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IFE: nº 25 - 17 de novembro de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
Governo do Reino Unido explora energia solar no espaço
2 Eólica offshore: TR indica necessidade de mitigar impacto visual
3 Emissões de CO2 do setor energético nos EUA caíram em 2019
4 Produção de hidrogênio aumentará até 2030
5 Bloomberg: Falta de padrão em metas de descarbonização gera descredibilidade
6 Ineos visa o hidrogênio verde mais barato do mundo

Geração Distribuída
1 MG quer ampliar isenção de ICMS para geração distribuída
2 UFSCar inaugura mais 2 usinas fotovoltaicas
3 Trina Solar anuncia nova linha de painéis para áreas reduzidas
4 Maior competição entre empresas de GD

Armazenamento de Eletricidade
1 Europa corre o risco de perder participação no mercado de energy storage
2 FRV e Harmony: projeto de armazenamento de bateria de 34 MW
3 Voltalia anuncia 13,6 MWh de armazenamento de bateria

Mobilidade Elétrica
1 ABVE: medidas para impulsionar VEs
2 UE rejeita pedido da indústria para adiar novos padrões de emissões de diesel
3 Sucesso da Tesla se deve a tecnologia da marca
4 EDP Smart lança plataforma voltada a veículos elétricos

5 Elétricos têm venda recorde no Brasil
6 Falta de infraestrutura de recarga no Brasil
7 Mobilidade elétrica é estratégia do Grupo EDP
8 Itaú lançará serviço de carsharing de VEs

Digitalização do Setor Elétrico
1 Cepel fecha contrato internacional para venda de soluções tecnológicas
2 ISA CTEEP e ONS desenvolvem ferramenta para integração entre Centros de Operação
3 Software da ABB para atingir economia para parques eólicos offshore
4 Enel e Senai-SP firmam parceria para P&D com realidade virtual e A.I

Artigos e Estudos
1 IEA: nova capacidade de renováveis pode crescer em 200 GW em 2020
2 IRENA: investimento em transformação de energia
3 IRENA: triplicar o investimento em renováveis para atingir a meta climática
4 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “Vários lados e várias explicações”


 

 

Transição Energética

1 Governo do Reino Unido explora energia solar no espaço

O governo do Reino Unido encomendou uma nova pesquisa em sistemas de energia solar que usariam satélites para coletar energia solar, convertê-la em ondas de rádio de alta frequência e "transmiti-la" com segurança de volta ao solo, para receptores conectados à rede elétrica. O estudo, liderado pela Frazer-Nash Consultancy, considerará se o sistema poderia fornecer energia acessível para os consumidores e a engenharia e tecnologia que seriam necessárias para construí-lo. O Chefe Executivo da Agência Espacial do Reino Unido, Dr. Graham Turnock, disse: “O Sol nunca se põe no espaço, então um sistema de energia solar espacial poderia fornecer energia renovável para qualquer lugar do planeta, de dia ou de noite, chova ou faça sol. É uma ideia que existe há décadas, mas sempre pareceu a décadas de distância.” (Renews – 16.11.2020)

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2 Eólica offshore: TR indica necessidade de mitigar impacto visual

O Ibama já tem protocolados nove pedidos de licenciamento ambiental de projetos eólicos offshore. E apesar de ainda não estar oficializado, já circula no mercado o termo de referência (TR) que estabelece as diretrizes e critérios técnicos gerais que deverão fundamentar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), a fim de subsidiar o processo. De acordo com o documento que a Agência CanalEnergia teve acesso, o conjunto de regras para a elaboração dos documentos é aplicável a processos classificados como de “significativo impacto ambiental, sendo adaptado a particularidades do projeto e da região onde se insere”. Já projetos experimentais, com até duas turbinas, ou que serão instalados sobre plataformas já existentes, poderão demandar estudo ambiental simplificado. No documento elaborado pelo instituto com base na consulta pública realizada, o TR inclui em seu escopo os aerogeradores, a rede conectora submarina e sua subestação marítima, a rede de transmissão de energia, incluindo seu trecho submarino e seu trecho terrestre subterrâneo, assim como o segmento aéreo até a conexão com o SIN. (Agência CanalEnergia – 10.11.2020)

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3 Emissões de CO2 do setor energético nos EUA caíram em 2019

Após um aumento de 3% em 2018, as emissões de dióxido de carbono (CO2) relacionadas à energia caíram 3% nos Estados Unidos em 2019. A Energy Information Administration (EIA) atribui 96% esse declínio à mudança na mistura de combustíveis usados para gerar eletricidade. O setor de energia elétrica foi responsável por quase um terço das emissões de CO2 do setor energético dos Estados Unidos em 2019; apenas o setor de transporte emitiu mais CO2. No setor de energia elétrica, as emissões do carvão caíram 15% em 2019, e as emissões do gás natural aumentaram 7%. As fontes nucleares e renováveis de geração de eletricidade que não emitem dióxido de carbono coletivamente atingiram uma participação recorde de 38% na matriz elétrica dos EUA em 2019. (Renewables Now – 12.11.2020)

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4 Produção de hidrogênio aumentará até 2030

A Frost & Sullivan afirma que a produção global de hidrogênio aumentará para 168 milhões de toneladas em 2030, de 71 milhões de toneladas este ano. Diferentes países agora estão vendo no hidrogênio uma solução funcional para as mudanças climáticas, segurança energética e redução de emissões. A receita gerada pelo setor deve atingir US $ 420 bilhões (EUR 356 milhões) em 2030, ante US $ 177,3 bilhões em 2020. (Renewables Now – 11.11.2020)

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5 Bloomberg: Falta de padrão em metas de descarbonização gera descredibilidade

Muitas das maiores empresas do mundo estão agora correndo para definir metas de emissão zero líquida, mas a qualidade variável dessas metas e a falta de regulamentação ou padronização faz com que o cenário atual para programas de descarbonização "se assemelhe ao Velho Oeste", advertiu a Bloomberg NEF. A empresa analisou 30 grandes corporações que anunciaram metas de emissões líquidas zero de CO2 nos setores de serviços públicos, combustíveis fósseis, tecnologia e materiais, mas encontrou uma grande variação no nível e escopo de ambição, concluindo que "nenhuma meta de zero emissões é a mesma". A terminologia e significados divergentes e sobrepostos -'carbono neutro', 'clima positivo' e 'carbono zero' - geram confusão entre investidores e consumidores, deixando o movimento em busca da neutralidade de emissões "aberto a prestidigitação e fraudes”, alerta o relatório da BNEF. (Business Green – 13.11.2020)

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6 Ineos visa o hidrogênio verde mais barato do mundo

Na terça-feira, a gigante química Ineos entrou na briga do hidrogênio verde, anunciando que sua subsidiária Inovyn vai lançar uma unidade de negócios com o objetivo de atingir os menores custos de produção já registrados para o combustível. Atualmente, o hidrogênio verde é cerca de quatro vezes mais caro para produzir do que o hidrogênio derivado de combustíveis fósseis. (GreenTechMedia – 14.11.2020)

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Geração Distribuída

1 MG quer ampliar isenção de ICMS para geração distribuída

O estado de Minas Gerais pode ampliar a isenção de ICMS para a geração distribuída de energia elétrica. Atualmente o benefício é garantido para usinas fotovoltaicas. O Projeto de Lei 4.054/2017, de autoria do deputado Gil Pereira (PSD), almeja isentar o imposto também às usinas de biomassa, biogás e eólicas até 5 MW. A pauta agora seguirá para votação dos deputados no Plenário da Assembleia Legislativa estadual, ainda sem data definida. Como não existem usinas de biomassa, biogás e eólicas nesta faixa de potência, argumenta o deputado, não ocorrerá qualquer perda de receita ao estado. A aposta é de que a ampliação do subsídio fiscal atraia novos investimentos em energia limpa, consequentemente gerando oportunidades de emprego e de renda à população local. (Agência CanalEnergia – 11.11.2020)

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2 UFSCar inaugura mais 2 usinas fotovoltaicas

A UFSCar inaugurou, nesta quarta-feira (11), duas novas usinas fotovoltaicas no campus de São Carlos (SP). Agora, ao todo, a Universidade passa a ter sete usinas nos quatro campi e no Hospital Universitário (HU). A economia com energia elétrica chega a 30%, segundo a universidade. A ação faz parte dos projetos de eficiência energética da UFSCar, coordenado pelo vice-reitor, Walter Libardi, a Universidade participou de editais abertos pela Aneel e obteve R$ 8,5 milhões para investimento em eficiência energética. (G1 – 11.11.2020)

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3 Trina Solar anuncia nova linha de painéis para áreas reduzidas

A Trina Solar irá começar a fabricar uma nova linha de painéis fotovoltaicos para telhados de residências, pequenas indústrias e comércios a partir de janeiro de 2021, prometendo uma geração “superpotente” com tamanho e peso ideais para áreas com espaço reduzido, como o topo de imóveis. O anúncio foi feito pela companhia em um webinar realizado na última quarta-feira, 11 de novembro, destacando o Vertex S de 405 Wp e 1,75 m de comprimento, além das versões de 550 Wp, já em produção, e a de 600 Wp, a iniciar até março, mas ambas já podendo ser negociadas. (Agência CanalEnergia – 12.11.2020)

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4 Maior competição entre empresas de GD

O cenário que se desenha para as empresas instaladoras de GD em 2021 é de mais competição. Além da pressão sobre a parcela de remuneração do serviço de instalação, também há previsão de um aumento no número de empresas no mercado para o ano que vem, segundo o diretor da consultoria Greener, Marcio Takata. As empresas, porém, devem disputar um mercado maior. Com o adiamento das discussões sobre novas regras para a compensação de créditos de GD menos favoráveis para os consumidores, a corrida para instalar os sistemas sob as condições atuais deve continuar. Mesmo com a alta do dólar, os preços dos sistemas fotovoltaicos residenciais continuam em trajetória de queda no Brasil. (Brasil Energia – 13.11.2020)

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Armazenamento de Eletricidade

1 Europa corre o risco de perder participação no mercado de energy storage

A Europa está perdendo a corrida global pelo uso de tecnologias de armazenamento de energia, a menos que os leilões governamentais comecem a incentivar a flexibilidade na produção de energia, disse a consultoria internacional Wood Mackenzie em nota à imprensa nesta semana. O mercado de energy storage é liderado por Estados Unidos e China. “A perspectiva de armazenamento de energia da Europa está começando a enfraquecer em comparação outras nações. Como as implantações estão aumentando nos principais mercados, particularmente nos EUA e na China, é quase impossível imaginar desenvolvimento semelhante na Europa”, alerta a consultoria. Entretanto, apesar disso, a Europa continuará aumentando a participação de fontes variáveis (solar e eólica) como em nenhuma outra região do planeta. Ao mesmo tempo em que fornece energia barata e reduzem as emissões de gases na atmosfera, a variabilidade natural das fontes renováveis impõem um desafio de flexibilidade para os sistemas elétricos. (Agência CanalEnergia – 11.11.2020)

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2 FRV e Harmony: projeto de armazenamento de bateria de 34 MW

O desenvolvedor do projeto Harmony Energy Storage (HESL) do Reino Unido e a espanhola Fotowatio Renewable Ventures (FRV) construirão em conjunto uma instalação de armazenamento de bateria de 34 MW a 68 MWh em West Sussex. O novo sistema, chamado Contego, usará baterias de íon-lítio de 28 Megapack da Tesla Inc, com sua construção prevista para começar este mês perto de Burgess Hill, disse a FRV na quinta-feira. A instalação da bateria será conectada à rede de distribuição da UK Power Networks, fornecendo capacidade de armazenamento e flexibilidade no horário de pico para a rede elétrica nacional. (Renewables Now – 13.11.2020)

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3 Voltalia anuncia 13,6 MWh de armazenamento de bateria

A produtora francesa de energia renovável Voltalia SA anunciou hoje o comissionamento de um sistema de armazenamento de energia de 10 MW a 13,6 MWh na Guiana Francesa. A bateria Mana, localizada no município de mesmo nome, faz parte do complexo de armazenamento de Toco, que a empresa diz ser o maior do gênero na França. A instalação já possui 16,5 MWh em operação, enquanto outros 0,6 MWh estão em construção. No futuro, mais capacidade será adicionada para expandir o sistema. Atualmente, a Voltalia tem 29 MW de capacidade em operação e em construção na Guiana Francesa. (Renewables Now – 16.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 ABVE: medidas para impulsionar VEs

A ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) defende um conjunto de medidas que transmitam confiança aos compradores e segurança às empresas que querem investir na eletromobilidade. Entre essas medidas está equiparar as alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos VEs ao estabelecer as mesmas condições oferecidas aos automóveis convencionais. Os eletrificados pagam entre 12% e 18% de IPI, em média, enquanto um carro flex 1.0 a combustão paga apenas 7%. A ABVE propõe também incentivos a instalação de redes de recarga elétrica nas principais cidades e rodovias e isenção do IPVA cobrado sobre veículos eletrificados (hoje, menos de dez Estados brasileiros têm leis com esse objetivo). (Agênica CanalEnergia – 11.11.2020)

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2 UE rejeita pedido da indústria para adiar novos padrões de emissões de diesel

A Comissão Europeia rejeitou um pedido da indústria para atrasar a introdução em 1º de janeiro de um novo padrão de emissões que visa limitar os poluentes diesel prejudiciais em condições do mundo real. Por causa das medidas de bloqueio, a ACEA estimou na época que cerca de 600.000 carros que já foram fabricados não poderiam ser vendidos antes que o novo padrão entrasse em vigor. O grupo também alertou que a produção de alguns modelos não certificados pode não ser reiniciada, colocando em risco os empregos. Ao recusar o pedido, a Comissão Europeia disse que os planos de recuperação nacionais e da UE ajudarão a mobilizar investimentos para apoiar a indústria automotiva, bem como torná-la mais digital, reforçando sua resiliência. (Automotive News Europe – 10.11.2020)

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3 Sucesso da Tesla se deve a tecnologia da marca

De acordo com Daniel Panizza Reis, sócio da DPR Trading, a principal exportadora de carros Tesla para América Latina e Caribe, o sucesso da fabricante não se deve apenas à qualidade de seus produtos, mas principalmente à tecnologia que eles possuem. Ele afirma que quem procura um Tesla hoje é a pessoa mais ligada à tecnologia, aquele consumidor que busca ter sempre o iPhone mais moderno, que tem sistemas de automação em casa. Existe a dirigibilidade do elétrico e ainda o fato de esse tipo de veículo não poluir, mas, para Panizza, a tecnologia ainda é o fator que mais influencia os compradores de um Tesla. Ele diz ainda enxergar uma oportunidade de montadoras e concessionárias aprenderem com a Tesla, especialmente em como vender esse carro tecnológico e a de como devem ser as equipes que vão vender esse veículo. (Automotive Business – 10.11.2020)

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4 EDP Smart lança plataforma voltada a veículos elétricos

A EDP Smart, subsidiária da EDP Brasil, lançou dois canais em suas plataformas digitais que calculam a relação custo x benefício, incluindo os ambientais, entre os modelos de veículos convencionais ante os elétricos e os ganhos ambientais de uma eventual troca. De acordo com o comunicado da empresa, o app EDP ev.X, esta disponível nos sistemas Android e iOS. Entre as funcionalidades, analisa o comportamento do usuário em seus deslocamentos diários, calcula e compara os custos gerados por veículos comuns e elétricos. No site da EDP Smart também terá uma página dedicada aos comparativos, gerados a partir dos dados do tipo de veículo e do consumo para fazer a simulação. (Agência CanalEnergia – 11.11.2020)

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5 Elétricos têm venda recorde no Brasil

A frota de VEs ainda é minúscula no Brasil, porém as vendas não param de crescer. Em 2020, o total de unidades emplacadas já superou todo o volume de 2019 e registrou um novo recorde em outubro, com 15.556 modelos licenciados. Os dados são da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Thiago Sugahara, vice-presidente de Veículos Leves da ABVE avalia que os resultados confirmam suas expectativas de que o mercado de eletrificados no Brasil tende a dobrar de tamanho a cada dois anos. Entre 2012 e 2018, o Brasil tinha 10.666 VEs nas ruas. De 2018 para 2019, a frota passou para 22.524 unidades. E em 2020, a ABVE prevê um total de 41.500 VEs. A associação espera que sejam emplacados 19 mil VEs no Brasil até dezembro. Se o número se confirmar, o resultado será 60% acima do obtido em 2019 e três vezes maior que o de 2018. (O Estado de São Paulo – 11.11.2020)

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6 Falta de infraestrutura de recarga no Brasil

Um dos aspectos mais desafiadores para os VEs no Brasil é a infraestrutura de recarga, que ainda é muito pequena. Montadoras premium, como BMW e Volvo Cars, estão investindo pesado na abertura de novos pontos de recarga nas grandes capitais brasileiras. Também começam a surgir novas empresas no ramo. Uma das novatas é a Tupinambá, startup fundada pelos empresários Davi Bertoncello e Pedro De Conti. A empresa acaba de inaugurar sua primeira estação para recarga para VEs na Av. Paulista, em São Paulo. E até o fim deste ano, pretende abrir outros dez postos de recarga. (O Estado de São Paulo – 11.11.2020)

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7 Mobilidade elétrica é estratégia do Grupo EDP

A eletrificação da mobilidade é um eixo da estratégia do Grupo EDP. O compromisso global é de eletrificar 100% da sua frota de carros até 2030, assim como trabalhar para o desenvolvimento de novas ofertas e soluções comerciais que promovam a transformação da matriz energética. Ao todo, a EDP possui um investimento de cerca de R$ 50 milhões em projetos de mobilidade elétrica aprovados em Chamada Pública da Aneel. O principal deles refere-se à implementação de 30 novas estações de recarga de automóveis que vão cobrir o estado de SP e conectar os principais corredores elétricos do País, interligando a capital paulista ao RJ, Vitória, Curitiba e Florianópolis. É o primeiro e maior projeto da América do Sul de instalação de carregadores ultrarrápidos (150kw e 350kw). O empreendimento terá um investimento de R$ 32,9 milhões e vai conectar 64 pontos de carregamento, formando um corredor com mais de 2.500 km de extensão. (Agência CanalEergia – 11.11.2020)

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8 Itaú lançará serviço de carsharing de VEs

Vec Itaú é o novo serviço de VE compartilhado via app no Brasil. Com testes previstos para a partir de fevereiro de 2021, o serviço fica disponível em um primeiro momento na cidade de SP, mas o Itaú afirma ter a intenção de levar a iniciativa a outros grandes centros do Brasil. A ideia é que o usuário não precise pagar uma taxa fixa mensal, e sim um valor inicial somado a um custo por minuto de uso. O Vec Itaú em desenvolvimento junto à Ucorp, que vai auxiliar nas operações do serviço. Por enquanto, foram anunciados apenas três modelos de VEs: BMW i3, JAC ev40 e Jaguar i-pace. Por meio do software, será possível reservar o veículo e, na data e horário combinados, desbloquear o carro. Também será possível acompanhar diversas informações do carro, como bateria disponível e outras condições. A expectativa do serviço é atender a demandas de "one way", ou seja, usuários que não devem retornar à mesma base após o uso. (O Globo – 12.11.2020)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 Cepel fecha contrato internacional para venda de soluções tecnológicas

O Cepel fechou um contrato de seis anos com a Cutsforth para fornecer a licença para interface de programação de aplicativos (API) destinado ao monitoramento de descargas parciais e para integração com software desenvolvidos pela empresa americana , que se comprometerá em adquirir 20 licenças da API e a comercializar as soluções integradas. A parceria poderá ainda significar a venda de dezenas de licenças da API a cada ano, um negócio que tem potencial para gerar, anualmente, uma receita entre R$ 340 mil e R$ 700 mil, ao câmbio atual. A API foi desenvolvida pelo Centro como parte do sistema IMA-DP (Instrumentação para Monitoramento e Análise de Descargas Parciais) e constitui tecnologia inovadora para monitorar o desempenho de equipamentos de alta tensão em operação. (Agência CanalEnergia – 09.11.2020)

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2 ISA CTEEP e ONS desenvolvem ferramenta para integração entre Centros de Operação

A ISA CTEEP, maior transmissora privada de energia elétrica do Brasil, em parceria com o ONS, desenvolveu, junto com as empresas Informa e Smartiks, uma Plataforma Colaborativa para Centros de Operação, por meio de recursos de P&D da Aneel. A nova tecnologia consiste na troca de mensagens, com criptografia e outras tecnologias, que possibilitam a melhoria dos processos dos centros de operação de energia elétrica, com significativa redução do uso do telefone para a realização da operação em tempo real. Dentre os principais benefícios estão a maior interação entre os Centros de Operação, aumento da consciência situacional, maior eficiência e controle sobre as ações realizadas pelos agentes de Geração, Transmissão, Distribuição e ONS, para realizar as ações comuns inerentes aos Centros de Operação. (Agência CanalEnergia – 10.11.2020)

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3 Software da ABB para atingir economia para parques eólicos offshore

A ABB Marine & Ports foi selecionada como um parceiro de tecnologia para um projeto europeu que explora o uso de técnicas de inspeção e manutenção remotas para parques eólicos offshore. Com financiamento do maior programa de pesquisa e inovação da União Européia, o Horizon 2020, o projeto visa um ecossistema offshore mais eficiente, econômico e sustentável. Os resultados do projecto serão disponibilizados através do Serviço Comunitário de Informação sobre Investigação e Desenvolvimento (CORDIS). O software foi aprimorado para permitir que os operadores onshore planejem missões de embarcação do porto ao parque eólico da maneira otimizada. (Energy Global – 12.11.2020)

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4 Enel e Senai-SP firmam parceria para P&D com realidade virtual e A.I

A Enel Distribuição São Paulo fechou uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP) para avançar com o projeto que prevê a remodelagem do atual plano de treinamento e desenvolvimento de funcionários, considerando a inserção da tecnologia de realidade virtual associada a inteligência artificial e uso de sensores biomédicos, que possibilitará avaliar e traçar aspectos comportamentais dos colaboradores no decorrer das atividades do treinamento. Através da imersão em cenários próximos à realidade diária dos profissionais, a tecnologia possibilitará simular situações de perigo e adversidades dentro de um ambiente controlado, e que no futuro irão permitir ampliar a capacidade dos empregados com diferentes tipos de experiência, garantindo melhorar o nível de excelência operacional, além de mitigar riscos e acidentes de trabalho. (Agência CanalEnergia – 12.11.2020)

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Artigos e Estudos

1 IEA: nova capacidade de renováveis pode crescer em 200 GW em 2020

Novas adições anuais de capacidade de energia renovável em todo o mundo aumentarão a um nível recorde de quase 200 GW, impulsionado pela China e os EUA, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). As energias renováveis serão responsáveis por quase 90% do aumento na capacidade total de energia global neste ano, concluiu o relatório. Esse aumento é liderado pela energia eólica, hidrelétrica e solar fotovoltaica. Em 2021, o relatório prevê que a Índia e a UE serão as “forças motrizes” por trás de uma expansão recorde de adições de capacidade renovável global de quase 10%, o crescimento mais rápido desde 2015. A perspectiva do relatório para os próximos cinco anos prevê reduções de custos e apoio sustentado de políticas continuando a impulsionar o forte crescimento em tecnologias de energia renovável. Acesse o relatório aqui. (Renews - 10.11.2020)

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2 IRENA: investimento em transformação de energia

O relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Mobilizando Capital Institucional para Energia Renovável, resume o estado atual do investimento institucional em energias renováveis e fornece recomendações viáveis para aumentá-lo. O investimento institucional em fundos voltados para as energias renováveis é estimado em cerca de US $ 6 bilhões por ano. Apesar do crescimento no número de projetos de energia renovável direta envolvendo investidores institucionais, eles representam apenas cerca de 2% do total de investimentos em projetos renováveis em 2018. Isso significa que o potencial de capital institucional em energia renovável permanece amplamente subutilizado. Com apenas 1% dos US$ 87 trilhões administrados por mais de 5.800 investidores institucionais indo diretamente para projetos de energia renovável nas últimas duas décadas, existe uma lacuna de mercado lucrativa e enorme que a energia renovável poderia preencher. Essa mudança, no entanto, exigirá esforços combinados em várias frentes com o envolvimento ativo de todas as partes interessadas; formuladores de políticas, investidores institucionais, financiadores públicos, gestores de ativos e investidores. Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (REVE - 10.11.2020)

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3 IRENA: triplicar o investimento em renováveis para atingir a meta climática

O investimento global em energia renovável aumentou entre 2013 e 2018, atingindo seu pico de US $ 351 bilhões em 2017, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e da Iniciativa de Política Climática (CPI). A edição de 2020 do Global Landscape of Renewable Energy Finance destaca, entretanto, que, embora US $ 1,8 trilhão tenham sido investidos durante o período de cinco anos, a quantia fica aquém para atingir os compromissos climáticos globais. O nível atual de investimento ainda é insuficiente para manter o aumento das temperaturas globais dentro do objetivo de 1,5 ° C até meados do século. Para atingir essa meta climática, o investimento em diversas tecnologias renováveis deve quase triplicar anualmente para US $ 800 bilhões até 2050. Acesse o documento da IRENA aqui. (REVE – 10.11.2020)

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4 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “Vários lados e várias explicações”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, fala sobre como o tema da transição energética é complexo, e deve ser analisado levando-se em consideração o nível de renda de cada país. Segundo o autor, “a pandemia colocou na frente da vitrine a discussão ambiental numa forma mais emocional e com menos racionalidade econômica. Temos visto um debate em que existe pressa para que o mundo produza energia renovável. Mas a pressa, como diz o ditado, é inimiga da perfeição”. Ele conclui que “é inteiramente relevante para a análise da adaptabilidade de estratégias de transição energética que a variável poder de compra/renda seja considerada em todo o planejamento. Portanto, deve-se ter cuidado com a pressa e os extremismos e entender a realidade energética e social de cada país”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.11.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles, Fabiano Lacombe e Lorrane Câmara
Pesquisador: Mateus Amâncio
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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