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IFE: nº 4.523 - 29 de março de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel quer simplificar rito de habilitação de CGHs em leilões
2 AbraPCH: PCHs e CGHs ainda buscam reconhecimento
3 Técnicos sugerem articulação para debater construção de reservatórios de uso múltiplo
4 AbraPCH: há consenso em relação a necessidade de retomada da construção de reservatórios para uso múltiplo
5 MME reprova projeto da ATE III Transmissora junto ao Reidi
6 CCEE registra 100% de adimplência na Liquidação do MCSD de fevereiro

Empresas
1 Light: Mercado reage à mudança em estatuto da concessionária
2 Light: queda de ações será revertida nos próximos dias
3 Light: Grupo tem lucro líquido de R$ 91mi no 4º trimestre de 2017
4 Cemig: Companhia faz proposta a Renova sobre Brasil PCH
5 Renova Energia: Empresa tem prejuízo de R$ 1,14bi em 2017
6 Furnas: Companhia paga R$ 135mi em CFURH em 2017
7 Coelba desenvolve sensores inteligentes para detectar imprevistos na rede
8 Engie: Empresa premia projetos para inovação social e de sustentabilidade

9 RGE Sul: Concessionária investiu R$ 6,24mi na rede elétrica de Cachoeira do Sul em 2017

10 RGE Sul aplicou R$ 2,7 milhões em Portão durante 2017

Leilões
1 Aneel: Leilão A-6 de 2017 tem mais 40 usinas homologadas
2 Aneel conclui homologação do leilão A-4 de 2017

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Linha que causou apagão voltará à potência máxima no sábado
3 CPFL: Consumo de energia continuará em alta em 2018, impulsionado pela indústria

4 CPFL: Empresa pretende investir R$ 10,4 bi nos próximos 5 anos

5 Subestação desliga e afeta interior do Ceará

Meio Ambiente
1 Eletrobras Alagoas conquista Selo Verde Chico Mendes
2 Eletroposto no Paraná permite recarga rápida e gratuita para carros elétricos

Energias Renováveis
1 Nordex: Grupo inaugura em abril fábrica de torres no Piauí
2 Kroma Energia aposta na geração solar para o mercado livre
3 EDP Renováveis e chinesa CTG têm aval para iniciar operação de usina eólica

Gás e Termelétricas
1 Ceg levará aumento de capital social na próxima assembleia geral
2 Petrobras conclui hibernação de Fafens no fim de outubro

Economia Brasileira
1 IBGE: Total de desempregados no Brasil chega a 13,1 milhões
2 BC mantém previsão de crescimento de 2,6% para economia em 2018

3 BC projeta inflação de 3,8% em 2018 e de 4,1% no próximo ano
4 Apesar de investimentos menores, lucro de estatais triplicou em 2017
5 Setor eletroeletrônico abriu mais de 4 mil vagas durante 1º bimestre do ano
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: As tarifas de gás terão aumentos médios de 32% e até 40% no menor consumo
2 Bolívia: Ministro da Energia informa que partes do centro nuclear boliviano já estão construídas na Rússia
3 Consultoria aponta que a capacidade global de geração eólica dobrará em 10 anos


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel quer simplificar rito de habilitação de CGHs em leilões

O esforço da Aneel nos últimos anos para acelerar a análise de projetos de PCHs e CGHs, cujos processos chegavam a se acumular às centenas, vai ganhar, em breve, mais uma providência facilitadora que visa acelerar os procedimentos de habilitação em leilões para o mercado regulado. Os projetos passarão a ser aceitos sem que seja necessário comprovar previamente a ausência de risco de interferências entre os vários empreendimentos de uma mesma bacia. Isso poderá ser providenciado numa etapa posterior à realização da concorrência, caso o investidor tenha sucesso na negociação comercial. Essa “inversão de fases”, deverá ser objeto de audiência pública cuja proposta vai ser apreciada, em mais algumas semanas, pela diretoria da Aneel, disse na última terça-feira (27/3), Carlos Eduardo Cabral, assessor do diretor André Pepitone, durante participação no primeiro dia de trabalhos do 2º Workshop Nacional de Centrais Geradoras Hidrelétricas, que acontece em Curitiba, numa iniciativa da AbraPCH. Outro procedimento de apoio ao segmento de CGHs, segundo Cabral, é o diálogo que vem sendo mantido com órgãos ambientais estaduais. Já houve reuniões envolvendo técnicos de várias unidades da federação, com resultados bastante positivos, no sentido de apresentar alguns estudos já desenvolvidos para amparar futuros empreendimentos. (Agência Brasil Energia – 28.03.2018)

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2 AbraPCH: PCHs e CGHs ainda buscam reconhecimento

Entre 2005 e 2017, o conjunto de usinas classificadas como PCHs e CGHs entregaram ao sistema elétrico a energia mais barata entre todas as fontes de geração disponíveis, sem, no entanto, contar com o mesmo apoio, incentivo e reconhecimento das demais modalidades, segundo estudo da consultoria Engenho, cujos principais resultados serão apresentados durante o 2º Workshop Nacional de Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), que acontece em Curitiba. O presidente da AbraPCH, Paulo Arbex, antecipou alguns dos principais dados do estudo durante a cerimônia de abertura do evento, para demonstrar que a importância do segmento vem tendo a sua importância subestimada nos programas de planejamento do governo, obtendo, consequentemente, pouco espaço de participação nos leilões oficiais destinados ao mercado regulado. Enquanto a geração hídrica de menor porte custou na faixa de R$ 225/MWh para consumidores brasileiros nos últimos oito anos, a fonte eólica ficou em R$ 377/MWh e a biomassa chegou a R$ 441/MWh, comparou Arbex, lembrando que todas as modalidades têm seus programas de incentivo – principalmente no campo fiscal – ao passo que os empreendedores de CGHs e PCHs, entre outras dificuldades, não dispõem de vantagens semelhantes. “Não somos contra incentivos, mas entendemos que eles precisam ser estendidos a todas as fontes”, ressaltou o executivo, para quem, independentemente do porte dos empreendimentos, há uma corrente organizada, em nível mundial, de combate à expansão de investimentos em projetos de geração hídrica. (Agência Brasil Energia – 27.03.2018)

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3 Técnicos sugerem articulação para debater construção de reservatórios de uso múltiplo

A ideia de reunir todos os setores interessados para discutir a melhor maneira de administrar os recursos hídricos disponíveis no Brasil começa aos poucos a ganhar espaço, diante dos desafios expostos pela crise hídrica dos últimos anos. No MME, já se discute a questão, e uma das sugestões da área técnica é que haja articulação entre o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e o CNPE para construir mecanismos capazes de possibilitar a construção de novos reservatórios de regularização, com a participação de setores como energia, irrigação, saneamento e indústria. A proposta foi debatida em evento paralelo ao Fórum Mundial da Água, organizado pelo Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, AbraPCH e Abragel. O Fórum da Água foi realizado na semana passada, em Brasília. O gerente de Projetos do Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico do MME, Igor Souza Ribeiro, explica que a ideia é contribuir para a mitigação desses conflitos, ao envolver na discussão tanto usuários, quanto a área de pesquisa, organismos não governamentais e o governo federal. O governo, segundo ele, precisa se articular melhor para conduzir o debate sobre o tema. Ribeiro lembrou que o setor elétrico promoveu a construção de reservatórios de acumulação no pais e sempre foi um grande apoiador da gestão dos recursos hídricos. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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4 AbraPCH: há consenso em relação a necessidade de retomada da construção de reservatórios para uso múltiplo

O presidente da AbraPCH, Paulo Arbex, destaca que há consenso em relação a necessidade de retomada da construção de reservatórios para uso múltiplo da água, até para não estressar e não colocar em risco os recursos hídricos. O executivo afirma que, além de construir mais barato, as empresas do setor tem a experiência de operar e de fazer a manutenção com segurança dessas barragens. Pouco antes, representantes da área de energia haviam afirmado que a gestão dos recursos hídricos no Brasil tem sido feita às custas do setor elétrico. O superintendente de Regulação da ANA, Rodrigo Ferreira Alves afirmou que a agência é favorável a construção de grandes reservatórios no país, tecla em os geradores de energia elétrica e representantes do MME e de outros órgãos do setor tem batido há muito tempo. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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5 MME reprova projeto da ATE III Transmissora junto ao Reidi

O MME reprovou na última terça-feira, 27 de março, o enquadramento ao Reidi de um projeto de posse da ATE III Transmissora, relativo a um projeto de melhorias em instalações de transmissão de energia elétrica, objeto do Plano de Modernização de Instalações – PMI (2016-2019). (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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6 CCEE registra 100% de adimplência na Liquidação do MCSD de fevereiro

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD relativa ao mês de fevereiro de 2018. A operação envolveu R$ 104.358.659,58 e contou com 100% de adimplência; 60 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo 23 devedores e 37 credores. O MCSD entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEARs, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor, que possui sobra de energia, para outro, que possui déficit. (CCEE – 28.03.2018)

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Empresas

1 Light: Mercado reage à mudança em estatuto da concessionária

O mercado reagiu mal à mudança proposta pela administração da Light no estatuto da companhia para aumentar o limite de capital autorizado da empresa e possibilitar uma emissão de até R$ 96,03mi de novas ações. A medida foi entendida pelos investidores como um "plano B" da Cemig, que teria desistido da venda do bloco de controle da Light e buscaria sua diluição na empresa até o fim do ano, evitando assim que a elétrica fluminense se tornasse uma estatal, quando vencer a opção de venda de ações da Light por um grupo de bancos para a companhia mineira. As ações da Light fecharam o pregão de ontem com queda de 12,43%, negociadas a R$ 13,31. Foi a maior baixa do dia na B3. A reação dos investidores levou o comando da Light a antecipar para o fim da tarde de ontem a teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2017 e do ano passado, que ocorreria apenas hoje. Na reunião, o diretor presidente e de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores da elétrica, Luis Fernando Paroli, buscou acalmar o mercado, explicar que não há um aumento de capital em curso na empresa e que as mudanças buscam modernizar o estatuto e dar condições para melhorar o fluxo de caixa da companhia. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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2 Light: queda de ações será revertida nos próximos dias

o diretor presidente e de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores da elétrica, Luis Fernando Paroli, reconheceu que a proposta [de mudança no estatuto da companhia para aumentar o limite de capital autorizado da empresa] abre caminho para um eventual aumento de capital na Light, mas que, caso essa opção seja escolhida, o processo será anunciado com a devida antecedência ao mercado. Paroli disse, na teleconferência, que "se este foi o entendimento do mercado, provavelmente essa mesma reação [queda de ações], será revertida nos próximos dias". Sobre perdas de energia, o executivo disse que as ações de segurança previstas com a intervenção federal no Rio de Janeiro vão gerar oportunidades para a empresa combater o furto em sua área de concessão. O índice de perdas totais da Light foi de 21,9%, no fim do ano passado com queda acumulada de 2,01 p.p. desde o início da estratégia atual de combate às perdas, iniciada em 2016. A Light fechou o quarto trimestre de 2017 com lucro de R$ 91mi, revertendo prejuízo de R$ 194mi em igual período anterior. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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3 Light: Grupo tem lucro líquido de R$ 91mi no 4º trimestre de 2017

A Light saiu de prejuízo para lucro no quarto trimestre de 2017. A companhia registrou resultado de R$ 91mi, ante cifra negativa de R$ 194mi no quarto trimestre de 2016. O Ebitda ajustado cresceu 56% na mesma comparação, para R$ 771mi, puxado pelo Ebitda da distribuidora, de R$ 693mi, alta de 85,8%, mesmo levando em consideração o impacto da queda do GSF na geradora, como explica a companhia em informe de resultados divulgado há pouco. A receita líquida consolidada cresceu 45,6%, para R$ 3,235bi. A mensagem da administração destaca que as perdas totais sobre a carga fio em dezembro de 2017 chegaram ao patamar de 21,92%, ante 22,0% no terceiro trimestre de 2017, e uma queda acumulada de 2,01 p.p. desde o início da estratégia de combate às perdas, iniciada em março de 2016. O investimento da Light, excluindo aportes em participações, cresceu 29,9% para R$ 256mi no quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2016, porém queda de 3,8% no ano ante 2016, para R$ 744mi. O lucro líquido no exercício anual ficou em R$ 124mi, revertendo prejuízo de R$ 313 mi em 2016. O Ebitda ajustado teve alta de 38,5%, para R$ 1,976bi. Já a receita líquida cresceu 22,3%, para R$ 10,7bi no ano em comparação com 2016. (O Estado de São Paulo – 28.03.2018)

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4 Cemig: Companhia faz proposta a Renova sobre Brasil PCH

A elétrica estatal mineira Cemig apresentou uma proposta vinculante à sua controlada Renova Energia para a aquisição da participação da empresa na Brasil PCH, de acordo com fato relevante nesta quinta-feira, 29/03. O negócio, cujos valores não foram divulgados, visa viabilizar o pagamento de valores devidos pela Renova à unidade de geração e transmissão da Cemig, a Cemig GT, segundo o comunicado, que também não cita o valor dos débitos entre as empresas. A transação envolveria a compra pela Cemig de 100% das ações detidas pela Renova na Chipley Participações, uma empresa por meio da qual a geradora renovável detém uma fatia de 51% na Brasil PCH. A Brasil PCH opera 13 hidrelétricas que somam 291 MW em capacidade instalada e têm a energia vendida no âmbito de um programa federal de incentivo a fontes renováveis, o chamado Proinfa. A proposta da Cemig para ficar com as PCHs da Renova vem em um momento em que a empresa mineira tem prometido vender ativos para reduzir sua enorme dívida líquida, que chegou a R$ 12,8 bi de reais em setembro de 2017. Se concretizada a venda de ativos para a Brookfield e a negociação da Brasil PCH com a Cemig, restariam à Renova apenas três pequenas hidrelétricas que somam 42 MW em capacidade. (Reuters – 28.03.2018)

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5 Renova Energia: Empresa tem prejuízo de R$ 1,14bi em 2017

A Renova Energia teve prejuízo líquido atribuível aos acionistas de R$ 1,139bi em 2017, alta de 3,45% em relação à perda líquida de R$ 1,1bi apurada em 2016. A companhia, que tinha como previsão divulgar os resultados na noite de terça-feira, 27/03, arquivou o balanço na CVM na manhã desta quarta, 28/03, depois da abertura do mercado. O resultado foi afetado, em parte, pelo aumento de 91,6% no custo de operação, para R$ 655,1mi, além das despesas operacionais, que somaram R$ 845,7mi, alta de 8,15%. Na parte operacional, a receita líquida subiu 52% no trimestre, para R$ 734mi. O custo dos bens ou serviços vendidos, por sua vez, cresceu 49,2%, para R$ 676,6mi. O Ebitda veio negativo em R$ 739,8mi, aumento de 19,3% em relação ao resultado apurado em 2016. Na demonstração financeira, a Renova destacou que foi concluído um aumento de capital de R$ 112,8mi na companhia ano passado, sendo que R$ 96mi vieram dos acionistas controladores. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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6 Furnas: Companhia paga R$ 135mi em CFURH em 2017

Furnas pagou R$ 135mi em Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos. Segundo a empresa, 55 municípios de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, e Distrito Federal receberam os recursos, além das respectivas administrações estaduais e órgãos do governo federal. Nos últimos 10 anos, de acordo com a companhia, foram pagos a título de CFURH o montante de R$ 1,7bi. A usina que mais pagou royalties foi a de Marimbondo, com R$ 37,359mi. Minas Gerais foi o estado que mais recebeu recursos [R$ 31,8mi], seguido por Goiás [R$ 11,6mi], São Paulo [R$ 7,4mi], Rio de Janeiro [R$ 2,1mi] e Mato Grosso [R$ 1,3mi]. (Agência Brasil Energia – 28.03.2018)

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7 Coelba desenvolve sensores inteligentes para detectar imprevistos na rede

A Coelba, do grupo Neoenergia, desenvolveu energia sensores inteligentes por meio de um projeto inserido no programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Aneel. O equipamento, feito em parceria com os Institutos Lactec e a fabricante Tecsys, foi resultado de investimentos de R$ 7 milhões. Capaz de medir a corrente de cada fase em um alimentador, ele registra todas as perturbações que acontecem em um ponto. O sensor consegue fazer um monitoramento que permite o envio de informações em tempo real sobre anormalidades, como uma queda de galhos de árvore. "Ele monitora e verifica se tem anormalidade. Havendo anormalidade, ele manda essa informação para um centro de controle que aciona turmas para fazer o reparo na rede de distribuição", explica José Brito, gerente corporativo de P&D do Grupo Neoenergia. Um dos maiores projetos pilotos em andamento de smart grid iniciou-se em janeiro, quando a AES Eletropaulo deu partida na substituição de medidores tradicionais por inteligentes em Barueri (SP). Atrasada em dois anos, por demora na homologação dos equipamentos, a iniciativa instalou 4.500 medidores, permitindo a leitura remota de 1500 clientes. A intenção é de que até o início do segundo trimestre pouco mais de dez mil medidores já tenham sido instalados. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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8 Engie: Empresa premia projetos para inovação social e de sustentabilidade

Start-ups, empreendedores e instituições poderão apresentar soluções consideradas inovadoras com foco em aspectos sociais e de sustentabilidade no Prêmio Engie Brasil de Inovação. Com os temas inovação social e transição de energia, a empresa vai firmar parcerias com o projeto vencedor, para ser implementado no país. As iniciativas que podem ser aplicadas devem contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O vencedor será conhecido no Engie Brasil Innovation Day 2018, que será realizado pela companhia no próximo dia 02/05, no Rio de Janeiro. (Agência Brasil Energia – 28.03.2018)

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9 RGE Sul: Concessionária investiu R$ 6,24mi na rede elétrica de Cachoeira do Sul em 2017

Maior município do Rio Grande do Sul às margens do Rio Jacuí, Cachoeira do Sul recebeu importantes aportes em seu sistema elétrico durante 2017. Visando atender a demanda energética por parte dos cerca de 85 mil habitantes, a RGE Sul divulgou que aplicou R$ 6,24mi em obras que abrangem todos os itens da rede elétrica da cidade. Do total investido, R$ 3,46mi foram utilizados para construção de uma nova Linha de Transmissão e obras para manter a qualidade dos níveis de tensão, com foco na instalação de novos componentes e fontes de abastecimento. A concessionária também destinou R$ 1,84mi em obras para adequação das redes, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, reforma de redes de distribuição, substituição de cabos de linhas já instalados e troca de postes de madeira por novas unidades de concreto, mais resistentes e que reduzem os riscos de interrupção no fornecimento de energia. Outros R$ 935mil foram destinados às novas ligações e substituição de medidores de baixa, média e alta tensão. Uma das obras aconteceu no segundo semestre de 2017, quando a distribuidora iniciou a construção de 49 Km da nova linha de subtransmissão, de Candelária a Cachoeira do Sul. O empreendimento contou com a instalação de 201 postes e 81 torres metálicas. Ao todo, foram beneficiados 32 mil clientes dos municípios de Cachoeira do Sul, Restinga Seca e Novos Cabrais. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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10 RGE Sul aplicou R$ 2,7 milhões em Portão durante 2017

A RGE Sul divulgou que durante 2017 destinou R$ 2,7mi em obras em todos os pontos do sistema elétrico de Portão, onde residem 13.900 clientes do município. Do total aplicado na cidade, R$ 445mil foram destinados em obras para adequações das redes, troca de transformadores, manutenção de religadores e reguladores de tensão, reforma de redes de distribuição, substituição de cabos de linhas já existentes. Outros R$ 1,54 mi foram reservados para troca de postes de madeira por novas unidades de concreto, que são mais resistentes e reduzem os riscos de interrupção no fornecimento, sobretudo em dias de tempestades e ventos fortes. A concessionária também investiu mais R$ 595mi em novas ligações urbanas e rurais, de núcleos habitacionais e substituição de medidores de baixa, média e alta tensão. Já as obras com foco na instalação de novos componentes e fontes de abastecimento, que elevam a qualidade dos níveis de tensão, angariaram a quantia de R$ 118mil. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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Leilões

1 Aneel: Leilão A-6 de 2017 tem mais 40 usinas homologadas

A diretoria da Aneel homologou parcialmente, em reunião pública nesta terça-feira, 27 de março, em Brasília, o resultado do Leilão nº 5/2017. Dos 63 empreendimentos viabilizados, restam dois pendentes de habilitação. Realizado em dezembro de 2017, os projetos contratados totalizam 2.930,9 MW médios de garantia física e a data para início de suprimento é 1º de janeiro de 2023. O preço médio de R$ 189,45/MWh conferiu deságio médio de 38,7%, o que representa uma economia de R$ 68,5 bilhões para os consumidores de energia. A energia foi comercializada por 49 eólicas; seis pequenas centrais hidrelétricas; 8 usinas termelétricas (sendo duas a gás natural e seis a biomassa, das quais cinco de bagaço de cana e uma de resíduo de madeira). Por fonte, o preço médio final do leilão foi de R$ 219,20/MWh para as PCHs; R$ 216,82/MWh para as usinas térmicas movida a biomassa; R$ 213,46/MWh para térmicas a gás natural; e R$ 98,62/MWh para as usinas eólicas. (Agência Canal Energia – 27.03.2018)

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2 Aneel conclui homologação do leilão A-4 de 2017

A Aneel concluiu nesta terça-feira, 27 de março, a homologação dos projetos vencedores do leilão de geração nº 04/2017. As quatro usinas fotovoltaicas homologados ficam na Bahia e pertencem ao Consórcio Solar do Sertão (Steelcons Empreiteira Construção Brasil e Sertão Brasil Energia Solar Eireli). As demais usinas vencedoras do leilão estão no Piauí (8 usinas), Pernambuco (5 usinas), São Paulo (3 usinas), Rio Grande do Norte (2 usinas), Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás (1 usina). O preço médio alcançado foi R$ 144,51 por MWh, com deságio de 54,65% em relação aos preços-tetos estabelecidos, o que representou uma economia de R$ 6,8 bilhões para os consumidores. O valor para as usinas hidráulicas foi de R$ 181,63/MWh; para a usina térmica movida a biomassa, R$ 234,92/MWh. A energia das eólicas têm preço de R$ 108/MWh e, para as usinas solares, R$ 145,68/MWh. Ao todo, o leilão A-4 contratou 25 empreendimentos de geração, sendo uma PCH, com 5 MW médios; uma CGH, com 0,8 MW médio; uma térmica movida a biomassa, com 8,6 MW médios; duas usinas eólicas, com 35,6 MW médios; e outras 20 usinas solares fotovoltaicas, com 170,2 MW médios; o que soma 220,2 MW médios de energia contratada. Os projetos foram contratados correspondem a 228,7 MW de garantia física e as usinas deverão iniciar o fornecimento de energia elétrica em 1º de janeiro de 2021. Participaram do certame como compradoras da energia negociada sete concessionárias de distribuição: CEA, Ceal, Cepisa, Coelba, Copel D, EDP ES, Elektro. Os contratos são de 30 anos para as usinas hidrelétricas na modalidade por quantidade e 20 anos para as usinas a biomassa, eólicas e solares. (Agência Canal Energia – 27.03.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentaram elevação de 0,2% nos níveis em relação ao dia anterior, operando com 41,6% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 27 de março. A energia armazenada registra 84.597 MW mês e a energia afluente em 79% da MLT. Furnas opera com 31,69% da capacidade e a hidrelétrica Nova Ponte, com 22,57%. No Norte os níveis sofreram recuo de 0,1% e o submercado trabalha com 65,7% da capacidade. A energia armazenada foi para 9.879 MW mês e a ENA indica 61% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 99,08% do subsistema. Na região Nordeste do país o volume aumentou em 0,2%, com os reservatórios apresentando 65,8% da capacidade. A energia armazenada consta em 18.413 MW mês no dia e a energia afluente está em 52% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho se encontra com 31,79% de sua capacidade. No Sul os níveis tiveram aumento de 0,4% e os reservatórios registram 65,6% da capacidade. A energia armazenada no dia chegou em 13.186 MW mês e a energia afluente está em 79% da MLT. A usina de G.B.Munhoz opera com 70,87% da capacidade. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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2 ONS: Linha que causou apagão voltará à potência máxima no sábado

O bipolo, que forma o primeiro sistema de transmissão que liga a UHE Belo Monte ao sul de Minas Gerais, deverá retomar os 4 mil MW de potência. Esse é o empreendimento responsável pela perturbação do sistema que levou ao desligamento de cerca de 25% da carga no país no dia 21 de março. De acordo com o ONS, essa ação deverá começar a ser implantada a partir desta quinta-feira, 29 de março. A meta é retomar a potência máxima que era verificada quando houve o problema a partir de sábado, 31 de março. Essa medida, explicou o ONS durante o primeiro dia de reunião para a Programação Mensal de Operação de abril, é importante para permitir o escoamento da produção de energia tanto da UHE Tucuruí (PA, 8.340 MW) quanto da UHE Belo Monte (PA 11.233 MW). Essas são as duas maiores usinas totalmente brasileiras e que estão em uma região com hidrologia favorável. Inclusive, a primeira está com o reservatório cheio e está até mesmo vertendo água. No último bimestre a ENA no rio Tocantins apresentou vazões próximas à média de longo termo. Em fevereiro ficou em 98% da MLT e até o dia 26 de março estava em 92% da média histórica. Essa elevação será feita de forma gradual até alcançar o limite. Inclusive, esse é o volume de energia que será considerada no PMO para o próximo mês para o escoamento de energia para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, e se houver necessidade e disponibilidade, para o Sul do país. Na última segunda-feira (26) foi realizada a reunião para apurar as causas do desligamento. O prazo para a publicação de uma nota técnica com o resultado dessa investigação é de dez dias, de acordo com o diretor-geral do ONS, ao participar do Agenda Setorial 2018, na quinta-feira, 22 de março, no Rio de Janeiro (RJ). (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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3 CPFL: Consumo de energia continuará em alta em 2018, impulsionado pela indústria

A CPFL Energia acredita na continuidade do crescimento do consumo este ano no mesmo patamar do final do ano passado. Na avaliação do diretor Financeiro e de Relações com Investidores , Gustavo Estrella, o segmento industrial está respondendo à expansão da economia, fator que vem sendo verificado desde o final do ano passado quando o indicador de consumo ficou 5% mais elevado quando comparado ao ano anterior. Já quanto ao desempenho do consumo no segmento de baixa tensão, a perspectiva vai de acordo com as condições climáticas nas áreas de concessão da empresa. Outro fator destacado que tem influência no segmento é a economia. Tanto que na RGE Sul, por exemplo, houve um aumento das perdas comerciais justamente por conta desse cenário. O vice-presidente de operações da empresa, José Henrique, reconheceu que esse indicador de perdas na mais nova área de concessão da empresa apresentou um nível acima do estimado inicialmente. Esse incremento, atribuiu ele, é justamente por conta do impacto da crise econômica ainda sentida pela população, principalmente, no entorno da capital daquele estado, Porto Alegre. “Estamos trabalhando forte para reduzir esse indicado inclusive com as mesmas práticas que são aplicadas pelo grupo CPFL no estado de São Paulo. Estamos preparando um plano de ação das perdas para trazer o indicador a patamares adequados, e isso envolve mais inspeções e cortes”, afirmou ele em teleconferência com analistas sobre os resultados obtidos em 2017. Aliás, o presidente da companhia, André Dorf, classificou a ação de cortes como necessária, mas acima do patamar desejado pela companhia. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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4 CPFL: Empresa pretende investir R$ 10,4 bi nos próximos 5 anos

No ano de 2017 foram 407 mil cortes de fornecimento como resultado das ações de cobrança da CPFL. Ao final de 2016 empresa havia reportado 346 mil desligamentos. A inadimplência da empresa ao final do ano passado estava em 0,57% da receita bruta, abaixo da média histórica acumulada desde 2012 de 0,59%. As contas de energia em atraso acima de 90 dias voltaram ao nível histórico da companhia em 1,02% da receita bruta de 12 meses. Outro ponto que estará no foco da empresa este ano, explicou Gustavo Estrella diretor Financeiro e de Relações com Investidores, é a orçamentação base zero em 2018. Ele explicou que as despesas operacionais tiveram efeitos não recorrentes em 2017 e que este ano serão menores. Com isso, a expectativa é positiva para o ano, inclusive a CPFL ainda continuará buscando sinergias para que essa curva de custos seja menor e a empresa mais produtiva. Mesmo com essa perspectiva o plano de investimentos da companhia para os próximos cinco anos está na casa de R$ 10,4 bilhões, sendo R$ 9,8 bilhões no segmento de distribuição, que respondeu por 49% do ebitda (antes de juros, impostos depreciação e amortização) da empresa em 2017. O segmento de geração ficará com R$ 455 milhões e R$ 176 milhões em comercialização e serviços. No ano passado o investimento da CPFL bateu recorde histórico com R$ 2,6 bilhões. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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5 Subestação desliga e afeta interior do Ceará

O desligamento automático na SE Sobral II, de propriedade da Chesf, levou ao desligamento na última terça-feira, 27/03, de 192 MW da Enel Ceará, derivadas da subestação, que atende as cidades do interior do estado. De acordo com a Chesf, houve o rompimento de jumper do alimentador J3 de 69 kV sobre o barramento da SE Sobral II. A recomposição das cargas começou às 17h46min com a transferência de 19 MW para a SE Cauípe e 8 MW para a SE Tauá II às 17h47min, pela rede da Enel. Às 18h13min começou a recomposição das cargas pela SE Sobral II, sendo concluída às 19h09min. Às 18h08min foi iniciada a normalização dos equipamentos, sendo concluída às 18h12 min, com exceção de um transformador da SE Sobral II, que foi normalizado às 20h18 min. O alimentador 69 kV J 3 permaneceu indisponível até as 6h de hoje. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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Meio Ambiente

1 Eletrobras Alagoas conquista Selo Verde Chico Mendes

Em conformidade com as práticas sustentáveis e a preocupação com o meio-ambiente e a sociedade, a Eletrobras Distribuição Alagoas conquistou na semana passada a certificação “Selo Verde Chico Mendes” na categoria Ação Socioambiental Responsável com o Programa Luz do Saber. A cerimônia de entrega do prêmio, organizado pelo Instituto Chico Mendes, aconteceu em São Paulo e contou com as presenças do Assistente da diretoria de Regulação, Marcelo Ximenes, e do gerente de Eficiência Energética da Eletrobras, Edmilson Santos, que representaram a distribuidora no evento. A ideia do ranking e premiação é estimular empresas e organizações a implementaram cada vez mais boas práticas socioambientais, através de iniciativas voltadas à sustentabilidade, à justiça social e ao respeito à vida. “Receber o Selo Verde Chico Mendes representa o reconhecimento do compromisso da Eletrobras Alagoas de estar atuando sempre de forma responsável e sustentável junto à sociedade”, destacou Marcelo Ximenes, que ainda completou: “A premiação recebida do Instituto Chico Mendes tem enorme representatividade, colocando a Eletrobras Alagoas no cenário internacional de empresas compromissadas com uma sociedade mais consciente e responsável com a preservação do meio ambiente”. O uso do Selo Verde sinaliza ao consumidor de que a instituição em questão é ambientalmente correta e socialmente justa. A cessão da certificação tem validade de um ano, podendo ser renovada após nova avaliação. (Agência Canal Energia – 27.03.2018)

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2 Eletroposto no Paraná permite recarga rápida e gratuita para carros elétricos

O governador Beto Richa e o prefeito Rafael Greca assinaram com o presidente da Copel, Antonio Guetter, um protocolo de intenções para formalizar a cooperação técnica e científica em projetos de novas energias e energias renováveis para Curitiba. A assinatura foi nesta terça-feira (27/3), em Curitiba, na ocasião em que a Copel inaugurou o primeiro eletroposto na primeira eletrovia do país (BR-277), que irá de Paranaguá a Foz do Iguaçu. O documento vale por um período de dois anos. “Quero utilizar a expertise da Copel em favor da nossa cidade”, destacou Greca. Entre os projetos que podem ser viabilizados com a parceria, enumerou Greca, estão a instalação de uma planta de energia no Palácio 29 de Março (prédio central da Prefeitura), uma pequena hidrelétrica no vertedouro do Parque Barigui, uma usina de compostagem para podas vegetais e o aproveitamento do gás que emana do aterro da Caximba. Para a secretária Municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, o protocolo consolida a parceria entre Prefeitura e Copel, que já estão trabalhando pela eficiência energética e na implantação de energia limpa na cidade. “A previsão é de que o sistema do Palácio 29 de Março já seja criado ainda neste ano”, contou Marilza. Em seu pronunciamento, o prefeito lembrou da entrega das primeiras casas com placas de captação solar, dentro do projeto Cohab Solar, também nesta terça-feira, no Santa Cândida. “Aqui reunidos nos 325 anos de Curitiba, celebramos a ideia de darmos passos à frente para a eficiência energética, de sermos uma cidade inteligente em um Paraná inteligente e em um Brasil que sonhamos que seja justo e bem governado”, disse Greca. (Ambiente Energia – 29.03.2018)

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Energias Renováveis

1 Nordex: Grupo inaugura em abril fábrica de torres no Piauí

O Grupo Nordex vai inaugurar no próximo dia 06/04 a fábrica de torres dentro do Complexo Eólico Lagoa do Barro, que pertence à Atlantic Energias Renováveis. Localizada no município de Lagoa do Barro, no Piauí, a unidade é a primeira indústria de grandes componentes eólicos a se estabelecer naquele estado. Os equipamentos foram transportados do Rio Grande do Sul por meio de 300. Localizada estrategicamente dentro do complexo para otimizar investimentos, mitigar riscos durante as obras e reduzir o período de produção, a fábrica será montada em uma área de sete hectares. Até a finalização das obras do complexo, serão produzidas ali 1.500 peças que sustentarão os 65 aerogeradores do modelo AW 3000 de 3 MW de capacidade, rotor de 125m de diâmetro e pás de 61,2m. De acordo com a Nordex, serão contratadas, entre mão de obra local e dos profissionais da empresa que atuam in loco, 300 colaboradores que participam direta e indiretamente da fabricação de torres de concreto e aerogeradores para os 8 parques do complexo eólico. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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2 Kroma Energia aposta na geração solar para o mercado livre

A Kroma Energia, comercializadora com forte atuação na região Nordeste do país, dará mais atenção ao negócio de geração de energia. Neste ano, a empresa antecipará em um mês a operação do complexo solar Apodi, de 120 MW, viabilizado no 2º LER de 2015, e também vai participar com 100 MW do próximo leilão A-4, agendado para 04/04. Como trader, negocia 300 MW por mês. Até outubro pretende colocar em operação comercial as usinas Apodi I, II, III e IV, com 30 MW cada, em construção em Quixeré, no Ceará. Foram investidos R$ 600 mi nos empreendimentos, cujo fator de capacidade é 29%. Segundo Rodrigo Mello, diretor presidente da Kroma, a grande aposta da empresa, porém, está no desenvolvimento de projetos fotovoltaicos exclusivo para o mercado livre. A Kroma se associou a empresas norueguesas experientes e que estão capitalizadas e interessadas em investir em energia renovável. A estratégia é somar esse poder de fogo com a experiência de trader e o conhecimento da Kroma no SEB. “Conhecemos as regras da CCEE, sabemos vender energia, e esses são diferenciais. Muitas empresas desenvolvedoras não entendem o grau de complexidade que é vender energia e quais são as variáveis”, explicou Mello. O executivo acredita que as mudanças pretendidas para o setor elétrico, como separação de lastro e energia e ampliação do mercado livre, são oportunidades que precisam ser antecipadas pelos agentes. Para ele, a energia solar vai ganhar cada vez mais espaço na matriz elétrica brasileira, com preços cada vez mais competitivos. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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3 EDP Renováveis e chinesa CTG têm aval para iniciar operação de usina eólica

A EDP Renováveis, do grupo português EDP, e a China Three Gorges receberam autorização para iniciar a operação comercial de um parque eólico no RN, segundo registro no DOU desta quarta-feira (28/03). A autorização, concedida pela Aneel e válida a partir desta quarta-feira, é para a usina Aventura I, no município de João Câmara (RN). O empreendimento, composto por 12 turbinas eólicas, soma 28,2 MW em capacidade instalada e é controlado pela EDP Renováveis (51%) e pela China Three Gorges (49%). (Reuters – 28.03.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Ceg levará aumento de capital social na próxima assembleia geral

A Ceg deverá levar para a próxima assembleia geral ordinária dos acionistas a proposta de aumento de capital social da empresa. A previsão é que a reunião seja realizada no próximo dia 27/4 e a elevação será de aproximadamente R$ 100 milhões. Em documento entregue à CVM, a distribuidora de gás natural do Rio de Janeiro, informa que após a elevação, o capital social passará dos atuais R$ 544,4 milhões para R$ 644,4 milhões. Esclarece ainda que não ocorrerão alterações nas ações da companhias, que somam 259.637.732, e na participação acionária de cada acionista. O aumento se dará por meio da capitalização de reservas de expansão da empresa. (Agência Brasil Energia – 28.03.2018)

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2 Petrobras conclui hibernação de Fafens no fim de outubro

A Petrobras confirmou para até o próximo dia 31/10, o prazo para concluir o processo de hibernação das fábricas de fertilizantes (Fafens) de Sergipe e da Bahia. Comissões deverão ser formadas por representantes dos respectivos estados e de suas federações de indústrias para buscar alternativas à hibernação, mas a petroleira informou que não podem causar prejuízos à suas operações. No último dia 27/3, o presidente da empresa, Pedro Parente, e o diretor de Refino e Gás Natural da empresa, Jorge Celestino, decidiram prorrogar o prazo por mais 120 dias para aprofundar os estudos. A companhia divulgou na semana passada que decidiu sair do negócio de fertilizantes em função do alto preço do gás natural. Na ocasião, Celestino explicou que outras duas unidades serão colocadas à venda, como a UFN-3, no Mato Grosso do Sul, e a unidade Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, por se tornarem mais atraentes a investidores. Ele havia dito ainda que hoje o mercado brasileiro importa 85% do que consome em termos de fertilizantes, enquanto 15% vem da produção nacional. Além disso, o que é fabricado aqui utiliza como matéria-prima o GNL, menos competitivo do que em outras regiões exportadores como a Rússia, países da África e Oriente Médio, onde há acesso a gás mais barato. No ano passado, a unidade de Camaçari apresentou prejuízo de R$ 700 milhões, enquanto em Sergipe, o resultado negativo foi de R$ 200 milhões. (Agência Brasil Energia – 28.03.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Total de desempregados no Brasil chega a 13,1 milhões

Com o fim dos contratos temporários do começo do ano, a taxa de desemprego do país aumentou para 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com dados da pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira. A taxa ficou 0,6 ponto percentual acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em novembro, quando o desemprego correspondia a 12% do força de trabalho. Quando comparada ao mesmo período de 2017 (13,2%), porém, a taxa de desemprego do país está 0,6 ponto percentual menor. O resultado ficou ligeiramente acima da média apontada por analistas de 27 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data, que previam taxa de 12,5% no trimestre móvel encerrado em fevereiro. O intervalo dessa projeções variava entre 12% e 12,7%. O número de trabalhadores ocupados era de 91,091 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, redução de 0,9% na comparação ao trimestre móvel anterior, o equivalente a 858 mil pessoas a menos. Em relação ao mesmo mês de 2017, houve alta, de 2%, ou 1,745 milhão a mais pessoas. Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o movimento na passagem dos trimestre é explicada pela dispensa típica de temporários de início de ano. Desta forma, a população desempregada era de 13,121 milhões no trimestre terminado em fevereiro. Trata-se de uma alta de 4,4% na comparação ao trimestre anterior, ou 550 mil pessoas a mais. Frente a fevereiro de 2017, porém, esse contingente diminuiu, em 3,1%. Desde de abril de 2017, o mercado de trabalho tem apresentado reação pelo acompanhamento da pesquisa do IBGE. Essa recuperação tem sido liderada sobretudo pelo emprego informal, sem carteira de trabalho. Por conta da sazonalidade do mercado de trabalho, o começo de ano costuma ser marcado por dispensas de temporários. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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2 BC mantém previsão de crescimento de 2,6% para economia em 2018

O BC manteve em 2,6% a projeção para o avanço do PIB em 2018. De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação trimestral (RTI), divulgado nesta quinta-feira, a estimativa incorpora os resultados das Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo IBGE para 2017 e as estatísticas disponíveis para o trimestre em curso. Entre os componentes da oferta, o BC reduziu a previsão de queda na produção agropecuária, de 0,4% para 0,3%. Para o desempenho da indústria, a estimativa foi elevada de 2,9% para 3,1% de crescimento. Segundo a autoridade monetária, ressalta-se a revisão nas projeções para a indústria de transformação, de 3,4% para 4%, motivada pelo aumento do carregamento estatístico, de 2017 para 2018, decorrente da expansão do setor acima da esperada no quarto trimestre de 2017. Para os serviços, a projeção manteve-se em 2,4%, com destaque para a projeção de expansão maior, de 3,2% para 3,8%, na atividade de transporte, armazenagem e correio, “que tem correlação expressiva com o desempenho da indústria de transformação”, afirma o BC. Outro destaque foi a redução na projeção para intermediação financeira e serviços relacionados, de 3,1% para 2,7%. Entre os componentes da demanda, a principal revisão do Relatório de Inflação foi a melhora para a estimativa na FBCF, que passou de 3% para 4,1% de aumento. Segundo o texto, a nova previsão se associa à trajetória favorável nos índices de confiança dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária. Segundo o BC, o consumo do governo deverá crescer 0,5% em 2018, ante projeção de 1% em dezembro. A projeção para o consumo das famílias foi mantida em 3%, em linha com expectativa de evolução favorável da massa salarial ampliada e do crédito à pessoa física. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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3 BC projeta inflação de 3,8% em 2018 e de 4,1% no próximo ano

O cenário básico para a inflação neste início de ano evoluiu de forma mais benigna do que o esperado, apontou o BC no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. A inflação anual medida pelo IPCA deve fechar 2018 em 3,8%, chegar a 4,1% em 2019 e recuar para 4% em 2020. Essa é a trajetória apontada pela autoridade monetária no cenário que considera as estimativas dos analistas financeiros coletadas no Boletim Focus. As projeções divulgadas têm data de corte em 16 de março. Para fazer as projeções o BC considerou dólar de R$ 3,30 neste ano, de R$ 3,39 em 2019 e de R$ 3,46 em 2020. A Selic assumida é de 6,5% neste ano e de 8% em 2019 e 2020. No relatório de dezembro, a projeção para a inflação no fim de 2018 era de 4,2%, permanecendo assim em 2019 e marcando 4,1% em 2020. Para 2018, a meta de inflação é de 4,5%, recuando para 4,25% em 2019 e caindo para 4% em 2020. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. No quadro que considera as variações do Boletim Focus para a taxa de câmbio e mantém a taxa de juro constante ao longo do horizonte de projeções, o BC projeta que o IPCA aumente 3,7% em 2018, passe para 4,2% de avanço em 2019 e alcance 4,4% de elevação em 2020. No documento de dezembro, as projeções correspondiam a 4,1% neste ano e 4,4% em 2019 e 2020. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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4 Apesar de investimentos menores, lucro de estatais triplicou em 2017

A execução orçamentária dos investimentos das estatais federais apresentou no ano passado uma queda significativa, justificada pela necessidade de redução do endividamento das empresas. Em 2017, o investimento ficou em R$ 50,4 bi, valor 10,8% menor em termos nominais do que o registrado no exercício anterior, R$ 56,5 bi. Se considerado o percentual de execução em relação ao total de recursos autorizados, a queda é ainda mais significativa. No ano passado, as estatais gastaram 59% do total, contra 74,2% desembolsados em 2016. O secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Soares, disse que a necessidade de desalavancagem levou à redução dos investimentos. Apresentado ontem, o balanço das estatais mostrou um crescimento de 214% no lucro líquido das empresas em relação a 2016. No período analisado, o resultado passou de R$ 9,031 bi para R$ 28,362 bi. Os lucros das estatais ligadas à Caixa Econômica Federal foram os principais responsáveis pelo aumento, com os ganhos líquidos passando de R$ 4,14 bi em 2016 para R$ 12,52 bi em 2017, um avanço de 202%. De acordo com o MPOG, a reversão de provisões atuariais, bem como o aumento da margem financeira e da prestação de serviços explicam o crescimento nos resultados da Caixa. As estatais atreladas ao BB também registraram alta significativa no lucro líquido, que passou de R$ 8,03 bi para R$ 11,01 bi entre 2016 e 2017, salto de 37%. No grupo BNDES, o resultado teve queda de 3,29%, para R$ 6,18 bi. Também houve recuo no desempenho das empresas ligadas à Eletrobras, que tiveram prejuízo de R$ 1,73 bi no ano passado, ante um lucro de R$ 3,51 bi em 2016. No caso da Petrobras, a empresa e suas subsidiárias reverteram um prejuízo de R$ 13,05 bi em 2016 para ganho de R$ 380 mi no ano passado. Os números englobam os cinco grandes grupos de estatais, que representam aproximadamente 95% do patrimônio líquido de todas as empresas federais. (Valor Econômico – 29.03.2018)

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5 Setor eletroeletrônico abriu mais de 4 mil vagas durante 1º bimestre do ano

Depois de um final de ano de retração na geração de empregos, o setor eletroeletrônico mostra sinais de recuperação, com mais de 4 mil vagas abertas no primeiro bimestre de 2018, segundo dados reunidos pela Abinee com base em informações do Caged. Ao todo foram ofertadas 4.093 vagas, 1.374 em fevereiro, dando continuidade ao crescimento iniciado em janeiro, que teve 2.709 oportunidades. Com o resultado, o número total de empregados diretos passou de 234,1 mil em dezembro de 2017 para 238,3 mil em fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor eletroeletrônico movimentou 2.768 novos empregos. Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, o resultado de fevereiro consolida a retomada iniciada em janeiro. Apesar do crescimento, o setor ainda não recuperou as perdas recentes nos níveis de emprego, visto que, em dezembro de 2014, a indústria elétrica e eletrônica empregava juntas 294 mil trabalhadores. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$3,3308, com variação de +0,2% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$3,3186 - com variação de -0,37% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,3239, variando +0,16% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 28.03.2018 e 29.03.2018)

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Internacional

1 Argentina: As tarifas de gás terão aumentos médios de 32% e até 40% no menor consumo

A partir do próximo domingo, 01/04, as contas de gás na Argentina virão com um aumento médio de 32%. No entanto, nas categorias mais baixas, os aumentos vão chegar a 40%. Os menores consumos, das categorias R1 e R2, terão acréscimos de 40%, ou seja, as faturas desse grupo de usuários passarão de US$ 314 para US$ 440 por mês. Este segmento terá, com este aumento mais o aplicado em dezembro passado, um montante de 100%. Nas taxas intermediárias, o R3, o aumento será de 32% e passará dos atuais US$ 958 para US$ 1.269. Enquanto a categoria mais alta [R 3-4] terá um aumento de 28% e os ingressos vão de US$ 2.195 a US$ 2.805. Juan José Aranguren, Ministro da Energia na Argentina, encarregou-se de dar detalhes sobre as novas tabelas tarifárias, com acréscimos que se somam aos que já haviam ocorrido em dezembro e que estavam em torno de 45%. Em uma coletiva de imprensa no Palácio do Tesouro, o funcionário antecipou que não haverá mais aumentos nas tarifas para a recomposição atrasada de transportadores e distribuidores. A partir de agora, os aumentos vão acompanhar a inflação. (Argentina – Clarín – 28.03.2018)

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2 Bolívia: Ministro da Energia informa que partes do centro nuclear boliviano já estão construídas na Rússia

Ministro da Energia da Bolívia, Rafael Alarcon, informou que as peças e elementos tecnológicos do Centro de Pesquisa e Tecnologia Nuclear, que será instalada no Distrito 8 de El Alto, estão sendo construídos na Rússia, pela empresa encarregada do projeto, Rosatom. De acordo com Alarcon, atualmente é construído na Rússia as peças fundamentais da planta, cujos componentes não pode ser armado na Bolívia pela tecnologia de que necessitam. Além disso, ele disse que terminou o projeto de infraestrutura civil do centro nuclear, e os prazos para entrega estão dentro do cronograma, por isso espera-se para lançar o projeto em agosto de 2019. A pesquisa e tecnologia nuclear irá produzir radioisótopos para uso médico, industrial, agroindustrial, agrícola e investigação e formação com elevados padrões de segurança estabelecidos pelas aplicações da Agência Internacional de Energia Atômica. Um dos componentes importantes do centro nuclear é o ciclotron-Radiofarmacia que, juntamente com os três centros de medicina nuclear, irão contribuir na luta contra o câncer e outras doenças que causam a morte de muitos bolivianos, de acordo com a Agência Boliviana Energia Nuclear. (Bolívia – Pagina Siete – 28.03.2018)

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3 Consultoria aponta que a capacidade global de geração eólica dobrará em 10 anos

A capacidade de geração eólica global dobrará de volume até 2027. Essa é a previsão da consultoria Make que indica a perspectiva de um aumento médio de mais de 65 GW em novos parques de 2018 a 2027, crescimento de 4% ao ano nessa década. O destaque dessa expansão está nos mercados emergentes e em parques offshore. Segundo a avaliação da Make, a proximidade com o encerramento de incentivos à fonte e mercados ajustando-se a novos mecanismos de leilão são fatores que influenciam uma corrida para 2020, com um aumento de mais de 30% nos acréscimos anuais de capacidade no período de 2017 a 2020. Além disso, aponta que a realização de projetos offshore e a performance sustentada nos mercados emergentes globalmente contribuem para período de crescimento na casa de 30% entre 2023 a 2027. Por região, a avaliação toma como base a perspectiva de uma agenda de leilões este ano em toda a América Latina. São esperados certames em 4 países além do Brasil. Ao se confirmar esses eventos poderá resultar em um a taxa média anual de crescimento que excede 14% em relação à perspectiva de 10 anos. Segundo o relatório, o retorno dos leilões eólicos combinado com o A-4 agendado para o dia 04/04 ajudará a devolver o crescimento ao mercado local que sofreu recentemente com a turbulência econômica. E ainda, o crescimento de curto prazo na América Latina é impulsionado pela execução de resultados de leilões na Argentina, Chile e México, até que outros mercados contribuam para o crescimento sustentado de 2020 a 2027. (Agência CanalEnergia - 28.03.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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