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IFE: nº 5.276 - 17 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: redução da energia hídrica disponível é 2,3 vezes a geração média de Itaipu
2 GESEL no Comitê Técnico Setorial Nacional da área de Energia do SENAI
3 Sem privatização da Eletrobras, haverá 'caos no sistema energético', diz Bolsonaro
4 Votação da MP da Eletrobras adiada para ser retomada no dia 17
5 Governo aceita mais 19 emendas à MP da Eletrobras no Senado
6 Adição de ‘jabutis’ deixa em risco MP da Eletrobras
7 Secretário especial de Desestatização afirma que MP da Eletrobras reduzirá tarifas
8 Randolfe Rodrigues critica privatização da Eletrobras a partir de apagões no Amapá
9 Empregados da Eletrobras tentam barrar privatização no TCU
10 MP da Eletrobras do Senado prevê novos custos para consumidores, dizem associações
11 CNI se manifesta a favor da aprovação de MP da Eletrobras
12 Governo do Pará entra com ação pedindo a suspensão da bandeira vermelha patamar 2
13 Senado aprova criação de frente parlamentar para recursos naturais e energia
14 Firjan elenca três alterações para MP 1031 ficar menos onerosa
15 MME indica Grupo de Trabalho para diretrizes sobre segurança cibernética
16 MME define em 18,37 MW méd a garantia física da PCH Bela Vista
17 Aneel autoriza 53,6 MW de geração a iniciar a operação comercial e em teste
18 Ministro do STF libera privatização da CEEE
19 Deputados estaduais protocolam pedido de CPI para investigar ilegalidades na Cemig

Empresas
1 CEEE-T: leilão é adiado para dia 16 de julho
2 Âmbar compra UTE Uruguaiana e anuncia R$ 150 mi para GD solar
3 Renova Energia confirma proposta do Mubadala para a compra da Brasil PCH
4 Light conclui emissão de R$ 916,3 mi em debêntures de subsidiária
5 Light precifica US$ 600 mi em títulos de dívida de 5 anos à taxa de 4,375%
6 Weg fecha acordo com a Copel para fornecer sistemas de armazenamento de energia
7 Amazonas Energia concluirá plano de universalização rural até 2022
8 Siemens fornecerá equipamentos para linhas de transmissão da Sterlite Power

9 Mitsubishi Electric e Siemens Energy firmam parceria para zerar emissões de GEE

10 Sete startups brasileiras participam do business starter acceleration de 2021 da EDP

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preço da energia deve continuar elevado impactado pela forte demanda
2 CCEE: valor médio do PLD para 16/06 cai 0,2% em todos os submercados
3 Índice Comerc: consumo de energia fica estável em maio

4 Ocorrência causa novo apagão no Amapá

5 ONS: reservatórios devem cair a 10,3% ao final de novembro

6 Reservatórios do Norte recuam para 84,2% da capacidade

7 Representantes do setor descartam racionamento de energia este ano

8 Preço da energia preocupa construção civil, que já sofre com alta dos insumos

9 Artigo sobre a causa raiz do apagão no Amapá e as lições a serem aprendidas a partir do episódio

Mobilidade Elétrica
1 Kia e Uber darão descontos a motoristas que comprarem carros elétricos na Europa
2 GM amplia investimentos em carros elétricos e automáticos até 2025
3 Chery comemora recorde de vendas de carros elétricos
4 Toyota: ainda é cedo para se concentrar apenas em carros elétricos

5 Honda anuncia o fim do sedã Clarity híbrido e a hidrogênio

Inovação
1 Brasil: Nissan e IPEN renovam acordo para desenvolver veículo movido a hidrogênio
2 Irlanda: empresas estão desenvolvendo a primeira usina de hidrogênio verde comercial do país
3 Turquia pode ser exportadora de hidrogênio verde para Europa
4 Austrália: Hydrogen Fuels Australia está desenvolvendo uma usina de H2V

5 Cingapura: empresas assinam acordo de colaboração para projetos de hidrogênio
6 F&G lança solução 'revolucionária' de alimentador offshore
7 Eolfi apresenta software de design de vento flutuante
8 Avantia implantará solução de videomonitoramento em subestações da Chesf

Energias Renováveis
1 Governo do RN investirá em geração solar na Escola de Governo
2 Raízen fecha contrato de arrendamento de quatro fazendas solares da Lisarb Energy
3 Ministério enquadra projetos solares da Jaíba Renováveis no Reidi
4 Aneel nega recurso da Solar System para postergação de cobrança do sistema de distribuição

5 Aneel registra DRO para projetos de geração solar fotovoltaica
6 Vestas recebe pedido de 348 MW em aerogeradores no Brasil
7 EDPR, Engie JV visa 2 GW de energia eólica offshore no Brasil
8 Indústria eólica quer evitar que lâminas sigam para aterros

9 EIA: consumo de energia renovável nos EUA atinge alta recorde

10 Sustentabilidade é fundamental e impulsionadora para a energia eólica

11 Saitec inicia o processamento do primeiro parque eólico offshore do País Basco

Gás e Termelétricas
1 Geração térmica elevará conta em 5% em 2022, aponta Aneel
2 Mitsubishi Electric e Siemens Eletric vão estudar troca de gás isolante em disjuntores

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Relatório de MP da Eletrobras amplia mercado livre a partir de julho de 2026
2 Mercado livre tem salto de 26,2% na demanda por eletricidade em maio

Economia Brasileira
1 CEPAL: Brasil precisa de ‘impulso sustentável’ para atrair investidor
2 Após terceira alta consecutiva, taxa Selic vai a 4,25%

3 IPCA deve subir 6,2% em 2021 e deixa inércia para 2022, diz LCA
4 IPC-Fipe acelera alta para 0,68% na segunda leitura de junho
5 IFI eleva de 3% para 4,2% projeção para crescimento do PIB em 2021
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 NOGUEIRA, José Roberto. “A causa raiz do apagão no Amapá e as lições a serem aprendidas”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: redução da energia hídrica disponível é 2,3 vezes a geração média de Itaipu

Em entrevista ao portal iDinheiro, o Pesquisador Sênior do GESEL, Roberto Brandão, falou sobre as crises de abastecimento de energia elétrica em 2001 e 2015: “nestes casos foi preciso acionar de forma contínua todas as termelétricas disponíveis, mesmo as mais caras, a óleo. Não foi, porém, necessário decretar um racionamento”. Embora episódios críticos de desabastecimento já tenham acontecido no país, em 2021, a situação pode ser mais crítica. É que as afluências — isto é, o volume de água aproveitado para gerar energia — ficou 30% abaixo da média histórica brasileira. “Isso representa uma redução da energia hídrica disponível em relação à média de 2,3 vezes a geração média de Itaipu dos últimos nove anos”, detalha Brandão. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (iDinheiro – 17.06.2021)

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2 GESEL no Comitê Técnico Setorial Nacional da área de Energia do SENAI

Lorrane Câmara, pesquisadora plena do GESEL-UFRJ, foi convidada a integrar o Comitê Técnico Setorial Nacional virtual da área de Energia do SENAI. O Comitê, que será realizado de forma virtual através da plataforma Microsoft Teams, acontece no âmbito da elaboração de Comitês Técnicos Setoriais Nacionais pelo SENAI. Os Comitês são fóruns técnico-consultivos constituídos por especialistas reconhecidamente competentes do setor tecnológico em estudo (das indústrias, do meio acadêmico e do SENAI), especialistas em pesquisa (do meio acadêmico e do SENAI), especialistas em educação profissional (do SENAI), além de representantes do governo e dos respectivos sindicatos de empregados e empregadores e/ou associações. (GESEL-IE-UFRJ – 17.06.2021)

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3 Sem privatização da Eletrobras, haverá 'caos no sistema energético', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira a privatização da Eletrobras. Ele disse que "quase tudo que é público é levado para a corrupção" e que sem a privatização da empresa haverá um "caos no sistema energético" do Brasil. Uma MP que permite a privatização da Eletrobas precisa ser votada até semana que vem no Senado, mas ainda não há um acordo e existe a possibilidade de o projeto perder a validade. A declaração de Bolsonaro foi feita em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, quando um homem o questionou sobre a estatal. O presidente disse “Você sabe o imposto que é pago, na sua cidade, de luz? Se não sabe, não discuta comigo. Eu sei que você é sindicalista, (mas) esse discurso não vou aceitar discutir aqui, sobre privatização. Se não privatizar, acaba. Vamos ter um caos no sistema energético no Brasil.” (O Globo – 16.06.2021)

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4 Votação da MP da Eletrobras adiada para ser retomada no dia 17

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), suspendeu a sessão plenária desta quarta-feira, 16. Por acordo entre os senadores, a votação da Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras será retomada na quinta-feira (17), às 10h. O relator da proposta, senador Marcos Rogério (DEM-RO), fez a leitura de seu parecer há pouco. Ele acatou 19 emendas apresentadas pelos senadores em seu parecer e rejeitou 43 sugestões, ampliando a quantidade de jabutis - sugestões estranhas ao texto original - que já haviam sido aprovados pela Câmara. Com tantas mudanças no parecer, os senadores pediram mais tempo para analisar o texto. Pacheco informou ainda que os senadores poderão apresentar propostas de destaques - sugestões que podem alterar o teor do texto - até amanhã às 9h. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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5 Governo aceita mais 19 emendas à MP da Eletrobras no Senado

Em uma tentativa de ampliar o apoio dos senadores à Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) acolheu 16 emendas apresentadas pelos senadores em seu parecer e rejeitou 43 sugestões, ampliando a quantidade de jabutis - sugestões estranhas ao texto original - que há haviam sido aprovados pela Câmara. As propostas foram apresentadas por meio de emenda por Pacheco. O parecer mantém a obrigatoriedade de o governo contratar termelétricas a gás natural, mesmo em locais onde não há reservas nem gasodutos. A pedido do governo, o senador mudou o trecho relacionado à prorrogação automática das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) contratadas no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). A proposta também permite a aquisição de até 1% das ações remanescentes em poder da União por empregados da estatal por um preço menor, o que for apurado na bolsa cinco dias antes da operação de capitalização. O texto tira da União a responsabilidade de realocar moradores que vivem próximos a faixas de servidão de linhas de transmissão. A medida e seus custos caberão à Eletrobras, o que amplia os riscos financeiros da empresa. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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6 Adição de ‘jabutis’ deixa em risco MP da Eletrobras

O relatório apresentado ontem à noite da medida provisória que autoriza a privatização da Eletrobras adicionou medidas ao texto, exigindo que empregados demitidos da estatal sejam realocados em outras estatais, prorrogando subsídios para a geração térmica a carvão, garantindo uma indenização milionária ao Piauí pela venda de sua distribuidora em 2018 e acelerando a migração dos consumidores para o mercado livre de energia. Foi mantida a exigência de contratação de 6 mil megawatts (MW) de usinas a gás natural. O texto também prevê uma redução gradual da demanda mínima para que consumidores possam escolher livremente seus fornecedores de energia. Até julho de 2026, conforme o relatório, todos os pequenos consumidores hoje no ambiente regulado (clientes das distribuidoras) poderiam passar para o mercado livre, mudando todo o funcionamento do setor. (Valor Econômico – 17.06.2021)

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7 Secretário especial de Desestatização afirma que MP da Eletrobras reduzirá tarifas

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, criticou as projeções de entidades empresariais de que a tarifa de energia subirá se a Medida Provisória (MP) da Eletrobras for aprovada no modelo em que está sendo discutida no Senado. Cord evitou dar projeção sobre a votação da MP pelo Senado, estimada para amanhã, e disse que os mesmos grupos que trabalham contra a privatização da Eletrobras nos últimos anos criaram uma narrativa de aumento do preço de energia para que a medida provisória não seja aprovada. Sobre os 'jabutis' incluídos pela Câmara, ele alegou que alguns desses dispositivos "ajudam bastante na segurança energética e na redução de custo" da energia. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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8 Randolfe Rodrigues critica privatização da Eletrobras a partir de apagões no Amapá

A queda no fornecimento de energia para 13 cidades no Estado do Amapá, na tarde de hoje, foi utilizada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), para criticar a privatização da Eletrobras, ao mesmo tempo que o Senado avaliava a Medida Provisória (MP) 1031/2021, que trata da capitalização da estatal. “As causas já sabemos, e são as mesmas do primeiro apagão, que é uma empresa privada (LMTE) responsável pela ligação do Linhão de Tucuruí com a Eletronorte para o fornecimento de todos nós amapaenses”, disse ele em vídeo divulgado em suas redes sociais. Na tarde do dia 16, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que houve a interrupção no fornecimento de energia em 13 cidades, devido ao desligamento automático em uma linha de transmissão da empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LTME), entre Jurupari e Laranjal do Jari. Após identificar o problema, a distribuidora acionou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para restabelecer o fornecimento de energia. “A recuperação da carga iniciou em seguida”, disse o diretor geral do ONS, Luiz Ciocchi. (Broadcast Energia – 16.06.2021)


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9 Empregados da Eletrobras tentam barrar privatização no TCU

A Aeel (Associação dos Empregados da Eletrobras) foi ao TCU (Tribunal de Contas da União) questionar a constitucionalidade da MP de privatização da Eletrobras, que iniciou a votação na quarta-feira (16) no Senado. Na terça-feira (15), os eletricitários entraram em greve contra a venda da companhia. Segundo a associação, o movimento tem 80% de adesão nesta quarta-feira. Para os críticos, além de criar uma reserva de mercado que elevaria o custo da energia, os chamados jabutis avançam sobre a atribuição dos órgãos responsáveis pelo planejamento energético do país. Entidades ligadas ao setor elétrico e à indústria calculam que os jabutis devem custar R$ 41 bilhões ao consumidor brasileiro. Esse valor seria suficiente para elevar em 10% a conta de luz. A oposição dos empregados da Eletrobras não tem foco nessas medidas. "Enquanto só falam em jabutis, a MP original é um dinossauro pré-histórico, descontextualizado das práticas globais, eivado de vícios de origem e um retrocesso civilizatório e competitivo", diz a Aeel. (Folha de São Paulo – 16.06.2021)

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10 MP da Eletrobras do Senado prevê novos custos para consumidores, dizem associações

Associações de diversos setores avaliaram que o parecer apresentado pelo relator da Medida Provisória da privatização da Eletrobras no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), prevê novos custos aos consumidores brasileiros. As entidades afirmam que o texto traz novos jabutis - como são chamados os trechos estranhos à matéria original - e pedem para que os senadores retomem o texto original enviado ao Congresso, em parecer realizado na quarta-feira (16). As entidades afirmam que o parecer sinaliza que a tendência é que, a cada MP, surgem novas decisões que afetam a concorrência no mercado de energia e perturbam a competitividade. Entre as alterações criticadas está a prorrogação de subsídios para compra de carvão até 2035. As associações também afirmam que o parecer afeta o Tesouro Nacional ao ampliar benefícios a geradores e prever indenização a antigos proprietários de empresas privatizadas. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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11 CNI se manifesta a favor da aprovação de MP da Eletrobras

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) emitiu posicionamento favorável à aprovação da MP 1.031, medida provisória que autoriza a privatização da Eletrobras e está pautada para votação no plenário do Senado hoje à tarde. "Entende-se que a desestatização da Eletrobras representa um importante avanço na busca de equilíbrio no setor elétrico. Para garantir a maior eficiência e aumento da competitividade da energia elétrica, apoiamos a MP 1.031/2021, que sinaliza a modernização da economia brasileira, gerando recursos para o equilíbrio fiscal e fortalecimento da Eletrobras", diz manifestação da CNI. A entidade empresarial reconhece que mudanças feitas pela Câmara dos Deputados no texto originalmente enviado pelo Palácio do Planalto "geram controvérsias" ao incluir a exigência de contratação de 6 mil megawatts (MW) de usinas térmicas a gás natural e 2 mil MW em pequenas centrais hidrelétricas. No entanto, a CNI entende que isso não "retira a relevância" da medida. (Valor Econômico – 16.06.2021)

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12 Governo do Pará entra com ação pedindo a suspensão da bandeira vermelha patamar 2

O governo do Pará entrou com ação civil pública na Justiça Federal solicitando a suspensão da bandeira vermelha patamar 2. Na ação, ingressada por meio da PGE, o Estado requer que a Equatorial Energia não aplique o custo extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh nas unidades consumidoras. Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, por ser um dos maiores geradores e exportadores de energia elétrica do País, o Estado não pode arcar com os custos gerados pela redução no nível dos reservatórios que abastecem as regiões Sul e Sudeste. O governador ressaltou ainda que os reservatórios do Pará jamais ficam secos, e que as unidades consumidoras paraenses são invariavelmente atingidas pela bandeira vermelha, no mesmo nível de responsabilidade e rateio de custos dos outros Estados. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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13 Senado aprova criação de frente parlamentar para recursos naturais e energia

O Plenário do Senado Federal aprovou na última terça-feira (15/06) projeto que cria a Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPRE). A frente será composta por senadores e deputados federais. A iniciativa partiu do senador Jean Paul Prates (PT-RN), com voto favorável do relator, senador Jayme Campos (DEM-MT). A atuação da frente será regida por regulamento próprio, e suas reuniões deverão ser realizadas, preferencialmente, nas dependências do Senado. O objetivo da frente é promover debates e incentivar a adoção de políticas públicas para uso sustentável de recursos naturais, para geração e consumo responsável de energia. Temas como transição energética também estão na pauta da frente. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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14 Firjan elenca três alterações para MP 1031 ficar menos onerosa

Em uma carta aberta enviada nessa quarta-feira, 16 de junho, a Firjan disse considerar a desestatização da Eletrobras um estímulo para novos investimentos privados, fundamentais para a segurança energética no médio prazo e a tão esperada retomada econômica do país, mas elencou três pontos essenciais para que o custo do processo seja sustentável e a competitividade nacional garantida. O primeiro deles é o estabelecimento de que os recursos oriundos dos novos contratos de concessão das geradoras estatais sejam repartidos de forma equilibrada entre os mercados cativo e livre, e não direcionado somente para o cativo, como prevê a MP 1031/2021. Outro ponto é que seja retirado o item que estabelece reserva de mercado para a construção de novas termelétricas. O texto coloca a obrigação de contratação de UTEs a gás pelo período de 15 anos, o que prejudicaria a competitividade dos novos empreendimentos e, ao ignorar a ordem econômica, desestimular a aplicação de recursos na cadeia de gás natural. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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15 MME indica Grupo de Trabalho para diretrizes sobre segurança cibernética

O MME, Bento Albuquerque, designou os integrantes do Grupo de Trabalho para estabelecer diretrizes sobre segurança cibernética no Setor Elétrico, que abordem aspectos relativos à prevenção, tratamento, resposta a incidentes e resiliência sistêmica, conforme Resolução CNPE nº 1, de 10 de fevereiro de 2021. As indicações foram publicadas no DOU, desta quarta-feira, 16 de junho. Os indicados são: MME: Marcello Nascimento Cabral da Costa, titular, que o coordenará, e Alan Sampaio Santos, suplente; GSI/PR: Ten Cel EB Paulo Cesar Carvalho Nunes, titular, e Lívia Isabele Mayer Blaskevicz, suplente; ONS: Marcelo Prais, titular, e Geraldo Carlos Wosny Oliva da Fonseca, suplente; ANEEL: Leonardo Mendonça Oliveira de Queiroz, titular, e Issao Hirata, suplente; EPE: Angela Regina Livino de Carvalho, titular, e José Marcos Bressane, suplente; CCEE: Edson Paulo Lugli, titular, e Katia Franco, suplente. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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16 MME define em 18,37 MW méd a garantia física da PCH Bela Vista

O MME definiu em 18,37 megawatts médios (MW méd) a garantia física de energia da PCH Bela Vista, que possui potência instalada de 29,810 MW. Localizada em Verê e São João, no Paraná, a usina é de propriedade da Bela Vista Geração e o montante de garantia física refere-se ao ponto de conexão da usina. Para efeitos de comercialização de energia, as perdas elétricas do ponto de conexão até o centro de gravidade do referido submercado deverão ser abatidas do montante de garantia física de energia, observando as regras de comercialização de energia vigente. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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17 Aneel autoriza 53,6 MW de geração a iniciar a operação comercial e em teste

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 53,6 MW de energia elétrica, segundo consta no DOU. A agência reguladora autorizou a operação comercial de uma unidade geradora da usina termelétrica Jacarezinho, de 20,0 MW, de propriedade da Maringá Energia, localizada no município de mesmo nome, no Paraná. Além disso, a Aneel autorizou a operação em teste de uma unidade geradora do parque eólico Vila Espírito Santo I, de 4,2 MW, localizada em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, de propriedade da Vila Espírito Santo I. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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18 Ministro do STF libera privatização da CEEE

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), reviu liminar que ele próprio havia concedido para obrigar a CEEE, empresa gaúcha de energia elétrica, a patrocinar contribuições previdenciárias de seus servidores. Na prática, a nova decisão libera em definitivo a desestatização, já que esse era considerado o último empecilho desse processo. (Valor Econômico – 16.06.2021)

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19 Deputados estaduais protocolam pedido de CPI para investigar ilegalidades na Cemig

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) instalará uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas ilegalidades na Cemig, entre elas a contratação de consultorias e assessorias sem licitação. A informação foi confirmada pelo gabinete do deputado estadual professor Cleiton (PSB/MG), autor do requerimento, que foi lido na tarde de hoje no Plenário da ALMG. O pedido de CPI contou com o apoio de 32 deputados, e avaliará também o processo de vendas de participações da Cemig na Light, Renova e Taesa, além de outras ações que teriam provocado prejuízo superior a R$ 1 bilhão, segundo o deputado. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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Empresas

1 CEEE-T: leilão é adiado para dia 16 de julho

A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE) informou que a data para entrega das propostas e para início da sessão pública do leilão de alienação do controle acionário da CEEE-T foi prorrogada. Com a mudança, o leilão ficou marcado para 16 de julho. A nova data para o encerramento do Data Room é 09 de julho, com a data para entrega das propostas em 12 de julho de 2021 e leilão no dia 16. A mudança foi anunciada à empresa pela Companhia pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul (SEMA). Inicialmente o leilão estava marcado para o dia 29 de junho. O valor mínimo para as propostas será de R$ 1,699 bilhão, conforme aprovação pelos acionistas da empresa, em assembleia. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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2 Âmbar compra UTE Uruguaiana e anuncia R$ 150 mi para GD solar

A Âmbar Energia, do Grupo J&F, anunciou nesta quarta-feira, 16 de junho, a compra da Central Térmica Uruguaiana (CTU) no Rio Grande do Sul, afirmando que equipes técnicas já trabalham para que a usina entre em operação o mais rápido possível, retomando 640 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em meio ao período crítico de escassez hídrica no Brasil. A térmica pertencia ao grupo argentino San Atanasio Energía (Saesa), especializado na comercialização de gás natural, e que havia adquirido o ativo da AES Corporation em setembro do ano passado. Além da aquisição, a companhia está realizando outros investimentos em geração, sobretudo em energia solar e eólica, prevendo aplicar R$ 150 milhões na construção de micro e mini usinas fotovoltaicas pelo país nos próximos 12 meses, num sistema de geração distribuída para atender demandas já contratadas por clientes. O potencial de geração da empresa soma 1,16 GW atualmente. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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3 Renova Energia confirma proposta do Mubadala para a compra da Brasil PCH

Renova Energia informou que recebeu uma oferta apresentada pelo fundo Mubadala para a aquisição da participação societária detida pela companhia na Brasil PCH S.A. A companhia tem conduzido uma série de processos competitivos para a alienação de seus ativos, a fim de atender as condições aprovadas em seu Plano de Recuperação Judicial. Segundo a Renova, a oferta possui uma série de condicionantes a serem verificadas e analisadas pela companhia e é fruto de um desses processos competitivos. A empresa não informou o valor da oferta. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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4 Light conclui emissão de R$ 916,3 mi em debêntures de subsidiária

A Light liquidou a 22ª emissão de debêntures de sua subsidiária Light Sesa para distribuição pública de R$ 916,3 milhões com remuneração baseada no IPCA + 4,7543% ao ano, com vencimento para 15 de abril de 2031, informa a companhia em comunicado ao mercado na última terça-feira, 15 de junho. Segundo a empresa, os recursos serão integralmente destinados à implementação, expansão, renovação ou melhoria de infraestrutura de distribuição de energia elétrica, conforme descrito na escritura da emissão. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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5 Light precifica US$ 600 mi em títulos de dívida de 5 anos à taxa de 4,375%

A Light SA confirmou ter precificado a emissão de US$ 600 milhões em títulos da dívida (bonds) de cinco anos no mercado internacional, com opção de recompra em três anos, emitidas pela Light SESA (US$ 400 milhões) e Light Energia (US$ 200 milhões) com garantia fidejussória da Light. Conforme fontes anteciparam ao Broadcast mais cedo, o retorno pago ao investidor, que representa o custo da operação para a empresa, ficou em 4,375%, abaixo da ideia inicial de ao redor de 4,5%. Os recursos obtidos com a emissão, acrescenta a companhia em comunicado ao mercado, serão utilizados pela Light SESA e Light Energia para o pagamento de dívidas, incluindo as notas emitidas com vencimento em 2023, e para fins corporativos gerais. Os bonds receberam notas Ba3 pela Moody's e BB- pela Fitch. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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6 Weg fecha acordo com a Copel para fornecer sistemas de armazenamento de energia

A Weg anunciou um acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para o fornecimento de quatro sistemas completos de armazenamento de energia, envolvendo baterias de íons de lítio e baterias de fluxo, além do desenvolvimento do controle de uma microrrede alimentada por diversas fontes de energia. O escopo oferecido inclui baterias de íons de lítio, baterias de fluxo-vanádio, usinas de geração fotovoltaica, transformadores, painéis de baixa tensão, painéis de média tensão, automação das plantas (EMS), sistema de gerenciamento de baterias (BMS) e eletrocentros. Um dos projetos será implantando no município de Ipiranga, nos Campos Gerais, e irá colocar lado a lado dois sistemas de 1 MWh cada com baterias de íons de lítio e fluxo-vanádio. A escolha de Ipiranga para os testes se deve ao fato de a cidade ter 100% de cobertura com medidores inteligentes que automatizam a medição do consumo, o que possibilita o mapeamento detalhado de todos os impactos da inserção desta tecnologia. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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7 Amazonas Energia concluirá plano de universalização rural até 2022

A Aneel prorrogou o prazo limite para que a distribuidora Amazonas Energia conclua o plano de universalização do acesso e uso de energia elétrica no meio rural. O prazo definido passou para 2022, sendo que anteriormente estava marcado para o ano de 2018. A decisão ocorreu após a empresa solicitar a revisão do plano, sob a alegação de que há vários entraves financeiros e logísticos para a sua concretização. Contudo, o pleito foi colocado em consulta pública por intercâmbio documental, no período de 7 a 30 de abril. O Programa Luz para Todos pretende atender 22.191 unidades consumidoras da área rural em 62 municípios entre os anos de 2020 e 2022. Segundo a Amazonas Energia, para atender a essa demanda seriam necessários R$ 477 milhões de investimentos da ordem. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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8 Siemens fornecerá equipamentos para linhas de transmissão da Sterlite Power

A Siemens fechou um acordo junto ao Grupo Cobra para fornecer equipamentos para novas subestações e linhas de transmissão da empresa indiana Sterlite Power que serão construídas na Paraíba e em Minas Gerais. A Sterlite Power foi a vencedora do Leilão de Transmissão 002/2018 da Aneel para os projetos do Lote 04 – Borborema (PB) e Lote 20 – Solaris (MG). Juntos, os empreendimentos somam mais de 300 quilômetros de LTs a serem construídas e adicionam 1.550 MVA de capacidade de transformação em novas subestações a serem inseridas no Sistema Interligado Nacional (SIN). A participação da Siemens no projeto envolve equipamentos para sistemas de proteção, controle e supervisão, e de telecomunicações. Sozinho, o Projeto Solaris possuirá 206 quilômetros de novas linhas de transmissão e irá possibilitar o escoamento de energia dos futuros projetos de geração solar do norte de Minas Gerais. Já o Projeto Borborema terá 122 quilômetros de novas linhas e vai reforçar o suprimento de energia da região metropolitana de João Pessoa, além de viabilizar o aproveitamento do potencial de geração eólica. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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9 Mitsubishi Electric e Siemens Energy firmam parceria para zerar emissões de GEE

A Mitsubishi Electric, e a Siemens Energy, assinaram um Memorando de Entendimento para desenvolverem em conjunto um estudo de viabilidade de soluções de comutação com potencial de aquecimento global zero, substituindo o gás de efeito estufa em sistemas de alta tensão. O projeto, segundo a empresa, conta com o desenvolvimento de um disjuntor de tanque morto de 245kV que será capaz de acelerar a disponibilidade de soluções de comutação de alta tensão que não prejudiquem o clima. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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10 Sete startups brasileiras participam do business starter acceleration de 2021 da EDP

O Starter Business Acceleration, programa de inovação financiado pela EDP, conta com a participação de sete startups brasileiras na edição deste ano. De 736 inscrições, apenas 30 foram selecionadas para a próxima fase e permanecem no programa para concorrer a um aporte financeiro de 50 mil euros. As iniciativas serão analisadas em sete categorias: soluções para clientes, inovação digital, armazenamento de energia, energias limpas, redes inteligentes, acesso à energia e processos internos inovadores. Além da competição, as startups podem ser avaliadas pela EDP Ventures, veículo de investimento de capital de risco do Grupo EDP, para receberem investimentos, orientações e experiência de mercado. A EDP Ventures já investiu em três empresas brasileiras que participaram do programa em outros anos, a Dom Rock, Colab e Time Energy. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preço da energia deve continuar elevado impactado pela forte demanda

Os preços de referência para energia no curto e médio prazo compilado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide continuarão com uma trajetória de alta no segundo semestre do ano, impactado fortemente pelo aumento da demanda. Na última semana, o índice trimestral de energia convencional compilado pela Dcide voltou a apresentar elevação, passando de R$ 531,40/MWh para R$ 541,51/MWh, uma alta de 1,90% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra elevação de 32,72%, enquanto em relação ao mesmo período de 2020, a alta é de 345,43%. Para o sócio da Dcide, Henrique Felizatti, o valor do PLD ainda não avançou por conta da geração fora da ordem de mérito. Segundo ele, o movimento de longo prazo tem sido maior do que de curto prazo, sendo que só foi possível ver esse valor logo depois da medida provisória (MP) 579, que renovou as concessões das hidrelétricas e gerou um aumento de despesas para o setor elétrico. Já o preço de referência da energia incentivada 50% avançou 1,61% na comparação semanal, passando dos R$ 580,82/MWh para R$593,24/MWh. Em relação à mesma semana do mês passado, foi verificada uma alta de 29,03%, enquanto na comparação com igual período de anterior, o preço subiu 277,79%. Já os índices de longo prazo mantiveram a trajetória de alta que vem sendo observada nas últimas semanas. O preço de referência para a energia convencional aumentou 5,42% na última semana, alcançando os R$ 221,75/MWh. Em junho, o preço acumula alta de 17,72%, enquanto na comparação com o mesmo período de 2020, a elevação é de 48,31%. Os indicadores de longo prazo refletem o preço médio de referência de energia para o período de 2022 a 2025. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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2 CCEE: valor médio do PLD para 16/06 cai 0,2% em todos os submercados

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) caiu 0,2% hoje em relação à ontem em todos os submercados, para R$ 289,19/MWh, segundo dados da CCEE. A máxima do dia ficou em R$ 304,12/MWh em todos os submercados, para a faixa das 18h, enquanto a mínima foi estabelecida em R$ 271,53/MWh, às 04h. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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3 Índice Comerc: consumo de energia fica estável em maio

Após dois meses consecutivos de queda na demanda por energia, o Índice Comerc registrou estabilidade no consumo em maio, com retração de apenas 0,19% e seis dos 11 setores avaliados apresentando aumento no consumo na comparação com abril. Dentre os segmentos que encerraram o mês no azul, destaca-se o de Papel e Celulose, com alta de 6,56%, com aumento na procura por papéis para fins sanitários e de higiene em meio à pandemia, o que eleva a demanda por celulose em todo o mundo. Segundo previsões de mercado, os estoques de celulose estão pressionados, indicando que o preço da commodity deve permanecer em alta. Química e Comércio e Varejista também apresentaram desempenho positivo, com 4,61% e 3,37%. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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4 Ocorrência causa novo apagão no Amapá

Foi registrado um novo apagão no Amapá. Segundo informações iniciais passadas pelo MME, a ocorrência no SIN aconteceu às 16h05. O desligamento foi registrado no sistema de 230 kV que atende Macapá. A distribuidora local, a CEA confirmou a ocorrência e que não iria comentar porque o evento não estava relacionado com seus ativos. Segundo o MME, em consequência do distúrbio houve o desligamento de toda a carga atendida pela Subestação Macapá, de cerca de 250 MW. Essa é a subestação em que iniciou o apagão que atingiu o estado por cerca de 20 dias sob concessão da LMTE. O início da retomada do fornecimento de energia iniciou às 16h21, com o religamento de um circuito da linha de transmissão. A Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) informou, por sua vez, que a falha foi devido a uma oscilação de potência na geração e não nas instalações da empresa que permaneceram 100% disponíveis. E ainda, que o restabelecimento do fornecimento está sendo realizado de forma coordenada pelo ONS. As causas do desligamento deverão ser identificadas no Relatório de Análise de Perturbação. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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5 ONS: reservatórios devem cair a 10,3% ao final de novembro

O ONS projeta que as ações para reduzir o deplecionamento dos reservatórios deverá resultar em uma melhoria do nível de armazenamento ao final do período seco. A estimativa apresentada pelo diretor geral o órgão, Luiz Carlos Ciocchi, é de um nível projetado de 7,5% para 10,3%. Segundo o executivo, essa situação é preocupante, contudo, descarta qualquer risco de abastecimento e de atendimento à demanda. “Com a implementação de nossa proposta de ação, o nível em novembro de 2020 deverá ser de 10,3%, ainda é preocupante, mas não teremos problema de energia ou de potência, quando chegar a próxima estação chuvosa”, comentou ele. Entre as ações que ele citou a principal é a redução das vazões nas UHEs Jupiá e Porto Primavera para poder liberar mais capacidade de geração de energia de térmicas para atender a demanda instantânea. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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6 Reservatórios do Norte recuam para 84,2% da capacidade

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 84,2% e apresentando um recuo de 0,1 ponto percentual, na última terça-feira (15/06), se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do boletim do ONS, os reservatórios do Norte estão com a energia armazenada em 12.768 MW mês e ENA é de 7.739 MW med, equivalente a 70% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 99,54%. Já no Sudeste/Centro-Oeste o armazenamento teve redução de 0,1 p.p para 30,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 62.147 MW mês e a ENA aparece com 22.898 MW med, o mesmo que 68% da MLT. Furnas marca 33,88% e a usina de Itumbiara registra 9,71%. No Nordeste os reservatórios também apresentaram recuo de 0,1 p.p e chegam a 61%. A energia armazenada indica 31.486 MW mês e a energia natural afluente computa 1.822 MW med, correspondendo a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 60,14%. O único submercado que se manteve estável foi na região Sul, que está operando com 60,6% de sua capacidade. A energia retida é de 12.067 MW mês e ENA aponta 4.173 MW med, valor que corresponde a 39% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 71,64% e 52,97% respectivamente. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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7 Representantes do setor descartam racionamento de energia este ano

Em audiência na Câmara dos Deputados na terça-feira (15/06), diretores da Aneel e do ONS apresentaram as principais medidas a serem tomadas pelo governo para garantir o fornecimento de energia elétrica este ano e descartaram o risco de racionamento no curto prazo. Diante do agravamento do cenário hídrico, os representantes anunciaram medidas que envolvem o acionamento de usinas termelétricas disponíveis e o aumento da importação de energia da Argentina e Uruguai, o que deve elevar a conta de luz no próximo ano. Recentemente tem se discutido a possibilidade de ocorrer um risco de racionamento de energia neste ano semelhante ao ocorrido entre 2001 e 2002 no governo Fernando Henrique Cardoso. No entanto, segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, mesmo com a gravidade da crise hídrica, a situação do Brasil hoje é muito melhor do que em 2001. “Nós temos uma segurança energética hoje muito mais robusta do que havia há 20 anos”, disse. “O país também está mais conectado. Em 2001, o sistema tinha 70 mil quilômetros de linhas de transmissão. Hoje, são 164,8 mil quilômetros, dando mais flexibilidade para a operação do sistema”, afirmou Pepitone. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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8 Preço da energia preocupa construção civil, que já sofre com alta dos insumos

O aumento de mais de 20% na bandeira vermelha da conta de luz, informado nesta terça (15/06) pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, preocupa o setor da construção civil. O principal impacto deve vir por meio dos materiais utilizados nas obras. Alguns deles demandam alto consumo de eletricidade durante a fabricação e esse custo deverá chegar aos canteiros. O alumínio é apontado como a matéria-prima que mais demanda energia, com cerca de 50% do seu custo de produção atribuído ao consumo de eletricidade, seguido pelo cimento e o aço. Isso atinge o setor em um momento já complicado de aumento de preço dos insumos. O Índice Nacional da Construção Civil chegou a 15,25% no acumulado dos últimos 12 meses, e alguns materiais subiram muito acima disso. A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção afirmou, em nota, que manifesta preocupação com as notícias sobre aumento da tarifa de energia. “O tema é bastante sensível à indústria de materiais de construção, sobretudo para alguns setores, como o siderúrgico, cerâmico e de vidros”, afirmou. (Folha de São Paulo – 16.06.2021)

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9 Artigo sobre a causa raiz do apagão no Amapá e as lições a serem aprendidas a partir do episódio

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, José Roberto Nogueira, engenheiro elétrico da J Nogueira Engenharia, trata dos motivos reais do apagão prolongado no Amapá e o que deve ser modificado após ele. Segundo o autor, “novamente, em que pese a injustificável negligência da empresa LMTE (Linhas de Macapá Transmissora de Energia), concessionária da Subestação Macapá (230/69 kV), e, também do Operador Nacional do Sistema Elétrico, que já foram punidos e multados, a causa raiz do apagão é de novo SISTEMAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO FRÁGEIS”. Ele conclui que “se a Subestação Macapá tivesse sido construída com 10 unidades de transformação monofásicas de 230/69 kV, de 50 MVA, formando três bancos, com uma unidade reserva, o apagão prolongado não teria ocorrido”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Kia e Uber darão descontos a motoristas que comprarem carros elétricos na Europa

A Kia e a Uber fecharam uma parceria importante na Europa e que promete estimular ainda mais o uso de carros elétricos. A montadora sul-coreana disponibilizará um desconto de até 8% para motoristas que adquirirem as variantes elétricas do Niro e do Soul, dois dos modelos mais populares com esse tipo de propulsão no continente. Os motoristas interessados poderão fazer todas as modalidades de compra desses carros, seja com pagamento à vista, seja com financiamento ou leasing. A Uber, ao fechar acordo com a Kia, chega à terceira montadora com este tipo de prática, uma vez que já tem parcerias nos mesmos moldes firmadas com a Nissan e a Hyundai, esta última a dona da Kia. A expectativa da Kia é que até 2030 a Uber tenha em sua frota mais de 30 mil motoristas guiando um dos modelos elétricos da companhia. A montadora sul-coreana, aliás, deve lançar mais modelos até 2026, com alguns deles programados até para chegarem ao Brasil. A parceria da Uber com a Kia prevê regulamentos de emissões cada vez mais rígidos em toda a Europa com o passar dos anos. Para acompanhar, o app de transporte também tem como meta ter mais de 100 mil veículos elétricos em sua plataforma europeia até 2025 e 50% da distância percorrida em algumas das principais cidades europeias em veículos com zero emissão. Com este anúncio, o Uber também disse que planeja continuar a expansão do Uber Green para até 60 cidades europeias até o final do ano. Essa modalidade de corrida permite que os passageiros solicitem um veículo com emissões mais baixas e os motoristas obtenham uma taxa de serviço reduzida de 15% para cada viagem. (CanalTech – 16.06.2021)

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2 GM amplia investimentos em carros elétricos e automáticos até 2025

A General Motors (GM) anunciou, por meio de nota à imprensa, que irá aumentar para US$ 35 bilhões os seus investimentos em carros elétricos e automáticos até 2025, acréscimo de 75% em relação ao aporte anteriormente anunciado, de acordo com a empresa. Além dos investimentos, a GM vai acelerar a construção de duas fábricas de baterias movidas a Ultium e Hydrotec nos Estados Unidos. A empresa está buscando a liderança no segmento de veículos elétricos na América do Norte. A GM espera agora alcançar resultados melhores do que o previsto no segundo trimestre de 2021, apesar da escassez de chips semicondutores, que afeta a cadeia de produção de fabricantes de veículos ao redor do mundo. (Seu Dinheiro – 16.06.2021)

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3 Chery comemora recorde de vendas de carros elétricos

A Chery nunciou nesta semana um novo recorde nas vendas de carros elétricos na China. A montadora relatou 6.792 veículos elétricos vendidos em maio. De acordo com os dados publicados pelo site Cnevpost, esse número representa um crescimento de 131,7% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, de janeiro a abril deste ano, cerca de 700 mil veículos elétricos foram vendidos na China, um aumento de 51,7 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de bater seus próprios recordes, a Chery segue atrasada com o lançamento de carros elétricos. Olhando para o mercado chinês, a montadora ainda está longe de encarar as novas startups Xpeng e NIO, que apostam exclusivamente nos carros elétricos e seguem em ritmo acelerado de vendas e lançamento de novos modelos. E mesmo considerando as marcas Geely e Hongqi, que entraram recentemente no segmento de veículos elétricos, ainda têm uma vantagem notável sobre a Chery. Enquanto investe principalmente em modelos híbridos, a marca traça uma estratégia de eletrificação e apresenta novos conceitos, então as coisas podem mudar em um futuro próximo. (Inside EVs – 16.06.2021)

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4 Toyota: ainda é cedo para se concentrar apenas em carros elétricos

A Toyota está mantendo firmemente sua posição de que os carros não elétricos também desempenharão um papel duradouro nos mercados automotivos globais. A linha de produtos da montadora ao longo dos próximos 30 anos irá conter uma miríade de opções além de apenas veículos elétricos, disseram executivos em uma reunião anual de acionistas nesta quarta-feira. “É muito cedo para se concentrar em uma opção”, disse o diretor Shigeki Terashi, respondendo à pergunta de um investidor sobre por que a maior montadora do mundo está tomando uma rota de eletrificação diferente da Honda Motor, que tem como meta vender só veículos elétricos em 2040. Terashi disse que até 2050 diferentes opções, incluindo híbridos e veículos com células de combustível, precisam competir entre si para que a empresa fique com as melhores opções. “No final, o que importa é o que os clientes escolhem”, disse o diretor de tecnologia da Toyota, Masahiko Maeda. No entanto, a lógica da Toyota por trás de uma abordagem mais lenta dos VEs vai além de apenas previsões da demanda do consumidor. De acordo com alguns estudos, os materiais necessários para fazer VEs e baterias podem ser responsáveis por uma parcela maior de emissões de carbono do que os veículos com tubos de escape. A montadora japonesa diz que trabalhará para agilizar seus processos de produção, a fim de reduzir o custo de produção de VEs e outros veículos em conjunto. (Exame – 16.06.2021)

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5 Honda anuncia o fim do sedã Clarity híbrido e a hidrogênio

A Honda confirmou oficialmente ao Motor1.com que vai encerrar definitivamente a produção dos modelos Clarity Plug-in Hybrid e Clarity Fuel Cell em agosto 2021. A decisão de descontinuar o híbrido plug-in e a versão equipada com célula de combustível de hidrogênio vem na sequência do encerramento da produção do Honda Clarity Electric totalmente elétrico em 2020. Um dos principais motivos é que as vendas totais da linha Clarity não foram muito altas. Essas mudanças são parte do processo de mudança global da Honda, que fará um amplo ajuste na linha de modelos oferecidos pela marca. Além disso, o fato de descontinuar um modelo a hidrogênio não quer dizer que a marca esteja abandonando esta tecnologia. De um modo geral, a Honda se prepara para se tornar 100% elétrica até 2040, com um compromisso de neutralidade do carbono até 2050. (Inside EVs – 16.06.2021)

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Inovação

1 Brasil: Nissan e IPEN renovam acordo para desenvolver veículo movido a hidrogênio

A Nissan , marca japonesa, firmou um novo acordo com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) com o objetivo de pesquisar combustíveis para modelos de veículos movidos a hidrogênio e etanol combinados. Utilizando a tecnologia das Células a Combustível de Óxido Sólido (SOFC), o veículo seria movido a uma célula a combustível assim como veículos a hidrogênio, mas gerando energia na hora. A tecnologia tem sido testada tanto no Brasil quanto no Japão. Um dos desafios existentes para o desenvolvimento do protótipo é integrar um reformador que receberá o etanol. no reformador acontecerá uma reação química responsável por separar o hidrogênio e uma parte pequena de CO2. O hidrogênio é utilizado na SOFC para gerar energia para o motor elétrico, enquanto um pouco de vapor de água e CO2 saem pelo escapamento. Integrar o reformador no veículo reduziria o tamanho do mecanismo e o deixaria mais barato. A utilização desse tipo de sistema combinado com a alta eficiência dos motores elétricos e o sistema de baterias garante aos veículos uma autonomia superior a 600km com apenas 30 litros de etanol. (Olhar Digital – 16.06.2021)

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2 Irlanda: empresas estão desenvolvendo a primeira usina de hidrogênio verde comercial do país

A El-H2, em parceria com a Worley, está desenvolvendo uma usina de hidrogênio na Irlanda. A usina contará com uma capacidade de eletrólise de 50 megawatts (MW) e será alimentada por energias renováveis, produzindo assim o hidrogênio verde. Com tamanha capacidade de produção eletrolítica, a usina, assim que concluída, produzirá 20 toneladas de hidrogênio por dia, deixando de emitir 63.000 toneladas de carbono anualmente. Espera-se que a planta esteja em operação no ano de 2023, e assim que concluída, será a primeira planta em escala comercial no país. O projeto será uma política de incentivo para cumprir com as metas da recente Lei do Clima da Irlanda, que determina reduções de emissões de 51%| até 2030. Por fim, deixando de lado o âmbito ambiental e adentrando ao econômico, o projeto irá gerar uma grande massa de empregos, desenvolvendo a economia local. (Power Engineering International – 17.06.2021)

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3 Turquia pode ser exportadora de hidrogênio verde para Europa

A Turquia encontra- se numa posição estratégica no corredor de gás do sul, o que pode contribuir para torná-la um exportador de hidrogênio verde para Europa. A Europa tem visado o hidrogênio em sua estratégia para a transição energética, sendo assim, é a força motriz em termos de crescimento da demanda de hidrogênio e isso cria uma oportunidade para Turquia utilizar as rotas de exportação de gás existentes para atender a demanda europeia. O diretor de Economia Verde e Ação Climática do European Bank for Reconstruction and Development (EBRD), declarou que o EBRD acredita no potencial do país de se tornar um exportador de H2V na próxima década. Embora o país ainda não tenha uma estratégia nacional para o hidrogênio, esforços estão sendo realizados nesse sentido. (S&P Global Platts – 16.06.2021)

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4 Austrália: Hydrogen Fuels Australia está desenvolvendo uma usina de H2V

A Hydrogen Fuels Australia, em parceria com um aglomerado de empresas, está desenvolvendo a construção de uma usina de hidrogênio em Laverton, em Victoria, Austrália. A usina ocupará um terreno de 5 hectares, sendo alimentada por energia solar provinda de módulos fotovoltaicos da própria empresa, e será capaz de produzir uma quantidade média de 75 kg de hidrogênio verde por dia. No entanto, posteriormente, o local será ampliado, fornecendo uma quantidade total de 3.000 kg de hidrogênio por dia, em termos de noção, é uma quantidade suficiente para abastecer mais de 100 veículos dentre 24 horas. A usina destinará o hidrogênio para alimentar a primeira unidade de abastecimento modular de hidrogênio do país. Cada empresa parceira vai colaborar em um segmento do projeto, a Nilsson Energy fornecerá sua tecnologia RE8760 para operação remota da microrrede, a Green Hydrogen Systems fornecerá seus eletrolisadores modulares para a produção do hidrogênio verde, enquanto a Plug Power fornecerá energia para o local. (Power Engineering International – 17.06.2021)

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5 Cingapura: empresas assinam acordo de colaboração para projetos de hidrogênio

A DNV e a Keppel O&M fizeram acordo de cooperação com o principal objetivo de explorar a implementação segura de novas tecnologias em potencial, trabalhando em conjunto com agências governamentais relevantes para promover a introdução de hidrogênio como fonte de energia no mercado de Cingapura para apoiar as metas de descarbonização do país. Alguns dos estudos de segurança e atividades piloto serão realizados dentro do Floating Living Lab da Keppel O&M, o primeiro banco de testes flutuante de seu tipo em Cingapura, que será uma plataforma para a indústria testar novas tecnologias de energia. (Reve – 17.06.2021)

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6 F&G lança solução 'revolucionária' de alimentador offshore

Friede & Goldman (F&G) lançou o BargeRack (patente pendente), que diz ser uma solução revolucionária para o conceito de alimentador de instalação de turbinas eólicas offshore. BargeRack está explorando a história de 72 anos da F&G para trazer um método seguro e simples de instalar turbinas eólicas de até 20 MW usando uma embarcação autoelevada, de acordo com a empresa. O BargeRack elimina movimentos entre o vaso de instalação autoelevante e o vaso alimentador. Isso elimina a necessidade de equipamentos de compensação de movimento complicados, caros e pesados, disse a F&G. (Renews - 16.06.2021)

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7 Eolfi apresenta software de design de vento flutuante

A Eolfi e seus parceiros desenvolveram uma ferramenta de software STATIONIS para projetar a ancoragem e as conexões elétricas de parques eólicos flutuantes, para otimizar o desempenho e a saída das conexões submarinas. O software fornece à indústria eólica offshore uma solução pronta para definir o projeto de ancoragem ideal e o cabeamento entre conjuntos de um parque eólico flutuante. A ferramenta apóia a tomada de decisão quanto a equipamentos elétricos e ancoragem para uma determinada configuração arquitetônica de forma a otimizar o desempenho das ligações subaquáticas, produzindo cálculos rápidos de indicadores econômicos e técnicos, em qualquer estágio do ciclo de projeto e para qualquer tamanho e tipo de parque eólico. (Renews - 17.06.2021)

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8 Avantia implantará solução de videomonitoramento em subestações da Chesf

A Avantia, empresa de segurança eletrônica no Brasil, assinou contrato com a Chesf após vencer a licitação para fornecimento de hardware e softwares de última geração com a finalidade de implantar um sistema de videomonitoramento voltado para dar suporte à operação das subestações da empresa, além de segurança física e patrimonial. A implantação do sistema já foi iniciada e em três anos estará implantado em todas as instalações. O monitoramento das subestações, segundo a companhia, contará com tecnologia de ponta que faz uma análise inteligente das imagens capturadas. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Governo do RN investirá em geração solar na Escola de Governo

Para promover sustentabilidade e economicidade, o governo do Rio Grande do Norte iniciou o processo de aquisição de sistema de geração de energia solar fotovoltaica para a sede da Escola de Governo. A iniciativa deve gerar uma economia de 46% sobre o consumo de energia mensal do prédio, que fica localizado no Centro Administrativo, na cidade de Natal. O sistema fotovoltaico terá 268 kWp de potência e será instalado sobre o auditório master do prédio, que compreende uma área de aproximadamente 1.572 m². A parceria entre as Secretarias de Estado da Administração e da Infraestrutura viabilizou o processo licitatório para contratação de empresa especializada que irá executar os serviços de implantação do sistema. A primeira etapa do processo foi realizada no dia 01/06. Espera-se que o projeto garanta uma economia de no mínimo R$ 13.006,34 por mês, o equivalente a aproximadamente R$ 156.076 por ano, segundo o engenheiro eletricista Iuri Filgueira, coordenador de Eletrificações da Secretaria de Infraestrutura. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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2 Raízen fecha contrato de arrendamento de quatro fazendas solares da Lisarb Energy

A Raízen fechou um contrato de arrendamento por 15 anos com a Lisarb Energy para viabilizar a implantação quatro novos parques solares que vão produzir de 20 megawatts-pico (MWp) de capacidade instalada. Os projetos têm investimento previsto de US$ 20 milhões e devem gerar aproximadamente 38.700 megawatts-hora (MWh) de energia. As plantas que serão desenvolvidas pela Lisarb Energy terão 5 MWp cada uma e serão instaladas nos Estados de Goiás, Distrito Federal e no Rio de Janeiro, que receberá duas usinas. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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3 Ministério enquadra projetos solares da Jaíba Renováveis no Reidi

A Secretaria de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) enquadrou projetos de geração solar fotovoltaica da Jaíba Energias Renováveis, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).O enquadramento ao incentivo fiscal contempla as centrais geradoras Jaíba L1, Jaíba SE2 e Jaíba L2, localizadas no município de mesmo nome, em Minas Gerais. O Reidi é um incentivo fiscal que consiste na suspensão da incidência do PIS/Cofins sobre as aquisições de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação em determinado empreendimento. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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4 Aneel nega recurso da Solar System para postergação de cobrança do sistema de distribuição

A Aneel negou recurso interposto pela Solar System para a postergação da cobrança do Montante de Uso do Sistema de Distribuição (Musd) da central geradora fotovoltaica Itaobim, referente à demanda contratada pela Cemig Distribuição. No recurso, a Solar System argumentou que a ausência de prestação dos serviços de distribuição antes da efetiva conexão da usina Itaobim viola a resolução 482 da Aneel, e os impactos decorrentes da pandemia ocasionada pela Covid-19 concorreram para o atraso da conexão da central geradora. Na decisão, a agência afirmou que quando se inicia a prestação do serviço da distribuidora ele diz a disponibilidade de rede, e como ele é remunerado, além de que o fato de não estar conectado não exime, por si só, o acessante da obrigação de pagamento da demanda contratada, motivo pelo qual a cobrança é legítima. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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5 Aneel registra DRO para projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 2,811 gigawatts (GW) em projetos de geração solar fotovoltaica, localizados no Ceará, Rio Grande do Norte e na Bahia. Entre os pedidos de outorga cadastrados pela Aneel, 930 megawatts (MW) são das usinas Granja I a XXXIII, que serão implantadas pela Granja Geração de Energia Solar no Ceará. As usinas Frei Damião III e IV, da Kroma Comercializadora, também no Ceará, foram cadastradas para 99,9 MW de capacidade instalada. Para o Estado, os empreendimentos Acarati I a IV, da Alupar, totalizaram 114,98 MW. Outros 666,4 MW são das usinas Sol do Sertão 1 a 14, da Energia Capital. Elas serão construídas no município Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. A agência também registrou DRO para 650,6 MW para a Alupar Investimentos, referentes à usina Jandaíra I a XIV. Elas serão implantadas em Jandaíra, no Rio Grande do Norte. No mesmo Estado, a Voltalia Energia obteve o registro dos pedidos de outorga para as usinas São Miguel do Gostoso 1 a 7, totalizando 350 MW. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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6 Vestas recebe pedido de 348 MW em aerogeradores no Brasil

A dinamarquesa Vestas recebeu um pedido de 348 MW para um projeto eólico no Brasil, incluindo o fornecimento de 81 turbinas V150-4.2 MW entregues em modo de energia otimizada de 4,3 MW, bem como um contrato de serviço de cinco anos de Active Output Management 5000 (AOM 5000), com opções customizáveis. Segundo a companhia, que não divulgou os nomes a pedido do cliente, as entregas e o comissionamento estão sendo planejados para 2023. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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7 EDPR, Engie JV visa 2 GW de energia eólica offshore no Brasil

A empresa de energia eólica offshore Ocean Winds (OW) planeja desenvolver um projeto de 2 GW na costa do estado do Rio Grande do Norte. O governo local realizou uma reunião com os funcionários do OW em que o projeto foi destacado. Exigirá investimentos entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões (US $ 5,9 bilhões / EUR 4,9 bilhões). Lançada em 2020, a Ocean Winds é uma joint venture (JV) criada pela EDP Renovaveis SA (ELI: EDPR) e Engie SA (EPA: ENGI). Este último apresentou recentemente o esquema eólico offshore em questão ao Ibama, órgão regulador ambiental do Brasil. Por estar localizado na região de São Bento do Norte, o parque eólico offshore pode gerar 4.000 empregos na fase de construção e 1.400 na operação. (Renewables Now - 17.06.2021)

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8 Indústria eólica quer evitar que lâminas sigam para aterros

Embora a energia eólica esteja ajudando a reduzir as emissões, as turbinas podem se tornar uma fonte de resíduos. Muitas partes das estruturas - como torres de aço e rotores - podem ser recicladas, mas não as lâminas, que consistem em fibras de vidro ou carbono e uma resina pegajosa que atualmente não pode ser quebrada e reutilizada. Eles tendem a acabar em aterros sanitários quando um parque eólico é desativado, geralmente após 20 a 25 anos de uso. Nesse contexto, a Wind Europe pediu à Comissão Europeia que proíba as lâminas das turbinas desativadas de serem descartadas em aterros sanitários até 2025, na esperança de impulsionar os esforços para redesenhar as lâminas para torná-las recicláveis. Também se comprometeu a não enviar lâminas para aterros fora da União Europeia. A maior fabricante de turbinas da região, a Vestas Wind Systems desenvolveu um epóxi que pode se dissolver e ser processado de volta nos compostos químicos originais, tornando as lâminas recicláveis. (Valor Econômico – 16.06.2021)

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9 EIA: consumo de energia renovável nos EUA atinge alta recorde

De acordo com o US Energy Information Administration (EIA), em 2020, o consumo de energia renovável nos EUA cresceu pelo quinto ano consecutivo, atingindo um recorde de 11,6 quatrilhões de Btu, ou 12% do consumo total de energia dos EUA. A energia renovável foi a única fonte de consumo de energia dos EUA que aumentou em 2020 a partir de 2019; combustível fóssil e consumo nuclear diminuíram. O gráfico de consumo de energia renovável por fonte e setor da EIA nos EUA mostra a quantidade de energia renovável por fonte que cada setor consome. (Energy Global - 17.06.2021)

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10 Sustentabilidade é fundamental e impulsionadora para a energia eólica

Depois de produzir energia limpa por até 35 anos, a partir de hoje, 85-90% da massa de uma turbina pode ser reciclada. A maioria dos componentes de uma turbina eólica - fundação, torre e componentes da nacela - estabeleceram práticas de reciclagem. Devido ao material composto, usado na produção de pás e também em outros setores, como marítimo, transporte, aeronáutica, construção e construção, as pás não são tóxicas, mas são mais difíceis de reciclar. Hoje, no Congresso Anual da Associação Espanhola de Energia Eólica, Giles Dickson (CEO da WindEurope) anunciou um apelo para a proibição de aterros a fim de acelerar ainda mais a circularidade da economia, em linha com o novo Plano de Ação da Economia Circular da UE. (REVE - 17.06.2021)

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11 Saitec inicia o processamento do primeiro parque eólico offshore do País Basco

Com potência total de 45 MW e três aerogeradores. Saitec inicia o processamento de Geroa, o primeiro parque eólico offshore da costa basca com o qual pretende promover a cadeia de valor em Euskadi com a instalação de um parque experimental de três aerogeradores com potência total de 45 megawatts (MW), informou a empresa. O objetivo traçado é que o parque entre em operação em 2025, servindo assim como um teste-piloto e marco intermediário antes de ocorrer a construção de grandes parques na Espanha. Saitec indicou que a Geroa vai promover o desenvolvimento da energia eólica offshore a nível nacional, ajudando a demonstrar a viabilidade técnica e ambiental da energia eólica offshore flutuante e o seu elevado potencial de descarbonização. O emprego local e a consolidação da cadeia de valor basca como um centro eólico offshore também serão promovidos. (REVE - 17.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Geração térmica elevará conta em 5% em 2022, aponta Aneel

O impacto previsto para a geração térmica neste ano é estimado em R$ 9 bilhões. O custo adicional deverá levar a um aumento de 5% na tarifa de energia no ano que vem. Essa é a estimativa do diretor geração da Aneel, André Pepitone, durante a audiência em Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para debater a atual crise hídrica. Somente de janeiro a abril deste ano o custo ficou em R$ 4,3 bilhões. Os demais R$ 4,7 bilhões são calculados para o período de maio ao final de novembro. Ele destacou a busca por despacho das chamadas usinas Merchant, isto é, aquelas que não possuem CCEARs. Cita as térmicas de Uruguaiana, Termonorte, Araucária, Cuiabá e William Arjona. Bem como, a operação das usinas a GNL Porto do Sergipe e a GNA I que são as mais recentes térmicas de grande porte a serem incorporadas ao SIN. Pepitone citou ainda a busca pela redução do impacto da manutenção recém-anunciada pela Petrobras na Rota 1 do gás natural do pré-sal e da plataforma de Mexilhão a unidade produtora. E ainda, a flexibilização de limites de transmissão e ações pelo lado da demanda. Ainda na audiência Pepitone foi questionado quanto à revisão dos valores das bandeiras para 2021, que estaria na casa de 20%, índice da consulta pública. Ele disse que essa é uma ação corrente que ocorre todos os anos nesse período. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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2 Mitsubishi Electric e Siemens Eletric vão estudar troca de gás isolante em disjuntores

A Mitsubishi Electric e a Siemens Energy assinaram memorando de entendimentos para desenvolverem em conjunto um estudo de viabilidade de soluções de comutação com potencial de aquecimento global zero, substituindo gases de efeito estufa utilizados em sistemas de alta tensão na transmissão e distribuição de energia. O projeto envolve o desenvolvimento de um disjuntor de tanque morto de 245kV que será capaz de acelerar a disponibilidade de soluções de comutação de alta tensão de forma sustentável. Atualmente, o gás isolante mais utilizado em disjuntores é o hexafluoreto de enxofre (SF6), considerado o mais potente do mundo na formação do efeito estufa. “Ambos os parceiros continuarão a fabricar, vender e fazer a manutenção de soluções de interruptores independentemente”, disseram as empresas em comunicado conjunto. As empresas já utilizam como isolante uma mistura pura de nitrogênio e oxigênio, denominada Clean Air. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Relatório de MP da Eletrobras amplia mercado livre a partir de julho de 2026

O relator da Medida Provisória da Eletrobras, Marcos Rogério (DEM-RO), acolheu emenda que libera a migração de consumidores para o mercado livre a partir de 1º de julho de 2026. Hoje, apenas grandes consumidores podem fazer essa escolha, enquanto os residenciais, tecnicamente chamados de cativos, são obrigatoriamente atendidos pelas distribuidoras. Pelo relatório, para quem consome mais de 1 mil kWh mensais, será possível migrar a partir de 1º de julho de 2024; para consumo superior a 500 kWh mensais, a partir de 1º de julho de 2025; e para todos os demais a partir de 1º de julho de 2026. Todos que migrarem ficarão sujeitos a pagamento de encargos para cobrir a sobrecontratação de energia das distribuidoras. A emenda sugere ainda que, a partir de 1º de julho de 2023, a migração será permitida para quem consome mais de 200 kV, em qualquer tensão; e a partir de 1º de julho de 2024, para quem consome mais de 2,3 kV. (Broadcast Energia – 16.06.2021)

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2 Mercado livre tem salto de 26,2% na demanda por eletricidade em maio

O consumo de energia no mercado livre cresceu 26,2% em maio, na comparação com o mesmo mês no ano passado, ao sair de 17.107 MW médios para 21.595 MW médios, de acordo com dados prévios da CCEE, divulgados na semana passada. O dado indica uma recuperação da atividade econômica para níveis pré-pandemia. Já o mercado regulado verificou consumo de 40.525 MW médios, 6,2% acima dos 38.165 MW médios apurados em igual período. Excluindo-se o efeito de migrações de consumidores, o ambiente de contratação regulada teve crescimento de 8,7% e o do ambiente de contratação livre 20,6%. Dos setores econômicos analisados pela CCEE, já excluindo-se o efeito das novas migrações, nenhum ramo apresentou queda na demanda por eletricidade, com os setores de têxteis (87,0%), veículos (84,4%) e serviços (38,4%) registrando as maiores altas. (Brasil Energia – 16.06.2021)

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Economia Brasileira

1 CEPAL: Brasil precisa de ‘impulso sustentável’ para atrair investidor

Enquanto Estados Unidos, União Europeia, Rússia e China travam suas disputas geopolíticas, a América Latina, incluindo o Brasil, precisa tomar consciência de quem é e do que deseja para conseguir alcançar uma relação de equilíbrio com todos esses atores. Antes mesmo da pandemia, que tem penalizado especialmente a região, as baixas taxas de investimento nos países latino-americanos já eram um problema. Se o Brasil quiser atrair capital, estrangeiro ou doméstico, vai precisar de um “impulso para a sustentabilidade”. A avaliação é de Carlos Mussi, diretor do escritório no Brasil da Cepal, ligada à ONU. Segundo Mussi, a “grande disputa” sobre a região se dá em relação a seus recursos naturais. De um lado, a China demonstra bastante interesse por eles e por investimentos na cadeia de infraestrutura. O gigante asiático tem se voltado muito, porém, para a África, o que é um “ponto de alerta” aos latino-americanos, diz Mussi. (Valor Econômico – 17.06.2021)

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2 Após terceira alta consecutiva, taxa Selic vai a 4,25%

O Copom elevou ontem a taxa básica de juros de 3,5% ao ano para 4,25% ao ano. A magnitude do aumento veio em linha com o esperado por agentes de mercado, mas o colegiado do BC abandonou a estratégia de uma política monetária estimulativa da economia, a chamada “normalização parcial”. Para o próximo encontro, marcado para os dias 3 e 4 de agosto, o comitê projetou nova alta de 0,75 ponto. Porém, não descartou uma elevação “mais tempestiva” em caso de piora das expectativas inflacionárias. “Neste momento, o cenário básico do Copom indica ser apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro”, disse em comunicado após a decisão, tomada de forma unânime. Segundo o colegiado, o ajuste a um patamar neutro “é necessário para mitigar a disseminação dos atuais choques temporários sobre a inflação”. Mas o Copom enfatizou que, “novamente, que não há compromisso com essa posição”. “Os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, disse. (Valor Econômico – 17.06.2021)

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3 IPCA deve subir 6,2% em 2021 e deixa inércia para 2022, diz LCA

A piora do cenário inflacionário ocorreu de forma rápida ao longo deste ano e, agora, a pressão de bens industriais, a recomposição dos serviços e o encarecimento da energia apontam que o IPCA deve terminar 2021 com alta de 6,2%. A avaliação é de Fábio Romão, especialista em inflação e mercado de trabalho da LCA Consultores. A meta para o ano é 3,75%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos. Há pouco tempo, o mercado discutia se o indicador subiria entre 4,5% e 5%, lembrou Romão. Nas últimas semanas, as projeções migraram para ao redor de 5,5% e, agora, estão começando a superar 6% - acima do teto da meta, de 5,25% -, o que deixa mais inércia para 2022. Por isso, a LCA reviu a previsão para o aumento do IPCA no próximo ano, de 3,6% a 3,8%. A meta é 3,5%. (Valor Econômico – 17.06.2021)

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4 IPC-Fipe acelera alta para 0,68% na segunda leitura de junho

A inflação na cidade de São Paulo acelerou pela quarta semana consecutiva, para 0,68% na segunda medição de junho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na abertura do mês, o indicador teve alta de 0,52%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais na passagem da primeira para segunda prévia de junho Habitação (0,72% para 1,04%), Transportes (1,36% para 1,44%), Despesas Pessoais (0,30% para 0,68%) e Educação (0,04% para 0,09%). Alimentação mudou de direção (-0,02% para 0,01%). (Valor Econômico – 17.06.2021)

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5 IFI eleva de 3% para 4,2% projeção para crescimento do PIB em 2021

IFI eleva de 3% para 4,2% projeção para crescimento do PIB em 2021 A Instituição Fiscal Independente (IFI) elevou de 3% para 4,2% a projeção para o crescimento do PIB brasileiro em 2021, em seu cenário base. Com a elevação também da estimativa de inflação, a entidade ligada ao Senado prevê uma forte alta de 12,6% no PIB nominal, o que derrubou a projeção para a relação dívida/PIB de 91,3% para 85,6%. Os números do cenário base da IFI estão mais conservadores que o do mercado financeiro, que, na média, trabalha com uma expansão do PIB de 4,85% e com uma dívida abaixo de 85% do PIB. “A dívida, no entanto, ainda será 30,5 pontos percentuais do PIB superior à média dos países emergentes apresentada pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] no Monitor Fiscal de abril, fazendo-se os devidos ajustes metodológicos”, pondera a IFI. A explicação para o maior conservadorismo nas projeções da IFI é que o cenário atual, ainda que bem melhor após as surpresas da economia no primeiro trimestre, carrega elevada incertezas. (Valor Econômico – 16.06.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$5,0590 com variação de +0,12% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$5,0547 com variação de -0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h46 o valor de R$5,0302 variando -0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.06.2021 e 17.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 NOGUEIRA, José Roberto. “A causa raiz do apagão no Amapá e as lições a serem aprendidas”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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