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IFE: nº 4.508 - 08 de março de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Desafios da Difusão da Micro Geração Fotovoltaica Distribuída no Setor Elétrico Brasileiro”
2 PSR: solução para o GSF ainda precisa considerar mais três fatores
3 PSR: mudanças nos critérios de aversão ao risco teriam o mesmo efeito de aumentar a exposição das hidrelétricas
4 Aneel: distribuidoras irão receber R$ 128,7 mi da RGR para prestação de serviço
5 Distribuidoras em débito deverão repassar R$ 44,2 milhões para Conta Bandeiras
6 Aneel atualiza parâmetros de custos operacionais usados nas revisões das distribuidoras
7 Aneel sedia reunião da ONU sobre matriz energética sustentável na América Latina
8 CCEE: Evento do mercado financeiro reúne lideranças do setor elétrico
9 Agentes ganham mais autonomia na consulta do cadastro do ponto de medição
10 Artigo de Claudio Sales e Richard Hochstetler: “Os desafios do financiamento da infraestrutura”

Empresas
1 Eletrobras : Arko Advice indica que 42,5% dos deputados são favoráveis à privatização da Eletrobras
2 Light: Redução tempo de interrupção com sistema self-healing para religadores
3 Enel Goiás: Distribuidora deve receber R$ 2 bi em investimentos até 2020
4 Enel Goiás: 24 grandes obras em 2018
5 Projeto de transmissão da Eletronorte é enquadrado junto ao Reidi
6 Cemig: Anunciada a mudança de cargos de diretoria
7 Telefônica assina contrato global com Vertiv para reduzir consumo de energia

Leilões
1 Furnas realiza leilão para venda de energia elétrica no SE/CO

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Norte operam com 62% da capacidade
2 CMSE: risco de déficit de energia é reduzido no Sudeste
3 MME: entraram em operação comercial 745,2 MW em fevereiro

4 Geração hidrelétrica no São Francisco reduziu 71% nos últimos cinco anos

5 PCHs: São Paulo ainda preserva locais próprios para investimentos em construção

Energias Renováveis
1 WEG e Engie aceleram geração solar distribuída em SC

Gás e Termelétricas
1 Inflexibilidade permite novas estratégias e gás a preços competitivos, aponta FGV
2 Pacto conveniente pelo gás natural
3 Abegás: o mais importante é promover a segurança para o setor como um todo
4 Sulgás estuda alternativas de suprimento
5 Turbina de termelétrica em SP é liberada para operação comercial

Economia Brasileira
1 Banco Mundial: Brasil ganharia com abertura comercial
2 Estudo aponta que todas as regiões devem crescer em 2018

3 FGV: Índice antecedente de emprego registra recorde
4 FGV: IPC-S avança 0,13% na primeira medição de março
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde; DANTAS, Guilherme; CAMARA, Lorrane. “Desafios da Difusão da Micro Geração Fotovoltaica Distribuída no Setor Elétrico Brasileiro”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 7 de março de 2018.
2 Sales, Claudio; Hochstetler, Richard L. “Os desafios do financiamento da infraestrutura”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 7 de Março de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Desafios da Difusão da Micro Geração Fotovoltaica Distribuída no Setor Elétrico Brasileiro”

Em artigo publicado no site Canal Energia, Nivalde de Castro, Guilherme Dantas e Lorrane Camara, pesquisadores do GESEL, tratam da ascensão da micro geração fotovoltaica distribuída no SEB. Segundo os autores, “a predominância e hegemonia da geração hidroelétrica na matriz energética faz do Brasil um dos países com a melhor e maior oferta de energia elétrica a partir de fonte renovável do mundo. No entanto, esta hegemonia está com os dias contados em função das crescentes restrições ambientais ao aproveitamento do potencial hídrico.” Eles concluem que “serão necessários aprimoramentos e inovações regulatórias a fim de assegurar que a inserção da micro e da mini geração distribuída no sistema elétrico brasileiro ocorra de forma consistente, sustentável e neutra, como já está previsto de ocorrer, em 2019, pela ANEEL”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2018)

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2 PSR: solução para o GSF ainda precisa considerar mais três fatores

A proposta do governo para a solução de um dos principais problemas que afligem o setor elétrico no país, o GSF, está endereçada na proposta de modernização que foi apresentada pelo MME pouco antes do carnaval deste ano. Contudo, ainda há três fatores que aumentam o risco das hidrelétricas que são a redução da demanda, a geração renovável não contratada e a mudança nos critérios de aversão ao risco. Contudo, na avaliação da consultoria PSR, as medidas propostas para ‘extirpar’ os fatores que não são hidrológicos do MRE e estão contempladas na proposta apresentada estão corretas. Em sua publicação mensal Energy Report, a consultoria aponta ser importante que a gestão destes fatores seja equacionada, para evitarmos que o problema do GSF volte a ocorrer no futuro. Nesse sentido, a empresa acredita que seria necessária a adoção de mecanismos financeiros para equacionar os riscos dos geradores. Entre eles estão o que a consultoria chama de Demand Reduction Hedge. Outra questão ainda que poderia gerar um ativo financeiro é a ocorrência de um racionamento. No segundo fator potencial que não foi abordado pelo resultado da CP 33, a geração renovável não contratada de energia de reserva, a consultoria propõe a criação de instrumentos denominados Financial Hydrogical Rights. Estes produtos financeiros poderia ser call options e contratos financeiros com preços fixos oferecidos pelas distribuidoras de energia elétrica para o mercado por meio de leilões. A PSR explica que como essa renda da geração de reserva aumenta com o preço spot, ela contrabalança exatamente a exposição das hidrelétricas. (Agência CanalEnergia – 07.03.2018)

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3 PSR: mudanças nos critérios de aversão ao risco teriam o mesmo efeito de aumentar a exposição das hidrelétricas

No que se refere à mudança no critério de aversão ao risco, a consultoria PSR afirmou que embora as medidas propostas na CP 33 pelo governo protejam os geradores hidrelétricos contra uma geração fora da ordem de mérito, é importante observar que mudanças nos critérios de aversão ao risco teriam o mesmo efeito de aumentar a exposição das hidrelétricas. Isso porque na primeira a própria PSR apontou ter desenvolvido em detalhes há alguns anos a oferta de preços ser compatível com o MRE ao repartir ex-ante a energia afluente às hidrelétricas. E para a segunda preocupação os geradores hidrelétricos passarão a ser os responsáveis diretos pelas suas decisões de ofertar ou guardar energia, arcando com os benefícios e prejuízos. (Agência CanalEnergia – 07.03.2018)

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4 Aneel: distribuidoras irão receber R$ 128,7 mi da RGR para prestação de serviço

A superintendência de fiscalização econômica e financeira da Aneel homologou, nesta quarta-feira, 07/03, os valores dos empréstimos de 12 de março de 2018 do Fundo da Reserva Global de Reversão [RGR] às distribuidoras designadas para a prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica. O valor total, entre seis distribuidoras, ficou em aproximadamente de R$ 128,7mi, com a Eletrobras Distribuição Amazonas angariando aproximadamente R$ 44,3mi. Em seguida vem as ED’s, Piauí, Alagoas, Rondônia, CEA e Roraima, com R$ 28,6 milhões, R$ 17,3 milhões, R$ 15,5mi, R$ 12,4mi e R$ 10,2mi respectivamente. Caberá à CCEE averiguar as disponibilidades de caixa para eventual redução proporcional dos valores. (Agência Canal Energia – 07.03.2018)

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5 Distribuidoras em débito deverão repassar R$ 44,2 milhões para Conta Bandeiras

A Aneel fixou R$ 44,2 milhões o total dos valores que as distribuidoras de energia devedoras terão que repassar a Conta Bandeiras, para fins da liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à CCEE. O valor é referente a contabilização de janeiro de 2018 e os repasses deverão ser efetuados até o próximo dia 8 de março. A CEB distribuição deverá enviar o maior valor, de R$ 7,7 milhões, sendo seguida pela Light (RJ), com R$ 6,5 milhões. A decisão foi publicada no DOU desta quarta-feira, 7 de março. O órgão regulador também determinou que R$ 77,2 milhões sejam repassados da Conta Bandeiras para as distribuidoras credoras. A Celg é que vai receber o maior montante, de R$ 11,5 milhões, com a Enel Distribuição Rio ficando em segundo lugar, com R$ 10,2 milhões. O repasse será feito até 12 de março nas contas correntes das distribuidoras vinculadas a liquidação das operações do mercado de curto prazo, após o rateio da eventual inadimplência, devendo o valor definitivo ser aprovado pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 07.03.2018)

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6 Aneel atualiza parâmetros de custos operacionais usados nas revisões das distribuidoras

A Aneel aprovou a atualização dos parâmetros de definição dos custos operacionais que serão considerados nas revisões tarifárias das distribuidoras em 2018 e 2019. A metodologia de cálculo desses custos vai ser revista no ano que vem, como previsto nos Procedimentos de Regulação Tarifária. Diferente da revisão dos critérios de cálculo, a atualização feita a cada dois anos não altera a metodologia estabelecida pela Aneel. No processo atual, a agência decidiu que na contabilização como despesa operacional das perdas relacionadas à venda e à desativação de ativos serão dados tratamentos distintos para bens elétricos e não elétricos. A Aneel reconheceu que a baixa contábil de equipamentos elétricos reduz o Ativo Imobilizado em Serviço, e a concessionária perde a remuneração e a depreciação correspondentes ao período que vai da contabilização do AIS da revisão tarifária seguinte até o fim da vida útil do ativo. No caso dos bens não elétricos, a baixa não diminui a Base de Anuidade Regulatória da revisão tarifária seguinte, e os custos da desativação tendem a ser residuais. A Aneel rejeitou o pedido das empresas de reconhecimento dos custos resultantes de condenações cíveis em processos judiciais como custo operacional. Atualmente, já são reconhecidas despesas resultantes de ações trabalhistas. (Agência CanalEnergia – 07.03.2018)

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7 Aneel sedia reunião da ONU sobre matriz energética sustentável na América Latina

A Aneel recebe nesta quinta-feira (08/03) reunião da Cepal. O encontro terá a participação de dirigentes governamentais do setor energético das dez principais economias da América Latina para discutir a adoção de políticas de promoção do uso eficiente de recursos energéticos na região. Durante a reunião serão apresentados os resultados do programa Energy Complementarity and Sustentainable Development, que incentiva a adoção de políticas de eficiência energética associadas à ampliação da matriz sustentável. Pelo conjunto de ações implementadas, Brasil e Chile são referências para os demais países da região. O encontro será dirigido pelo chefe da Unidade de Recursos Naturais e Energia da Cepal Manlio Coviello, e pelo diretor da Aneel André Pepitone da Nóbrega. Os secretários de Energia Fábio Lopes e de Planejamento Eduardo Azevedo, do MME, também participarão do evento. Para André Pepitone, a principal proposta da Cepal é discutir de maneira conjunta, com visão de longo prazo, os elementos necessários para a transição energética da América Latina. (Aneel – 07.03.2018)

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8 CCEE: Evento do mercado financeiro reúne lideranças do setor elétrico

Os principais itens da agenda do mercado brasileiro de energia para 2018 foram abordados pela conselheira Solange David, presidente em exercício da CCEE, em palestra proferida na IX Conferência do Setor Elétrico/Saneamento Brasil Santander, realizada na última quarta-feira, 28/02, em São Paulo. O evento, organizado pelo banco Santander, contou com a presença de autoridades e executivos do setor elétrico brasileiro como o secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa; o diretor geral da Aneel, Romeu Rufino, e o presidente da AES Eletropaulo, Charles Lenzi, entre outras lideranças. A atual reforma do setor elétrico, cuja minuta de PL foi encaminhada ao Congresso em janeiro, foi destaque nas discussões. Inserida neste contexto, a desestatização da Eletrobras foi o tema que pautou a maioria das perguntas dos presentes. De acordo com Pedrosa, a expectativa é de que a venda de ações ao mercado ocorra entre julho e agosto deste ano. Na apresentação da CCEE, as informações de consumo por atividade industrial, publicadas mensalmente no InfoMercado, despertaram interesse. Dados preliminares da Câmara de Comercialização indicam que o segmento automotivo registrou alta de 8,2% no consumo de energia elétrica em janeiro de 2018 ante o mesmo mês de 2017. O impacto das liminares judiciais no pagamento aos credores a cada liquidação financeira do mercado de curto prazo também foi alvo de perguntas dos profissionais do mercado financeiro, que buscaram entender os três tipos predominantes de liminares judiciais relacionados ao risco hidrológico [GSF, na sigla em inglês]. O diretor geral da Aneel, Romeu Rufino, defendeu a racionalização dos subsídios e pontuou que a abertura do mercado livre deve ocorrer de forma estruturada. (CCEE – 07.03.2018)


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9 Agentes ganham mais autonomia na consulta do cadastro do ponto de medição

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE disponibilizou aos agentes a consulta do status do cadastro do ponto de medição diretamente no Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE, sem a necessidade de abrir um chamado na Central de Atendimento, o que tornou o processo mais rápido e transparente. Desta forma, os consumidores livres e especiais, assim como os seus representantes, passam a acompanhar diretamente no SCDE as solicitações de cadastro dos pontos de medição realizadas pelos agentes de medição, ou seja, distribuidoras ou transmissoras, conforme o caso, ampliando assim a sua autonomia. São duas novas abas no SCDE. Na Pontos Mapeados, o agente poderá verificar as informações sobre o mapeamento do ponto de medição. A aba Pontos de Medição permite ao agente verificar o status da solicitação de cadastro, além de consultar o seu histórico e a justificativa dos pedidos de cadastros recusados, facilitando assim, o acesso aos dados. (CCEE – 07.03.2018)

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10 Artigo de Claudio Sales e Richard Hochstetler: “Os desafios do financiamento da infraestrutura”

Em artigo publicado no sítio Brasil Energia, Claudio J. D. Sales e Richard Lee Hochstetler – respectivamente, presidente e diretor de Assuntos Econômicos e Regulatórios do Instituto Acende Brasil –, tratam de investimentos, custo de capital elevado e alternativas para expansão da oferta de crédito no mercado financeiro. Segundo os autores, “geração, transmissão e distribuição de energia elétrica requerem investimentos bilionários na construção de instalações e na aquisição de máquinas e equipamentos. É por isso que o avanço do setor elétrico está muito atrelado à dinâmica do mercado de capitais”. Eles argumentam que “a evolução do mercado financeiro é crucial para o desenvolvimento dos setores de infraestrutura”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Arko Advice indica que 42,5% dos deputados são favoráveis à privatização da Eletrobras

Pesquisa da consultoria política Arko Advice feita com 153 deputados de 24 partidos revelou que 42,5% deles são favoráveis à privatização da Eletrobras, enquanto 47% se opõem a desestatização das seis distribuidoras em poder da estatal. De acordo com Lucas de Aragão, diretor da Arko Advice, o percentual é um bom sinal para o governo, já que o PL que permitirá a venda da estatal precisa de maioria simples para ser aprovado. A pesquisa também mostrou que 57% dos entrevistados acreditam que a privatização não sairá este ano. Aragão considera que a rejeição a privatização da Eletrobras não é tão alta, embora seja um tema considerado complexo. Ele não classifica a venda da empresa como um problema eleitoral como a reforma da previdência, em que os parlamentares a enfraqueceram e acabaram por desestimulá-la. Ainda segundo ele, essa privatização não é considerada uma prioridade para a população, que teria outros temas mais importantes para se debruçar. Mesmo assim, Aragão não reduz a importância da pauta, ressaltando que haverá pressão por parte de deputados que se posicionarão contra a venda das distribuidoras por possuírem indicados políticos nelas. As maiores resistências estariam nas bancadas do Nordeste, por conta da Chesf, de Minas Gerais, pelas usinas de Furnas que ficam no estado, e na região Norte, pelos cargos das distribuidoras. (Agência CanalEnergia – 07.03.2018)

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2 Light: Redução tempo de interrupção com sistema self-healing para religadores

A Light conseguiu uma redução média de 15% no tempo das interrupções no fornecimento de energia, o que representa menos cerca de 30 minutos a cada ocorrência, após a implementação de soluções de self-healing, desenvolvidas pela Schneider Electric. Nos próximos anos, a expectativa é que a redução chegue a 30%. Com isso, a empresa teve uma baixa de compensação financeira em torno de 40%, decorrente da menor quantidade de clientes impactados nas ocorrências. As soluções asseguram transferências de carga entre circuitos, possibilitando a autoconfiguração, sem a necessidade de intervenção humana. De acordo com a Schneider Electric, a tecnologia é uma evolução da inteligência dos religadores e permite que os problemas decorrentes das faltas sejam isolados rapidamente por meio da interação entre os equipamentos que compõem os esquemas. A empresa possui 27 esquemas de self-healing, utilizando 89 religadores da Schneider Electric distribuídos estrategicamente por toda sua área de concessão. São eles que permitem restringir os impactos negativos gerados pelas interrupções na média tensão. Além dos religadores, o projeto inclui uma solução que atribui inteligência aos equipamentos, fazendo com que haja comunicação com a central e coleta de dados sobre o comportamento dos disjuntores de saída dos alimentadores das subestações. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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3 Enel Goiás: Distribuidora deve receber R$ 2 bi em investimentos até 2020

A Celg Distribuição mudará de marca para Enel Distribuição Goiás, um ano após o grupo italiano adquirir a distribuidora que era controlada pela Eletrobras. Após investir mais de R$ 830mi em 2017, a Enel Distribuição Goiás vai investir um total de cerca de R$ 2bi no período 2018-2020, como parte do atual plano estratégico do Grupo Enel. O foco, segundo a companhia, estará na inovação tecnológica para melhorar a qualidade do serviço e modernizar a rede elétrica que atende 2,9mi de clientes. Um dos pilares dos novos investimentos em Goiás é o projeto Telecontrole, que consiste na automação da rede elétrica de média tensão, por meio da instalação de equipamentos telecomandados e de um sistema de gestão remota. Apenas em 2018, um total de 1.000 dispositivos serão instalados em Goiás e a expectativa é que este número chegue a 5.000 até 2020. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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4 Enel Goiás: 24 grandes obras em 2018

Em 2018, serão realizadas pela Enel Distribuição Goiás (ex-Celg) 24 grandes obras ao todo, entre construções e ampliações de subestações e linhas de distribuição de alta tensão, incluindo a construção de três novas subestações nos municípios de Mineiros, Niquelândia e Anápolis e de uma linha de distribuição em Niquelândia. Nos próximos meses, também está prevista a entrada em operação da linha de distribuição Luziânia-Cristalina. Ainda em 2018, na média tensão, serão construídas outras três subestações nas cidades de Bela Vista de Goiás, Orizona, Alto Horizonte, com impacto significativo na qualidade do fornecimento de energia nessas localidades. Além das obras estruturais, a empresa vem reforçando as ações de manutenção da rede, como as podas de galhos e árvores, que aumentaram 25% em 2017 em relação ao ano anterior. Foram realizadas ao todo 350 mil podas com o objetivo de reduzir o número de interrupções por queda de galho na rede, uma das principais causas de falha no fornecimento. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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5 Projeto de transmissão da Eletronorte é enquadrado junto ao Reidi

O MME autorizou na última terça-feira, 06/03, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de um projeto de posse da Eletronorte relativo a reforços e melhorias em instalações de transmissão de energia elétrica. (Agência Canal Energia – 07.03.2018)

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6 Cemig: Anunciada a mudança de cargos de diretoria

A Cemig anunciou nesta quarta-feira, 07/03, indicação de Maurício Fernandes Júnior como diretor de finanças e relações com investidores da companhia, após renúncia de Adézio de Almeida Lima do cargo. Além de Lima, o diretor de desenvolvimento de negócios da Cemig, José Maria Rabelo, também renunciou. O executivo será substituído por Daniel Faria Costa, informou a Cemig. (Reuters – 07.03.2018)

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7 Telefônica assina contrato global com Vertiv para reduzir consumo de energia

A Telefônica assinou um contrato global com a Vertiv para implantar projetos e medidas de eficiência energética em suas instalações e redes. O acordo vale para as instalações da Telefônica na Europa e nas Américas e inclui desde diagnósticos iniciais até serviços de manutenção para um prazo de 10 anos. O planejado é recomendar ações em todas as unidades consumidoras, com metas de economia para cada uma delas, por meio de relatórios que fundamentarão a consultoria, execução e monitoramento das ações, cujos investimentos serão feitos pela própria Vertiv. O contrato visa atender meta corporativa da Telefônica de reduzir entre 2015 e 2020 até 50% do consumo de energia por unidade consumidora e até 30% a emissão de gases do efeito estufa. Outra meta do grupo é chegar em 2020 com 50% do seu consumo por energias renováveis e 100% até 2030. A Vertiv já atuava na Telefônica antes do contrato global, adotando em vários países equipamentos para gerenciamento térmico, implantando unidades de energia de corrente contínua e alternada e sistemas híbridos solares. A diferença é que agora as ações serão para todas as unidades, incluindo o Brasil, onde o grupo espanhol controla a Vivo. A Vertiv projeta, constrói e repara infraestrutura em data centers, redes de comunicação e instalações comerciais e industriais. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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Leilões

1 Furnas realiza leilão para venda de energia elétrica no SE/CO

Furnas vai realizar leilão de venda de energia elétrica convencional para atendimento ao submercado Sudeste/ Centro-Oeste. Os interessados têm até as 12h do dia 9 de março para enviar as suas propostas. O prazo de suprimento vai de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2019. Furnas vai divulgar o resultado de habilitação até o próximo dia 3 de abril. O preço contratual será reajustado na data de início do período de suprimento, pela variação do IPCA. (Agência Canal Energia – 07.03.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Norte operam com 62% da capacidade

Os reservatórios do Norte sofreram redução de 0,4% nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 62% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última terça-feira, 6 de março. A energia armazenada ficou em 9.325 MW mês e a ENA ficou em 64% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 97,93% da capacidade. No submercado Sul os níveis baixaram em 0,7% para 70,3% da capacidade. A energia armazenada no dia baixou para 14.133 MW mês e a energia afluente está em 71% da MLT. A usina de Passo Fundo opera com 66,03% da capacidade. Já na região Sudeste/Centro-Oeste do país, os níveis aumentaram em 0,1%, deixando os reservatórios com 38% da capacidade. A energia armazenada foi para 77.181 MW mês e a energia afluente em 80% da MLT. Furnas trabalha com 27,60% da capacidade e a hidrelétrica Serra da Mesa, com 14,34%. No Nordeste os níveis subiram 0,3% e os reservatórios operam com 27,9% da capacidade. A energia armazenada registra 14.461 MW mês no dia e a energia afluente está em 43% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho se encontra com 23,16% de sua capacidade. (Agência Canal Energia – 07.03.2018)

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2 CMSE: risco de déficit de energia é reduzido no Sudeste

Após registrar crescimento anual de 0,8% em 2017, depois de dois anos consecutivos de queda, as perspectivas para o consumo de energia elétrica apontam crescimento médio anual de 3,9% de 2018 a 2022, segundo destacou o CMSE nesta quarta-feira (7/3). Já o risco de déficit teve redução de 0,1 ponto percentual, para 0,2% no Sudeste/Centro-Oeste, em relação a fevereiro. O Nordeste continua com o risco zerado. Ainda de acordo com o comitê, o balanço comparativo entre oferta e demanda no horizonte 2019 a 2022 mostrou excesso de oferta para os próximos anos mas aponta também que a expansão da oferta continuará sendo necessária, principalmente a partir de 2022, o que será viabilizado com a realização dos leilões de energia nova. Durante a reunião, o ONS destacou que o fenômeno de “La Niña”, em curso, continua apresentando intensidade fraca e que nos próximos sete dias espera-se chuvas mais abundantes nas bacias dos rios São Francisco, Doce, Tocantins e Xingu. A energia armazenada verificada ao final do mês de fevereiro foi de 37%, 73,5%, 26,3% e 62,1% nos reservatórios equivalentes dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Os valores esperados de armazenamentos equivalentes ao final do mês de março são: 44,6% no Sudeste/Centro-Oeste, 64,1% no Sul, 36,9% no Nordeste e 66,5% no Norte. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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3 MME: entraram em operação comercial 745,2 MW em fevereiro

Em relação à expansão da geração e da transmissão, o MME relatou que, em fevereiro de 2018, entraram em operação comercial 745,2 MW de capacidade instalada de geração, 830 km de linhas de transmissão e 1.929 MVA de transformação na rede básica. Com isso, a expansão do sistema em 2018, até fevereiro, totalizou 996,8 MW de capacidade instalada de geração, 830 km de linhas de transmissão e conexões de usinas e 3.321 MVA de transformação. Ainda em fevereiro, entrou em operação a unidade geradora 8 da hidrelétrica Belo Monte, com 611,1 MW. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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4 Geração hidrelétrica no São Francisco reduziu 71% nos últimos cinco anos

Não é novidade que a região Nordeste enfrenta uma profunda crise hídrica desde 2013, mesmo assim, os números causam espanto. De 2012 a 2017, a geração hidrelétrica no rio São Francisco reduziu 71%. A empresa mais afetada é a Chesf, pois 90% de sua capacidade de geração, cerca de 9,5 GW, está no Velho Chico. Segundo Franklin, se não houvesse a diminuição das vazões a partir de 2014, o reservatório da hidrelétrica de Sobradinho teria secado. A boa notícia é que mesmo nessa situação de escassez hídrica, a população nordestina não corre o risco de desabastecimento elétrico. A região tem sido abastecida pela geração eólica. Em alguns momentos, as usinas eólicas atendem 60% do consumo da região, se beneficiando de uma capacidade instalada de 9,7 GW. Como muitas usinas no São Francisco estão paradas por conta da crise, elas atendem apenas 15% da carga do Nordeste. Além da geração de energia, a água do Velho Chico é usada para o abastecimento humano, irrigação, piscicultura, turismo e navegação, sendo que o primeiro tem prioridade. A disputa pelo uso da água entre as diversas atividades econômicas tem gerado uma série de conflitos a montante e a jusante do rio. Franklin conta que há 4 mil demandas judiciais contra à Chesf por conta da redução de vazões. (Agência CanalEnergia – 07.03.2018)

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5 PCHs: São Paulo ainda preserva locais próprios para investimentos em construção

Com um potencial hidrelétrico que há tempos se julgava praticamente esgotado, o estado de São Paulo ainda dispõe de reservas hídricas adequadas à implantação de 1.800 MW em PCHs. Levantamento da Secretaria de Energia e Mineração paulista aponta que existe espaço para 98 empreendimentos do tipo, caracterizados por capacidade de até 30 MW, com área total de reservatório igual ou inferior a 3 km². O trabalho se concentrou em bacias hidrográficas mais promissoras onde foram identificadas e analisadas características geológicas e ambientais. Levou-se em conta também estágio de desenvolvimento dos empreendimentos já identificados resultando, ao final, na elegibilidade de 11 sub-bacias. Em termos de inventário, as sub-bacias do Paraíba do Sul e de Sorocaba/Piracicaba são as que reúnem maior número de pontos para aproveitamento, num total de 430 MW em 34 locais. Na sequência aparece o Médio Paranapanema, com 132,34 MW em oito locais. Mas, já com projetos em fase de estudo de viabilidade, as sub-bacias do Alto Pardo e Baixo Pardo surgem na frente, com 327 MW em empreendimentos, seguidas pela de Ribeira do Iguape, com 160 MW. Já na etapa de projeto básico há poucos aproveitamentos. É o caso de duas usinas, também em Ribeira do Iguape, com 228 MW no total. Igualmente nessa fase estão dois projetos no Paraíba do Sul [58 MW], dois no Alto Pardo [47 MW], um em Sapucaí [39 MW] e um no Baixo Pardo [1,38 MW]. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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Energias Renováveis

1 WEG e Engie aceleram geração solar distribuída em SC

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) iniciou um programa para acelerar a implantação de projetos de geração distribuída da fonte solar fotovoltaica na indústria do Estado, atacando o maior problema desse setor: o financiamento. Se tudo ocorrer como previsto, as empresas WEG e Engie, que estão liderando a iniciativa junto da Fiesc, poderão levar o projeto para o restante do país, ajudando a deslanchar esse tipo de geração de energia. No caso de SC, um dos diferenciais do projeto é o envolvimento das instituições financeiras Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred), que vão facilitar o financiamento dos equipamentos de geração para os consumidores. O foco é em pequenas e médias empresas. O custo de implantação dos equipamentos de geração é atrativo, e, ao mesmo tempo, o programa já oferece o financiamento equacionado. A WEG e a Engie, ambas com sede em Santa Catarina, são responsáveis pelo fornecimento de equipamentos, alguns deles fabricados no Brasil e outros, como as placas solares, importados. Das 50 mil indústrias do Estado, o objetivo é atingir no mínimo 5% delas, ou 2.500, disse João Paulo Gualberto da Silva, diretor de Novas Energias da fabricante de equipamentos WEG. Muitas das empresas da região têm o consumo de energia muito baixo, e o custo do investimento não compensa. A intenção das empresas, segundo ele, é ampliar o projeto para outras regiões do país também. WEG e Engie já estão conversando com outras federações de indústria para isso, buscando também outros bancos de fomento. (Valor Econômico – 08.03.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Inflexibilidade permite novas estratégias e gás a preços competitivos, aponta FGV

O novo formato de declaração de inflexibilidade adotado pelo governo nos leilões de energia para as termelétricas permite que elas possam negociar suprimento de gás natural a preços competitivos. No leilão A-6 do ano passado, duas termelétricas adotaram uma estratégia diferenciada que permitiu a elas vender energia com CVU considerado baixo. O presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, já adiantou que a diretriz de inflexibilidade de 50% para as térmicas a gás deve ser mantida para os próximos leilões, ao considerar que o modelo foi bem sucedido. Um destes casos é o da termelétrica Vale Azul, que negociou contratos a R$ 85/MWh. A pesquisadora de gás natural da FGV Energia, Larissa Resende, explicou que a usina declarou inflexibilidade de 100% no período úmido e 0% no período seco. Com isso, ela consegue despachar na média de 50% ao ano e garantir ao supridor que o gás será consumido. A Vale Azul tem capacidade instalada de 466,3 MW e usará o insumo do pré-sal, negociando fornecimento exclusivo por parte da Shell. A pesquisadora salientou que o tipo de estratégia adotada para o despacho permite que a usina possibilite o pleno escoamento do pré-sal, cujo gás é associado ao petróleo. Além da Vale Azul, a outra térmica a gás que vendeu energia no leilão foi a GNA II, da Prumo. A unidade tem capacidade instalada de 1.673 MW e vendeu 1.450 MW médios pelo valor de referência de R$ 213,91/MWh. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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2 Pacto conveniente pelo gás natural

Desde o ano passado, o mercado de gás natural tenta ver aprovado o substitutivo do projeto de lei 6.407/13, o chamado PL do Gás, que tem como objetivo criar um novo marco legal do setor. Entre os temas contemplados a partir das discussões do Gás para Crescer está o swap, que é a troca do insumo entre os estados. Mas essa questão enfrenta atualmente uma barreira considerável, que são os tributos estaduais incidentes sobre a movimentação do gás. Cada estado tem sua alíquota de ICMS e quando há a necessidade de se transportar o gás, injetando-o em um terminal de regaseificação de GNL na Bahia, tendo como destino o sul do Brasil, por exemplo, cada estado no caminho do gás cobra seu quinhão. Esse quadro praticamente inviabiliza o swap, tão importante para integrar a malha nacional que por sua vez é considerado um dos pilares para a entrada de novos agentes supridores na cadeia. Na proposta que tramita na Câmara dos Deputados, enquanto o PL do Gás não “sai do forno”, está a tarifação de entrada e saída, que facilita o swap, uma vez que o gás pode ser injetado em qualquer ponto da malha e também recebido em um ponto específico, de acordo com a negociação acertada entre vendedor e comprador. É o caso da Abegás. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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3 Abegás: o mais importante é promover a segurança para o setor como um todo

O gerente de Planejamento Estratégico e Competitividade da Abegás, Marcelo Mendonça, disse que a questão [do swap] é mais complexa do que é abordada, já que existem outros obstáculos que não se resume apenas às alíquotas. Ele explicou que há indefinição jurídica por exemplo sobre o gás importado, onde é discutido sobre qual estado pode ter direito pela cobrança do tributo, além das disparidades aplicadas nas operações interestaduais. Disse também que há um entendimento prévio jurídico que o estado responsável pelo recolhimento do destino pode fazer o recolhimento do ICMS do gás importado. Para ele, o mais importante é promover a segurança para o setor como um todo, senão os investidores podem acabar se afastando. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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4 Sulgás estuda alternativas de suprimento

A Sulgás buscará alternativas para fazer frente a um eventual aumento da demanda de gás natural no Rio Grande do Sul com a recuperação paulatina da economia. Atualmente, o estado é dependente de 2 milhões de m³/dia que vem da Bolívia, sendo que 80% desse volume é destinado ao consumo industrial. O diretor-presidente da companhia, Claudemir Bragagnolo, disse que a empresa negocia com a TBG um aumento da capacidade do Gasbol para que mais gás chegue ao estado. De acordo com ele, há possibilidade que a oferta de gás boliviano cresça para 3,5 milhões de m³/dia. O Rio Grande do Sul está na ponta final do Gasbol, que tem capacidade para transportar até 30 milhões de m³/dia. Porém, boa parte do insumo fica nas indústrias de SP antes de chegar ao território gaúcho. Outra alternativa negociada pela Sulgás é a contratação de biometano para injeção na rede. Bragagnolo adiantou que a chamada pública de contratação está em estudo pela empresa e deve ser divulgada ao longo do ano. A princípio, a companhia compraria até 100 mil m³/dia do biocombustível. A empresa pretende investir até R$ 247 milhões até 2022, sendo que a maior parte desses recursos irá para expansão da rede. Está previsto também incentivo à conversão para gás canalizado e mais R$ 13 milhões para tecnologia da informação, entre outros. Neste ano, a empresa pretende realizar aporte de R$ 35,2 milhões na expansão da rede. (Agência Brasil Energia - 07.03.2018)

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5 Turbina de termelétrica em SP é liberada para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial a turbina UG1, de 14.000 kW da usina de geração termelétrica denominada UTE Goodyear, a partir de 7 de março, segundo publicação do despacho nº 512 do DOU da mesma data da liberação. O empreendimento está localizado em Americana, São Paulo. Já a CGH Apolo, localizada em São Cristovão do Sul, Santa Catarina, também foi autorizada pela Aneel para operar comercialmente a unidade UG1, de 1.000 kW de capacidade instalada. (Agência Canal Energia – 07.03.2018)

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Economia Brasileira

1 Banco Mundial: Brasil ganharia com abertura comercial

O Banco Mundial defende uma maior abertura comercial do Brasil como forma de aumentar a produtividade da economia, o ritmo de crescimento do país, bem como reduzir a pobreza e aumentar o emprego de forma permanente no país. O relatório "Emprego e Crescimento - A Agenda da Produtividade", divulgado ontem, afirma que o Brasil "teria muito a ganhar" com a maior exposição à concorrência estrangeira, inclusive com movimentos de diminuição unilateral de tarifas, mas também com ações no âmbito do Mercosul. "A liberalização comercial mais ampla aumentaria os rendimentos reais de todas as famílias na média dentro de cada percentil da distribuição de renda e teria o potencial de retirar quase 6 milhões de pessoas da pobreza", diz o documento. "Uma diminuição de 10% na margem média preço-custo na manufatura - resultado provável do aumento da concorrência - estaria associada a um aumento do crescimento da produtividade do trabalho de mais de 3% ao ano." O Banco Mundial destaca como referência positiva a liberação comercial realizada nos anos 90, ainda sob o governo Fernando Collor de Mello, que teria tido impacto mais forte sobre a população pobre. "Com a liberalização comercial dos anos 1990 no Brasil, o aumento dos rendimentos reais das famílias pobres foi o dobro do aumento dos rendimentos das famílias mais ricas", diz o texto. (Valor Econômico – 08.03.2018)

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2 Estudo aponta que todas as regiões devem crescer em 2018

Todas as regiões do país devem crescer este ano O crescimento do PIB vai ser mais disseminado entre as regiões e os Estados brasileiros em 2018. Centro-Oeste, Norte e Sul permanecem na liderança da retomada, mas agora com apoio mais robusto da economia do Sudeste. Todas as 27 unidades da federação devem registrar expansão neste ano, ainda que o desempenho de sete deles possa ser classificado como "fraco". O cenário faz parte de um estudo do banco Santander sobre as diferenças regionais da recuperação econômica. A pesquisa mostra que o PIB brasileiro deve crescer 3,2% neste ano, três vezes acima do ano passado (1%). Consumo das famílias e indústria e serviços devem puxar o PIB pela média nacional, mas com diferentes intensidades. A novidade será o ganho de fôlego do Sudeste, mais sensível ao ciclo econômico. Pelos cálculos do Santander, a região vai crescer 3% em 2018, após avanço modesto no ano passado, quando foi afetado pela retração do RJ e do ES. Neste ano, o PIB fluminense deve ficar praticamente estável, desempenho que será mais do que compensando pela aceleração de SP. (Valor Econômico – 08.03.2018)

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3 FGV: Índice antecedente de emprego registra recorde

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), calculado pela FGV, avançou 1,9 ponto em fevereiro, atingindo 109,6 pontos. Trata-se do maior nível da série histórica, sinalizando um possível cenário de aceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses. O avanço é resultado da alta de seis dos sete indicadores que o compõem, com destaque para os indicadores que medem a situação dos negócios atual no setor de Serviços e da Indústria de Transformação. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) registrou alta de 0,4 ponto, para 97,1 pontos em fevereiro. “Apesar da perspectiva de melhora futura, da criação de vagas e da expectativa de forte geração de empregos formais em 2018, a taxa de desemprego permanece em nível elevado”, pondera Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV em comentário no relatório. “O ICD reflete a elevada taxa de desemprego do país. Apesar da geração de vagas, a expectativa é que a taxa de desemprego permaneça em níveis elevados”, continua Fernando de Holanda Barbosa Filho. (Valor Econômico – 08.03.2018)

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4 FGV: IPC-S avança 0,13% na primeira medição de março

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,13% na primeira medição de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. No fechamento de fevereiro, o indicador registrou alta de 0,17%. Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Transportes (1,11% para 0,90%). Nessa classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,85% para 1,38% de aumento. (Valor Econômico – 08.03.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 07 sendo negociado a R$3,2434, com variação de +0,56% em relação ao início do dia. Hoje (08) começou sendo negociado a R$3,2491 - com variação de +0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,2437, variando -0,17% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 07.03.2018 e 08.03.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde; DANTAS, Guilherme; CAMARA, Lorrane. “Desafios da Difusão da Micro Geração Fotovoltaica Distribuída no Setor Elétrico Brasileiro”. Agência Canal Energia. Rio de Janeiro, 7 de março de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 Sales, Claudio; Hochstetler, Richard L. “Os desafios do financiamento da infraestrutura”. Brasil Energia. Rio de Janeiro, 7 de Março de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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