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IFE: nº 38 - 07 de dezembro de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Siemens: Eletrificação pode mudar modelo de concessão de transporte público
2 UE: meta de 30 milhões de VEs até 2030
3 UE: meta de se tornar o segundo maior mercado de baterias
4 UE: padrões de bateria mais rígidos e sustentáveis
5 VW: regras de emissões devem acelerar eletrificação
6 Espanha: aumento de imposto baseado em emissões do veículo
7 Itália: programa de estímulo para VEs
8 Mercado de VEs da Alemanha deve ultrapassar o da Califórnia
9 Japão pode proibir as vendas veículos ICE em 2030

Inovação e Tecnologia
1 VE projetado para motoristas de aplicativo
2 CTG Brasil: recorde de investimentos em inovação
3 Itália: primeiros trens a hidrogênio do país
4 Renault: primeiro caminhão elétrico de 26 toneladas
5 VE com tecnologia Xiaomi começa a ser vendido

Indústria Automobilística
1 GESEL: 2030: a década de transição da mobilidade
2 Brasil: potencial para mobilidade elétrica
3 Brasil: players da mobilidade elétrica estão preparados

4 EDP: iniciativas de mobilidade elétrica

5 Volvo: 63% de participação nos híbridos plug-in do Brasil

6 Mudanças no mercado de downstream abre portas para a mobilidade elétrica

7 Ipiranga quer expandir atuação na mobilidade elétrica

8 Montadoras e usinas se unem para tornar etanol solução para reduzir emissões
9 Nissan doa carros elétricos para Faetec-RJ
10 EUA: produtores de etanol ameaçados pelos VEs
11 UE atrai fabricantes de baterias
12 Espanha: VEs crescem em meio a queda de vendas totais
13 França: vendas de carros novos caem e VEs crescem

14 Itália: participação de VEs aumenta

15 Vendas alemãs caem 3% apesar do aumento da demanda privada

16 Audi: € 15 bilhões para eletromobilidade e hibridização

17 Honda venderá somente híbridos e elétricos na Europa a partir de 2022

18 Volvo fabricará apenas veículos totalmente elétricos até 2030
19 Volvo será marca exclusiva de elétricos até 2030
20 VW: VE compacto para venda em massa

21 VW compra 50% da chinesa JAC Motors

Meio Ambiente
1 Veículo movido a etanol tem alto potencial de reduzir emissões
2 EDP: VEs ajudarão companhia a reduzir volume de emissões
3 Elon Musk: VEs vão dobrar demanda por energia no mundo

Outros Artigos e Estudos
1 GESEL: Carros elétricos podem aumentar significantemente a demanda por energia elétrica
2 Brasil: falta de comunicação sobre VEs é um desafio


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Siemens: Eletrificação pode mudar modelo de concessão de transporte público

O CEO da área de Smart Infrastructure da Siemens, Sérgio Jacobsen, aponta que o uso de energia, incluindo energia renovável, será tão central que deve levar a mudanças significativas nas empresas que atuam na oferta de bens e serviços. Um exemplo é o transporte público. A cidade de SP havia começado a discutir novos modelos de concessão de transporte para expansão das linhas de ônibus elétricos, antes da pandemia. Com a necessidade de forte investimento em infraestrutura, por um lado, e por outro, com o ganho na redução de custo de fabricação, de manutenção, de combustível, maior vida útil dos veículos, menor nível de ruído para a cidade, menor poluição e ganhos em saúde, não faz sentido pensar no modelo de concessão atual. Jacobsen afirma que o ônibus elétrico passa a ser um acumulador de energia andando pela cidade, com custos menores, o que aguça interesse de empresas de energia, fabricantes de carrocerias e mesmo de fundos de investimentos para operar o transporte público. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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2 UE: meta de 30 milhões de VEs até 2030

A Comissão Europeia pretende ter pelo menos 30 milhões de VEs nas estradas da região até o final da década. A meta está incluída em um documento de estratégia preliminar obtido pela Bloomberg News. A meta é ambiciosa considerando que cerca de 1,4 milhão de VEs estão sendo conduzidos na Europa agora, de acordo com a BloombergNEF. O pesquisador prevê que haverá 28 milhões de veículos híbridos plug-in e elétricos nas estradas até 2028. O plano mapeia metas para o setor de transporte mais amplo, exigindo que o tráfego ferroviário de alta velocidade dobre até 2030 e que as viagens programadas entre cidades de menos de 300 km se tornem neutras em carbono. Grandes aeronaves e navios com emissão zero devem estar prontos para o mercado em 2035, diz o documento. (Automotive News Europe – 03.12.2020)

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3 UE: meta de se tornar o segundo maior mercado de baterias

O comissário de Meio Ambiente da UE, Virginijus Sinkevicius afirmou que a UE se tornará o segundo maior mercado global de baterias. O bloco já investiu bilhões em seu projeto Battery Alliance para competir com a Ásia, atualmente o único fornecedor europeu de baterias EV. O valor de mercado da bateria da região chegará a 250 bilhões de euros (US $ 300 bilhões) em 2025, com capacidade de produção capaz de atender à demanda da indústria automobilística, de acordo com estimativas da Comissão Europeia. A Alemanha e a França estão liderando o esforço para implantar uma indústria europeia de baterias. No ano passado, a UE aprovou 3,2 bilhões de euros em ajuda para um projeto que abrange sete países e inclui gigantes industriais como a BASF e as montadoras BMW e PSA Group. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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4 UE: padrões de bateria mais rígidos e sustentáveis

A UE terá como objetivo estabelecer um padrão global no mercado de baterias quando propor regulamentos no próximo mês para garantir que todas as baterias comercializadas na região sejam mais verdes ao longo de seus ciclos de vida. Para isso, a UE exigirá um fornecimento mais responsável de matérias-primas, usando energia limpa na produção, reduzindo a participação de substâncias nocivas, aumentando a eficiência energética e melhorando sua durabilidade, disse o comissário de Meio Ambiente da UE, Virginijus Sinkevicius. As novas regras afetarão as baterias fabricadas no bloco de 27 países e trazidas do exterior, disse ele. O futuro cada vez mais elétrico da região faz parte do Green Deal, uma estratégia abrangente que afetará toda a economia. Para cumprir sua meta de zerar os GEE até 2050, a UE precisa cortar as emissões dos transportes em 90%. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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5 VW: regras de emissões devem acelerar eletrificação

As regras da UE para emissões de poluentes devem acelerar ainda mais a eletrificação dos carros da Volkswagen. Isso significa não só veículos 100% elétricos, mas também os híbridos, que já geram menos poluentes e economizam combustível. A meta inicial era de 40% de eletrificados para 2030, mas deve subir para 60% com novas restrições, segundo a VW. No início de novembro, a marca divulgou um investimento em tecnologias digitais e de VEs. O montante é de 73 bilhões de euros – R$ 470 bilhões. Esse dinheiro será aplicado ao longo dos próximos cinco anos; dos quais 35 bilhões (R$ 225 bi) vão para mobilidade elétrica. (O Estado de São Paulo – 30.11.2020)

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6 Espanha: aumento de imposto baseado em emissões do veículo

A Espanha terá aumento potencial no imposto de registro baseado em emissões a partir de 1º de janeiro. A partir dessa data, a tarifa será baseada em números de emissões WLTP, que são maiores do que os valores atuais do NEDC; de acordo com a ANFAC, Associação Espanhola de Fabricantes de Automóveis e Caminhões, e outros grupos do setor, metade de todos os carros novos estará sujeita a um aumento de impostos. Os veículos que emitem menos de 120 g/km de CO2 estão isentos, enquanto aqueles que emitem de 121 g/km a 160 g/km pagam uma taxa de registro de 4,75% sobre o valor do veículo; a taxa de imposto aumenta para 9,75% de 161 para 200 g/km e atinge 14,75% sobre 200 g/km. (Automotive News Europe - 01.12.2020)

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7 Itália: programa de estímulo para VEs

O governo italiano introduziu um programa de estímulo para apoiar as vendas de automóveis que começou em 1º de agosto. O programa forneceu 3.500 euros (US $ 4.125) para compradores que sucateassem carros com pelo menos 10 anos e comprassem um veículo novo de até 40.000 euros com emissões de CO2 de, no máximo, 110 g/km. O dinheiro para financiar incentivos para veículos nas faixas de emissões de 61-110 g/km se esgotou, disse o Ministério do Desenvolvimento em seu site. (Automotive News Europe – 02.12.2020)

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8 Mercado de VEs da Alemanha deve ultrapassar o da Califórnia

As vendas de VEs na Alemanha ultrapassarão as da Califórnia pela primeira vez neste ano, com uma série de incentivos governamentais impulsionando o maior mercado automotivo da Europa à frente do estado natal da Tesla. Clientes na Alemanha compraram 98.370 carros totalmente elétricos nos primeiros nove meses, quase um terço a mais do que o que a Califórnia vendeu, de acordo com um relatório da Schmidt Automotive Research, com sede em Berlim. A Alemanha ultrapassando a Califórnia é uma bênção para as montadoras locais Volkswagen, Daimler e BMW, que buscam alcançar a Tesla. A Alemanha disse no mês passado que estenderá bônus em dinheiro para a compra de VEs até 2025, além de expandir a rede de carregamento do país e facilitar o pagamento da recarga de baterias. A Califórnia eliminará gradualmente as vendas de novos carros movidos a gasolina até 2035 como parte de sua luta contra a mudança climática, disse o governador Gavin Newsom em setembro. (Automotive News Europe – 03.12.2020)


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9 Japão pode proibir as vendas veículos ICE em 2030

O Japão pode proibir as vendas de novos carros ICE em meados da década de 2030 em favor de VEs, informou a emissora pública NHK na quinta-feira. A medida seguiria a promessa do primeiro-ministro, Yoshihide Suga, feita em outubro, de que o país reduza as emissões líquidas de carbono a zero até 2050. O ministério da indústria do Japão traçará um plano até o final do ano, disse o porta-voz do governo, Katsunobu Kato, em entrevista coletiva na quinta-feira. O ministério da indústria do Japão está considerando exigir que todos os novos veículos sejam elétricos, incluindo veículos híbridos, relatou a NHK anteriormente, acrescentando que o ministério finalizaria uma meta formal após os debates do painel de especialistas no final do ano. No Japão, espera-se que a parcela de VEs aumente para 55% em 2030, disse o Boston Consulting Group em um relatório sobre as perspectivas de carros movidos a bateria. (Automotive News Europe – 03.12.2020)

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Inovação e Tecnologia

1 VE projetado para motoristas de aplicativo

A Didi Chuxing, dona da 99 no Brasil, e a montadora BYD criaram o D1, o primeiro carro criado com base nas necessidades do mercado de transporte por aplicativos. Para isso, a Didi usou a base de dados de mais de 550 milhões de passageiros e 31 milhões de motoristas cadastrados. Com os feedbacks das plataformas do grupo, tanto de motoristas quanto de passageiros usou para dar o norte a BYD. Com dimensões de um carro compacto e 418 km de autonomia., o BYD D1 chega oficialmente em dezembro para um programa piloto da companhia na cidade de Hunan, na China. Ele tem sistema de direção semiautônoma com frenagem de emergência, alerta de saída de faixa e de colisão com detecção de pedestres. Além disso, a própria Didi criou um sistema de monitoramento. Ele monitora o motorista com alertas de segurança, há uma inteligência artificial que analiza voz e vídeo e tem reconhecimento facial. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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2 CTG Brasil: recorde de investimentos em inovação

A CTG Brasil, segunda maior produtora privada de energia do País, atingiu seu recorde de investimentos em inovação em 2020, direcionando R$ 20 milhões a projetos de P&D, com aumento de 67% em relação ao ano anterior. Dentre os setores priorizados está a mobilidade elétrica. (iCarros – 02.12.2020)

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3 Itália: primeiros trens a hidrogênio do país

A Alstom fornecerá seis trens de célula a combustível de hidrogênio para a FNM (Ferrovie Nord Milano), o principal grupo de transporte e mobilidade da região italiana da Lombardia, por um valor total de aproximadamente € 160 milhões. A entrega do primeiro trem está prevista para 36 meses a partir da data do pedido. O Coradia Stream for FNM movido a hidrogênio será equipado com a mesma tecnologia de propulsão de célula de combustível que foi introduzida pelo Coradia iLint, primeiro trem de passageiros movido por uma célula a combustível de hidrogênio, que produz energia elétrica para tração. (Green Car Congress – 30.11.2020)

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4 Renault: primeiro caminhão elétrico de 26 toneladas

A Renault Trucks entregou o primeiro caminhão D Wide ZE de 26 toneladas totalmente elétrico de um pedido de 20 unidades desse modelo feito pela cervejaria suíça Carlsberg Group no início deste ano. Este é o segundo modelo após a variante D ZE de 16 toneladas que entrou em produção em série na fábrica em Blainville-sur-Orne, Normandia, França. A montadora francesa está oferecendo também a van Renault Master ZE de 3,1 toneladas. De acordo com o fabricante, o caminhão elétrico Wide ZE de 26 toneladas D pode ser equipado com uma bateria de 200-265 kWh e oferecer cerca de 180 km de autonomia do mundo real. (Inside EVs – 30.11.2020)

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5 VE com tecnologia Xiaomi começa a ser vendido

A Baojun, marca chinesa da joint venture SAIC-GM-Wuling e que envolve também a gigante da eletrônica Xiaomi, acabam de lançar o E300, um carro urbano de baixo que se apresenta com conteúdo e aparência supertecnológicos. As duas versões do E300 possuem bateria sem cobalto de 31 kWh, cuja fórmula química é LiFePO4. Os veículos possuem autonomia de 305 km (NEDC), que no padrão WLTP passa a ser de 229 km. O carro tem um carregador interno de 6,6 kW que permite recarregar a bateria em 5 h se conectado a uma tomada normal. Em uma estação de recarga de corrente contínua, a promessa é poder recarregar a bateria de 30 a 80% em 1 h. Para o Baojun E300, os preços variam de um mínimo de 64.800 yuans a um máximo de 78.900 yuans, o que se traduz em uma faixa entre R$ 52.700 e R$ 64.100. O E300 Plus é um pouco mais caro. Ele varia de 69.800 yuans a 84.800, o que equivale de R$ 56.700 a R$ 68.900. (Inside EVs – 30.11.2020)

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Indústria Automobilística

1 GESEL: 2030: a década de transição da mobilidade

GESEL: 2030: a década de transição da mobilidade Um movimento que começou com o Reino Unido desencadeou diversas declarações e comprometimentos por parte de grandes montadoras de veículos e de países de grande influência internacional. O país estipulou o ano de 2040 para cessar a circulação de veículos a combustão, porém essa data vem sendo antecipada para 2030. A notícia na íntegra trata de algumas declarações que seguem a tendencia do país europeu. Para acessar, clique aqui.

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2 Brasil: potencial para mobilidade elétrica

A matriz elétrica brasileira é a mais renovável do mundo, com a presença de 83% de fontes renováveis contra apenas 24% da matriz mundial. Aliado a isso, as novas tecnologias e a digitalização propõem soluções cada vez mais sustentáveis para a eletrificação da mobilidade urbana, que ainda corresponde a 25% de toda emissão de gás carbônico no planeta segundo uma pesquisa do Programa de Mobilidade Elétrica da ONU. Na prática, as fontes renováveis, como a solar e a eólica têm papel fundamental no carregamento das baterias de VEs. E no âmbito de armazenamento de energia, Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), avalia que o Brasil e o Mercosul têm um potencial de ser o grande centro de produção de baterias fora da Ásia graças à abundância de reservas de lítio, principal matéria-prima para produzi-las. (Portal Solar – 04.12.2020)

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3 Brasil: players da mobilidade elétrica estão preparados

Os grandes players do setor de mobilidade elétrica no Brasil já estão preparados para um futuro mais sustentável. De acordo com Marcus de Barros Pinto, superintendente de Comunicação Externa da Neoenergia, a meta da companhia é reduzir em 50% a emissão de gás carbônico até 2030 e neutralizar em 2050. O Grupo CCR também trabalha para a eletrificação de 100% da sua frota de veículos leves e pesados até 2050. Carlos Costa, gerente de Operações do Grupo CCR, afirma que a empresa já tem um projeto aprovado e orçamento destinado para 2021 para a construção da primeira fazenda de energia solar para recarregar sua frota. Na avaliação de Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os VEs começam a ganhar escala em aplicações específicas, desde compartilhamento até a logística, frotas públicas, distribuição de alimentos, concessionárias de rodovias. (Portal Solar – 04.12.2020)

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4 EDP: iniciativas de mobilidade elétrica

O presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, afirma que o segmento de transportes tem uma importância grande para as emissões de CO2. E nessa área afirma que a empresa tem algumas iniciativas, como o projeto da rede ultrarrápida de recarga em SP, com investimentos de R$ 30 milhões. Serão 10 instalações até o fim do ano e 30 em 3 anos. Outro investimento é o ônibus elétrico, um projeto piloto com a transportadora Águia Branca, no ES, com investimento de R$ 6 milhões. Outro projeto está sendo tocado com a Unidas, que prevê 100 VEs para aluguel. A empresa também anunciou uma parceria com a Embraer, uma parceria para pesquisa do primeiro avião elétrico. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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5 Volvo: 63% de participação nos híbridos plug-in do Brasil

Ao mesmo tempo em que investe cada vez mais na eletrificação de seus modelos, a Volvo amplia os bons resultados de emplacamentos no país. A marca sueca comemora seu melhor resultado histórico de vendas no Brasil com 1.033 unidades emplacadas em novembro. Um destaque na estratégia da Volvo é a ampla visibilidade dos modelos híbridos plug-in no seu portfólio. Todos os carros da marca comercializados no país já possuem versões híbridas, o que ajudou a empresa a se consolidar neste segmento - a marca responde por nada menos que 63% de todos os veículos híbridos plug-in vendidos no Brasil. Entre as iniciativas mais recentes em termos de eletrificação está o projeto que visa instalar mais de 700 eletropostos pelo país e também a inauguração do primeiro estacionamento gratuito para VEs na zona sul de SP. (Inside EVs – 02.12.2020)

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6 Mudanças no mercado de downstream abre portas para a mobilidade elétrica

O mercado de combustíveis só deve voltar ao bom desempenho experimentado em 2019 daqui a 2 anos, disse o presidente da Ipiranga, Marcelo Araújo. Ele disse enxergar com bastante otimismo as mudanças que estão ocorrendo no mercado de downstream (refino e distribuição) no Brasil, com a venda de ativos pela Petrobrás. O executivo acredita que essa evolução vai abrir o mercado para outras fontes de energia, como a mobilidade elétrica. Araújo diz não achar que apenas uma solução vai ser dominante como foi no século 20, e que vamos conviver com carros de petróleo, elétrico, célula de hidrogênio, e biocombustíveis que ainda vão surgir nas próximas décadas. (Investing – 01.12.2020)

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7 Ipiranga quer expandir atuação na mobilidade elétrica

A Ipiranga é pioneira na instalação de estações de carregamento de VEs no Brasil e aposta na multiplicidade de fontes de energia para a mobilidade automotiva nas próximas décadas. A empresa implantou o primeiro corredor de abastecimento elétrico da América Latina entre o RJ e SP. Com mais de 50 estações instaladas, a Ipiranga pretende expandir sua atuação nesse segmento, afirmou o presidente empresa, Marcelo Araújo. (Investing – 01.12.2020)

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8 Montadoras e usinas se unem para tornar etanol solução para reduzir emissões

Uma frente formada por montadoras de veículos e usinas de álcool iniciou discussões com governo federal sobre um projeto para colocar o etanol como uma das soluções globais para mover VEs sem gerar poluentes. A ideia do grupo é acelerar P&Ds para uso do etanol em carros híbridos e também movidos a célula de combustível. Para o Brasil, uma das vantagens seria o uso de um combustível farto no País, a preservação da infraestrutura de postos de distribuição e a não necessidade de postos de recarga, pois, no caso da célula de combustível, a energia seria gerada dentro do próprio carro. Só para desmobilizar toda a infraestrutura de abastecimento de líquidos e transformar em fornecimento de energia elétrica seriam gastos cerca de R$ 1,5 trilhão, segundo estudos da EPE. Já há países interessados no projeto brasileiro, entre os quais Índia, Indonésia, Tailândia e África do Sul, segundo o presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Evandro Gussi. (O Estado de São Paulo – 01.12.2020)

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9 Nissan doa carros elétricos para Faetec-RJ

A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro ganhou dois veículos 100% elétricos do modelo mais vendido no mundo, o Nissan LEAF. A doação foi feita pela fabricante de automóveis Nissan e a entrega foi realizada na última quarta-feira, 25 de novembro, na unidade da Faetec Quintino. Os veículos serão utilizados em treinamentos técnicos para a qualificação de instrutores especializados e desenvolvimento de cursos voltados para a formação de profissionais capacitados para emergências com VEs. (Agência CanalEnergia– 27.11.2020)

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10 EUA: produtores de etanol ameaçados pelos VEs

Vários produtores de etanol de Iowa e Dakota do Sul apelaram à comunidade do etanol para concentrar seus esforços em analisar as regras de eficiência de combustível que provavelmente serão uma prioridade para o próximo governo Biden. Em uma carta aberta à comunidade do etanol publicada na Biofuels Digest, os produtores disseram que a indústria estava enfrentando algumas questões difíceis sobre como superar uma tendência de redução da demanda devido a uma série de fatores. Independentemente de quem esteja na Casa Branca, eles dizem, a redução da demanda por gasolina e o surgimento de VEs impedem qualquer caminho sustentado para o crescimento. A carta argumenta que uma estratégia de combustível de alta octanagem e baixo teor de carbono é vantajosa para a indústria de etanol, refinarias e montadoras. (Green Car Congress - 01.12.2020)

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11 UE atrai fabricantes de baterias

O crescente mercado de VE da Europa está começando a atrair os fabricantes de baterias. A chinesa SVolt Energy Technology disse este mês que se juntará à Contemporary Amperex Technology Ltd. na abertura de uma fábrica na Alemanha, enquanto a fornecedora da Tesla Panasonic pode iniciar um negócio de baterias na Noruega. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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12 Espanha: VEs crescem em meio a queda de vendas totais

Os registros de veículos na Espanha caíram 19% em novembro em comparação com o mesmo mês de 2019. Nos primeiros 11 meses, as vendas caíram 35%, para 745.369, disse a ANFAC, Associação Espanhola de Fabricantes de Automóveis e Caminhões. A demanda por veículos de combustível alternativo, incluindo VEs, a GLP e a GNV, continuou forte, aumentando 49% ano a ano em novembro. Sua participação de mercado de 28,6% foi superior aos 27,8% dos carros a diesel. As vendas de diesel caíram 20% para 21.061; as vendas de carros a gasolina caíram 37%, para 32.980. As vendas de carros totalmente elétricos aumentaram 137% em comparação com novembro de 2019. Os registros de carros híbridos plug-in aumentaram 264%. (Automotive News Europe - 01.12.2020)

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13 França: vendas de carros novos caem e VEs crescem

Os registros de carros novos na França caíram 27% em novembro em comparação com o mesmo mês de 2019. As vendas de VEs, por outro lado, aumentaram. De acordo com a AAA Data, empresa que fornece soluções estatísticas para o mundo automotivo, os veículos movidos a combustível alternativo representaram 27% das vendas em novembro, com 9.600 vendas totalmente elétricas e 23.575 híbridos. Os trens de força híbridos (híbridos completos e híbridos plug-in) representaram 14% do mercado até novembro, em comparação com 5,6% em 2019. Os veículos totalmente elétricos responderam por 6,2% do mercado, em comparação com 1,9% em 2019. (Automotive News Europe - 01.12.2020)

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14 Itália: participação de VEs aumenta

Os registros de carros novos na Itália caíram 8,3% em novembro, apesar do aumento de 12% nas vendas para compradores privados. Graças a um programa de incentivo do governo e à introdução de novos modelos, as vendas de veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in aumentaram 375% para 9.750 e uma participação de mercado recorde de 7%. Os veículos totalmente elétricos tiveram uma participação de 3,4% em novembro, em comparação com 0,7% no mesmo mês de 2019. Os híbridos plug-in tinham 3,5% de participação, em comparação com 0,6% em 2019. (Automotive News Europe – 02.12.2020)

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15 Vendas alemãs caem 3% apesar do aumento da demanda privada

As vendas de carros novos na Alemanha caíram 3% em novembro, para 290.150, disse a autoridade de veículos motorizados KBA em um comunicado na quinta-feira. As vendas da Tesla no país saltaram 500%, para 1.680 unidades, atingindo uma participação de mercado de 0,6%. As vendas de carros totalmente elétricos aumentaram 523%, para 28.965, e os registros de modelos híbridos plug-in aumentaram 383%, para 30.621. As vendas de carros a gasolina caíram 32%, dando ao tipo de combustível uma participação de mercado de 40,4%. As vendas de diesel caíram 25% para uma participação de 24,3%. (Green Car Congress – 03.12.2020)

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16 Audi: € 15 bilhões para eletromobilidade e hibridização

A AUDI AG planeja um investimento total de aproximadamente € 35 bilhões, apesar de um ambiente de negócios difícil, até 2025. Cerca de € 17 bilhões, totalizando metade do valor do investimento, são alocados somente para tecnologias futuras. A Audi reservou aproximadamente € 15 bilhões para eletromobilidade e hibridização, enfatizando assim a importância fundamental de seu eletro-roadmap. Especificamente, cerca de € 10 bilhões devem ser dedicados à eletromobilidade e € 5 bilhões à hibridização. Em 2025, a AUDI AG expandirá seu portfólio elétrico para cerca de 30 modelos, dos quais aproximadamente 20 serão alimentados inteiramente por baterias elétricas. (Green Car Congress – 03.12.2020)

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17 Honda venderá somente híbridos e elétricos na Europa a partir de 2022

A montadora japonesa pretende passar a comercializar somente carros elétricos e híbridos no continente europeu para atender aos cada vez mais rigorosos regulamentos de emissões de CO2. Apesar da medida, a Honda não demonstrou interesse em focar totalmente no desenvolvimento de veículos 100%. O vice-presidente sênior da empresa justifica que ainda existe espaço para aprimorar o uso da biomassa, hidrogênio, combustíveis limpos e até mesmo combustíveis convencionais. (Inside EVs – 03.12.2020)

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18 Volvo fabricará apenas veículos totalmente elétricos até 2030

A Volvo pretende que em 2025 todas suas vendas sejam de VEs. No entanto, Hakan Samuelsson, CEO da Volvo, foi além e disse que ficaria surpreso se a marca não entregasse somente carros totalmente elétricos a partir de 2030. Em 2019, a Volvo alcançou a marca recorde de 705.442 carros vendidos globalmente, sendo 45.933 unidades de híbridos plug-in, ou seja, menos de 7%. A partir do ano que vem, com o primeiro veículo 100% elétrico no portfólio teremos uma visão mais clara das possibilidades para os planos de se tornar uma marca 100% elétrica. (Inside EVs – 02.12.2020)

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19 Volvo será marca exclusiva de elétricos até 2030

Recentemente o CEO da volvo compartilhou a intenção da marca sueca em se tornar uma montadora exclusivamente de elétricos em 10 anos. Hakan Samuelsson disse ainda que, apesar de incentivos temporários ajudarem a encorajar o desenvolvimento da indústria no caminho certo, acredita que seria mais eficiente se os governos estipulassem uma agenda clara em direção ao futuro elétrico. Atualmente a marca já tem praticamente todo o portfólio com versões hibridas, entretanto no momento possui apenas um veículo 100% elétrico. (Financial Times – 02.12.2020)

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20 VW: VE compacto para venda em massa

A Volkswagen está desenvolvimento um elétrico compacto para venda em massa. Ele é chamado internamente de “Small BEV (Battery Electric Vehicle)”, ou “Veículo Elétrico a Bateria Pequeno” em tradução literal. O VE terá 4 metros de comprimento, 2,56 m de entre-eixos, 1,75 m de largura e 1,46 m de altura. Em termos de valores, o Small BEV deve custar na Europa algo entre 20 mil e 25 mil euros. Na conversão atual, sem impostos, um valor entre R$ 129 mil e R$ 160 mil. Para o Brasil é um valor exorbitante, mas na Europa isso o coloca abaixo do ID.3; que hoje é o menor e mais barato VW elétrico. (O Estado de São Paulo – 30.11.2020)

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21 VW compra 50% da chinesa JAC Motors

Após aprovação do governo chinês, VW passa a ser oficialmente dona de metade da marca chinesa; alemã tem ainda o controle de 75% em joint-venture. Após as mudanças da legislação chinesa, que não permitiam o controle de marcas nacionais por empresas internacionais, a Volkswagen passa a assumir o controle de parcerias locais. Com isso, além de ampliar a produção de carros elétricos, a montadora alemã acrescentará seu DNA aos produtos. Dentre as novas soluções da fusão, a meta é produzir entre 350 mil e 400 mil veículos por ano até 2029. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Veículo movido a etanol tem alto potencial de reduzir emissões

De acordo com o presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Evandro Gussi, estudos mostram que um veículo rodando a etanol tem emissões menores do que o melhor elétrico rodando na Europa hoje, principalmente quando se leva em consideração todo o processo produtivo – no caso do etanol, desde o plantio da cana. Gussi afirma ainda que, em breve, o etanol será neutro em emissões pois, para certificar-se no programa RenovaBio – programa do governo federal que tem objetivo de elevar a produção de biocombustíveis no País, toda usina precisa medir o nível de emissão em cada um dos processos produtivos – por exemplo, o do trator a diesel usado na plantação da cana – e buscar formas de neutralizá-la. (O Estado de São Paulo – 01.12.2020)

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2 EDP: VEs ajudarão companhia a reduzir volume de emissões

Novo porta voz do Pacto Global da ONU, o presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, tem metas ambiciosas para reduzir o nível de emissões da empresa até 2030. O executivo diz que a companhia deve reduzir em 90% o volume de emissões comparado a 2011. Para isso, aposta numa transição energética que inclui se desfazer, por exemplo, de uma usina a carvão, aumentar a produção de energia eólica e solar e desenvolver o mercado de VEs. Em 2019, o grupo investiu R$ 2,8 bilhões no País. Hoje há uma consciência mais clara da urgência de uma ação corretiva para caminharmos na direção de uma economia regenerativa, não apenas de uma economia circular. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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3 Elon Musk: VEs vão dobrar demanda por energia no mundo

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, disse na terça-feira que o consumo de eletricidade dobrará se as frotas mundiais de automóveis se tornarem elétricas, aumentando a necessidade de expandir as fontes de geração de energia nuclear, solar, geotérmica e eólica. Aumentar a disponibilidade de energia sustentável será um grande desafio à medida que os carros mudam de motores de combustão para motores elétricos movidos a bateria, uma mudança que levará duas décadas, disse Musk em uma palestra apresentada pela editora Axel Springer, de Berlim. Assim que os carros elétricos se tornarem a norma, a eletricidade de fontes de energia que são geradoras intermitentes, como a eólica e a solar, precisará ser armazenada, provavelmente por meio da tecnologia de baterias, disse ele. A Tesla está embarcando em planos para construir sua quarta gigafábrica na maior economia da Europa. (O Globo - 01.12.2020)

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Outros Artigos e Estudos

1 GESEL: Carros elétricos podem aumentar significantemente a demanda por energia elétrica

Uma das consequências diretas da mobilidade elétrica é o crescente aumento de demanda por energia elétrica. Aumentar a disponibilidade de energia limpa é um desafio que se impõe à medida em que a transição para a mobilidade elétrica avança. Recentemente, em uma palestra, Elon Musk disse que acredita que essa transição levara cerca de 20 anos e afirmou que a demanda por energia pode simplesmente dobrar nos próximos anos.

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2 Brasil: falta de comunicação sobre VEs é um desafio

No Brasil, o setor automotivo e o elétrico passam por uma transição energética para a mobilidade. No entanto, o país tem alguns desafios para essa evolução. O principal deles é a falta de comunicação sobre todos os benefícios da mobilidade elétrica à população, começando pelos impactos na saúde pública, a relação da poluição com a mortalidade, a redução dos ruídos urbanos, o papel da micromobilidade e da mobilidade ativa no pós-pandemia, a importância da logística verde e os investimentos no transporte público. Para Nelson Silveira, diretor de Comunicação Corporativa e Marca da General Motors no Brasil, a comunicação é um dos grandes desafios. Ele afirma que o consumidor precisa entender melhor essa tecnologia e principalmente desmistificar a ideia de que as pessoas podem ter de que o VE é um projeto de Ciência. (Portal Solar – 04.12.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles e Fabiano Lacombe
Pesquisadores: Lara Moscon, Luiza Masseno, Pedro Barbosa e Victor Pinheiro
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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