l

IFE: nº 5.176 - 13 de janeiro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: risco de desabastecimento é baixo
2 CCEE finaliza repasse de R$ 14,8 bilhões da Conta COVID para distribuidoras
3 MME aprova isenção fiscal em reforços de subestações
4 Aneel cassa registro de sete PCHs de empresa da família de Ronaldo Caiado
5 EDITORIAL do Valor Econômico: “Reação da economia depende da energia”

Empresas
1 Maia parou a privatização da Eletrobras, afirma Mac Cord
2 Elektro conclui construção de nova subestação
3 Equatorial coloca em operação transmissora com RAP total de R$ 96,9 mi
4 Cemig afasta cerca de 15 superintendentes e gerentes, dizem fontes
5 Elektro conclui subestação no Guarujá
6 Enel prorroga prazo para inscrição de projetos de eficiência energética
7 CTG investe em pesquisa de segurança do mercado
8 Nordex: CFO renuncia

9 Orsted deve superar a meta de lucro anual

Leilões
1 Aneel finaliza CP sobre Leilão de Transmissão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD horário: mínimo e máximo têm maior diferença diária em janeiro
2 Temporal deixa 380 mil sem energia no RS
3 Reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Volkswagen: vendas de VEs triplicam em 2020
2 GM: nova divisão de utilitários comerciais elétricos
3 GM: US$ 27 bi para VEs e veículos autônomos até 2025
4 GM trabalha em nova bateria que reduz dependência por metais

5 XPeng firma acordo para linhas de crédito de US $ 2 bi
6 Nvidia: no futuro, o software definirá os veículos

Inovação
1 Neoenergia prevê economia de 40% com nova tecnologia
2 Votorantim Energia e Sencinet integram informações simultâneas para o ONS
3 Siemens: nova era de produção offshore de hidrogênio verde
4 Perspectivas para o hidrogênio e seu papel na transição energética

5 Armazenamento pode reduzir pela metade desperdício do vento britânico

Meio Ambiente
1 Sharma: chamada de colaboração sobre a transição energética
2 Orçamento de recuperação da UE entra em vigor

Energias Renováveis
1 Financiamento solar global aumenta 24% em 2020
2 Setor solar deve ganhar 5,4 mil novas empresas em 2021
3 Energia solar integra programa de PPP do Piauí
4 AES Brasil e Ferbasa fecham contrato do Complexo Eólico Cajuína

5 Copel inicia obras do complexo eólico Jandaíra
6 Aneel libera operação comercial de eólicas no Ceará
7 FAO e IRENA: energias renováveis na alimentação e na agricultura
8 Exus aumenta portfólio renovável sob gestão nos EUA para 1,8 GW

9 Alemanha: aceleração urgente da expansão da rede offshore

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Cepel conclui migração de unidade para o mercado livre

Economia Brasileira
1 Confiança do empresário industrial cai para 60,9 pontos em janeiro, aponta CNI
2 IBGE: Volume de serviços sobe 2,6% em novembro, mas não recupera perdas da pandemia

3 IPCA: bandeira vermelha 2 em dezembro faz item habitação subir 2,88%
4 IPC-Fipe tem alta de 0,79% na primeira quadrissemana de janeiro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL (Valor Econômico). “Reação da economia depende da energia”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: risco de desabastecimento é baixo

Desde 2012, os reservatórios das hidrelétricas brasileiras sofrem com o ciclo de chuvas mais fraco e dificilmente conseguirão se recuperar este ano, avaliam especialistas, o que manterá as usinas termoelétricas ligadas até o fim do verão. A conta de luz, que em dezembro disparou 9,34% por causa do risco de desabastecimento de energia, continuará subindo, apesar da bandeira amarela, mas existe folga de oferta no Sistema Interligado Nacional (SIN) que garante o abastecimento, resultado da soma de uma economia fraca à continuidade da entrada de projetos anteriormente contratados. “Risco de desabastecimento tem, mas é baixo, o sistema está folgado, porque a economia não tem crescido e entraram em funcionamento uma série de usinas que foram contratadas lá atrás com expectativa do crescimento do consumo, que está vindo muito mais lento do que se esperava. Então, o sistema tem relativa folga”, explicou o pesquisador do Gesel, Roberto Brandão. (O Estado de São Paulo - 12.01.2021)

<topo>

2 CCEE finaliza repasse de R$ 14,8 bilhões da Conta COVID para distribuidoras

A CCEE finalizou nesta terça-feira (12) o último repasse da Conta COVID para as distribuidoras impactadas pelo cenário de isolamento social. A parcela, de R$ 184,3 milhões, considera os valores dos termos de adesão para o período e os montantes remanescentes das transferências anteriores. O pagamento ocorreu conforme informações publicadas no Despacho nº 46/2021, da Aneel. Ao todo, a CCEE repassou R$ 14,8 bilhões dos valores contratados pelas companhias que aderiram à medida. Das 61 concessionárias e permissionárias de distribuição participantes, apenas as Equatorial Energia e a Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe) não receberem integralmente os recursos solicitados da Conta COVID. (CCEE – 12.01.2021)

<topo>

3 MME aprova isenção fiscal em reforços de subestações

O Ministério de Minas e Energia aprovou um projeto de reforços em transmissão da Isa Cteep junto ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) nas subestações Ramon Reberte Filho, Leste, Interlagos, Baixada Santista e Miguel Reale, na cidade de São Paulo, e com período de execução indo até maio de 2025. Com o enquadramento, a companhia obtém uma economia de aproximadamente R$ 27,6 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, com o investimento total planificado em R$ 295,5 milhões. Outra decisão do MME foi para o projeto de reforço na subestação Zona Oeste (RJ), sob concessão de Furnas e com um aporte de recursos planificado em R$ 38,5 milhões, livre das taxas, que somam R$ 2,9 milhões, e com previsão de conclusão para agosto de 2023. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

4 Aneel cassa registro de sete PCHs de empresa da família de Ronaldo Caiado

A Aneel publicou nesta terça-feira (12/01) o Despacho nº 3.660, que cassa o Registro da Adequabilidade do Sumário Executivo (DRS-PCH) e o Registro de Intenção à Outorga de Autorização (DRI-PCH) de sete projetos de PCHs, totalizando 143,4 MW de capacidade instalada. Entre os projetos estão quatro usinas no rio Tocantinzinho, somando 110,9 MW, localizadas na região da Chapada dos Veadeiros (Goiás) e que vêm sendo fortemente questionadas por setores ambientalistas. Os quatro projetos de PCHs –Bom Sucesso (26,1 MW), Concórdia (28,4 MW), Harmonia (29,3 MW) e Renascença (27,1 MW)- faziam parte do portfólio da RC Administração e Participações S.A., empresa do Grupo Rialma, controlado por um ramo da família do atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Além de ter cassado os registros, a Aneel ameaça executar as garantias depositadas pela empresa, em valor não revelado. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

5 EDITORIAL do Valor Econômico: “Reação da economia depende da energia”

O editorial publicado no Valor Econômico, tem como assunto a dependência entre a economia e o setor elétrico brasileiro. Segundo o jornal “assim como em outros setores da economia, a pandemia do novo coronavírus freou diversos aperfeiçoamentos legais e técnicos e planos de investimento que estavam em curso na energia. Houve forte volatilidade de preços. Com a interrupção quase total das atividades verificada de início, no período de isolamento social, a demanda por energia caiu e os preços mergulharam.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.01.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 Maia parou a privatização da Eletrobras, afirma Mac Cord

O Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, relacionou o andamento do processo de privatização da Eletrobras com a eleição do próximo presidente da Câmara dos Deputados. Em webinário realizado pelo site Jota nesta terça-feira, 12 de janeiro, Mac Cord culpou o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pela estagnação do projeto de lei que permite a operação, apresentado ainda em 2019. Segundo Mac Cord, o presidente da Câmara sequer designou o relator do PL por ter acordos com forças políticas que não querem a venda da estatal. Para o secretário, a privatização da elétrica é ‘fácil, mas é difícil’. Ele explica que é fácil, por já ser uma companhia de capital aberto e difícil em decorrência do componente político do processo. Segundo ele, caso o próximo presidente da Câmara esteja comprometido com o país, já designaria o relator e o presidente da comissão do PL.“Vamos trabalhar para ressuscitar o projeto no dia 2 de fevereiro”, avisa. Em caso de êxito na escolha do novo ocupante da casa, Mac Cord acredita que até o fim do ano o processo pode ser realizado. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

2 Elektro conclui construção de nova subestação

A Elektro concluiu a construção da nova subestação Guarujá 04, que está localizada na avenida D. Pedro I, no Jardim Virginia. O empreendimento ampliará a disponibilidade de energia para os clientes, além de possibilitar uma maior adequação ao crescimento da região. A operação da nova subestação irá beneficiar cerca de 109 mil clientes, na cidade do Guarujá (SP). Segundo a companhia, com capacidade de 33 MVA, distribuídos em 05 alimentadores de 13,8 kV, a nova subestação conta com a nova tecnologia GIS (Gas Insulated Switchgear- Equipamento Isolado a Gás), que trará mais confiabilidade e praticidade na manutenção, aumentando a eficiência em caso de necessidade de atuação em eventos atípicos. Ainda segundo a distribuidora, esse tipo de tecnologia permite solucionar de forma mais ágil possíveis ocorrências, reduzindo assim, o tempo de espera do cliente para o completo restabelecimento da energia. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

3 Equatorial coloca em operação transmissora com RAP total de R$ 96,9 mi

A Equatorial Energia anunciou que no último dia 6 de janeiro, entraram em operação a LT 500 kV Igaporã III/ Janaúba 3 – C2 e o Módulo Geral da SE Janaúba 3. No dia 23 de dezembro já haviam entrado em operação o reator de barra 500 kV -150 Mvar Igaporã III e o Módulo Geral da Subestação Igaporã III. Os empreendimentos fazem parte da Equatorial Transmissora SPE 5, que passa a operar na sua totalidade. Os trechos inaugurados em janeiro – que passam pelos estados de Minais Gerais e Bahia – somam R$ 7,6 milhões em Receita Anual Permitida, equivalente a 7,84% do total da SPE 05. Já o trecho de dezembro tem RAP de R$ 89,3 milhões, equivalente a 92,16% do total da SPE, o que dá um total de 96,9 milhões. Essa entrada em operação representa uma antecipação de 13 meses ao prazo contratual. A Equatorial está com seis empreendimentos em operação comercial e outros dois em fase final para entrada em operação, além da Intesa. A concessão da SPE 5 foi assinada em 10 de fevereiro de 2017. (Agência CanalEnergia – 13.01.2021)

<topo>

4 Cemig afasta cerca de 15 superintendentes e gerentes, dizem fontes

A estatal mineira de energia Cemig afastou do cargo na última semana diversos superintendentes e gerentes, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto, que falaram sob a condição de anonimato devido à sensibilidade do tema. Um dos afastados foi o superintendente de Suprimento e Logística, Paulo Vanelli, disseram duas das fontes. Uma terceira fonte disse que gestores das áreas jurídica, de comunicação e de suprimentos também foram impactados. “São uns 15 gestores, entre superintendentes e gerentes, que foram afastados de seus cargos… todos com carreira na Cemig”, disse uma das fontes, ao relatar que os avisos foram feitos na última sexta-feira. Procurada, a Cemig não respondeu de imediato a um pedido de comentário enviado no início da manhã. Os funcionários não foram demitidos e seguem trabalhando na Cemig, mas foram afastados de seus cargos e funções originais e ainda não há informações sobre como e se serão substituídos, disse a fonte. (O Estado de São Paulo - 12.01.2021)

<topo>

5 Elektro conclui subestação no Guarujá

A Elektro concluiu a construção da subestação Guarujá 04, que atenderá a 109 mil clientes da distribuidora. A subestação possui capacidade de 33 MVA, distribuídos por cinco alimentadores de 13,8 kV e já conta com tecnologia GIS. “O sistema automatizado dispensa a presença de eletricistas e operadores na subestação para efetuar manobras, sendo realizadas diretamente pelo Centro de Operação da Distribuição (COD) da Elektro, em Campinas”, disse a empresa, em comunicado. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

6 Enel prorroga prazo para inscrição de projetos de eficiência energética

A Enel prorrogou para o dia 10/02 o prazo para inscrição de projetos de eficiência energética nas quatro distribuidoras do grupo, em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. Para o programa, a empresa anunciou investimentos que totalizam R$ 18,5 milhões para financiar os projetos. Os recursos referem-se ao Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel e a chamada pública terá apenas uma fase. Na Enel Distribuição São Paulo, o valor dos projetos propostos deve variar entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões. Na Enel Rio e Enel Ceará, o valor deve ficar entre R$ 100 mil e R$ 800 mil; e na Enel Goiás, as propostas devem apresentar valores entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. A execução dos projetos selecionados, que serão 100% financiados pela distribuidora, está prevista para ocorrer entre 2021 e 2022. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

7 CTG investe em pesquisa de segurança do mercado

A segurança do mercado livre de energia, que desponta na lista de pautas prioritárias para o setor elétrico em 2021, entrou na agenda de trabalho da CTG Brasil, segunda maior geradora privada do país. A subsidiária da gigante chinesa acaba de iniciar um projeto de P&D junto com a CCEE para desenvolver uma ferramenta de medição de risco de crédito e risco de contraparte dos participantes do mercado livre, incluindo comercializadoras, geradoras e consumidores. “A ideia não é reduzir custos, mas otimizar as garantias, chamá-las quando há um nível de risco que realmente pode ter efeito de contaminação do mercado”, explica Vitor Hugo Lazzareschi, diretor de Comercialização da CTG Brasil. Com cerca de 4 GW de garantia física e metade desse montante no mercado livre, a companhia detém em torno de 9% do mercado brasileiro de comercialização. (Valor Econômico – 13.01.2021)

<topo>

8 Nordex: CFO renuncia

O diretor financeiro (CFO) da Nordex, Christoph Burkhard, está renunciando ao cargo a partir de 28 de fevereiro de 2021. Ilya Hartmann, que é CEO da divisão Europa da Nordex, assumirá como CFO da empresa a partir de 1 de março de 2021 e ingressou no conselho de administração a partir de 1 de janeiro. Burkhard é responsável pelas finanças da Nordex desde 1º de outubro de 2016. Durante sua gestão, ele apoiou com sucesso a estratégia de crescimento e transformação global da empresa, em particular com o financiamento correspondente e iniciativas de mercado de capitais. (Renews – 12.01.2021)

<topo>

9 Orsted deve superar a meta de lucro anual

A Orsted está a caminho de registrar lucro operacional de Dkr 18 bilhões (€2,4 bilhões) para 2020, acima de sua orientação de Dkr 16-17 bilhões, a ser confirmado no relatório anual do próximo mês. “Alcançamos ganhos maiores do que o esperado de nossos ativos operacionais e comércio relacionados à cobertura de nossas exposições de energia, e vimos efeitos temporários positivos em nosso portfólio de negócios de gás devido aos preços mais altos do gás no final do ano”, disse a empresa em um comunicado Terça. Orsted também definiu sua orientação para 2021, com lucro operacional esperado de Dkr 15-16 bilhões. (Renews – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Aneel finaliza CP sobre Leilão de Transmissão

A Aneel finalizou na última sexta-feira, 8 de janeiro, a Consulta Pública 071/2020 sobre o primeiro Leilão de Transmissão de 2021, destinado à contratação de cinco lotes e 11 empreendimentos contemplando 524 quilômetros em linhas de transmissão, 2.740 MVA em capacidade de subestações e investimentos estimados em R$ 1 bilhão nos estados do Acre, Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Rio de Janeiro e São Paulo. A CP recebeu contribuições de 12 empresas e instituições e o cronograma do processo indica que a aprovação do pré-edital e o seu envio ao Tribunal de Contas da União (TCU) aconteceu no último sábado, 9 de janeiro, e que o TCU deve realizar uma Sessão Pública no dia 30 de junho. O certame também foi qualificado no âmbito do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), recomendado pela Resolução CPPI nº 152. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD horário: mínimo e máximo têm maior diferença diária em janeiro

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para a próxima quarta-feira (13/01) foi fixado na faixa entre R$ 297,50/MWh (mínimo) e R$ 353,50/MWh (máximo), para todos os submercados, de acordo com dados do PLD horário, da CCEE. O valor mínimo do PLD horário foi fixado para as 06:00 horas, enquanto o máximo acontece às 00:00 horas. Entre o preço mínimo e o máximo do dia, a variação é de 18,82% – é a maior variação percentual entre o menor e o maior valor dentro de um dia. O preço mínimo é 3,12% inferior ao menor valor da terça-feira (12/01), de R$ 307,09/MWh. O valor médio do PLD do dia, de R$ 328,37/MWh é 0,33% acima da média do dia anterior, de R$ 327,28/MWh. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

2 Temporal deixa 380 mil sem energia no RS

Um temporal com chuvas torrenciais, alta frequência de raios e ventania atingiu parte do Rio Grande do Sul na noite da última segunda-feira, 11 de janeiro, deixando até a manhã desta terça-feira, 12 de janeiro, 211 mil unidades consumidoras sem eletricidade, segundo balanço divulgado pelas distribuidoras de energia elétrica. Pelo menos 380 mil pontos chegaram a ficar desabastecidos após a tempestade, que afetou principalmente a região Centro-Sul do estado. De acordo com a CEEE, 140 mil clientes seguem sem luz na área de concessão da empresa. A maior parte, 80 mil, se encontra na Região Sul, a mais afetada pela tempestade, que causou ainda a morte de uma mulher em Rio Grande. Pela madrugada a concessionária chegou a registrar 310 mil clientes com o serviço interrompido. Também estão sem energia elétrica 8 mil clientes no Litoral Sul, 8 mil no Litoral Norte, 14 mil no Centro-Sul e 30 mil na Região Metropolitana — sendo 15 mil deles na capital Porto Alegre. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

3 Reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios nordestinos apresentaram crescimento de 0,2 pontos percentuais na última segunda-feira, 11 de janeiro, na comparação com o dia anterior, chegando a 49,1%, afirmam os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada é de 25.361 MW mês e a ENA é de 6.482 MW med, valor que corresponde a 43% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Sobradinho marca 48,76% de sua capacidade. Já o Norte registrou queda de 0,2 p.p nos níveis e o submercado opera a 28,7%. A energia armazenada é de 4.345 MW mês e a ENA é de 8.076 MW med, equivalente a 47% da MLT. A usina de Tucuruí segue com 29,61%. No Sul a vazão recuou 0,3 p.p e os reservatórios trabalham com 27,4%. A energia armazenada aparece com 5.455 MW mês e a energia natural afluente marca 5.310 MW med, correspondendo a 66% da MLT. As usinas de Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 31,31% e 34,13%, respectivamente. Já o Sudeste/Centro-Oeste do país a capacidade de armazenamento não variou junto ao SIN e os reservatórios operam com 20%. A energia armazenada é de 40.813 MW mês e a ENA é de 40.140 MW med, o mesmo que 61% da MLT. Furnas tem volume de 20,53% e a usina de Nova Ponte marca 11,57%. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Volkswagen: vendas de VEs triplicam em 2020

O impulso da Volkswagen para a mobilidade elétrica certamente parece ter sido bem-sucedido em 2020, com a marca entregando quase três vezes mais veículos exclusivamente elétricos do que no ano anterior. A VW entregou quase 134.000 veículos totalmente elétricos e 212.000 VEs total (incluindo híbridos e híbridos plug-in). Isso é um aumento de 197% e 158%, respectivamente. A marca já havia prometido que está no caminho certo para ultrapassar a marca de produção de um milhão de VEs até 2023, dois anos antes do declarado anteriormente. O diretor de operações da VW, Ralf Brandstätter, disse: '2020 foi um ponto de virada para a Volkswagen e marcou um avanço na mobilidade elétrica. (Car Magazine – 12.01.2021)

<topo>

2 GM: nova divisão de utilitários comerciais elétricos

A GM anunciou que seu primeiro carro elétrico, o Bolt, ganhará duas versões, das quais serão apresentadas no dia 22 de fevereiro. O modelo inaugura a nova fase da GM, com enfoque para automóveis de zero emissão. Além disso, a montadora expandiu sua guinada de elétricos para as vans. O EV600 será o primeiro veículo da nova divisão de utilitários comerciais elétricos, a BrightDrop. Equipado com a bateria Ultium, o modelo terá autonomia de até 400 km com carga total e terá capacidade de carga de até 16,9 metros cúbicos. (O Estado de São Paulo – 12.01.2021)

<topo>

3 GM: US$ 27 bi para VEs e veículos autônomos até 2025

Mary Barra, CEO da GM, disse que a montadora calcula investir US$ 27 bilhões em VEs e soluções para veículos autônomos até 2025, incluindo 30 novos modelos lançados nos próximos cinco anos. Ela afirma que a visão da GM para o futuro é um mundo com zero acidentes, zero emissões e zero congestionamento. A chave para desbloquear essa visão é a eletrificação, que pode ajudar a reduzir as emissões, e a conectividade entre os veículos e a infraestrutura de transporte. (O Estado de São Paulo – 12.01.2021)

<topo>

4 GM trabalha em nova bateria que reduz dependência por metais

Segundo Mary Barra, CEO da GM, a montadora está trabalhando em uma bateria de alta energia de última geração, que reduzirá a dependência de cobalto e níquel, enquanto reduz os custos em 60%, na comparação com as baterias atuais. Ela diz estimar que essas baterias de metal de lítio fornecerão maior eficiência, fornecendo um alcance de 300km a 400km com uma única carga. (O Estado de São Paulo – 12.01.2021)

<topo>

5 XPeng firma acordo para linhas de crédito de US $ 2 bi

A empresa de EV sediada na China XPeng assinou um acordo de cooperação estratégica com os principais bancos domésticos que garantirá uma linha de crédito de US $ 1,98 bilhões. Sob os termos do acordo, cinco bancos comerciais domésticos fornecerão linhas de crédito para apoiar as operações de negócios da empresa e expansão de seus capacidade de fabricação, vendas e serviço. A Xpeng entregou um total de 27.041 veículos em 2020 com uma base de clientes em rápido crescimento que atingiu mais de 40.000. Em dezembro de 2020, a empresa entregou o primeiro lote de 100 SUVs inteligentes para clientes na Noruega, representando um marco para seus negócios internacionais. (O Estado de São Paulo – 12.01.2021)

<topo>

6 Nvidia: no futuro, o software definirá os veículos

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, deseja que a empresa reúna o "cérebro" dos sistemas de direção autônomos, e espera que a tecnologia desempenhe um papel fundamental na mudança para veículos autônomos. Ele prevê que será comum que um carro novo de uma marca de volume seja vendido a custo dentro de quatro anos, porque os lucros virão do software proprietário da montadora. Uma grande quantidade de experiência do usuário, capacidade e funcionalidade no carro virá do software. Isso começará no momento em que você se sentar, com a forma como o carro se dirige a você, se relaciona com você e lembra seus hábitos e preferências. Quando isso acontecer e o carro se tornar definido por software, será imperativo que a indústria automotiva se torne excelente em software. (Automotive News Europe – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Neoenergia prevê economia de 40% com nova tecnologia

A Neoenergia concluiu a instalação de uma ferramenta de hiperconvergência da empresa Nutanix em todas as suas distribuidoras – Celpe (PE), Coelba (BA) Cosern (RN) e Elektro (SP) e (MT), numa iniciativa que visa otimizar e automatizar determinados processos de infraestrutura e tecnologia da empresa, aumentando a confiabilidade e segurança no abastecimento de energia para as unidades consumidoras. A hiperconvergência é um processo de unificação de estruturas tecnológicas, onde é possível reduzir em até 60% a infraestrutura que está dentro de um data center convencional, garantindo as mesmas características de redundância no sistema e escalabilidade do mesmo, gerando economia de aproximadamente 40% no custo dos processos. “Hoje nós temos um agregado de tecnologia, que seria o espaçamento de disco, memória e processamento. Com o novo sistema, todos esses processos ficarão em apenas um lugar”, explicou o analista de infraestrutura da Neoenergia e coordenador do processo, Marlos Santos. Além das melhorias de processos internos e redução de custos das distribuidoras, a plataforma permite aumentar a performance de processamento, estabilidade, velocidade e escalamento de dados em comparação à tecnologia convencional. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

2 Votorantim Energia e Sencinet integram informações simultâneas para o ONS

Um projeto estratégico da Votorantim Energia, uma das maiores empresas do setor elétrico do Brasil, otimizou a rede de comunicações das usinas hidrelétricas de Sobragi (Belmiro Braga-MG), Itupararanga (Votorantim-SP), Pedra do Cavalo (Cachoeira -BA) e Ourinhos (Ourinhos-SP) para a troca de informações das unidades com o ONS. O projeto foi desenvolvido em parceria com a integradora de telecomunicações e serviços em nuvem Sencinet. A companhia passou a utilizar apenas um link para processar toda a troca de informações das unidades com o Operador Nacional. O modelo de concessão definido pelo ONS para as usinas hidrelétricas considera a comunicação com os membros participantes e associados como um dos pontos mais sensíveis da operação. (Petronotícias – 12.01.2021)

<topo>

3 Siemens: nova era de produção offshore de hidrogênio verde

A Siemens Gamesa e a Siemens Energy anunciaram hoje que estão contribuindo com seus desenvolvimentos para uma solução inovadora que integra totalmente um eletrolisador em uma turbina eólica offshore como um único sistema sincronizado para produzir hidrogênio verde diretamente. As empresas pretendem fornecer uma demonstração offshore em grande escala da solução até 2025/2026. O Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa anunciou hoje que os desenvolvimentos podem ser implementados como parte do concurso de ideias “Hydrogen Republic of Germany”. Os projetos visam um investimento total de aproximadamente €120 milhões ao longo de cinco anos em desenvolvimentos que levem a uma solução totalmente integrada de energia eólica offshore para hidrogênio. (REVE – 13.01.2021)

<topo>

4 Perspectivas para o hidrogênio e seu papel na transição energética

Atualmente, 80 milhões de toneladas de hidrogênio são produzidas a cada ano e a produção deve aumentar em cerca de 20 milhões de toneladas até 2030. Apenas 1% desse hidrogênio é gerado a partir de energia verde. A maior parte é obtida do gás natural e do carvão, emitindo 830 milhões de toneladas de CO2 por ano, mais do que toda a Alemanha ou a indústria naval global. A substituição desse atual consumo poluente exigiria 820 GW de capacidade de geração eólica, 26% a mais do que a atual capacidade eólica global instalada. Olhando mais adiante, muitos estudos sugerem que em 2050 a produção terá crescido para cerca de 500 milhões de toneladas com uma mudança significativa para o hidrogênio verde. O crescimento esperado exigirá entre 1.000 GW e 4.000 GW de capacidade renovável até 2050 para atender à demanda, o que destaca o vasto potencial de crescimento da energia eólica. (REVE – 13.01.2021)

<topo>

5 Armazenamento pode reduzir pela metade desperdício do vento britânico

Com base na capacidade atual de energia eólica, o LCP estima que 20 gigawatts-hora extras de armazenamento de bateria podem reduzir a quantidade de energia eólica desperdiçada em até 50% na Grã-Bretanha. A empresa prevê que até 2025, as reduções de energia eólica entre a Escócia e a Inglaterra custarão aos consumidores £1 bilhão por ano, um valor que ela disse que provavelmente aumentará se a meta do governo de 40 GW para energia eólica offshore for atingida. A análise do LCP mostra que a energia eólica foi reduzida na Grã-Bretanha em 75% dos dias em 2020, com mais de 3,6 terawatts-hora de vento sendo desligados no total, principalmente devido a restrições de rede. Esse volume de energia eólica desperdiçada é suficiente para abastecer mais de um milhão de residências durante um ano inteiro. (Renews – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Sharma: chamada de colaboração sobre a transição energética

O presidente da reunião crucial da COP26 sobre o clima deste ano pediu aos países que trabalhem juntos para acelerar a transição energética. Alok Sharma disse que os esforços nacionais individuais são importantes, mas que juntos, o mundo pode aproveitar os ganhos já estabelecidos em energias renováveis. “Trabalhando juntos, podemos alcançar a transição para a energia limpa, na escala e no ritmo realmente necessários, ao mesmo tempo em que protegemos empregos e meios de subsistência”, disse Sharma, falando na COP26 Clean Power Transition Virtual Roundtable. A COP26 será realizada ainda este ano em Glasgow. (Renews – 13.01.2021)

<topo>

2 Orçamento de recuperação da UE entra em vigor

Em 1 de janeiro de 2021, o orçamento de recuperação de €1,8 trilhões da UE entrou em vigor. Além do orçamento de sete anos da UE para 2021-27, o pacote inclui um fundo de recuperação sem precedentes de 750 bilhões de euros. A peça central da Next Generation EU é o Mecanismo de Recuperação e Resiliência (RRF) de €673 bilhões, uma combinação de subvenções e empréstimos (cada Estado-Membro tem acesso a um envelope predefinido) dos quais pelo menos 37% devem ser direcionados para gastos relacionados ao clima. Também “não deve causar danos significativos” aos objetivos do Acordo Verde da UE. As orientações da Comissão identificam as energias renováveis como uma prioridade. (REVE – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Financiamento solar global aumenta 24% em 2020

O financiamento corporativo no setor solar em todo o mundo aumentou 24% com relação ao ano anterior, para US$ 14,5 bilhões em 2020, que se provou "um ano sem precedentes" para as empresas solares de capital aberto, de acordo com o chefe do Mercom Capital Group. “O ETF solar subiu 225%, com 15 ações de energia solar acima de 100% em 2020. O financiamento do mercado público também aumentou com a ajuda de vários IPOs, e o financiamento de dívidas aumentou devido a acordos de securitização”, disse o CEO Raj Prabhu, acrescentando que as compras de ativos solares estiveram em alta. (Renewables Now – 12.01.2021)

<topo>

2 Setor solar deve ganhar 5,4 mil novas empresas em 2021

O setor de energia solar vive um crescimento exponencial no Brasil, com uma taxa de cerca de 450 novas empresas por mês no país, segundo mapeamento do Portal Solar, marketplace do segmento. A perspectiva é que aproximadamente 5,4 mil companhias entrem no mercado fotovoltaico nacional em 2021, o que vai corresponder a um crescimento de 27% no volume atual, de 20 mil. Somente no último ano, as empresas que atuam no segmento de geração solar distribuída, entre distribuidores, revendedores, instaladores, projetistas e outras, geraram aproximadamente 68 mil empregos no país, um acréscimo de 92% em relação às contratações realizadas entre 2012 e 2019. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

3 Energia solar integra programa de PPP do Piauí

O governo do Piauí lançou um programa de desenvolvimento de municípios por meio de parcerias público-privadas (PPP) em áreas como iluminação pública, geração de energia solar, conectividade e saneamento. O programa PPP Piauí Cidades Inteligentes tem como objetivo atender a 60 cidades, divididos em seis blocos de 10 cidades. O estado possui 224 municípios. De acordo com a Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), o edital para o credenciamento das primeiras cidades contempladas será divulgado ainda em janeiro. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

4 AES Brasil e Ferbasa fecham contrato do Complexo Eólico Cajuína ulo

A AES Brasil fechou com a Ferbasa o primeiro contrato de venda de energia do Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. A operação, anunciada pela companhia nesta terça-feira (12), está em linha com a estratégia de crescimento no País através de investimentos em energias renováveis. A Cia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) assinou um Memorando de Entendimento para comprar 80 MW médios, pelo prazo de 20 anos, com início de fornecimento em 2024. Para atender a esse contrato, a AES Brasil investirá na construção de 165 MW de capacidade instalada do complexo, com início da obra previsto para este ano. O negócio, no entanto, representa apenas uma parte do potencial total de 1,1 GW do novo cluster eólico Cajuína, adquirido no primeiro trimestre do ano passado. Os valores do contrato não foram divulgados pela geradora de energia. (O Estado de São Paulo - 12.01.2021)

<topo>

5 Copel inicia obras do complexo eólico Jandaíra

A Copel iniciou as obras do complexo eólico Jandaíra, localizado no Rio Grande do Norte, informou a empresa em comunicado. O projeto vai demandar R$ 411 milhões em investimentos e gerar 700 empregos diretos e indiretos. O parque eólico terá 26 aerogeradores que serão divididos em quatro parques que totalizarão 90,1 MW de capacidade instalada. Além dos parques, a Copel vai construir uma subestação e uma linha de transmissão com 16 quilômetros de extensão.A perspectiva, ainda de acordo com a estatal, é de que o novo complexo entre em operação comercial em julho de 2022. Os parques negociaram contratos no leilão de energia nova A-6 realizado em 2019, ao preço de R$ 98/MWh, com início de fornecimento em 2025. (Brasil Energia - 12.01.2021)

<topo>

6 Aneel libera operação comercial de eólicas no Ceará

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou a operação comercial das unidades geradoras UG1 e UG3, de 4.200 kW cada, totalizando de 4.800 kW de capacidade instalada, da usina EOL Serrote I. Também foram liberadas as unidades geradoras UG1, UG2 e UG6, de 4.200 kW cada, totalizando 12.600 kW, da usina EOL Serrote II. A Aneel ainda liberou as unidades geradoras UG5 e UG2, de 4.200 kW cada, sendo elas das usinas EOL Serrote III e EOL Serrote IV, respectivamente. Todas as unidades geradoras estão localizadas no município de Trairi, no estado do Ceará. O início da operação comercial será a partir dessa terça-feira, 12 de janeiro de 2021. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

7 FAO e IRENA: energias renováveis na alimentação e na agricultura

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) ressaltaram hoje seu compromisso contínuo de acelerar a implementação de tecnologias de energia renovável nas cadeias agroalimentares, pesqueiras e florestais e bioenergia sustentável por meio da assinatura de um acordo de colaboração. Assinado pelo Diretor Geral da FAO, Qu Dongyu e pelo Diretor Geral da IRENA, Francesco La Camera em uma reunião virtual, o novo memorando de entendimento (MoU) visa melhorar a lucratividade e a sustentabilidade dos setores de alimentos e agricultura, acelerando o uso de energias renováveis e sustentáveis bioenergia ao mesmo tempo em que promove ação climática e resiliência. (REVE – 12.01.2021)

<topo>

8 Exus aumenta portfólio renovável sob gestão nos EUA para 1,8 GW

O investidor internacional de energias renováveis Exus Management Partners expandiu seu portfólio de ativos eólicos e solares sob gestão na América do Norte para mais de 1800 MW. O portfólio da Exus na América do Norte agora abrange 46 ativos individuais em sete estados e províncias, com aproximadamente 1250 MW de energia solar e 550 MW de energia eólica sob gestão para sete investidores institucionais. (Renews – 12.01.2021)

<topo>

9 Alemanha: aceleração urgente da expansão da rede offshore

A indústria eólica offshore alemã pediu a introdução urgente de medidas para acelerar a expansão da rede do país para ajudar a enfrentar seus custos crescentes. A associação setorial BWO acredita que uma emenda à Lei do Plano de Requisitos Federais, que será discutida no Bundestag neste mês, irá acelerar o processo de aprovação para projetos de rede. A ligação veio depois de constatar que os custos de eliminação do congestionamento da rede aumentaram 5% no último ano. Segundo o diretor Stefan Thimm, a introdução do ato é urgente. “Agora estamos vendo os efeitos de erros políticos, requisitos restritivos no planejamento de rede e problemas de aceitação. Isso mostra com mais clareza a importância de um planejamento de expansão de rede voltado para o futuro.” (Renews – 13.01.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Cepel conclui migração de unidade para o mercado livre

O Cepel concluiu o processo de migração da sua Unidade Fundão para o mercado livre de energia, iniciativa que representará uma economia de aproximadamente R$ 1,8 milhão para a instituição nos próximos quatro anos, sendo um elemento estratégico para seu reposicionamento no mercado. A compra de energia no novo ambiente decorreu de um processo competitivo realizado no dia 16 de dezembro do ano passado, com a participação de 30 empresas e disputa entre quatro delas. A vencedora foi a Lightcom, subsidiária da Light Serviços de Eletricidade S.A., que ofereceu preço de referência no valor de R$ 220,97/MWh. Para Amilcar Guerreiro, diretor-geral do Cepel, o movimento abrange a otimização da aplicação de recursos e a eficientização dos custos, um dos três pilares básicos do Centro, que buscar aumentar seu portfólio de associados e clientes, além da modernização e mapeamento de oportunidades que incluem revisitar a infraestrutura de informática e laboratorial, fora as medidas administrativas. “Estamos prosseguindo os trabalhos para que, em breve, o mesmo ocorra com a Unidade Adrianópolis”, complementa o diretor, afirmando que o relatório da visita técnica realizada pela Light SESA indicou a necessidade de adaptações no sistema de medição, providências que já estão sendo estudadas pela equipe do Cepel. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Confiança do empresário industrial cai para 60,9 pontos em janeiro, aponta CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 2,2 pontos entre dezembro e janeiro, recuando para 60,9 pontos, conforme divulgado nesta quarta-feira (13) pela CNI. Ainda assim, permanece acima da linha divisória de 50 pontos, sinalizando que os empresários do setor seguem confiantes. O indicador também permanece acima da média histórica de 53,7 pontos. Por sua vez, na comparação com janeiro de 2020, o ICEI caiu 4,4 pontos. Isso "se justifica pela ainda elevada incerteza com relação à evolução da pandemia e, consequentemente, da economia brasileira", segundo a CNI. "Apesar da chegada da vacina, o crescimento do contágio nos países europeus e, sobretudo, no Brasil, aumentou o temor da necessidade de se impor novas medidas de isolamento social", diz a entidade em comunicado. (Valor Econômico – 13.01.2021)

<topo>

2 IBGE: Volume de serviços sobe 2,6% em novembro, mas não recupera perdas da pandemia

O volume de serviços prestados no país teve alta de 2,6% em novembro do ano passado, na comparação com outubro de 2020, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (13) pelo IBGE. Frente a novembro de 2019, houve queda de 4,8% em novembro de 2020. O volume de serviços acumula queda de 8,3% no acumulado do ano passado até novembro e de 7,4% em 12 meses até novembro de 2020. O resultado acumulado em 12 meses é o menor da série histórica, iniciada em dezembro de 2012 para este indicador. “O setor de serviços ainda não recuperou completamente as perdas da pandemia. A perda propriamente dita em função da pandemia ocorreu entre março e maio e ficou em 18,8%. O volume de serviços ainda está 3,2% abaixo do patamar de fevereiro e 14,1% abaixo do início da série histórica", afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. (Valor Econômico – 13.01.2021)

<topo>

3 IPCA: bandeira vermelha 2 em dezembro faz item habitação subir 2,88%

A alta de 9,34% no item energia levou o grupo habitação a um aumento de 2,88% na composição do IPCA de dezembro de 2020. Depois de dez meses com bandeira verde, em dezembro passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 2, o que levou ao acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 kWh consumidos pelos clientes das distribuidoras. O IPCA de dezembro subiu 1,35%, 0,46 ponto percentual a mais que os 0,89% de novembro. A variação no mês é a maior desde fevereiro de 2003 – de 1,57% – e o maior índice para um mês de dezembro desde 2002, quando foi registrado 2,10%. Em dezembro de 2019, a variação havia sido de 1,15%. Em 2020, o grupo Habitação, em que energia está inserido, teve variação de 5,25% e impacto no IPCA de 0,82 ponto percentual. Dos 5,25%, energia deu a maior contribuição, de 0,4 ponto percentual, também devido a mudança de bandeira em dezembro, uma vez que até então havia um recuo de 0,18% ao ano. (Agência CanalEnergia – 12.01.2021)

<topo>

4 IPC-Fipe tem alta de 0,79% na primeira quadrissemana de janeiro

O índice de Preços ao Consumidor do Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, apontou alta de 0,79% na primeira quadrissemana de janeiro. Na leitura imediatamente anterior, referente à quarta quadrissemana de dezembro, o indicador também registrou 0,79%. Há um ano, a variação do índice fora de 0,78%. Nessa mesma base de comparação, um dos destaques é o item Educação, com alta de 0,67% na primeira quadrissemana de janeiro. Na quarta quadrissemana de dezembro, esse conjunto de despesas havia zerado. (Valor Econômico – 13.01.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 12 sendo negociado a R$5,3235 com variação de -2,69% em relação ao início do dia. Hoje (13) começou sendo negociado a R$5,3463 com variação de +0,43% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h33 o valor de R$5,3318 variando -0,27% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –12.01.2021 e 13.01.2021)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual

1 EDITORIAL (Valor Econômico). “Reação da economia depende da energia”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ