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IFE: nº 4.527 - 05 de abril de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL defende preços praticados e o modelo dos leilões
2 Aneel: sucesso do leilão demonstra um voto de confiança no modelo do setor elétrico
3 Governo anuncia contratos de financiamento para projetos de energia
4 Aneel: diagnóstico do relatório do TCU sobre as bandeiras está em andamento
5 Aneel estabelece novos prêmios para repasse do risco hidrológico de usinas
6 Reunião Pública da próxima terça-feira (10/4) é cancelada
7 CCEE realiza primeira reunião de interação com associações de 2018
8 Artigo de Jorge Sorge (Ágora Energia): “Evolução no Modelo Já”

Empresas
1 Eletrobras: Projeto de privatização ganha força com divulgação do prejuízo em 2017
2 Eletrobras: Representantes do setor elétrico defendem privatização das distribuidoras
3 Furnas: Elétrica abre chamada para projetos de P&D
4 Eletrobras: Sessão de comissão na Câmara sobre privatização é adiada novamente
5 Cemig: Mineira investe em sistema de aquecimento de água em Ribeirão das Neves, MG
6 Saesa: Empresa tem perspectiva para 2018 melhor que a de 2017
7 Elektro: Concessionária investe na modernização de subestação em Piedade
8 Boven realiza leilão de compra de energia dia 6

Leilões
1 Leilão de energia para 2022 tem deságio médio de 59%
2 Preços em leilão A-4 reforçam tendência de queda de custos
3 Apenas 39 projetos venderam energia no leilão de energia renovável A-4

4 EPE considera positivo resultado leilão A-4

5 MME: Fotovoltaica teve compra maior no A-4 porque não vai participar do A-6

6 Aneel: demanda não “veio diferente” no leilão A-4

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Divulgação do preço horário “sombra” começa em 16 de abril

Energias Renováveis
1 Steelcons contrata 270 MW de solar no A-4 e investimento previsto é de R$ 900 mi
2 EDF EN vende as eólicas mais baratas do histórico brasileiro
3 Bloco árabe faz esforço para aumentar uso de fontes renováveis

Grandes Consumidores
1 Votorantim: Alta do preço de não-ferrosos faz grupo reverter prejuízo em 2017

Economia Brasileira
1 BNDES começa a oferecer crédito para capital de giro com taxa fixa
2 IFI: Cumprir "regra de ouro" será difícil até 2025

3 FGV: Índice de preços para baixa renda sobe 0,08% em março
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Enquanto espera que os preços caiam no inverno, o governo importa GNL no curto prazo por US$ 140 mi

Biblioteca Virtual do SEE
1 SORGE, José. “Evolução no Modelo Já”. Agência Canal Energia. São Paulo, 5 de abril de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL defende preços praticados e o modelo dos leilões

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde de Castro, defendeu os preços praticados e o modelo dos leilões. "Diferentemente do passado, quando havia a crítica das tarifas patrióticas [aceitas pelas estatais], hoje são empreendedores privados que sabem fazer contas e que não têm nenhuma motivação política para colocar seus recursos nos leilões", disse. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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2 Aneel: sucesso do leilão demonstra um voto de confiança no modelo do setor elétrico

Segundo o diretor da Aneel Tiago Correia, o sucesso do leilão, apesar de toda a turbulência política enfrentada no país nesta semana, demonstra um "grande voto de confiança" no modelo do setor elétrico. Segundo ele, o certame não foi afetado pela agitação em torno da votação do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal (STF). "O leilão, curiosamente, mostrou que há uma resiliência grande no setor elétrico", afirmou. Segundo Correia, a Aneel vai acompanhar de perto o desenvolvimento dos projetos licitados, a fim de garantir que sejam implementados sem atrasos. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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3 Governo anuncia contratos de financiamento para projetos de energia

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, anunciou a assinatura de vários contratos de financiamento com recursos dos fundos constitucionais e desenvolvimento do Nordeste que envolvem cerca de R$ 5,5 bilhões. Para financiar a instalação de sistemas de geração solar fotovoltaica em projetos de geração distribuída e de geração centralizada, nas áreas urbana e rural, serão R$ 3,2 bilhões. O ministro participa da reunião integrada dos conselhos deliberativos das agências regionais de financiamento que conta com a presença do presidente Michel Temer e do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, além de representantes de governos estadual e municipal e dos bancos públicos. Foram assinados contratos entre o Banco do Nordeste e as empresas Enel Distribuição Ceará, grupo Echoenergia e Atlas Energias Renováveis para usinas de geração eólicas na Bahia e no Rio Grande do Sul e de distribuição no Ceará. (Valor Econômico – 05.04.2018 e Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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4 Aneel: diagnóstico do relatório do TCU sobre as bandeiras está em andamento

A área técnica da Aneel deverá concluir até a semana que vem a análise do relatório do TCU sobre os efeitos da bandeiras tarifárias. De acordo com o diretor da agência reguladora, Tiago Correia, as recomendações que forem pertinentes serão implantadas e aquelas que a agência não concordar serão respondidas com as devidas explicações. Correia comentou após o leilão A-4 desta quarta-feira, 4 de abril, que há pontos que convergem da avaliação do TCU como o reconhecimento de que houve redução do peso financeiro das tarifas. Mas, por outro lado, não foi suficiente para o lado da demanda. Ele explicou que o relatório é denso e por isso é necessário ter mais subsídios da área técnica para apontar o que deve ser adotado. Ele insistiu no fato de que a bandeira tem sim seu efeito sobre o consumo, até porque há um entendimento mais claro do propósito da bandeira tarifária e que esse é bem explorado pelos veículos de informação, inclusive os de massa, que atrelam a cor da bandeira às condições operacionais do sistema. Até por isso, opinou o executivo, considera não ser necessário aplicar recursos de eficiência energética em campanhas de publicidade para incentivar a redução do consumo como forma de otimizar a finalidade dessa sinalização tarifária. Ele explicou que a Aneel vem calibrando os valores por conta de seu fim que é o de reduzir uma parcela da tarifa que é associada a um custo variável que precisa ser previsto. E, por se tratar de uma previsão possui um risco de erro que é assumido e que é normal diante da complexidade desses cálculos. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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5 Aneel estabelece novos prêmios para repasse do risco hidrológico de usinas

A Anee estabeleceu os novos prêmios unitários para repactuação do risco hidrológico das usinas hidrelétricas com contratos no mercado regulado. Os valores serão aplicados às renegociações do risco feitas em 2018 pelos geradores, com vigência a partir de 2019. A revisão dos prêmios a serem pagos pela transferência ao consumidor de parte ou da totalidade do risco de geração das usinas hidráulicas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia foi definida pela Resolução Normativa 805, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 4 de abril. Os valores atuais substituem os prêmios estabelecidos em dezembro de 2015 pela Resolução Normativa 684. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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6 Reunião Pública da próxima terça-feira (10/4) é cancelada

A 11º Reunião Pública Ordinária da Diretoria da ANEEL, prevista para a próxima terça-feira (10/4), foi cancelada em virtude da ausência de quórum mínimo para deliberação da Diretoria. A próxima Reunião Pública está marcada para o dia 17/4/18. A pauta da Reunião Pública tem a finalidade de comunicar à sociedade os assuntos que serão deliberados pela Diretoria, informando a data, a hora e o local da Reunião Pública. (Aneel – 04.04.2018)

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7 CCEE realiza primeira reunião de interação com associações de 2018

A CCEE realizou na última quarta-feira (28/3), em São Paulo, a primeira reunião de interação com as associações representativas do setor elétrico em 2018. O encontro serviu para alinhamento sobre a agenda de atividades e projetos da CCEE previstos para este ano. Estiveram presentes no evento da Câmara de Comercialização lideranças das principais entidades do setor, dentre elas, Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel; Carlos Faria, presidente da Anace; Fernando Elias, conselheiro da Abeeólica, além de diretores e demais representantes da Abradee, da Abrage, da Abiape e da Abrace. O encontro foi aberto pelo presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, que fez um resumo da agenda da instituição em 2018 e destacou novidades recentes já concluídas no início do ano, como a revisão da missão, visão e valores da CCEE, a disponibilização do Portal de Aprendizado para acesso público pelo site da instituição e o protagonismo na realização de eventos setoriais, como o Fórum de Debates: Modernização do Setor Elétrico. (CCEE – 04.04.2018)

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8 Artigo de Jorge Sorge (Ágora Energia): “Evolução no Modelo Já”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Jorge Sorge, Sócio diretor da Ágora Energia, trata da importância da evolução e modernização das regras no setor elétrico. Segundo o autor, “é unanime no setor que o atual modelo se esgotou. Alterações e evolução já deveriam ter sido feitas há anos. Isso é natural, pois o avanço da tecnologia e das opções de geração e maior participação do consumidor sempre levarão a ajustes nos modelos vigentes”. Ele conclui que “se tivéssemos um modelo baseado em oferta e demanda para formação destes preços, não teríamos esta volatilidade e esta incerteza inerente aos modelos que são utilizados”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.04.2018)


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Empresas

1 Eletrobras: Projeto de privatização ganha força com divulgação do prejuízo em 2017

Travado no Congresso, o projeto de privatização da Eletrobrás pode ganhar alento com a divulgação do prejuízo de R$ 1,7bi em 2017 e de R$ 28bi em seis anos, como mostrou o Estado. Bastaria essa informação para mostrar à opinião pública que a Eletrobras representou, nos últimos anos, um sorvedouro de recursos públicos, em benefício de feudos políticos que se serviram da estatal durante a administração lulopetista. Mas os adversários da privatização tentam retardar a venda da empresa, por maiores que tenham sido os cuidados do governo Temer quanto à preservação do patrimônio público. O prejuízo registrado pela estatal em 2017 se deveu, em sua quase totalidade, ao segmento de distribuição, que mostrou um déficit de R$ 4,17bi. Entre as controladas da Eletrobras estão as concessionárias de distribuição das Regiões Norte e Nordeste, onde se concentram os problemas. Ao contrário do que ocorreu na Petrobras, não bastou a indicação de gestores com experiência privada para dar um novo rumo à empresa, obrigada a fazer vultosas provisões operacionais relativas a empréstimo compulsório e impairment [redução do valor recuperável de ativos] em seu balanço. (O Estado de São Paulo – 05.05.2018)

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2 Eletrobras: Representantes do setor elétrico defendem privatização das distribuidoras

Especialistas no setor elétrico avaliaram nesta quarta-feira, 04/04, que a privatização das distribuidoras da Eletrobras, prevista para ocorrer em 21/05, vai equilibrar as contas do setor. Eles foram ouvidos em AP da comissão mista da MP 814/17 que possibilita o início de estudos para a privatização da Eletrobras. Os prejuízos com as distribuidoras já somam R$ 25bi, informou o representante da Aneel, Leandro Moreira. Segundo ele, parte desse déficit [R$ 3,6 bi] é suprido por recursos da Reserva Global de Reversão [RGR], que originalmente foi criada para financiar o programa Luz para Todos. Moreira observou que o leilão de venda das distribuidoras será por menor tarifa. Ele acrescentou que flexibilizações tarifárias para equilibrar o custo das empresas serão permitidas até o quinto ano da concessão. Na mesma linha, o presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico, Mário Luiz Menel da Cunha, defendeu a venda das distribuidoras. Na visão de Menel da Cunha, a MP faz ajustes no modelo do setor elétrico para resolver problemas de curto prazo dessas empresas, cujos contratos venceram em 2016 e não foram renovados. Atualmente, não é mais calculado o UBP devido pelas distribuidoras. Em relação ao parecer sobre a MP, o relator, deputado Júlio Lopes [PP-RJ], disse que vai evitar “armadilhas da questão da privatização” e concentrar seu parecer nos efeitos práticos da MP. Segundo ele, o texto pode melhorar a eficiência nos custos operacionais das distribuidoras. (Agência Câmara – 04.04.2018)

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3 Furnas: Elétrica abre chamada para projetos de P&D

Furnas abriu chamada pública para receber projetos de P&D sobre temas como eficiência energética, fontes alternativas, armazenamento de energia e hibridização [usinas de duas fontes diferentes de energia]. Os projetos devem contribuir para a modicidade tarifária, a melhoria da qualidade do fornecimento de energia, o aumento da segurança dos empreendimentos ou a sustentabilidade socioambiental, de acordo com Furnas. O prazo para envio de projetos encerra-se no próximo dia 24/04. (Agência Brasil Energia – 04.04.2018)

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4 Eletrobras: Sessão de comissão na Câmara sobre privatização é adiada novamente

Segundo o vice-líder do governo na Casa, Darcísio Perondi [MDB-RS], o cancelamento ocorreu em razão da ordem do dia no plenário da Câmara, que impede o trabalho em comissões. A comissão foi instalada em 13/03, mas até agora não conseguiu debater o plano de trabalho e nem votar os requerimentos apresentados pelos parlamentares integrantes, ações iniciais dos trabalhos. Uma nova sessão foi marcada para 10/04, justamente para tratar dos requerimentos e do debate do plano de trabalho. O governo vem enfrentando dificuldades na comissão, a ponto de o relator do projeto, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA], já ter dito que o governo precisaria fazer trocas na comissão para que o projeto avance. (Reuters – 04.04.2018)

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5 Cemig: Mineira investe em sistema de aquecimento de água em Ribeirão das Neves, MG

A Cemig está investindo cerca de R$ 330mil na instalação de um sistema de aquecimento solar de água em 92 instalações da Cidade dos Meninos, em Ribeirão das Neves [MG]. Segundo Thiago Ribeiro Batista, engenheiro de soluções energéticas da Cemig, o objetivo é contribuir para a redução do consumo, prezando, ainda, pela qualidade de vida das pessoas que frequentam a instituição. Para ele, o projeto tem como meta a redução de 92 MWh/ano de energia, o equivalente ao consumo de sessenta residências/ 1 ano. Além da economia gerada para a Cidade dos Meninos, a instalação dos sistemas funciona como exemplo de aplicação do conceito de eficiência energética para toda a comunidade envolvida. A expectativa da coordenadora de cursos da Cidade dos Meninos, Deise Lúcia da Silva, é que a economia seja revertida em mais investimentos para a educação dos alunos, que recebem educação em tempo integral, moradia, alimentação, assistência odontológica, cultural, esporte, lazer, formação profissional, moral, humana e religiosa. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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6 Saesa: Empresa tem perspectiva para 2018 melhor que a de 2017

A expectativa da Santo Antônio Energia, que opera a UHE Santo Antônio, é que o ano de 2018 seja melhor que o de 2017. Em conferência com analistas de mercado nesta quarta-feira, 04/04, o diretor de relações com investidores da empresa, Nilmar Foletto, lembrou que embora a hidrologia desse ano não sinalize melhora significativa, ainda assim ela será melhor que a de 2018. O executivo também ressaltou que em 2017 as soluções encontradas para mitigação de problemas como o GSF foram encontradas ao longo do ano, o que não acontecerá em 2018. A Saesa descontratou 350 MW med de julho a dezembro de 2017, que possibilitou uma mitigação de R$ 453,9mi. A repactuação do risco hidrológico possibilitou uma economia de R$ 651mi . Foletto também acredita que o mercado financeiro estará mais calmo em 2017, o que pode levar a juros menores. O executivo colocou as despesas financeiras, assim como a queda no Ebitda, como um dos responsáveis pelo prejuízo de R$ 1bi que a Saesa teve em 2017. Ano passado, a usina hidrelétrica localizada no rio Madeira, em Rondônia, foi a terceira maior geradora do país, ficando atrás apenas de Itaipu e Tucuruí. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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7 Elektro: Concessionária investe na modernização de subestação em Piedade

A distribuidora que atua no interior de São Paulo investirá R$ 11mi na ampliação da subestação Piedade 01, no município de Piedade, localizada a cerca de 80 km da capital de São Paulo. O investimento compreende o aumento de capacidade da subestação e a construção de linhas de distribuição que atenderá além da localidade, Pilar do Sul, Turvo e Tapiraí. Serão realizadas obras de melhorias em todos os setores, como a entrada de linhas que possibilitam a realização de manobras sem pique de energia, instalação de novos disjuntores possibilitando melhor distribuição de clientes nos alimentadores, substituição de transformador e adequação de todo o setor de 34,5 kv e 13,8 kv contribuindo para a robustez do sistema. A concessionária aponta que a nova subestação terá um incremento na capacidade de atendimento com o implemento de novas tecnologias, o que resultará em uma rede de distribuição mais estável aos consumidores, além de diminuir o tempo de restabelecimento da energia em caso de interrupções acidentais. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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8 Boven realiza leilão de compra de energia dia 6

A Boven vai realizar no próximo dia 6 de abril às 14h um leilão de compra de energia elétrica convencional com entrega no submercado Norte. O período de suprimento vai de 1º a 31 de março de 2018. O edital estará disponível a partir do dia 5 de abril e os interessados devem fazer a entrega dos documentos para pré-qualificação até às 10h do dia 6 de abril. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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Leilões

1 Leilão de energia para 2022 tem deságio médio de 59%

Após pouco mais de duas horas de disputa, terminou o leilão de energia renovável A-4. A eletricidade leiloada, que começará a ser fornecida em 2022, foi comprada pelas distribuidoras com deságio médio de 59,07% para o preço teto estabelecido do MWh, gerando uma economia de R$ 9,7 bilhões que deve ser repassada à conta de luz dos brasileiros. O valor médio do arremate foi de R$ 124,75, e o preço teto do leilão era de R$ 329. O leilão aconteceu na CCEE, em SP, na manhã desta quarta. A compra total das 17 distribuidoras foi equivalente a 298,700 MWS-médios, movimentando R$ 6,74 bilhões. A Coelba, que distribui eletricidade na Bahia, foi a empresa que mais comprou, com 16,36% de todo o montante negociado. Ampla, Celesc, Celg, Celpa, Cemar, Coelce, Cosern, Elektro, Eletroacre, Energisa BO, Energisa MG, Energisa MS, Energisa MT, Energisa PB, Energisa SE, Energisa TO, foram as outras distribuidoras que realizaram compras no certame. (O Globo – 04.04.2018)

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2 Preços em leilão A-4 reforçam tendência de queda de custos

As distribuidoras de energia contrataram ontem no A-4 pouco mais de 1 GW de potência de projetos de fontes renováveis a preços consideravelmente baixos, graças a grande oferta e aos projetos que ficaram represados entre 2015 e 2017. Enquanto o preço médio da fonte eólica, de R$ 67,70 por MWh, não deve ser considerado uma nova referência para o setor, especialistas e investidores ouvidos pelo Valor apontam que o preço médio da energia solar, de R$ 118,07/MWh, indica um novo patamar para os projetos desta fonte, podendo causar preocupações no futuro. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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3 Apenas 39 projetos venderam energia no leilão de energia renovável A-4

Estavam cadastrados no leilão 1.672 projetos no leilão de energia renovável A-4, mas apenas 39 deles venderam energia. Perguntados sobre se isso era um sinal negativo, os porta-vozes do governo disseram que não, já que este era um certame feito apenas para reequilibrar oferta e demanda das 17 distribuidoras que manifestaram necessidade de aumentar suas contratações para a partir de 2022. Das 39 novas usinas que venderam energia, 29 são solares, 4 eólicas, 2 termelétricas a biomassa, 2 centrais de geração hidrelétrica e 2 pequenas centrais hidrelétricas. De acordo com a EPE, a maior parte da oferta cadastrada era, respectivamente, de empreendimentos eólicos, solar fotovoltaicos, hidrelétricos e termelétricos a biomassa. Até agosto deve ser realizado outro leilão para venda de novos projetos com entrega em 2024. Leia o relatório final do leilão feito pela CCEE, clicando aqui. (O Globo e CCEE – 04.04.2018)

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4 EPE considera positivo resultado leilão A-4

A EPE considerou positivo o resultado do leilão A-4, realizado nesta quarta-feira, 4 de abril. O presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso, disse que o resultado demonstra que a competição entrega a redução de custos e que a definição do preço-teto é uma arte. Ele chamou a atenção para o patamar de preços alcançados por eólicas e solar. Para ele, esse patamar de preço demonstra que a indústria de renováveis tem maturidade para não precisar mais de contratos por disponibilidade e avançar para os de quantidade. O secretário de Planejamento Energético do MME, Eduardo Azevedo, já tinha anunciado a medida durante a entrevista coletiva após o certame, em São Paulo, já para o leilão A-6 a ser realizado até agosto. Para Barroso, a mudança vai permitir uma melhor alocação de custos na cadeia e maior comparabilidade, isonomia, entre os produtos oferecidos para todas as fontes. O executivo afirmou que o tamanho do leilão, a contratação de 298,7 MWmed, obedeceu a princípios e lógica econômica. Barroso ressaltou que o leilão é um fechamento com chave de outro para o ministro Fernando Coelho Filho, que deixa o cargo esta semana. O presidente da EPE não se mostrou preocupado com o perfil dos vencedores do leilão, com poucos grandes investidores. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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5 MME: Fotovoltaica teve compra maior no A-4 porque não vai participar do A-6

As fontes contratadas no leilão A-4 realizado nesta quarta-feira (4/4), foram previstas no Plano Decenal de Expansão da Energia (PDE 2026), assinalou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Eduardo Azevedo, mas o que determinou uma maior contratação de energia solar – 806,6 MW de capacidade, com 240,5 MW médios de garantia física – é que essa fonte não estará presente no leilão A-6 que deve acontecer até o final de agosto próximo. Uma decisão que passa a valer nos próximos leilões, acrescentou Azevedo, é que tanto projetos de energia eólica quanto de fotovoltaica passarão a ser contratados por quantidade e não mais por disponibilidade. Com isso o preço das fontes deve apresentar alguma elevação. “Isso aumenta a confiabilidade da contratação e a um custo muito baixo”, observou. (Agência Brasil Energia – 04.04.2018)

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6 Aneel: demanda não “veio diferente” no leilão A-4

Como o fator de capacidade da fonte solar é menor, o diretor da Aneel Tiago Correia observou que, apesar de uma contratação mais expressiva de solar, como a realizada hoje, isso não significa que a demanda “veio diferente” no leilão A-4, lembrando que esse montante é calculado pelas distribuidoras. A fotovoltaica no leilão A-4 de hoje representou quase 78% do que foi contratado, mas em termos de energia garantida foi 66%. Do ponto de vista da energia fotovoltaica também houve surpresa positiva. Foram 29 parques contratados em diversos estados e o preço médio ficou em R$ 118,07, sendo que no A-4 de 2017 ficou em R$ 145/MWh. E até do ponto de vista internacional, segundo o diretor da Aneel, os preços de eólica e fotovoltaica no Brasil chegaram a patamares competitivos. Considerando a taxa de câmbio de hoje, o valor de eólica seria em torno de US$ 20/MWh e no caso da fotovoltaica, US$ 35/MWh. (Agência Brasil Energia – 04.04.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia de hidrologia favorável para todas as regiões, os níveis na região Norte subiram 0,2% e estão operando com volume de 66%. Dados do ONS mostram que a energia armazenada é de 9.927 MW mês e a Energia Natural Afluente é de 28.808 MW med, que é o mesmo que 58% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Tucuruí opera com 99,15% da capacidade. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os níveis estão em 42,7%, subindo 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 86.829 MW mês e a ENA chegou a 59.162 MW med, que equivale a 92% da MLT. A hidrelétrica de Furnas está com 32,19% e a de Nova Ponte, com 22,84%. No Nordeste, o crescimento ficou em 0,3%, deixando os níveis em 37,4%. A energia armazenada é de 19.400 MW mês e a ENA é de 1.970 MW med, o mesmo que 70% da MLT. A usina de Sobradinho registra volume de 34,87% da sua capacidade. Na região Sul, o aumento também ficou em 0,3% e os reservatórios operam com 70,8% de volume armazenado. A energia armazenada é de 14.225 MW mês e a ENA é e 12.066 MW med, o correspondente a 183% da MLT. A usina de Passo Real está com 73,99% da sua capacidade. (Agência Canal Energia – 04.04.2018)

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2 CCEE: Divulgação do preço horário “sombra” começa em 16 de abril

A CCEE e o ONS informam que o PLD - em etapa horária, em caráter de teste – conhecido como preço horário “sombra” – passará a ser divulgado ao mercado a partir de 16 de abril de 2018 (segunda-feira). O preço horário “sombra” será utilizado para análise dos impactos e adaptação dos agentes de mercado e das instituições, sendo publicado em paralelo ao PLD semanal já existente, o qual permanece válido para efeito das liquidações financeiras do MCP de energia elétrica, conforme as regras aplicáveis. Os dados das simulações serão divulgados pelo ONS e pela Câmara de Comercialização em seus respectivos sites, de modo a permitir a reprodução dos cálculos pelos participantes de mercado. Abordaremos o tema sobre a disponibilização de informações em próximas comunicações, desde já nos mantendo à disposição para dúvidas e sugestões dos agentes. Cientes de que o processo de transição para o PLD em base horária será um desafio para todos, entendemos que a fase de testes com o preço “sombra” reforçará os pilares de transparência, previsibilidade e segurança regulatória, garantindo um bom ambiente de negócios e a participação de todos os envolvidos no processo antes de sua efetiva entrada em vigor, prevista para janeiro de 2019. (CCEE – 04.04.2018)

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Energias Renováveis

1 Steelcons contrata 270 MW de solar no A-4 e investimento previsto é de R$ 900 mi

Do total de 806,6 MW de capacidade instalada de energia fotovoltaica contratada de 29 projetos, 9 (270 MW) são da Steelcons, empresa de engenharia sediada em Campinas. A empresa teve assessoria financeira da Safira Energia e do Banco do Brasil, e assessoria legal da Melcheds Advogados. Cada um dos projetos possui 30 MW de capacidade instalada e localizam-se em Limoeiro do Norte, no Ceará, e foram cadastrados no projeto pelo nome do consórcio “Alex”. O investimento previsto é de R$ 900 mi e é a terceira participação da empresa em leilões. Nas duas contratações anteriores, a empresa viabilizou 112,7 MW médios. (Agência Brasil Energia – 04.04.2018)

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2 EDF EN vende as eólicas mais baratas do histórico brasileiro

A EDF EN é o investidor responsável pelo projeto que vendeu energia eólica ao menor preço do histórico brasileiro, de R$ 67,6/MWh (US$ 20/MWh). Os quatro parques, Ventos de São Januário 01, 04, 13 e 14, localizados na Bahia, fazem parte de um novo projeto da companhia, que já opera no estado o complexo Ventos da Bahia, de 182 MW. O investimento previsto no projeto é de R$ 629,2 mi. “Os preços desses leilões (desta quarta e A-4 e A-6 de dezembro) são atípicos, são o resultado de uma demanda muito baixa e uma oferta muito alta, não é o que consideramos o normal do mercado”, comentou o presidente da companhia no Brasil, Paulo Abranches. O executivo citou também como fator conjuntural para os preços baixos a alta competitividade entre os fornecedores de aerogeradores nacionais, que estão com boa parte de sua capacidade ociosa. Apesar disto, não divulgou o fornecedor escolhido para o projeto. Embora a empresa não confirme, pode fazer parte da estratégia, também, a venda de parte da energia dos projetos no mercado livre, como fez a Enel e outros empreendedores dos leilões mais recentes de energia nova. Os preços de energia incentivada estão consideravelmente mais altos do que os negociados o mercado regulado, se mantendo acima de R$ 200/MWh para contratos de curto e longo prazo fechados neste ano. De fato, os parques negociados nesta quarta-feira pela EDF EN teriam “sobra” de energia para comercializar fora do ambiente regulado. De uma garantia física total de 57,7 MW médios dos quatro parques, a empresa negociou 33,4 MW médios no leilão. (Agência Brasil Energia – 04.04.2018)

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3 Bloco árabe faz esforço para aumentar uso de fontes renováveis

O Brasil e países do bloco árabe pisam no acelerador para explorar novas fontes de energia limpa, como eólica, solar e o etanol. "Estamos em um momento de grande preocupação no planeta, com mudanças climáticas frequentes, e o apelo aos recursos renováveis é cada vez mais importante no mundo", analisa Suani Coelho, professora da área de energia e meio ambiente da USP, em palestra no Fórum Econômico Brasil-Países Árabes. Empresários da Argélia e dos Emirados Árabes Unidos estão procurando parceiros e fornecedores de tecnologias limpas. Um dos principais projetos na área é o parque solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum (MBR), inaugurado em 2012 e considerado um dos maiores do mundo. Com área de 214 km², pretende acumular 1 GW de capacidade solar até 2020. Depois, até 2030, o complexo ganhará 5 GW de capacidade, incluindo 1 GW de força heliotérmica. A meta é que Dubai alcance, até 2030, um patamar de 25% de energia proveniente de fontes renováveis, chegando a 75% em 2050. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim: Alta do preço de não-ferrosos faz grupo reverter prejuízo em 2017

O grupo Votorantim divulgou nesta quarta-feira, 04/04, lucro líquido de R$ 810mi no ano passado, revertendo prejuízo de R$ 1,3bi de 2016. Naquele ano, a empresa fez uma baixa contábil de ativos de R$ 1,8bi aplicada no negócio de aços longos no Brasil e por conta da suspensão das operações de níquel. O resultado de 2017 foi beneficiado principalmente pela alta dos preços dos metais não ferrosos. Também pesou positivamente o aumento de volume e maiores preços na venda de energia no mercado elétrico do país. O ganho da companhia também teve contribuição do maior lucro líquido proveniente das empresas reconhecidas por equivalência patrimonial, que somou R$ 1,2bi. A maior fatia, R$ 414mi, veio da Citrosuco, seguida pela Fibria, de celulose, com R$ 3,2mi e do Banco Votorantim, R$ 315mi. A divisão de cimento, principal negócio individual do grupo, foi o grande senão, principalmente nas operações do Brasil, onde o mercado, após três anos de quedas sucessivas, volta a dar sinais de reação em 2018. Além da elevada ociosidade, o setor enfrenta uma depressão histórica nos preços do produto. A receita líquida do grupo Votorantim, que engloba as operações de cimento, zinco e polimetálicos, alumínio, aço longo na Argentina e Colômbia e energia, registrou alta de 5% em relação a 2016 e alcançou R$ 27,2mi. A área de energia, o faturamento líquido totalizou R$ 4,1bi. No Ebitda, a companhia obteve aumento de 12%, para R$ 4,8bi. A margem subiu 1p.p. em relação ao ano anterior, para 17%. (Valor Econômico – 04.04.2018)

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Economia Brasileira

1 BNDES começa a oferecer crédito para capital de giro com taxa fixa

O BNDES vai passar a oferecer financiamentos com taxa fixa para capital de giro a partir de 24 de abril. No fim de maio o banco também abrirá a possibilidade de as empresas contratarem empréstimos com taxa fixa na Finame, para bens de capital, e estuda ainda estender o mecanismo para outras linhas de financiamento. A taxa fixa surge como alternativa à TLP e valerá para micro, pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 300 mi/ano. O financiamento em taxa fixa no BNDES Giro busca atender empresas que não querem ficar expostas a um passivo ligado à inflação. A TLP tem uma parcela pré-fixada e outra variável, vinculada ao IPCA. O empréstimo em taxa fixa também serve a empresas que querem ter o máximo de controle sobre as despesas financeiras futuras. Nas contas do BNDES, a taxa fixa para o BNDES Giro, em operação com prazo de 3 a 5 anos, vai custar 9,5% a.a mais o spread do agente financeiro, que é variável. Na operação, o BNDES vai oferecer aos seus agentes financeiros um produto em taxa fixa que será repassado ao cliente final com acréscimo de um spread. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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2 IFI: Cumprir "regra de ouro" será difícil até 2025

A Instituição Fiscal Independente (IFI) projeta que o Brasil tem pela frente sete anos de problemas para cumprir a chamada "regra de ouro" das contas públicas. Pelas contas do órgão feitas em um estudo, a insuficiência prevista para o cumprimento desse dispositivo constitucional chegará a R$ 115 bi em 2021, o maior nível da série apresentada, que tem início em 2014. Para 2018, o déficit nessa regra previsto pela IFI é de R$ 68,6 bi, já considerando-se a devolução de R$ 130 bi do BNDES ao Tesouro. Para que não haja crime de responsabilidade, o governo precisará viabilizar medidas como a desvinculação de recursos dos fundos Soberano e Nacional de Desenvolvimento, entre outras medidas. Pelas contas atuais, sem alterações, a regra só voltaria a ser cumprida em 2025. O amplo material elaborado por Daniel Couri, Felipe Salto, Gabriel Leal de Barros e Rodrigo Orair aponta que há um problema "intertemporal" nesse mecanismo constitucional, que está relacionado aos recorrentes déficits fiscais primários e também à elevada conta de juros, mesmo com o governo usando o expediente de tirar da conta a correção monetária. O texto aponta a necessidade de se rediscutir o mecanismo, que não estaria cumprindo seus objetivos de evitar déficits correntes e de vincular a realização de endividamento público aos investimentos. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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3 FGV: Índice de preços para baixa renda sobe 0,08% em março

Os preços para a baixa renda subiram em março. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços na cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre um salário e 2,5 salários mínimos, aumentou 0,08% no período, depois de ter recuado 0,01% em fevereiro. Com o resultado, apontou a pesquisa da FGV, o indicador acumula alta de 0,57%, no ano e de 1,45% nos últimos 12 meses. Em março, o índice geral IPC-BR registrou inflação de 0,17%. Nos últimos 12 meses, ficou em 2,76%, nível acima do registrado pelo IPC-C1. Entre as maiores influências positivas no IPC-C1 em março, a FGV apontou a laranja-pera, o leite tipo longa vida, os ovos, a tarifa de eletricidade residencial e a tarifa de ônibus urbano. Na outra ponta, entre os impactos negativos, apareceram açúcar refinado, carne moída, frango em pedaços, frango inteiro e pão francês. (Valor Econômico – 05.04.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$3,3403, com variação de -0,5% em relação ao início do dia. Hoje (05) começou sendo negociado a R$3,2976 - com variação de -1,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h no valor de R$3,3211, variando +0,71% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 04.04.2018 e 05.04.2018)

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Internacional

1 Argentina: Enquanto espera que os preços caiam no inverno, o governo importa GNL no curto prazo por US$ 140 mi

A ex-Enarsa definiu que nos próximos dois meses, a Argentina importará gás natural liquefeito [GNL] por quase US$ 140 mi. Entre quarta-feira, 04/04 e 02/06, um total de oito navios com 523mi m3 de gás chegarão pelos portos de Escobar e Bahía Blanca a valores acima de US$ 7mi de BTU [MMBtu], preços mais elevados do que os pagos nos últimos dois anos. Os preços que serão pagos são 21% mais caros que a média de 2017 no porto de Escobar e 28% a mais no sul da província de Buenos Aires. Se permanecerem em alta, terão impacto mais vermelho energético na balança comercial, já deficitária em bilhões de dólares. A estatal criada pelo governo anterior, que recentemente mudou seu nome para Integración Energética Argentina com a soma de funções, comprou três carregamentos da empresa norte-americana Cheniere, dois da Trafigura e da Shell e o restante da GNA. (Argentina – Inversor Energetico – 04.04.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SORGE, José. “Evolução no Modelo Já”. Agência Canal Energia. São Paulo, 5 de abril de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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