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IFE: nº 5.268 - 07 de julho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “O cenário atual da Indústria do Petróleo no Brasil e as oportunidades para os veículos elétricos”
2 GESEL: Indústria discute com governo como enfrentar ameaça de racionamento
3 Governo quer ter plano até julho para mudar horário do consumo industrial de energia
4 Crise hídrica é crise de energia
5 MME discute contratação de capacidade com o setor
6 MME abre consulta pública sobre seis temas do GT Metodologia
7 EPE publica Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade - Ano II - Nº 5
8 Sachsida sobre risco hidrológico: é fundamental melhorar marcos legais e privatizar Eletrobras
9 Presidente da Funai transforma licenciamento de linhão de energia de AM a RR em caso de polícia
10 Congresso Nacional derruba veto e estende isenção da conta no AP

Empresas
1 MP da Eletrobras custa cerca de R$ 67 bi aos cofres públicos
2 Presidente do BNDES garante o mantimento da privatização da Eletrobras
3 Setor de infraestrutura defende retirar “jabutis” de MP da Eletrobras
4 IBP vê atual MP da Eletrobras como retrocesso na modernização do setor elétrico
5 Agência internacional de classificação de risco reafirma nota de crédito da Eletrobras
6 Novo TLD da Equatorial garante Receita Anual Permitida de R$ 116,5 mi
7 Nova Engevix negocia R$ 150 mi para finalizar obras da usina São Roque
8 Cemig finaliza construção de nova linha de distribuição

9 Engie lança ferramenta startup digital para compra de energia de longo prazo

10 ABCE promove Webinar Georreferenciamento com soluções para o setor elétrico

Leilões
1 EPE, ONS e ANEEL divulgam Nota Técnica para cálculo das margens do Leilão de Energia Nova A5/2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga deve crescer 7,7% em junho
2 Em alerta, ONS prevê colapso de oito reservatórios de hidrelétricas até novembro
3 ONS defende liberar mais água em 2 usinas, poupar reservatórios e acionar todas as termelétricas

4 ONS: volume diminui e reservatórios do SE/CO operam abaixo de 32%

5 ONS envia à ANA estudo sobre volume de água na hidrelétrica de Furnas

6 ONS: geração térmica no primeiro dia de junho correspondeu a um quarto da carga do país

7 CMSE: proposta reduz vazões em até 35%

8 ABGD: geração distribuída chega a 5,86 GW de potência instalada no Brasil

9 Crise hídrica: impacto sobre contratos traz preocupação a agentes

10 PSR: a situação da crise hídrica preocupa, mas não é de alarme

11 KPMG: setor elétrico avançou um ano após a pandemia
12 UHEs comemoram números de operação
13 Sistema elétrico que alimenta o Meio Oeste de Santa Catarina é 100% restabelecido
14 AIE: investimento em energia deverá somar US$ 1,9 tri

Mobilidade Elétrica
1 Moura se integra ao consórcio modular da VWCO em Resende
2 BYD: operação no Brasil resultou na redução de mais de 256 mil toneladas de CO² por ano
3 Ambev tem intenção de comprar milhares de VEs
4 Concorrência faz participação da Tesla no mercado de VEs diminuir

5 Toyota tem metas modestas para eletrificação
6 Toyota: possibilidade de produzir VEs nos EUA
7 Toyota: medidas de incentivo a VEs nos EUA não são justas

Inovação
1 Programa para uso do hidrogênio será anunciado em 60 dias, diz ministro
2 Relatório: 400 reatores para suprir demanda de hidrogênio global
3 Canadá: Atura Power estudará viabilidade de centros de hidrogênio
4 Estudo espera que a demanda de hidrogênio alemã seja entre 400 a 800 TWh

5 Empresas russas assinam acordos relacionados ao hidrogênio durante o Spief
6 Empresa sueca irá fornecer tecnologia para mobilidade a hidrogênio no Japão
7 Bill Gates e União Europeia vão investir US$ 1 bi em tecnologias de baixo carbono
8 Terra Power lançará o primeiro projeto do reator Natrium

9 LONGi lança Hi-MO N, primeiro módulo bifacial com células TOPCon tipo N e uma eficiência de 22,3%

10 Telite cria tecnologia com grafeno e material reciclado para produzir telhas fotovoltaicas

11 ORE Catapult revela os inovadores offshore de Tyne
12 P&D da Engie em armazenamento de energia em etapas finais
13 CCEE convida agentes para webinar sobre produção de energia com bagaço de cana

Meio Ambiente
1 Mercado de crédito de carbono avança no mundo, mas falta regulação no Brasil
2 Redução dos 'rios voadores' da Amazônia aumenta desafio de evitar apagão
3 Bento Albuquerque e Fatih Birol discutirão transição energética mundial na próxima quarta
4 #SubeLaMareaPorElClima no dia mundial do meio ambiente

Energias Renováveis
1 Bolsonaro diz que vetará se Congresso aprovar taxação para setor de energia solar
2 BDMG lança linhas especiais de crédito para geração de energia renovável
3 Cemig SIM vai investir R$ 1 bi em fazendas de energia solar em 5 anos
4 Sunny Store capitaliza R$ 2 bi para financiamento no setor agrícola

5 Grupo Gera vai investir em projetos de geração de energia limpa para clientes privados
6 Galp aposta em pré-sal e renováveis para crescer no Brasil
7 Mutual busca parcerias com empresas integradoras de painéis
8 Importante empresa de petróleo e gás abraça as renováveis

9 Claro conecta mais quatro usinas de GD solar

10 BYD investe em pesquisas sobre semicondutores para energia solar

11 Andrade Gutierrez utiliza tecnologia BIM na construção de parques solares
12 Grupo Interalli é autorizado a implantar usina fotovoltaica Marangatu, de 360 MW
13 Aneel libera 259,52 MW de energia para operação comercial em maio
14 Fabricantes de turbinas vivem misto de otimismo e atenção

15 WEG tem produção fechada de aerogerador brasileiro até 2022
16 Complexo do Pecém vai implantar a primeira usina de ondas do mar no Ceará
17 Fontes renováveis são caminho para o clima e a saúde
18 IEA: ivestimentos globais em energia permanecem longe de um caminho líquido zero

19 Argentina: geração distribuída está próxima a 5 MW de potência

20 Lightsource bp vai financiar projetos de energia solar na Austrália

Gás e Termelétricas
1 Governo federal publica decreto que regulamenta a nova lei do gás
2 Representantes do setor aprovam com ressalvas regulamentação da Nova Lei do Gás
3 Mercado de GNL cresce no Brasil com pior seca em 91 anos
4 Governo de MT assina contrato de fornecimento de gás natural da Bolívia por 5 anos
5 SCGÁS vai investir R$ 457 mi na expansão da rede de gás natural de Santa Catarina
6 Compass vai receber aporte de R$ 810 mi
7 TBG realiza dia 7 rodada de oferta de produtos de curto prazo
8 Mexilhão e Rota 1 sofrerão parada para manutenção
9 Contratação obrigatória de térmicas é retrocesso em abertura de mercado do gás, dizem associações
10 CVU da UTE Araucária para junho fica em R$825,99/ MWh

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Leilão de GD da 2W Energia quer potencializar usinas ainda não viabilizadas

Economia Brasileira
1 Boletim Focus: Mercado eleva pela 7ª vez projeção do PIB e vê alta de 4,36% em 2021
2 Tesouro aprova adesão do Rio a regime de recuperação fiscal

3 Índice de commodities do BC tem elevação de 1,1% em maio
4 Estados e capitais lançam “Refis” para engordar receita
5 Banco Safra não acredita que haverá racionamento de energia, mas atenta para 2022
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 GRANGEIA, Carolina; SANTOS, Luan. “O cenário atual da Indústria do Petróleo no Brasil e as oportunidades para os veículos elétricos”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “O cenário atual da Indústria do Petróleo no Brasil e as oportunidades para os veículos elétricos”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Carolina Grangeia (pesquisadora associada do Gesel) e Luan Santos (pesquisador associado do Gesel) tratam do atual cenário da indústria do petróleo e dos combustíveis no Brasil e como esse contexto interage com a expansão da eletromobilidade. Segundo os autores, “ganhos de eficiência e a mudança para veículos elétricos ganham cada vez mais espaço internacionalmente, tornando improvável que a demanda de gasolina retorne a patamares de 2019”. Eles concluem que “diante do cenário de expansão da mobilidade elétrica em escala global, o Brasil deve acompanhar as mudanças e identificar as possibilidades dentro da cadeia produtiva e de novos negócios, visto que é um dos principais mercados automotivos do mundo. Além disso, estudos recentes indicam diferentes cenários de perda de relevância do petróleo e de seus derivados a curto prazo e, cada vez mais, se discute a migração de refinarias para biorrefinarias e tecnologias mais avançadas de eletrificação e infraestrutura”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.06.2021)

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2 GESEL: Indústria discute com governo como enfrentar ameaça de racionamento

Além dos esforços para garantir a oferta de energia elétrica em meio à crise hídrica, o governo começa a olhar para o lado da demanda. O MME quer ter em mãos, até 1º de julho, um plano estruturado que permita à indústria eletrointensiva remanejar seu consumo de energia para fora dos horários de pico. A ideia do governo é ter mais munição para aliviar o sistema elétrico nas horas em que a demanda por energia alcança o pico, afastando o risco de o país enfrentar um problema de suprimento “na ponta”, que poderia levar a blecautes. “O risco maior nessa crise hídrica é ter que ocorrer algum tipo de corte ou deslocamento de demanda de maneira compulsória, então essa iniciativa do ministério vai justamente evitar cortes obrigatórios”, diz o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da UFRJ, Nivalde de Castro. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 05.06.2021)

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3 Governo quer ter plano até julho para mudar horário do consumo industrial de energia

O MME quer ter em mãos, até 1º de julho, um plano estruturado que permita à indústria remanejar seu consumo de energia elétrica para fora dos horários de pico. É o que relatam entidades que participaram de uma reunião com a pasta nesta manhã, convocada justamente para tratar do diagnóstico da situação energética do país e ouvir propostas para lidar com a crise do lado do consumo. “Não seria para aplicação imediata. O governo entende que o ideal é já ter uma solução bem delineada, não esperar chegar a uma situação indesejada para então tomar uma providência”, relatou Mário Menel, presidente da Abiape, associação que reúne companhias autoprodutoras de energia. Além da Abiape, também participaram da reunião a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) e a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Do lado do governo, estiveram presentes a secretária-Executiva do MME, Marisete Pereira, e representantes da Aneel, ONS, EPE e CCEE. (Valor Econômico – 04.06.2021)

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4 Crise hídrica é crise de energia

No Brasil, as hidrelétricas respondem por cerca de 64% da matriz elétrica brasileira, segundo dados do MME, por isso a escassez hídrica gera preocupações para o abastecimento de energia. A forte expansão de fontes renováveis de energia nos últimos anos no país, como eólica e solar, hoje responsáveis por cerca de 9% e 1,4% da matriz elétrica, respectivamente, também contribuiu para a dependência do sistema elétrico nas hidrelétricas. O período chuvoso termina em março e, neste ano, foi marcado pelo pior histórico de afluência do SIN desde 1931, início da série histórica. O tema ganhou força quando começaram os questionamentos também sobre a capacidade de geração das usinas térmicas, que são acionadas para complementar a geração hidrelétrica. O receio gira em torno da decisão da Petrobras de agendar para agosto uma parada programada para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, conciliada com paradas em usinas termelétricas próprias e de terceiros que são abastecidas pelo duto. (Valor Econômico – 05.06.2021)

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5 MME discute contratação de capacidade com o setor

O MME reuniu 23 associações do setor elétrico na última quarta-feira, 2 de junho, para apresentações sobre o Decreto 10.707, que regulamenta contratação de reserva de capacidade, e sobre as diretrizes para o primeiro certame na modalidade, que estão em consulta pública. O leilão de 2021 está programado para dezembro. O encontro teve 90 participantes, segundo o MME, desde representantes de consumidores a geradores, transmissores, distribuidores e comercializadores de energia elétrica. A criação do mercado de capacidade está entre os cinco temas prioritários apresentados em janeiro ao mercado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Em nota, a CCEE lembrou que o assunto está “alinhado com as discussões de separação de lastro e energia e com as propostas de modernização do setor elétrico.” Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da Câmara, destacou que diversos estudos apontam a necessidade de ampliação da potência do SIN, principalmente com o aumento da participação de fontes intermitentes na matriz elétrica. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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6 MME abre consulta pública sobre seis temas do GT Metodologia

O MME abriu Consulta Pública sobre os aprimoramentos propostos pelo GT – Metodologia no Ciclo 2020-2021. No foco estão seis temas. São eles, avaliação da parametrização do CVaR, elevação de armazenamento, consideração do volume mínimo operativo no modelo Decomp, representação da produtibilidade hidroelétrica e perdas hidráulicas no planejamento da operação energética de curto prazo, representação hidrológica e taxa de desconto. O MME publicou a documentação técnica do Grupo de Trabalho de Metodologia da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico – CPAMP sobre o assunto. As contribuições dos interessados nos temas que tratam a consulta serão recebidas por meio do Portal de Consultas Públicas do MME pelo prazo de 30 dias, contados a partir desta quarta-feira, 2 de junho, em que foi publicada a Portaria no DOU. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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7 EPE publica Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade - Ano II - Nº 5

A EPE publicou o Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade - Ano II - Nº 5 na última semana e nesta edição, são analisados os principais movimentos ocorridos de janeiro a março de 2021 nas classes de consumo industrial, residencial e comercial, bem como a sua associação com a conjuntura econômica verificada no período. Clique aqui e confira. (EPE – 02.06.2021)

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8 Sachsida sobre risco hidrológico: é fundamental melhorar marcos legais e privatizar Eletrobras

O secretário de Política Econômica da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, fez há pouco uma defesa da privatização da Eletrobras. Segundo ele, é preciso melhorar o marco legal do setor elétrico e privatizar a companhia para reduzir o risco de desabastecimento de energia no País. Em meio às ameaças de apagão, considerando a baixa nas reservas das hidrelétricas brasileiras, Sachsida afirmou que o País está na "pior conjuntura em 92 anos" em relação ao volume de chuvas. Neste contexto, ele defendeu a reformulação do marco legal do setor e a privatização da Eletrobras - uma questão que tem gerado polêmica e críticas ao governo. A medida provisória nº 1.031, que abre espaço para a privatização da companhia, foi aprovada na Câmara em 19 de maio e agora está em tramitação no Senado. Especialistas, no entanto, vêm alertando que o texto, da forma como foi aprovado pelos deputados, pode representar um retrocesso para o marco legal do setor e ter como resultado um aumento de tarifas de energia tanto para famílias quanto para empresas. (Broadcast Energia – 04.06.2021)


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9 Presidente da Funai transforma licenciamento de linhão de energia de AM a RR em caso de polícia

O presidente da Funai, Marcelo Xavier, decidiu transformar o processo de licenciamento ambiental de uma obra de transmissão de energia em investigação policial. No dia 12 de maio, a Polícia Federal abriu inquérito, após ser acionada por Xavier, para investigar lideranças indígenas e nove servidores da própria Funai, sob a acusação de que estes atuariam para colocar “diversas barreiras e entraves à aprovação” do projeto, que prevê a instalação de uma rede de alta tensão entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR). O inquérito surpreendeu não apenas os funcionários da Funai, mas também a equipe do próprio governo federal, que atua diretamente nos processos de concessão e estava em etapa final da articulação com povos indígenas da região, para chegar a um acordo sobre a passagem da linha. Do total de 721 km previstos no traçado da rede prevista para ser erguida ao lado da BR-174, rodovia que liga as duas capitais, 125 km passam dentro da terra indígena Waimiri Atroari, onde vivem mais de 2,1 mil índios em 56 aldeias. Os índios não são contra a obra, mas exigem que sejam consultados sobre o processo de construção e cobram medidas para reduzir os impactos da obra em suas terras. Essas consultas estão em andamento. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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10 Congresso Nacional derruba veto e estende isenção da conta no AP

O Congresso Nacional derrubou veto do governo a dois itens do projeto de lei de conversão da Medida Provisória 1010, que isentou moradores de cidades do Amapá afetados pelo apagão de novembro do ano passado do pagamento da conta de luz por 30 dias. A MP aprovada esse ano foi convertida na lei 14.146. Um dos pontos restabelecidos pelos parlamentares é a ampliação em até três meses do prazo de isenção da conta de luz de consumidores residenciais de baixa renda, usando possíveis sobras dos R$ 80 milhões destinados pelo Tesouro à cobertura do valor das faturas. O segundo dispositivo é o que permite o repasse à Companhia de Eletricidade do Amapá de valores maiores que os calculados pela Aneel para cobrir o que não foi faturado pela distribuidora, durante o período estabelecido inicialmente na MP. A Aneel homologou o repasse à empresa de menos de R$ 60 milhões, do limite de R$ 80 milhões aportados pela União. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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Empresas

1 MP da Eletrobras custa cerca de R$ 67 bi aos cofres públicos

A Medida Provisória 1.031/2021, que trata da privatização da Eletrobras e chegou essa semana ao Senado Federal, continua provocando polêmica. Hoje (07), empresários do setor elétrico e grandes consumidores tiveram audiência com senadores sobre o assunto, a Medida Provisória 1.031/2021, que trata da privatização da Eletrobras. Os custos totais a mais com o texto como está são de R$ 67 bilhões, sendo R$ 41 bilhões referentes aos jabutis, R$ 16 bilhões do acréscimo de impostos como PIS e Cofins e mais R$ 10 bilhões que são custos referentes ao texto original do texto. “Aprovar isso é dar cobrar um cheque de R$ 335 a cada um dos brasileiros”, diz o presidente da Abividro, Lucien Belmonte, um dos participantes do encontro dessa manhã. Ele disse que a reunião serviu de alerta para os senadores de que a conta de luz, que já está pressionada, poderá ser ainda mais com a discussão atual do texto que foi aprovado na Câmara dos Deputados, no último dia 19/05. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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2 Presidente do BNDES garante o mantimento da privatização da Eletrobras

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, garantiu que a saída do diretor de Privatizações do banco, Leonardo Cabral, nada muda em relação à privatização da Eletrobras. Ele prevê que será possível realizar a capitalização da estatal entre janeiro e fevereiro do próximo ano. "Confiamos em aproveitar o balanço do terceiro trimestre da Eletrobras para fazer a venda. Se não for possível fazer com o balanço do terceiro trimestre, teríamos que esperar o fechamento do ano e o leilão seria mais para frente", explicou. Segundo Montezano, o prazo é desafiador, mas o banco está convicto de que será possível fazer o leilão no início do ano que vem. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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3 Setor de infraestrutura defende retirar “jabutis” de MP da Eletrobras

A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) afirmou nesta sexta-feira (04) que o texto da Medida Provisória (MP) da Eletrobras aprovado pela Câmara não pode prosseguir, e que cabe ao Senado corrigir o teor da proposta. A entidade defende a retirada dos “jabutis” - como são chamados os trechos estranhos à proposta original, incluídos no texto. Apesar de defender o uso de térmicas a gás, principalmente para garantir a segurança do setor elétrico em momentos de restrições hídricas, a entidade considera que não é racional a contratação desse tipo de usina em localidades que não atendem critérios de lógica econômica e financeira. Isso porque o texto aprovado pelos deputados define que o governo deve contratar usinas mesmo em locais onde não há gás nem infraestrutura para escoar o insumo. A entidade afirma que essas medidas vão resultar em custos aos consumidores. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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4 IBP vê atual MP da Eletrobras como retrocesso na modernização do setor elétrico

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) reconhece a relevância da Medida Provisória (MP) 1031/2021, que trata da privatização da Eletrobras, mas acredita que a intervenção estatal discricionária, por meio de Lei, não é a melhor solução para as questões do suprimento energético nacional. Em nota, a entidade destaca entre os problemas da MP, a contratação compulsória de 6 gigawatts (GW) de térmicas a gás natural em locais predeterminados. O Instituto destaca, ainda, que a obrigação de contratação de geração termelétrica a gás em Estados do Nordeste, sem acesso ao gás natural, e no Norte e Centro-Oeste, sem nenhum critério técnico, terá como consequência o aumento do custo da energia elétrica. Segundo a instituição, as termelétricas a gás são complemento indispensável à geração hidrelétrica e às outras fontes renováveis intermitentes, trazendo confiabilidade e segurança para o sistema elétrico, mas devem ser contratadas em bases competitivas, sempre considerando os seus atributos e os benefícios que elas agregam. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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5 Agência internacional de classificação de risco reafirma nota de crédito da Eletrobras

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 2 de junho, que a agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou a nota de crédito da empresa com escala internacional em moeda local e estrangeira em BB- com perspectiva negativa e em escala nacional AA (bra) com perspectiva estável. Ainda de acordo com a estatal, a agência elevou a avaliação do stand-alone credit profile da Eletrobras de “b” para "b +", refletindo a melhora na estrutura de capital e o fortalecimento de sua geração de caixa operacional. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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6 Novo TLD da Equatorial garante Receita Anual Permitida de R$ 116,5 mi

A Equatorial informou em comunicado ao mercado na última terça-feira (01) que o Operador Nacional do Sistema Elétrico emitiu o Termo de Liberação Definitivo referente a entrada em operação do ativo SPE 03, ocorrida no dia 26 de maio, equivalente a 100% da Receita Anual Permitida, no valor total de R$ 116,5 milhões, conforme garantido no contrato de concessão. De acordo com a empresa, o contrato da SPE 03 foi assinado em fevereiro de 2017 e a antecipação da receita representa dez meses de antecedência em relação ao prazo regulatório. Com isso, a Equatorial passa a ter RAP ativa de todos os seus empreendimentos de transmissão, reforçando o compromisso em promover a melhoria da qualidade de energia através da construção e ampliação de subestações já existentes e aumento da extensão da malha do Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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7 Nova Engevix negocia R$ 150 mi para finalizar obras da usina São Roque

A Nova Engevix, dona do empreendimento das obras na usina hidrelétrica São Roque, negocia com um banco nacional e um fundo de investimento, o valor de aproximadamente R$ 150 milhões, do total de R$ 383 milhões para finalizar o projeto. Do total desse valor, cerca de dois terços será financiado por um banco nacional e um terço por um fundo de investimento. O restante dos R$ 383 milhões será dividido da seguinte forma: suppliers credit dos fabricantes de turbinas e geradores, recursos próprios do acionista e antecipação de receita da energia já comercializada. A partir de 2025, a usina tem o compromisso de entregar 60 MW médios de energia às distribuidoras, que no leilão A-6, realizado em outubro de 2019 pela Aneel, pagaram R$ 157,08 por megawatt-hora (MWh), após a empresa conseguir cancelar os contratos de venda de energia anteriores e participar deste novo certame. Enquanto segue buscando um investidor que possa alavancar a retomada, a Nova Engevix negocia a conclusão das tratativas com os bancos credores BNDES e BRDE. Juntos, os bancos desembolsaram R$ 387 milhões, do total de R$ 657 milhões investidos até o momento na usina São Roque. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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8 Cemig finaliza construção de nova linha de distribuição

A Cemig conectou ao sistema elétrico regional do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, a linha de distribuição que vai atender a fábrica da LD Celulose, que está em construção no município de Indianópolis (MG). A energização da linha de distribuição ocorreu na última segunda-feira (31). A construção deste empreendimento faz parte de um plano de obras que inclui outras melhorias no sistema elétrico da Cemig. A empresa informou que no período de 2018 a 2022, os investimentos em melhorias em linhas de distribuição, subestações, religadores, redes de média e baixa tensão e medidores, por exemplo, compreenderá o montante de R$ 6,5 bilhões. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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9 Engie lança ferramenta startup digital para compra de energia de longo prazo

A Engie lançou um novo produto em sua plataforma digital Energy Place, o Adesão, que permitirá aos clientes realizar cotações de energia de longo prazo. O principal propósito do lançamento da ferramenta é a simplificação da negociação e gestão de contratos de energia no mercado livre, atendendo clientes, gestoras e consultorias. Normalmente, para fazer uma operação de longo prazo, os clientes entram em contato com as comercializadoras para saber os preços, condições e prazos antes de tomarem uma decisão. É feito um estudo e depois gerada uma proposta, em um processo que requer diversas interações e análises. Já o novo produto, de acordo com a empresa, faz todo o processamento dos dados e possibilita a cotação de forma digital, rápida e prática, como em um e-commerce. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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10 ABCE promove Webinar Georreferenciamento com soluções para o setor elétrico

A Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE) está promovendo o Webinar Georreferenciamento e soluções para o setor elétrico. O evento, que será gratuito, tem por objetivo apresentar estudo de caso da Equatorial Energia e trazer importantes nomes do setor de energia e de geoinformação para discutir a importância crescente da gestão de dados para as empresas do setor. A apresentação será feita por Alexei Vivan, presidente da ABCE, com mediação de Luciane Pereira, gerente de gestão e Geoprocessamento imobiliário da Copel GET e contará com os palestrantes Ivan Aragão, gerente de meio ambiente, da Equatorial Energia, José Mário Abdo, da AEA Consultoria, Roberto Olinto, Pesquisador FVG IBRE e ex presidente IBGE, e por último, Luiz Ugeda, coordenador do Comitê de Georreferenciamento, da ABCE. As inscrições são limitadas e poderão ser feitas através do site da ABCE. O webinário acontecerá dia 10 de junho, às 15h, e possui vagas limitadas. Inscreva-se aqui. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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Leilões

1 EPE, ONS e ANEEL divulgam Nota Técnica para cálculo das margens do Leilão de Energia Nova A5/2021

A EPE divulga Nota Técnica conjunta com o ONS (ONS NT 0055/2021 / EPE-DEE-RE-044/2021) referente à metodologia, premissas, critérios e configuração do sistema elétrico para definição da capacidade de escoamento de instalações da Rede Básica, Demais Instalações de Transmissão (DIT) e Instalações de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG). O procedimento da divulgação foi estabelecido pela Portaria MME nº 444, de 25 de agosto de 2016, em seu artigo 3º, §5º. Ainda, de acordo com a citada Portaria, essa Nota Técnica foi aprovada pelo MME e está sendo disponibilizadas nos sítios da EPE, da ANEEL e do ONS. O documento pode ser obtido na relação de arquivos disponíveis na área do Leilão de Energia Nova A-5/2021. (EPE – 02.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga deve crescer 7,7% em junho

A primeira revisão do PMO de junho, referente a semana operativa, que começou no sábado (05/06), indica que a carga deve chegar ao fim do mês com um aumento de 7,7%, com 66.485 GWh. O boletim produzido pelo ONS mostra que a maior variação de carga será no Norte, com aumento 12,5% e a menor no Sul, com 5,6%. O Sudeste/Centro-Oeste deve ter um aumento na carga de 7,1% e Nordeste, de 9,9%. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem chegar ao fim do mês com volume de 28,9%. No Sul, o volume deve chegar aos 66,5%, enquanto no Nordeste os níveis ficam em 56,5%. Na região Norte, os reservatórios devem encerrar o mês com 81,5%. Na semana, a previsão é que a ENA no Sudeste/ Centro-Oeste chegue a 20.941 MW med, o mesmo que 64% da média de longo termo. No Nordeste, a ENA chega a 1.830 MW med, que equivale a 40% do MLT. No Sul, a ENA deve ficar em 34% da MLT, com 3.608 MW med. Já no Norte a ENA de 9.024 MW med equivale a 84% da MLT. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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2 Em alerta, ONS prevê colapso de oito reservatórios de hidrelétricas até novembro

Pelo menos oito grandes usinas hidrelétricas instaladas na região Sudeste devem ficar com seus reservatórios perto do colapso total até 30 de novembro, fim do período de estiagem, segundo nota técnica enviada pelo ONS à ANA. Essas usinas, localizadas na bacia do rio Paraná, somam 10 mil megawatts (MW) de potência e representam 53% de toda a capacidade de armazenamento de água do país. No documento, assinado por dois de seus diretores, a entidade responsável pela operação do setor faz projeções sobre o comportamento dos reservatórios no restante da temporada de estiagem. O quadro é estarrecedor: as represas de Furnas, Nova Ponte, Itumbiara, Emborcação e São Simão esgotam seus volumes úteis antes do recomeço das chuvas. As hidrelétricas de Mascarenhas de Moraes, Água Vermelha e Marimbondo terminam o período seco com menos de 2% da capacidade. (Valor Econômico – 04.06.2021)

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3 ONS defende liberar mais água em 2 usinas, poupar reservatórios e acionar todas as termelétricas

Para atravessar o período seco e manter a segurança do abastecimento de energia, o ONS quer liberar mais vazão do reservatório de Furnas e Mascarenha de Moraes e segurar água nas cabeceiras dos rios que abastecem a maioria das usinas do País nos próximos meses. O órgão defende ainda o acionamento de todo o parque de termelétricas, que geram energia mais cara, para manter a governabilidade das bacias ao longo do ano. Mesmo com essas medidas, o ONS prevê paralisar a hidrovia Tietê Paraná em meados de julho, quando os volumes armazenados em Porto Primavera ficarão menores. Porém, a entidade avalia que a operação é a que melhor traduz o uso equilibrado das cascatas e múltiplo das águas. O plano traçado pelo ONS considera o pior cenário possível, em que as chuvas, que normalmente voltam no fim de setembro e início de outubro, somente chegariam em novembro. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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4 ONS: volume diminui e reservatórios do SE/CO operam abaixo de 32%

Seguindo a tendência dessa semana, o volume útil diminuiu 0,1 ponto percentual no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que opera a 31,9% de sua capacidade desde à última quinta-feira, 3 de junho, em relação ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 64.943 MW mês e a ENA é de 23.199 MW med, o mesmo que 72% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas admite 36,87% e a usina de Nova Ponte marca 16,10%. Os níveis apresentaram o maior crescimento na região Sul, que variou 0,2 pontos percentuais para 57,8%. A energia armazenada é de 11.497 MW mês e a energia natural afluente marca 3.478 MW med, correspondendo a 34% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 75,23% e 47,79% respectivamente. No Norte o acréscimo foi de 0,1 p.p e o submercado trabalha com 84,5%. A energia armazenada marca 12.807 MW mês e ENA de 9.878 MW med, equivalente a 83% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 99,31%. No Nordeste os reservatórios viram a capacidade de armazenamento reduzir em 0,1% p.p e trabalham com 62,8%. A energia retida é de 32.392 MW mês e ENA de 1.975 MW med, valor que corresponde a 44% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 63,81%. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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5 ONS envia à ANA estudo sobre volume de água na hidrelétrica de Furnas

O CMSE enviou o Ofício nº 13/2021 à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico solicitando a adoção de medidas para enfrentamento da situação hidroenergética desfavorável na bacia do rio Paraná. Segundo a ANA, o documento é complementado pela Carta CTA-ONS DGL 1032/2021, que contém a avaliação das condições de atendimento eletroenergético ao SIN. Nela o ONS apresenta estudo prospectivo de junho a novembro de 2021. De acordo com o estudo do ONS enviado à ANA, a depender de decisões tomadas, o reservatório de Furnas (MG) poderia esgotar seu volume útil até o fim de novembro deste ano, o que comprometeria os usos múltiplos da água praticados. Para evitar essa situação, a Agência avalia determinar a observância de condições de reserva similares aos últimos três anos em 30 de novembro. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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6 ONS: geração térmica no primeiro dia de junho correspondeu a um quarto da carga do país

O Informativo Preliminar Diário da Operação do ONS desta quarta-feira (02/06) referente a terça-feira (01/06), apresentou uma geração térmica convencional possivelmente recorde de 17.309 MW médios, equivalentes a 25,11% da carga de 68.761 MW médios do dia. Na última segunda-feira (31/05), a geração térmica já havia sido de 16.923 MW médios, ou 24,98% da carga de 67.753 MW médios. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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7 CMSE: proposta reduz vazões em até 35%

A ata da 248ª Reunião do CMSE, que deliberou pela flexibilização das restrições hídricas em sete reservatórios das bacias dos rios Paraná e São Francisco na semana passada, com o objetivo de garantir a segurança energética em um cenário de extrema escassez hidrológica, fixou as defluências mínimas dos reservatórios de Jupiá e Porto Primavera, respectivamente, em 2.300 m³/s e 2.700 m³/s a partir de 01/07. Essas mínimas representam reduções de 35% e de 31% em relação às respectivas vazões defluentes dos dois reservatórios no dia 27/05. Para Ilha Solteira, que forma com os dois anteriores o complexo de reservatórios das grandes usinas do rio Paraná anteriores a Itaipu, o CMSE definiu pela flexibilização da cota mínima para menos do que os 325,4 metros fixada pela outorga 1.297/2019 da ANA. Para as usinas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, o Comitê deliberou que suas vazões médias máximas mensais serão de 800 m³/s e 900 m³/s, respectivamente de 01/06 a 30/09. Apontam no mesmo sentido as flexibilizações propostas para o reservatório de Xingó, última e maior UHE (3.162 MW) da cascata do São Francisco. Sempre atendendo as propostas feitas pelo ONS, o CMSE determinou que a partir de 01/06 até 31/07, a vazão mínima de Xingó baixe dos atuais 1.100 m³/s para 800 m³/s. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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8 ABGD: geração distribuída chega a 5,86 GW de potência instalada no Brasil

O segmento de geração distribuída alcançou a marca de 5,86GW de potência instalada no Brasil em maio, com 493,595 unidades conectadas à rede, mostram dados divulgados hoje pela Associação Brasileira de Geração Distribuída. A fonte solar fotovoltaica continua a ser a principal utilizada no modelo, respondendo por 5,72 GW, seguida pela biomassa, com 96,95MW, pela hídrica, que tem 28,57 MW, e a eólica, com 14,93 MW. Em junho, a entidade afirmou que o mês vem mantendo o ritmo de crescimento, sendo que duas marcas importantes devem ser alcançadas, como o número de usinas de geração distribuída conectadas vai atingir 500 mil unidades, com a potência instalada total superior a 6 GW. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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9 Crise hídrica: impacto sobre contratos traz preocupação a agentes

A crise hídrica pela qual o país vem passando acendeu um alerta no mercado. A baixa hidrologia verificada desde o início do período úmido levou ao alerta de escassez e à criação de um gabinete para acompanhar a situação por parte de diversas autoridades. Ao mesmo tempo, diferentes categorias de agentes do setor elétrico já colocaram esse tema em seu radar e estão se movimentando para entender que efeitos um eventual racionamento poderá ter sobre seus contratos de energia. Urias Martiniano Garcia Neto, do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, lembra que fatos como o aumento dos encargos setoriais como o ESS por segurança energética, que no acumulado do ano até maio já soma R$ 5,5 bilhões e a criação do gabinete de crise traz aos agentes essa preocupação. Raphael Gomes, do escritório Lefosse Advogados, comenta que diferentes perfis de agentes têm procurado o escritório para entender esses impactos. Andrew Storfer, CEO da America Energia, empresa que possui atuação tanto em geração quanto comercialização de energia, notou esse movimento. Segundo ele, a companhia trabalha hoje com mais de 1.600 unidades sob sua gestão. “Tivemos sim consultas deste tipo. O tema ganhou destaque na grande mídia e é natural que se preocupem”, avalia o executivo. Aparentemente esse movimento ainda não está consolidado em todo o país. A reportagem consultou diversos agentes entre comercializadoras e geradoras, como por exemplo, a Engie Brasil Energia que afirmou desconhecer solicitações dessa natureza. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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10 PSR: a situação da crise hídrica preocupa, mas não é de alarme

A PSR classifica a situação para o suprimento energético deste ano como preocupante, mas ainda não é alarmante. Em sua avaliação o Brasil possui alternativas para gerenciar a atual crise hídrica, assim como já fez em um passado recente, que apresentou por situações complexas e similares. Para o suprimento de 2022 a consultoria diz que a situação pode mudar e que por isso ainda é cedo para se avaliar esse ponto, apesar da ‘luz amarela’ ter sido acionada quanto ao suprimento para o próximo biênio. O resultado das simulações realizadas pela PSR é apresentado em dois cenários e mostram o Sudeste/ Centro-Oeste com níveis mais pressionados. Tal é o ponto que o cenário conservador no maior submercado está em um nível mais baixo que o de estresse nos demais. A expectativa atual é de que no SE/CO os níveis de armazenamento fiquem em até 21% no mês de novembro podendo chegar a 10%, no mais pessimista. No Sul está o segundo menor nível projetado. No cenário estresse o nível no final do período seco deste ano aponta 30% de energia armazenada. O mais elevado está no Norte com 56%. O resultado da simulação mostra que não foram registrados cortes de energia ou de potência em qualquer uma das duas análises de sensibilidade. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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11 KPMG: setor elétrico avançou um ano após a pandemia

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. Segundo o estudo, o setor de energia elétrica avançou do estágio “reiniciar” identificado no início das ações de restrições do governo para “transformar para emergir”. Nessa etapa, estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. A sócia líder do setor elétrico da KPMG, Franceli Jodas, analisa que com o início das medidas de restrições da Covid-19, as distribuidoras foram impactadas, mas a ação rápida do governo para apoiar as distribuidoras evitou que esses impactos atingissem toda a cadeia, poupando os agentes de transmissão e geração do ambiente regulado. Entre as tendências para o setor apontadas pelo estudo na nova edição estão as seguintes: avanço regulatório em prol da transição energética e a modernização do setor; aceleração da implantação de empreendimentos renováveis com a utilização dos subsídios; definições regulatórias e impacto cambial como drivers da expansão da GD; avanço no processo de privatização; práticas ESG impulsionando ainda mais as energias renováveis; segurança cibernética como pauta prioritária; sofisticação da gestão dos processos de comercialização e amadurecimento gradual do mercado de derivativos; maior atenção aos ativos de transmissão; e maior atenção ao impacto de mudança do regime de chuvas sobre a produção de energia hidrelétrica. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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12 UHEs comemoram números de operação

De janeiro a março deste ano, a UHE Jirau (RO – 3.750 MW) gerou em média 3.006 MW med, totalizando 6.493.213 MWh, sendo responsável por aproximadamente 10% da geração hídrica do Subsistema Sudeste no mesmo período e o suficiente para suprir toda a necessidade da Região Norte por aproximadamente um mês e meio ou alimentar 53% do Subsistema Norte do Brasil no primeiro trimestre de 2021. Para o Diretor de Operação da Jirau Energia, Diego Collet, os números são o resultado do trabalho em equipe e do comprometimento dos profissionais que atuam na usina. Outra hidrelétrica que também teve o que comemorar é a UHE Sinop (MT – 401,8 MW). A usina registrou o recorde de geração, atingido desde o início da operação do empreendimento, há dois anos. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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13 Sistema elétrico que alimenta o Meio Oeste de Santa Catarina é 100% restabelecido

Após quatro dias, o sistema elétrico que alimenta o Meio Oeste de Santa Catarina foi totalmente restabelecido na noite desta terça-feira (01/06). A região foi atingida por um forte tornado e por tempestades na última sexta-feira (28/05), deixando 13 municípios sem eletricidade em virtude da queda de quatro torres de transmissão de energia de 230kV da empresa transmissora, que fornecem carga à Celesc para abastecer as subestações que atendem o sistema elétrico da região. A Celesc informou que antes da meia-noite, todas as subestações da companhia estavam energizadas e, gradualmente, as redes de energia dos municípios que ainda estavam sem luz foram sendo restabelecidas. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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14 AIE: investimento em energia deverá somar US$ 1,9 tri

O investimento global em energia deve se recuperar em quase 10% em 2021 e alcançar US$ 1,9 trilhão. Se essa previsão se confirmar, representará uma reversão da maior parte da queda do ano passado causada pela pandemia de covid-19. Apesar disso, os gastos com transições de energia limpa precisam acelerar muito mais rapidamente para atender as metas climáticas, de acordo com a um novo relatório da Agência Internacional de Energia. De acordo com o relatório publicado pela entidade, o World Energy Investment 2021 disponível aqui, com o investimento em energia voltando aos níveis anteriores à crise, 2021 poderá ser o sexto ano consecutivo em que o investimento no setor de energia elétrica supera o do abastecimento tradicional de petróleo e gás.A estimativa é de que o investimento no setor de energia elétrica global deve aumentar em cerca de 5% em 2021 para mais de US$ 820 bilhões, seu nível mais alto, depois de permanecer estável em 2020. As energias renováveis estão dominando o investimento em nova capacidade de geração e devem representar 70% do total neste ano. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Moura se integra ao consórcio modular da VWCO em Resende

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) comunicou oficialmente na terça-feira, 1º, a integração da Moura ao Consórcio Modular de empresas que participam diretamente da produção dos veículos na fábrica de Resende (RJ). A nova parceira será responsável pela área dedicada à montagem de baterias e sistemas de alta tensão do e-Delivery, que começa a ser produzido até o fim deste mês. A Moura já era encarregada por montar em sua fábrica de Belo Jardim (PE) e enviar para Resende os módulos de baterias do e-Delivery, produzidos com células de lítio que recebe da chinesa CATL, também participante do consórcio elétrico da VWCO. Agora foi oficialmente nomeada como responsável pela montagem dos sistemas de alta voltagem do caminhão. Cristiane Assis, gerente de negócios da divisão de lítio da Moura, informou que os módulos de baterias para o e-Delivery estão em produção em Belo Jardim, onde a empresa investiu valores não revelados em uma linha de montagem específica, em um galpão já preparado para futuras expansões se a demanda aumentar. A executiva da Moura admite que faz parte das ambições da divisão de lítio da empresa a produção no Brasil das células que hoje vêm importadas da China. “Temos a intenção de adquirir tecnologia e fazer investimentos para nacionalizar os packs, mas esse é um programa que irá sendo construído gradualmente, de acordo com a demanda de mercado. Por causa da pandemia esse processo anda mais devagar, mas o plano está mantido”, diz Cristiane. A formação do e-Consórcio já confere ao e-Delivery um maior nível de nacionalização de partida, acima de 50%, o que credencia o caminhão à linha de financiamento do BNDES/Finame. Além dos módulos de baterias produzidos no Brasil pela Moura, a catarinense Weg fornece o motor elétrico especialmente projetado para o caminhão VW, enquanto a Meritor produz em Osasco (SP) o eixo trativo adaptado ao powertrain eletrificado, também participam do consórcio a Bosch, Eletra, Semcom e a Siemens. (Automotive Business – 01.06.2021)

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2 BYD: operação no Brasil resultou na redução de mais de 256 mil toneladas de CO² por ano

Em comunicado à imprensa especializada, na semana do meio ambiente, a BYD Brasil afirma ter alcançado a marca de redução de mais de 256 mil toneladas de CO² por ano com a operação de seus produtos, o equivalente ao plantio de 1,8 milhão de árvores, calcula a fabricante. Desde 2015 atuando no Brasil, a empresa tem negócios nos ramos de mobilidade urbana sustentável, logística verde e energia solar fotovoltaica. Dentre seus produtos, a BYD estima que cada ônibus 100% elétrico evita, em média, a emissão de 121 toneladas de CO2 ao ano. O desenvolvimento da tecnologia de furgões, caminhões, empilhadeiras, transpaleteiras e rebocadores 100% elétricos é outro nicho de mercado disputado pela BYD. Sustentado no uso de baterias de longa duração, na economia de energia e proteção ao meio ambiente, a fabricante participa hoje do segmento de logística verde. Desde o início das operações, estes equipamentos deixaram de emitir 42.095 toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de mais de 300 mil árvores. Além disso, as soluções de energia fotovoltaica a BYD Energy do Brasil tornou-se a maior fabricante nacional de módulos fotovoltaicos. (Diário do Transporte – 04.06.2021)

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3 Ambev tem intenção de comprar milhares de VEs

O e-Delivery, aminhão da Volswagen, foi o escolhido pela Ambev após mais de dois anos de testes na entrega de bebidas na cidade de São Paulo. A empresa já encomendou as primeiras 100 unidades de um contrato de intenção de compra de 1,6 mil veículos para eletrificar 35% de sua frota até 2023. Inicialmente serão oferecidas duas opções de pacotes de bateria, com autonomia para até 100 ou 200 km, o cliente poderá escolher de acordo com sua operação. Nos testes com a Ambev foi comproada que a autonomia de 70 km é suficiente para a maioria das aplicações de entregas urbanas. (Automotive Business – 01.06.2021)

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4 Concorrência faz participação da Tesla no mercado de VEs diminuir

A participação da Tesla no mercado global chegou ao nível mais baixo desde janeiro de 2019, segundo o analista do banco suíço Credit Suisse, Dan Levy. De acordo com a análise de Levy, a Tesla possuía uma participação de 29% no mercado global de EV, mas entre março e abril chegou à 11%. O analista apontou que um dos motivos para queda da empresa norte-americana é a alta concorrência vindo de outras montadoras. A empresa perdeu posição no mercado da China, Europa e Estados Unidos. Nos EUA, a Tesla ainda lidera o ranking de montadoras de carros elétricos, mas caiu de 72% para 55% em abril. Levy disse que outro motivo que incentiva a queda no posicionamento da empresa de Elon Musk são os recentes aumentos de preços de seus produtos. Outro ponto importante são as frequentes polêmicas envolvendo os carros da companhia, como recalls frequentes anunciados nos últimos dias e acidentes envolvendo o piloto automático. (Olhar Digital – 03.06.2021)

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5 Toyota tem metas modestas para eletrificação

A Toyota está estabelecendo metas bastante modestas para a velocidade de transição para a tração elétrica. Apenas 15% dos carros que vende nos Estados Unidos serão veículos elétricos de raça pura até 2030. A Ford Motor espera aumentar essa participação para 40% até o final da década, e a General Motors abandonará completamente as vendas de carros ICE nos Estados Unidos até 2035. O ceticismo da Toyota em relação aos veículos elétricos, explicou Carter, é em grande parte impulsionado pelos padrões de demanda. Segundo ele, agora o carro elétrico, na maioria das vezes, não é o único veículo da casa. A Toyota também já tentou convencer o público de que os híbridos são menos prejudiciais ao meio ambiente e mais baratos de manter do que os veículos elétricos. (Avalanche Notícias – 02.06.2021)

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6 Toyota: possibilidade de produzir VEs nos EUA

A Toyota tem apresentado uma atitude conservadora em relação aos veículos elétricos a bateria. A montadore tem prefererido promover híbridos de ICE e veículos de célula de combustível de hidrogênio. No entanto, se a demanda por veículos elétricos a bateria for alta, a empresa está pronta para organizar sua produção nos Estados Unidos. Segundo Bob Carter, vice-presidente executivo da unidade de vendas da Toyota nos Estados Unidos, se o mercado americano demonstrar demanda suficiente por veículos elétricos, eles podem ser lançados nos Estados Unidos. O representante da Toyota não especificou qual nível de demanda deve ser considerado suficiente para localizar a produção de veículos elétricos nos Estados Unidos. O fabricante também considera necessário resolver primeiro os problemas com o fornecimento de componentes, em particular as baterias de lítio. (Avalanche Notícias – 02.06.2021)

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7 Toyota: medidas de incentivo a VEs nos EUA não são justas

A Toyota não considera justa as medidas de apoio à produção de veículos elétricos, propostas pelas autoridades norte-americanas. Somente as empresas que não importam veículos elétricos para o país, mas os montam nos Estados Unidos, contarão com o valor integral dos subsídios, além disso, os sindicatos de trabalhadores deverão operar em empresas especializadas. De acordo com esses critérios, a Toyota não poderá reivindicar o apoio total do governo. “Vencedores e perdedores devem ser escolhidos pelo consumidor”, disse Bob Carter, vice-presidente executivo da unidade de vendas da Toyota, criticando a abordagem do governo. (Avalanche Notícias – 02.06.2021)

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Inovação

1 Programa para uso do hidrogênio será anunciado em 60 dias, diz ministro

O governo pretende anunciar em 60 dias seu programa nacional para uso do hidrogênio, disse no dia 03 de junho o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na XII Reunião Ministerial de Energia Limpa (CEM). Afirma ainda que o programa estimulará a pesquisa e o investimento no uso do hidrogênio e é uma iniciativa fundamental do governo brasileiro para descarbonizar sua matriz energética, como também mencionou o programa Combustível para o Futuro, que igualmente procura elevar o uso de combustíveis sustentáveis no país. O país também aderiu à linha de trabalho dedicada a apoiar a expansão da energia nuclear como energia limpa e que contribui para a mitigação da mudança do clima, informou em nota o Ministério de Minas e Energia. (Valor Econômico – 03.06.2021)

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2 Relatório: 400 reatores para suprir demanda de hidrogênio global

Atualmente, a maior parte do hidrogênio global produzido é por fontes de energias não renováveis, como o uso dos combustíveis fósseis, produzindo assim o hidrogênio cinza. Portanto, de forma contrária a realidade energética atual, o mundo está em uma transição energética e busca pela produção das energias sem emissão de gases de efeito estufa (GEE). Dessa forma, visando estudar como a busca pelas energias renováveis e como esse mercado desenvolve a produção de hidrogênio de baixo carbono, matemáticos franceses calcularam e relataram a demanda correta de reatores para atingir a demanda global de hidrogênio. Para usar a produção de hidrogênio nuclear para atender à demanda global por combustível livre de emissões, seriam necessários 400 reatores de 1 GW, de acordo com o relatório publicado pelo gabinete parlamentar francês. (Hydrogen Fuel News – 04.06.2021)

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3 Canadá: Atura Power estudará viabilidade de centros de hidrogênio

Para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa e apoiar o desenvolvimento da infraestrutura de uma fonte de energia limpa fundamental no contexto de transição energética, a Atura Power, uma empresa que desempenha um papel fundamental no sistema elétrico, realizará um estudo para explorar a produção de hidrogênio e centros regionais em Ontário, Canadá. O estudo tem como principal eixo alavancar a criação de centros de hidrogênio por diversos locais em Ontário que sejam ancorados em torno de ativos de eletricidade. Essa análise será feita em conjunto com a Hatch, empresa de gerenciamento de projetos. Por fim, caso a análise seja bem sucedida e os centros de produção de hidrogênio sejam criados, a Atura pode destinar o uso do hidrogênio para os veículos pesados ou até mesmo para a indústria, substituindo o uso do aço e cimento, dois grandes emissores de carbono. (H2 View – 04.06.2021)

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4 Estudo espera que a demanda de hidrogênio alemã seja entre 400 a 800 TWh

Os institutos Fraunhofer ISI, ISE e IEG compararam e combinaram oito estudos nacionais e quatro internacionais no que chamam de metaestudo, o estudo ainda não foi publicado. . O ponto de partida do estudo vem do potencial de redução das emissões de gás carbônico em até 95% até 20250. O Fraunhofer Gesellschaft alemão, afirma que a demanda de hidrogênio alemã crescerá significativamente a partir de 2030 e que serão necessários 80TWh até 2030 e entre 400 a 800 TWh até 2050. Espera-se também que a demanda de H2 cresça exponencialmente, os institutos projetam uma demanda de 140 a 200 TWh para a aviação e transporte marítimo até 2050. No entanto, ainda existem muitas incertezas em torno do hidrogênio. Por exemplo, um desenvolvimento bem sucedido de captura e armazenamento de carbono (CCS) poderia ajudar a conter a demanda. Isso explica a disparidade substancial entre 400 e 800 TWh prevista para 2050. Fraunhofer também presume que todo esse hidrogênio nunca poderá ser produzido internamente. Grande parte terá que ser importada. (Innovations Origins – 07.06.2021)

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5 Empresas russas assinam acordos relacionados ao hidrogênio durante o Spief

Nesta semana, foram assinados vários acordos relativos ao hidrogênio nos setores de transporte e industrial, e os países europeus se mantiveram ativos no mercado de hidrogênio. No entanto, o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (Spief) na Rússia continua sendo uma força motriz por trás de vários negócios importantes. Novatek e TotalEnergies SE trabalharão na produção e uso de tecnologias de hidrogênio para trocar turbinas a gás por hidrogênio. Novatek e Severstal irão produzir hidrogênio azul e desenvolver soluções técnicas para o transporte e armazenamento de hidrogênio. A Severstal também trabalhará com a Gazprom Neft para desenvolver tecnologias para a produção, transporte, armazenamento e uso de hidrogênio, bem como descarte de CO2. A Gazprom Neft também assinou acordos separados com duas siderúrgicas russas, Evraz e Severstal, para desenvolver tecnologias para produzir, transportar, armazenar e usar hidrogênio, bem como reduzir as emissões de CO2. Russian Railways, Sinara e Rusnano concordaram em desenvolver locomotivas movidas a célula de combustível de hidrogênio. (H2 Bulletin - 06.06.2021)

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6 Empresa sueca irá fornecer tecnologia para mobilidade a hidrogênio no Japão

A Lightec, fabricante japonês de componentes de e-mobilidade, realizou um estudo para avaliar a integração da tecnologia de microcélula a combustível da empresa sueca myFC e um tanque de hidrogênio no sistema. Com o estudo concluído e a obtenção de resultados positivos, a Lightec realizou um pedido de microcélulas de combustível a myFC, o pedido não excedeu $241 mil. O pedido é um marco entre as partes para estabelecer um acordo de cooperação para projetos de desenvolvimento técnico voltados para o setor de e-mobilidade. (H2 View – 07.06.2021)

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7 Bill Gates e União Europeia vão investir US$ 1 bi em tecnologias de baixo carbono

A União Europeia e um programa de investimento em energia fundado pelo empresário Bill Gates planejam levantar juntos o equivalente a US$ 1 bilhão entre 2022 e 2026 para lançar as tecnologias de baixo carbono, área em que a Europa aposta para cumprir as metas de mudança climática, disse a Comissão Europeia no dia 02 de junho. O apoio terá como alvo o hidrogênio produzido a partir de energia renovável, combustíveis de aviação sustentáveis, tecnologia para sugar CO2 da atmosfera e armazenamento de energia de longa duração, disse a Comissão. Os investimentos se concentrarão em projetos de larga escala para reduzir o custo das tecnologias e incluirão subvenções e outros instrumentos financeiros. (O Estado de São Paulo – 03.06.2021)

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8 Terra Power lançará o primeiro projeto do reator Natrium

A TerraPower, empresa de energia nuclear de Bill Gates, escolheu o Estado norte-americano de Wyoming para lançar o primeiro projeto do reator Natrium, afirmou o governo estadual nesta quarta-feira. O projeto envolve um reator rápido resfriado a sódio com capacidade para 345 megawatts com uma unidade de armazenamento que pode ampliar a produção para 500 MW em momentos de pico. A TerraPower afirmou no ano passado que a usina custaria cerca de 1 bilhão de dólares. No ano passado, o Departamento de Energia dos EUA concedeu um financiamento inicial de 80 milhões de dólares para a TerraPower demonstrar a tecnologia Natrium e se comprometeu com financiamento adicional nos próximos anos após aprovações do Congresso. Chris Levesque, presidente da TerraPower afirmou que a usina de demonstração levaria cerca de sete anos para ser construída. (O Estado de São Paulo – 03.06.2021)

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9 LONGi lança Hi-MO N, primeiro módulo bifacial com células TOPCon tipo N e uma eficiência de 22,3%

LONGi apresenta seu novo módulo Hi-MO N, fabricado com células TOPCon tipo N. Um novo marco para a indústria solar já que Hi-MO N atinge uma eficiência de 22,3%, com uma potência que chega a 570W na produção em massa. O Hi-MO N tem 72 células de 182 mm e adota a técnica HPC patenteada da LONGi baseada em células TOPCon tipo N (célula de alto desempenho com contato híbrido passivado), projetado para oferecer um valor ultra-alto e um LCOE mais baixo para grandes usinas fotovoltaicas. "O Hi-MO N deve ser o produto principal que lidera um avanço industrial em eficiência de módulo e eficiência energética", explicam LONGi, as células TOPCon tipo N podem alcançar maior ganho bifacial, melhor coeficiente de temperatura e baixo desempenho de irradiância, menor temperatura de trabalho e melhor desempenho de LID (degradação induzida por luz) e PID (degradação potencial). A eficiência energética é 2-3% maior do que a dos módulos bifaciais do tipo P convencionais, calculada com um ciclo de vida de 30 anos, a eficiência de conversão dos módulos Hi-MO N será 2,45% maior que a de outros produtos convencionais do mercado. (Energías Renovables - 05.06.2021)

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10 Telite cria tecnologia com grafeno e material reciclado para produzir telhas fotovoltaicas

A Telite, uma fabricante de telhas plásticas com 100% de material reciclado, com sede no Rio de Janeiro, passou também a produzir telhas com nova tecnologia usando o Grafeno com material composto de átomos de carbono que gera energia fotovoltaica. A tecnologia aplicada para captação de luz solar permite que cada placa de telha, cujo tamanho é de 1,90m x 1,10m, tenha capacidade para gerar 30 Kwh por mês. De acordo com o fundador da Telite, Leonardo Retto, com o investimento tecnológico, as telhas para captação solar devem chegar ao mercado com preço alinhado à média das placas comuns, cada telha deve ser vendida por R$140 a R$150. (Petronotícias – 04.06.2021)

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11 ORE Catapult revela os inovadores offshore de Tyne

Cinco empresas que operam na região norte de Tyne foram selecionadas para apresentar suas tecnologias inovadoras para os gigantes da indústria eólica offshore Equinor e EDF Renewables. A oportunidade faz parte do programa Tecnologia, Inovação e Crescimento Verde para Renováveis Offshore (TIGGOR). As empresas Transmission Dynamics, Kinewell Energy, SMD, Trident Dynamics e Unasys receberão uma parte de £ 1,7 milhão em fundos de equivalência disponibilizados através da primeira rodada da vertente de demonstração de tecnologia do programa TIGGOR. Cada um deles demonstrará suas tecnologias a especialistas, por sua vez, esses operadores líderes de energia eólica offshore fornecerão avaliação de tecnologia e aconselhamento sobre como essas tecnologias podem ser aplicadas à energia eólica offshore. (Renews - 03.06.2021)

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12 P&D da Engie em armazenamento de energia em etapas finais

A Engie Brasil Energia está desenvolvendo um projeto de P&D para o armazenamento de energia com baterias de íons lítio. O trabalho conta com a cooperação da Guascor e é executado pelo Laboratório Fotovoltaica, da Universidade Federal de Santa Catarina. O desenvolvimento dos sistemas terá três focos distintos: aplicações centralizadas de grande porte, aplicações de geração descentralizadas de pequeno porte e aplicações descentralizadas residenciais. Segundo a EBE, uma ação é analisar como irá ocorrer a integração da geração por fontes intermitentes solar e eólica. E ainda, a despachabilidade de usinas dessas duas fontes, como ocorre a supressão de picos de demanda, a garantia de fornecimento a clientes ou serviços críticos, e ainda, a avaliação da vida útil das baterias e recarga de veículos elétricos, entre outros aspectos. Iniciado em maio de 2017, o projeto tem um prazo de execução de cinco anos e orçamento de R$ 26,3 milhões. A previsão de conclusão é em maio de 2022. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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13 CCEE convida agentes para webinar sobre produção de energia com bagaço de cana

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE realizará no dia 17/06 um webinar para apresentação dos resultados de seu estudo sobre a geração de energia elétrica a partir de bagaço de cana de açúcar no Brasil. O evento ocorrerá das 10h30 às 12h e será transmitido via plataforma Webex de videoconferência. No encontro, os especialistas da organização irão analisar e detalhar os dados do estudo, que tem como foco a bioeletricidade. Como destaques, serão destrinchadas informações sobre o comportamento desse tipo de geração por estado e sobre a sazonalização da moagem de cana, além das peculiaridades de cada região produtora. (CCEE – 03.06.2021)

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Meio Ambiente

1 Mercado de crédito de carbono avança no mundo, mas falta regulação no Brasil

Empresas e países precisam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa para atingir as metas climáticas do Acordo de Paris (2015), no qual mais de 190 países concordaram em limitar o aquecimento global a menos de dois graus Celsius — de preferência até 1,5 grau. Um mecanismo no qual se atribuiu um valor econômico à redução de emissões já havia sido criado durante a ECO-92, a primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. Mas só em 2005 o Protocolo de Kyoto consolidou as regras para o comércio destes títulos, e ainda hoje seu funcionamento e regulação são pouco conhecidos. Os créditos de carbono são uma autorização para que uma empresa ou um país emita gases de efeito estufa até determinado limite. Quem polui e emite mais tem que comprar créditos. Quem polui menos pode vender suas licenças extras. Cada crédito corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2). (O Globo – 05.06.2021)

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2 Redução dos 'rios voadores' da Amazônia aumenta desafio de evitar apagão

O que a Bacia do Paraná sofre agora é o ápice de uma crise agravada pelo fenômeno La Niña, uma das grandes anomalias do clima. Começou em 2019 e só veio intensificar a redução das precipitações na parte da alta da bacia identificada desde 2014 devido à redução dos chamados rios voadores, os canais da umidade da Amazônia que ajudam a alimentar as chuvas em boa parte do centro-sul do país. Os rios voadores se formam quando os ventos vindos do Atlântico atravessam a Amazônia e recebem a umidade da floresta. Eles viajam junto aos Andes e descem em direção ao sul do continente, chegando ao sul do Brasil. Um estudo de Nobre com outros pesquisadores, de 2012, revelou fortes sinais de que é a umidade amazônica que permite a existência da Mata Atlântica no Oeste do Paraná, das matas do Parque Nacional do Iguaçu e de toda a água dali. Estima-se que 18% das chuvas das bacias do Prata e do Paraná venham dos rios voadores. Mas, segundo o climatologista, ainda é desconhecido o impacto que os índices recordes de desmatamento na Amazônia nos últimos anos têm tido nas chuvas do centro-sul. (O Globo – 06.06.2021)

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3 Bento Albuquerque e Fatih Birol discutirão transição energética mundial na próxima quarta

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o diretor da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, participarão na próxima quarta-feira (9) de um webinar organizado pela FGV Energia. A palestra será ministrada em inglês e estará disponível no canal da FGV no Youtube e no Zoom, que contará com tradução simultânea. O evento discutirá a transição energética no mundo. Como noticiamos, o último relatório da AIE indicou que, para atingirmos emissões zero até 2050, serão necessárias medidas urgentes e radicais. E por ser um dos grandes responsáveis pelas emissões, o setor de energia sentirá os reflexos das ações que podem ser tomadas em direção ao net zero 2050. A abertura do evento será feita pelo presidente da Fundação Getulio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal. A mediação do debate ficará nas mãos da assessora estratégica e professora da FGV Energia, Fernanda Delgado. (Petronotícias – 03.06.2021)

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4 #SubeLaMareaPorElClima no dia mundial do meio ambiente

#SubeLaMareaPorElClima, que pretende se tornar uma maré de protesto contra "a pilhagem contínua do planeta e das pessoas "A iniciativa começará a se materializar hoje em diversas "ações de mobilização, desobediência e acampamento climático" que se realizarão em várias cidades do país e que demandam "uma autêntica transição ecossocial", que deve colocar a proteção da vida no centro de. a saída "para as múltiplas crises que enfrentamos". A RxC também anunciou ações “em vários pontos do estado durante os meses de junho e julho”. Ambientalistas alertam que “o tempo de agir está se esgotando”. Segundo os organizadores desta iniciativa, a atual crise ecológica e social deixou claro que (1) a diminuição energética e material "já não é uma opção, mas uma realidade incontornável" e que (2) o que está em jogo é "o modo em que vai diminuir, se for feito de forma democrática e justa ou de forma autoritária e injusta. (Energías Renovables - 05.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Bolsonaro diz que vetará se Congresso aprovar taxação para setor de energia solar

O presidente da República Jair Bolsonaro disse que vetará caso o Congresso aprove um aumento de taxa para o setor de energia solar no projeto que revisa normas para a geração distribuída, na pauta da Câmara da próxima semana. “Eu não quero taxação para vocês. Se aprovar lá, pessoal já sabe, eu veto. Agora, se derrubar o veto, paciência”, disse Bolsonaro para um apoiador na entrada do Palácio da Alvorada. O apoiador se identificou como sendo uma pessoa do “setor solar” e pediu o apoio do presidente para barrar a medida. A discussão, no entanto, foi interditada pelo presidente Jair Bolsonaro, que passou a defender publicamente que não houvesse cobrança de encargos para consumidores que geram a própria energia e enquadrou a diretoria da agência reguladora. Apesar de deter autonomia, a Aneel abandonou o problema que ela mesma criou e decidiu deixar a decisão para o Congresso. (Broadcast Energia – 03.06.2021)

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2 BDMG lança linhas especiais de crédito para geração de energia renovável

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) lançou linhas de crédito especiais para projetos de autoconsumo ou geração de energias renováveis em Minas Gerais, voltada para pequenas centrais hidrelétricas (PCH), centrais de geração hidrelétrica (CGH), iluminação sustentável, ou iniciativas focadas em ganhos de eficiência energética. Segundo o banco, os financiamentos podem ser contratados por empreendimentos de todos os portes, de micro a grandes empresas, mediante parcerias do banco com os integradores e distribuidores do mercado ou via contratação direta, conforme cada linha. O objetivo é dinamizar negócios especialmente no segmento fotovoltaico, seja para projetos de autoconsumo ou para projetos de longo prazo. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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3 Cemig SIM vai investir R$ 1 bi em fazendas de energia solar em 5 anos

A Cemig SIM, empresa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) focada em energia renovável, começou a avaliar possíveis aquisições de fazendas de energia solar no Estado. A companhia tem como meta ampliar a sua participação no mercado de geração distribuída compartilhada de atuais 10% para 30% até o fim de 2025. Para isso, vai receber, em cinco anos, R$ 1 bilhão em recursos da Cemig para investir em expansão – feita com aquisições e instalação de novas fazendas solares. No foco estão fazendas solares com potência instalada de 1 a 5 megawatt-pico (MWp). Os recursos serão investidos em projetos novos de fazendas solares e em aquisições que ajudem a alavancar a oferta, segundo a empresa. (Valor Econômico – 04.06.2021)

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4 Sunny Store capitaliza R$ 2 bi para financiamento no setor agrícola

A Sunny Store, empresa especializada na distribuição de soluções para o segmento solar em operação há um mês, já capitalizou R$ 2 bilhões para o financiamento de instalações de usuários finais do setor privado. Hoje o setor do agronegócio responde por quase 27% do Produto Interno Bruto (PIB). Hugo Albuquerque, CEO da Sunny Store, conta que os pivôs – instalações utilizadas para irrigar a plantação – poderiam ser movidos com energia solar sem comprometer a rede da distribuidora. “Temos cerca de 25 mil pivôs instalados no Brasil que consomem em média 600 KW”. Ele disse que a Sunny Store fechou recentemente uma parceria com a BR5 Investimentos que permite atender uma demanda total de R$ 2 bilhões no setor agrícola, visando subsidiar a aquisição de tecnologia por empreendimentos de médio e grande porte, em vários segmentos da economia. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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5 Grupo Gera vai investir em projetos de geração de energia limpa para clientes privados

O Grupo Gera, empresa nacional que atua com comercialização e geração de energia renovável no País, pretende investir na construção de empreendimentos próprios de geração de energia limpa que somam 35 megawatts (MW) em vários estados brasileiros. Além dos projetos próprios, com geração de todas as fontes de energia, a empresa deve agregar ainda um portfólio de mais de 70 MW de usinas com participação direta da organização na viabilização e implantação. O plano de investimento em projetos próprios este ano é cinco vezes maior do que o montante aportado em 2020, divididos entre empreendimentos e soluções tecnológicas. Segundo Ramon Oliveira, diretor do Grupo Gera, apesar de 2020 ter sido um ano de pandemia, a empresa conseguiu focar na entrega dos projetos e no compromisso assumido com os clientes, graças a uma equipe muito comprometida e rápida adaptação a nova realidade de ambiente de trabalho e volatilidade do mercado. (Petronotícias – 04.06.2021)

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6 Galp aposta em pré-sal e renováveis para crescer no Brasil

Terceira maior produtora de petróleo do Brasil e uma das principais sócias da Petrobras no pré-sal, a portuguesa Galp anunciou na quarta-feira (02) corte de 20% no seu plano global de investimentos. O mercado brasileiro, contudo, promete ser preservado pela companhia, que aposta não só no crescimento da produção petrolífera no país como também mira oportunidade em renováveis, dentro da estratégia de se posicionar frente à transição energética para uma economia de baixo carbono, com destaque para a energia solar e soluções híbridas (que reúnem a solar com a eólica, por exemplo). “Estamos investindo principalmente em exploração e produção de óleo e gás, num primeiro momento, mas temos a ambição de fazer mais coisas no Brasil”, afirmou o presidente global da Galp, Andy Brown. Segundo ele, há “boas chances” de que a empresa entre no mercado brasileiro de geração renovável antes de 2025. (Valor Econômico – 04.06.2021)

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7 Mutual busca parcerias com empresas integradoras de painéis

A fintech Mutual criou uma nova modalidade para facilitar o acesso ao financiamento de painéis para geração de energia solar. Para isso, a Mutual criou uma plataforma digital específica para que esses integradores possam simular e fazer a originação de crédito de forma simples, rápida e totalmente digital. O objetivo é ser uma opção menos burocrática a quem busca crédito para financiar projetos de energia solar, contribuindo também com a democratização da autogeração de energia sustentável no país. De acordo com a Fintech, desde o lançamento do novo produto, cerca de R$ 2 milhões já foram transacionados na plataforma para financiar a instalação de painéis de energia solar. A Mutual está otimista em relação ao aumento da adoção de energia solar no país: a expectativa da empresa é gerar cerca de R$ 8 milhões em crédito solar no ano de 2021. Atualmente, são 30 instaladoras parceiras espalhadas pelo país e a meta da fintech é ultrapassar o número de 100 empresas ainda em 2021. As integradoras de energia solar interessadas na parceria com a fintech podem se inscrever neste link. (CanalEnergia – 02.06.2021)

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8 Importante empresa de petróleo e gás abraça as renováveis

Muitos dos maiores nomes mundiais em energia estão adicionando rapidamente energias renováveis a seus portfólios. A última notícia vem da bp, que acaba de anunciar um acordo para adquirir 9 gigawatts (GW) de projetos solares atualmente em desenvolvimento. A mudança ocorre enquanto a empresa trabalha para cumprir sua meta de desenvolver 20 GW de capacidade de geração renovável líquida até 2025 e 50 GW até 2030. A bp agora tem 23 GW de projetos de energias renováveis em desenvolvimento. Os novos projetos abrangem 12 estados, criarão milhares de empregos bem remunerados e serão desenvolvidos pela Lightsource bp. (REVE - 04.06.2021)

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9 Claro conecta mais quatro usinas de GD solar

A Claro conectou mais quatro usinas de energia solar construídas pela GreenYellow, que totalizam mais de 25 MWp de capacidade instalada. As centrais recém-inauguradas estão localizadas nas cidades de Florestópolis e Andirá, no Paraná, e Barbosa e Penápolis, em São Paulo.A energia produzida nas quatro unidades de geração distribuída representa o equivalente ao funcionamento de quase 80 mil painéis solares, o que seria capaz de abastecer mais de 22 mil casas no período de um ano. (Brasil Energia – 04.06.2021)

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10 BYD investe em pesquisas sobre semicondutores para energia solar

A empresa BYD está investindo na aquisição de equipamentos de stringer e de flash test de última geração dedicados à realização de experimentos em PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) para a elaboração de amostras e de novas tecnologias de energia solar na área de semicondutores. O stringer é um equipamento responsável por aplicar as tecnologias de interconexão elétrica entre as células fotovoltaicas dos módulos. Já o flash test basicamente realiza a caracterização elétrica (medição de curva IV) de módulos em ambiente de laboratório. Desde 2017, a companhia vem consolidando sua infraestrutura de P&D no Brasil em parceria com a Unicamp e o Instituto de Pesquisas Eldorado. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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11 Andrade Gutierrez utiliza tecnologia BIM na construção de parques solares

Visando atender o crescente mercado de energia solar no país, a companhia Andrade Gutierrez está utilizando uma tecnologia inovadora, que em conjunto com outras ferramentas atuais, compõe o Sistema AG de Excelência (SAGE), é o BIM (Building Information Modeling, sigla em inglês para Modelagem da Informação da Construção). Segundo a companhia, a metodologia com o BIM está sendo aplicada no parque solar que está sendo construído pela companhia no Ceará. O projeto aproveita os benefícios da tecnologia integrada às rotinas operacionais da Andrade Gutierrez, promovendo uma melhor visualização das grandes áreas do parque em um único modelo digital de projeto. De acordo com a Andrade Gutierrez, a iniciativa de usar o BIM partiu da própria companhia, que teve como principal objetivo manter as informações concentradas e atualizadas no modelo digital, permitindo o acesso ágil e preciso das informações do projeto nas fases de operação e manutenção. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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12 Grupo Interalli é autorizado a implantar usina fotovoltaica Marangatu, de 360 MW

O Grupo Interalli foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a construir e implantar o complexo fotovoltaico Marangatu, com 360 megawatts (MW) de capacidade instalada. Este empreendimento fica na cidade de Brasileira, no Piauí. As obras têm previsão de início em outubro de 2022 e a operação em outubro de 2023. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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13 Aneel libera 259,52 MW de energia para operação comercial em maio

A Aneel liberou em maio 259,52 MW em geração de energia para operação comercial. A fonte eólica representou 90% dessa produção, com entrada de 234,02 MW de potência instalada no mês. No momento, há 52 usinas em operação liberadas pela agência, sendo que sete delas entraram em maio. A expansão total deste ano foi de 1.492,8 MW, registrados entre janeiro e maio em 12 unidades federativas. O estado da Bahia se destacou, com maior entrada em operação no período, com 491,7 MW. Em seguida está o Piauí, com 299,1 MW, o Rio Grande do Norte, com 259,18 MW e o Ceará, com 205,80 MW. Com as autorizações, a capacidade instalada no país atingiu 175.754,4 MW. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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14 Fabricantes de turbinas vivem misto de otimismo e atenção

Sob a ótica das encomendas, o mercado de turbinas está no seu melhor momento: a carteira das grandes multinacionais instaladas no país está cheia para os próximos anos, e a expectativa é de que a demanda continue elevada, sustentada pela explosão de novos empreendimentos eólicos no horizonte. Os custos de produção, no entanto, têm causado dor de cabeça, com a subida vertiginosa do preço das commodities e a alta do câmbio dificultando a precificação dos equipamentos. Apesar da previsão de forte demanda por turbinas nos próximos anos, fabricantes sofrem com pressão de custos. Com tanta imprevisibilidade, as fabricantes estão com dificuldades para definir os preços dos equipamentos e vêm revisando suas ofertas. Em paralelo à agitação atual do mercado, a indústria já começa a se voltar para novas oportunidades, principalmente para o desenvolvimento das eólicas “offshore”. (Valor Econômico – 04.06.2021)

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15 WEG tem produção fechada de aerogerador brasileiro até 2022

O primeiro aerogerador brasileiro tem tido forte procura no mercado. Com 4,2 megawatts (MW) de potência, a máquina está sendo fabricada pela WEG na unidade de Jaraguá do Sul (SC) e foi desenvolvida por meio de uma iniciativa do programa de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O primeiro contrato para fornecimento da turbina foi assinado com a Aliança Energia, no começo de 2020. Desde então, a WEG firmou encomendas com mais três geradoras e está com produção fechada até o fim de 2022. “É possível que fechemos mais um contrato, então teremos 19 parques eólicos para atender”. A entrega das primeiras máquinas à Aliança Energia deve começar ainda neste ano. (Valor Econômico – 04.06.2021)

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16 Complexo do Pecém vai implantar a primeira usina de ondas do mar no Ceará

O Complexo do Pecém e a empresa sueca-israelense Eco Wave Power assinaram um memorando de entendimento (MoU) para a implementação de uma usina de ondas (maremotriz) nas instalações do Porto do Pecém, localizado no Ceará. A usina de energia limpa gerada a partir das ondas do mar terá capacidade instalada de até 9 MW. De acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2019, o Brasil tem um potencial de gerar 91,8 GW em energia das ondas. Apenas um quinto desse potencial seria suficiente para abastecer aproximadamente 35% da demanda de eletricidade do país. (Brasil Energia – 04.06.2021)

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17 Fontes renováveis são caminho para o clima e a saúde

“Os combustíveis fósseis estão diretamente ligados às mudanças climáticas e à emissão de gases de efeito estufa. Se fossem retirados de nossa economia, teríamos um ar mais limpo e aumento da disposição para o combate ao desmatamento. Cidades menos poluídas representariam um ganho à saúde para pessoas com doenças respiratórias e imunológicas” diz o economista Sergio Besserman, que foi presidente do IBGE. Por esse fator, além do aquecimento global, a Agência Internacional de Energia (AIE) publicou um relatório onde se recomenda que não se expanda mais a produção de petróleo e gás. Por fim, o economista Sergio Besserman ainda conclui que a substituição de fontes de energia não renováveis por fontes como eólica, solar e biomassa tem um papel importante no clima e no aumento da qualidade de vida das pessoas, para além de oportunidades econômicas. (O Globo – 05.06.2021)

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18 IEA: ivestimentos globais em energia permanecem longe de um caminho líquido zero

O investimento global em energia deve se recuperar em quase 10% em 2021 para US $ 1,9 trilhão, revertendo a maior parte da queda de 2020 causada pela pandemia de COVID-19, mas os gastos em transições de energia limpa precisam acelerar muito mais rapidamente para cumprir as metas climáticas, de acordo com um novo relatório da IEA. O investimento no setor de energia global deve aumentar em cerca de 5% em 2021 para mais de US $ 820 bilhões, seu nível mais alto, depois de permanecer estável em 2020. As energias renováveis estão dominando o investimento em nova capacidade de geração de energia e devem representar 70% do total em 2021. Portanto,o investimento em petróleo e gás upstream deve aumentar cerca de 10% em 2021, à medida que as empresas se recuperam financeiramente do choque de 2020, dessa forma, os investimentos globais em energia permanecem longe de um caminho líquido zero. (Energy Global - 04.06.2021)

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19 Argentina: geração distribuída está próxima a 5 MW de potência

De acordo com os dados do Ministério de Minas e Energia da Argentina, no mês de abril, o país atingiu aproximadamente 4,8 MW de potência instalada. Em comparação com o ano passado, em maio de 2020 havia 1,5 MW instalados em decorrência da operação de 145 empreendimentos. Ressalta-se que os pedidos que aguardam ligação do medidor passaram de 1,5 MW para os 4,8 MW citados acima, passando de 149 empreendimentos para 564. Por província, destaca-se Córdoba, com 2.800 kW de potência instalada e 257 usuários; é seguido por Mendoza, 682,2 kW e 26 usuários; Buenos Aires, 654,4 kW e 105 usuários; e a Cidade Autônoma de Buenos Aires, 452,7 kW e 42 usuários. (Energías Renovables - 02.06.2021)

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20 Lightsource bp vai financiar projetos de energia solar na Austrália

A Lightsource bp, líder global no desenvolvimento e gerenciamento de projetos de energia solar, fechou com sucesso um pacote de financiamento de A$ 330 milhões e iniciou a construção de seus projetos solares de West Wyalong e Woolooga localizados em New South Wales e Queensland, Austrália. Adam Pegg, gerente da Lightsource bp na Austrália, disse: “Embora a COVID-19 tenha perturbado o cenário de energia, estamos orgulhosos de poder iniciar a construção e concluir o financiamento de dois grandes projetos solares sem subsídios, demonstrando o resiliência da energia solar como uma solução sustentável para atender às crescentes demandas globais de energia.” Juntos, os projetos nas cidades de West Wyalong e Woolooga produzirão aproximadamente 673 GWh de eletricidade renovável por ano - o suficiente para abastecer quase 100.000 casas australianas e reduzir as emissões de carbono em 540.000 t, o que é o equivalente a retirar da estrada cerca de 225.000 carros movidos a combustível. (Energy Global - 04.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Governo federal publica decreto que regulamenta a nova lei do gás

O presidente Jair Bolsonaro publicou na última sexta (04/06) no Diário Oficial da União o decreto que regulamenta a Nova Lei do Gás. O texto tem o objetivo de esclarecer temas relevantes aos agentes da indústria, além de dar orientações ao órgão regulador, a Agência Nacional do Petróleo. A íntegra do decreto pode ser lida neste link. Um dos destaques é a classificação de gasodutos de transporte por critérios técnicos de diâmetro, pressão e extensão. De acordo com o MME, a regulação desse tema pela ANP deverá observar “a promoção da eficiência global das redes e que os limites podem ser distintos em razão da finalidade dos gasodutos”. Outro ponto ressaltado pelo decreto é que gasodutos exclusivamente de interesse local e sem potencial impacto ou conflito com estudos de planejamento poderão, excepcionalmente, não ser classificados como gasodutos de transporte pela ANP. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho, diz que a ANP terá agora os meios adequados para “classificação dos gasodutos, de forma a distinguir gasodutos de transporte daqueles que tenham por finalidade exclusiva a prestação de serviço local de gás canalizado”. Sobre a questão da desverticalização entre as atividades concorrenciais e a de distribuição, o decreto deixou clara a possibilidade de relação societária entre empresas que exerçam atividade concorrencial e distribuidoras de gás canalizado. (Petronotícias – 04.06.2021)

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2 Representantes do setor aprovam com ressalvas regulamentação da Nova Lei do Gás

A publicação do Decreto nº 10.712 no Diário Oficial da União que regulamenta a Nova Lei do Gás foi recebida positivamente por associações e players do setor. A lei foi sancionada em abril e modernizou o marco legal do setor, mas muitos agentes aguardavam as regras e os detalhes de alguns dispositivos. O texto tratou sobre classificação de gasodutos de transporte, equiparou o biometano ao gás natural, criou regras para interação entre as esferas de poder neste setor e reforçou o papel da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis na regulação de atividades concorrenciais. Isso foi visto com bons olhos por representantes do setor, já que os objetivos do programa de abrir o mercado, atrair players e investimentos foram mantidos. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Biogás e Biometano (Abiogás) Gabriel Kropsch, em princípio, o decreto não traz nada novo, mas esclarece um ponto importante que é a possibilidade da conexão dos produtores diretamente à malha de gasodutos de transporte. “Isso abre um campo para grandes projetos estruturantes de produtores de biometano e a partir daí comercializarem sua produção”, diz. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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3 Mercado de GNL cresce no Brasil com pior seca em 91 anos

Com a menor geração de energia hidrelétrica, o país tem recorrido às usinas termelétricas, em parte dependentes do combustível importado. Os desembarques de GNL dos Estados Unidos bateram recorde neste ano, e a Petrobras está buscando mais quatro carregamentos da commodity no mercado à vista. A baixa dos reservatórios acontece em meio ao declínio da produção de gás da Bolívia, o maior fornecedor do Brasil. A estiagem também afeta outros países da América do Sul. O Chile está no mercado em busca de GNL, e operadores especulam que a Argentina pode ser a próxima.”. Com a falta de chuvas, o país já importou 34 carregamentos de GNL dos EUA nos últimos seis meses, segundo dados compilados pela Bloomberg. Como comparação, 17 cargas foram enviadas para o Chile e apenas quatro para o México, durante muito tempo o principal cliente dos americanos no hemisfério ocidental. As importações brasileiras se aproximam dos níveis tipicamente vistos apenas por clientes da Ásia e da Europa. A Petrobras busca dois carregamentos para julho e mais dois para agosto, de acordo com tradings a par da licitação. A GNL Chile também quer comprar uma carga para meados de julho, enquanto a Argentina, com a chegada do inverno, pode em breve lançar uma terceira licitação para comprar o combustível nesta temporada, disseram operadores. (Valor Econômico – 05.06.2021)

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4 Governo de MT assina contrato de fornecimento de gás natural da Bolívia por 5 anos

O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, assinou um contrato que prevê o fornecimento de gás natural da Bolívia para o estado por um período de cinco anos, a partir de janeiro de 2022, com possível prorrogação pelo mesmo prazo. O acordo garante que Mato Grosso receba até 3,5 milhões de m³de gás natural ao mês durante o ano de 2022 e, nos anos seguintes, a quantia pode chegar até 6,5 milhões de m³/mês. De acordo com o governador, essa é a primeira vez que o estado assina um contrato firme e ininterrupto de fornecimento de gás. Para o presidente da MT Gás, Rafael Reis, o contrato vai permitir que a distribuidora intensifique os programas para incentivar os consumidores a aderirem ao uso do gás natural, especialmente em veículos. (Brasil Energia – 04.06.2021)

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5 SCGÁS vai investir R$ 457 mi na expansão da rede de gás natural de Santa Catarina

A SCGás vai investir R$ 457 milhões até 2025 na expansão da rede de distribuição de gás natural no estado de Santa Catarina. O volume é ainda maior do que o anunciado em 2020, que previa recursos totais de R$ 410 milhões. Nos próximos cinco anos, a empresa pretende levar o gás natural a 15 novas cidades catarinenses, totalizando 80 municípios atendidos. Serão construídos cerca de 545 km de rede, o que representa um crescimento na infraestrutura superior a 40%. Com as novas cidades atendidas e a ampliação do número de clientes, a expectativa é que o volume médio de consumo projetado para 2025 alcance 2,5 milhões de m³ por dia, aumento de no mínimo 25%. Até aquele ano, a SCGás projeta atender 440 indústrias, mais de 34 mil residências, 160 postos de GNV (Gás Natural Veicular) e mais de mil comércios. (Petronotícias – 03.06.2021)

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6 Compass vai receber aporte de R$ 810 mi

A Compass vai receber um aporte de R$ 810 milhões de fundos de investimento, que passaram a integrar o quadro de acionistas do braço de gás e energia da Cosan. Fundos de investimentos em ações da Atmos Master e da Manzat, além de Ricardo Ernesto Correa da Silva, vão subscrever 30,853 milhões de ações preferenciais, que correspondem a 4,68% do capital social da companhia. A operação prevê ainda a listagem da Compass na B3 e a admissão da negociação das ações preferenciais que serão emitidas exclusivamente para a entrada dos novos investidores. A Cosan informou também que a Raízen Combustíveis e a Raízen Energia não vão mais realizar divulgações de projeções financeiras. Segundo a Cosan, o motivo é a necessidade de alinhamento da política de guidances com procedimentos adotados pelos auditores independentes e consultores envolvidos no IPO da Raízen Combustíveis. (Brasil Energia – 02.06.2021)

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7 TBG realiza dia 7 rodada de oferta de produtos de curto prazo

A partir do próximo dia 7 de junho, a TBG realiza a primeira etapa da Rodada 07 para oferta de capacidade de transporte de gás natural dos Produtos de Curto Prazo. De acordo com o cronograma da transportadora, nessa fase estarão disponíveis os contratos de entrada e saída trimestrais, com vigências previstas para o terceiro e quarto trimestres deste ano. O período entre os dias 07 e 11 de junho compreende desde a publicação da capacidade disponível até a assinatura do contrato. A modalidade mensal de contrato de capacidade firme será ofertada entre os dias 14 e 18 de junho. A aquisição desse produto compreende o período entre julho e dezembro deste ano. Caso haja necessidade de contratação imediata de produtos Diários, a Plataforma de Oferta de Capacidade da TBG permite a solicitação do produto com apenas um dia de antecedência para o mês corrente. A solicitação e a contratação do produto acontecem nas primeiras horas do dia e uma vez contratada a capacidade, a requisição de transporte, pelo cliente, pode ser feita para o dia seguinte. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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8 Mexilhão e Rota 1 sofrerão parada para manutenção

A Petrobras informou que iniciará em 15 de agosto a parada programada de 30 dias para manutenção da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, que escoa o gás natural produzido em Mexilhão e em outras plataformas do pré-sal e pós-sal da Bacia de Santos. A intervenção na Plataforma de Mexilhão e no gasoduto foi planejada com vários meses de antecedência, considerando a sua complexidade e a necessidade de contratação de bens e serviços e coordenação da disponibilidade dos recursos necessários à sua realização. A parada programada foi comunicada à Agência Nacional do Petróleo em outubro de 2020, nos Programas Anuais de Produção e reuniões específicas junto ao Comitê de Monitoramento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia e ONS em março de 2021. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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9 Contratação obrigatória de térmicas é retrocesso em abertura de mercado do gás, dizem associações

Associações empresariais do Fórum do Gás avaliam que a contratação obrigatória de usinas termelétricas é um retrocesso no processo de abertura e modernização do mercado de energia elétrica e do gás natural. As entidades pedem a exclusão do trecho pelo Senado, que ainda irá votar a MP. O texto aprovado pelos deputados determina que o governo deverá contratar 6 mil megawatts de térmicas, mesmo em regiões onde não há o insumo ou infraestrutura para escoar. No manifesto, as entidades afirmam que a medida aumentaria preços e tarifas pagos por consumidores, já que para atender essas usinas seria necessário expandir a infraestrutura de transporte do insumo a preços elevados. "Permitir a expansão da rede de transporte de gás natural a partir desta lógica antimercado, coloca em risco a escolha econômica de projetos, a partir de um processo eficiente, transparente e isonômico com impactos concorrenciais e restrição ao livre mercado", diz o manifesto do Fórum do Gás, composto por 18 associações empresariais que atuam em diversos segmentos da cadeia. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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10 CVU da UTE Araucária para junho fica em R$825,99/ MWh

Despacho da ANEEL aceitou o pedido da UTE Araucária e aprovou a revisão do Custo Variável Unitário para R$ 825,99/ MWh. A parcela fixa foi definida em R$ 228,57/ MWh e o CVU com a parcela fixa ficou em R$ 1.054,56/MWh. O CVU deverá ser aplicado pelo ONS até 30 de junho para fins de contabilização da geração verificada no mês de junho de 2021. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Leilão de GD da 2W Energia quer potencializar usinas ainda não viabilizadas

Marcado para os dias 29 e 30 de junho, o leilão para compra de Geração Distribuída que a 2W vai promover acontecerá sob o signo da inovação e de pioneirismo. O certame será um dos primeiros realizados por uma comercializadora de energia e pretende contratar até 100 MW. Guilherme Moya, vice-presidente comercial e de Marketing da 2W, conta que o leilão servirá para potencializar projetos ligados a grupos, fundos de investimentos e desenvolvedores, que se aproximaram da comercializadora após a incursão pela GD. “Eles querem ter o ativo de geração, mas não querem ter o business de comercialização, porque para vender pulverizado uma planta de 5 MW, precisa de pelo menos 300 a 500 clientes por planta”, explica. A busca será por cinco mil a dez mil clientes ao longo dos próximos 12 meses. O edital do leilão está disponivel neste link. (CanalEnergia – 04.06.2021)

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Economia Brasileira

1 Boletim Focus: Mercado eleva pela 7ª vez projeção do PIB e vê alta de 4,36% em 2021

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir — registrando assim sua sétima alta consecutiva —, agora de 3,96% para 4,36%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira, com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB foi elevado de 2,25% para 2,31%. A economia brasileira cresceu 1,2% no primeiro trimestre, informou o IBGE na semana passada. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu, de 5,31% para 5,44%. Para 2022, também subiu, de 3,68% para 3,70%. Entre os economistas que mais acertam as previsões compiladas pelo BC, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana das estimativas para o IPCA neste ano subiu de 5,31% para 5,58% Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a inflação oficial brasileira também foi elevado, de 3,81% para 3,90%, entre eles. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas manteve-se em 5,75% ao ano para o fim de 2021 e 6,50% ao ano no de 2022. Entre o Top 5, a projeção para Selic subiu de 5,50% ao ano para 6,00% ao ano no fim de 2021 e de 6,00% ao ano para 6,50% ao ano no de 2022. (Valor Econômico – 07.06.2021)

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2 Tesouro aprova adesão do Rio a regime de recuperação fiscal

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aceitou o pedido do Estado do Rio de Janeiro de adesão ao novo Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O regime foi regulamentado em abril e o Rio foi o primeiro Estado a ter a solicitação de adesão aceita. Com isso, o valor que o Estado terá que pagar de dívida nos próximos três anos cai de R$ 44 bilhões para R$ 9 bilhões. A partir de agora, o Rio tem até seis meses para apresentar um Plano de Recuperação Fiscal, que terá a duração de dez anos. O Estado deixará de pagar, nos primeiros 12 meses, as dívidas com a União e garantidas pelo governo federal. Nos nove anos seguintes, as parcelas vão sendo retomadas gradativamente até o retorno do valor integral no fim do plano. O pagamento da dívida deve ocorrer até 2051. Em contrapartida, o regime prevê que o Estado vai precisar conduzir uma série de reformas, como a administrativa e a da previdência. (Valor Econômico – 05.06.2021)

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3 Índice de commodities do BC tem elevação de 1,1% em maio

O preço das matérias-primas com influência sobre a inflação teve alta de 1,1% em maio, após variação positiva de 1,21% em abril, de acordo com o Índice de Commodities Brasil (IC-Br). No ano, o indicador acumula alta de 27,52%. Em 12 meses, por sua vez, foi registrado crescimento de 48,93%, segundo a divulgação do BC nesta quarta-feira (01). O IC-Br é construído com base nos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertidos para reais. Seu equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação negativa de 0,84% em maio e alta de 27,45% no acumulado do ano. Em 12 meses, houve alta de 40,19%. Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, arroz, café, suco de laranja e cacau) mostrou queda de 0,11% no quinto mês de 2021. (Valor Econômico – 02.06.2021)

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4 Estados e capitais lançam “Refis” para engordar receita

Enquanto o “passaporte tributário” ou o novo Refis federal aguardam tramitação no Senado, Estados e capitais já lançam seus programas especiais de parcelamento de débitos tributários em até dez anos e desconto de multa e juros que chegam a 100%. Pelo menos um terço dos Estados - Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe - e três capitais - Curitiba, Porto Alegre e São Paulo - já ofereceram ou aprovaram um “Refis” este ano ou ao menos enviaram a suas casas legislativas projetos nesse sentido. A ideia é dar um alívio ao contribuinte no momento difícil da pandemia e ao mesmo tempo garantir receita extra em meio à crise sanitária. No agregado, os programas devem render mais de R$ 6 bilhões em arrecadação extraordinária, considerando o que já foi arrecadado e as projeções para 2021. Os parcelamentos são essencialmente para quitar débitos passados do ICMS e do ISS, mas em alguns casos se estendem a outros tributos estaduais e municipais e até a dívidas não tributárias. O governo estadual do Rio de Janeiro foi o que já obteve maior receita até agora, entre os entes que já estão arrecadando valores dos parcelamentos especiais. De 17 de fevereiro a 29 de abril, de acordo com o último dado disponível, foram recolhidos R$ 2,5 bilhões pelo Refis do Estado. (Valor Econômico – 07.06.2021)

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5 Banco Safra não acredita que haverá racionamento de energia, mas atenta para 2022

Mesmo diante de um cenário de escassez hídrica, o banco Safra afirma que é improvável que o racionamento de energia seja adotado no Brasil em 2021, mas que os investidores devem ficar atentos ao período de chuvas de 2022. Para o Safra, o País tem hoje uma matriz de geração muito mais diversificada em comparação com o racionamento de 2001 e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve adotar maior despacho térmico em face de condições hídricas adversas, como aconteceu em 2014. Em relação ao risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia, a instituição adota a estimativa da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que prevê um GSF de 77% neste ano e o preço no curto prazo de R$ 259 por megawatt-hora (Mwh). No caso das geradoras, o banco vê um segundo semestre do ano bem desafiador, com impacto maior para a Cesp, Engie e AES Brasil, embora as duas últimas possuam uma matriz mais diversificada. Para as distribuidoras, por sua vez, o Safra acredita em impacto limitado caso o racionamento seja adotado. (Broadcast Energia – 04.06.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$5,0341 com variação de -1,80% em relação ao início do dia. Hoje (07) começou sendo negociado a R$5,0322 com variação de -0,04% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h28 o valor de R$5,0537 variando +0,43% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.06.2021 e 07.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 GRANGEIA, Carolina; SANTOS, Luan. “O cenário atual da Indústria do Petróleo no Brasil e as oportunidades para os veículos elétricos”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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