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IFE: nº 90 - 04 de julho de 2022
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Pernambuco cria plano para neutralizar suas emissões até 2050
2 Politização de temas do setor elétrico trava avanço das fontes renováveis no Brasil
3 Petrobras recebe 1º de três navios "sustentáveis" para reduzir emissão no transporte marítimo
4 Fonte solar fotovoltaica alcança 16 GW de potência instalada no Brasil
5 IRENA e OPEC Fund promoverão investimentos em transição energética
6 IEA: Gastos recordes em energia limpa impactará investimento global em energia
7 Como entender o aumento dos custos de desvio das energias renováveis?
8 Califórnia simplificará as regras de interconexão para recursos energéticos distribuídos
9 DOE anuncia o 7º Instituto de Fabricação de Energia Limpa

Geração Distribuída
1 Brasil: Consulta Pública do MME pode trazer riscos se desconsiderar benefícios da GD
2 Comissão sinaliza barreiras à conexão de sistemas de geração distribuída
3 ABRADEE: Conexão de sistemas de geração distribuída à rede dobra em dois anos
4 GD pode reduzir o valor das tarifas de energia na próxima década
5 Lemon Energia capta R$ 60 mi para ampliar sua atuação no segmento de GD
6 Gerenciamento de REDs pode contribuir para o gerenciamento da rede

Armazenamento de Energia
1 Projetos de 2 GW de armazenamento para expandir a capacidade da rede no Reino Unido
2 DOE anuncia os vencedores da Fase III do Prêmio de Reciclagem de Baterias
3 Para impulsionar a indústria de armazenamento de energia é um senso de urgência

4 O próximo capítulo para armazenamento com energia solar

5 A Austrália Ocidental está implantando sistemas de energia fotovoltaica e bateria em áreas remotas e rurais

6 A reciclagem pode preencher a lacuna de fornecimento de matéria-prima da bateria?

Veículos Elétricos
1 Brasil: Tendência para o fim do carregamento gratuito de VEs
2 Great Wall prepara estreia no Brasil com eletrificação 'progressiva'
3 Riachuelo aumenta frota de veículos elétricos para entregas na Grande São Paulo
4 Brasil entrará no mercado global de lítio em 2023

5 Brasil lidera frota de VEs implementada pelo Mercado Livre na América Latina
6 Carregamento inteligente de VE foca no compartilhamento de dados de energia no CERRE
7 Potomac Edison oferece carregadores da First Energy para propriedades multifamiliares

Gestão e Resposta da Demanda
1 Projeto de lei visa regulamentar aquecedores de água habilitados para resposta da demanda
2 Califórnia está mais perto de preços dinâmicos opt-in para ajudar a equilibrar as energias renováveis
3 Concessionárias confiam na Oracle para reduzir o pico de demanda de energia durante condições meteorológicas extremas

Eficiência Energética
1 Canadá: Governo investe em eficiência energética para edifícios em Toronto

Microrredes e VPP
1 CPUC aprova projetos de microrredes para resiliência da SDG&E

Tecnologias e Soluções Digitais
1 Tecnologia de previsão de tempo ajudará concessionárias de energia a atuar em condições climáticas extremas
2 Inteligência Artificial e aprendizado de máquina podem acelerar projetos de P&D de fusão nuclear
3 DEWA desenvolveu sistema inteligente de restauração automática da rede

Segurança Cibernética
1 A parceria entre concessionárias e setor público é chave para combater ameaças cibernéticas
2 Schneider Electric lança solução para reforçar segurança cibernética em edifícios

Eventos
1 Evento IRENA: Reunião do Grupo de Trabalho I do Quadro Colaborativo sobre Materiais Críticos

Artigos e Estudos
1 Observatório de Tecnologias Exponenciais nº 06
2 Relatório IRENA: "Reorganizando os sistemas de energia para a transição"


 

 

Transição Energética e ESG

1 Pernambuco cria plano para neutralizar suas emissões até 2050

O estado de Pernambuco está na 20ª posição no ranking de estados que mais contribuem com as emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Tendo isto em vista, o estado planeja neutralizar suas emissões e aumentar em 6% seu PIB no acumulado até 2050 — um incremento de R$ 20 bilhões. Para isso, o estado desenhou seu Plano de Descarbonização (PDPE), com metas, prazos e ações para mitigar as emissões, ao mesmo tempo em que gera emprego e alavanca a economia local. O PDPE prevê a implementação de tecnologias de baixo carbono nos diferentes setores da economia, que serão responsáveis por evitar 75% das emissões projetadas para 2050 no cenário de linha de base. Os outros 25% devem ser compensados pela remoção de carbono da atmosfera, a partir da introdução da bioenergia com captura de CO2. As propostas do plano se dividem em quatro eixos temáticos: energia & indústria, transportes, resíduos e afolu (agricultura, florestas e uso do solo). (epbr – 23.06.2022)

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2 Politização de temas do setor elétrico trava avanço das fontes renováveis no Brasil

Dificuldades no ambiente regulatório e o avanço do Congresso sobre questões técnicas do setor elétrico têm dificultado que o Brasil avance na transição energética para se transformar numa economia de baixo carbono, concordaram agentes setoriais que participaram do "Exame ESG Summit 2022". Para o diretor-presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, a inclusão de medidas como a obrigatoriedade de implantação de 8 GW em usinas termelétricas, inclusa na MP 1030/2021, gera impactos nas tarifas e impede que energia gerada por fontes renováveis entre em operação para atender o SIN. Também presente no evento, a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, disse que essas medidas assustam as empresas de geração por meio de fontes renováveis, que já observam no horizonte a possibilidade de sobre oferta de energia. (BroadCast Energia – 15.06.2022)

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3 Petrobras recebe 1º de três navios "sustentáveis" para reduzir emissão no transporte marítimo

A Petrobras informou que já recebeu o primeiro de três navios Evo Type (embarcações sustentáveis), que vão ajudar a companhia a reduzir a emissão de carbono no transporte marítimo. Em nota, a estatal informou que os navios sustentáveis representam, cerca de 37% da frota de navios da companhia. De acordo com a Petrobras, com essa iniciativa a empresa reafirma o compromisso de reduzir em 25% as emissões de gases efeito estufa até 2030 e de alcançar a neutralidade das emissões nas suas operações. Um estudo realizado para a classe de navios MR2, observou uma redução do consumo médio de combustível por tonelada, milha de 24%, quando comparada às embarcações convencionais da mesma classe, afirmou a empresa. (BroadCast Energia – 15.06.2022)

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4 Fonte solar fotovoltaica alcança 16 GW de potência instalada no Brasil

A geração de energia solar fotovoltaica alcançou a marcar de 16 GW de potência instalada no país, informou a Absolar. Segundo a entidade, apenas nos últimos 60 dias foram instalados aproximadamente 1 GW de energia solar. Do total de geração solar instalada no Brasil, aproximadamente 10,9 GW são de geração própria de energia. Outros 5,1 GW correspondem a usinas de grande porte, o equivalente a 2,6% da matriz elétrica do país. Somadas as duas modalidades, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira e já ultrapassou a potência instalada das termelétricas movidas a petróleo e outros combustíveis fósseis. A Absolar estima que a fonte solar fotovoltaica já demandou mais de R$ 86,2 bilhões em investimentos, sendo R$ 59,2 bilhões da geração própria de energia e outros R$ 27,0 bilhões dos projetos de grande porte. (BroadCast Energia – 16.06.2022)

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5 IRENA e OPEC Fund promoverão investimentos em transição energética

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Fundo OPEP para o Desenvolvimento Internacional (OPEC Fund) assinaram um memorando de entendimento (MoU) para impulsionar os investimentos em energia renovável e permitir o acesso a financiamento sustentável em economias emergentes e em desenvolvimento. Em busca do objetivo comum de uma transição energética justa, inclusiva e equitativa, alinhada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris, ambas as partes concordaram em mobilizar financiamento, desbloquear investimentos e apoiar o desenvolvimento de projetos. (IRENA – 21.06.2022)

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6 IEA: Gastos recordes em energia limpa impactará investimento global em energia

O investimento global em energia deve aumentar 8% em 2022, atingindo US$ 2,4 trilhões. De acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), o aumento previsto será principalmente em energia limpa. Embora encorajador, o investimento em crescimento ainda está longe de ser suficiente para enfrentar as múltiplas dimensões da atual crise energética e abrir caminho para um futuro energético mais limpo e seguro. De acordo com o relatório World Energy Investment 2022 da IEA, o crescimento mais rápido no investimento em energia vem do setor de elétrico – principalmente em energias renováveis e nas redes – e da eficiência energética. No entanto, o aumento dos gastos com energia limpa não é distribuído uniformemente, com a maior parte ocorrendo nas economias avançadas e na China. (IEA – 22.06.2022)

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7 Como entender o aumento dos custos de desvio das energias renováveis?

A empresa espanhola Meteo for Energy, especializada em previsão meteorológica e energética, preparou uma análise para compreender como as fontes de energias renováveis são afetadas pela nova metodologia de custos de desvio e qual é o impacto real com base na objetividade dos dados. Para isso, esta análise aborda como o aumento do preço da geração de energia causou um aumento no preço de mercado, que por sua vez empurra o custo dos serviços de ajuste. No entanto, existem outras causas que explicam este aumento, como, por exemplo, as anomalias meteorológicas dos últimos meses e a nova regulamentação no cálculo dos custos. A nova metodologia de cálculo busca alcançar um sistema justo que promova a estabilidade da rede elétrica, incentivando os agentes envolvidos a prever sua programação energética com a maior precisão possível. (Energías Renovables – 24.06.2022)

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8 Califórnia simplificará as regras de interconexão para recursos energéticos distribuídos

Os reguladores da Califórnia aprovaram uma resolução, que os defensores da energia limpa dizem que simplificará drasticamente os processos de interconexão dos recursos energéticos distribuídos (REDs) do estado. Sob o novo sistema, os projetos de REDs que desejam se interligar à rede da Califórnia passarão por um processo de revisão, que utiliza a análise de capacidade de integração, um modelo de condições da rede, que fornece um retrato da capacidade de hospedagem do sistema elétrico, ou a quantidade de saída de energia que ele pode manipular sem exigir atualizações de infraestrutura. Em suma, a Califórnia é o primeiro estado a adotar tal sistema, que também pode oferecer experiência para outras regiões. (Utility Dive – 27.06.2022)


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9 DOE anuncia o 7º Instituto de Fabricação de Energia Limpa

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) divulgou um anúncio de oportunidade de financiamento de US$ 70 milhões para estabelecer seu 7º Instituto de Inovação em Manufatura de Energia Limpa. Essa nova iniciativa da indústria, da academia e do governo visa desenvolver e dimensionar tecnologias para eletrificar a etapa de aquecimento nos processos industriais e reduzir as emissões em todo o setor. O instituto, juntamente com um novo comitê consultivo federal foi lançado e reunirá um grupo diversificado de partes interessadas para avançar nas tecnologias de descarbonização industrial e ajudar os Estados Unidos a alcançar a sua meta de neutralização das emissões de gases do efeito estufa até 2050. (EE Online – 24.06.2022)

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Geração Distribuída

1 Brasil: Consulta Pública do MME pode trazer riscos se desconsiderar benefícios da GD

Foi aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) a Consulta Pública nº 129/2022, diretrizes para valoração dos custos e benefícios da microgeração e da minigeração distribuída, por um período de 10 dias. A ABSOLAR e toda a cadeia produtiva do setor vê com preocupação essas diretrizes. Na visão da associação, as diretrizes ditarão o futuro da geração própria de energia renovável no Brasil, que é um elemento essencial na transição energética do país. Por isso, é fundamental que o processo de definição de regras tenha uma reflexão aprofundada e compatível com a complexidade e importância do tema para os brasileiros. De acordo com o coordenador do grupo de trabalho de geração distribuída da ABSOLAR, o fato do MME ter aguardado cinco meses para abrir a consulta pública e agora conceder apenas dez dias à sociedade para opinar, reforça a necessidade de se repensar o processo. (CanalEnergia – 23.06.2022)

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2 Comissão sinaliza barreiras à conexão de sistemas de geração distribuída

A geração distribuída voltou à Câmara dos Deputados em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor para tratar das dificuldades enfrentadas na conexão dos empreendimentos. Deputados cobram que a ANEEL e as distribuidoras de energia resolvam as barreiras para a instalação de sistemas de geração distribuída (GD) por parte dos consumidores. De acordo com o deputado Celso Russomano, autor do pedido da audiência, os consumidores relatam impasses para obter respostas adequadas, descaso e descumprimento das normas vigentes, desrespeito aos prazos estabelecidos para vistorias, emissão de pareceres e processo de homologação. A ABSOLAR informou ter recebido 246 reclamações sobre os obstáculos enfrentados pelos clientes com as distribuidoras no processo de conexão solar fotovoltaica. (epbr – 22.06.2022)

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3 ABRADEE: Conexão de sistemas de geração distribuída à rede dobra em dois anos

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (ABRADEE) rebateu as críticas de que as concessionárias têm dificultado a conexão de sistemas de geração distribuída às redes de distribuição. Para o presidente da associação, Marcos Madureira, os problemas são pontuais. Segundo a ABRADEE, a conexão de empreendimentos de GD tem aumentado ano a ano. Em dois anos, o número de ligações praticamente dobrou. Em 2020, foram realizadas 18,7 mil conexões por mês, o patamar cresceu para uma média de 35 mil ligações por mês em 2021 e para 38 mil este ano. “As distribuidoras estão atendendo aos pedidos de conexão, que estão sendo realizados. Eventualmente, pode ter um problema ou outro, em função de alguma complexidade do projeto, alguma obra que precise ser realizada. Mas, no nosso entendimento, as distribuidoras estão fazendo todos os esforços para manter esse atendimento”, afirmou Madureira. (epbr – 24.06.2022)

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4 GD pode reduzir o valor das tarifas de energia na próxima década

A ABSOLAR publicou um estudo que prevê um corte de 60% na frequência de acionamento da bandeira vermelha até 2031. Isso aconteceria em um cenário de aumento da capacidade instalada da geração solar distribuída de 11 GW para 37,2 GW no Brasil no mesmo período. O levantamento, feito em parceria com a consultoria Volt Robotics, considera o cenário referência do Plano Decenal de Energia 2031 (PDE 2031), publicado pelo governo em abril. No documento, a ABSOLAR calcula que o crescimento da geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos irá reduzir a fatura de energia de 5,6% dos consumidores, incluindo aqueles que não possuem sistema de energia solar próprio até 2031. Com o possível avanço da geração distribuída no Brasil, a diminuição dos custos repassados aos consumidores pode chegar aos R$ 34 bilhões, resultando na redução de 2,2% nas tarifas de energia na próxima década. (epbr – 21.06.2022)

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5 Lemon Energia capta R$ 60 mi para ampliar sua atuação no segmento de GD

A Lemon Energia, plataforma digital do segmento de geração distribuída (GD), captou R$ 60 milhões em financiamento. A plataforma pretende utilizar os recursos para expandir suas operações. O aporte foi liderado pela Kaszek e contou com a participação do fundo Lowercarbon Capital, focado em startups de impacto ambiental. A rodada contou ainda com Kevin Efrusy, investidor do Quinto Andar, Gympass, Nuvemshop e sócio da Accel; e de Sergio Furio, fundador da fintech brasileira Creditas. O modelo de negócios da Lemon é baseado no conceito plataforma de serviços, que permitir que o consumidor possa alugar um ou mais módulos solares de uma miniusina de geração de energia solar fotovoltaica. Sendo responsabilidade da Lemon resolver a burocracia junto à distribuidora. (BroadCast Energia – 22.06.2022)

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6 Gerenciamento de REDs pode contribuir para o gerenciamento da rede

À medida que a implantação de recursos energéticos distribuídos (RED) aumenta rapidamente, é importante reconhecer como o uso destas tecnologias na corrida para descarbonizar o setor elétrico exigirá sistemas inteligentes como os sistemas de gerenciamento de RED. Esses sistemas podem ajudar as redes existentes a alcançarem estabilidade e flexibilidade, contribuir para a agregação dos RED e custos de capital diferidos, alguns dos muitos problemas que as redes de energia e as concessionárias estão procurando resolver. Neutralizar as emissões de carbono não é possível sem reconhecer o atual cenário de energia renovável e o papel mais amplo da integração de REDs na rede. A conexão da energia à internet será determinante à medA ida em que os REDs e os sistemas para gerenciá-los trabalham juntos. (TDWorld – 24.06.2022)

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Armazenamento de Energia

1 Projetos de 2 GW de armazenamento para expandir a capacidade da rede no Reino Unido

O Green Investment Group (GIG), especialista em investimento em infraestrutura verde, e a Bluestone Energy, desenvolvedora de energia renovável, firmaram um acordo para desenvolver até 2 GW de projetos de armazenamento em baterias no Reino Unido. Com a expansão das fontes de energias intermitentes no país, espera-se que os projetos de armazenamento desempenhem um papel importante na integração de energia renovável. De acordo com o GIG, para que o país atinja a neutralidade de carbono em 2050, estima-se que a proporção de geração eólica e solar intermitente precisará aumentar quase 60% até 2030. O armazenamento de energia em bateria fornece aos operadores da rede as ferramentas e a flexibilidade para lidar com essa maior variabilidade de oferta e adaptá-la à demanda. (SmartEnergy – 27.06.2022)

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2 DOE anuncia os vencedores da Fase III do Prêmio de Reciclagem de Baterias

O DOE anunciou os quatro vencedores da Fase III do Prêmio de Reciclagem de Baterias de Íon-Lítio. A competição incentivou empreendedores americanos a desenvolver e demonstrar processos que têm o potencial de coletar, de forma lucrativa, 90% de todas as baterias à base de lítio descartadas ou gastas nos Estados Unidos para eventual recuperação e reintrodução de materiais chave na cadeia de suprimentos. Li Industries de Blacksburg, Renewance de Chicago, Smartville de San Diego, e Titan Advanced Energy Solutions de Sommerville, foram nomeados como os quatro vencedores da Fase III e dividirão o prêmio de US$ 2 milhões igualmente. À medida que a demanda por produtos de consumo (veículos elétricos, celulares, tablets) aumenta, a reciclagem de materiais críticos de baterias de íons de lítio gastas e descartadas será essencial para reduzir os custos dos produtos e a dependência dos EUA de outros países para obtenção de componentes. (EEOnline – 22.06.2022)

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3 Para impulsionar a indústria de armazenamento de energia é um senso de urgência

Em um artigo de opinião publicado no Utility Dive, Kelly Sarber, CEO do Strategic Management Group, descreve a importância da tecnologia de armazenamento na transição energética dos EUA e para a substituição das fontes poluentes de energia por fontes renováveis, uma vez que os sistemas de bateria de grande porte fornecem flexibilidade para garantir o equilíbrio da rede. Sarber diz ser necessário um maior senso de urgência para apoiar os mercados de armazenamento de energia, assim como os créditos fiscais de investimento e de produção responsáveis pela paridade das indústrias solar e eólica, em relação aos custos de combustíveis fósseis em 2009, que levaram a diminuição das curvas de custos das tecnologias na época. Complementa dizendo ter esperança de que com os incentivos e com as colaborações certas seja possível superar os desafios da indústria de armazenamento nos EUA. (UtilityDive – 21.06.2022)

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4 O próximo capítulo para armazenamento com energia solar

Mais da metade da capacidade de armazenamento implantada nos Estados Unidos está integrada com energia solar. Os analistas indicam que essa tendência deve continuar, uma vez que 63% da capacidade de armazenamento planejada para entrar em operação de 2021 a 2024 será combinada com energia solar. Existem várias razões para esta tendência, a inclusão de ativos de armazenamento e de energia solar em uma única subestação oferece vários benefícios. Como no uso mais eficiente da capacidade da rede e contribui para atender aos requisitos de confiabilidade e percorrer o processo de interconexão mais rapidamente. Constantemente estão sendo encontradas novas maneiras de melhorar o design de armazenamento, a fim de trazer mais economia e eficiência. É previsto que os sistemas acoplados por corrente contínua se tornem o novo padrão da indústria à medida que mais capacidade de armazenamento solar e de energia é construída para descarbonizar a rede. (UtilityDive – 27.06.2022)

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5 A Austrália Ocidental está implantando sistemas de energia fotovoltaica e bateria em áreas remotas e rurais

O governo da Austrália Ocidental iniciou uma campanha para implantar pelo menos 1.000 sistemas de energia de energia renovável off-grid com o objetivo de fornecer eletricidade às comunidades e clientes. Chamado de sistemas de energia autônomos, a tecnologia combina equipamentos, incluindo armazenamento em bateria e energia solar fotovoltaica. O governo do estado anunciou que sua implantação começará com 180 instalações e um compromisso de financiamento de US$ 25,63 milhões para os recursos distribuídos. Em vez de estender as linhas de energia por longas distâncias, os clientes podem usar a energia gerada no local e sofrerão muito menos interrupções. O lançamento inicial visa substituir a dependência de cerca de 762 km de linhas aéreas de transmissão no processo liberando terras para uso agrícola e reduzindo crucialmente o risco de incêndios florestais causados por problemas com a infraestrutura de energia em áreas remotas. (EnergyStorage – 28.06.2022)

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6 A reciclagem pode preencher a lacuna de fornecimento de matéria-prima da bateria?

À medida que as vendas de veículos elétricos (VEs) continuam a acelerar, a demanda por matérias-primas, como lítio, cobalto e níquel devem crescer a uma taxa superior à oferta. A reciclagem das baterias pode desempenhar um papel importante no atendimento da demanda, mas está repleta de desafios. Como o desgaste do metal, o que torna a reciclagem um processo complexo, é o tempo as baterias irão levar para entrar no sistema de reciclagem, por seu longo tempo de vida útil. Dessa forma, a sucata de fabricação será a principal fonte de material reciclado de baterias nesta década. Embora a reciclagem possa aliviar a pressão dos déficits de oferta, ela não corresponderá à demanda. A quantidade de sucata de produção ou baterias chegando ao fim da vida útil simplesmente não consegue acompanhar o crescimento do mercado. Sendo necessário um impulso na expansão da oferta de materiais virgens e a maximização do setor de reciclagem para aliviar o déficit. (Woodmac – 23.06.2022)

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Veículos Elétricos

1 Brasil: Tendência para o fim do carregamento gratuito de VEs

Com o surgimento dos primeiros veículos elétricos (VEs) no país, as montadoras atrelaram os lançamentos dos VEs a pontos de recargas gratuitos. No entanto, esse benefício deve chegar ao fim, trazendo benefícios para o provedor do ponto de recarga e para o proprietário de VEs, que terá um serviço com maior qualidade, suporte, abrangência territorial e segurança. Mesmo com a Resolução Normativa nº 1.000/2021 — que estabelece a permissão da cobrança de serviços de recarga por empresas que oferecem carregadores — o setor pouco avançou no Brasil. Conforme a frota de veículos elétricos aumente nas ruas do país, será necessário ampliar os pontos de recarga. Porém, existem dois desafios: o primeiro seria uma legislação mais ampla e eficiente sobre as regras de recarga, enquanto o segundo seria a redução tributária na compra dos carregadores. A transição da frota de veículos com motores a combustão para modelos elétricos é uma tendência sem volta e a elaboração de uma agenda de incentivos ao setor pelo governo federal tem potencial de transformar o mercado. (Tecmundo – 17.06.2022)

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2 Great Wall prepara estreia no Brasil com eletrificação 'progressiva'

Enquanto se prepara para iniciar suas operações no Brasil até o fim do ano, a Great Wall Motors (GWM) realizou uma apresentação onde deu mais detalhes sobre a tecnologia dos seus veículos e seu cronograma de lançamentos no país. A GWM anunciou que pretende competir com marcas como Toyota, Volkswagen e Jeep, trazendo modelos elétricos para brigar com RAV4, Taos e Compass. A empresa terá um cronograma mais progressivo em termos de eletrificação, começando com veículos híbridos e híbridos plug-in, até que totalmente elétricos. A segunda fase da GWM contará, enfim, com veículos elétricos da submarca ORA, o que está previsto para acontecer até 2025. (Inside EVs – 22.06.2022)

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3 Riachuelo aumenta frota de veículos elétricos para entregas na Grande São Paulo

De olho nas práticas de ESG, a Riachuelo anunciou que fará entregas com carros elétricos para todos os municípios da Grande São Paulo. O projeto foi viabilizado pela parceria entre a varejista de roupas e a CRIA!, plataforma que reúne ações e iniciativas sustentáveis. O projeto começou com uma fase de testes em setembro de 2021, e agora a marca aumentou o número de modais de transporte elétricos. Ao todo são nove carros elétricos, com pretensão de expandir a frota, utilizados para abastecer lojas de São Paulo e realizar entregas de compras feitas pelos canais digitais. A companhia também estuda adotar caminhões elétricos na frota de logística ou firmar uma nova parceira para garantir entregas mais limpas. (Inside EVs – 22.06.2022)

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4 Brasil entrará no mercado global de lítio em 2023

O Brasil pode finalmente entrar de forma decisiva no mercado mundial de lítio para as baterias de carros elétricos. A mineradora Sigma Litihum declarou que os resultados do seu programa de perfuração em Minas Gerais a colocarão como uma das maiores produtoras mundiais de lítio. Segundo um comunicado oficial da empresa, o projeto chamado Grota do Cirilo tem previsão para entrar em operação no início de 2023 a uma taxa anual de 37 mil toneladas de carboneto de lítio, podendo aumentar, a partir de 2024, para cerca de 72 mil toneladas/ano. O grande impulsionador desse mercado é o mercado de baterias para veículos elétricos. Com o lançamento de novos modelos de veículos elétricos e mais políticas de incentivos, a mobilidade elétrica demandará de forma inevitável aumentos exponenciais na quantidade de lítio para as baterias. (Inside EVs – 23.06.2022)

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5 Brasil lidera frota de VEs implementada pelo Mercado Livre na América Latina

No ano passado, o Mercado Livre, empresa especializada no setor de comércio eletrônico, emitiu um título verde de US$ 400 milhões, que serão utilizados em cinco anos para impulsionar projetos de redução da pegada ambiental, inclusão financeira e desenvolvimento social. Além disso, a empresa tem melhorado o desempenho de eficiência energética na sua operação. A sede em Osasco, na Grande São Paulo, já funciona totalmente com energia renovável desde 2020, e em 2021 três dos centros de distribuição no Brasil passaram a operar com energia renovável. Também pensando nas emissões de gases de efeito estufa, em 2022 a empresa deve operar com quase 550 veículos elétricos na América Latina, sendo 271 no Brasil. Cerca de 60 já estão em operação no Brasil, além de 59 carretas movidas a GNV. Desde 2020, a frota cresceu 531%. (Exame – 23.06.2022)

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6 Carregamento inteligente de VE foca no compartilhamento de dados de energia no CERRE

O carregamento inteligente de veículos elétricos é o foco de uma nova iniciativa de compartilhamento de dados de energia do Centro de Regulação da Europa (CERRE). A iniciativa destina-se a alimentar o “espaço europeu de dados de energia” proposto pela Comissão Europeia, que visa permitir o compartilhamento de dados e a integração de sistemas entre o setor de energia e outros setores da economia. De acordo com relatório dos pesquisadores Sean Ennis e Giuseppe Colangelo, o CERRE está começando seu trabalho na interseção de dados e energia com um mapeamento focado em pontos de carregamento inteligentes, pois seu lançamento bem-sucedido é fundamental para a transição energética da UE. Além disso, é relatado que os principais desafios regulatórios parecem representados pelas escolhas de políticas relacionadas à interoperabilidade e padronização, em particular, a opção de adoção obrigatória de APIs em vez de facilitada, e as preocupações com privacidade e segurança cibernética. (Smart Energy International – 24.06.2022)

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7 Potomac Edison oferece carregadores da First Energy para propriedades multifamiliares

A Potomac Edison, uma subsidiária da FirstEnergy Corp., está oferecendo a instalação gratuita de estações de carregamento de veículos elétricos em propriedades multifamiliares e em sua área de concessão em Maryland. A empresa recebeu aprovação no início deste ano da Comissão de Serviço Público de Maryland (PSC) para avançar com a nova oferta como parte do EV Driven, programa piloto de cinco anos aprovado pela empresa, projetado para beneficiar o meio ambiente do estado, reduzindo as emissões de automóveis e apoiando a meta de Maryland de atingir 300 mil veículos com emissão zero até 2025. Uma vez operacional, a taxa de carregamento para as estações será a mesma das estações públicas de carregamento de VE da Potomac Edison, em que a tarifa atual é de US$ 0,21 por quilowatt-hora. Além disso, A Potomac Edison também está instalando 59 estações de carregamento, incluindo 20 estações de carregamento rápido, em seu território de sete condados de Maryland ao longo do programa EV Driven. (T&D World – 22.06.2022)

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Gestão e Resposta da Demanda

1 Projeto de lei visa regulamentar aquecedores de água habilitados para resposta da demanda

Para garantir que os aquecedores elétricos de água sejam capazes de responder à demanda, algumas medidas têm sido tomadas. Entre elas um projeto de lei, que autorizaria o DOE a emitir uma regra final até 31 de dezembro de 2024, exigindo que alguns aquecedores elétricos de água residenciais sejam capazes de participar de programas de resposta da demanda de serviços públicos, se o Secretário de Energia concluir que é “tecnologicamente viável e economicamente justificado”. Os apoiadores da medida se baseiam no fato de que existem mais de 53 milhões de aquecedores elétricos de água nos EUA e cada um pode atuar como uma bateria para deslocamento de carga, redução de pico ou integração de energias renováveis, de acordo com o Projeto de Assistência Regulatória. Porém algumas preocupações sobre os novos requisitos de aquecedores de água foram levantadas por legisladores republicanos e defensores do consumidor, onde afirmam que existe um problema de privacidade na medida. (Utility Dive – 23.06.2022)

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2 Califórnia está mais perto de preços dinâmicos opt-in para ajudar a equilibrar as energias renováveis

Para clientes que possuem equipamentos que podem responder automaticamente aos sinais de preço, os preços dinâmicos opt-in mudariam parte do consumo de eletricidade para momentos em que os preços são baixos, por exemplo, em momentos de alta geração renovável, reduzindo o consumo quando a rede está sob estresse e os preços são altos. A proposta da equipe prevê que a Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC), agindo em preços dinâmicos, poderá impulsionar a adoção generalizada de tecnologias que possam responder a sinais de preços. Após um piloto de preços dinâmicos bem-sucedido financiado pela Comissão de Energia da Califórnia, a CPUC aprovou recentemente mais dois pilotos de tarifas dinâmicas. Os equipamentos do cliente elegíveis para os pilotos incluem ar-condicionado, bombas de calor, carregadores de veículos elétricos, armazenamento de bateria, bombas de irrigação agrícola e equipamentos de processo industrial. (PV Magazine – 27.06.2022)

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3 Concessionárias confiam na Oracle para reduzir o pico de demanda de energia durante condições meteorológicas extremas

Resultados recordes dos programas Oracle Utilities Opower Peak Management do verão de 2021 mostram que os consumidores podem ser um poderoso aliado na manutenção da confiabilidade da rede. Usando apenas a ciência comportamental, o programa Opower da Oracle forneceu 25 MW de redução de demanda entre os clientes. Além disso, a Opower forneceu centenas de megawatts a mais de redução de demanda com programas de descontos nos horários de pico. Esses esforços ajudaram os clientes a reduzir suas contas de energia e melhorar a satisfação geral com suas concessionárias. Atualmente, as concessionárias dos EUA estão trabalhando em programas que podem aplicar os mesmos princípios e ações do cliente para gerenciar melhor sua resposta a eventos climáticos extremos neste verão. A Resposta da Demanda Comportamental torna os clientes uma parte crucial da mudança na demanda. Isso é importante porque um estudo recente do The Brattle Group reforça como os clientes devem estar envolvidos nos esforços de descarbonização para que a indústria atinja suas metas agressivas para 2040. (CISION – 22.06.2022)

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Eficiência Energética

1 Canadá: Governo investe em eficiência energética para edifícios em Toronto

Julie Dabrusin, secretária parlamentar do ministro de Recursos Naturais e do ministro de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, anunciou um investimento de US$ 1,8 milhão na Toronto Community Housing Corporation (TCHC), maior provedora de habitação social do Canadá. A iniciativa busca aumentar a eficiência energética em edifícios em Toronto, que é parte do plano ambicioso de combate às mudanças climáticas em todas as regiões do Canadá. Isso porque, a melhoria na eficiência energética ajudará a atingir as metas climáticas, reduzir as emissões onde as pessoas vivem e trabalham, criar empregos sustentáveis e oferecer oportunidades para os canadenses assumirem a liderança na construção de um futuro limpo e equitativo. (EE Online – 28.06.2022)

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Microrredes e VPP

1 CPUC aprova projetos de microrredes para resiliência da SDG&E

A San Diego Gas and Electric (SDG&E), concessionária de eletricidade e gás, anunciou que quatro microrredes equipadas com armazenamento de energia serão adicionadas à região de San Diego. A iniciativa irá ajudar o estado a atender a alta demanda de energia, principalmente nos dias de verão e nas horas de pico da noite após a dissipação da energia solar. As microrredes podem operar independentes ou paralelas à rede regional maior. As quatro microrredes serão conectadas a instalações críticas da comunidade para que possam continuar operando durante as interrupções inesperadas. A concessionária recebeu a aprovação no dia 23 de junho da Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) para construir esses projetos, que adicionarão um total de aproximadamente 39 MW / 180 MWh de capacidade de armazenamento em quatro subestações da empresa. (Power Grid – 24.06.2022)

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Tecnologias e Soluções Digitais

1 Tecnologia de previsão de tempo ajudará concessionárias de energia a atuar em condições climáticas extremas

A GE Digital, companhia provedora de softwares e IoT para o setor industrial, aprimorou seus recursos de previsão do tempo para concessionárias de eletricidade por meio de uma nova parceria com a empresa de tecnologia climática Climavision. A parceria adicionou a tecnologia de previsão da Climavision em soluções já existentes da GE Digital, como a Advanced Distribution Management Solutions (ADMS), a Storm Assist e a Storm Readiness. Dessa forma, complementará os esforços existentes para ajudar as concessionárias a planejar, controlar e otimizar o sistema de transmissão e distribuição da rede, mesmo em condições climáticas extremas. A tecnologia estará disponível globalmente para os clientes da GE Digital. A companhia afirma que a nova tecnologia ajudará a reforçar sua prontidão e capacidade de resposta a tempestades diante das crescentes mudanças climáticas. (Daily Energy Insider – 24.06.2022)

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2 Inteligência Artificial e aprendizado de máquina podem acelerar projetos de P&D de fusão nuclear

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) lançou um programa para criar uma plataforma e uma rede dedicadas a auxiliar no avanço de P&Ds de fusão nuclear com aprendizado de máquina e inteligência artificial (IA). O "projeto de pesquisa coordenada" com pacotes de trabalho focados prevê o desenvolvimento de uma série de atividades de IA que permitam superar os desafios atuais. O aperfeiçoamento, baseado em IA, da modelagem da dinâmica do plasma a partir de dados experimentais e simulações oferece a possibilidade de modelagem preditiva para monitoramento em tempo real, fornecendo resultados rápidos para exploração de projetos ou quantificação de incertezas, além de aprimorar a análise de dados de instrumentação, de acordo com a AIEA. A agência afirma que esses métodos têm o potencial de auxiliar no avanço de projetos de pesquisa e desenvolvimento de fusão magnética e inercial. (Power Engineering Int – 21.06.2022)

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3 DEWA desenvolveu sistema inteligente de restauração automática da rede

A Companhia de Eletricidade e Água de Dubai (DEWA) lançou um Sistema Automático de Restauração de Rede Inteligente (ASGR) para aumentar o controle, gerenciamento e monitoramento de sua rede de energia. O sistema inteligente elimina a necessidade de intervenção humana, aproveitando um sistema central para localizar falhas na rede de energia. Uma vez localizadas, essas falhas são isoladas e os serviços são restaurados automaticamente. O programa é resultado de um investimento de US$ 1,9 milhão e é apontado como o primeiro desse tipo na região. Também foi declarado pela Autoridade o alinhamento com a Estratégia de Energia Limpa de Dubai e a Estratégia de Emissões de Dubai, ambas para 2050. As metas de cada uma são fornecer 100% da capacidade de produção de energia a partir de fontes de energia limpa até 2050. (Smart Energy – 27.06.2022)

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Segurança Cibernética

1 A parceria entre concessionárias e setor público é chave para combater ameaças cibernéticas

As concessionárias de energia elétrica podem estar na linha de frente da segurança da infraestrutura, mas combater os maus atores que ameaçam a rede elétrica significa trabalhar em conjunto com o setor público para compartilhar informações. Jen Easterly, diretora da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) disse que as empresas de energia elétrica são peças-chave na luta contra “maus atores”. E será necessário que as empresas continuem trabalhando com o governo federal para combater ataques cibernéticos que se tornaram cada vez mais sofisticados. Easterly disse que está trabalhando para transformar o compartilhamento de informações em “permissão de informações” para garantir que a indústria tenha as ferramentas e informações necessárias para fortalecer a segurança e a resiliência de suas redes e que o governo federal tenha as informações necessárias da indústria para fazer o mesmo. (Daily Energy Insider – 22.06.2022)

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2 Schneider Electric lança solução para reforçar segurança cibernética em edifícios

A Schneider Electric anunciou o lançamento de soluções de segurança cibernética para edifícios em parceria com a Claroty, empresa de segurança de sistemas. A solução visa ajudar os clientes de edifícios a proteger os sistemas de gerenciamento de edifícios (BMS) para proteger as pessoas, os ativos e as operações. Com o lançamento, os parceiros esperam identificar ativos em toda a instalação, fornecer recursos de gerenciamento de risco e vulnerabilidade e fornecer monitoramento contínuo de ameaças para proteger os investimentos corporativos. Segundo Annick Villeneuve, Vice-presidente de soluções empresariais digitais da Schneider Electric: “A integração da IoT (Internet das Coisas) em edifícios está provocando uma mudança empolgante em todo o setor, mas, como qualquer inovação, também apresenta novos riscos”. A oferta da solução inclui as seguintes etapas: descoberta de ativos, avaliação de riscos, controle de acesso remoto, detecção e resposta a ameaças. (Smart Energy International – 24.06.2022)

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Eventos

1 Evento IRENA: Reunião do Grupo de Trabalho I do Quadro Colaborativo sobre Materiais Críticos

A Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) lançou o Quadro Colaborativo sobre Materiais Críticos para a Transição Energética com objetivo de criar um fórum comum para promover diálogo, coordenação das atividades, fortalecer intercâmbios e colaborações entre pares e desenvolver insights sobre as lacunas e soluções relacionados aos materiais críticos para a transição energética. As atividades foram desenvolvidas em três áreas principais de trabalho: (i) coleta de dados para ajudar a compreender a escassez e a possível escassez de minerais críticos; (ii) redução do risco do seu fornecimento; e (iii) ESG (meio ambiente, social e governança, traduzido do inglês) para materiais críticos e fornecimento de minerais. A 1ª reunião do Grupo de Trabalho I acontecerá virtualmente só para convidados, na quarta-feira, 6 de julho de 2022, para debater as áreas prioritárias necessárias para entender a escassez e a potencial escassez de oferta que pode afetar a transição energética na próxima década. (IRENA – 06.07.2022)

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Artigos e Estudos

1 Observatório de Tecnologias Exponenciais nº 06

O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional e, por fim, apresentar os novos modelos de negócio e as mudanças comportamentais do consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório também identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Para ler na íntegra, clique aqui. (GESEL–IE–UFRJ – 01.07.2022)

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2 Relatório IRENA: "Reorganizando os sistemas de energia para a transição"

O setor de energia está no centro da transição energética global, que para acontecer depender do aumento da eletrificação dos usos finais e da adoção de energia renovável variável (VRE). No entanto, os sistemas de energia atuais são baseados em geração de energia a partir de grandes usinas de energia centralizadas e despacháveis. Portanto, é essencial que as estruturas do sistema de energia evoluam para atender aos requisitos da era renovável. Por isso, o relatório "Reorganizando os sistemas de energia para a transição" visa informar as discussões sobre o papel das estruturas organizacionais do sistema de energia para facilitar e acelerar a transição energética, explorando os seus facilitadores e as suas barreiras. No fim, o relatório propõe uma nova estrutura organizacional do sistema de energia, adequada para a era renovável, que pode apoiar a geração renovável de baixo custo e investimentos de longo prazo na adequação do sistema. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (IRENA – 23.05.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores:
Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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