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IFE: nº 83 - 18 de novembro de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Brasil: GND-BR prevê investimentos em setores de baixo carbono
2 Mobilidade elétrica pode mudar realidade do setor público
3 Brasil: Cidade de São Paulo destaca frota de ônibus elétrico na COP 26
4 SP: Trólebus ganha força em debate sobre mobilidade sustentável
5 SP: Prefeito está empenhado na eletrificação do sistema de transporte
6 RJ: Adoção de ônibus elétricos em novo modelo de BRT
7 BH: Cidade começará a testar ônibus elétrico
8 Enel X: Estratégias para o transporte público eletrificado
9 SC: Governo articula instalação de fábrica de VEs
10 Países estabelecem meta de vendas de veículos médios e pesados de zero emissão até 2040
11 Reino Unido: Todos os veículos pesados terão zero emissão em 2040
12 Austrália: Estratégia de combustíveis e veículos para o futuro
13 Espanha: Encerramento do financiamento público para combustíveis fósseis até 2022

Inovação e Tecnologia
1 ZipCharge: Primeiro carregador portátil do mundo
2 GAC: Aion LX Plus tem 1000 km de alcance e recarga em 8 minutos
3 StoreDot: Baterias de carga extremamente rápida para VEs entram em processo de testes

Indústria Automobilística
1 Brasil: Vendas acumuladas de VEs mais que dobram em 2021
2 Renault: Possibilidade de linha de produção no Paraná
3 Renault: Kwid elétrico está confirmado para o Brasil em 2022

4 Renault: Estratégia baseada em princípios da reutilização e da reciclagem

5 Citroën: Estratégias para o mercado brasileiro de VEs

6 Citroën e-Jumpy: Furgão elétrico chega ao Brasil ainda em 2021

7 JAC: Lançamento de sua 1ª van elétrica de passageiros no Brasil

8 Wex: Previsão de investimento de R$ 60 mi em fábrica no Piauí
9 Rivian: Estreia arrasadora na Bolsa de Nova York
10 Rivian: Plano de produção de 1 milhão de VEs por ano até 2030
11 VW: Plano para acirrar competição com a Tesla
12 Ford: Compromisso de eliminar veículos a combustão até 2040
13 Geely: Anúncio de nova linha de caminhões elétricos

14 Higer Bus: Brasil deve receber produção de ônibus elétricos em 2023

15 Kia: Neutralidade de carbono até 2045 e eletrificação total nos principais mercados até 2040

Meio Ambiente
1 COP26: Redução do uso de combustíveis fósseis
2 COP26: 30 nações e 11 montadoras querem abandonar o motor de combustão interna
3 COP 26: Cidade de São Paulo adere a compromisso para descarbonização do transporte até 2035
4 Grandes montadoras recusam compromisso para acabar com veículos poluentes até 2040

5 COP26: Polestar chama a atenção de indústria automobilística para lentidão na descarbonização
6 USABC: Baterias de íon-lítio recicladas podem superar as baterias de materiais recém-extraídos
7 Northvolt: Primeira célula de bateria a partir de minerais 100% reciclados

Outros Artigos e Estudos
1 BNEF: Vendas de VEs caminha para 5,6 milhões de unidades em 2021
2 BNEF: VEs irão demandar 6% de aumento de energia até 2040
3 GlobalData: Fraquezas nas cadeias de abastecimento de baterias
4 Demanda por VEs faz preço global do lítio disparar

5 Green Finance Institute: Novo plano pretende desbloquear investimentos para VEs
6 EDP adota caminhões com motor e cesto aéreo 100% elétricos
7 Unidas compra 100 vans elétricas


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Brasil: GND-BR prevê investimentos em setores de baixo carbono

Inspirado no exemplo liderado pela congressista americana Alexandra Ocasio Cortez, o Brasil criou sua própria proposta de Green New Deal, o GND-BR, apresentado na quarta-feira (11), na COP26. O objetivo do plano, liderado pelo deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), é reativar a atividade econômica, gerando emprego e renda por meio de investimento em setores e atividades de baixo carbono, construção de uma infraestrutura resiliente e expansão dos serviços públicos para o atendimento da população. Entre os resultados, espera-se a criação de 9,5 milhões de postos de trabalho, sendo 5,4 milhões em ocupações formais, a um salário me´dio de R$ 26,6 mil por ano. Também prevê um crescimento de R$ 1,3 trilhão (US$ 240,6 bilhões) na atividade econômica do país e R$ 121 bilhões a mais por ano em arrecadação tributária a partir da expansão econômica que deve ser impulsionada pelo plano. Mesmo com esses avanços, o plano prevê 1 gigatonelada de CO2e (gás carbônico equivalente) a menos de emissões por ano. (CNN Brasil – 14.11.2021)

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2 Mobilidade elétrica pode mudar realidade do setor público

Os VEs estão cada vez mais no centro do debate, mas nem sempre é dada a devida importância para o papel que a mobilidade elétrica pode representar no setor público. Para Rodrigo Aguiar, sócio fundador da Elev, empresa que apresenta soluções para o mercado de automóveis elétricos, o setor estatal pode ganhar muito com a utilização de veículos movidos pela eletricidade. "Quando falamos dos carros elétricos no setor público estamos falando de redução de custos para municípios e estados que, portanto, são sustentáveis, limpos e que têm um impacto menor no orçamento", explica o executivo. Municípios brasileiros estão avançando cada vez mais na eletrificação das frotas, como é o caso de São José dos Campos. Outra vantagem dos veículos elétricos é a menor demanda de manutenção, principalmente por suas características, possuindo muito menos peças (mais de 1.000 peças no carro com motor a combustão e apenas 200 no carro elétrico) além de não utilizarem óleo ou fluídos em seu motor. "Os automóveis elétricos podem, até mesmo, servirem como geradores de energia em casos de blackouts e apagões. A utilização de uma ambulância elétrica pode, além dos benefícios já conhecidos, salvar vidas em casos de emergência elétrica em um hospital", afirma Aguiar. No entanto, segundo o executivo, ainda faltam incentivos. "Nenhum segmento pode se estabelecer se não houver a estrutura necessária para o seu crescimento. Para que tenhamos essa economia, precisamos de ações públicas, principalmente da esfera federal, para que iniciativas de utilização de VEs possam se expandir em todo o território nacional. Hoje o veículo elétrico tem uma carga tributária maior que dos veículos a combustão", completa. (Inside EVs – 13.11.2021)

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3 Brasil: Cidade de São Paulo destaca frota de ônibus elétrico na COP 26

Na terça-feira (09), a Prefeitura de São Paulo, representada pela secretária municipal de Relações Internacionais, Marta Suplicy, participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que é realizada em Glasgow, Escócia, de modo remoto. No painel “Brazil Climate Action Hub”, a secretária apresentou as principais previsões do Plano de Ação Climática do Município de São Paulo 2020-2050 (PlanClima-SP), com destaque para o tema da eletrificação da frota de ônibus na capital. Marta Suplicy reafirmou que as metas da cidade são baseadas na ciência, a fim de promover abertamente o tema da sustentabilidade em suas políticas públicas ousadas e flexíveis. “Atualmente a ciência nos mostra que está concentrada nas cidades a maior parte das emissões de gases de efeito estufa. Em São Paulo, o terceiro inventário de emissões identificou que o setor de transportes representa 62% do total de gás carbônico emitido na atmosfera”, observou. “Já estamos sob trabalho intenso para ter uma frota de ônibus com matrizes energéticas limpas no curtíssimo prazo. Nosso programa de metas já considera que 20% da frota seja carbono zero até 2024. Um compromisso que exige planejamento, disponibilidade de recursos internacionais e locais”, explica. Segundo Marta Suplicy: “O compromisso de São Paulo é com a promoção da mobilidade urbana segura e sustentável, apoiando o crescimento econômico e mitigando os danos ambientais. Como um baluarte contra o negacionismo climático e científico, estamos comprometidos em trazer a ação climática para o centro das discussões, ao propor iniciativas ousadas e inovadoras, liderando o caminho. (São Paulo – 10.11.2021)

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4 SP: Trólebus ganha força em debate sobre mobilidade sustentável

Os trólebus fazem parte do projeto de substituição dos coletivos de São Paulo, que vai ter que se adequar à promessa ambiental de trocar 20% da frota por ônibus elétricos até 2024. Atualmente, São Paulo tem cerca de 200 trólebus que transportaram em outubro pouco mais de 1% dos passageiros dos ônibus municipais. Para ganhar protagonismo, eles devem passar por algumas alterações ou receberem, nos cabos que serpenteiam parte da cidade, a companhia de outros veículos elétricos. Hoje, os trólebus já contam com pequenas baterias que permitem deslocamentos curtos e manobras por locais onde não há rede aérea. Nada parecido, porém, com a autonomia de até 250 km dos elétricos convencionais. Por não estarem ligados o tempo todo à rede aérea, esses últimos precisam de duas a duas horas e meia, em média, dependendo do modelo, para "encher o tanque". De forma geral, as baterias ainda encarecem os veículos e têm vida útil de cerca de oito anos. Se conectados à rede, esses coletivos podem ter bancos de baterias menores, com custo mais reduzido, segundo os especialistas. Dependendo do modelo, uma manutenção de um elétrico pode sair de 30% a 50% mais barata que a de um ônibus convencional. De acordo com o projeto ou local de aplicação, o custo em relação ao consumo de diesel é até 65% menor. O problema está no investimento inicial, já que um coletivo desses custa até três vezes mais. Em São Paulo, a Enel estaria disposta a disponibilizar o veículo, e o operador pagaria ao longo do contrato, em uma das modelagens de negócio, por exemplo. "Não só os veículos, como também toda a infraestrutura de recarga, adequação às instalações internas. Esse é o modelo que oferecemos em todo o país", afirma Carlos Eduardo Cardoso, chefe de Soluções e-city da Enel X Brasil. A empresa diz também que está preparada para atender a entrada em circulação de novos VEs até 2024 e que, com o tempo, poderia suprir a necessidade de substituição da frota como um todo. O projeto seria desenvolvido com energia certificada, com campos de placas solares ou parques eólicos. (Folha de São Paulo – 15.11.2021)

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5 SP: Prefeito está empenhado na eletrificação do sistema de transporte

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que está empenhado em promover a eletrificação do sistema de transporte e que já participou de ao menos oito reuniões neste ano para tratar do tema. "É um compromisso da cidade, é algo que eu, como prefeito, quero fazer, acho importante. Temos 65% da emissão de dióxido de carbono proveniente de veículos", afirma. "Está sendo alinhado, a SPTrans tem conversado com o setor de transporte, os empresários têm consciência da sua responsabilidade e querem fazer", completou. Segundo Nunes, já na próxima semana haverá um ônibus elétrico em frente à prefeitura, em exposição para a população. "Vamos ter o protótipo de um dos modelos que vamos usar. Nessa primeira etapa, serão 300 ônibus", afirmou. O prefeito disse que a pandemia atrasou os planos de reformulação da frota, mas que o objetivo é cumprir a meta de substituição de 20% do total de coletivos em circulação por veículos elétricos. Inicialmente, não há previsão de que a mudança se reflita em alteração na tarifa ou subsídio pago pela prefeitura para cobrir os gastos do sistema. "Quando faz a eletrificação, tem um custo pelo fato de os ônibus serem mais caros. Você consegue ter um ganho no decorrer dos anos. Eles falam em 17 anos, dependendo da empresa e do modelo", disse Nunes. Porém, o prefeito prevê uma estabilidade maior nas planilhas de custo. "A Enel fez uma ponderação legal. Falou 'se formos nós os fornecedores, total ou em parte, a gente consegue garantir o valor da energia nos próximos 15 anos'. A gente estaria aí nessa situação atual do diesel, que subiu 65%", afirmou. (Folha de São Paulo – 15.11.2021)

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6 RJ: Adoção de ônibus elétricos em novo modelo de BRT

O Rio de Janeiro é mais uma capital a abrir espaço para ônibus elétricos na frota municipal. O prefeito Eduardo Paes anunciou nesta semana que o novo modelo de BRT vai contar com 62 veículos elétricos, parte de uma frota de 515 unidades que serão compradas no âmbito de um novo modelo de operação desse sistema. Segundo a Prefeitura, os ônibus elétricos serão do modelo “padron” (modelos não articulados, com 12 a 15 metros de comprimento, com capacidade de 80 passageiros). A modalidade é parte do processo de reestruturação do BRT, sistema que se deteriorou nos últimos anos, assim como o serviço de transporte público da cidade. A autonomia dos veículos deve ser de 250 km por carga e tempo máximo de recarga das baterias de três horas. Segundo as especificações da Prefeitura, as baterias devem manter a capacidade exigida na garantia (80% em até oito anos e 70% em até 10 anos) e tempo de carga durante a vigência do contrato, independente da profundidade de descarga (DOD, depth of discharge). O plano municipal prevê um modelo no qual licitará o serviço em duas fases. Na primeira fase, a licitação envolve a locação da frota pela prefeitura, permitindo a substituição da frota antiga (hoje de cerca de 220 unidades). A segunda fase prevê a concessão da operação do sistema. Está prevista ainda a concessão do serviço de bilhetagem digital, de pagamento de passagens. A expectativa é de que o edital para a locação dos ônibus seja lançado no fim deste mês de novembro. O vencedor da licitação ficará responsável pela aquisição dos novos ônibus e pela fiscalização da manutenção a ser realizada pelo operador. A Prefeitura realizará audiência pública sobre a licitação da locação da frota no próximo dia 17/11, na Câmara de Vereadores. De acordo com a gestão municipal, os VEs estão de acordo com o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio, que estipula uma substituição de até 20% da frota do sistema de ônibus por veículos zero emissão, até 2030. (Brasil Energia – 10.11.2021)

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7 BH: Cidade começará a testar ônibus elétrico

Na sexta-feira (12/11), Belo Horizonte deu início ao teste com ônibus 100% elétrico no sistema de transporte público da capital. A avaliação tem previsão para durar 30 dias e irá operar em quatro linhas da cidade, cada uma com uma característica peculiar. O teste irá avaliar alguns itens, como a adaptabilidade do ônibus às condições climáticas de BH, bem como aos tipos de solo e relevo da cidade. Além disso, os níveis de emissão dos poluentes atmosféricos serão acompanhados. Também serão observados o consumo de energia elétrica do coletivo e a autonomia das baterias em condições normais e severas. O veículo possui o chassi D9A, equipado com baterias que possuem autonomia média de 210 km. Ao todo, 72 pessoas podem embarcar no ônibus. O teste do ônibus elétrico faz parte do "Projeto Mobilidade Elétrica", fruto de uma parceria entre o ICLEI/TAP (Governos Locais pela Sustentabilidade/Programa da Ação Transformadora) com a Prefeitura de Belo Horizonte/Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Cemig SIM, que oferece soluções ecológicas de energia. (Estado de Minas – 11.11.2021)

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8 Enel X: Estratégias para o transporte público eletrificado

A Enel X, divisão global de negócios do Grupo Enel destinada a fomentar a transição energética e maior fornecedora de programas de transporte público baseados em ônibus elétricos do mundo fora da China, gerencia e cuida de mais de 1,3 mil ônibus elétricos na América Latina. Com toda a experiência e o conhecimento adquiridos em operações em outros países, a Enel X está trabalhando com prefeituras, operadoras e demais autoridades na implantação de programas de transformação dos sistemas de transporte público em diversas regiões do Brasil, para ajudar as cidades a reduzirem a emissão de poluentes. A expectativa é que os primeiros projetos sejam anunciados em breve. Carlos Eduardo Cardoso de Souza, head da Linha de Negócios de e-Cities da Enel X, explica que a empresa está em negociações avançadas com autoridades e operadores em diversas cidades, como São Paulo, onde já existe uma lei que prevê a redução das emissões de CO2 em até dez anos. Além da evolução na qualidade do transporte, a eletrificação traz importantes avanços para a cidade, com veículos mais modernos, silenciosos e, claro, que não poluem a atmosfera. (O Estado de São Paulo – 10.11.2021)


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9 SC: Governo articula instalação de fábrica de VEs

O governo de Santa Catarina tenta convencer a General Motors a instalar uma fábrica de veículos elétricos no estado. O local ainda não é definido, mas há grande potencial na expansão da unidade de Joinville. Para isso, haverá incentivos estatais à gigante automotiva, ainda não revelados. Nas conversas iniciais, a vice-presidente da GM na América do Sul, Marina Willisch, afirma que o cenário catarinense é atrativo para parcerias que estimulem a produção de carros elétricos, já que o estado tem boa base de fornecedores e pelos compromissos assumidos com as metas de sustentabilidade. Na avaliação do governador, Carlos Moisés, que retornou recentemente da COP26, na Escócia, o estado possui um ambiente tecnológico profícuo e, no caso dos VEs, por meio da Celesc, Santa Catarina conta com postos de recarga em uma rota que vai do Litoral ao Extremo Oeste e segue trabalhando para estruturar a rede com mais eletropostos pelo estado. (Correio de SC – 15.11.2021)

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10 Países estabelecem meta de vendas de veículos médios e pesados de zero emissão até 2040

Quinze países concordaram em trabalhar juntos para atingir 100% das vendas de caminhões e ônibus novos com emissão zero até 2040. Sob o novo Memorando de Entendimento Global (MOU) para Veículos Médios e Pesados de Emissão Zero, Áustria, Canadá, Chile, Dinamarca, Finlândia, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Escócia, Suíça, Turquia, Reino Unido, Uruguai e País de Gales estão estabelecendo uma meta provisória de vendas de veículos novos com emissão zero de 30% até 2030. Em um esforço coordenado, os governos subnacionais - como Québec (Canadá) e Telengana (Índia) - bem como os principais fabricantes e frotas como Scania, DHL e Heineken estão endossando o MOU e concordando em trabalhar em colaboração para o mesmo objetivo em 2030 e 2040. Os participantes desse esforço global coordenado concordam que caminhões e ônibus com emissão zero são essenciais para reduzir as emissões de transporte, mitigar as mudanças climáticas, melhorar a qualidade do ar, reduzir o uso de combustíveis fósseis e os custos de energia. (Green Car Congress – 10.11.2021)

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11 Reino Unido: Todos os veículos pesados terão zero emissão em 2040

O governo confirmou que todos os novos veículos pesados de mercadorias com peso igual ou inferior a 26 toneladas devem ter emissões zero em 2035, com emissões zero em todos os veículos pesados até 2040. O anúncio, feito para coincidir com o Dia do Transporte na COP26, significa que todos os novos veículos rodoviários no Reino Unido terão emissão zero nas próximas duas décadas. O Governo já havia anunciado que encerraria a venda de carros e vans a gasolina e diesel a partir de 2030. O secretário de transporte, Grant Shapps, disse: "De nossas estradas para os céus, a transição para o transporte de emissão zero atingiu um ponto crítico. (Smart Transport – 10.11.2021)

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12 Austrália: Estratégia de combustíveis e veículos para o futuro

O governo australiano apresentou sua Estratégia de Combustíveis e Veículos do Futuro, que prevê 250 milhões de dólares australianos de investimento em transporte elétrico. A maior parte será destinada à expansão da infraestrutura de carregamento de VEs e ao estabelecimento de postos de abastecimento de hidrogênio. No entanto, não haverá incentivos diretos de compra. A partir desta estratégia do governo federal australiano, o objetivo é apoiar os operadores de frotas com a eletrificação de suas frotas com 72 milhões de dólares australianos (ou 46 milhões de euros). Alvos concretos para as frotas estaduais não foram anunciados. Não há planos de incentivos de compra para compradores privados de carros elétricos. Uma data final politicamente imposta para veículos com motores de combustão também não se faz presente na estratégia. De acordo com o primeiro-ministro Scott Morrison, famoso por seu apoio aos combustíveis fósseis, esta é “uma forma australiana” de reduzir as emissões no setor de transporte. “Não forçaremos os australianos a saírem do carro que desejam dirigir ou penalizar aqueles que menos podem pagar por meio de proibições ou impostos”, disse Morrison. “Em vez disso, a estratégia ajudará a reduzir o custo dos veículos de baixa e zero emissões.” Não está claro exatamente como as medidas descritas reduzirão o custo dos VEs. Com a estratégia, o governo de Canberra diz que pretende que os veículos elétricos a bateria ou híbridos plug-in respondam por 30 por cento das vendas anuais de automóveis novos de passageiros e veículos comerciais leves até 2030. Emissões de CO2 do transporte – a terceira maior fonte de CO2 do país, de acordo com a Reuters - devem ser reduzidas em mais de oito milhões de toneladas até 2035. (Electrive – 09.11.2021)

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13 Espanha: Encerramento do financiamento público para combustíveis fósseis até 2022

A Espanha assinou nesta quarta-feira (10/11) o compromisso lançado na COP26 na semana passada para acabar com o financiamento público internacional de carvão, petróleo e gás até o final de 2022. Com a sua adesão, o número de signatários do compromisso chega a 30 e a média anual de financiamento público potencial transferido de combustíveis fósseis para energia limpa somam pelo menos US $ 23,6 bilhões por ano. Após uma onda de compromissos voltados para o fim do financiamento público internacional do carvão, este é o primeiro compromisso que também aborda o petróleo e o gás. A decisão foi tomada na última quinta-feira, 4 de novembro, quando um grupo de países e instituições se comprometeram a encerrar esse financiamento até o final de 2022 na Conferência do Clima das Nações Unidas, COP26. Ontem, Alemanha e El Salvador aderiram à iniciativa; e hoje a Espanha confirmou que também está aderindo. (Energías Renovables – 10.11.2021)

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Inovação e Tecnologia

1 ZipCharge: Primeiro carregador portátil do mundo

Uma startup do Reino Unido chamada ZipCharge criou o primeiro carregador portátil para veículos elétricos, batizado de Go. Revelado na conferência climática COP26 em Glasgow, o Go pode carregar um VE em casa ou quando estiver na estrada em cerca de 30-60 minutos dependendo da capacidade da bateria e fornece até 20 milhas de alcance para uma viagem diária média. “Uma das principais barreiras para uma maior aceitação de VEs é a ansiedade de carregamento; a incapacidade de carregar perto ou em casa”, diz o cofundador da ZipCharge, Jonathan Carrier. “O ZipCharge remove esse obstáculo e, ao fazer isso, democratizará a propriedade de VEs.” No Reino Unido, 40% das residências que possuem automóveis não têm estacionamento fora da rua designado e, de acordo com a Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Automóveis (SMMT), existem mais de 600.000 VEs e híbridos plug-in que poderiam fazer uso do produto ZipCharge. (WhichEv – 10.11.2021)

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2 GAC: Aion LX Plus tem 1000 km de alcance e recarga em 8 minutos

O GAC revelou o Aion LX Plus, o primeiro carro do país com emissão zero a cobrir 1.000 km com uma única carga. Aion é uma marca do grupo GAC que se concentra exclusivamente em carros elétricos e agora apresenta este SUV LX, uma evolução do modelo V que já está à venda, cujo desempenho melhorou consideravelmente. O GAC Aion LX está disponível com vários tamanhos de baterias que, olhando para o configurador, atingem 500, 600 ou 700 km (NEDC). No topo da escala está a versão Plus, que vai a 1.000 km de alcance. Neste caso, o SUV é equipado com uma enorme bateria de 144,4 kWh. A bateria, que tem uma densidade de 205 Wh/kg, ostenta tempos de recarga recordes. Anexado às colunas de carga rápida especialmente projetadas pelo fabricante chinês, ele pode atingir 480 kW de potência. Isso é suficiente para obter a bateria de 0% a 80% em oito minutos e de 30% a 80% em menos de cinco minutos. Os tempos recordes de carregamento de bateria GAC são possíveis graças à adoção de células de grafeno que também adotam um cátodo feito de um material à base de silicone esponjoso, que foram antecipados em abril passado e agora estão fazendo sua estreia no mercado com o Aion LX, que será lançado em 19 de novembro. (Inside EVs – 10.11.2021)

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3 StoreDot: Baterias de carga extremamente rápida para VEs entram em processo de testes

A StoreDot, desenvolvedora de tecnologia de bateria de carregamento extremamente rápido (XFC) para veículos elétricos, tornou-se a primeira empresa a fabricar tecnologias de células XFC de anodo com silício dominante, prontas para veículos elétricos, em uma linha de produção. Em uma etapa crucial para a produção em escala de tecnologias que diminuirão os tempos de carregamento de veículos elétricos pela metade, as Amostras da Série A de células de bolsa XFC foram produzidas pelo parceiro de fabricação da StoreDot, EVE Energy. Essas células continuarão a ser enviadas para fabricantes de automóveis globais, já em parceria com a StoreDot, para iniciar os testes no mundo real. Este é o mais recente desenvolvimento para o rápido avanço da StoreDot em baterias de íon-lítio de carregamento extremamente rápido para uso no setor automotivo. (Green Car Congress – 11.11.2021)

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Indústria Automobilística

1 Brasil: Vendas acumuladas de VEs mais que dobram em 2021

Enquanto amarga o pior mês de outubro em cinco anos, tanto em produção como em vendas, a indústria automotiva continua observando um crescimento forte nas vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos) e indicam um novo recorde para os eletrificados em 2021. Considerando os automóveis e comerciais leves, as vendas do acumulado de 2021 (janeiro a outubro) já representam mais que o dobro do resultado de todo o ano de 2020. Foram 1.805 emplacamentos de veículos elétricos, contra 801 no ano passado, um crescimento de 125,3% até o momento e que deve superar os 150% quando encerrar o ano. No mesmo intervalo foram emplacados 25.135 modelos híbridos, um crescimento menor, mas ainda importante sobre o total de 2020, com 18.944 unidades. Ao todo, os veículos eletrificados foram responsáveis por 26.940 registros nos primeiros dez meses do ano, atingindo 1,7% de participação de mercado - em 2020 eles respondiam por 1,0% do mercado. (Inside EVs – 09.11.2021)

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2 Renault: Possibilidade de linha de produção no Paraná

A meta da fabricante francesa de automóveis Renault é que os carros elétricos ocupem 90% de suas linhas de produção na Europa, até 2030. Atualmente, os híbridos e elétricos já respondem por 35% das vendas por lá. Isso, inevitavelmente, mexe nos planos da empresa para o Brasil. Em visita na quinta-feira (11) ao complexo fabril de São José dos Pinhais (PR), único da marca no país, o CEO da companhia, Lucca de Meo, falou sobre a possibilidade de produção local de elétricos: “Muitos projetos estão sendo discutidos para localização no Brasil. Nenhuma decisão foi tomada ainda, mas, sim, é possível”. A nova fase da Renault deverá ser centrada, em carros híbridos e elétricos, com otimização das plataformas de produção. “Queremos o mesmo nível de qualidade e tecnologia em todo o mundo. Não vamos ter países de primeira divisão e segunda divisão. Vamos ter produtos globais”, afirmou o CEO da empresa, ressalvando, contudo, que algumas diferenças permanecerão, em função de regulações regionais, softwares e níveis de conectividade. No Brasil, por exemplo, De Meo diz que “faz sentido um carro híbrido com etanol”. (Gazeta do Povo – 12.11.2021)

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3 Renault: Kwid elétrico está confirmado para o Brasil em 2022

A Renault confirmou na quinta-feira (11/11), entre outras novidades, que a versão elétrica do Renault Kwid será lançada no Brasil. Segundo a marca francesa, o carro urbano zero emissão chegará ao mercado em meados de 2022 e promete ser o elétrico mais barato à venda no Brasil. Luca De Meo, CEO da Renault, falou sobre os novos planos da marca para o Brasil durante uma apresentação na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR). O destaque é a mudança de estratégia da marca, agora mais focada em tecnologia e eletrificação. Um pouco do que já foi antecipado na apresentação do plano estratégico global Renaulution. No caso do Brasil, os modelos a combustão ainda terão o seu papel, mas a participação de carros mais acessíveis certamente verá uma redução de espaço a partir de agora, ainda que a marca tenha confirmado a vinda do Kwid elétrico. (Inside EVs – 11.11.2021)

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4 Renault: Estratégia baseada em princípios da reutilização e da reciclagem

A Renault trabalha a todo o vapor com sua nova estratégia Renaulution para carros elétricos, o que inclui serviços de mobilidade e o nascimento da chamada Refactory. Uma fábrica que baseia toda a sua atividade no conceito de economia circular. Assim, após o anúncio da Refactory em Flins, França, a Renault apresenta agora a sua segunda Refactory, que será construída em Sevilha e será o centro nevrálgico de todas as atividades da marca francesa na Espanha. Será construído entre 2022 e 2024 e cobrirá uma área de 5.000 metros quadrados. A Refactory Renault em Sevilha visa criar valor baseado nos princípios da reutilização e da reciclagem como alavancas de crescimento. O complexo desenvolverá as suas atividades concentrando-se em 4 áreas de intervenção que vão para além do conceito de reciclagem como um fim em si mesmo e que incluem também a manutenção e assistência técnica dos veículos ao longo de todo o ciclo de vida do produto. As quatro áreas serão: i. Centro de Re-Trofit, para o recondicionamento de veículos usados; ii. Centro Re-Energy, para a reparação e desenvolvimento de aplicações de baterias de segunda vida no armazenamento de energia; iii. Centro Re-Cycle, para reciclagem, gestão de recursos, produção de transmissões E-TECH; e iv. Centro Re-Start, um centro de formação e P&D dedicado à economia circular. Já no final do próximo ano, a Refactory iniciará as operações do Centro de Re-Trofit, que uma vez totalmente operacional, em 2025, poderá recondicionar mais de 10.000 veículos e reparar até 1.000 baterias por ano. (Inside EVs – 09.11.2021)

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5 Citroën: Estratégias para o mercado brasileiro de VEs

A Citroën fez uma apresentação dos planos para os próximos anos, o Citroën 4 ALL, no qual foi antecipado que a marca terá um novo posicionamento de mercado, mais de entrada dentro das marcas francesas do grupo. Dentro dessa nova estratégia, a Citroën afirmou que está o reposicionamento, o aumento da nacionalização de produtos e componentes, para melhorar a sinergia e os custos, especialmente frente à flutuação do câmbio do dólar. A marca diz que quer ser "Cool" e colocar o consumidor no centro da estratégia, melhorando o tamanho da rede - no Brasil vai de 123 para 175 concessionárias - até o lançamento do novo C3, no primeiro trimestre de 2022. Com as mudanças que vai fazer em termos de rede, estratégia e produtos, a Citroën quer chegar a 4% de participação na América do Sul. Para isso, a meta também é chegar a 4% do mercado no Brasil, atingir 7% na Argentina e 3% no Chile até 2024. Até o fechamento de outubro, no acumulado entre carros de passeio e comerciais leves, a Citroën tem 1% do mercado com 17.507 unidades emplacadas. Para atingir os 4% previstos de participação a empresa quer emplacar quase 70 mil unidades em 2024. Os quatro pilares principais da marca serão a inovação acessível, com novos produtos, carros elétricos e soluções de mobilidade; marca confiável com melhora nos serviços e pós-venda; marca cool, com nova imagem e experiência ao consumidor e sustentabilidade, com sinergias dentro do grupo Stellantis para melhorar a performance e a rentabilidade. (UOL – 12.11.2021)

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6 Citroën e-Jumpy: Furgão elétrico chega ao Brasil ainda em 2021

A Citroën anunciou que o furgão elétrico e-Jumpy será lançado no Brasil. A chegada do primeiro veículo elétrico da marca francesa ao país foi confirmada em uma live realizada na manhã desta sexta-feira (12) com a apresentação do novo plano estratégico 'Citroën 4LL' para a América do Sul. Estabelecendo o objetivo de alcançar 4% de participação de mercado no Brasil até o fim de 2024, a Citroën prometeu expandir o portfólio no país com 3 novos modelos, incluindo a nova geração do C3, que será produzida no Brasil para atender aos mercados da região. Agora sob o guarda-chuva da Stellantis, a Citroën quer recuperar o terreno perdido no país, com o reposicionamento da marca e ao mesmo tempo iniciando a eletrificação, que poderá ter mais novidades em termos de lançamentos em breve. No caso do Citroën e-Jumpy, é um veículo comercial 'irmão' do Peugeot e-Expert, este também com lançamento confirmado no país até o fim do ano. Dessa forma, ambos os furgões elétricos das marcas francesas importados da Europa devem desembarcar em datas próximas por aqui. (Inside EVs – 12.11.2021)

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7 JAC: Lançamento de sua 1ª van elétrica de passageiros no Brasil

A JAC Motors, apresentou nesta semana a JAC iEV 750 Vip, primeira van elétrica de passageiros do país. O modelo é baseado na variante para transporte de cargas e começará a ser entregue aos clientes no início de 2022. De acordo com Sérgio Habib, presidente do Grupo SHC, que representa a JAC no Brasil, a van elétrica terá como foco clientes comerciais que utilizarão o veículo principalmente em deslocamentos curtos, como dentro de aeroportos e também empresas para o transporte de colaboradores em pontos pré-determinados. Ainda de acordo com a JAC, o lançamento da versão de passageiros foi uma demanda dos clientes, o que levou a empresa a contratar a Alpha6, empresa sediada no interior de São Paulo especializada na adaptação desse tipo de veículo. Entre as vantagens da van elétrica, a JAC destaca o baixo custo operacional do iEV 750. O custo rodado por quilômetro também é bastante inferior a um equivalente a diesel. O investimento inicial é mais alto, mas pode ser recuperado entre 3 e 5 anos, a depender da quilometragem rodada pela empresa, além das óbvias vantagens ecológicas de um veículo zero emissão e o que isso pode agregar à empresa em termos de responsabilidade social e ambiental. A bateria tem 92 kWh de capacidade e fornece 235 km de autonomia com uma carga no uso regular. Em um primeiro contato, a van elétrica se mostrou com uma rodagem firme e controlada, favorecida pela boa distribuição de peso por conta das baterias, sem solavancos ou balanço excessivo. Como era de esperar em um veículo elétrico, o silêncio a bordo impera e o desempenho é bastante convincente. Vendida por R$ 419.900, acrescido de R$ 60.000 da transformação, a JAC iEV750 Vip já pode ser encomendada em toda a rede autorizada JAC Motors. (Inside EVs – 11.11.2021)

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8 Wex: Previsão de investimento de R$ 60 mi em fábrica no Piauí

O governador do Piauí, Wellington Dias, selou na sexta-feira (05), um entendimento para construir uma nova fábrica de motos elétricas no estado que promete gerar diversos empregos. A empresa cearense Wex, planeja se instalar na Zona de Processamento de Exportações (ZPE), no litoral do Piauí, e produzir motos elétricas tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo. O plano da empresa prevê investimentos no valor de R$ 60 milhões, com geração de 200 empregos diretos e 1000 empregos indiretos. De acordo com o governador do Piauí está sendo trabalhado, dentro da ZPE, as condições de apoio para a produção de motos elétricas voltada para o mercado interno, mas também em uma perspectiva de ser aberta uma nova porta para o mercado externo. De acordo com o cronograma, a construção da nova fábrica no Piauí, que promete gerar vários empregos, deve ocorrer daqui a 14 meses. (Click Petróleo e Gás – 08.11.2021)

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9 Rivian: Estreia arrasadora na Bolsa de Nova York

A companhia de carros SUV, pick-ups e caminhonetes elétricas Rivian estreou nesta quarta-feira (10) em Wall Street, onde alcançou uma capitalização de quase 100 bilhões de dólares. Esse valor supera o de tradicionais fabricantes automotivos, como Ford (US$ 78 bilhões) e General Motors (US$ 86 bilhões), apesar de a Rivian ter acabado de lançar seus primeiros veículos. O preço inicial de cotação das ações da Rivian foi estabelecido na noite de terça-feira em 78 dólares por unidade, superando assim o intervalo de entre 57 e 62 dólares que havia sido estimado há cerca de dez dias. Diante da forte demanda pelos papéis da companhia, esta elevou na terça-feira a quantidade de ativos que seriam emitidos. Contudo, isso não bastou para saciar a sede do mercado e a cotação se valorizou em mais de 50% no início das negociações em Wall Street. No fechamento do pregão, a ação terminou cotada a 100,73 dólares, o que representa uma capitalização de 99 bilhões de dólares. Nesse sentido, esta é a estreia mais alta na Bolsa de Nova York desde a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da gigante chinesa do comércio eletrônico, Alibaba, em 2014. (Estado de Minas – 10.11.2021)

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10 Rivian: Plano de produção de 1 milhão de VEs por ano até 2030

De acordo com o CEO da Rivian, R.J. Scaringe (via US News), a empresa tem como objetivo crescer rapidamente e atingir um volume de pelo menos 1 milhão de veículos elétricos por ano até 2030. É o mesmo nível de produção da Tesla hoje. Hoje, a empresa produz seus VEs em sua única fábrica em Normal, Illinois, adquirida há vários anos da Mitsubishi e modernizada. Esta unidade é tecnicamente equipada para produzir 150.000 veículos anualmente, mas após uma próxima atualização deve estar preparada para 200.000 por ano. O plano de longo prazo para a Rivian é ter um total de quatro fábricas em todo o mundo, incluindo uma fábrica adicional nos EUA e provavelmente uma na Europa e outra na China. (Inside EVs – 13.11.2021)

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11 VW: Plano para acirrar competição com a Tesla

Considerando as últimas notícias, não é surpresa que a Volkswagen esteja planejando uma nova fábrica na Alemanha para competir com a Tesla. A VW vai construir uma fábrica de vanguarda perto da sua sede global em Wolfsburg, na Alemanha, e tudo indica que a unidade irá produzir exclusivamente carros elétricos. A próxima Gigafactory da Tesla perto de Berlim, Alemanha, está prevista para iniciar a produção num futuro próximo. Entretanto, a montadora norte-americana ainda monta veículos na sua segunda fábrica de automóveis em Xangai, China, e os exporta para a Europa. A nova fábrica da VW tem planos para produzir o carro elétrico emblemático da empresa, por enquanto conhecido como Trinity. O projeto visa construir um carro que ofereça o melhor em tecnologia e características de direção autônoma. Se for bem-sucedido, poderá ser o mais convincente rival da Tesla no futuro. Seguindo os comentários recentes do CEO do Grupo VW, Herbert Diess, a montadora estabeleceu o objetivo de construir um Trinity a cada 10 horas, o que é mais ou menos o mesmo tempo que levará para a Tesla construir um sedã Model 3 em sua próxima Gigafactory em Berlim. (Inside EVs – 13.11.2021)

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12 Ford: Compromisso de eliminar veículos a combustão até 2040

A Ford está acelerando a transição energética e isso automaticamente inclui os planos para a eliminação total dos veículos com motores a combustão em algum momento. Na Europa, esse processo passa por um portfólio apenas de carros híbridos plug-in e elétricos em 2026, evoluindo para uma marca totalmente elétrica em 2030. Esse ritmo, bem como os prazos para a transição energética, será diferente de acordo com os mercados onde a montadora norte-americana atua. No caso de mercados como China, EUA e América Latina, ainda não há um prazo exato para vender exclusivamente carros elétricos, mas globalmente a marca fala em eliminar todos os veículos com motores a combustão até 2040, nos termos do que foi declarado na COP26 por mais de 50 entidades, incluindo empresas, países, cidades, estados outras montadoras como GM e Mercedes e Land Rover. Com diferentes estratégias, a Ford colocará em breve novos VEs no mercado para trilhar o caminho da descarbonização. Após a chegada do Mustang Mach-E, a marca se prepara para lançar a picape elétrica F-150 Lightning, uma de suas grandes apostas. Além disso, a van elétrica e-Transit já esgotou durante a pré-venda e terá as primeiras entregas no começo de 2022. (Inside EVs – 11.11.2021)

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13 Geely: Anúncio de nova linha de caminhões elétricos

A Geely anunciou uma nova linha de caminhões elétricos. Trata-se do modelo Homtruck, produzido pela divisão Farizon Auto, que revelou a sua nova geração de semi-reboques inteligentes movidos a bateria. Construído sobre uma arquitetura altamente modular, o Homtruck promete ser "um dos veículos comerciais mais avançados e limpos do mercado" quando a produção e as entregas começarem no início de 2024. A arquitetura do caminhão elétrico pode acomodar várias opções de trem de força, incluindo extensor de alcance, híbrido a metanol e 100% elétrico com opção de troca de bateria. Este último permitirá que o Homtruck seja carregado nos postos de serviço nas rodovias "em minutos". Embora não haja especificações disponíveis no momento, a Geely diz que o novo caminhão elétrico apresenta grandes avanços em trens de força sustentáveis e se concentra na eficiência, bem como na segurança do motorista e dos pedestres. O fabricante do caminhão elétrico diz que o sistema de gerenciamento de energia pode gerenciar o fornecimento de energia ou combustível do caminhão para alcançar o melhor desempenho em termos de eficiência, ao mesmo tempo em que é capaz de recomendar rotas de reabastecimento ou recarga ideais para o motorista. Graças aos sensores, como Lidar, radares e radar ultra-sônico, juntamente com conexão 5G e V2X, o Homtruck será capaz de utilizar as funções de direção autônoma nível 4 'mãos-livres'. (Inside EVs – 10.11.2021)

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14 Higer Bus: Brasil deve receber produção de ônibus elétricos em 2023

A fabricante chinesa de ônibus elétrico Higer Bus confirmou seus planos de iniciar a produção de seus veículos no Brasil a partir de 2023, depois da fase de importação regular das primeiras unidades a partir do primeiro semestre de 2022. Ainda neste ano, porém, iniciam os testes de rodagem no País. O modelo escolhido foi o Azure A12BR, que será incorporado experimentalmente à frota de ônibus do município de São Paulo, assim que terminar seu processo de homologação. O teste nas ruas será feito pela SPTrans, órgão responsável pelo controle do transporte público paulistano. Na primeira fase, os ônibus elétricos da Higer serão importados pela brasileira TEVX Motors, empresa de soluções de transporte limpo, criada para importar os ônibus e prestar serviços de pós-venda e de peças de reposição. Juntamente com fornecedores de componentes baseados no Brasil, começa em janeiro um programa de transferência de tecnologia, além do treinamento das equipes de manutenção e dos motoristas. Os novos veículos serão oferecidos às operadoras de ônibus por meio de contratos de locação. (Automotive Business – 12.11.2021)

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15 Kia: Neutralidade de carbono até 2045 e eletrificação total nos principais mercados até 2040

Em sua recente apresentação virtual “Movimento de Sustentabilidade Kia”, a Kia Corporation anunciou o compromisso de alcançar a neutralidade de carbono em toda a sua cadeia de valor até 2045. Alcançar a neutralidade de carbono será baseado em três pilares principais: Mobilidade Sustentável; Planeta Sustentável; e Energia Sustentável. Os pilares guiarão a Kia em seus esforços para reduzir as emissões de carbono em todas as facetas operacionais, desde o fornecimento, logística, produção de veículos e uso de veículos até o descarte de resíduos. A empresa alcançará a neutralidade de carbono implementando medidas adicionais para compensar totalmente suas emissões de carbono remanescentes. Outra meta é a de atingir a eletrificação total nos principais mercados até 2040. A Kia priorizará a transição de veículos com motor de combustão interna para uma linha completa de veículos ecologicamente corretos. Como resultado, para atingir zero emissões de carbono durante o estágio de uso do veículo, a Kia irá acelerar ainda mais a implementação de sua estratégia do Plano S de médio a longo prazo. A Kia pretende eletrificar sua linha completa de veículos na Europa até 2035. (Green Car Congress – 14.11.2021)

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Meio Ambiente

1 COP26: Redução do uso de combustíveis fósseis

A 26ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP26, foi encerrada neste sábado (13) com um texto aprovado por seus quase 200 países-membros, após algumas suavizações nos termos do acordo e um pedido de mudança de última hora feito pela Índia. Pela primeira vez, o documento prevê a redução gradativa dos subsídios aos combustíveis fósseis e do uso do carvão. Mesmo após o encerramento do evento, o conteúdo está longe de ser uma unanimidade. Além dos trechos incluídos sobre os combustíveis fósseis, a COP26 finalizou o livro de regras do Acordo de Paris e os pontos que estavam em aberto, como o artigo 6º, que se refere ao mercado de carbono; Países se comprometeram com U$S 100 bilhões por ano até 2025 para financiar medidas para evitar o aumento da temperatura, mas, segundo ativistas e especialistas, o valor não está de fato na mesa; Países em desenvolvimento demonstraram descontentamento com os trechos a respeito do financiamento por parte dos países ricos das "perdas e danos" já sentidos devido às mudanças do clima. Isso, no entanto, não impediu a aprovação do documento. (G1 – 13.11.2021)

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2 COP26: 30 nações e 11 montadoras querem abandonar o motor de combustão interna

Na COP26 (Conferência Mundial do Clima), em Glasgow, 30 países, 11 montadoras e outros parceiros emitiram uma declaração conjunta para abandonar o motor de combustão interna. A meta é não emitir emissões em todo o mundo para automóveis de passageiros e LCVs até 2040. Mas alguns dos signatários já estabeleceram metas mais rígidas. De acordo com o governo britânico, os signatários declaram: “Juntos, trabalharemos para que todas as vendas de carros e vans novos tenham emissão zero em todo o mundo até 2040 e, o mais tardar, em 2035 nos principais mercados”. A nota de rodapé em anexo diz que “esta declaração não é juridicamente vinculativa e focada em um nível global” e observa que o termo emissão zero se refere às emissões de gases de efeito estufa no cano de escape. Os seguintes países assinaram a declaração: Áustria, Azerbaijão, Camboja, Canadá, Cabo Verde, Chile, Croácia, Chipre, Dinamarca, El Salvador, Finlândia, Islândia, Irlanda, Israel, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Eslovênia, Suécia e Reino Unido. Entre as nações emergentes a assinar estão República Dominicana, Gana, Índia, Quênia, México, Marrocos, Paraguai, Ruanda, Turquia e Uruguai. Entre as montadoras estão GM, Ford, Mercedes, BYD, Volvo e Jaguar Land Rover, de acordo com o governo do Reino Unido. Além disso, 40 cidades, estados e regiões, 27 frotas e 13 investidores “com participações significativas em montadoras automotivas”, bem como as instituições financeiras Aviva e NatWest e 17 outras signatárias já aderiram às metas. (Electrive – 10.11.2021)

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3 COP 26: Cidade de São Paulo adere a compromisso para descarbonização do transporte até 2035

O município de São Paulo aderiu a declaração na COP26, que visa acelerar o uso de veículos não poluentes. O governo brasileiro não consta da lista de países signatários do texto, que é uma carta de intenções política, não vinculante juridicamente. O texto estabelece que os governos nacionais signatários trabalharão para que, até 2040, todos os novos automóveis e vans já não estejam equipados com motor a combustão. Nos mercados maiores, a intenção é que as vendas desse tipo de veículo sejam suspensas cinco anos antes, em 2035. No caso de cidades, estados e governos regionais que aderiram à declaração, o compromisso é trabalhar para que suas frotas próprias não emitam gases-estufas até 2035 "no mais tardar" e implementar políticas para incentivar a transição para o uso de veículos não poluentes em geral "na medida do possível dentro de nossos poderes jurisdicionais". Em nota ao GLOBO, a Prefeitura de São Paulo explicou que o novo documento se une ao plano do município para enfrentamento das mudanças climáticas, o Planclima SP, no qual assume o compromisso de zerar as emissões de poluentes dos veículos da frota própria da prefeitura até 2038. Sobre as políticas de incentivo para a transição da frota em geral, a nota afirmou que "é uma intenção em que seria necessária uma série de esforços para realmente executar-se no âmbito das cidades, mas que as cidades signatárias creem e concordam ser o caminho no enfrentamento às mudanças climáticas, para cumprimento do Acordo de Paris". (O Globo – 10.11.2021)

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4 Grandes montadoras recusam compromisso para acabar com veículos poluentes até 2040

Grandes fabricantes de automóveis do mundo se recusaram a assinar o acordo para interromper a produção de veículos a combustão até 2040. Toyota, Volkswagen e a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi não se comprometeram com um pacto feito por montadoras, países e cidades na quarta-feira (10), durante a COP26 (Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas). O acordo é apoiado por marcas como Ford, Mercedes-Benz, General Motors e Volvo, que já haviam anunciado metas para interromper a fabricação de carros com motores de combustão interna. No comunicado, os signatários prometem vender apenas veículos com emissão zero de gases de efeito estufa a partir de 2040, sendo 2035 o prazo para os principais mercados. A Toyota defendeu sua decisão, alegando que seu atual modelo de negócios torna esse compromisso difícil. O presidente-executivo da Volkswagen, Herbert Diess, também se manifestou sobre o tema, rejeitando a promessa feita pelas montadoras na COP26. Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, Diess afirmou que tal eliminação não é possível. "Precisamos de matérias-primas, novas minas, uma economia circular. A capacidade das baterias e a construção de redes de energia renováveis em toda a Europa serão o gargalo", acrescentou. A Volkswagen se comprometeu até agora a produzir veículos exclusivamente elétricos na Europa a partir de 2035, e a ter uma frota neutra de CO2 em todo o mundo até 2050. (Yahoo! – 10.11.2021)

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5 COP26: Polestar chama a atenção de indústria automobilística para lentidão na descarbonização

O fabricante de automóveis elétricos Polestar apelou a uma “mudança radical” na indústria automóvel para acelerar a descarbonização. Seis grandes fabricantes de veículos assinaram a ‘declaração COP26 sobre a aceleração da transição para carros e vans com 100% de emissão zero’, que se compromete a eliminar os veículos movidos a combustíveis fósseis entre 2035 e 2040, mas alguns não assinaram a declaração. Thomas Ingenlath, presidente-executivo da Polestar, disse: “As montadoras ainda estão falando em vender carros a gasolina e diesel até 2040”. Ainda segundo Thomas, “considerando a vida útil de um carro, eles ainda estarão dirigindo e poluindo a segunda metade deste século. Eles estão atrasando uma das soluções de proteção climática mais poderosas disponíveis para nós”. A Polestar se posicionou na indústria como uma empresa que convida a um exame mais detalhado das emissões associadas à fabricação de automóveis e publica todos os detalhes da pegada de CO2 de seus carros. Além disso, a Polestar anunciou a meta de criar um carro verdadeiramente neutro para o clima até 2030, sem depender da compensação de carbono. (Smart Transport – 10.11.2021)

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6 USABC: Baterias de íon-lítio recicladas podem superar as baterias de materiais recém-extraídos

Um novo estudo do US Advanced Battery Consortium (USABC) e da empresa de baterias A123 Systems descobriu que reciclar baterias de íon-lítio usadas pode ser tão bom ou até melhor do que baterias recém-extraídas, sinalizando um passo positivo para a indústria de VEs. Até agora, fazer com que os fabricantes de automóveis usassem materiais reciclados era difícil de vender, pois eram considerados inferiores aos materiais comerciais. Mas esta pesquisa demonstra que os catodos NMC111 reciclados têm uma taxa e desempenho de ciclo superiores, apresentando um ciclo de vida até 53% mais longo. A reciclagem de metais valiosos em baterias pode reduzir o impacto ambiental da mineração, evitar que milhões de toneladas de baterias cheguem a aterros sanitários e reduzir o uso de energia necessário para fabricar baterias. (WhichEV – 09.11.2021)

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7 Northvolt: Primeira célula de bateria a partir de minerais 100% reciclados

A Northvolt anunciou que produziu o que afirma ser a primeira célula de bateria com um cátodo construído “100% com níquel reciclado, manganês e cobalto”. A empresa pretende se tornar um importante player na produção de células de bateria na Europa e deseja estar envolvida em toda a cadeia de suprimentos. A reciclagem de baterias será uma parte importante dessa cadeia de suprimentos no futuro, e agora Northvolt afirma ter dado um passo importante nessa direção. Agora, a empresa planeja aumentar seu esforço de reciclagem para produzir células feitas com 50% de materiais recicláveis até 2030. A Northvolt pretende que a planta em construção na Suécia recicle 125.000 toneladas de baterias por ano, que a empresa espera usar para produzir 30 GWh de novas células de bateria por ano. (Electrek – 12.11.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 BNEF: Vendas de VEs caminha para 5,6 milhões de unidades em 2021

As vendas de veículos elétricos de passageiros devem saltar mais de 80% em 2021 para 5,6 milhões de unidades, ante 3,1 milhões em 2020 (e 2,1 milhões em 2019), de acordo com o Zero-Emission Vehicles Factbook, um relatório especial publicado hoje pela BloombergNEF (BNEF), a pedido da Presidência da COP26 do Reino Unido e em parceria com a Bloomberg Philanthropies. O Factbook documenta o progresso feito em direção às emissões globais líquidas zero no setor de transporte rodoviário. No primeiro semestre de 2021, as vendas de veículos elétricos de passageiros (incluindo veículos elétricos a bateria, híbridos plug-in e células de combustível) foram 140% maiores que no mesmo período de 2019, atingindo 7% das vendas globais de veículos de passageiros. Isso se compara a apenas 2,6% em 2019, o ano da última Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Uma revisão das perspectivas da indústria mostra que as previsões de veículos com emissão zero foram aumentadas em todas as áreas. Metas ambiciosas estão cada vez mais sendo correspondidas por políticas e regulamentos que estimulam o crescimento do mercado para veículos com emissão zero. (Green Car Congress – 10.11.2021)

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2 BNEF: VEs irão demandar 6% de aumento de energia até 2040

A mobilidade elétrica é vista como uma inovação decisiva para enfrentar as mudanças climáticas ao aliar a redução da poluição do ar à melhoria na utilização eficiente da energia. Nesse ponto, o interessante é que carros e ônibus elétricos adicionarão apenas 6% à demanda global de eletricidade até 2040, enquanto a mudança de veículos a combustão para elétricos evitará o consumo de 7,3 milhões de barris de combustível por dia para transporte, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance. Mesmo em mercados automotivos que hoje são pequenos, os governos devem começar a se preparar para uma indústria que deverá crescer rapidamente na próxima década. Cadeias de abastecimento locais, prestadores de serviços e empresas de transporte público terão que se adaptar à nova tecnologia para se manterem competitivos. Espera-se que os próximos anos tragam regulamentações bem rígidas para as emissões de CO2, o que pode levar ao desaparecimento gradual, no médio prazo, dos veículos de combustão interna e ao surgimento de um portfólio diversificado de automóveis eletrificados. (Inside EVs – 14.11.2021)

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3 GlobalData: Fraquezas nas cadeias de abastecimento de baterias

A produção de VEs deve disparar para 12,76 milhões de carros produzidos a cada ano até 2026 - com mais da metade vindo da China. A China também domina a cadeia de abastecimento da bateria de íon-lítio, especificamente em termos de células de bateria, produção de cátodo e ânodo e refino químico. Embora o projeto de infraestrutura de US$ 1 trilhão da administração Biden se concentre claramente no desenvolvimento de VEs, tanto os EUA quanto a UE continuarão dependentes da cadeia de fornecimento de baterias de íon-lítio da China em um futuro próximo, de acordo com a empresa líder de dados e análises GlobalData. "As economias ocidentais já estão muito atrás da China, com o país tendo uma participação de 80,5% da capacidade da bateria de íon-lítio em 2020. Mesmo com os melhores esforços dos EUA e da UE, a China ainda dominará em 2026, com uma participação esperada de 61,4%. Além disso, a China é surpreendentemente dominante tanto no refino químico quanto na produção de catodos e anodos - todas partes críticas da cadeia de abastecimento. Nesse ínterim, os EUA e a UE permanecem vulneráveis neste importante mercado futuro", diz o analista da GlobalData Daniel Clarke. A GlobalData observa que o preço do carbonato de lítio deve aumentar em todo o mundo, de pouco mais de US$ 10.000 em 2020 para quase US $ 14.000 em 2024. (Green Car Congress – 13.11.2021)

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4 Demanda por VEs faz preço global do lítio disparar

O crescimento global das vendas de carros elétricos definitivamente está agitando a indústria da mineração. Nessa semana, a Albemarle, maior produtora mundial de lítio, anunciou mais investimentos para ampliar a produção, enquanto estuda novas oportunidades de expandir seu negócio. De acordo com a Reuters, a gigante mundial do minério planeja começar a vender até meados do próximo ano a produção de uma nova usina no Chile e de outra unidade ampliada que fica na Austrália ao mesmo tempo em que reativa uma mina que estava ociosa. E o crescimento da demanda, é claro, vem dos principais produtores de componentes para baterias recarregáveis. Esse aumento na procura fez os índices de referência mais que dobrarem de valor durante este ano e levou os preços no mercado chinês à níveis recordes. De acordo com o que foi apurado, com o sistema operando com baixos ou nenhum estoque ao mesmo tempo em que as previsões apontam que a demanda irá mais do que triplicar até 2025, está havendo uma corrida onde os grandes clientes compram todo o lítio disponível no mercado. (Inside EVs – 13.11.2021)

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5 Green Finance Institute: Novo plano pretende desbloquear investimentos para VEs

O Green Finance Institute apresentou 18 soluções para ajudar a desbloquear os £ 150 bilhões de investimentos necessários para ajudar a financiar a transição para veículos com emissão zero. O relatório intersetorial cobre duas áreas: absorção do consumidor de VEs e infraestrutura de carregamento de VEs. 'Road to Zero: desbloqueando capital público e privado para descarbonizar o transporte rodoviário no Reino Unido' foi desenvolvido pela Coalizão do Green Finance Institute para a Descarbonização do Transporte Rodoviário (CDRT), com a contribuição de mais de 200 especialistas de todo o setor. Ele define a necessidade urgente de que o financiamento privado flua para o setor, define as barreiras para isso e as soluções necessárias para superá-las. O Dr. Rhian-Mari Thomas OBE, CEO do Green Finance Institute, disse que a descarbonização do transporte é um desafio muito grande e interconectado para qualquer parte do mercado resolver sozinho. (Smart Transport – 10.11.2021)

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6 EDP adota caminhões com motor e cesto aéreo 100% elétricos

A EDP iniciou a incorporação dos seus primeiros caminhões 100% elétricos na frota para atendimento de serviços em campo. O modelo iEV1200T, da JAC Motors, foi testado em 2020 e preenche todos os requisitos de segurança, melhora a ergonomia, além de não agredir o meio-ambiente. O modelo disponibilizado para a companhia também conta com cesta overcenter também elétrica – combinação que melhora a produtividade e eleva o nível de segurança. O veículo oferece ainda a tecnologia inteligente do i-Pedal. Ao tirar o pé do acelerador, o motor elétrico se transforme em gerador e recarregue a bateria, podendo elevar sua autonomia em até 20%. O caminhão pesa abaixo de 8 toneladas e tem um custo total por quilômetro rodado equivalente a um quinto do custo de seu equivalente a diesel. A empresa iniciará a operação com uma unidade em São José dos Campos e outra na cidade de Vitória, para atendimento da Distribuidora no Espírito Santo. A intenção é adquirir novos caminhões conforme fatores como a infraestrutura de recarga e mão de obra especializada para manutenção avancem na região de atuação. Em São Paulo, a EDP já possui carregadores compatíveis com os caminhões em São José dos Campos, no litoral e em sua sede corporativa na capital paulista. Pelo plano de expansão da empresa, todas os Centros de Serviços de Distribuição, localizados em Guarulhos, Mogi das Cruzes, Poá, Taubaté e Guaratinguetá, além de São José e Litoral, terão pontos de carregamento até o final de 2022. (CanalEnergia – 10.11.2021)

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7 Unidas compra 100 vans elétricas

A Unidas, segunda maior locadora de automóveis no Brasil, deu mais um passo em direção a tornar a sua frota sustentável. A companhia fechou, na quinta-feira, um acordo com a startup gaúcha Arrow Mobility para adquirir 100 unidades de vans elétricas a serem entregues a partir de outubro de 2022. As informações foram enviadas com exclusividade à EXAME. O contrato firmado até o momento é de uma pré-encomenda do veículo, chamado Arrow One, que é fabricado em Caxias do Sul (RS). As vans devem ser utilizadas principalmente para as operações de e-commerce, como aponta a Unidas em comunicado. Por enquanto, a companhia não divulga o valor do investimento. Diante do prazo de entrega e do destino principal dos veículos, a companhia poderá testar as vans novas em um momento bastante importante para o varejo digital: com as entregas programadas para outubro do ano que vem, a Unidas conseguirá testar o desempenho das novas vans sob a intensa pressão do aumento de demanda por fretes, gerados pelo combo de Black Friday e Natal. A implementação das vans elétricas deve garantir um aumento de produtividade de 50% a um custo energético 70% menor, comparado a um veículo tradicional, segundo a Unidas. Cada van tem uma autonomia de 250 km e conta, ainda, com frenagem regenerativa e tempo de recarga total de menos de três horas. Atualmente, a Unidas tem mais de 400 veículos eletrificados para locação, além de uma frota com 93% de veículos flex. Recentemente, a companhia aderiu à iniciativa global EV100, que reúne companhias comprometidas com a transição do transporte de veículos a combustão para elétricos até 2030. (EXAME – 11.11.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: João Pedro Gomes, Leonardo Gonçalves e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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