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IFE: nº 4.534 - 16 de abril de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Demora na nomeação de diretores na Aneel gera preocupação no setor elétrico
2 União perde R$ 2,6 bi após nomear Moreira Franco
3 Setor destaca discurso de continuidade no MME
4 Temer nomeia Marcos Stamm como novo diretor-geral brasileiro de Itaipu
5 Calculadora de Risco CVaR completa três meses com mais de 2 mil acessos
6 Evento em SP irá debater segurança de barragens
7 Artigo de Julianna Sofia: “Apagão”
8 Entrevista com Eduardo Guardia (Ministério da Fazenda): “Privatização da Eletrobrás tem de avançar”

Empresas
1 Eletrobras: Guardia nas negociações melhora ambiente para privatização
2 Eletrobras: Temer se reúne com Maia para tratar de Eletrobras
3 Cesp: Governo estabelece em R$1,1 bi valor mínimo de outorga de usina da Cesp
4 Eletropaulo: TRF-1 mantém liminar que desobriga de restituir consumidor
5 Cemig: Concessionária amplia cooperação técnica com a Fapemig e eleva investimentos a R$ 80mi
6 Neoenergia: Empresa tem 1,5 GW para leilões de energia
7 Copel: Balanço financeiro de 2017 com avanço do lucro anual de 41,6%
8 Copel: motivos que mais impactaram esse resultado

9 Safira Energia: Empresa anuncia Programa de Estágio para 2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Revisão do PMO reverte tendências de afluências dos submercados
3 ONS: CMO médio e armazenamento têm tendência de crescimento em abril

4 ONS eleva previsão de chuvas em hidrelétricas do Sudeste e Nordeste

5 EPE disponibiliza Boletim Técnico da 1ª Revisão Quadrimestral das previsões de carga do SIN para o período 2018-2022

6 CCEE, EPE e ONS preveem crescimento de 3% na carga para 2018, 1.975 MWméd acima de 2017

7 CCEE, EPE e ONS preveem crescimento de 3,1% no consumo de energia em 2018

8 CCEE: Consumo de energia cresce 3,2% nos primeiros 10 dias de abril

9 CCEE: Geração de energia cresce 3,6% nos primeiros 10 dias de abril

10 CCEE: Operação sombra do PLD horário tem início na segunda-feira, 16/04
11 CCEE: PLD nos diversos subsistemas do SIN para o período entre 14 e 20 de abril
12 PLD Horário é destaque do Fórum de Debates “Regras de Comercialização 2019”

Meio Ambiente
1 STF declara inconstitucional MP que reduziu áreas de conservação na Amazônia para projetos hidrelétricos
2 Projeto da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) prevê mudança em lei ambiental
3 Deputado Nilson Leitão afirma que mudança na Lei Geral de Licenciamento visa acabar com burocracias

4 Mudança no processo de licenciamento afetaria 227 casos de homologação de terras indígenas

5 Comissão de Mudanças Climáticas vai escolher novo presidente, vice-presidente e relator

Energias Renováveis
1 Aneel: Energia solar cresce 407% em um ano no Brasil
2 Ecometano começa a produzir biogás de aterro no Ceará com usina de R$ 100 mi
3 Órigo Energia anuncia 3ª fazenda solar no Brasil com investimentos de R$ 55,5 mi

4 EOLs e UFV liberadas para operação comercial

5 Governo avalia implantação de Fotovoltaicas para suprir a demanda energética do Projeto São Francisco

Gás e Termelétricas
1 GE vence licitação da Petrobras, com contrato de R$ 1 bi
2 INB antecipa 24ª recarga de Angra 1

Economia Brasileira
1 Focus: Projeções do PIB sofrem nova redução
2 Focus: Projeções para a Selic no final de 2018 se mantém estáveis em 6,25%

3 Focus: Estimativas para o IPCA são revisadas para cima
4 IBC-Br aponta leve alta de 0,09% para PIB do Brasil em fevereiro
5 FGV: IPC-S tem inflação de 0,35% em quatro semanas
6 FGV: IGP-10 registra inflação de 0,56% em abril
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Áustria: ABB mira mercado de automação fabril e de máquinas
2 BMW investirá R$ 29 bi em carros elétricos e autônomos

Biblioteca Virtual do SEE
1 SOFIA, Julianna. “Apagão”. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de abril de 2018.
2 RODRIGUES, Eduardo; TOMAZELLI, Idiana; TEREZA, Irany. “Entrevista com Eduardo Guardia: ‘Privatização da Eletrobrás tem de avançar’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 de abril de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Demora na nomeação de diretores na Aneel gera preocupação no setor elétrico

Uma lentidão na nomeação de novos diretores para a Aneel tem atrapalhado os trabalhos do órgão regulador, que está com apenas três vagas preenchidas, das cinco de sua diretoria colegiada, o que gera queixas de agentes do setor. A situação chegou a obrigar a agência a cancelar duas reuniões semanais de diretoria nos últimos 30 dias, devido à falta do quórum mínimo de três diretores exigido para qualquer decisão. Além disso, o regulamento da Aneel define que é necessário ao menos três votos favoráveis para aprovar qualquer processo, o que paralisa discussões de todos assuntos para os quais não há unanimidade. O consultor legislativo da Câmara dos Deputados, Rodrigo Limp, já foi indicado pelo presidente Michel Temer para uma das vagas livres em dezembro, mas seu nome ainda não foi submetido a uma obrigatória sabatina no Senado, o que tem segurado a nomeação oficial. Para a segunda vaga livre ainda não houve uma indicação, e os mandatos dos demais diretores, incluindo o diretor-geral, Romeu Rufino, vencem em agosto. Executivo e Legislativo precisam convergir mais rapidamente para efetivar nomeações na agência, principalmente em um momento em que o governo tem prometido a privatização da Eletrobras e uma reforma no setor de energia, que demandam definições regulatórias, disse o sócio da área de energia do ASBZ Advogados, Rafael Janiques. (Reuters – 13.04.2018)

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2 União perde R$ 2,6 bi após nomear Moreira Franco

A Eletrobras perdeu 13,2% de seu valor de mercado na última semana, R$ 4,1bi, desde que Moreira Franco [MDB-RJ] foi apontado como novo ministro do MME. Quem mais perdeu foi o próprio governo, maior acionista. A fatia da União, de 63,1% [contando com as participações do BNDES e de fundos públicos], caiu de R$ 19,6bi para R$ 17bi, uma perda de R$ 2,59bi, segundo cálculo da consultoria Economática. As ações ordinárias da empresa [aquelas que dão direto a voto] caíram 14% entre a abertura do mercado na sexta-feira passada, 06/04, e o fechamento desta sexta 13/04. Foi a maior retração de toda a Bovespa no período, considerando as empresas com volume médio diário negociado de ao menos R$ 1mi, aponta Einar Rivero, gerente da consultoria. As ações preferenciais caíram 10,27%, a terceira maior queda da bolsa. A nomeação de Moreira Franco, que teve como principal motivação garantir o foro especial do ministro, foi confirmada pelo governo no último domingo 08/04, mas as más notícias começaram já na sexta-feira passada 06/04. Na segunda 09/04, houve uma nova queda, após o pedido de demissão do presidente da EPE, Luis Barroso. Desde então, as ações vêm oscilando dia a dia, mas o saldo segue negativo. A queda reflete a insegurança do mercado financeiro em relação ao futuro da privatização da empresa, cujo potencial de valorização é enorme, segundo analistas. (Folha de São Paulo – 14.04.2018)

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3 Setor destaca discurso de continuidade no MME

Os primeiros sinais dados pelo ministro Moreira Franco esta semana, durante discurso em que confirmou a manutenção de grande parte da equipe do MME, foram entendidos por dirigentes do setor elétrico como uma indicação de continuidade da agenda de seu antecessor. A questão é que nem mesmo nas propostas de mudanças que estiveram em discussão por cerca de dois anos e que, em tese, deveriam unir o setor, há unanimidade. Na linha da avaliação de que haverá sequência ao trabalho do ex-ministro Fernando Coelho Filho, o presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho, afirma que vê “com muito bons olhos” a nomeação do novo ministro. Ele se disse particularmente satisfeito com a indicação de Márcio Felix, ex-secretário de Petróleo e Gás, para a Secretaria-Executiva do MME, a quem tece elogios pelo trabalho no programa Gás para Crescer. Quando o assunto é reestruturação do setor elétrico, a visão da Abraget é “um pouquinho diferente” de outras associações, observa Vieira. Entre essas questões estão o aprimoramento do planejamento de expansão do sistema, com leilões por fonte e por submercado, além da revisão da metodologia de cálculo da tarifa de transmissão, considerada inadequada. O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca pontos fundamentais da fala do ministro como indicativo de continuidade das ações do MME. Uma deles é a manutenção do secretariado e da equipe técnica, que garante a normalidade no funcionamento do ministério e permite a realização de atividades rotineiras, como leilões de energia, por exemplo. Outra avaliação otimista dos primeiros passos do novo ministro foi feita pelo presidente da Cogen, Newton Duarte. Duarte avalia que Moreira também acertou em confirmar os secretários em seus cargos e em nomear Márcio Félix para substituir Pedrosa. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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4 Temer nomeia Marcos Stamm como novo diretor-geral brasileiro de Itaipu

O advogado Marcos Vitório Stamm assume interinamente o cargo de diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional. A indicação dele foi divulgada nesta sexta-feira, 13/04, e ele entra no lugar de Luiz Fernando Leone Vianna, exonerado há uma semana, para atuar no Grupo Delta, onde é presidente da gestora de ativos Delta Energia Asset Management. Antes, Stamm ocupava o cargo de diretor financeiro-executivo da binacional, onde estava há um ano. A assessoria de imprensa da Itaipu informou que é possível que outro nome assuma o cargo de forma definitiva, mas ainda não há uma data prevista para a medida. Advogado público do Paraná, Stamm foi assessor técnico do Senado Federal, no gabinete do senador Sérgio Souza, hoje deputado federal pelo MDB do Paraná, no período de 2011 a 2014. (Agência Brasil Energia – 13.04.2018)

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5 Calculadora de Risco CVaR completa três meses com mais de 2 mil acessos

Fazer uma boa gestão de riscos é fundamental para o sucesso de um negócio. Por isso, a CCEE desenvolveu a Calculadora de Risco CVaR, que permite a todos os agentes verificarem os seus riscos de exposição no MCP, de acordo com os contratos de compra e venda registrados e validados na CCEE. Neste mês, a Calculadora de Risco CVaR completa três meses com 2.068 acessos e quase 300 simulações realizadas por 97 agentes. “Neste primeiro trimestre, percebemos que os consumidores livres e produtores independentes foram as classes que mais utilizaram a ferramenta. Por outro lado, foram as comercializadoras que realizaram o maior número de simulações. Acredito que a Calculadora de Risco CVaR pode ser uma ferramenta auxiliar na gestão de risco no momento da tomada de decisão para contratação no ambiente livre”, comenta Carlos Dornellas, gerente executivo de Monitoramento, Gestão de Penalidades & Informações da CCEE. A Calculadora CVaR era utilizada internamente pela gerência de Monitoramento dos Agentes da CCEE para acompanhar o comportamento do mercado. A disponibilização da ferramenta teve o propósito de ampliar a transparência do método aplicado pela Câmara de Comercialização, proporcionando assim uma maior simetria de conhecimento. (CCEE – 13.04.2018)

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6 Evento em SP irá debater segurança de barragens

Cerca de 300 especialistas, agentes do setor e acadêmicos são aguardados para a segunda edição do Encontro Técnico sobre Incidentes e Acidentes em Barragens (II ETIAB), que acontecerá em São Paulo, no dia 23 de maio. Promovido pelo Comitê Brasileiro de Barragens, o evento também contará com a apresentação de estudos de caso dos acidentes recentes em Oroville (EUA) e em Mount Polley (Canadá), além de novos equipamentos e sistemas de segurança em barragens. Os acidentes com esses tipos de estruturas são potencialmente danosos, causando mortes e danos por vezes irreversíveis ao meio ambiente. O trágico rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), por exemplo, aconteceu há mais de dois anos e a região ainda sofre com as consequências do ocorrido. Há ainda riscos e está iminência de novos desastres em preocupam a população mineira. O sentimento de insegurança não é exclusivo apenas de Minas Gerais. Ele também permeia outras regiões do Brasil, onde há barragens em operação. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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7 Artigo de Julianna Sofia: “Apagão”

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, a secretária de Redação da sucursal em Brasília, Julianna Sofia, trata da incerteza na privatização da Eletrobrás após a nomeação de Moreira Franco como ministro de Minas e Energia. Segundo ela, “a mensagem do novo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, não poderia ser mais lúcida e objetiva. ‘Se não capitalizarmos a Eletrobras, o apagão é inevitável’, disse à Folha em seu primeiro dia à frente da pasta. Sustenta o óbvio: a empresa perdeu capacidade de investir e haverá aumento da demanda por energia caso a retomada do crescimento econômico se materialize com algum vigor”. Ela conclui que “as resistências políticas vão empurrando o calendário da venda — agora prevista para novembro, quando um novo presidente estará eleito e poderá rever planos (...) O apagão parece inevitável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2018)

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8 Entrevista com Eduardo Guardia (Ministério da Fazenda): “Privatização da Eletrobrás tem de avançar”

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardiã, afirmou que uma das duas grandes prioridades de sua gestão de oito meses e meio é conseguir completar o processo de privatização da Eletrobrás em pleno período eleitoral e destravar as negociações de revisão do contrato de cessão onerosa de áreas de petróleo a tempo de programar o leilão de blocos de petróleo ainda para este ano. A estatal e a União negociam há quatro anos sem chegar a um acordo sobre quem paga a quem. Guardia, que até a semana passada era o secretário executivo da Fazenda, o “número dois” de Henrique Meirelles, que deixou o cargo para disputar as eleições, se prepara para uma negociação difícil no Congresso e tenta aplainar o terreno para evitar uma situação fiscal caótica em 2019. “Estamos sendo muito transparentes. A vida é dura. E injusta.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.04.2018)


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Empresas

1 Eletrobras: Guardia nas negociações melhora ambiente para privatização

O relator do PL da privatização da Eletrobras, José Carlos Aleluia [DEM-BA], avaliou nesta sexta-feira, 13/04, que a entrada do novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, nas conversas melhorou o ambiente de negociação. Nesta semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia [DEM-RJ], havia afirmado que a nomeação de Moreira Franco para o MME torna a articulação sobre a proposta “mais difícil”. O projeto de privatização da Eletrobras é uma das principais pautas do governo do presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados. O Executivo esperar arrecadar R$ 12,2bi com a venda de ações da empresa. Pelo modelo proposto, parte do capital da estatal será vendido. Apesar das resistências enfrentadas na Câmara, o que atrasou a tramitação do projeto em uma comissão especial da Casa, Aleluia disse trabalhar com o horizonte de ter a medida aprovada ainda em abril, ou na primeira semana de maio. O deputado acrescentou ainda que deve conversar com Maia, que avalia a possibilidade de colocar em votação um requerimento de urgência para que o projeto possa ser votado diretamente em plenário, sem necessidade de deliberação na comissão. Pouco antes da reforma ministerial que levou Moreira à pasta de Minas e Energia e Guardia à Fazenda, Aleluia cobrou a base do governo que aumentasse os esforços para o andamento do projeto, em meio a manobras da oposição para reduzir o ritmo dos trabalhos na comissão especial criada para analisar o PL. (Reuters – 13.04.2018)

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2 Eletrobras: Temer se reúne com Maia para tratar de Eletrobras

O presidente Michel Temer [MDB] se reuniu na tarde deste domingo, 15/04, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [DEM-RJ], no Palácio do Jaburu, onde o emedebista mora com a família. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, eles discutiram a agenda legislativa. Temer e Maia trataram de projetos como o que viabiliza a privatização da Eletrobras e o que reonera a folha de pagamento para alguns setores da economia. Ambas as propostas tramitam na Câmara e enfrentam resistência não só de parlamentares da oposição, como de deputados de partidos da própria base aliada. Maia e Temer não se encontravam reservadamente havia algumas semanas. O afastamento começou desde o início de março, quando o presidente da Câmara lançou pré-candidatura à Presidência da República pelo DEM com discurso de independência em relação a Temer, que já declarou que quer disputar reeleição. O presidente da Câmara se afastou ainda mais de Temer após a Operação Lava Jato atingir amigos próximos do emedebista, no início de abril. A ação fez aumentar rumores sobre uma possível apresentação de uma terceira denúncia contra o presidente da República pela PGR. (O Estado de São Paulo – 15.04.2018)

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3 Cesp: Governo estabelece em R$1,1 bi valor mínimo de outorga de usina da Cesp

Portaria interministerial publicada nesta sexta-feira, 13/04, estabeleceu em cerca de R4 1,1bi o valor mínimo de outorga a ser pago à União em novo contrato de concessão da usina hidrelétrica de Porto Primavera, principal ativo da Cesp, em passo fundamental para o processo de privatização da elétrica paulista. Executivos da Cesp disseram anteriormente que retomariam o processo de privatização da elétrica após definição sobre o novo contrato de Porto Primavera, com capacidade instalada de 1.540 MW. Segundo a publicação, o pagamento da outorga de concessão vai se dar em parcela única em até 20 dias contados do ato da assinatura do novo contrato de concessão. Um decreto em janeiro autorizou a renovação por até 30 anos das concessões de empresas de energia que passarão por um processo de privatização, desde que com cobrança de outorga pela União. O governo do Estado de São Paulo chegou a agendar uma licitação da Cesp para setembro do ano passado, mas o processo foi suspenso em meio a uma falta de interessados no negócio, uma vez que as concessões da Cesp venciam no curto prazo. A Cesp opera três hidrelétricas em São Paulo, mas Porto Primavera responde sozinha pela maior parte dos cerca de 1,65 gigawatts do portfólio da empresa. (Reuters – 13.04.2018)

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4 Eletropaulo: TRF-1 mantém liminar que desobriga de restituir consumidor

A Eletropaulo informou nesta sexta-feira, 13/04, que a Justiça de São Paulo manteve a decisão favorável à companhia em recurso contra a Aneel, que a desobriga de pagar R$ 769,6mi aos consumidores da região metropolitana de São Paulo. No fim de 2013, a Aneel determinou que a Eletropaulo devolvesse aos consumidores R$ 626mi, que, segundo a agência, a empresa recebeu irregularmente via conta de luz. Este valor foi atualizado em dezembro de 2017. A Eletropaulo recorreu na Justiça dessa decisão em 2014 e venceu, em primeira instância. Nesta sexta, o TRF da 1º Região concluiu o julgamento do recurso em segunda instância, e deu novamente deliberação favorável à companhia. Desta forma, a Eletropaulo não precisará restituir os consumidores, até decisão de mérito. (Valor Econômico – 13.04.2018)

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5 Cemig: Concessionária amplia cooperação técnica com a Fapemig e eleva investimentos a R$ 80mi

A Cemig assinou um aditivo ao termo de cooperação técnica e financeira nº 10.216 de 2011, que amplia seus investimentos em inovação em parceria com a Fapemig. De acordo com a concessionária, o aditivo permitirá a assinatura de quatro projetos no valor de R$ 3,83mi, e parcerias com quatro universidades do Estado num total de R$ 6,5 mi. Com a confirmação dos convênios, o aporte total da empresa em PD&I irá ultrapassar R$ 80mi já nos primeiros meses de 2018. O acordo foi realizado no edifício sede da empresa, em Belo Horizonte, na última terça-feira, 10/04, entre o presidente, Bernardo Alvarenga, o diretor de Relações Institucionais e Comunicação, Thiago de Azevedo Camargo, e o presidente da Fapemig, Evaldo Vilela. Para o presidente da Fundação, a continuidade das aplicações é muito importante para o Estado. Já o presidente da Cemig salientou a avaliação da oportunidade dos investimentos no setor. Para o diretor de Comunicação, que assumiu a área de PD&I no início deste ano, a parceria com a Fundação vem ao encontro dos motes principais da aplicação do recurso do Programa da Aneel. Os projetos têm o objetivo principal de melhorar a qualidade de prestação dos serviços através da modernização tecnológica. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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6 Neoenergia: Empresa tem 1,5 GW para leilões de energia

A Neoenergia tem 1.500 MW em projetos cadastrados na EPE para participar do próximo leilão A-6, que será realizado no final de agosto. De acordo com o CEO da Iberdrola, Ignácio Galan, os projetos ficam localizados na região Nordeste. Há seis parques na Paraíba que estavam inscritos no último leilão A-4, localizados no mesmo cluster de outros nove vendidos no leilão A-4 realizado em 2017. Ainda de acordo com o executivo, esses seis parques não foram viabilizados no último certame devido ao preço baixo atingido. Segundo ele, a empresa também quer ter contratos de fonte eólica no ambiente de contratação livre. A decisão vem balizada por pedidos de consumidores. “Tem muito cliente privado querendo energia limpa”, avisa. O executivo da empresa espanhola alerta para a necessidade da expansão da capacidade de geração no mundo, em função do aumento da demanda que deve chegar a 60% em 2040, além de um incremento nas redes mundiais de transmissão e distribuição. Segundo ele, todo esse movimento vai exigir das empresas do setor maiores esforços e desafios. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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7 Copel: Balanço financeiro de 2017 com avanço do lucro anual de 41,6%

A Copel registrou lucro líquido de R$ 1,1bi no ano de 2017 quando comparado a 2016, um incremento de 41,6%.O resultado Ebitda somou R$ 2,9bi, aumento de 4,6% no período, margem de 20,5%, queda de 0,5 p.p. Já na base trimestral o resultado saiu do campo negativo dos últimos três meses de 2016 para ganhos de R$ 160,2mi, Ebitda de R$ 521,8mi e margem de 13,3%. Em 2017, a receita operacional líquida da Copel registrou crescimento de 7%, consequência do resultado de ativos e passivos financeiros setoriais, do aumento de 18,7% na receita de suprimento, em razão, sobretudo, do registro de R$ 275,1mi de receita na Copel Comercialização, e do aumento de 18,1% na receita de telecomunicações, em decorrência da ampliação da base de clientes. Essa linha do balanço foi parcialmente compensada pela queda de 10,5% na receita de fornecimento, reflexo da redução de 11,6% do mercado cativo da Copel-D, redução de 9% na receita de disponibilidade da rede elétrica, devido, principalmente, ao registro de R$ 809,6 mi referente ao reconhecimento da indenização dos ativos relacionados à RBSE em 2016 e redução de 3,6% na receita de distribuição de gás canalizado, em decorrência da queda de 2,5% no consumo do período.A estatal aponta que desconsiderando o efeito do reconhecimento da indenização dos ativos relacionados à RBSE em 2016 e seu ajuste em 2017, a companhia teria finalizado 2017 com crescimento de 12,6% na receita operacional líquida. Em 2017, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 11,9 bilhões, aumento de 6,3%. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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8 Copel: motivos que mais impactaram esse resultado

Os motivos que mais impactaram esse resultado do balanço financeiro da Copel foram o aumento de 31,6% com compra de energia elétrica para revenda, ocasionado pelo maior déficit hidrológico e pelo PLD mais elevado, média de R$ 318,15/MWh em 2017 ante R$ 92,40/MWh em 2016, e pelo crescimento de 191,9% nos custos com matéria-prima e insumos para produção de energia, decorrente do despacho da UTE Araucária no último trimestre do ano. Somente a Copel-D registrou Ebitda de R$ 573,1 mi,. Esse resultado, explicou a empresa, reflete o crescimento de 3,4% no mercado fio da distribuidora, o reajuste médio de 5,85% aplicado às tarifas a partir de 24/06/17 e a redução de 2,6% na linha PMSO do balanço. No trimestre o Ebitda somou R$ 110,9mi no quatro trimestre, montante 13,4% superior.A Copel-GT apresentou Ebitda de R$ 1,6bi no ano passado, isso representa uma redução de 17,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.. Se desconsiderados os efeitos extraordinários o Ebitda ajustado da Copel-GT ficou em R$ 1,6 bi, redução de 8,8% em comparação com o indicador de 2016. Os investimentos da empresa recuaram 29,8% no ano passado quando comparados a 2016. foram aportados R$ 2,5bi. A dívida líquida da estatal paranaense aumentou de R$ 7,4bipara R$ 8,5bi no fechamento de 2017. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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9 Safira Energia: Empresa anuncia Programa de Estágio para 2018

A Safira Energia está com inscrições abertas para seu primeiro Programa de Estágio. O edital prevê a seleção de universitários dos cursos de Engenharia, Matemática, Estatística, Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Direito, Economia, Administração de Empresas, Publicidade e Propaganda, Psicologia, dentre outros. Os estudantes selecionados ocuparão nove posições nas áreas de Operações, Comercial, Trading, Análise de Risco, Regulatório/Back Office, Recursos Humanos, Contabilidade, Marketing e Tecnologia da Informação. O programa é destinado a alunos que estejam cursando os dois últimos anos da graduação, e para cada posição existem conhecimentos e aspectos desejáveis.. Para as áreas de Operações, Comercial e Trading, por exemplo, buscam-se alunos que tenham um perfil que mescle características técnicas e boa comunicação. Já para análise de risco, afirma Daiane Souza, gestora de Recursos Humanos na Safira Energia, é desejável conhecimento em matemática avançada, pois o estagiário estará envolvido na pesquisa de novas metodologias que ajudem a traçar o comportamento de variáveis que afetam o preço da energia no setor elétrico. De acordo com a empresa, o processo de seleção incluirá redação, avaliação técnica, dinâmica de grupo e entrevista com os gestores. As inscrições, que vão até 09/05, assim como outras informações, podem ser acessadas no site da empresa. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste não apresentaram alterações nos níveis em relação ao dia anterior e se encontram com 43,8% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 12 de abril. A energia armazenada registra 89.036 MW mês e a energia afluente em 89% da MLT. Furnas opera com 33,02% da capacidade e a usina Nova Ponte, com 23,26%. No subsistema Norte houve aumento de 0,3% nos níveis, e os reservatórios operam com volume de 67,6%. A energia armazenada foi para 10.167 MW mês e a ENA indica 61% da MLT. A usina de Tucuruí trabalha com 99,46% do subsistema. Já a região Sul foi a única no dia a ter redução nos níveis. Após recuo de 0,5%, o volume dos reservatórios ficou em 70,3%. A energia armazenada caiu para 14.122 MW mês e a energia afluente está em 133% da MLT. A hidrelétrica de Passo Fundo opera com 57,59% da capacidade. E pelo quarto dia consecutivo, o submercado Nordeste apresentou elevação de 0,1%, deixando os níveis em 39,2%. A energia armazenada apresenta 20.135 MW mês no dia e a energia afluente consta em 59% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho possui 36,83% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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2 ONS: Revisão do PMO reverte tendências de afluências dos submercados

A segunda revisão do PMO do mês de abril inverteu a tendência de redução de afluências em quase todos os submercados. Mais uma vez, as projeções de energia natural afluente para o sul recuaram. A nova expectativa do ONS é de que as vazões naquela região do país alcancem 110% da média de longo termo ante os 131% da semana passada para o fechamento do mês. Nas demais a previsão é de aumento da ENA, no Sudeste/Centro Oeste voltou a 94% da média, no Nordeste aumentou 6 pontos porcentuais ante o estimado sete dias atrás, passou a 51% da MLT e no Norte nova elevação, desta vez para 105% da média histórica. A projeção de carga para o mês recuou para 4,2% com 67,3 mil MW médios ao final de abril. Destaque para a desaceleração da demanda no SE/CO que estava estimada em 4,8% e passou agora para 4%. No Norte houve queda do índice que agora é de 2% de crescimento quando na semana passada estava em 3,9%. No NE a carga pode ficar 3,2% mais elevada na comparação com o mesmo mês do ano passado. E no Sul a estimativa de carga aumentou de 5% de elevação para 7,1%. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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3 ONS: CMO médio e armazenamento têm tendência de crescimento em abril

A estimativa de armazenamento continua a curva ascendente, de acordo com a segunda revisão do PMO do mês de abril, do ONS. No SE/CO, onde está a maior capacidade do país, contudo, a expectativa de fechamento de abril está menor do que há sete dias, é projetado um nível de 45,5% ante os 46% da semana anterior. No Sul é estimado volume menor ao encerramento do mês antes era de 76,5% e agora 69,9%, no NE melhorou a perspectiva com 41,5%, e no Norte o volume segue o aumento das vazões por lá, passou de 68% para 69,2%. O CMO médio aumentou novamente. Para a semana operativa que se inicia no próximo sábado, 14 de abril. O valor continua equacionado nos submercados SE/CO e Sul em R$ 119,18/MWh, reflexo dos patamares de carga pesada e média estabelecidos em R$ 121,73/MWh e a leve em R$ 114,70/MWh. No Nordeste os valores continuam mais elevados, na média de R$ 136,77/MWh pelas cargas em R$ 149,35/MWh e R$ 114,70/MWh, respectivamente. E, da mesma forma, o Norte continua deslocado dos demais à média de R$ 16,47/MWh sendo R$ 121,73/MWh no patamar pesado, R$ 6,47 no médio, enquanto no leve continua zerado. Como consequência, o volume de geração térmica para a próxima semana aumentou, dessa vez, está 11% mais elevada. A programação é de 6.183 MW médios. O maior volume continua por inflexibilidade, com 2.887 MW médios, e ainda, 2.171 MW médios dentro da ordem de mérito, além de 1.125 MW médios por restrição elétrica. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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4 ONS eleva previsão de chuvas em hidrelétricas do Sudeste e Nordeste

O ONS elevou a previsão de chuvas em hidrelétricas do Sudeste e Nordeste no mês de abril, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira. Para o Sudeste, onde se concentram os reservatórios, a perspectiva é de precipitações em 94%da média, ante 93% na previsão da semana passada. Já para o Nordeste, a estimativa é de chuvas em 51% da média, contra 45% na previsão anterior. Paralelamente, o ONS agora prevê alta de 4,2% na carga de energia do Sistema Interligado do Brasil neste mês, abaixo da alta de 4,6% esperada no relatório da semana passada. (Reuters – 13.04.2018)

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5 EPE disponibiliza Boletim Técnico da 1ª Revisão Quadrimestral das previsões de carga do SIN para o período 2018-2022

Este informe tem como objetivo apresentar os principais resultados da 1ª Revisão Quadrimestral das previsões de carga do SIN, para o período 2018-2022, realizadas em conjunto por EPE, ONS e CCEE, com participação do MME. Essas projeções serão consideradas como uma das premissas para a atualização da base de dados do Planejamento Anual da Operação Energética 2018–2022 a ser utilizada a partir do PMO de maio/18. As projeções foram atualizadas tomando como base a avaliação da conjuntura econômica e o monitoramento do consumo e da carga, ao longo do ano de 2017 e nos primeiros meses de 2018, através das Resenhas Mensais de Energia Elétrica da EPE, dos Boletins de Carga Mensais do ONS e dos InfoMercados Mensais da CCEE, bem como dos desvios entre os valores observados da carga e suas respectivas projeções elaboradas para o Planejamento Anual da Operação Energética 2018-2022. Para ler o Boletim na íntegra, clique aqui. (EPE – 13.04.2018)

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6 CCEE, EPE e ONS preveem crescimento de 3% na carga para 2018, 1.975 MWméd acima de 2017

A CCEE, em conjunto com a EPE e o ONS, estima que a carga para o SIN cresça 3% em 2018, frente ao valor registrado em 2017, ficando 1.975 MWmédios acima. Já para o período 2018-2022, os resultados do boletim técnico divulgado nesta sexta-feira apontam crescimento médio anual da carga de energia do SIN de 3,7% ao ano, significando uma expansão média anual de 2.623 MWmédios. Em 2022, a carga do SIN deve atingir 78.700 MWmédios, montante 451 MWmédios inferior à previsão original do Planejamento Anual da Operação Energética 2018-2022. As projeções foram atualizadas tomando como base a avaliação da conjuntura econômica e o monitoramento do consumo e da carga, ao longo do ano de 2017 e nos primeiros meses de 2018. O PIB de 2017 cresceu 1%, com destaque, pelo lado da oferta, para a agropecuária que apresentou crescimento de 13%, em virtude da safra recorde. Em relação a 2018, ainda que o IBC-BR tenha apresentado queda de 0,56%, na margem, em janeiro, os indicadores econômicos divulgados até então confirmam o movimento de recuperação gradual da economia brasileira. Assim, espera-se uma recuperação gradual ao longo dos próximos anos, com um crescimento médio de 2,8% do PIB entre 2018 e 2022. Para ler o Boletim na íntegra, clique aqui. (CCEE – 13.04.2018)

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7 CCEE, EPE e ONS preveem crescimento de 3,1% no consumo de energia em 2018

O consumo de energia no SIN terminou o ano de 2017 com crescimento de 0,8% em relação a 2016. Para 2018, existe a expectativa de continuidade de retomada da economia observada a partir de setembro de 2017, embora em ritmo menos intenso do que aquele previsto no Planejamento Anual da Operação Energética 2018–2022, com rebatimento no consumo, cuja previsão de crescimento é de 3,1%. No período entre 2018 e 2022, a CCEE, em conjunto com a EPE e o ONS, estima o consumo no SIN cresce à taxa de 3,7% anuais. Espera-se que o consumo industrial nesse período observe taxa média de crescimento de 3,5% ao ano influenciado, majoritariamente, por alguns segmentos eletrointensivos, e em especial, pela indústria de alumínio primário. Para ler o Boletim na íntegra, clique aqui. (CCEE – 13.04.2018)

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8 CCEE: Consumo de energia cresce 3,2% nos primeiros 10 dias de abril

O consumo de energia elétrica nos primeiros 10 dias de abril registrou um crescimento de 3,2% quando comparado ao mesmo período do ano passado ao passar de 60.615 MW médios consumidos para 62.552 MW médios em todo o SIN, informou a CCEE através do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico. De acordo com a CCEE, as temperaturas registradas em 2017 foram mais amenas do que em abril deste ano. No mercado cativo o consumo foi 1,4% superior, índice que leva em conta na análise as cargas que migraram para ACL. O consumo cresceria 3% no período, caso esse efeito fosse desconsiderado. Já no mercado livre, o consumo cresceu 7,5%, número que considera as cargas que migraram. Quando esse movimento não é considerado na análise, o consumo seria 3,6% superior. Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, os setores de metalurgia e produtos de metal com 12,1% (5.198 MW médios), veículos, com 11,3% (823 MW médios) e bebidas, com 4,8% (204 MW médios) registraram aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na análise, enquanto os maiores índices de retração, no mesmo cenário, pertencem aos segmentos de saneamento, com 3,7% (226 MW médios), têxtil com 3,7% (588 MW médios) e de serviços, com 3,6% (1.171 MW médios). (Agência Brasil Energia – 13.04.2018)

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9 CCEE: Geração de energia cresce 3,6% nos primeiros 10 dias de abril

De acordo com a CCEE, a geração de energia nos primeiros 10 dias de abril foi de 66.023 MW médios, montante de energia 3,6% superior aos 63.719 MW médios entregues ao SIN em 2017, impulsionada pela produção das usinas hidráulicas, incluindo as PCHs, que atingiu 53.896 MW médios, valor 13% superior ao apresentado em 2017. As eólicas, com quedas de 34,4% (2.596 MW médios) e térmicas com quedas de 23% (9.280 MW médios), registraram as baixas na produção de energia no período. (Agência Brasil Energia – 13.04.2018)

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10 CCEE: Operação sombra do PLD horário tem início na segunda-feira, 16/04

Além disso, segunda-feira (16) inicia a operação sombra do preço horário, que consiste no cálculo e na divulgação do PLD horário em paralelo ao PLD semanal, que permanece valendo oficialmente. A ideia é possibilitar que os agentes analisem os impactos e se adequem. “A participação dos agentes e das instituições neste processo é fundamental. Esta é uma primeira interação, mas pretendemos fazer reuniões semanais sobre o preço horário com os agentes. Temos uma equipe de prontidão preparada para dar todo o apoio principalmente no começo desta operação sombra”, afirmou o gerente executivo de Regras, Capacitação e Preços da CCEE, Cesar Pereira. (CCEE – 13.04.2018)

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11 CCEE: PLD nos diversos subsistemas do SIN para o período entre 14 e 20 de abril

A CCEE informa que o PLD para o período entre 14 e 20 de abril passou de R$ 78,04/MWh para R$ 49,29/MWh no Norte, queda de 37%. Nos demais submercados, o PLD subiu, sendo fixado em R$ 122,73/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste. Os limites de envio de energia do Norte são atingidos, ocasionando o descolamento de seus preços em relação aos demais submercados. O aumento no preço em três submercados é relacionado com a queda nas afluências previstas no Sul, onde se espera uma redução de 1.400 MWmédios em termos de energia. Nos demais submercados, a expectativa é de elevação das ENAs para abril com índices em 94% no Sudeste, 51% no Nordeste e 105% no Norte. A carga esperada para a próxima semana é 400 MWmédios inferior à carga da última semana, com redução de 300 MWmédios no Sudeste e 100 MWmédios no Norte. No Sul e no Nordeste, a carga permanece inalterada. Há redução de cerca de 410 MWmédios nos níveis dos reservatórios do Sistema frente à expectativa da semana passada, com elevação esperada no Nordeste (+270 MWmédios) e no Norte (+60 MWmédios). As reduções nos níveis dos reservatórios são de 410 MWmédios no Sudeste e de 320 MWmédios no Sul. O fator de ajuste do MRE esperado para abril é de 101,8%. A previsão de ESS para o período é de R$ 535 milhões, com R$ 102 milhões referentes à restrição operativa e o restante (R$ 433 mi) à segurança energética no Nordeste. (CCEE – 13.04.2018)

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12 PLD Horário é destaque do Fórum de Debates “Regras de Comercialização 2019”

Com cerca de 300 agentes presentes, o Fórum de Debates: Regras de Comercialização 2019 abordou as principais alterações nos cadernos de regras que foram enviados pela CCEE à Aneel. O grande destaque do encontro, realizado pela CCEE na última quarta-feira (11/4) em São Paulo, foi a implementação do PLD horário. Com previsão de entrar em vigor a partir de janeiro de 2019, o preço horário exigiu a alteração de regras relacionadas ao preço, agregações por semana e patamar e em etapas da contabilização, como Balanço Energético, MRE e apuração do excedente financeiro e exposição. Por outro lado, processos como Contabilização e Liquidação do MCP, Garantias Financeiras, Penalidade de Energia, Modulação de Contratos, Desconto na Tusd e Tust seguem com periodicidade mensal. Na abertura do evento, o gerente executivo de Regras, Capacitação e Preços da CCEE, Cesar Pereira, enfatizou que o PLD Horário deve elevar a variação e o volume de dados dos agentes e do mercado. “Aumentará 68 vezes. Em decorrência deste aumento, as alterações nas regras envolvem mais álgebra nas adequações para o cálculo. Estamos trabalhando na construção de uma nova arquitetura tecnológica ao longo do ano para concedermos essas informações com transparência e agilidade.” (CCEE – 13.04.2018)

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Meio Ambiente

1 STF declara inconstitucional MP que reduziu áreas de conservação na Amazônia para projetos hidrelétricos

O STF declarou inconstitucional a Medida Provisória 558/2012, que depois foi convertida na lei 12.678/2012, que alterou limites dos parques nacionais da Amazônia, dos Campos Amazônicos e Mapinguari, das Florestas Nacionais de Itaituba I, Itaituba II e do Crepori, e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) foi impetrada pela Procuradoria-Geral da República, contra a redução das áreas das unidades de conservação. O foco da Adin era a construção das hidrelétricas do Rio Tapajós. A decisão considera que uma redução de áreas de conservação ambiental não devem ser reduzidas por meio de medida provisória. No entanto, a decisão do STF foi “sem pronunciamento de nulidade”, ou seja, a decisão não prevê a reversão da redução de áreas já realizada. A redução das áreas de conservação havia sido adotada para viabilizar projetos hidrelétricos na Amazônia, em especial as usinas do Tapajós. O projeto mais adiantado, de São Luiz do Tapajós, foi engavetado pelo Ibama, após apresentação dos estudos ambientais exigidos para a viabilização do empreendimento. (Agência Brasil Energia – 13.04.2018)

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2 Projeto da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) prevê mudança em lei ambiental

O processo de licenciamento ambiental do País está em vias de passar por mudanças profundas, com o avanço no Congresso de um projeto de lei encampado pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). A nova versão do texto, que deve ser levada à votação no plenário da Câmara nos próximos dias, carrega pelo menos três propostas polêmicas. O Estado teve acesso à versão mais recente do projeto da Lei Geral do Licenciamento, texto que passa por ajustes finais e deverá ir à votação. A proposta prevê que a Funai seja acionada em processos de licenciamento ambiental apenas em casos em que a terra indígena já tenha sido efetivamente homologada, ou seja, ficam de fora todos os demais casos em que os processos de demarcação estejam em andamento. Na prática, o projeto determina que, se a terra indígena não foi homologada, ela não existe e, portanto, qualquer obra pode ser executada no local. Hoje isso é proibido. A proposta permite ainda que um empreendedor, após obter a licença de operação de seu projeto, terá prazo de até 15 dias para questionar condicionantes socioambientais que os órgãos do licenciamento tenham incluído no processo. Pelas regras atuais, as licenças de operação são liberadas quando o empreendedor assume 100% dessas ações compensatórias. O terceiro ponto é o repasse, a Estados e municípios, da atribuição de definir normas regionais. Caberia a cada ente federativo do País, e não mais ao Ibama, determinar se um projeto pode ter uma licença simplificada e em fase única, ou se precisa de estudos mais aprofundados e licenciamento em três etapas: licença prévia, de instalação e de operação. Outro ponto estabelece que o licenciamento ambiental independe da emissão de documentos prévios pelos municípios, como certidão de uso do solo. Uma obra como Belo Monte, por exemplo, poderia ser licenciada sem o posicionamento prévio da cidade de Altamira, onde fica. (O Estado de São Paulo – 13.04.2018)

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3 Deputado Nilson Leitão afirma que mudança na Lei Geral de Licenciamento visa acabar com burocracias

Um dos principais articuladores da proposta de projeto de lei encampado pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), cujo objetivo é mudar o processo de licenciamento ambiental, o deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), ex-presidente da FPA e atual líder tucano na Câmara, confirmou a intenção de levar o texto a plenário nos próximos dias. “Nossa proposta é chegar a um texto de consenso e votá-lo o mais rápido possível. Não dá mais para ficar como está. Nosso objetivo não é acabar com o licenciamento, mas com a burocracia. Estamos dando método e prazo para que o processo seja feito, em vez de ficar sendo protelado por anos”, disse Leitão. “Em relação ao que não tivermos acordo, retiramos do texto e votamos depois como destaques ao projeto. Veremos como fica. Quem pode mais chora menos.” O deputado Ricardo Trípoli (PSDB/SP), da bancada ambientalista, afirmou que não haverá acordo enquanto o projeto “flexibilizar” o licenciamento. “É isso que esse texto faz, e não vamos aceitar. O que queremos é uma modernização para que haja celeridade nos procedimentos”, disse. Trípoli também questionou o capítulo que passa para os Estados o poder de decidir sobre o licenciamento. “Vamos ter uma guerra fiscal de licenciamento ambiental. O empreendedor vai pensar se no seu Estado não pode isso e no outro pode, então vou fazer a obra nele”, afirmou. “Querem que flexibilize porque nos Estados seria mais fácil convencer.” Procurados, Ibama, Funai e FPA não se pronunciaram. (O Estado de São Paulo – 13.04.2018)

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4 Mudança no processo de licenciamento afetaria 227 casos de homologação de terras indígenas

A aprovação do projeto de lei do licenciamento ambiental, tal como está hoje, pode afetar 227 processos de demarcação de terras indígenas que atualmente estão em andamento na Funai. Com a mudança da lei, esses processos teriam de ser reavaliados dentro do novo marco legal. Nas prateleiras da fundação há hoje 42 processos em fase de delimitação de área, ou seja, que tiveram seus estudos aprovados pela presidência da Funai, com a sua conclusão publicada no Diário Oficial da União, aguardando a fase do contraditório administrativo ou em análise pelo Ministério da Justiça, para publicação de portaria declaratória. Outros 73 processos se referem a terras “declaradas”, que já têm portaria declaratória, mas ainda precisam passar pela Casa Civil. Ao todo, são mais de 7 milhões de hectares de terras que aguardam o trâmite para homologação. Fora isso, há ainda outros 112 processos em fase de estudos preliminares. Com a mudança incluída no projeto de lei, todos esses casos perderiam proteção. “Área indígena é área indígena. Se não foi homologada até agora, não foi. Não podemos mais trabalhar com suposições em lei. Se a área está em estudo, não pode paralisar um projeto”, afirmou o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), ex-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura. A Funai foi questionada sobre as propostas, mas não se posicionou sobre o assunto. O projeto destaca ainda que a fundação tem 30 dias para se manifestar - sem o poder de vetar - sobre determinado processo de licenciamento. Vencido esse prazo, o processo seguiria em frente, independentemente da avaliação do órgão indigenista. (O Estado de São Paulo – 13.04.2018)

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5 Comissão de Mudanças Climáticas vai escolher novo presidente, vice-presidente e relator

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) se reúne nesta quarta-feira (18), às 10h30, para escolher seus novos presidente, vice-presidente e relator. A comissão tem a função de acompanhar as ações do governo para combater os impactos ambientais e socioeconômicos das alterações climáticas globais. Criada em 2008, a CMMC é composta de 11 senadores e 11 deputados e igual número de suplentes. O comando do colegiado muda anualmente, o último presidente foi o senador Jorge Viana (PT-AC). A comissão acompanha, entre outras ações, o Plano Nacional de Mudanças Climáticas e monitora a produção de energia de fontes renováveis e o incentivo à ocupação ordenada do solo, além de fiscalizar medidas de gerenciamento de resíduos sólidos e de controle da emissão de gases agravadores do efeito estufa. A reunião será na sala 6 da Ala Nilo Coelho. (Agência Senado – 13.04.2018)

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Energias Renováveis

1 Aneel: Energia solar cresce 407% em um ano no Brasil

Globalmente, o investimento em energia solar bateu recorde no ano passado: 18% a mais do que no ano anterior e recebeu mais investimentos do que outro tipo de fonte energética, segundo a ONU. Foram mais de US$ 160,8 bi de recursos, segundo o relatório da organização, publicado em abril deste ano. O Brasil é um dos países que têm uma incidência solar de 5,4 KWh/m² – mais do que Estados Unidos, China e Alemanha, por exemplo. No entanto, em termos de capacidade instalada de geração fotovoltaica, o Brasil tem apenas 1 GW. A China, por exemplo, tem 130 GW. No entanto, o cenário parece estar se revertendo. Em 2016, o número de microgeradores de energia solar cresceu 407% em relação ao ano anterior, segundo dados da Aneel. A expansão acentuada aconteceu principalmente em residências (80%). Para 2024, o órgão estipula que serão 886,7 mil unidades consumidoras que receberão créditos dessa energia, totalizando uma potência instalada de aproximadamente 3,2 GW. O crescimento é justificado principalmente pelo barateamento dos painéis. (O Estado de São Paulo – 13.04.2018)

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2 Ecometano começa a produzir biogás de aterro no Ceará com usina de R$ 100 mi

Especializada no tratamento do biogás produzido em aterros sanitários, a Ecometano inaugura hoje a sua segunda usina no país, em Fortaleza (CE). Fruto de investimentos de R$ 100 mi, em parceria com a Marquise Ambiental, que administra o aterro Oeste de Caucaia, a nova unidade é a primeira em larga escala da companhia, que traça planos para construir mais três projetos no país, inclusive no setor agropecuário. O modelo de negócios difere da maioria dos projetos de biogás do país: ao invés de usar o combustível para geração elétrica, a companhia purifica o biogás, que é então convertido em biometano - produto com as mesmas características físico-químicas do gás natural - e, em seguida, injeta o combustível nas redes das distribuidoras de gás canalizado. A Ecometano é pioneira nesse tipo de negócio, tendo sido a primeira a atender às especificações de qualidade da ANP para o biometano. A Ecometano tem planos de atingir, em até quatro anos, uma produção de 250 mil m³/dia de biometano. (Valor Econômico – 16.04.2018)

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3 Órigo Energia anuncia 3ª fazenda solar no Brasil com investimentos de R$ 55,5 mi

A Órigo Energia, antiga EBES, anunciou nesta sexta-feira, 13/04, a construção de sua terceira Fazenda Solar, um serviço que propõe aos interessados gerar e consumir da energia renovável. De acordo com a empresa, as três unidades ficarão em MG. A primeira em João Pinheiro, a segunda em São Francisco e a terceira, em construção, em Francisco Sá. A proposta oferece planos de assinatura mensal e proporciona acesso à geração de energia limpa, além de economia rápida e prática aos empresários das cidades mineiras que são atendidas pela Cemig. O investimento total nas três fazendas foi de R$ 55,5 mi e a capacidade de geração é de 2.300 MWh/mês. A primeira unidade conta com 63 consorciados recebendo energia fotovoltaica e a segunda unidade passará disponibilizar o benefício até o fim do semestre. A terceira unidade tem previsão de conexão para julho. O serviço está disponível para pequenas e médias empresas. Segundo a empresa, até o final de 2018, haverá dez unidades em operação, atendendo em torno de quatro mil clientes. O aporte previsto para a execução será de R$ 250 milhões. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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4 EOLs e UFV liberadas para operação comercial

A Aneel liberou para operação comercial 22 unidades de 1.559 kW, somando 30 MW de capacidade da usina de geração fotovoltaica denominada UFV Guaimbé, a partir de 13 de abril, conforme despacho publicado no DOU nesta mesma data. O empreendimento está situado em Guaimbé, São Paulo. A Aneel também deu provimento à solicitação de quatro usinas de geração eólica localizadas no município de Gentio do Ouro, na Bahia. Foram aprovadas dez unidades da EOL Laranjeiras, cada uma com 2.500 kW, num total de 25 MW; onze aerogeradores de 2.500 kW, somando 27,5 MW da EOL Curral de Pedras II e as EOLs Diamante II e III, ambas com sete unidades de 2.500 kW, totalizando 17,5 MW de capacidade. Em Xique Xique, também na Bahia, as eólicas Laranjeiras I e II também receberam a autorização do órgão regulador para operar comercialmente seus respectivos aerogeradores UG1 a UG11, de 2.500 kW, somando 27,5 MW e UG1 a UG12, totalizando 30 MW de potência instalada. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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5 Governo avalia implantação de Fotovoltaicas para suprir a demanda energética do Projeto São Francisco

O uso das águas da transposição do Rio São Francisco pode custar R$ 800 milhões ao ano e não há certeza sobre quem pagará essa conta, segundo um relatório elaborado pelo Ministério da Transparência. O governo já avaliou algumas alternativas para dar sustentabilidade ao projeto. Por exemplo, vender os excedentes de água que não forem utilizados pelos quatro Estados. Segundo o relatório, a ANA se mostrou favorável. Porém, a discussão não está concluída. O Ministério da Integração Nacional preferiu centrar esforços em outra frente: o início da operação comercial. Entre as alternativas em estudo para viabilizar o projeto, estão o estabelecimento de uma parceria público-privada e a implantação de sistemas solares fotovoltaicos que possam suprir a demanda energética do Projeto São Francisco. (O Estado de São Paulo – 15.04.2018)

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Gás e Termelétricas

1 GE vence licitação da Petrobras, com contrato de R$ 1 bi

Beneficiada pela nova onda de encomendas da Petrobras, a GE conquistou seu maior contrato de curto prazo na América Latina após longa concorrência no ano passado, de US$ 300 milhões. A unidade brasileira do conglomerado americano vai fornecer 41 turbinas a gás, três a vapor e treze geradores, além de serviços, para manutenção de onze termelétricas da estatal durante quatro anos. A companhia não informou valores, mas mobilizou até 300 profissionais para atender às especificidades colocadas pela petroleira no edital. Como cada térmica precisará de um tipo de componente e são várias fases de manutenção programada, a preparação foi intensa. "O contrato possui enorme relevância global. O fato de estarmos falando do maior contrato na América Latina para este tipo de serviço em curto prazo coloca o negócio entre os maiores para o segmento", disse Daurio Speranzini, líder da GE na América Latina. Marcio Delorenzo, diretor de vendas da GE Gas Services para a América Latina, disse que não se lembra de outro contrato dessa importância para a área em todo o mundo. Segundo ele, o tipo de projeto é característico das mudanças que o conglomerado está promovendo internamente, de sempre agregar a prestação de serviços no fornecimento. A GE ficou, na prática, responsável pelas paradas programadas das usinas da estatal. As onze unidades representam 80% do parque da empresa e geram 4,3 GW. (Valor Econômico – 16.04.2018)

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2 INB antecipa 24ª recarga de Angra 1

Visando alcançar um novo recorde de tempo para recarga de combustível de uma usina nuclear, A INB, informou nesta sexta-feira, 13 de abril, a antecipação do início da produção da 24ª recarga nuclear da usina Angra 1. A empresa quer finalizar o processo de transporte dos elementos combustíveis até o início de julho, concluindo o trabalho em no máximo 110 dias. Para alcançar o objetivo, a INB vem comandando testes de avaliação de desempenho da produção e tecendo ajustes finais. Estas iniciativas também estiverem presentes na última recarga da usina Angra 2, empreendida em apenas 126 dias e representando recorde em novembro do ano passado. Para o coordenador de Desenvolvimento de Processos, Rodrigo Barbosa, os testes possibilitam corrigir problemas de operação e realizar possíveis melhorias. A recarga é processo de reabastecimento de uma usina nuclear por meio da substituição de elementos combustíveis usados por novos. Os elementos são estruturas metálicas, com até 5 metros de altura, formadas por um conjunto de tubos, chamados de varetas, que recebem as pastilhas de urânio enriquecido. Para ilustrar, é possível comparar figurativamente este processo à troca de pilhas usadas em uma lanterna. Além das recargas, a empresa atua em todo o chamado ciclo do combustível nuclear, que inclui a mineração, o beneficiamento, o enriquecimento e finalmente a fabricação de pastilhas e do combustível. (Agência CanalEnergia – 13.04.2018)

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Economia Brasileira

1 Focus: Projeções do PIB sofrem nova redução

Os economistas do mercado promoveram mais uma rodada de corte nas estimativas para o crescimento da economia neste ano, segundo a mediana das projeções levantadas pelo BC para sua pesquisa semanal Focus. A expectativa agora é que o PIB cresça 2,76% em 2018, após a 3ª redução consecutiva. No começo de março, o ponto médio do indicador chegou a marcar 2,92%. Para 2019, a estimativa segue nos mesmos 3% em que está há 12 semanas. Em entrevista ao Valor na semana passada, o novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, minimizou as quedas recentes nas projeções de mercado para o crescimento da economia brasileira. “Não estão revendo de 3% para 2%. É coisa marginal, de ajuste dos modelos em função de números que estão sendo divulgados. É na segunda casa decimal”, disse, destacando que mantém a estimativa de crescimento de 3% para este ano. (Valor Econômico - 16.04.2018)

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2 Focus: Projeções para a Selic no final de 2018 se mantém estáveis em 6,25%

De acordo com o boletim Focus, divulgado pelo BC, uma mudança que chama a atenção nas projeções coletadas até sexta-feira está nas estimativas para a Selic. Embora inalterada em 6,25% para o fim deste ano e 8% para o do próximo entre os economistas em geral, no grupo dos que mais acertam as previsões — os chamados Top 5 — de médio prazo, a mediana para a Selic em dezembro de 2019 caiu 8% para 7,50% entre uma semana e outra. Para 2018, ficou nos mesmos 6,25% que indicava antes. (Valor Econômico ¬- 16.04.2018)

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3 Focus: Estimativas para o IPCA são revisadas para cima

Na pesquisa semanal Focus, do BC, as estimativas para o indicador oficial de inflação caminharam em sentidos opostos entre os diferentes grupos: enquanto a mediana das projeções dos economistas em geral para o IPCA caiu de 3,53% para 3,48% em 2018 e de 4,09% para 4,07% em 2019, os Top 5 de médio prazo do indicador reajustaram para cima suas previsões, de 3,41% para 3,56% em 2018 e de 3,70% para 4,05% em 2019. Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA desacelerou para 0,09% em março, no piso das projeções dos analistas e no menor nível para o mês desde o início do Plano Real, depois de atingir 0,32% em fevereiro. No acumulado em 12 meses, o índice seguiu em sua trajetória de desinflação: 2,68% no acumulado até março, abaixo dos 2,84% registrados no acumulado até o mês anterior. Dessa forma, o índice completou nove meses abaixo do piso da meta de inflação do governo pelo nono mês consecutivo. O piso da inflação é de 3% neste ano — o centro da meta é de 4,5%, com margem de flutuação de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. (Valor Econômico - 16.04.2018)

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4 IBC-Br aponta leve alta de 0,09% para PIB do Brasil em fevereiro

Depois de começar o ano em terreno negativo, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou breve reação no mês de fevereiro. O indicador teve alta de 0,09%, após queda de 0,65% em janeiro, dado revisado de retração de 0,56%, na série com ajuste sazonal. A expansão do mês, no entanto, foi menor do que a média das estimativas das instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que sugeria variação positiva de 0,13%. As previsões variavam entre queda de 0,4% a alta de 0,5%. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o crescimento acumulado segundo o IBC-Br é de 1,32% na série sem ajuste. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio PIB. Em comparação com fevereiro de 2017, o índice tem alta de 0,66% na série sem ajuste. No ano, a variação é positiva em 1,8%. O comportamento do indicador no mês de fevereiro foi influenciado pela alta de 0,2% da produção industrial, queda de 0,2% do varejo e variação positiva de 0,1% na receita de serviços no período, segundo as pesquisas mais recentes divulgadas pelo IBGE. Para 2018, o mercado trabalha com um crescimento de 2,76% do PIB, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira. O MF projeta 3%. O BC estima alta de 2,6%. Na média móvel trimestral, indicador utilizado para captar tendência, o IBC-Br, sem ajuste, cai 1,18% em fevereiro, vindo de retração de 0,88% em janeiro. Na série com ajuste há alta de 0,18% em fevereiro, após avanço de 0,27% em janeiro. (Valor Econômico - 16.04.2018)

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5 FGV: IPC-S tem inflação de 0,35% em quatro semanas

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou inflação de 0,35% na chamada quadrissemana encerrada em 15 de abril, informou a FGV em relatório nesta segunda-feira. O número é 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Nessa apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,32% para 0,44%). Nessa classe de despesa, destaque para o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,57% para 1,78%. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até 22 de abril, será divulgada no dia 23 de abril. (Valor Econômico - 16.04.2018)

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6 FGV: IGP-10 registra inflação de 0,56% em abril

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,56% em abril, percentual superior à alta de 0,45% registrada em março, informou a FGV em relatório nesta segunda-feira. Com esse resultado, o índice acumula alta de 2,04% no ano e de 1,31% em 12 meses. Em abril de 2017, o IGP-10 havia caído 0,76% e acumulava alta de 3,89% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,70% em abril. Em março, a taxa havia sido de 0,63%. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,28% em abril. Em março, a alta havia sido de 0,10%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (-0,31% para 0,20%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% em abril. (Valor Econômico - 16.04.2018)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$ 3,4272, com variação de +0,66% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$3,4208 - com variação de -0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,4234, variando +0,08% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 13.04.2018 e 16.04.2018)


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Internacional

1 Áustria: ABB mira mercado de automação fabril e de máquinas

A ABB acredita que o segmento de automação fabril e de máquinas irá movimentar, aproximadamente, US$ 20bi até 2020. Buscando capturar boa parte destes investimentos no setor, a companhia aposta em tecnologias disruptivas através do desenvolvimento de projetos de P&D. Atrelado a isso, a empresa se prepara para investir € 100mi na construção de um campus de inovação e treinamento de última geração no setor de alta tecnologia, na Áustria. O novo campus de pesquisa e desenvolvimento ocupará uma área de 35 mil m² e sediará um número significativo de instalações de última geração. Paralelamente aos laboratórios de P&D, em que novas tecnologias de automação serão desenvolvidas e testadas, desde sistemas de controle industrial ao aprendizado de máquinas e inteligência artificial, estará funcionando uma academia de automação para capacitar e treinar clientes, parceiros e colaboradores da companhia nessas tecnologias. De acordo com Alberto Dias, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da ABB Brasil, o setor elétrico e toda a esteira de evolução tecnológica deste segmento atraem as atenções da ABB para novas oportunidades de negócios. “O setor elétrico atrai nossa atenção e a ABB está procurando e contribuindo dentro dessa revolução da energia explorando toda eletrificação de transporte e todo o segmento de energias renováveis. Temos um portfólio grande de inovação. Toda essa nossa plataforma digital agrega soluções para o setor elétrico”, resume o executivo. (Agência Brasil Energia – 13.04.2018)

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2 BMW investirá R$ 29 bi em carros elétricos e autônomos

A BMW liberou um comunicado em que informa que vai investir 7 bilhões de euros (cerca de R$ 29 bilhões) em novas tecnologias de condução automotiva, como a eDrive. Isso quer dizer novos modelos elétricos e autônomos em um curto período de tempo. Esse investimento representa 1 bilhão de euros a mais do que a empresa disse que iria investir no ano passado. O objetivo da marca é liderar o mercado eletrificado e de carros que rodam sozinhos até 2025. O presidente do Conselho de Administração da BMW, Herald Krüger, informou que esse aporte servirá para lançar 12 modelos elétricos. Há ainda mais 13 híbridos até 2025. “O futuro da BMW é definitivamente elétrico”. (O Estado de São Paulo – 16.04.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SOFIA, Julianna. “Apagão”. Folha de São Paulo. São Paulo, 14 de abril de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 RODRIGUES, Eduardo; TOMAZELLI, Idiana; TEREZA, Irany. “Entrevista com Eduardo Guardia: ‘Privatização da Eletrobrás tem de avançar’”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 14 de abril de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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