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IFE: nº 5.273 - 14 de junho de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Crise hídrica atual versus planejamento do sistema elétrico”
2 Governo prepara medida provisória que abre caminho para racionamento de energia
3 Crise hídrica traz bandeiras e tarifas à mesa de discussão
4 Ministério diz que medidas tempestivas evitarão racionamento de energia elétrica
5 Especialistas e deputados criticam teor de MP que prevê racionamento de energia
6 MME altera portaria de importação de energia
7 Governo republica lei da MP do Amapá
8 Aneel autoriza início de operação comercial e em teste de 793,3 MW
9 Aneel disponibiliza canal para denúncias sobre segurança de barragens do setor elétrico
10 Projeto da CGU destaca boas práticas regulatórias da Aneel

Empresas
1 Erro de cálculo eleva em R$ 50 bi à conta de luz, segundo empresas do setor
2 BNDES adia leilão para privatização da CEA
3 Empresas criam plano para reduzir consumo de energia
4 EDP Brasil finaliza aquisição da AES Inova
5 EDP é certificada para monitoramento de redes com uso de drones
6 Cepel lança versão demo de ferramenta inovadora
7 Copel atinge maior rating de sua história
8 FIA Dinâmica Energia eleva participação no capital social da Cemig

9 Multa de R$ 7,9 mi à Chesf por irregularidade em linha de transmissão é mantida

10 CSN pode ter de pagar R$ 192 mi à Light

11 Neoenergia atinge bons resultados após 100 dias de atuação no DF

12 Enel fecha acordo com PicPay para pagamento das contas de luz em canal digital

13 AES Brasil contrata novos diretores

14 2W anuncia novos diretores para as áreas Comercial e Jurídica

15 Empresas italianas vão desenvolver soluções energéticas e ambientais para cidades

Leilões
1 MME publica diretrizes dos leilões A-1 e A-2 de 2021
2 Biomassa quer participar de leilão de capacidade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD para 11 de junho sobe em todos os submercados
2 ONS: projeção de carga do SIN aumenta 1% para 38.617 MW médios
3 ONS: reservatórios do Norte têm crescimento e níveis de armazenamento em 84,3%

4 Chuvas em junho continuarão abaixo da média, indica ONS

5 MME autoriza testes para redução de vazão em usinas do Rio Paraná

6 Brasil importa quase 1 mil MWmed de energia elétrica da Argentina e do Uruguai

7 Epowerbay: Aneel registrou em maio DRO para 17.829 MW em novos projetos de geração

8 Mesmo com setor elétrico em alerta, bioenergia segue subaproveitada

Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen transforma ilha grega em projeto de transição para mobilidade elétrica
2 Nissan: donos de carros elétricos rodam mais que os de carros à gasolina
3 Nissan vai lançar tecnologia de célula de combustível
4 Ônibus elétrico fará o percurso Barcelona-Madrid em teste piloto

Inovação
1 Neoenergia e governo de Pernambuco assinam acordo para hidrogênio verde
2 Orlen Group planeja desenvolvimento da economia de hidrogênio na Polônia, República Tcheca e Eslováquia
3 Hidrogênio verde: transporte a longa distância o torna mais competitivo
4 Dispositivo de ondas Mocean Blue X colocado à prova

5 EPE disponibiliza primeira versão da ferramenta para avaliação de ônibus urbanos a biometano

6 Artigo de Mario Mesquita: “Crescimento e inovação”

Meio Ambiente
1 MP da Eletrobras pode aumentar emissões de gases em 45%
2 Matriz elétrica do Brasil ainda depende de volume de chuvas
3 Minas Gerais adere à campanha para zerar emissões de gases de efeito estufa
4 Enel conclui emissão de títulos relacionados a metas de sustentabilidade

Energias Renováveis
1 Paraíba vai se tornar o lar de um projeto solar de 1,6 GW e fábrica fotovoltaica
2 Statkraft criará diversos empregos com investimento de R$ 975 mi em eólicas na Bahia
3 Até o fim do ano, Hitachi ABB Power Grids usará só eletricidade limpa e renovável
4 G7 promete acelerar implantação de energias renováveis

5 AIE: emergentes precisam investir sete vezes mais em energia limpa
6 Espanha é o país mais barato da Europa para instalar uma usina eólica
7 Enel ganha licitação em novos projetos solares e reforma de hidrelétricas na Itália
8 Maior parque eólico da Ásia Central fornecerá energia para 1 milhão de residências do Cazaquistão

Gás e Termelétricas
1 NTS vai avaliar possível ampliação de malha
2 SCGás pretende investir R$ 457 mi até 2025
3 Geo Energética amplia aposta no biogás da agroindústria

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel registrou 90 outorgas para empreendimentos no mercado livre, aponta ePorwerBay

Economia Brasileira
1 Atividade econômica muda de direção e sobe 0,44% em abril, aponta BC
2 Covid leva dívida de empresas a 61,7% do PIB, maior patamar em dez anos

3 Boletim Focus: Mercado vê inflação mais alta neste ano
4 FGV: recuperação do emprego é ‘lenta, mas disseminada’, e puxada por vacinação
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de. Crise hídrica atual versus planejamento do sistema elétrico”.
2 MESQUITA, Mario. “Crescimento e inovação”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Crise hídrica atual versus planejamento do sistema elétrico”

Em artigo publicado no Broadcast Energia da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, analisa se a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável, desde 2004, pelo planejamento do SEB, tem ou não culpa pela crise hídrica que se anuncia para os próximos meses. Segundo Castro, “as ocorrências mais frequentes de crises hídricas indicam, com bastante probabilidade, que a principal causa deste tipo de cenário está no âmbito ambiental e não da política e do planejamento energético”. Para acessar o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2021)

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2 Governo prepara medida provisória que abre caminho para racionamento de energia

O governo tem nas mãos uma medida provisória que cria condições para adoção de um racionamento de energia. Documentos internos revelam a intenção de criar um comitê de crise que terá o poder de adotar medidas como a redução obrigatória do consumo e a contratação emergencial de termoelétricas - mesmas medidas adotadas em 2001. A MP propõe a formação de um grupo que poderá mudar a vazão de hidrelétricas de forma imediata, sem aval de outros órgãos e entes que costumam ser consultados, entre eles Estados e municípios. Os custos das medidas serão pagos pelo consumidor, por meio de taxas na conta de luz, diz a proposta. A MP deixa em aberto a possibilidade de que o encargo poderá ser usado, também, para pagar eventuais indenizações aos prejudicados pela não manutenção do uso múltiplo da água. Para adotar essas e outras medidas, o governo vai criar a Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas. O comitê, presidido pelo ministro de Minas e Energia, será formado ainda pelos ministros da Casa Civil, Desenvolvimento Regional, Meio Ambiente, Infraestrutura e Advocacia-Geral da União, e dirigentes da ANEEL, ANA, Ibama, ONS, EPE e outros membros designados pelo governo. Caberá ao grupo aprovar soluções “temporárias ou definitivas” para atenuar a crise hídrica. (O Estado de São Paulo – 12.06.2021)

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3 Crise hídrica traz bandeiras e tarifas à mesa de discussão

A busca por alternativas para contornar a crise hídrica e garantir o suprimento de energia trouxe à tona, no setor elétrico, uma discussão sobre como aperfeiçoar mecanismos que sinalizam à população os custos de geração do insumo. Agentes do setor defendem que tanto o sistema de bandeiras tarifárias, quanto a estrutura das tarifas de energia poderiam ser aprimoradas para permitir que consumidores cativos atendidos na baixa tensão, como residências e pequenos estabelecimentos comerciais e de serviços, gerenciem melhor seu consumo, em resposta à alta dos preços da energia. “Estamos, de novo, falando da chuva, do reservatório, da oferta, se vamos ligar térmica ou não. É uma conversa necessária, mas é a mesma de sempre. Tivemos 20 anos para pensar no outro lado da conta, que é a demanda”, avalia Lavínia Hollanda, diretora executiva da consultoria Escopo Energia. “Mesmo no Texas, a maior parte dos consumidores têm planos que protegem dessas variações extremas dos preços. A regulação normalmente limita sinais de preço muito radicais a pequenos consumidores”, afirma Roberto Brandão, professor e pesquisador sênior do Gesel, da UFRJ. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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4 Ministério diz que medidas tempestivas evitarão racionamento de energia elétrica

O MME afirmou hoje que a adoção de medidas tempestivas e coordenadas pelo governo federal vai permitir ao país passar pelo período seco este ano sem a necessidade de um programa de racionamento de energia elétrica. Em nota de esclarecimento publicada em resposta à matéria do jornal “O Estado de S. Paulo”, que informou a elaboração pelo Executivo de uma medida provisória que abriria caminho para o racionamento de energia, a Pasta defendeu as ações tomadas até agora e disse que não é hora de alarmismos. "Com a atuação tempestiva de todos os envolvidos e considerando o quanto o setor elétrico brasileiro evoluiu, é que o governo federal, inclusive em coordenação com os entes federativos, vem explorando todas as medidas ao seu alcance que nos permitirão passar o período seco de 2021 sem impor aos brasileiros um programa de racionamento de energia elétrica", diz a nota. (Valor Econômico – 12.06.2021)

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5 Especialistas e deputados criticam teor de MP que prevê racionamento de energia

Especialistas e deputados criticaram o teor da Medida Provisória que abre caminho para a adoção de um racionamento de energia no País. O ex-diretor da Aneel Edvaldo Santana afirmou que o governo precisa se organizar para o pior. “As incertezas podem ser reduzidas com ações também do lado da demanda, mas ou é uma medida compulsória ou é um simples programa de racionalização, que é voluntário. Não há um programa de ‘racionalização compulsória’, como imagina o governo. É melhor ir direto ao ponto. A sociedade compreenderá melhor”, disse. Economista e sócia do escritório de advocacia Sergio Bermudes, Elena Landau afirma que a MP não deixa claras as atribuições e responsabilidades do comitê. “O texto é vago, a governança é difusa. Um comitê de crise precisa de comando, como foi dado a Pedro Parente no racionamento de 2001”, afirmou. Relator da MP da Eletrobrás na Câmara, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) disse que a crise é fruto da aposta de governos passados em hidrelétricas. “Só não estamos em situação pior porque o País não cresceu muito nos últimos anos. Vamos passar por esse aperto agora e ano que vem será pior se não chover”, afirmou. O deputado voltou a defender a contratação de 6 mil megawatts em termelétricas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Na avaliação do presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado Edio Lopes (PL-RR), o horizonte não é promissor e exige que governo tome medidas que incluam acionar todas as fontes alternativas, para poupar os reservatórios, e um trabalho diplomático com a Argentina e Uruguai, que exportam energia para o Brasil. Na próxima terça (15/06), a Comissão de Minas e Energia da Câmara recebe o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o presidente do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, e o presidente da EPE, Thiago Barral. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, prestará explicações no dia 23. (O Estado de São Paulo – 12.06.2021)

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6 MME altera portaria de importação de energia

O MME publicou a Portaria nº. 523 no DOU desta sexta-feira, 11 de junho, onde estabelece o prazo para a importação de energia. A medida autoriza essa ação por período determinado e compatível com a duração das ofertas, até o limite de seis meses, de forma ininterrupta. E desde que observada a segurança operativa, devendo o CMSE deliberar sobre o assunto com base em estudo apresentado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Medida semelhante foi adotada pelo MME para a geração de usinas térmicas dentro ou fora da ordem de mérito que não tenham CCEARs vigentes. Ambas ações adotadas visam combater a crise hídrica. A portaria desta edição do DOU altera a Portaria nº 339/GM/MME, de 15 de agosto de 2018. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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7 Governo republica lei da MP do Amapá

O governo federal republicou a Lei 14.146, de 26 de abril de 2021, derivada da chamada MP do Amapá, apresentada para isentar os consumidores daquele estado em função do apagão que ocorreu em novembro do ano passado e que teve duração de cerca de 20 dias. A medida ocorreu por conta da derrubada dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. No novo texto homologa o recebimento pela CEA do saldo remanescente do valor aportado na CDE que será utilizado pela distribuidora para a isenção do pagamento de energia elétrica de três faturas mensais de consumo, além das já isentadas. A medida alcança os consumidores enquadrados na subclasse residencial baixa renda, bem como dos consumidores das classes residencial e rural com até 280 kWh de consumo médio mensal para os municípios que sofreram com o estado de calamidade pública. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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8 Aneel autoriza início de operação comercial e em teste de 793,3 MW

A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 793,3 MW de energia elétrica, dividido entre CGH, usina eólica e uma termelétrica, de acordo com despacho publicado no DOU. No caso da geração advinda do vento, a agência reguladora autorizou a operação comercial de 20 unidades geradoras do parque Vento de Vila Mato Grosso, de 3,465 MW cada, de propriedade da Eólica Potiguar, localizada em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. A CGH Jacaré Pepira, de propriedade da Cobuccio Energia, recebeu autorização da Aneel para operar de forma comercial uma unidade geradora de 2,0 MW. A usina está localizada em Brotas, no interior de São Paulo. (Broadcast Energia – 11.06.2021)


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9 Aneel disponibiliza canal para denúncias sobre segurança de barragens do setor elétrico

A Aneel passou a disponibilizar à sociedade um canal de comunicação para denúncias sobre possíveis irregularidades em barragens de armazenamento de água para fins de geração de energia elétrica. Para formalizar a queixa, não é necessário se identificar. No entanto, caso o delator deseje receber informações quanto ao desdobramento da denúncia e ao tratamento dado pela Aneel, deverá cadastrar algum meio de contato. Nesse caso, ficam garantidas a privacidade e a confidencialidade. (Aneel – 11.06.2021)

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10 Projeto da CGU destaca boas práticas regulatórias da Aneel

A Aneel é destaque do projeto “Avaliação da Capacidade Institucional para Regulação”, um conjunto de estudos da CGU em parceria com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) destinado ao incremento de investimentos em infraestrutura no país. Dados levantados pelo projeto, que ingressa em sua fase de finalização, dão à agência posição privilegiada em indicadores como Mecanismos de Controle e Competência e Efetividade Regulatória. A ser aplicado nas três esferas do governo, o projeto, que até o momento avaliou 23 agências reguladoras do país, destaca a atuação da Aneel em instâncias de coordenação intra e intersetoriais, como o CMSE, e a descentralização de atividades de fiscalização para instituições reguladoras estaduais conveniadas. Na dimensão Mecanismos de Controle, verificou-se a disponibilização pela Aneel de informações sobre sua agenda regulatória e seu planejamento estratégico. Ações de transparência também são verificadas na divulgação de indicadores de qualidade de serviços prestados e na transmissão das reuniões da diretoria pela internet. (Aneel – 11.06.2021)

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Empresas

1 Erro de cálculo eleva em R$ 50 bi à conta de luz, segundo empresas do setor

O modelo de cálculo criado para indenizar concessionárias do setor elétrico em razão do controle tarifário do governo Dilma Rousseff (PT) levou a um passivo de R$ 50 bilhões resultante de juros que será repassado ao consumidor até 2028. Empresas afirmam se tratar de uma distorção. O valor foi atualizado recentemente, quando associações recorreram à Aneel contra a fatura. Elas pedem reconhecimento de erro e correção do montante. A agência nega falhas nas contas. Onze distribuidoras que tiveram revisão tarifária aprovada nos últimos meses incorporaram parte dos valores. Já foram atingidos consumidores de: CPFL, em São Paulo; Energisa, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Sergipe; Coelba, na Bahia; Cosern, no Rio Grande do Norte; Celpe, em Pernambuco; Enel, no Ceará; Equatorial, em Alagoas; Sulgipe, em Sergipe; e Cemig, em Minas Gerais. No próximo mês, será a vez dos grandes consumidores, basicamente a indústria, serem afetados. Isso eleverá ainda mais a pressão sobre os custos de produção de mercadorias em meio a alta da inflação e escassez de energia. (Folha de São Paulo – 11.06.2021)

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2 BNDES adia leilão para privatização da CEA

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adiou para 25 de junho o leilão de privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Antes, o certame estava previsto para acontecer no dia 18. A empresa será vendida pelo valor simbólico de R$ 50 mil, e o comprador assumirá um passivo de R$ 1,1 bilhão, além da obrigação de fazer um aporte de R$ 400 milhões na distribuidora. A CEA tem hoje 222,9 mil unidades consumidoras conectadas e atende a uma população de 829,4 mil pessoas em 16 municípios do Amapá, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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3 Empresas criam plano para reduzir consumo de energia

De olho nos possíveis problemas de abastecimento nos próximos meses, os grandes consumidores de energia elétrica decidiram criar um programa de racionalização para evitar o colapso do sistema. Depois da experiência do racionamento de 2001, que interrompeu a produção de várias empresas, o setor produtivo não quer ser surpreendido com cortes obrigatórios. O plano que vem sendo desenhado prevê medidas para aliviar o sistema nos horários de pico, normalmente entre 18h e 21h. Uma das propostas em estudo é o deslocamento da produção para outros períodos, fora dessa faixa. Outra medida seria o acionamento de geradores a diesel no horário de ponta para desafogar o sistema. Desde o racionamento de 2001, muitas empresas adquiriram esses equipamentos para se precaver. Para as empresas que podem migrar de eletricidade para o gás, uma alternativa seria usar caldeiras a gás em vez de elétricas. (O Estado de São Paulo – 12.06.2021)

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4 EDP Brasil finaliza aquisição da AES Inova

A EDP Brasil informou ao mercado nesta segunda-feira que finalizou a aquisição da AES Inova e suas subsidiárias, por R$ 101,1 milhões, em transação que havia sido anunciada em fevereiro. Uma parcela de R$ 66,6 milhões foi quitada hoje junto a AES Brasil e os outros R$ 34,5 milhões ficarão retidos até o cumprimento de algumas obrigações pós-fechamento. A AES Inova é uma plataforma de investimento em geração solar distribuída, detentora de um portfólio de aproximadamente 34 megawatt-pico (MWp). Deste total, aproximadamente 16 MWp referem-se a empreendimentos contratados e em operação comercial, que representam uma receita de R$ 11,5 milhões. Os demais 18 MWp são caracterizados por projetos em Minas Gerais. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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5 EDP é certificada para monitoramento de redes com uso de drones

A EDP é a primeira empresa do setor elétrico a receber certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar comercialmente um sistema de monitoramento e análise de redes elétricas no País com emprego de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS ou ARPs), popularmente conhecidas como drones. A operação consiste na disponibilização de drones com tecnologia inovadora para inspeção dos ativos de energia nas áreas de Distribuição, Transmissão e Geração. A utilização dos drones ajudará a identificar anomalias nos ativos de energia, assim como outros tipos de riscos, tais como incêndios ou invasões da faixa próxima à fiação, o que causa risco ao sistema e à segurança e, principalmente, aos moradores das áreas onde estão instaladas as redes elétricas da empresa. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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6 Cepel lança versão demo de ferramenta inovadora

O Cepel lançou na última segunda-feira, 07 de junho, uma versão demo do SAP Analytics Cloud (SAC) do sistema DianE no portal oficial do SAC Eletrobras. O Cepel informou que o esse programa é uma ferramenta de visualização de dados em nuvem do SAP que combina aspectos de visibilidade de dados, Business Intelligence (BI), planejamento e análise preditiva (classificação, regressão e séries temporais). O SAC permite fácil obtenção de dados de diversas fontes, como leitura direta do SAP ERP ou através da importação de dados externos, integrando-os através de ferramentas analíticas otimizadas para tratamento dos dados. Em fase de planejamento entre o Cepel e a Eletrobras, a evolução do SAC do DianE contemplará a integração entre as bases de dados do DianE e do SAP Business Warehouse (BW). (CanalEnergia – 11.06.2021)

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7 Copel atinge maior rating de sua história

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou de 'AA+(bra)' para ‘AAA(bra)’ o Rating Nacional de Longo Prazo da Copel e de suas subsidiárias integrais e suas respectivas emissões de debêntures. A perspectiva de avaliação foi revisada para estável, com a nota de crédito sendo a mais alta possível na escala da análise e a maior da história da estatal paranaense. Segundo a agência, a Copel GeT está preparada para gerenciar os impactos envolvendo o aumento no risco hidrológico em 2021, sobretudo com a aquisição do complexo eólico Vilas (RN – 186 MW), que deverá incrementar o EBITDA do grupo a partir de 2022 e reduzir em parte a exposição ao GSF. Já a área de distribuição computa ganhos em eficiência, com a rentabilidade das operações aumentando de forma consistente, medida pela relação entre o EBITDA e a base de ativos remunerados, aponta a Fitch. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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8 FIA Dinâmica Energia eleva participação no capital social da Cemig

O fundo FIA Dinâmica Energia, do Banco Clássico, informou à Cemig que comprou 2 milhões de ações preferenciais. Com a aquisição, o fundo elevou sua participação no capital social da empresa mineira de 10,47% para 12% do capital social da companhia. Essa fatia está dividida em 25,91% de ações ON e 5,01% de ações PN. Na transação, o Banco Clássico disse em nota que o objetivo com a operação é “diversificar os investimentos em energia elétrica do FIA Dinâmica Energia ao mesmo tempo em que procura direcionar parte dos investimentos do Banco para o setor de infraestrutura do País”. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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9 Multa de R$ 7,9 mi à Chesf por irregularidade em linha de transmissão é mantida

A Aneel negou o recurso apresentado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e manteve a multa no valor de R$ 7,9 milhões, após a fiscalização da agência reguladora identificar problemas na energização da linha de transmissão Luiz Gonzaga/Garanhuns em março de 2018. Pela decisão, publicada no DOU, a Aneel disse que as irregularidades ocorreram dentro da vigência de resolução, portanto é necessário observar o tempo que rege o ato, logo devem ser adotados todos os critérios para dosimetria da penalidade estabelecidos no normativo. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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10 CSN pode ter de pagar R$ 192 mi à Light

Em julgamento concluído na semana passada, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi condenada em segunda instância a pagar R$ 192,23 milhões (mais juros e correção monetária) à Light numa disputa judicial iniciada em 2017. O acórdão ainda pode sofrer ajustes pontuais de redação antes da publicação oficial, mas o teor da decisão não pode mais ser alterado. Contatada por meio de sua assessoria, a Light limitou-se a informar que não poderia emitir comentário sobre a decisão judicial por estar atravessando o chamado “período de silêncio”, que antecede a divulgação de resultados financeiros. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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11 Neoenergia atinge bons resultados após 100 dias de atuação no DF

Em 100 dias de atuação para mais de 1,1 milhão de clientes, a Neoenergia Distribuição Brasília já mostra resultados na operação. A empresa colocou em operação em cinco regiões do DF sistemas de self-healing, tecnologia que isola um eventual defeito na rede e promove a recomposição automática do fornecimento. A inovação já está beneficiando mais de 36,5 mil habitantes no Recanto das Emas, Sobradinho, Taguatinga, Brazilândia e Lago Sul. A empresa mantém o compromisso de investir anualmente recursos superiores a R$ 200 milhões no sistema elétrico da capital federal. A Neoenergia Distribuição Brasília incorporou à frota 11 veículos elétricos. Os automóveis já estão atuando em serviços administrativos e operacionais da distribuidora. Com os primeiros carros elétricos, a frota da empresa reduz a utilização de aproximadamente 16 mil litros de combustível fóssil por ano e elimina, por ano, a emissão de mais de 27 toneladas de CO2. A distribuidora assumiu ainda o compromisso de incorporar cinco novos veículos elétricos por ano na frota. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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12 Enel fecha acordo com PicPay para pagamento das contas de luz em canal digital

A Enel Distribuição São Paulo fechou um acordo com o PicPay para permitir que seus clientes possam fazer o pagamento das contas de luz com cartão de crédito, por meio do aplicativo. A iniciativa abrange os 24 municípios do Estado de São Paulo atendidos pela concessionária de distribuição e visa estimular o pagamento de faturas de energia por meio de canais digitais. Por conta disso, consumidores de energia que pagarem suas faturas com o serviço do PicPay entre 1º e 30 de junho, participarão de um programa de cashback. De acordo com comunicado da Enel, os consumidores que optarem pela modalidade de pagamento de crédito à vista no PicPay terão direito a um cashback de 40% do valor da conta de luz, limitado a R$ 15,00. Já aqueles que parcelarem a conta de energia em até 12 vezes, receberão um crédito com até 20% do valor da fatura. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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13 AES Brasil contrata novos diretores

A AES Brasil anunciou a alteração no seu quadro de diretores com a chegada de Rodolfo Moraes Lima, que assume como diretor de Gestão de Portfólio e Estudos Energéticos, e Alessandro Gregori, que está ocupando o cargo de diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. Rodolfo Moraes Lima é engenheiro elétrico, especializado em Gestão de Projetos, e tem o desafio de liderar o planejamento energético e suportar as decisões de curto e longo prazos para venda e compra de energia da AES Brasil. Já Alessandro Gregori é economista pela PUC Campinas e mestre em Economia Política pela PUC São Paulo e possui mais de 20 anos de experiência no mercado. Gregori será responsável por liderar a área Financeira da companhia. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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14 2W anuncia novos diretores para as áreas Comercial e Jurídica

A 2W Energia comunicou a chegada de dois novos membros na diretoria da empresa. Leandro Melito Caldas assume como Diretor Comercial e Alberto Büll assume a Diretoria Jurídica. A companhia informou que Leandro Melito Caldas trará à 2W experiência de um setor que também já foi regulado e passou por um movimento de abertura de mercado similar ao que vemos no setor elétrico. Por sua vez, Alberto Büll chega com a missão de reestruturar a área jurídica da empresa para seguir no caminho da ética e transparência, implementando a digitalização dos processos internos que resultem em atendimento mais ágil aos clientes da 2W Energia. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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15 Empresas italianas vão desenvolver soluções energéticas e ambientais para cidades

As empresas italianas Enel X, Leonardo e TIM assinaram esta semana um acordo de intenções para o desenvolvimento de soluções conjuntas para cidades inteligentes. Assinado na Embaixada do Brasil na Itália, o acordo pretende impulsionar soluções para aumento da segurança de cidades, indústrias e residências, bem como a expertise da indústria brasileira. Entre as possíveis aplicações a serem desenvolvidas está a implantação de tecnologias de segurança integrados a sensores inteligentes, como medição do clima e poluição, a implantação de sistemas de recarga para veículos elétricos, desenvolvimento de soluções de engenharia para eficiência energética em edifícios, oferta de energia renovável por meio de usinas de geração distribuída e utilização de plataformas de monitoramento em tempo real para climatização, entre outras soluções. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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Leilões

1 MME publica diretrizes dos leilões A-1 e A-2 de 2021

O MME publicou as diretrizes dos leilões de energia existente A-1 e A-2 no Diário Oficial da União da última sexta-feira, 11 de junho. Os certames estão previamente estimados para serem realizados em 3 de dezembro de 2021. Estão previstos contratos por disponibilidade, para usinas de fonte térmica a biomassa, carvão mineral nacional, gás de processo e gás natural, cujos custos decorrentes dos riscos hidrológicos serão integralmente assumidos pelos compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais. Os empreendedores que pretenderem propor a inclusão de empreendimentos de geração térmica no A-2 deverão se submeter a processo de Qualificação Técnica dos respectivos projetos à Empresa de Pesquisa Energética. O período para a entrega dos documentos começa no dia 9 de julho e vai até até às 12h do dia 31 de agosto. A vigência dos contratos se dará em 1º de janeiro de 2022 e término em 31 de dezembro de 2023, para o A-1 e início em 1º de janeiro de 2023 e término em 31 de dezembro de 2024, para o A-2. Poderão participar térmicas com início de operação comercial até a publicação do edital por parte da Aneel. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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2 Biomassa quer participar de leilão de capacidade

As usinas sucroenergéticas querem participar do primeiro leilão para contratação de reserva de capacidade na forma de potência, previsto para ocorrer em dezembro. Embora não estejam contempladas na minuta de portaria em consulta pública (MME 108/2021) até hoje (14/06), por serem térmicas com custo variável unitário igual a zero, a entidade que representa as usinas, a Unica, apresentará contribuição à consulta pedindo a criação de um produto para incluí-las. Segundo o gerente de bioeletricidade da Unica, Zilmar de Souza, a proposta é que seja criado um produto que permita a contratação das usinas a biomassa. A ideia é que o MME considere que o setor sucroenergético tem a previsibilidade de entregar potência e energia de abril a novembro, justamente no período seco. Embora o conteúdo da contribuição ainda não esteja pronto, a ideia, segundo Souza, é sugerir a inclusão no leilão de um produto com entrega de potência sazonal, definindo que a térmica a biomassa disponibilizará potência recebendo uma receita fixa. Além disso, a contribuição da Unica pedirá que se considere a qualidade das usinas a biomassa terem CVU igual a zero, ideal para fins de modicidade tarifária, além de renováveis e não intermitentes. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: valor médio do PLD para 11 de junho sobe em todos os submercados

O valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças aumentou na sexta (11/06) em todos os submercados em relação à ontem, segundo dados divulgados pela CCEE. No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a alta foi de 4% para R$ 293,75/MWh, enquanto no Nordeste a alta foi de 7%, para R$ 292,67/MWh, e no Norte o valor médio subiu de 6%, para R$ 293,37/MWh. O maior valor da energia no dia foi de R$ 310,36/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, às 18h, de R$ 303,02/MWh no Nordeste às 17h, e de R$ 306,19/MWh no Norte, às 18h. Já a mínima do dia foi estabelecida em R$ 275,88/MWh em todos os submercados, às 04h. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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2 ONS: projeção de carga do SIN aumenta 1% para 38.617 MW médios

O ONS revisou a projeção para a carga de energia do SIN para uma alta de 1% em junho, a 38.617 MW Méd no Sudeste/Centro-Oeste. No Sul, a previsão é que a carga fique em 11.366 MW Méd, ou 1% superior à estimativa anterior. Para o Nordeste, o ONS manteve a previsão de carga em 10.835 MW Méd, enquanto no Norte a expectativa é que ela fique em 6.010 MW Méd, 1% inferior à previsão anterior. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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3 ONS: reservatórios do Norte têm crescimento e níveis de armazenamento em 84,3%

Com os níveis de armazenamento das UHEs em 84,3% e apresentando um crescimento de 0,2 pontos percentuais (10/06), na comparação com o dia anterior, segundo o boletim do ONS, os reservatórios do Norte estão com a energia armazenada em 12.777 MW mês e ENA é de 8.209 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 99,23%. O submercado do Sul teve um crescimento de 0,5 p. p e trabalharam com 59,1% de sua capacidade. A energia retida é de 11.765 MW mês e ENA aponta 7.188 MW med, valor que corresponde a 34% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 72,57% e 50,95% respectivamente. Já no Sudeste/Centro-Oeste o armazenamento manteve a redução de 0,1 p.p para 31,1% da capacidade. A energia armazenada mostra 63.293 MW mês e a ENA aparece com 21.996 MW med, o mesmo que 68% da MLT. Furnas marca 35,16% e a usina de Itumbiara registra 10,29%. No Nordeste os reservatórios tiveram a redução de 0,1 p.p e chegam a 61,8%. A energia armazenada indica 31.866 MW mês e a energia natural afluente computa 1.811 MW med, correspondendo a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 61,21%. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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4 Chuvas em junho continuarão abaixo da média, indica ONS

A segunda revisão semanal do PMO para junho indica a continuidade da pressão hídrica no país. As vazões continuam significativamente abaixo da média histórica em todos os submercados e os reservatórios da maior região do país, o Sudeste/Centro-Oeste segue em queda. Segundo as estimativas apresentadas pelo ONS, a previsão de energia natural afluente para o final do mês é de 66% da média de longo termo no SE/CO. Ainda assim é o segundo mais elevado, perde para o Norte que tem previsão de 71% da média. No Sul, o índice esperado é de 57% e no Nordeste está o mais baixo com 37% da MLT. Já em termos de carga a previsão é de que o consumo alcance aumento de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. No Norte a expansão é calculada em 11,8%, no SE/CO é de 8%, no NE de 9,9% e no Sul de 6,2%. Em sua análise, o ONS aponta que esses índices de crescimento devem-se à expectativa de que produção industrial se mantenha em patamares elevados principalmente daquelas indústrias voltadas para exportação. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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5 MME autoriza testes para redução de vazão em usinas do Rio Paraná

O MME editou a portaria 524/2021, segundo a qual autoriza as hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera, ambas no Rio Paraná, a iniciar testes para reduzir a defluência mínima dos respectivos empreendimentos. As usinas são operadas, respectivamente, pela CTG Brasil e Cesp. A medida já era aguardada pelo mercado e visa preservar os reservatórios das duas usinas, afetadas pela escassez hídrica na região. A Agência Nacional de Águas decretou emergência hídrica para a bacia do Rio Paraná, medida que partiu de recomendação do CMSE em reunião extra realizada no último dia 27/05. No caso de Jupiá, a vazão mínima defluente (ou seja, a quantidade de água liberada pelo reservatório) deve atingir o valor de 2.300 m³/s, de forma estável a partir do próximo dia 01/07. Porto Primavera poderá reduzir a defluência para alcançar 2.700 m³/s a partir de 01/07. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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6 Brasil importa quase 1 mil MWmed de energia elétrica da Argentina e do Uruguai

Mesmo com o acionamento de um patamar recorde de usinas termoelétricas, que na semana passada atingiram 25,34% da carga total de energia do SIN, o ONS importou quase 1 mil megawatt de médio de energia elétrica da Argentina e do Uruguai para garantir o abastecimento nacional. Frente à pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o operador começou a importar energia no último dia 5, quando comprou 8 megawatts-médios (MWmed), evoluindo para 9 MWmed no dia seguinte; 67 MWmed no dia 6, e saltando para 67 MWmed dia 8. Já no dia 9 o volume subiu para 267 MWmed, atingindo 972 MWmed na operação de ontem, um pouco mais do que toda a geração solar do País (778 Mwmed). De acordo com o diretor geral do ONS, Luiz Ciocchi, o aumento da importação teve por objetivo tanto aproveitar um melhor preço, com possibilidade de preservação dos recursos hídricos. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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7 Epowerbay: Aneel registrou em maio DRO para 17.829 MW em novos projetos de geração

A Aneel cadastrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 377 novos projetos de geração em maio, totalizando 17.829 megawatts (MW) de capacidade instalada, de acordo com um levantamento feito pela consultoria ePowerBay. A maioria dos projetos é de fonte solar fotovoltaica, que possui 315 projetos, com 15.314 MW, seguida da fonte eólica com 60 projetos, somando 2.500 MW, e da termelétrica com dois projetos, que totalizam 15 MW. No mês passado, a Aurora Energias Renováveis foi a empresa que obteve registro de DRO para a maior quantidade de potência na fonte solar fotovoltaica, com 2.257 MW. Em seguida vem o Grupo Eco, com 2.050 MW, e a Atlas Energia, com 1.691 MW. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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8 Mesmo com setor elétrico em alerta, bioenergia segue subaproveitada

Ao mesmo tempo em que a falta de chuvas coloca reservatórios de hidrelétricas em alerta e acende um sinal amarelo sobre possíveis restrições no fornecimento de energia no Brasil este ano, fontes alternativas como a bioenergia continuam subaproveitadas. A bioeletricidade é uma energia renovável, feita a partir da biomassa: resíduos da cana-de-açúcar (bagaço e palha), restos de madeira, carvão vegetal, casca de arroz, capim-elefante e outras. No Brasil, 80% da bioeletricidade vem dos resíduos da cana-de-açúcar, segundo o setor. Só que apenas 15% do potencial de geração de bioeletricidade, por exemplo, produzida a partir da cana-de-açúcar é aproveitado pela rede hoje, estima a Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar). (Folha de São Paulo – 12.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Volkswagen transforma ilha grega em projeto de transição para mobilidade elétrica

Em um ação que é parte de um estudo acadêmico que servirá de referência para o resto da Europa e terá como objetivo avaliar como funciona uma transição total para a mobilidade elétrica, a Volkswagen anunciou nesta semana que os primeiros carros elétricos da marca foram colocados em serviço na ilha grega Astypalea. Após uma carta de intenções assinada no ano passado entre a Volkswagen e o governo da Grécia, que também está apoiando a transição para a mobilidade eletrônica com amplos subsídios, o projeto agora começa a preparar Astypalea para se tornar uma ilha inteligente e mais sustentável. Os primeiros veículos elétricos já foram colocados em serviço na ilha grega, também foram inaugurados os primeiros pontos de recarga públicos e privados, em um evento que marcou o lançamento da transição para a eletrificação completa na ilha. A polícia, a autoridade aeroportuária e a administração da ilha irão utilizar os primeiros veículos zero emissão. A venda de veículos elétricos a particulares terá início no final de junho, onde os clientes poderão escolher entre os modelos Volkswagen e-up!, ID.3 e ID.4, bem como o SEAT MÓ eScooter. Nos próximos anos, a ilha quer mudar para uma mobilidade inteligente e mais sustentável e modernizar completamente seu sistema de energia. O sistema de geração de energia será convertido em energias renováveis em duas fases: em 2023, um novo parque solar fornecerá cerca de 3 mw de energia, cobrindo 100% da energia necessária para carregar os veículos elétricos e mais de 50% da demanda energética geral da ilha. Em 2026, o novo sistema de energia será expandido para cobrir mais de 80% da demanda total de energia. Além disso, um sistema de armazenamento de bateria ajudará a equilibrar a rede e a fazer pleno uso do parque solar. (Broadcast Energia – 12.06.2021)

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2 Nissan: donos de carros elétricos rodam mais que os de carros à gasolina

A Nissan conduziu um estudo para avaliar a satisfação dos motoristas com os carros elétricos. Com testemunhos reais, a pesquisa descobriu que os motoristas de veículos elétricos na Europa estão rodando em média 630 km a mais por ano que os motoristas de carros a combustão. O estudo revelou que os proprietários de veículos elétricos estão se tornando precursores nas ruas europeias, percorrendo um total que ultrapassa os 14.200 km anuais, enquanto que os motoristas de carros a combustão rodam em média 13.600 km. Esta nova pesquisa aponta para um futuro promissor para a mobilidade elétrica. "Temos certeza de que, com mais veículos elétricos nas ruas, mitos estão sendo derrubados e, em breve, a ansiedade relacionada à autonomia será coisa do passado", afirma Arnaud Charpentier, Vice-Presidente de Estratégia de Produto e Preços da Nissan, Região AMIEO (África, Oriente Médio, Índia, Europa e Oceania). A pesquisa revela ainda que a maioria (69%) dos motoristas de veículos elétricos na Europa está satisfeita com a estrutura de recarga disponível atualmente. Da mesma forma, quase um quarto deles (23%) disseram que o mito mais comum relacionado a dirigir um veículo elétrico é que a infraestrutura de recarga atual não é suficiente. Quase a metade (47%) dos motoristas de veículos a combustão na Europa disse que a principal vantagem de um carro movido a gasolina ou diesel é a autonomia maior. Além disso, ao analisar os motivos pelos quais 30% dos proprietários europeus de veículos a combustão não pretendem ter um veículo totalmente elétrico, a maioria (58%) disse que a principal preocupação é que a motorização elétrica oferece baixa autonomia. No entanto, dos atuais motoristas de veículos elétricos na Europa, 70% observaram que sua experiência com a autonomia tem sido melhor do que o esperado. Estas constatações são um forte indício de que isso não deveria ser um impedimento para os usuários de carros a combustão fazerem a mudança para a mobilidade elétrica. (Inside EVs – 13.06.2021)

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3 Nissan vai lançar tecnologia de célula de combustível

Encher o tanque com gasolina, diesel ou etanol nunca esteve tão pesado. Puxado pela disparada do petróleo e da cotação do dólar, os combustíveis se tornaram artigos de luxo em um cenário de economia em apuros, inflação em alta e renda estrangulada. Mas há esperança no horizonte. A Nissan e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), ligado à USP, vão apresentar nesta segunda-feira (14) uma nova tecnologia para abastecimento de veículos: a célula de etanol. Os resultados detalhados da pesquisa não foram revelados. A vantagem é que os carros a célula de etanol não precisam de tomada para carregar a bateria e poderão ser reabastecidos em qualquer posto do Brasil. Os estudos começaram em 2016 pela Nissan do Brasil e já foram realizados testes com um protótipo. Assim como os carros 100% elétricos, os que serão movidos a células de etanol terão zero emissão de poluentes. “Essa tecnologia tem potencial de colocar o mercado brasileiro em um novo patamar”, afirmou à DINHEIRO o CEO da Nissan para o Mercosul, Airton Cousseau. (Isto É – 13.06.2021)

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4 Ônibus elétrico fará o percurso Barcelona-Madrid em teste piloto

O ônibus Karsan 100% elétrico percorrerá mais de seiscentos quilômetros, em um teste que a empresa catalã e-busKar iniciou em Sabadell. O veículo de fabricação turca tem oito metros de comprimento, capacidade para 52 passageiros sentados e um alcance máximo de 300 quilômetros. A viagem, que é um teste piloto e visa demonstrar a viabilidade da mobilidade elétrica em viagens de longo curso, tem uma duração estimada de 11 horas. Durante sua jornada, o ônibus e-busKar fará um total de 3 paradas para recarregar as baterias. Os dispositivos usados para recarregar o ônibus elétrico são os carregadores rápidos Raption 50, fabricados pela Circontrol. O objetivo do teste piloto é demonstrar a viabilidade do transporte elétrico em viagens de longo curso e gerar confiança neste tipo de veículo, segundo Fran Ramis e Ángel L. Estrella, chefe executivo e diretor geral da e- busKar. (Energías Renovables - 14.06.2021)

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Inovação

1 Neoenergia e governo de Pernambuco assinam acordo para hidrogênio verde

A Neoenergia e o governo de Pernambuco assinaram na última quinta-feira um memorando de entendimentos para o desenvolvimento de um projeto piloto de produção de hidrogênio verde no Porto de Suape. O objetivo da iniciativa é viabilizar a demanda pelo hidrogênio verde e preparar o Porto de Suape para se tornar um hub de exportação do insumo. O acordo tem prazo de um ano com possível extensão. “A parceria firmada é de extrema relevância para o País, visto que Suape possui um polo petroquímico, com localização estratégica para áreas destinadas a terminais, logística, serviços e indústrias, em especial aos mercados europeus e americanos”, disse a Neoenergia em comunicado. O Ceará já tem iniciativas semelhantes em andamento, tendo como base o Porto de Pecém. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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2 Orlen Group planeja desenvolvimento da economia de hidrogênio na Polônia, República Tcheca e Eslováquia

O Orlen Group, no âmbito do projeto “Hydrogen Eagle”, está desenvolvendo uma cadeia internacional de centros de hidrogênio para produzir hidrogênio a partir de resíduos municipais, os centros serão construídos na Polônia, República Tcheca e na Eslováquia. A empresa também planeja a construção de uma rede internacional de 102 postos de abastecimento de hidrogênio para transporte individual, público e de carga. Sendo 54, 22 e 26 postos de abastecimento de hidrogênio na Polônia, República Tcheca e Eslováquia, respectivamente. O Hydrogen Eagle inclui a construção de uma usina de eletrólise para a produção de cerca de 50 mil toneladas de hidrogênio verde por ano até 2030 e a construção de três usinas para a conversão de resíduos em hidrogênio. O projeto contribuirá na redução de emissões de CO2 em cerca de 1 milhão de toneladas por ano e foi aprovado em uma avaliação do Ministério do Desenvolvimento, Trabalho e Tecnologia no concurso de projetos de tecnologias e sistemas de hidrogênio no âmbito do mecanismo do IPCEI. (H2 Bulletin – 14.06.2021).

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3 Hidrogênio verde: transporte a longa distância o torna mais competitivo

Em um resumo publicado pela Comissão europeia, é deixado explícito que fornecer grandes quantidades de hidrogênio verde a longas distâncias não gera um déficit econômico notável, o que pode tornar esse vetor energético ainda mais competitivo e necessário para o contexto de transição energética. Apesar da infraestrutura de hidrogênio não ser desenvolvida na região da UE, os países pertencentes à união podem reaproveitar uma infraestrutura madura e bem estabelecida, que são os gasodutos, uma vez que, com uma certa quantidade limitada de hidrogênio, os gasodutos conseguem transportá-los sem dificuldade. Ademais, quando se retrata do fato que apenas certos locais estratégicos e distantes do uso final podem produzir o hidrogênio verde a um preço de menor custo, a mesma questão surge à tona: o transporte do hidrogênio desses locais até o uso final não gerará um déficit econômico. Por fim, outras tecnologias também são competitivas em distâncias maiores, como os transportadores químicos, como amônia ou transportadores de hidrogênio orgânico líquido (LOHC). (H2 View – 14.06.2021).

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4 Dispositivo de ondas Mocean Blue X colocado à prova

A Mocean Energy começou a testar seu protótipo de energia das ondas Blue X no European Marine Energy Centre (EMEC) em Orkney, Escócia. A máquina de ondas de 20 metros de comprimento e 38 toneladas foi ancorada no local de teste Scapa Flow da EMEC e comissionada com sucesso para os primeiros testes de mar. Mais tarde neste verão, o Blue X será movido para o local de teste de ondas conectadas à rede da EMEC em Billia Croo, onde fará seu teste em condições de mar aberto mais rigorosas. Em 2022, a empresa planeja conectar o dispositivo a uma bateria submarina que será usada para alimentar um veículo subaquático autônomo operado remotamente. O diretor-gerente da Mocean Energy, Cameron McNatt, disse: “Este é um momento muito emocionante, pois colocamos nosso primeiro protótipo para teste no mar. Após a instalação bem-sucedida na sexta-feira, o Blue X gerou sua primeira energia e continuou a gerar energia, carregando baterias, durante todo o fim de semana. (Renews - 14.06.2021)

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5 EPE disponibiliza primeira versão da ferramenta para avaliação de ônibus urbanos a biometano

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) disponibiliza a primeira versão da ferramenta para avaliação técnico-econômica de ônibus urbanos municipais a biometano. Por meio desse processo participativo ressaltamos novamente que ferramentas para a avaliação de alternativas tecnológicas não se resumem a estimular a adoção de novas tecnologias. Elas buscam identificar as principais variáveis envolvidas no uso de cada alternativa e permitem ao usuário verificar a sua viabilidade técnico-econômica, reduzindo assim a assimetria de informação envolvida no problema. (EPE – 11.06.2021)

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6 Artigo de Mario Mesquita: “Crescimento e inovação”

A pandemia de covid-19, e seu impacto econômico-social, tem suscitado muitos debates sobre o futuro da economia brasileira. Se o desempenho relativo do PIB brasileiro, nos anos da pandemia, 2020 e 2021, deve ser razoável, no contexto regional, a performance acumulada desde 1980 é bastante sofrível. É forçoso enfrentar nossos problemas sociais, que pioraram com a pandemia, mas não podemos descuidar da geração de riqueza. Nesse contexto, é extremamente bem-vinda a publicação de um livro que traz contribuições fundamentais para repensarmos o crescimento, sob o paradigma da inovação. Trata-se da obra “Le Pouvoir de la destruction creátrice” (O poder da destruição criativa), publicada na França em 2020. Ignorar a destruição criativa levará o Brasil a continuar na trilha de mediocridade em que se encontra desde 1970. O trabalho oferece uma visão otimista e criativa sobre o futuro do capitalismo, e discute temas que deveriam ter alta relevância em nosso debate. A proposição central dos autores é que o motor do crescimento capitalista está no processo de destruição criativa, onde cabe ao Estado atuar para mitigar o desconforto social causado pelo processo de destruição criativa - mas não para sufocá-lo. O trabalho merece atenção na íntegra, mas três capítulos parecem especialmente relevantes para a atual conjuntura brasileira, e tratam da armadilha da renda média, do papel da industrialização e da inovação verde. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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Meio Ambiente

1 MP da Eletrobras pode aumentar emissões de gases em 45%

Caso a MP 1.031/2021 que, além da privatização da Eletrobras, inclui a contratação de termelétricas que irão operar em tempo integral seja aprovada, as emissões de gases de efeito estufa anuais representarão acréscimo de 13,1 MtCO2e, segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). Isso equivale a um aumento de 24,6% em relação às emissões do setor elétrico e elevação de 45% em relação às emissões do parque de termelétricas a gás natural verificadas em 2019.Entre 2026 e 2028, a medida provisória que tramita no Senado Federal prevê a inserção de 6 GW em termelétricas a gás no Sistema Interligado Nacional (SIN), em regime de operação durante o ano todo. Conforme o texto atual da MP, as termelétricas deverão operar com capacidade mínima de 70% por pelo menos 15 anos. A instalação das térmicas será dividida nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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2 Matriz elétrica do Brasil ainda depende de volume de chuvas

O aumento do risco de racionamento de energia neste ano tem origem semelhante à da crise de 2001, quando o País foi obrigado a reduzir o consumo de eletricidade. Naquela época, o nível de chuvas foi insuficiente para encher os reservatórios e garantir a passagem tranquila pelo período seco, que vai do fim de abril até outubro. Desta vez, a situação é parecida. As chuvas foram fracas, e os reservatórios estão vazios. A diferença é que hoje a matriz elétrica é mais diversificada, com novas fontes de energia. O professor da UFRJ Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), não acredita em apagão neste ano. Mas ele destaca que essa premissa segue duas variantes: o comportamento da demanda nos próximos meses e a entrada em operação de novas plantas – há expectativa de cerca de 10 mil MW de eólicas e térmicas. “De qualquer forma, as tarifas vão subir, pressionando a inflação porque todo o parque de termoelétricas terá de ser despachado continuamente.” (O Estado de São Paulo – 12.06.2021)

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3 Minas Gerais adere à campanha para zerar emissões de gases de efeito estufa

Minas Gerais se tornou o primeiro estado da América Latina e do Caribe a aderir à campanha Race to Zero (Corrida para o Zero), que reúne lideranças com objetivo de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, o que deverá limitar o aumento da temperatura global a 1,5 grau. Com o acordo, Minas Gerais se compromete a convergir esforços para reduzir e neutralizar a emissão de gases e a fomentar o desenvolvimento sustentável em seu território. O governo do estado vai atualizar o Plano de Energia e Mudanças Climáticas em até 12 meses, estabelecendo medidas para zerar as emissões até 2050. Além disso, o governo estadual vai publicar decreto para criar o Fórum Mineiro de Energia e Mudanças Climáticas, que vai determinar medidas específicas para alcançar a meta da campanha Race to Zero até 2050.Também estão sendo elaborados projetos de lei para análise da Assembleia Legislativa mineira, criando Lei de Enfrentamento às Mudanças Climáticas para o Estado. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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4 Enel conclui emissão de títulos relacionados a metas de sustentabilidade

A Enel anunciou esta semana a conclusão da emissão de títulos atrelados a indicadores de sustentabilidade, levantando € 3,25 bilhões (cerca de R$ 20,11 bilhões, na cotação desta sexta-feira, 11/06). A operação, estruturada em multitranches, verificou uma demanda que superou em 3,5 vezes a oferta, totalizando € 11,3 bilhões. A emissão está condicionada ao cumprimento das metas de redução de gases de efeito estufa das operações globais da Enel, enquadradas no que se classifica como “escopo 1”, a classificação para as emissões diretamente geradas pelas empresas, por fontes próprias ou controladas. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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Energias Renováveis

1 Paraíba vai se tornar o lar de um projeto solar de 1,6 GW e fábrica fotovoltaica

A empresa brasileira de energia Rio Alto Energias Renovaveis SA vai implantar um complexo de energia solar de 1.625 MW na Paraíba, anunciou o governador João Azevedo nesta sexta-feira. Batizado de Santa Luzia, o projeto solar será composto por 28 fazendas com capacidade individual de 58 MWp. Rio Alto estima que irá investir inicialmente cerca de R $ 4,1 bilhões (US $ 801,5 milhões / EUR 662 milhões) no esquema. Um total de 1,3 milhão de painéis solares fotovoltaicos (FV) cobrirão uma área de 1.700 hectares (4.200 acres) nas cidades de Santa Luzia e São Mamede. Com conclusão prevista para janeiro de 2023, o complexo Santa Luzia terá capacidade para gerar energia suficiente para atender à demanda de mais de 1,6 milhão de residências. (Renewables Now - 14.06.2021)

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2 Statkraft criará diversos empregos com investimento de R$ 975 mi em eólicas na Bahia

A Statkraft e a sua subsidiária Ventos de São Vitorino Energias Renováveis pretendem implantar três complexos eólicos na Bahia, com investimento de R$ 975 milhões. Os projetos serão instalados nos municípios de Brotas de Macaúbas, Uibaí e Ibipeba. Na fase de construção, 330 empregos diretos e 100 indiretos devem ser gerados. Os acordos assinados com o governo estadual nesta semana envolvem compromissos de que as duas companhias promovam treinamento e capacitação de mão de obra especializada, prioritariamente local, a ser aproveitada no empreendimento. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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3 Até o fim do ano, Hitachi ABB Power Grids usará só eletricidade limpa e renovável

Na busca por atender as metas de sustentabilidade, até o final do ano fiscal, a Hitachi ABB Power Grids, multinacional especializada em tecnologia para redes elétricas, vai usar apenas eletricidade 100% livre de combustíveis fósseis em suas operações. A meta foi estabelecida no plano global da companhia, que se chama Sustentabilidade 2030 e se baseia principalmente nos pilares dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Ao que parece, a operação no Brasil parece estar se adequando ao estabelecer marcos intermediários com metas de eletrificação e descarbonização. (CanalEnergia – 11.06.2021)

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4 G7 promete acelerar implantação de energias renováveis

O Grupo dos Sete países ricos concordou em “acelerar” a implantação de energias renováveis. Os países disseram que “se comprometem a alcançar um sistema de energia esmagadoramente descarbonizado na década de 2030 e a ações para acelerá-lo” em um comunicado emitido após uma reunião organizada pelo Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson, na Cornualha, Inglaterra. Os países também disseram que vão eliminar gradualmente o novo apoio governamental direto para energia de combustível fóssil intensiva em carbono "o mais rápido possível, com exceções limitadas consistentes com um caminho ambicioso de neutralidade climática, o Acordo de Paris, meta de 1,5 ° C e a melhor ciência disponível". Vamos liderar uma transição orientada para a tecnologia para Net Zero, observando o roteiro claro fornecido pela Agência Internacional de Energia e priorizando os setores e atividades mais urgentes e poluentes. (Renews - 14.06.2021)

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5 AIE: emergentes precisam investir sete vezes mais em energia limpa

O investimento anual em energia limpa em economias emergentes e em desenvolvimento precisa aumentar em mais de sete vezes, de menos de US$ 150 bilhões no ano passado para mais de US$ 1 trilhão até 2030, para colocar o mundo no caminho para alcançar emissões líquidas zero até 2050. É o que mostra o novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), em parceria com o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial. A menos que ações muito mais fortes sejam tomadas, alerta o documento, as emissões de dióxido de carbono relacionadas à energia desses países (que estão principalmente na Ásia, África e América Latina) deverão crescer 5 bilhões de toneladas nas próximas duas décadas. O relatório estabelece uma série de ações para permitir que os países superem os principais obstáculos que enfrentam para atrair financiamento para construir sistemas de energia limpos, modernos e resilientes que possam impulsionar suas economias em crescimento nas próximas décadas. Ele inclui quase 50 estudos de caso em diferentes setores em países que vão do Brasil à Indonésia e do Senegal a Bangladesh. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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6 Espanha é o país mais barato da Europa para instalar uma usina eólica

Por ter sido pioneira no desenvolvimento da energia eólica, junto com a Dinamarca e a Alemanha, a Espanha está em uma situação privilegiada em relação a outros países industrializados que não apostaram na energia eólica. Ademais, a Espanha é o quinto país com maior capacidade instalada de energia eólica no mundo e o segundo no ranking europeu atrás apenas do Reino Unido. Esses fatos estão diretamente relacionados com a Espanha ser o país mais barato da Europa para se instalar uma usina eólica. “Colocar um parque eólico na Espanha é provavelmente o mais barato da Europa. Temos indústria e não temos que pagar transporte, uma logística muito complicada, então a economia é importante. Além disso, a mão de obra espanhola, embora altamente qualificada, é muito mais barata do que, por exemplo, a alemã”, explica o PREPA. (REVE - 13.06.2021)

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7 Enel ganha licitação em novos projetos solares e reforma de hidrelétricas na Itália

O grupo italiano Enel anunciou nesta sexta-feira que ganhou uma licitação para instalação de 41,2 megawatts (MW) em energia renovável e em renovação de hidrelétricas na Itália. De acordo com a empresa, 39,9 MW serão de seis novos projetos solares e da reforma de quatro plantas hidrelétricas. O 1,3 MW restante será de outros quatro projetos de energia solar. O plano estratégico da Enel para 2021 a 2023 prevê a adição de 19,5 gigawatts (GW) em capacidade de energia renovável, chegando a um total de 68 GW. (Valor Econômico – 11.06.2021)

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8 Maior parque eólico da Ásia Central fornecerá energia para 1 milhão de residências do Cazaquistão

O maior parque eólico da Ásia Central construído por uma empresa chinesa está quase concluído no sul do Cazaquistão, apesar da pandemia COVID-19. O projeto de referência demonstra como a Belt and Road Initiative está transformando a matriz energética do Cazaquistão e trazendo energia verde para o país. Localizado em uma estepe ao redor de uma colina perto da cidade de Zhanatas na região de Zhambyl, o parque eólico, com uma capacidade de 100 megawatts, irá abastecer 1 milhão de residências cazaques com eletricidade limpa quando todas as 40 turbinas eólicas deverão ser instaladas até o final deste mês. Por fim, após a conclusão, reduzirá as emissões de dióxido de carbono em quase 300.000 toneladas anuais. (REVE - 13.06.2021)

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Gás e Termelétricas

1 NTS vai avaliar possível ampliação de malha

A Nova Transportadora do Sudeste (NTS) vai avaliar se a atual malha de gasodutos da empresa é suficiente para atender à demanda por ela mapeada ou se haverá necessidade de ampliação da infraestrutura. A NTS encerrou em maio uma consulta ao mercado para mapeamento da demanda por capacidade de transporte em sua malha. As indicações de capacidade de transporte aconteceram nos três estados que contam com a presença da NTS: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Ao todo, 19 empresas participaram da sondagem, recebendo 20 formulários de agentes como produtores, importadores, comercializadores, distribuidoras e consumidores industriais e térmicos a gás natural. A NTS está elaborando outras duas chamadas públicas. A primeira, prevista para ser concluída em dezembro, visa ofertar a capacidade remanescente liberada pela Petrobras, que é a atual carregadora. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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2 SCGás pretende investir R$ 457 mi até 2025

A SCGás anunciou no início do mês um novo pacote de obras que prevê a realização de investimentos da ordem de R$ 457 milhões até 2025. Segundo a distribuidora de gás canalizado, o volume de investimentos é maior do que anunciado no ano passado, de R$ 410 milhões. Para expansão de rede serão investidos mais de R$ 350 milhões e construídos cerca de 545 quilômetros de gasodutos, o que representa um crescimento acima de 40% na infraestrutura de rede. Com novas cidades atendidas e ampliação do número de clientes, a SCGás projeta que o volume médio de consumo para 2025 deve crescer 25%, para 2.513.547 m³/dia. Até 2025, a distribuidora estima atender 440 indústrias, mais de 34 mil residências, 160 postos de gás natural veicular e mais de 1 mil consumidores comerciais. (Brasil Energia – 11.06.2021)

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3 Geo Energética amplia aposta no biogás da agroindústria

A Geo Energética está reforçando sua aposta no biogás produzido a partir de resíduos da agroindústria. Depois dos acordos sucedidos com usinas sucroalcooleiras da Raízen e Cocal, a companhia planeja dar início, neste ano, a uma série de novos projetos para explorar o chamado “pré-sal caipira”. Por meio de parcerias, a empresa pretende construir três plantas de biogás. Ao todo, os projetos somarão R$ 300 milhões em investimentos, e uma capacidade de 40MW de energia elétrica e biometano equivalente. Para produzir o gás “verde”, a empresa quer ir além do resíduo da cana-de-açúcar, matéria-prima já usada nas plantas operacionais. Mas, por questões estratégicas, não revela quais insumos está buscando. A expectativa é de que os projetos possam começar a ser implementados neste ano e entrem em operação entre o fim de 2022 e início de 2023. Segundo o presidente da Geo Energética, Alessandro Gardemann, os empreendimentos usarão o biogás tanto para geração de energia elétrica, quanto para produção de biometano. No caso da energia, as unidades se encaixam na modalidade “geração distribuída”. Já o biometano irá substituir o diesel na frota das usinas e também será distribuído na região. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Aneel registrou 90 outorgas para empreendimentos no mercado livre, aponta ePorwerBay

A Aneel emitiu 90 outorgas em maio para atuação no mercado livre, totalizando 3.675 megawatts de capacidade instalada. Do total de projetos, 61 são da fonte solar fotovoltaica, totalizando 2.575 MW, outros 27 são projetos eólicos, que somam 914 MW. A fonte térmica, por sua vez, teve o total de dois projetos no mês passado, com 185 MW de capacidade instalada. A Voltalia Energia foi a empresa que teve a maior quantidade de MW em pedidos de outorga no mercado livre, com 660 MW. Em segundo lugar, aparece a Solatio, com 550 MW, e em terceiro, a Sky Energy, com 450 MW. No mês passado, entraram em operação comercial 67 unidades geradoras de 19 usinas, somando 261 MW, divididos em oito Estados. (Broadcast Energia – 11.06.2021)

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Economia Brasileira

1 Atividade econômica muda de direção e sobe 0,44% em abril, aponta BC

O IBC-Br subiu 0,44% em abril, na comparação dessazonalizada com março, conforme divulgado nesta segunda-feira pela autoridade monetária. Em março, o indicador teve queda de 1,6%. No acumulado de 12 meses até abril, o IBC-Br caiu 1,2%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. Por sua vez, no ano até abril, na comparação com o mesmo período de 2020, o índice subiu 4,77%. Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve alta de 0,15% em relação aos três meses encerrados em março. O comportamento do indicador em abril foi influenciado por queda de 1,3% da produção industrial e altas de 0,7% na prestação de serviços e 1,8% das vendas do varejo restrito. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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2 Covid leva dívida de empresas a 61,7% do PIB, maior patamar em dez anos

Com ajuda das linhas emergenciais de crédito criadas pelo governo e do momento favorável no mercado de capitais, a captação de recursos pelas empresas atingiu R$ 420,5 bilhões em 12 meses até março, uma alta de 28,3% na comparação com o acumulado de 2020. Desse total, mais de três quartos foram captados na forma de dívida, fazendo com que o endividamento das companhias subisse para 61,7% do PIB, o maior percentual da década. O aumento dessa proporção leva em conta a tomada de recursos novos e o efeito da desvalorização cambial, segundo levantamento feito pelo Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe). Micro, pequenas e médias empresas foram as grandes beneficiárias de medidas adotadas na esteira da pandemia de covid-19, como o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), do BNDES, e o Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe). Do total de R$ 272 bilhões de crédito bancário contratado em 12 meses até março, R$ 196 bilhões (72%) ficaram com as companhias de menor porte, enquanto as maiores obtiveram R$ 77 bilhões. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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3 Boletim Focus: Mercado vê inflação mais alta neste ano

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, de 4,36% para 4,85%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (14) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a expansão do PIB foi reduzido de 2,31% para 2,20%. A economia brasileira cresceu 1,2% no primeiro trimestre, informou o IBGE no dia 1º de junho. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu de 5,44% para 5,82%. Para 2022, também foi elevada, de 3,70% para 3,78%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana das estimativas para o IPCA neste ano subiu de 5,58% para 5,76% Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a inflação oficial brasileira também foi elevado, mas de 3,90% para 4,13%, entre eles. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas subiu de 5,75% ao ano para 6,25% ao ano no fim de 2021 e permaneceu em 6,50% ao ano no de 2022. Entre o Top 5, a projeção para a Selic subiu de 6,00% ao ano para 6,25% ao ano no fim de 2021 e permaneceu em 6,50% ao ano no de 2022. (Valor Econômico – 14.06.2021)

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4 FGV: recuperação do emprego é ‘lenta, mas disseminada’, e puxada por vacinação

A recuperação do mercado de trabalho brasileiro, em meio à pandemia, deve se intensificar a partir do segundo semestre, impulsionada por vacinação contra covid-19, afirmou Rodolpho Tobler, economista da FGV. Ele fez a observação ao comentar a alta de 4,7 pontos no Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) em maio, ante abril, para 83,4 pontos, anunciada nesta sexta-feira pela FGV. Foi a alta mais forte do indicador desde setembro de 2020 (7,2 pontos) e conduziu o índice ao mais elevado patamar desde janeiro desse ano (83,5 pontos). Para Tobler, o resultado do índice mostra que a retomada do emprego ocorre "de forma lenta, mas disseminada no país" e essa tendência deve permanecer nos próximos meses. Mas ele faz um alerta: essa projeção dependerá da evolução da pandemia. (Valor Econômico – 11.06.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$5,1271 com variação de +1,44% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$5,1092 com variação de -0,35% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h34 o valor de R$5,0747 variando -0,68% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –11.06.2021 e 14.06.2021)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de. “Crise hídrica atual versus planejamento do sistema elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MESQUITA, Mario. “Crescimento e inovação”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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