de dados externos, integrando-os através de ferramentas analíticas otimizadas para tratamento dos dados. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 10.06.2021)

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7 Pedido da Brookfield Energia pela suspensão de multa por falta de lastro na CCEE é aceito

A Aneel aceitou o pedido suspensivo interposto pela Brookfield Energia contra a decisão da CCEE, que aplicou uma multa no valor de R$ 31,450 milhões, por insuficiência de lastro nos meses de novembro a dezembro de 2017, janeiro de 2018 e de fevereiro a dezembro de 2019. A informação, que consta no DOU, afirma ainda que a Aneel concedeu o efeito suspensivo, sob condição resolutiva da prestação de caução perante CCEE, no prazo de cinco dias úteis, em montante integral dos valores controvertidos, até o julgamento do pedido de impugnação/invalidação pela diretoria da agência reguladora. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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8 EDP recebe autorização para operar drone em inspeções de ativos de energia no Brasil

A EDP Brasil receberá hoje (10) uma certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar comercialmente o Sistema Autônomo-Cooperativo de Planejamento e Execução de Inspeção de Ativos de Energia (SIAD-AERO), que monitora e analisa as redes elétricas no País com o uso de drones. Segundo a empresa, a operação consiste na disponibilização de drones com tecnologia para inspeção de ativos nas áreas de distribuição, transmissão e geração de energia. Em comunicado, a empresa disse que a utilização dos drones ajudará a identificar anomalias nos ativos de energia, assim como outros tipos de riscos, como incêndios ou invasões da faixa próxima à fiação, "o que causa risco ao sistema e à segurança e, principalmente, aos moradores das áreas onde estão instaladas as redes elétricas da empresa". O sistema foi desenvolvido no programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para atender as demandas técnicas e operacionais da EDP para contribuir com o planejamento e execução das inspeções dos ativos de energia. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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9 Esfera Energia se posiciona como empresa de tecnologia

A Esfera Energia terá como principal missão acompanhar a evolução da digitalização no setor elétrico, para oferecer aos clientes produtos mais integrados com o estado da arte em uso no mercado. Fundada em 2015, a empresa apostou na criação da área de inteligência e riscos com foco nas operações próprias e dos clientes da companhia, na expectativa de que se converta em mais negócios fechados. O mais recente empreendimento da Esfera Energia é a plataforma de propostas de compra de energia Hud Cotação, lançada neste ano de 2021, e que já transacionou mais de 100 MW médios por mês e possui cerca de 140 proponentes cadastrados. A plataforma permite que os interessados em realizar uma cotação para compra de energia preencham informações como volume de energia desejado, tipo de contratação (convencional ou incentivada) e período de suprimento. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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Leilões

1 EPE: Leilão A-5 cadastra 1.694 projetos em 93,9 GW

A EPE concluiu no último dia 2 de junho o cadastramento dos projetos para participação no Leilão de Energia Nova A-5 de 2021. O leilão está previsto para ser realizado em 30 de setembro de 2021, com participação de empreendimentos eólicos, fotovoltaicos, hidrelétricos e termelétricos. O destaque deste leilão é o produto exclusivo destinado à Recuperação Energética de Resíduos Sólidos Urbanos. Ao todo foram cadastrados na EPE 1.694 projetos, totalizando mais de 93,9 GW de oferta. A fonte com mais projetos cadastrados foi a solar, com 835 projetos que somam 32.254 MW. A eólica veio em seguida, com 690 projetos em 22.811 MW. O RSU cadastrou 12 projetos com 315 MW. A fonte hídrica teve 71 projetos cadastrados, em um total de 2.118 MW. O leilão também vai contar com 52 térmicas movidas a gás natural na disputa, somando 34.585 MW. As UTEs a biomassa cadastraram 31 projetos em 1.476 MW, enquanto as térmicas a carvão cadastraram 3 projetos em 1.300 MW. (Agência CanalEnergia – 09.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 InfoMercado Quinzenal: consumo de energia cresce 12,4% em maio frente a 2020

Em maio, o consumo de energia elétrica no Brasil foi 12,4% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. O volume consumido alcançou os 62.121 megawatts médios (MW med). O mercado livre (ACL) registrou crescimento de 26,2%, enquanto o mercado regulado (ACR) apresentou alta de 6,2% em relação ao mesmo período de 2020. Se desconsiderássemos as migrações entre ambientes, ou seja, expurgando o efeito das cargas que saíram do ambiente regulado para o livre, o ACR teria apresentado crescimento de 8,7%, enquanto o ACL aumentaria seu consumo em 20,6%. O dado faz parte do boletim Infomercado Mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. A organização ainda avalia que os aumentos consecutivos refletem a adaptação de setores da economia para operarem durante a pandemia de COVID-19. (CCEE – 09.06.2021)

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2 CCEE: valor médio do PLD para 09/06 sobe 1% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) aumentou 1% hoje no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para R$ 281,51 por megawatt-hora (MWh), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Por outro lado, no Nordeste houve redução de 1% no PLD para R$ 272,90 por MWh, enquanto no Norte o preço da energia ficou estável em R$ 276,00 por MWh. A máxima para o Sudeste/Centro-Oeste e o Sul ficou em R$ 303,68 por MWh para a energia vendida as 18h. No Nordeste, o valor mais caro foi estabelecido em R$ 280,00 por MWh às 13h, e no Norte em R$ 288,57, às 21h. Já a mínima do dia ficou em R$ 256,26 por MWh às 03h em todos os submercados. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Prefeito de São Paulo sanciona lei que estimula adoção de carros elétricos

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou hoje o Projeto de Lei 54/21, que permite aos donos de carros híbridos e elétricos a utilizarem seus créditos do IPVA para abater débitos com o IPTU. Com a sanção do prefeito, fica estabelecida uma alteração na lei nº 15.997, que estabelece a política municipal de incentivo ao uso de carros elétricos ou movidos a hidrogênio. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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2 Governo do Maranhão fecha parceria com a Equatorial para instalação de estação de carregamento pública

O Governo do Maranhão assinou na terça-feira (08) um convênio para a entrega de um ponto de recarga para carros elétricos e bicicletas elétricas da Equatorial Energia na região de São Luís. A parceria prevê que o Grupo Equatorial instale uma estação pública e gratuita para o carregamento de carros elétricos, além de disponibilizar bicicletas elétricas para uso compartilhado da população próxima do Parque do Rangedor. A novidade das bicicletas e carros elétricos é uma iniciativa do Grupo Equatorial através do Programa de P&D. O projeto tem data prevista para ser instalado em novembro desse ano e, além da Equatorial Energia, conta com investimentos de mais 9 empresas do setor energético. O objetivo é analisar o uso de carros elétricos pela comunidade em relação ao atual cenário de mobilidade. Além das bicicletas, um carro elétrico será doado à Secretaria do Governo para a fiscalização dos parques públicos do Maranhão, principalmente onde o projeto funcionará. (Click Petróleo e Gás – 08.06.2021)

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3 Avança projeto para instalar fábrica de carros elétricos em Criciúma, Santa Catarina

Os planos para instalação de uma fábrica de veículos elétricos em Criciúma, Santa Catarina, estão bem encaminhados. Pelo menos é esse o sentimento das lideranças, políticas, empresariais e educacionais que estiveram em São Paulo participando de reunião com os representantes da M3E3 Mobilidade e Energia. Desde o segundo semestre de 2020, a startup paranaense M3E3 visita a região para avaliar se é viável instalar uma unidade fabril para a produção de carros. “Temos a oportunidade de viabilizar uma linha de montagem em escala industrial, construindo o primeiro veículo elétrico brasileiro em Criciúma. Essa visita permitiu que os nossos parceiros conhecessem o projeto de forma mais completa”, ressaltou o engenheiro mecânico e diretor de operações da M3E3, Carlos Eduardo Monblanch da Motta. Para consolidar um segmento que cresce mundialmente, a Prefeitura de Criciúma também aposta na instalação da unidade no município. A união de esforços dos setores público e privado está permitindo que a unidade da M3E3 encontre na região as condições para instalar sua unidade. Em janeiro de 2021, a empresa e a UniSatc já firmaram acordo de parceria para iniciar os cursos de formação técnica. São cursos de manutenção de veículos elétricos, produção e projetos, que já passaram da fase de elaboração de ementas e estruturação e devem começar no segundo semestre. (Engeplus – 09.06.2021)

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4 IPVA para VEs no Brasil

Boa parte dos estados brasileiros concede algum tipo de benefício ao pagamento de IPVA dos veículos eletrificados. Os estados do Alagoas, Maranhão, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, apresentam total isenção do tributo para os elétricos. A situação é diferente em outros estados que concedem apenas descontos. O Ceará apresenta uma alíquota de 0,5% sobre o valor do carro. Já os estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo (na capital e nos primeiros cinco anos), apresentam 50% de desconto. Nos estados da Bahia, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará e Rondônia, ainda estão em andamento os projetos que visam a redução do IPVA dos veículos elétricos. (O Estado de São Paulo – 09.06.2021)

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5 Veículo elétrico pode ser opção para aliviar o bolso do consumidor

Um automóvel elétrico no Brasil ainda é para poucos, devido aos preços elevados dos modelos disponíveis no mercado. No entanto, existem algumas compensações que podem aliviar o bolso do consumidor. A principal delas é a manutenção, aproximadamente, 30% mais barata, em comparação ao automóvel com motor a combustão. No entender de Rogério Markiewicz, presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), os veículos deveriam receber mais incentivos, por exemplo, o IPI poderia ser menor. Alguns estados do País já reconhecem a importância desse tipo de veículo, ao conceder descontos ou isenção total no pagamento do IPVA. Em determinados estados já existe a isenção completa, principalmente, na região Nordeste. Outros ainda avaliam a viabilidade de não cobrar IPVA ou dar bons descontos. A cidade de São Paulo além de conceder 50% de desconto no pagamento de IPVA, permite que os carros elétricos circulem nas ruas todos os dias, liberados do rodízio municipal. Outra vantagem dos elétricos é a economia ao rodar no dia a dia. Alguns estudos indicam que o preço do km rodado do automóvel com motor convencional custa entre R$ 0,50 e R$ 0,75. No veículo elétrico, esse valor cai para R$ 0,16 e para quem dispõe de geração fotovoltaica, o preço despenca para R$ 0,04. O valor do km rodado é zero se o proprietário recarregar a bateria nos eletro postos existentes, por exemplo, em shoppings centers, concessionárias ou em rodovias, que não cobram nada pelo serviço. (O Estado de São Paulo – 09.06.2021)

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6 Renault prevê menor custo de produção com hub francês para carros elétricos

A Renault anunciou na quarta-feira (09/06) que vai combinar três de suas fábricas no norte da França para formar um centro de carros elétricos com custos de produção mais baixos para produzir 400 mil veículos por ano até 2025. A Renault disse que a nova fábrica, conhecida como Renault ElectriCity, levará à criação de mais 700 empregos em locais onde hoje já emprega cerca de 5 mil pessoas, até 2025. A empresa, atualmente, enfrenta forte concorrência em carros elétricos, uma área na qual teve uma liderança inicial, mas está sendo superada pela rival Volkswagen. Essas mudanças "contribuirão para alcançar a competitividade necessária para produzir carros do segmento B na França", disse Luciano Biondo, chefe do novo hub industrial, referindo-se aos veículos de passageiros menores. (UOL – 09.06.2021)

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Inovação

1 Austrália/Cingapura: parceria para ampliar mercado de hidrogênio no setor marítimo

Austrália e Cingapura estabelecerão uma parceria de A $30 milhões ($23 milhões) para acelerar a implantação de hidrogênio para reduzir as emissões em operações marítimas e portuárias, foi revelado no dia 10 de junho. A iniciativa testará o uso de hidrogênio limpo, amônia limpa e outros derivados de hidrogênio em operações de transporte marítimo e portuário e explorará o potencial de demanda de hidrogênio no setor marítimo. Cada país se comprometerá com até A $10 milhões ($7 milhões) ao longo de cinco anos para financiar projetos piloto e de demonstração liderados pela indústria, com pelo menos A $10 milhões de investimentos adicionais previstos para serem alavancados pela indústria. A parceria reconhece o papel de Cingapura como um importante centro de transporte global e a ambição da Austrália de se posicionar como um líder emergente no uso crescente de hidrogênio e amônia limpos. Isso será fundamental para atingir a meta do Roteiro de Investimento em Tecnologia de produzir hidrogênio limpo por menos de $2/kg. (H2 View – 10.06.2021)

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2 ENEOS construirá usina solar para produzir hidrogênio verde na Austrália

A Austrália contém um grande potencial para produção de energias renováveis, enquanto o Japão é um importador líquido de energia devido à sua impossibilidade de produção em larga escala. Dessa forma, visando aumentar sua capacidade de geração de energia renovável para mais de 1 GW até o final do ano de 2023, a ENEOS, uma empresa de gasodutos do Japão, se encontra em um dilema e necessita realizar projetos em outros países. Dessa forma, devido às políticas de incentivos da Austrália para com as energias renováveis e hidrogênio, a ENEOS irá construir uma usina de energia solar de 204 MW e utilizará certa parte dessa energia para a produção de hidrogênio verde em Queensland, Austrália. A ENEOS está em busca de ser um grande player de hidrogênio, realizando projetos de hidrogênio no exterior e transportando-o na forma de metilciclohexano, hidrogênio liquefeito e amônia para o Japão. Por fim, em termos de destinação, a empresa pretende usar o hidrogênio para o setor industrial, residências, veículos e eletricidade. (S&P Global – 10.06.2021)

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3 Canadá: Air Products anuncia complexo de hidrogênio líquido multibilionário

A Air Products em conjunto com o governo do Canadá e a província de Alberta anunciaram um plano de bilhões de dólares para a construção de um complexo de energia de hidrogênio líquido em Alberta, Canadá. O complexo faz parte da estratégia da Air Products de executar megaprojetos globais que permitam uma transição para um futuro energético mais limpo e sustentável. O negócio de hidrogênio da empresa deve atingir mais 1500 toneladas de produção de H2 por dia e obter mais de três milhões de toneladas por ano de captura de CO2. Inicialmente o complexo de hidrogênio será composto por: instalação de produção de hidrogênio do Auto-Thermal Reformer (ATR) em escala mundial, operações de captura de carbono capazes de alcançar 95 por cento de remoção de CO2 do complexo, instalação de geração de energia 100 por cento abastecida com hidrogênio, instalação de liquefação de hidrogênio de 30 toneladas por dia projetada pela Air Products, instalação de separação de ar em escala mundial para apoiar a operação do ATR e terá conexão com a rede existente de Alberta Heartland Hydrogen Pipeline da Air Products.A instalação de liquefação de hidrogênio desempenhará um papel crítico no desenvolvimento da economia do hidrogênio em todo o oeste do Canadá. (Air Products – 09.06.2021).

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4 Espanha: táxis de Madrid movidos a hidrogênio verde

Uma iniciativa, liderada pela Federação de Táxis Profissionais de Madrid, planeja descarbonizar gradualmente a mobilidade pública urbana através da substituição progressiva de mil táxis e envolve um investimento de mais € 100 milhões. Os primeiros veículos a hidrogênio entrarão em operação em 2022, com um modelo de negócios “táxi como serviço” que permitirá que motoristas usem veículos a hidrogênio a custos competitivos. A Fotowatio Renewable Ventures (FRV), desenvolvedora fotovoltaica espanhola, anunciou plano de participar do projeto fornecendo hidrogênio por meio de um eletrolisador de 10MW, alimentado por uma usina solar de 20 MW. Além da infraestrutura de produção de hidrogênio, a FRV também irá construir locais de recarga de veículos e fornecerá combustível para a fornecedora local de gás Madrileña Red de Gas. (PV Magazine – 09.06.2021)

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5 ITM Power realiza projeto de eletrolisadores para desenvolver produção local

A ITM Power, empresa produtora de eletrolisadores com sede no Reino Unidos, com o intuito de apoiar o avanço no mercado para a produção de hidrogênio renovável na Europa, investiu £ 8,9 milhões para desenvolver grandes projetos de eletrolisadores em escala industrial. Como consequência desse projeto, a empresa teve um aumento em torno de 131% em processo de licitação nos últimos 12 meses. A ITM Power espera produzir 50 MW de eletrolisadores até o projeto fizer um ano, que será no dia 30 de abril de 2020, o projeto está no caminho certo, 33 MW já estão contratados e 17 MW estão em estágio avançado de negociação do contrato. A S&P Global Platts avaliou o custo de produção de hidrogênio por eletrólise alcalina no Reino Unido (incluindo capex) em £ 4,56 / kg. 9 de junho. A produção de eletrólise PEM foi avaliada em £,64 / kg. (S&P Global – 10.06.2021)

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6 Bosch abre caminho para a descarbonização do mercado de aquecimento industrial

A Bosch Termotecnia oferece diferentes alternativas ecológicas aos combustíveis fósseis para que as indústrias possam reduzir sua pegada de CO2 de forma sustentável. No âmbito do ciclo de Soluções Eficientes Industriais de quatro dias, Alejandro Baschwitz, o Gerente de Negócios Industriais da empresa, explicou o compromisso da Bosch com o hidrogênio como fonte de combustível de emissão zero. Caldeiras de hidrogênio, Caldeiras de biogás, Caldeiras para bio-óleo e outros combustíveis líquidos, Caldeiras de recuperação de calor residual, Caldeiras híbridas, Caldeiras elétricas a vapor, fazem parte das diversas alternativas que a empresa oferece. Até 2030, o grupo estabeleceu como meta reduzir as emissões em toda a cadeia de abastecimento. (Energías Renovables - 10.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Equatorial Energia acredita que PL da GD traz preocupação porque perpetua subsídio

O presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, disse que o Projeto de Lei (PL) 5829/2019, que trata de regras para o segmento de geração distribuída (GD), traz alguma preocupação porque perpetua subsídios ao setor. "Isso me parece uma coisa perversa porque vai pegar o consumidor que menos pode (pagar), para subsidiar a conta de quem pode, é o cliente de baixo poder aquisitivo está pagando a conta de quem não precisa", disse. O executivo disse também que a concessão de subsídios ao segmento não faz sentido hoje em dia, pois a tecnologia melhorou e os preços dos equipamentos já diminuiu, garantindo a sustentabilidade dos negócios, mesmo com a retirada do benefício. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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2 Equatorial busca negócios em geração renovável, com ênfase em solar

Tradicional no segmento de distribuição de energia, a empresa Equatorial está se preparando para fortalecer sua presença na área de geração, com foco nas fontes renováveis, principalmente a solar. Esse é mais um passo numa estratégia muito mais ampla da companhia, que vê a possibilidade de se tornar uma “multi-utility”, agregando mais serviços a seu portfólio, como o de saneamento. É nesse contexto que o grupo decidiu apostar na área de energias renováveis e vem estudando como participar desse mercado. Hoje, a Equatorial tem uma presença tímida em geração, detendo apenas uma participação de 25% na Geramar, responsável pela implantação e operação de termelétricas no Maranhão, com capacidade instalada total de 332 megawatts (MW).“Estamos olhando muito para energia solar, para oportunidades no mercado de geração distribuída. A Equatorial tem olhado essas oportunidade, se fazem sentido e, dentro da alocação responsável, a gente se habilita para isso”, disse Miranda. Já em relação à geração termelétrica, o executivo afirmou que não é um “foco imediato” da empresa. (Valor Econômico – 10.06.2021)

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3 IEA vê Brasil bem posicionado em movimento de transição energética

O diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, disse acreditar no protagonismo brasileiro no movimento de transição energética para uma economia de baixo carbono. Ele destacou ainda que o caminho rumo a fontes mais limpas é irreversível e afetará todos os países e empresas, inclusive aquelas que não se reposicionarem. “O Brasil está muito bem posicionado em termos de participar dessa transição para energias limpas e considerando a pegada de carbono. Espero que o país mostre a sua liderança nessa transição para o futuro para as energias limpas na América Latina e também no mundo”, afirmou, durante participação em evento on-line da FGV Energia. Birol destacou que, além do potencial na geração de energia solar e eólica e na produção de biocombustíveis, o Brasil tem uma “história de sucesso” na geração hidrelétrica que não pode ser ignorada. Ele alega que o Brasil está “bem posicionado”, devido ao fato de a matriz energética nacional já possuir uma presença renovável acima da média global. (Valor Econômico – 09.06.2021)

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4 Projetos solares da Voltalia e da BJL6 Solar são enquadrados no Reidi

A Secretaria de planejamento do MME enquadrou projetos de geração solar fotovoltaica da Voltalia do Brasil e da BJL6 Solar, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), de acordo com despacho publicado no DOU. O enquadramento ao incentivo fiscal contempla as usinas solares Serra do Mel VII, VIII, IX, X, todas da Voltalia, localizadas no Rio Grande do Norte, e as centrais fotovoltaicas BL 2 e 6, ambas da BJL6 Solar, instaladas na Bahia. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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5 Grupo Interalli pretende implantar 1 GW de solar no Piauí

O Grupo Interalli está desenvolvendo três projetos de complexos fotovoltaicos no Piauí, que somam aproximadamente 1 GW. O primeiro deles, Marangatu (360 MW), em parceria com a Canadian Solar, teve a construção autorizada pela Aneel em maio. O empreendimento venceu leilão de energia realizado por Furnas em novembro e é composto por 12 usinas que serão construídas em área de 1.500 hectares, no município de Brasileira. As obras têm previsão de início em outubro de 2022 e de operação comercial em outubro de 2023, com prazo de concessão de 35 anos. Já o complexo Carnaúba (392 MW) é composto por nove usinas solares que deverão ser instalados em área de 1.300 hectares. Enquanto o complexo de Brasileira (232 MW) tem área prevista de 800 hectares, com seis parques. O Grupo Interalli também atua na geração distribuída e está construindo duas usinas solares em Minas Gerais, nas cidades de Nanuque e Cássia, cada uma com 5 MW. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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6 TIM e IHS ampliam cobertura 4G utilizando energia solar

A TIM se aliou à IHS Towers para expandir seu projeto de antenas alimentadas por energia solar, chamado Sky Coverage, em rodovias, distritos e resorts, como parte do propósito de aumentar a cobertura 4G no país de forma sustentável. A primeira torre foi instalada em Bocaina (SP). O Sky Coverage tem como principal objetivo levar a rede de quarta geração a locais de difícil acesso e sem energia elétrica disponível, com a instalação de torres e antenas alimentadas por painéis solares. Desta forma, a operadora avança em sua estratégia de entregar conectividade a todos os municípios brasileiros até o final de 2023. Segundo a TIM, com torres autossustentáveis, através da geração solar fotovoltaica, é possível ter mais autonomia e maior vida útil do equipamento, mantendo a cobertura 4G com infraestrutura simplificada, de baixo impacto ambiental e menor custo. A operadora de telecomunicações prevê, até 2025, alcançar 80% de ecoeficiência no tráfego de dados e ter 90% do consumo de energia proveniente de fontes renováveis. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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7 Omega e IBM criam plataforma para melhorar a previsão de geração de energia renovável

A Omega Energia, uma das empresas líderes em energia renovável no Brasil, e a IBM, criaram uma plataforma para melhorar a previsão de geração de energia renovável com o uso de inteligência artificial e de análises de dados geoespaciais e meteorológicas. A plataforma utiliza machine learning em vários modelos de previsão e observações que, em última análise, fornecem informações precisas, como a velocidade e direção do vento, com até 10 dias de antecedência, impactando positivamente nas decisões estratégicas de operação da companhia, melhorando assim, a geração de energia renovável. (Petronotícias – 09.06.2021)

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8 Sob ritmo da transição energética, Schneider quer manter crescimento no Brasil

A Schneider Electric quer manter um forte ritmo de crescimento no Brasil em 2021. Em coletiva realizada nesta quarta-feira, 09 de junho, o vice-presidente de Energy da Schneider no Brasil, Júlio Martins, revelou que a empresa vê um grande potencial na transição energética, com a grande inserção de renováveis que acontece no país. De acordo com ele, o forte da empresa está na parte de inteligência e controle, com soluções capazes de entregar eficiência e gestão da energia. “Quando a gente olha o potencial a ser explorado, as nossas ferramentas colaborativas, vê um potencial enorme. Segundo o executivo, a pandemia potencializou mudanças na forma com lidamos com a energia, como alterações nos pontos de consumo, migrando para as casas das pessoas. Para ele, há no Brasil dados animadores de aumento de inserção de renováveis. Martins também vê na criação da figura do prosumidor oportunidades na digitalização, como gestão e controle, áreas que a empresa tem expertise. Para ele, as tecnologias digitais possibilitarão uma operação mais eficiente e sustentável. A empresa promete um novo painel de média tensão, livre de gás SF6. (Agência CanalEnergia – 09.06.2021)

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9 Aneel autoriza 618,75 MW de geração solar a operar no regime de produção independente

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o montante de 618,75 megawatts (MW) de geração solar a operar no regime de produção independente de energia elétrica. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A autorização da Aneel é para as centrais geradoras fotovoltaicas BRX Janaúba 1 a 13, de propriedade da Brenergy Brasil, localizadas no município de Janaúba, em Minas Gerais. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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10 Statkraft investirá mais de US $ 190 mi no setor eólico do Brasil

Statkraft Energias Renovaveis SA (B3: STKF3) e sua unidade Ventos de São Vitorino Energias Renovaveis planejam investir R $ 975 milhões (USD 192,5 milhões / EUR 158,1 milhões) no setor de energia eólica da Bahia, estado brasileiro. As duas empresas firmaram protocolos de intenções com o governo do estado da Bahia para implantação de projetos eólicos nos municípios de Macaubas, Ubiai e Ibipeba, anunciou esta semana a prefeitura local. As obras devem gerar 330 empregos diretos e 100 indiretos na região durante a fase de construção. A operação dos parques eólicos, por sua vez, exigirá quatro empregos diretos e oito indiretos. (Renews - 10.06.2021)

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11 Mundo tem 'potencial de energias renováveis suficiente para a transição energética'

O mundo tem potencial de energias renováveis suficiente para fazer a transição dos combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, expandir o acesso à energia para todos, de acordo com uma nova análise da University of Technology Sydney. A análise, intitulada Estratégia de Saída de Combustível Fóssil, realizada por Sven Teske e Sarah Niklas, do Institute for Sustainable Futures, mostra que, mesmo que nenhum novo projeto de combustível fóssil tenha sido construído a partir de hoje, as emissões de carbono dos projetos existentes ainda são muito altas para manter o rumo certo e cumprir os objetivos do Acordo de Paris. (Renews - 10.06.2021)

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12 1ª usina de energia termossolar da América Latina inaugurada no Chile

O Chile inaugurou na terça-feira (08) a primeira usina termossolar da América Latina, a Cerro Dominador, no deserto do Atacama, o mais seco e com maior radiação solar do mundo. O projeto consiste em dois componentes, que juntos gerarão uma capacidade total de 210 megawatts e fornecerão energia verde para a rede elétrica chilena: um sistema fotovoltaico de 100 MW, em operação desde 2017, com 392 mil painéis solares, e um inovador sistema solar térmico, com 110 MW de capacidade instalada. O projeto ajudará a evitar a emissão de 630 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, o que equivale à circulação de 135 mil veículos por ano. Com um investimento total de US$ 1,3 bilhão, o complexo é financiado pela União Europeia e pelo banco alemão de desenvolvimento KfW, entre outros, e suas principais construtoras são Acciona e Abengoa, da Espanha. Até 2021, disse Piñera, mais projetos de energia limpa serão inaugurados no Chile "do que em toda a história anterior do país", com uma capacidade instalada de quase 6.700 MW. / EFE. (O Estado de São Paulo – 09.06.2021)

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13 Noruega: Ørsted junta-se a um consórcio para desenvolver energia eólica

A parte norueguesa do Mar do Norte possui grande potencial para o desenvolvimento de parques eólicos offshore de grande escala que podem fornecer energia verde para as indústrias e residências norueguesas, e potencialmente também para outros países no Mar do Norte através da rede offshore necessária para permitir a construção massiva - saída da energia eólica offshore na Europa em 2050. Dessa forma, para aproveitar o potencial local, a Ørsted junta-se ao consórcio com Fred. Olsen Renewables e Hafslund Eco e estabelecem uma parceria de longo prazo para desenvolver a energia eólica offshore na Noruega, onde tem como objetivo fornecer energia eólica offshore fixa e flutuante, ao mesmo tempo que desenvolve a cadeia de abastecimento norueguesa para a construção eólica offshore esperada em larga escala na Noruega e na Europa. (Energy Global - 10.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Colaboração interfederativa para destravar investimentos no setor de gás natural

Na semana passada foi publicado o Decreto nº 10.712/2021, o decreto regulamentador da Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134, de 8 de abril de 2021), que trata das atividades relativas ao transporte de gás natural, escoamento, tratamento, processamento, estocagem subterrânea, acondicionamento, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural. De modo a atender ao pleito dos Estados, o Decreto estabelece que a conexão direta entre instalação de transporte e usuário final de gás natural poderá ser realizada quando permitida pela norma estadual aplicável. O caminho ainda é longo, mas espera-se que esse passo seja mais um indicativo positivo para atrair, desde já, mais investimentos para o setor. Espera-se, ainda, que os Estados e o Distrito Federal levem em consideração que a adesão ao referido Pacto é imprescindível para que se proporcione segurança jurídica para os potenciais interessados e tomem medidas concretas para, na maior brevidade possível, adotar as melhores práticas da indústria que deverão estar refletidas nas diretrizes a serem propostas pela ANP. (Brasil Energia – 09.06.2021)

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2 Usinas térmicas lideram em potência os projetos cadastrados pela EPE para o leilão A-5

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.694 projetos para o leilão com entrega de energia nova prevista para 2026 (A-5), previsto para ser realizado em 30 de setembro. Ao todo foram 93.859 megawatts de potência, com a energia térmica liderando com 86 projetos que somam 37.361 megawatts (MW), a maioria a gás natural. "Esta iniciativa busca uma maior diversificação da matriz elétrica brasileira, além de permitir uma melhor destinação desses resíduos", informou a EPE em nota. Segundo a autarquia, responsável pelos leilões e pelo planejamento energético do País, o Leilão A-5/2021 foi o segundo com a maior quantidade de projetos e potência cadastrados, ficando atrás apenas do Leilão A-6/2019. Os empreendimentos cadastrados ainda terão que ser avaliados e habilitados para o leilão, observou a EPE. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BBCE: volume financeiro das negociações cresceu 419,2% em maio, para R$ 6,75 bi

O volume financeiro das negociações realizadas pelo Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) cresceu 419,2% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 6,75 bilhões. Na comparação mensal, houve elevação de 1,5%. Segundo o BBCE, somando as operações fechadas em tela e as formalizadas por meio da funcionalidade boleta eletrônica, foram negociados cerca de 20,6 TWh, incremento de 75,5% em relação a maio de 2020, mas retração de 22,5% em relação ao mês imediatamente anterior. O número total de contratos foi de 7,421 mil no período, uma elevação de 159,7% em relação ao igual mês de 2020 e redução de 14,5% em comparação com a abril deste ano. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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2 Liquidação financeira do MCP movimenta R$ 1,3 bi em abril

A liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo (MCP) referente ao mês de abril, movimentou R$ 1,3 bilhão dos 4,7 bilhões contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Do total liquidado, R$ 113,7 milhões são referentes às liminares do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês). Do valor não pago, R$ 3,4 bilhões são referentes ao GSF no mercado livre, enquanto R$ 846 mil são de inadimplência e R$ 365 mil correspondem a parcelamentos. Segundo a CCEE, das geradoras com débitos relacionados ao GSF, 44 realizaram pagamentos, que totalizam R$ 7,9 bilhões. A CCEE disse, ainda, que dos credores que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência receberam cerca de 6,59% de seus créditos. (Broadcast Energia – 09.06.2021)

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Economia Brasileira

1 Com pandemia e militares, passivo da União avança 49%

Não só os gastos para minimizar os impactos da pandemia de covid-19 na economia como também o forte aumento das provisões para pagamento de aposentadorias e pensões de militares no longo prazo fizeram com que o chamado “passivo a descoberto” da União disparasse de 2019 para 2020. No ano passado, se todos os ativos do país como imóveis e empresas fossem vendidos para cobrir seu passivo, ainda haveria dívida de R$ 4,445 trilhões. Em 2019, esse valor somava R$ 2,982 trilhões. Um aumento de 49,1% no período. “Essa variação de R$ 1,463 trilhão no passivo a descoberto se deve, principalmente, ao aumento de R$ 772,6 bilhões em passivos de empréstimos e financiamentos, gerados principalmente para cobertura dos gastos emergenciais com benefícios e auxílios para enfrentamento da pandemia da covid-19; e aumento de R$ 644 bilhões em passivos referentes a provisões previdenciárias e pensões”, informa o Relatório Contábil do Tesouro Nacional. (Valor Econômico – 10.06.2021)

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2 Juros futuros têm forte alta após surpresa inflacionária em maio

No momento em que os diretores do Banco Central já estão em período de silêncio antes da reunião do Copom na semana que vem, a preocupação do mercado em torno do cenário inflacionário aumentou de forma significativa no pregão de ontem (09). Com a continuidade das surpresas altistas na inflação, como evidenciado no IPCA de maio, o reflexo no mercado de juros se deu desde o início do pregão, com forte alta das taxas de curto prazo - a do DI para janeiro de 2022, por exemplo, saltou de 5,115% para 5,24%. Enquanto a curva de juros precifica a Selic entre 6,5% e 6,75% no fim do ano, cada vez mais analistas têm migrado para esse cenário. Esse movimento, inclusive, ganhou força após o IPCA de maio revelar uma aceleração nos preços do setor de serviços. A inflação de serviços subjacentes, acelerou de 0,08% em abril para 0,32% em maio. (Valor Econômico – 10.06.2021)

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3 IPCA acelera em maio, sobe 0,83% e supera 8% em 12 meses

A trégua na inflação sinalizada pela prévia de maio teve vida curta, e o IPCA voltou a surpreender as expectativas do mercado ao avançar 0,83% no fechamento do mês. Divulgada ontem (09) pelo IBGE, a alta superou o teto de 0,76% das projeções coletadas, foi a maior taxa para o mês desde 1996 e acelerou a medida acumulada em 12 meses, que se distanciou ainda mais do teto da meta (5,25%), atingindo 8,06%. Segundo economistas, o resultado mostrou pressões já bastante conhecidas, como a dos bens industriais, mas pode ter sido o primeiro IPCA a trazer um vetor inflacionário adicional: os preços de serviços continuaram a rodar em nível muito baixo em 12 meses (1,74%), mas deram sinais de recomposição, movimento que tende a ganhar intensidade conforme a economia reabrir. (Valor Econômico – 10.06.2021)

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4 Após IPCA de maio, bancos e consultorias elevam projeção para alta de até 5,8% este ano

Após a alta de 0,83% do IPCA no mês passado, que ficou acima do 0,70% previsto, consultorias e bancos começaram a rever para cima suas projeções para o indicador oficial de inflação do ano. A LCA Consultores aumentou a estimativa para a inflação a ser registrada pelo índice em 2021, de 5,5% para 5,8%. No Barclays, a estimativa subiu de 5,4% para 5,7%. O teto da meta para o ano é 5,25%. “Com essa leitura mais salgada em maio, e com a perspectiva de novas altas - algumas fomentadas pela pressão na formação de preços representada direta e indiretamente pela energia - elevamos nosso IPCA esperado para 2021”, aponta o economista Fabio Romão, da LCA, em relatório. (Valor Econômico – 09.06.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,0687 com variação de +0,92% em relação ao início do dia. Hoje (10) começou sendo negociado a R$5,0618 com variação de -0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h35 o valor de R$5,0548 variando -0,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.06.2021 e 10.06.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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