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IFE: nº 4.588 - 06 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Articulação entre diferentes atores garantiu a inclusão do GSF no PL das distribuidoras
2 ABIAPE: inclusão de GSF em PL das distribuidoras é vitória parcial
3 Agentes do setor elétrico comentam inclusão de GSF em PL das distribuidoras
4 Aneel: Audiência pública debate cálculo das cotas de Angra 1 e 2 e Itaipu
5 Comissão de Desenvolvimento Urbano aprova medidores individuais para água, energia e gás
6 Abragel promove XII Conferência de Pequenas Centrais Hidrelétricas
7 Artigo de Luciano Coutinho: “Ecossistemas de inovação”

Empresas
1 Eletrobras: Venda de distribuidoras da empresa deve ter destaques votadas na próxima semana, segundo Maia
2 Eletrobras: Privatização das distribuidoras gera investimentos em eficiência e consequente redução das subsidiárias
3 Eletrobras: empresa pretende voltar a leilões
4 Eletrobras se recusa a receber energia gerada em Jatapu e hidrelétrica fica desativada, diz Cerr
5 Eletrobras: Em caso de privatização, proposta da oposição quer alocar funcionários em outras empresas sob controle público

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 CCEE: Consumo fica estável em junho, com 58.588 MWmédios
3 CCEE: Geração cresce 0,3 % em junho, com 61.382 MWmédios

4 CMSE: Expansão do SIN soma 2.948 MW de capacidade instalada até junho de 2018

5 CMSE espera fraca precipitação de chuvas no subsistema sul

6 Elektro: Queimada interrompe fornecimento de energia em cidades do Vale do Paraíba

Meio Ambiente
1 Indígenas bloqueiam Transamazônica até que acordo com Belo Monte seja feito
2 P&D da CPFL: 80% da rede todo o país está preparada para atender a demanda de carros elétricos
3 CPFL: “Eletropostos” tornariam o serviço de recarga de veículos elétricos mais competitivo, segundo estudo

Energias Renováveis
1 Engie conclui compra de 50% de empresa de geração solar distribuída
2 Complexo eólico da Engie começa a gerar energia na Bahia
3 MME aprova UFVs da Steelcons como produtores independentes

Gás e Termelétricas
1 Paralisação da venda da TAG pode inviabilizar o programa Gás para Crescer, segundo consultor

Economia Brasileira
1 Ipea: Investimento recua 11,3% em maio, pior resultado em 22 anos
2 Produção de veículos no Brasil em junho sobe 20,7% sobre maio, diz Anfavea

3 IBGE: IPCA acelera para 1,26% em junho, maior alta para o mês desde 1995
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia sustentável precisa de inovação sistêmica

Biblioteca Virtual do SEE
1 COUTINHO, Luciano. "Ecossistemas de inovação". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 05 de julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Articulação entre diferentes atores garantiu a inclusão do GSF no PL das distribuidoras

Uma grande mobilização de lideranças politicas e empresariais e de profissionais ligados ao setor elétrico garantiu a inclusão da emenda que trata dos débitos do GSF no projeto de lei que facilita a venda das distribuidoras Eletrobras. O texto base do PL 10.322 foi aprovado na ultima quarta-feira, 4 de julho, e a expectativa do setor é de que a Câmara consiga votar os destaques na semana que vem para que o Senado aprove o texto em seguida. No Legislativo, os principais interlocutores foram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), relator do texto final em plenário, mas envolveu também parlamentares como Arnaldo Jardim (PPS-SP) que foi relator do PL na Comissão de Minas e Energia; Fábio Garcia e Fernando Coelho Filho, ex-ministro de Minas e Energia. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), também teve participação decisiva no processo, ao articular o apoio à emenda de algumas das principais lideranças partidárias na Câmara, incluindo Paulo Pimenta (PT-RS) e Carlos Zarattini (PT-SP); Arthur Lira (PP) e Baleia Rossi (MDB). A proposta do GSF também traz solução negociada para o impasse entre a Cemig e a União, que ameaça cobrar da estatal R$ 5 bilhões como ressarcimento do custo da exposição involuntária das distribuidoras a partir de 2013. Foram feitas negociações até mesmo com lideres oposicionistas, a quem Maia garantiu pessoalmente em plenário que o PL de privatização da Eletrobras, que também tramita na casa, ficará para o próximo governo. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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2 ABIAPE: inclusão de GSF em PL das distribuidoras é vitória parcial

Experiente em questões que envolvem o Congresso Nacional, o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (ABIAPE), Marcelo Moraes, conta que havia dúvidas em relação à apresentação da proposta do GSF como emenda ao PL 10.322. Moraes considera a aprovação do texto base uma vitória parcial, e alerta que existe ainda quatro desafios pela frente. Um deles é a aprovação dos destaques; outro, a votação do próprio Senado, que vai concorrer em termos de prioridade com a Lei de Diretrizes Orçamentarias e depende de vontade política para se votada em um tempo cada vez mais curto. O terceiro é a sanção presidencial, que envolve discussão dentro do governo; e o quarto, a regulamentação da Aneel. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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3 Agentes do setor elétrico comentam inclusão de GSF em PL das distribuidoras

Após a aprovação do texto base do PL das distribuidoras na última quarta-feira (04/07), agentes do setor elétrico deram suas opiniões sobre a inclusão do GSF no PL. Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Geração de Energia Elétrica, Flávio Neiva, a decisão da Câmara é uma boa notícia, embora não traga solução estrutural para o problema do risco hidrológico. Neiva acredita que o governo está muito certo da necessidade de aprovar o projeto e deve se empenhar pela aprovação, com o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado. O presidente da Associação Brasileira das Pequenas Centrais Hidrelétricas e das Centrais Geradoras Hidrelétricas, Paulo Arbex, lembra que a solução proposta para os débitos provocados pelo deslocamento hidrelétrico tem sido discutida há bastante tempo no setor. Para Arbex, a proposta que prevê a compensação aos geradores de um terço do débito com a prorrogação do período de outorga é a solução possível no momento. “Não é a solução ideal. Todas as autoridades do setor elétrico reconhecem que o problema do GSF não é de fundo hidrológico. É em função de erros estratégicos do passado”, afirma o executivo. O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa, Luiz Otávio Koblitz, a aprovação do texto base ao PL foi um passo importante, e as etapas seguintes da tramitação, incluindo a votação no Senado, são mais simples. “A avaliação que eu faço é que isso é importantíssimo”, conclui Koblitz. Koblitz também acredita que esse é o arranjo possível, mas pode não ser o melhor acordo para alguns geradores. “Do ponto de vista do empreendedor, o dinheiro que vai ficar como utilização da hidrelétrica não é um dinheiro que ele deve. Tanto é que se está reconhecendo que isso é despido de risco hidrológico”, afirma o empresário. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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4 Aneel: Audiência pública debate cálculo das cotas de Angra 1 e 2 e Itaipu

Foi aberta nesta quinta-feira (5/7) a audiência pública, por via documental, para colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da norma que define a metodologia de cálculo das cotas-partes das centrais de geração Angra 1 e 2 e da UHE Itaipu. Essas cotas são definidas anualmente pela Aneel e divididas proporcionalmente entre as distribuidoras do SIN, no caso das usinas nucleares, e entre as concessionarias de distribuição do Centro-Sul do país, no caso de Itaipu. O objetivo é padronizar e detalhar as regras expostas em normas, com vistas a conferir maior clareza das informações necessárias e transparência na aplicação da metodologia. Atualmente, as regras e procedimentos para cálculo das cotas-partes das centrais de geração Angra 1 e 2 e da UHE Itaipu estão disciplinados nas Resoluções Normativas nº 331/2008 e nº 530/2012. (Aneel – 05.07.2018)

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5 Comissão de Desenvolvimento Urbano aprova medidores individuais para água, energia e gás

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga a instalação de medidores individuais de consumo de água, energia elétrica e gás canalizado nas novas unidades residenciais, comerciais e industriais das edificações. O texto estabelece que a medida entrará em vigor daqui a três anos. Após essa data, a instalação da aferição particular também será obrigatória nas novas unidades imobiliárias oriundas de parcelamento de solo urbano, organizadas na forma de condomínio, de associações de moradores ou de outra organização comunitária. O texto foi aprovado na forma do substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor (PL 1104/15e apensados). (Agência Câmara – 05.07.2018)

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6 Abragel promove XII Conferência de Pequenas Centrais Hidrelétricas

Para tratar dos principais aspectos referentes às PCHs, abordando questões legais, ambientais e institucionais, além de análises econômicas, de mercado e tecnologias aplicáveis, a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa – Abragel promoverá nos dias 7 e 8 de agosto em São Paulo, a XII Conferência de Pequenas Centrais Hidrelétricas – Mercado & Meio Ambiente. O evento será coordenado pela Universidade Federal de Itajubá e do Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas (CERPCH), o evento contará com a participação dos principais profissionais da área, e representantes do governo, ONGs e setor privado. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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7 Artigo de Luciano Coutinho: “Ecossistemas de inovação”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Luciano Coutinho, professor convidado do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), disserta sobre a evolução dos mecanismos de inovação industriais e sobre como diversos fatores afetam esses mecanismos, criando a ideia de um ecossistema. Segundo ele, "Há consenso que o grande desafio da inovação reside nos setores onde predominam médias e pequenas empresas [...]". Ele conclui que "Diante da 4ª revolução industrial, uma estratégia nacional de inovação com envergadura e visão de longo prazo, deveria revitalizar as bases do sistema de C&T e mobilizar as empresas e as instituições de pesquisa para formar ecossistemas criativos e dinâmicos, em sintonia com o potencial competitivo da indústria brasileira". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.07.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Venda de distribuidoras da empresa deve ter destaques votadas na próxima semana, segundo Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prevê que os destaques do projeto que trata da venda das distribuidoras da Eletrobras devem ser votados na próxima quarta-feira, 11 de julho, sendo encaminhado ao Senado na sequência. A previsão de Maia é de que o projeto seja apreciado pelos senadores a partir do dia seguinte, uma vez que o texto aprovado não traz muitas novidades e já é conhecido pelos parlamentares. “Acredito que na quarta-feira à noite a gente manda para o Senado”, disse ele a jornalistas no Rio de Janeiro. “Se a gente terminar na quarta-feira, talvez o presidente da República chame o presidente do Senado para uma conversa e mostre a importância de votar na quinta-feira, até por que essa matéria estava na medida provisória e não tem nenhuma novidade no texto do relator”, acrescentou. O texto-base do projeto de lei que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras foi aprovado na noite de quarta-feira na Câmara por 203 votos a 123.O governo tem pressa na votação da matéria, uma vez que o leilão das empresas no Norte e Nordeste está marcado para 26 de julho. (Folha de São Paulo – 05.07.2018)

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2 Eletrobras: Privatização das distribuidoras gera investimentos em eficiência e consequente redução das subsidiárias

Na quarta-feira, a Câmara aprovou o texto-base do projeto de lei que viabiliza financeiramente as distribuidoras da Eletrobras para a venda. Após a votação dos destaques, prevista para a próxima semana, o texto será encaminhado ao Senado, para nova votação. Com relação à votação na Câmara, Ferreira Júnior, presidente da estatal, disse que foi uma demonstração de "grande sensibilidade" dos deputados ao tema, que "poderá viabilizar, através da privatização, os investimentos necessários para aumentar a qualidade do serviço, a manutenção de empregos com aumento de eficiência, e a redução de perdas [nas distribuidoras]". Para Gustavo de Marchi, consultor da FGV Energia e advogado especializado no setor elétrico, a aprovação do projeto de lei permitirá a correção de distorções históricas nos sistemas isolados e reduzirá as incertezas sobre o leilão das distribuidoras." (O Estado de São Paulo – 05.07.2018)

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3 Eletrobras: empresa pretende voltar a leilões

A Eletrobras pretende voltar a participar de leilões de contratação de energia nova e de linhas de transmissão, caso a privatização de suas seis distribuidoras seja bem-sucedida. Segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, sem as distribuidores, previstas para ir a leilão em 26 de julho, a companhia poderá focar nas atividades-fim, de geração e transmissão. "A Eletrobras poderá focar nas atividades de geração e transmissão, definidas no plano estratégico, permitindo concluir usinas e linhas de transmissão e retomar perspectivas de novos investimentos nessas áreas nos próximos leilões", disse o executivo ao Valor. Porém o mercado ainda vê com ceticismo a privatização das distribuidoras. Em nota enviada a clientes, o Itaú BBA lembrou que a Câmara ainda precisa votar os destaques e enviar o projeto ao Senado, para que seja votado antes do início do recesso, em 17 de julho. "Ainda assim, mesmo se o projeto avançar, acreditamos que as distribuidoras da Eletrobras podem ter demanda fraca no leilão, devido à avaliação de que os ativos somam um valor de mercado de R$ 11 bilhões, ante nossa projeção de R$ 14 bilhões", escreveram os analistas Pedro Manfredini, Gustavo Miele e Guilherme Soler. Na quarta-feira, as ações da Eletrobras registraram ganhos expressivos, diante da expectativa de aprovação pela Câmara. Mas, como os destaques ficaram para a próxima semana, as incertezas sobre a realização de um leilão bem-sucedido voltaram a pesar. Os papéis ON e PN da elétrica fecharam o pregão de ontem com queda de 8,6% e 6,15%, respectivamente. (Valor Econômico – 06.07.2018)

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4 Eletrobras se recusa a receber energia gerada em Jatapu e hidrelétrica fica desativada, diz Cerr

Dezenove dias após ter sido reinaugurada, a hidrelétrica de Jatapu está desligada há três dias porque a Eletrobras Distribuição Roraima se recusa receber a energia produzida, denunciou a Companhia Energética de Roraima (Cerr) nesta quinta-feira (5). O G1 entrou em contato com a Eletrobras e aguarda retorno. Segundo o presidente da Cerr, Kleber Coutinho, Jatapu está desativada desde a segunda-feira (2) porque a Eletrobras desligou a chave na subestação em São João da Baliza. A reforma que resultou na reinauguração de Jatapu em junho custou R$ 66 milhões aos cofres públicos. "Desligando a chave a gente não pode manter a rede energizada porque pode prejudicar uma turbina", explicou o presidente. Os municípios que seriam abastecidos pela hidrelétrica, São João da Baliza, São Luiz e Caroebe estão sendo energizados por Guri e recebem complemento das termoelétricas, o que também foi alvo de críticas da Cerr. (G1 – 05.07.2018)

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5 Eletrobras: Em caso de privatização, proposta da oposição quer alocar funcionários em outras empresas sob controle público

O deputado Paulo Fernando dos Santos (PT-AL), propôs que “em caso de transferência de controle acionário da Eletrobras, ou de suas subsidiárias e controladas, deverá a União alocar os empregados em outras empresas públicas ou sociedades de economia mista de seu respectivo controle, nos casos em que não houver a opção do empregado em permanecer nos quadros da empresa adquirente”. A mesma proposta foi defendida pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Jandira é contra a privatização e defende a criação da Empresa Brasileira de Distribuição, vinculada ao MME, que englobaria as distribuidoras da Eletrobras. “Mesmo considerando todo esse quadro de dificuldades financeiras, entendemos que a melhor solução não seja a entrega dessas empresas a um valor irrisório ao setor privado. Consideramos que, para a recuperação dessas empresas, é necessária a criação de uma empresa de distribuição, que ficará responsável pela gestão integrada das distribuidoras e de um fundo de equalização, com recursos da CDE, para permitir a cobertura de eventuais déficits”, justifica Jandira. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste diminuíram em 0,1% seus níveis em relação ao dia anterior, apresentando 39,2% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 4 de julho. A energia armazenada caiu para 70.684 MW mês e a energia afluente consta em 79% da MLT. Furnas funciona com 33,07% e a usina São Simão registra 59,84%. A região Norte também contou com redução de 0,1% no volume, deixando os reservatórios com 70,3% da capacidade. A energia armazenada registra 10.584 MW mês e a energia afluente se encontra com 81% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí funciona com capacidade de 99,08% pelo terceiro dia seguido. Já o submercado Nordeste não apresentou alterações no seu volume em relação ao dia anterior e trabalha com 37,4% da capacidade. A energia armazenada está em 19.369 MW mês no dia e a energia afluente permanece em 38% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina de Sobradinho opera com 34,06% de sua capacidade. Por sua vez a região Sul foi a única do país a registrar crescimento nos níveis, que operam com 53,4%. A energia armazenada subiu para 10.730 MW mês e a ENA segue em 84% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 47,32% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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2 CCEE: Consumo fica estável em junho, com 58.588 MWmédios

Segundo a CCEE, dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 30 de junho apontam que o consumo e a geração de energia elétrica no país ficaram praticamente estáveis, quando comparados ao mesmo período de 2017. O consumo de energia no SIN ao longo de junho alcançou 58.588 MWmédios, montante praticamente igual ao consumido no mesmo período do ano passado (58.560 MWmédios). No ACR o consumo caiu 0,6%, índice que considera a migração de cargas para o ACL. Caso esse movimento fosse desconsiderado, haveria aumento de 0,7% no consumo. Já no ACL, o consumo registrou incremento de 1,6%, índice que inclui as cargas oriundas do ACR na análise. Haveria redução de 1,3% no consumo, caso o movimento dos agentes fosse desconsiderado na análise. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de veículos (+2,9%), madeira, papel e celulose (+2,5%) e de extração de minerais metálicos (+2,2%) foram os únicos com incremento no consumo, quando a migração é desconsiderada. Por outro lado, os ramos da indústria têxtil (-10,1%), de serviços (-5%) e de minerais não-metálicos (-3,4%) apresentaram índices de retração no consumo dentro do mesmo cenário sem migração. (CCEE – 05.07.2018)

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3 CCEE: Geração cresce 0,3 % em junho, com 61.382 MWmédios

Em junho, a geração de energia no Sistema chegou a 61.382 MWmédios, índice 0,3% superior à produção de energia no mesmo período de 2017. A geração hidráulica, incluindo as PCHs, caiu 9,1%, enquanto a produção de eólicas e térmicas cresceu 29,2% e 21,3%, respectivamente. O InfoMercado Semanal Dinâmico da CCEE também apresenta estimativa da produção das usinas hidrelétricas integrantes do MRE, em junho, equivalente a 71,3% de suas garantias físicas, ou 39.029 MWmédios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual é de 71,1%. (CCEE – 05.07.2018)

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4 CMSE: Expansão do SIN soma 2.948 MW de capacidade instalada até junho de 2018

A expansão do sistema elétrico totaliza 2.948,9 MW de capacidade instalada de geração no acumulado do ano. Em junho, entraram em operação comercial 841,6 MW, de acordo com informações divulgadas durante reunião do CMSE, realizada na quarta-feira (4/7). Em relação à transmissão, entraram em operação 596 km de linhas e conexões de usinas e 640 MVA de transformação no mês de junho. No ano, são 2.758 km de linhas de transmissão e conexões e 9.546 MVA de transformação na rede básica. Na reunião, foi apresentado o plano de operação energética para o período de 2018 a 2022, que assegurou o equilíbrio estrutural entre oferta e demanda. No entanto, o ONS, órgão responsável pela elaboração do plano, destacou que a perda de regularização do SIN, devido à expansão da geração baseada em usinas eólicas, solares e hidrelétricas sem reservatórios de acumulação, pode levar o sistema à maior dependência das estações chuvosas. Nesse sentido, o CMSE entendeu ser necessário retomar as discussões sobre novos empreendimentos hidrelétricos no país. Por outro lado, o CMSE considerou risco praticamente nulo de déficit de energia para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste e nulo para subsistema Nordeste. (BrasilEnergia – 05.07.2018)

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5 CMSE espera fraca precipitação de chuvas no subsistema sul

Em relação às condições hidrológicas, a expectativa é de fraca precipitação nas bacias do subsistema sul nos próximos sete dias, mantendo os valores acumulados abaixo da média para o período nestas bacias. O cenário deve se manter para a segunda semana do mês e durante a próxima estação chuvosa na região central do Brasil, considerando a projeção de uma provável ocorrência do fenômeno El Niño. Essas condições, no entanto, não devem afetar o suprimento eletroenergético do SIN, que está garantido para o período, com o despacho do parque térmico conforme a necessidade. Durante a reunião do CMSE, realizada na quarta-feira (4/7), foi criado o grupo de trabalho para avaliar, de forma estrutural, as sinergias de uso de recursos hídricos na interface com o setor elétrico. Além de representantes do MME, participam também integrantes da ANA. (BrasilEnergia – 05.07.2018)

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6 Elektro: Queimada interrompe fornecimento de energia em cidades do Vale do Paraíba

Uma queimada na área rural de Cunha (SP) atingiu uma linha transmissão, interrompendo o fornecimento de energia elétrica para os clientes da cidade e de São Luís do Paraitinga. De acordo com a Elektro, a ocorrência aconteceu no final da manhã da última quarta-feira, 4 de julho, às 11h20, com o fornecimento sendo restabelecido cerca de três horas depois, às 14h30. As queimadas próximas à rede elétrica podem provocar desligamentos de energia mesmo sem atingir a rede, já que para provocar curtos-circuitos nas linhas de alta tensão não é necessário que as chamas encostem nos cabos. O calor das queimadas e o campo ionizado em volta desses fios por si só já são suficientes para criar um efeito chamado de arco-voltaico. A empresa informou também que registrou 40 ocorrências no primeiro semestre deste ano, todas relativas a desligamentos da rede que afetaram ao todo mais de 17 mil clientes. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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Meio Ambiente

1 Indígenas bloqueiam Transamazônica até que acordo com Belo Monte seja feito

Uma reunião iniciada no fim da tarde desta quinta-feira (5) em Altamira, no sudoeste do estado, discute a interdição do trecho da Transamazônica em Uruará. Indígenas e representantes de vários órgãos tentam chegar a um acordo para por fim ao bloqueio da rodovia que já dura quatro dias. Os índios querem que sejam cumpridas as condicionantes definidas na construção de Belo Monte, entre elas a construção de casas, rede de saneamento e melhorias no atendimento médico nas aldeias. Os indígenas arara e xipaia só permitem a passagem a ambulâncias na estrada. Nesta quarta-feira (4) eles chegaram a queimar o veículo que prestava serviço para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo a PRF, nesta quinta-feira eles chegaram a liberar a estrada por algumas horas e todos os veículos que estavam parados seguiram viagem. Mas logo depois a rodovia foi fechada. Participam da reunião representantes dos indígenas, da Norte Energia, Funai, Casa de Governo e PRF. (G1 – 05.07.2018)

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2 P&D da CPFL: 80% da rede todo o país está preparada para atender a demanda de carros elétricos

Em uma década de estudo e investimentos que somaram R$ 17 milhões de 2013 a 2018, a CPFL Energia encerrou seu projeto P&D de mobilidade elétrica para automóveis e seus impactos no setor. As principais conclusões obtidas no estudo são de que 80% da rede todo o país está preparada para atender a demanda por este tipo de veículo e de que é necessária uma política voltada mais para a questão de política tributária do que para a regulação técnica para o segmento avançar por aqui, considerando uma taxa de penetração de 5% de veículos elétricos na frota total. O gerente de Inovação da empresa, Renato Povia, diz que a parte técnica está em andamento por meio da revisão da resolução 482 da Aneel. Além disso, há cerca de duas semanas houve a regulamentação da recarga de veículos elétricos, um fator que sanou uma gama de incertezas que havia nesse assunto. Essa resolução normativa foi publicada na edição desta quinta-feira, 5 de julho, do Diário Oficial da União. Povia explicou que a empresa vem estudando desde 2008 o tema, mas que o assunto ganhou um projeto mais estruturado a partir de 2013 com o P&D da Aneel. E que nesse tempo a empresa identificou a tendência e a certeza de que no futuro toda a mobilidade urbana migrará dos veículos a combustíveis fósseis para a eletricidade, pois essa segunda apresenta o dobro de eficiência no aproveitamento da energia. As únicas dúvidas acerca do tema estão no prazo e qual será a velocidade dessa mudança. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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3 CPFL: “Eletropostos” tornariam o serviço de recarga de veículos elétricos mais competitivo, segundo estudo

O gerente de Inovação da CPFL, Renato Povia, explicou que a empresa vem estudando desde 2008 o tema, mas que o assunto ganhou um projeto mais estruturado a partir de 2013 com o P&D da Aneel. E que nesse tempo a empresa identificou a tendência e a certeza de que no futuro toda a mobilidade urbana migrará dos veículos a combustíveis fósseis para a eletricidade, pois essa segunda apresenta o dobro de eficiência no aproveitamento da energia. As únicas dúvidas acerca do tema estão no prazo e qual será a velocidade dessa mudança. Segundo o executivo, um dos pontos principais para o avanço da mobilidade elétrica por meio de automóveis é o programa Rota 2030 que ainda está em discussão. No que tange à Aneel, um dos pontos de destaque é a regulamentação do modelo de cobrança pelo abastecimento. A nova resolução da agência aponta que este não é um serviço regulado pela distribuidora local, podendo ser aberto a interessados na atividade, o que reduz a incerteza para a recarga. Apesar desse aspecto regulatório sanado, o comportamento do proprietário de um veículo elétrico é de carregar o automóvel em sua residência ou em seu trabalho em função de ser o local onde fica mais tempo parado, por isso, comentou Povia, a tendência é de que diferentemente do que existe hoje com os postos de abastecimento de combustíveis fósseis, os eletropostos serão menos comuns em vias públicas dentro de municípios e mais comuns em rodovias, para que esses automóveis possam cobrir maiores distâncias, como a viagem entre Campinas e São Paulo. Essa afirmação toma como base a experiência da companhia com o corredor entre as duas cidades com eletropostos ao longo das duas principais rodovias que ligam as cidades. “Com essa definição da Aneel o serviço de recarga não fica restrito como mercado regulado e sim um mercado competitivo e que todos os agentes podem explorar. Nossa visão é de que essa questão ajuda no amadurecimento do mercado”, acrescentou o executivo da CPFL. De acordo com os resultados do estudo da CPFL, o perfil de carregamento dos automóveis é de 80% na residência dos consumidores, 15% em centros públicos como no edifício comercial ou shopping center, por exemplo, e fora disso o restante pode ser feito em uma rede de abastecimento na rua, o que faz com que essa infraestrutura de abastecimento seja complementar apenas. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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Energias Renováveis

1 Engie conclui compra de 50% de empresa de geração solar distribuída

A Engie concluiu a compra de 50% das ações ainda não detidas na Engie Geração Solar Distribuída (EBE), informou a companhia em comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 4 de julho. O valor do negócio não foi revelado, porém a empresa informou que a operação não constitui em investimento relevante, razão pela qual não será submetida à ratificação de acionistas em assembléia geral, sendo que o fechamento da operação está sujeito à aprovação do CADE. “O ingresso da EBE no segmento de geração solar distribuída em 2016 representou um passo estratégico fundamental à inserção da companhia no contexto da transição energética e a ampliação do investimento é uma forma da companhia reafirmar sua atuação no segmento, contribuindo para uma matriz energética mais dinâmica e próxima do consumidor final”, escreveu em nota. No primeiro trimestre de 2018, a Engie Geração Solar Distribuída instalou 260 sistemas, com capacidade instalada de 1.219 kWp, um crescimento de 25,9% quando comparado ao 1T17, que foi de 968 kWp instalados, em 56 sistemas. Desde o início de suas operações a Engie Geração Solar Distribuída atingiu o total de 1.788 sistemas, com capacidade instalada de 9.744 kWp, estando presente em 16 estados. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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2 Complexo eólico da Engie começa a gerar energia na Bahia

A Engie anunciou que irá investir R$ 2,9 bi em projetos eólicos no Brasil até 2020. No caso, dois grandes complexos eólicos estão em construção na Bahia: Campo Largo, que iniciou a operação comercial na última quarta-feira (4), e Umburanas, em fase de obras civis, e que iniciará operações no início de 2019. Os empreendimentos terão capacidade de gerar, respectivamente, 326,7 MW e 360 MW em suas primeiras fases. A primeira fase do complexo Campo Largo prevê 11 parques eólicos e já conta com a EOL Campo Largo VII, que possui 11 aerogeradores e 29,7 MW de potência instalada e em operação comercial aprovada pela Aneel. De acordo com Sattamini, o cluster Campo Largo/Umburanas é o maior complexo eólico que a companhia já empreendeu. Umburanas teve suas obras civis iniciadas em janeiro deste ano, com a construção das vias internas e das fundações para os 144 aerogeradores de suas 18 centrais eólicas. A expectativa é que esta etapa da obra termine em dezembro. Em paralelo, estão sendo construídas linhas de transmissão e uma subestação, a ser energizada no final de outubro. Os dois complexos contaram com R$ 273,6 mi em recursos durante o 1º trimestre de 2018. Trairi (115 MW) e Santa Mônica (97,2 MW), ambos no CE, já operam comercialmente, além de uma unidade de pesquisa e desenvolvimento em Tubarão, Santa Catarina (2,1 MW). (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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3 MME aprova UFVs da Steelcons como produtores independentes

O MME autorizou a operação como produtor independente de energia de quatro usinas de geração fotovoltaica denominadas Sertão Solar Barreiras I, II, III e IV, ambas localizadas na Bahia. As UFVs, que também foram confirmadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da empresa Steelcons, e todas possuem 28 MW de capacidade prevista, com período de execução das obras indo de julho de 2019 até janeiro de 2021. Cada empreendimento irá demandar cerca de R$ 140,3 milhões em investimentos, sem contar a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 05.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Paralisação da venda da TAG pode inviabilizar o programa Gás para Crescer, segundo consultor

A suspensão da venda da TAG, aliada à demora no andamento do substitutivo do Projeto de Lei 6.407/13, o chamado PL do Gás, afundou de vez o programa Gás para Crescer. Como consequência desse cenário, investidores devem adiar investimentos no setor de gás natural do país. A avaliação é do consultor Cid Tomanik, sócio da Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, à Brasil Energia. Em nota enviada no dia 3 de julho, a Petrobras informou que está cumprindo decisão cautelar proferida pelo ministro Lewandowski do STF, no âmbito de ação direta de inconstitucionalidade, que questiona dispositivos da Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Ainda na nota enviada a investidores, a estatal informou que está avaliando medidas cabíveis para levar adiante seu programa de desinvestimentos. No caso da TAG, a venda já estava suspensa desde o dia 5 de junho por causa da decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Com isso, Tomanik avaliou que não somente a venda da TAG fica ameaçada, como também os processos de privatização das distribuidoras de gás, como a Copergás e a MSGás, por exemplo, ficam paralisados, uma vez que a estatal petroleira, por meio da subsidiária Gaspetro, tem participação acionária nestas empresas. O consultor explicou que a situação dá um sinal complexo ao investidor estrangeiro que pretende aportar recursos no país. (BrasilEnergia – 05.07.2018)

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Economia Brasileira

1 Ipea: Investimento recua 11,3% em maio, pior resultado em 22 anos

Sob efeito da greve dos caminhoneiros, os investimentos tiveram, em maio, seu pior mês na história recente do país. Segundo estimativa do Ipea, os investimentos recuaram 11,3% em maio, na comparação a abril, livre dos efeitos sazonais. É o pior resultado desde janeiro de 1996, início da série histórica disponível. A paralisação de 11 dias dos caminhoneiros no fim de maio afetou o recebimento de matérias-primas por indústrias de bens de capital, escoamento da produção realizada e a importação de máquinas. Também afetou a construção civil, ao gerar uma crise de abastecimento de materiais. Desta forma, o consumo aparente de máquinas e equipamentos - resultado da soma de produção interna com importações, retiradas as exportações - recuou 14,6% frente a abril. A abertura do indicador mostra que a produção de bens de capital teve queda de 12,8%. As importação de bens de capital, por sua vez, recuou 9,8% frente a abril. A paralisação também afetou o resultado da construção civil. Pela série com ajuste sazonal, a atividade recuou 11,5%. Por fim, o terceiro componente dos investimentos, classificado como "outros ativos fixos", teve queda de 4,7% no mês. Com o resultado de maio, o chamado Indicador Ipea de FBCF interrompeu uma sequência de 3 meses de recuperação, retornando ao nível de abril de 2009. Nos cálculos do Ipea, a queda foi de 1,4% em relação a maio do ano passado. Apesar disso, o indicador de 12 meses ainda cresce 1,3%. (Valor Econômico – 06.07.2018)

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2 Produção de veículos no Brasil em junho sobe 20,7% sobre maio, diz Anfavea

A produção de veículos do Brasil em junho subiu 20,7% ante maio e avançou 21,1% na comparação anual, para 256,3 mil unidades, informou a associação que representa o setor, Anfavea, nesta sexta-feira (6). No semestre, a produção subiu 13,6%, para 1,434 milhão de unidades. As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em junho foram de 202 mil unidades, volume estável ante maio, mas 3,6% acima do apurado no mesmo mês do ano passado. No acumulado da primeira metade do ano, as vendas cresceram 14,4% sobre igual intervalo de 2017, para 1,167 milhão de unidades. (Reuters – 06.07.2018)

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3 IBGE: IPCA acelera para 1,26% em junho, maior alta para o mês desde 1995

A inflação medida pelo IPCA acelerou de 0,40 em maio para 1,26% em junho, pressionada pela paralisação dos caminhoneiros e pelo aumento da conta de luz, conforme o IBGE. Foi o maior avanço desde janeiro de 2016 (1,27%). Considerando apenas meses de junho, foi a maior alta desde 1995 (2,26%). A forte elevação do mês fez o índice acumulado em 12 meses saltar de 2,86% em maio para 4,39% em junho. Nesse caso, trata-se da taxa mais elevada desde março de 2017 (4,57%). Ainda assim, o índice de preços oficial do país ficou próximo do centro da meta de inflação do governo, de 4,5% para este ano, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No primeiro semestre, o IPCA subiu 2,6%, a menor leitura para o período desde 2006 (4,42%). O resultado de junho ficou ligeiramente abaixo da média de 1,28% estimada por 24 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das projeções ia de alta de 1,03% a 1,39%. No acumulado de 12 meses, a expectativa era de elevação de 4,4%. (Valor Econômico – 06.07.2018)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$ 3,9320, com variação de +1,02% em relação ao início do dia. Hoje (06) começou sendo negociado a R$3,9412 - com variação de +0,23% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,9432, variando +0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.07.2018 e 05.07.2018)

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Internacional

1 Energia sustentável precisa de inovação sistêmica

O Fórum Econômico Mundial e a consultoria KPMG lançaram, em parceria, relatório sobre a necessidade de abordagem sistêmica para a inovação e estabelecimento de medidas globais para reforçar o uso de tecnologias de energia sustentável. A publicação AcceleratingSustainable Energy Innovation também propõe uma série de ideias para estimular a discussão sobre mudanças futuras necessárias para a inovação em energia sustentável. Eles apontam a necessidade de abordagem institucional com relação à inovação energética para conectar melhor grupos de especialistas e estreitar as lacunas que impedem a conversão mais rápida da pesquisa básica em projetos viáveis. Também apontam que é preciso proporcionar melhor suporte às áreas de inovação intensivas em termos de capital e incentivar a colaboração, agrupando o investimento em pesquisa e desenvolvimento de países, empresas e filantropos. Além dessas, foram apresentadas as seguintes propostas: desenvolvimento de instrumentos de coinvestimento de subsídios públicos de pesquisa e desenvolvimento para melhor direcionar os beneficiados, reduzir os requisitos de administração dos pedidos, criar colaborações entre fontes de capital públicas e privadas e permitir um melhor momento de disponibilidade de subsídios; coprojetar roteiros de tecnologia em todo o setor público e privado, em âmbito internacional, para melhorar a credibilidade, acelerar a comercialização e acabar com os “vales da morte” técnicos e financeiros que assolam a inovação. (BrasilEnergia – 05.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 COUTINHO, Luciano. "Ecossistemas de inovação". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 05 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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