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IFE: nº 5.169 - 04 de janeiro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: conta de luz fica com bandeira amarela em janeiro
2 Formação de preço à vista preocupa setor elétrico
3 Governo vê suprimento de energia mais seguro no Amapá após novo transformador
4 Ministério e Aneel desmentem governo do Pará sobre usinas em rio da Amazônia
5 Governo aprova resolução que incentiva a microgeração distribuída
6 Pandemia adia metas de universalização de energia no País
7 Aneel exclui produto SPR na repactuação do risco hidrológico
8 Programa Piloto de Resposta da Demanda é estendido a todo o país
9 Consulta tratará de regras para que recursos de P&D não utilizados sejam abatidos da tarifa
10 Abradee reconhece avanços em discussão sobre reequilíbrio
11 Pequenos geradores apontam burocracia como entrave para projetos
12 Duas PCHs têm repactuação de risco hidrológico autorizada
13 EPE publica Programação dos Estudos de Transmissão para o Ano de 2021
14 EPE publica estudo "Expansão da Capacidade de Transmissão da Região Norte de Minas Gerais"

Empresas
1 Eletrobras: Plano de negócios prevê investimentos de R$ 41,1 bi de 2021 a 2025
2 ‘Disciplina de capital’ pautou participação da Eletrobras em leilão
3 Presidente do conselho da Eletrobras renuncia
4 Eletrobras aprova renegociação de dívidas da Amazonas Energia
5 Venda de distribuidoras de energia está no radar de privatizações
6 Renova Energia recebe aval para recuperação judicial
7 Conselho da AES Tietê aprova proposta de reorganização
8 Light negocia venda de participação na Guanhães Energia

9 Furnas fecha acordo com Light por processo da década de 80

10 Justiça proíbe que Furnas convoque trabalho presencial no Rio

11 Copel conclui programa de demissão incentivada

12 Sterlite negocia projeto de transmissão com Cymi

13 Eneva mira leilões de energia e desinvestimentos da Petrobras em 2021

14 Equatorial antecipa trecho de linha em 14 meses

15 Reconhecido excludente de 74 meses em projeto da Alupar

16 Casa dos Ventos terá comercializadora de energia

17 Consórcio terá seis meses para retomar operação da UHE Risoleta Neves

18 UHE Teles Pires recebe novo transformador

19 UHE Baixo Iguaçu consegue certificações em normas ISSO

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Ministro descarta risco de desabastecimento de energia
2 ONS: 2021 inicia com recuperação de reservatórios no Sudeste
3 ONS: possível mudança em vazão de Belo Monte preocupa e exigiria mais térmicas

4 Volume de vazões pressiona o sistema elétrico

5 PSR: faltou chuva e demanda reagiu em 2020

6 Importação de energia da Argentina cresce 2,4 vezes

7 Resenha Mensal EPE: consumo de energia elétrica tem retração de 1,8%

Mobilidade Elétrica
1 EDP Smart lança aplicativo para localização de eletropostos
2 GESEL: projeto inaugura primeiro corredor verde do Nordeste
3 Corredor verde terá softwares para facilitar utilização
4 Neoenergia investe na mobilidade elétrica

5 Audi e-tron é eleito o melhor VE do Brasil
6 Bogotá passa a ter a maior frota de ônibus elétricos da América
7 China bate recorde de vendas VEs
8 Índia: Tesla vai iniciar a venda de VEs no país em 2021

9 Japão: proibição de carros a gasolina até 2035

10 Fabricantes japonesas temem mudança rápida para VEs

11 LG e Magna anunciam joint venture para componentes de carros elétricos
12 BRF adota VEs em sua frota na capital paulista
13 Tesla entrega 499 mil veículos em 2020
14 Presidente da Toyota critica rápida transição para carros elétricos
15 Toyota terá elétrico com bateria sólida

16 BNEF: Preço das baterias de carros elétricos caiu 87% na última década
17 BNEF: Frota de elétricos chegará à 116 mi em 2030

Inovação
1 Irena: Hidrogênio verde pode ser competitivo até 2030
2 Radix desenvolve sistema de inteligência artificial para a CPFL e ENGIE
3 Escócia vai financiar hidrogênio verde
4 PG&E planeja adicionar 387 MW de armazenamento

5 Gresham House comprará primeiro projeto de armazenamento escocês

Meio Ambiente
1 Itaipu realiza maior soltura de peixes no reservatório da usina
2 Ministério diz que Belo Monte tem que reter água para não prejudicar privatização da Eletrobrás
3 Ministério ignora drama ambiental causado por Belo Monte e quer reter água no Xingu
4 USP inicia 2021 com projetos para reduzir impacto ao meio ambiente

5 Globo amplia neutralização de emissão de CO2
6 Boticário capta R$ 1 bi em títulos sustentáveis
7 Natura compra créditos de carbono da Engie
8 Ramboll brasil fará a gestão ambiental de parque eólico offshore no Ceará

Energias Renováveis
1 Cade aprova compra de participação da Sequoia em parques eólicos pela Chesf
2 European Energy contrata aerogeradores da Vestas
3 Norsk Hydro aposta em geração renovável no Brasil
4 AES fecha compra de parque eólico no Nordeste

5 Thyssenkrupp avança no setor eólico no Brasil
6 Siemens Gamesa vende turbinas eólicas à Essentia Energia
7 AES Brasil anuncia aquisição de parques eólicos da Cúbico
8 EDP Brasil fecha acordo para investir na Blue Sol

9 Energy China assina acordos para construir parque eólico e usina solar no Brasil

10 Eólica na Bahia já pode iniciar operação comercial de 10,98 MW

11 Sunlution: Usinas híbridas podem ser resposta para crise hídrica
12 São Paulo terá energia solar em postos de saúde

13 Enel tem autorização para iniciar operação de usinas solares no Piauí
14 Eternit instala telhas de geração de energia solar em residências de São Paulo
15 Insole se transforma em fintech para sistemas fotovoltaicos
16 Heineken no Brasil já está sendo produzida com uso de energia renovável
17 Reino Unido dá sinal verde para parque eólico offshore de 2.4GW
18 Fechamento financeiro do maior projeto solar do mundo em Abu Dhabi
19 Recuperação da indústria de energias renováveis
20 Esforços de energia eólica offshore da China ganham terreno
21 Extensão de crédito fiscal nos EUA torna-se lei
22 2020 ano 'mais verde' para eletricidade no Reino Unido
23 Berlim confirma novas leis de energias renováveis a partir de 1º de janeiro
24 AWS e EWE lançam empresa cooperativa

Gás e Termelétricas
1 MME vai lançar programa de modernização de térmicas a carvão
2 UTE GNA I tem 75 dias de excludente reconhecidos
3 CVU da UTE Cuiabá será de R$487,65/MWh
4 MME avaliará situação do carvão em Santa Catarina
5 Aneel tem 180 dias para apresentar relatório de fiscalização de UTEs
6 Abegás: geração termelétrica puxa alta de 39,6% no consumo de gás em outubro
7 Governo do RJ concede licença de operação para UTE GNA I
8 Naturgy: Nova lei do gás vai trazer contratos mais flexíveis
9 Petrobras inicia processo de venda do gasoduto Brasil-Bolívia
10 Copel fecha contrato de gás para a UTE Araucária
11 Investimentos de R$ 15,3 bi em angra 3 até 2025

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Comercializadora de energia 2W perdoa dívida de acionista
2 European Energy se prepara para entrar no mercado livre

Economia Brasileira
1 Mercado prevê queda menor para PIB em 2020 e inflação de 4,38%
2 Salário mínimo passa a valer R$ 1.100

3 Risco de rompimento do teto cresce com novo valor do salário mínimo
4 Cenário positivo para exportações favorece conta corrente em 2021
5 IPC-S termina dezembro de 2020 com alta de 1,07%
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: conta de luz fica com bandeira amarela em janeiro

A bandeira utilizada como referência para as contas de luz será amarela em janeiro deste 2021. A definição foi tomada pela Aneel. Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 KWh. O valor é menor do que o estabelecido para o mês passado, quando foi ativada a bandeira vermelha, com preço de R$ 6,2 para cada 100 KWh. O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Na mudança para a bandeira amarela, a Agência informou ter identificado melhoria no cenário de produção hidrelétrica com elevação das vazões dos afluentes dos principais reservatórios. (Valor Econômico – 01.01.2021)

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2 Formação de preço à vista preocupa setor elétrico

O setor elétrico entrou em estado de alerta após uma sequência de eventos ter afetado bruscamente a formação do preço da energia à vista, o PLD, no início do mês. Apesar de pontual, o episódio foi encarado com grande preocupação, por ter trazido imprevisibilidade às operações no mercado de curto prazo. O tema deverá ser discutido hoje pela diretoria da Aneel, em reunião extraordinária, depois de uma medida cautelar interposta pelo BTG Pactual. Tudo começou com uma resolução da ANA, de 3 de dezembro, aumentando a vazão dos reservatórios das hidrelétricas Três Marias e Xingó, na bacia do rio São Francisco. No mesmo dia, o ONS informou ao mercado que essa mudança seria considerada na definição do preço da semana seguinte. A decisão pegou todo o mercado de surpresa e afetou o PLD da semana seguinte em R$ 70 por MWh, segundo a CCEE. Na ocasião, o preço teve queda acentuada, passando de R$ 559,75/MWh para cerca de R$ 200/MWh, refletindo ainda outros fatores. (Valor Econômico – 21.12.2020)

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3 Governo vê suprimento de energia mais seguro no Amapá após novo transformador

O MME informou nesta quarta-feira (23) que o fornecimento de eletricidade no Amapá ganhou um reforço em termos de confiabilidade após a energização durante a madrugada de um novo transformador em uma subestação local. O Estado da região Norte enfrentou um blecaute de longa duração no mês passado, depois que um incêndio na subestação Macapá danificou equipamentos. O Amapá chegou a operar com apenas 10% da carga na sequência de um apagão em 3 de novembro, enquanto o suprimento foi totalmente normalizado no dia 24. “A subestação retorna à condição de 3 transformadores disponíveis à operação do sistema elétrico”, afirmou o ministério em nota, ao destacar que o equipamento traz “mais confiabilidade” à região. (Reuters – 23.12.2020)

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4 Ministério e Aneel desmentem governo do Pará sobre usinas em rio da Amazônia

Depois de recuar de seu plano de erguer oito usinas hidrelétricas no Rio São Benedito, um dos mais preservados da região sul do Pará, o governo paraense de Helder Barbalho procurou se esquivar de sua responsabilidade sobre os projetos, alegando que se trataria de empreendimentos do governo federal. A informação foi negada tanto pela Aneel quanto pelo MME. Por meio de nota enviada à reportagem, Barbalho e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) afirmaram que não têm “intenção de construir hidrelétricas no Rio São Benedito” e jogaram essa atribuição à Aneel e ao ministério, referindo-se ao levantamento de dados sobre a capacidade de geração hídrica do rio, o chamado inventário. (O Estado de São Paulo - 22.12.2020)

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5 Governo aprova resolução que incentiva a microgeração distribuída

O presidente Jair Bolsonaro publicou no último dia 28/12/2020 um despacho no Diário Oficial da União dando seu aval para uma resolução que trata de políticas públicas voltadas à microgeração e minigeração distribuída no país. O texto estabelece as diretrizes para que o poder público adote medidas de incentivo a essa modalidade de geração. O texto visa promover o acesso não discriminatório do consumidor de microgeração às redes das distribuidoras para fins de conexão de geração distribuída. Além disso, a nova norma prevê segurança jurídica e regulatória, com prazos para a manutenção dos incentivos dos atuais consumidores que possuem geração distribuída; e alocação dos custos de uso da rede e dos encargos previstos na legislação do Setor Elétrico, considerando os benefícios da micro e mini geração. Por fim, a resolução determina transparência e previsibilidade das políticas públicas para o setor, com definição de agenda e prazos de revisão das regras; e transição gradual destas regras, com estabelecimento de estágios intermediários. (Petronotícias – 28.12.2020)

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6 Pandemia adia metas de universalização de energia no País

Os danos sociais causados pela pandemia da covid-19 tiveram reflexo direto na prestação de um dos serviços mais básicos à população: a oferta de energia. Milhares de famílias que vivem em regiões rurais e áreas mais distantes dos centros urbanos esperavam que as ligações elétricas chegassem, finalmente, entre 2020 e 2021, conforme cronogramas já firmados com distribuidoras de energia. Os atrasos decorrentes da covid-19, porém, comprometeram a maior parte dessas ligações. Com a pandemia, ficou praticamente paralisada a entrega de suprimentos por fornecedores. Outro fator que comprometeu os trabalhos foi a paralisação da mão de obra das próprias empresas, por causa das determinações de isolamento social. Alguns Estados já refizeram suas metas e enviaram pedidos de adiamento e reprogramação à Aneel, para que os acordos sejam repactuados. Questionada, a Aneel declarou que a análise será realizada caso a caso. (O Estado de São Paulo - 27.12.2020)

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7 Aneel exclui produto SPR na repactuação do risco hidrológico

A diretoria da Aneel aprovou a exclusão do produto SPR das opções de repactuação do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Regulada, após concluir que ele gera uma precificação inadequada do prêmio a ser pago pelo gerador, em troca da transferência do risco ao consumidor. Segundo a Aneel, foram identificadas distorções de preços do SPR100 em relação à classe de produtos SP100. Em ambos os casos, o gerador faz a transferência integral do risco para o consumidor. No SPR, no entanto, o prêmio de risco acaba sendo menor, pelas próprias regras de atualização dos valores estabelecidas na Resolução Normativa 684. O SPR também transfere para o consumidor o risco adicional de redução da garantia física do empreendimento, que pode chegar a 10% da energia disponível para contratação. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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8 Programa Piloto de Resposta da Demanda é estendido a todo o país

A Aneel aprovou nesta segunda-feira (21/12), em Reunião Pública Extraordinária da sua diretoria colegiada, a alteração da norma referente ao Programa Piloto de Resposta da Demanda. Com a modificação da Resolução Normativa nº 792/2017, o programa será estendido a todos os consumidores localizados no SIN. Até então, poderiam ser habilitados no Programa Piloto de Resposta da Demanda somente agentes na condição de consumidores livres, consumidores parcialmente livres e consumidores cujos contratos de compra de energia seguiam os preceitos estabelecidos no artigo 5º, da Lei n° 13.182/2015, conectados na rede sob supervisão do ONS, adimplentes no âmbito da CCEE, que, exclusivamente, estivessem nos subsistemas Norte e Nordeste. (Aneel – 21.12.2020)


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9 Consulta tratará de regras para que recursos de P&D não utilizados sejam abatidos da tarifa

A Aneel abrirá nesta quarta-feira (23/12) a Consulta Pública n º 078/2020 para receber sugestões da sociedade sobre a futura norma que destinará os recursos não utilizados de P&D e Eficiência Energética, geridos pela ANEEL, para a CDE. A normatização, que visa à modicidade tarifária até 2025 como medida de mitigação dos impactos econômicos provenientes da pandemia de Covid-19, regulamentará o artigo 1º da Medida Provisória nº 998/2020. A referida MP altera a Lei nº 9.991/2000, na qual são estabelecidos os parâmetros dos dois programas de inovação no setor elétrico. “Ao trazer a presente proposta de regulamentação, a ANEEL busca atender a Medida Provisória nº 998/2020, de forma a promover a modicidade tarifária e, ao mesmo tempo, preservar os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, uma vez que os benefícios desses projetos ultrapassam o setor elétrico e alcançam toda a sociedade brasileira”, afirmou a diretora relatora do tema, Elisa Bastos. (Aneel – 21.12.2020)

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10 Abradee reconhece avanços em discussão sobre reequilíbrio

As distribuidoras começam a avaliar os desdobramentos da segunda etapa da CP 35, que tratou do reequilíbrio econômico dos contratos, assim como o tratamento proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica para a sobrecontratação e a alocação de custos administrativos, financeiros e tributários da operação de crédito da Conta Covid. Os dois últimos temas foram incluídos na terceira fase da consulta pública, iniciada na última quarta-feira, 16 de dezembro. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Marcos Madureira, reconhece alguns avanços nas alterações feitas na proposta de reequilíbrio da Aneel, a partir das contribuições da fase anterior, principalmente em relação a alguns itens relacionados a receitas irrecuperáveis. Ele também avalia que foi importante trazer os temas da sobrecontratação involuntária, que não estava na discussão da segunda fase, e a proposta sobre o spread da Conta Covid, que era “uma incógnita” para as empresas. (Agência CanalEnergia – 18.12.2020)

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11 Pequenos geradores apontam burocracia como entrave para projetos

Um balanço feito por pequenos geradores hidrelétricos mostra que segmento tem potencial para produzir mais de um milhão de empregos no Brasil, desde que se reduza a burocracia na aprovação de projetos. Seria possível construir 213 novas centrais geradoras com potência de até 5 MW (CGHs), somando 846 MW, além de 1.082 PCHs com capacidade de mais de 14 mil MW. Os dados são da Associação Brasileira de PCH e CGH, que aponta Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e São Paulo como os estados mais promissores para novos projetos. De acordo com a associação, existem 27 PCHs em construção no país, com investimento total de R$ 2,316 bilhões e potência instalada de 331 MW, o suficiente para atender 827.500 residências. Há também três CGHs em instalação, com investimento de R$ 44 milhões. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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12 Duas PCHs têm repactuação de risco hidrológico autorizada

A Aneel autorizou a repactuação do risco hidrológico de duas PCHs. A primeira, por meio do despacho no. 3.586, de 17 de dezembro de 2020, para a Três Leões Participações S.A., referente à PCH Barra do Leão. E a segunda por meio do despacho no. 3.595, de 18 de dezembro de 2020, referente à PCH São Luiz, de propriedade da São Luiz Energia S.A. Em ambos, destaca a Aneel, estão com eficácia condicionada ao atendimento do §10 do art. 1º da Lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015, e art. 11 da Resolução Normativa nº 684, de 11 de dezembro 2015. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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13 EPE publica Programação dos Estudos de Transmissão para o Ano de 2021

Atendendo ao disposto no § 4º do Art. 3º da Portaria nº 215, de 11 de maio de 2020, a EPE divulga a relação dos estudos previstos de serem realizados sob sua coordenação no ano de 2021, incluindo os respectivos Termos de Referência simplificados (Fichas de Referência). Tal relação, de acordo com a citada Portaria, poderá ser atualizada ao longo do ano, sendo trimestralmente emitidos informes acerca da execução dos estudos programados, em sintonia com as reuniões mensais de acompanhamento entre a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME e a EPE. Acesse a programação aqui. (EPE – 23.12.2020)

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14 EPE publica estudo "Expansão da Capacidade de Transmissão da Região Norte de Minas Gerais"

Foi finalizado em Outubro de 2020 o relatório R1 "Expansão da Capacidade de Transmissão da Região Norte de Minas Gerais", elaborado pela equipe da Superintendência de Transmissão de Energia (STE) e pela equipe da Superintendência de Meio Ambiente (SMA). O estudo recomenda reforços estruturais que ampliarão a capacidade de transmissão de energia do SIN desde a região Norte de Minas Gerais até os principais centros de carga da região Sudeste. O presente estudo traz ainda uma inovação, que é a consideração da geração distribuída fotovoltaica nas simulações. Este é o primeiro estudo de transmissão realizado na EPE que modela explicitamente esse tipo de fonte, visando garantir a expansão harmonizada da Rede Básica com o sistema de distribuição local de alta tensão considerando os reflexos desse tipo de geração. Acesse o relatório aqui. (EPE – 04.01.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: Plano de negócios prevê investimentos de R$ 41,1 bi de 2021 a 2025

O conselho de administração da Eletrobras aprovou o Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período entre 2021 e 2025. O documento projeta investimentos de R$ 41,1 bilhões no período. Por ano, a companhia projeta investimentos de R$ 8,2 bilhões em 2021; R$ 10,1 bilhões em 2022; R$ 9,2 bilhões em 2023; R$ 8 bilhões em 2024; e R$ 5,6 bilhões em 2025. A principal frente de investimentos é em Angra 3, com desembolsos de aproximadamente R$ 15,3 bilhões. Em geração corporativa, o investimento previsto é de R$ 10,8 bilhões, e em transmissão a previsão é de R$ 10 bilhões. O montante remanescente é voltado para as áreas de infraestrutura, ambiental e nas sociedades de propósito específico (SPEs). (Valor Econômico – 23.12.2020)

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2 ‘Disciplina de capital’ pautou participação da Eletrobras em leilão

A Eletrobras voltou a participar de leilões de projetos de transmissão de energia disputando cinco dos onze lotes ofertados, mas não saiu vencedora nos lances devido à sua “disciplina de capital”, disse o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, em nota na sexta-feira dia 18 de dezembro. “Avaliamos como positiva nossa participação em cinco lotes… Temos a certeza de que venceu a disciplina de capital, respeitando o custo do capital próprio da companhia”, observou o presidente da Eletrobras. (O Estado de São Paulo - 18.12.2020)

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3 Presidente do conselho da Eletrobras renuncia

O presidente do conselho da elétrica estatal Eletrobras, José Guimarães Monforte, renunciou ao cargo por motivos pessoais, informou a companhia em comunicado ao mercado nesta sexta-feira. Ruy Flaks Schneider, um dos membros do conselho, assumirá a função até que um novo presidente seja eleito na próxima assembleia geral ordinária, acrescentou. (Reuters – 18.12.2020)

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4 Eletrobras aprova renegociação de dívidas da Amazonas Energia

O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou na sexta-feira dia 18/12 a renegociação de uma dívida de 4,03 bilhões de reais que a distribuidora privada Amazonas Energia possui junto à empresa, informou a estatal em fato relevante. Segundo o comunicado, o montante será dividido em três contratos com início de amortização em 30 de dezembro de 2023, prazo de 120 meses e taxa de CDI + 3%, com saldos a vencer de 1,9 bilhão, 1,05 bilhão e 483 mil reais, respectivamente. Haverá também quatro contratos com início de amortização em 30 de dezembro de 2021, prazo de 24 meses e taxa de CDI + 3%, com respectivos valores de 202 mil, 139,4 mil, 44,6 mil e 183 mil reais. Em garantia da dívida, a Amazonas Energia cederá à Eletrobras um ativo no valor total de 723,1 milhões de reais. (Reuters – 18.12.2020)

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5 Venda de distribuidoras de energia está no radar de privatizações

As privatizações no setor elétrico prometem estar no radar do governo e de investidores em 2021, ano de pouca influência de disputas eleitorais afetando o calendário. Em meio a um cenário de juros baixos, estão no foco, além do avanço do processo de desestatização da Eletrobrás, a venda dos braços de distribuição e de geração e transmissão (GT) da estatal gaúcha CEEE, a distribuidora amapaense CEA, além de possíveis avanços na desestatização da mineira Cemig. Desses, o processo mais avançado é o da CEEE. A principal aposta do mercado é que o ativo fique com a CPFL Energia, que já opera no Rio Grande do Sul e pode obter volume maior de sinergias. Outra estatal que pode vir a ser privatizada é a catarinense Celesc, mas o caso é visto mais como uma possibilidade do que como uma operação provável. (O Estado de São Paulo - 27.12.2020)

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6 Renova Energia recebe aval para recuperação judicial

A Renova Energia, empresa de geração renovável que tem como principal acionista a Cemig, informou que teve homologados pela Justiça planos de recuperação judicial e que um de seus fundadores vendeu a participação que detinha na companhia. A aprovação dos planos pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca do Estado de São Paulo foi confirmada pela empresa em comunicado na noite de sexta-feira. Nesta segunda-feira, a Renova disse que um de seus fundadores, Ricardo Lopes Delneri, decidiu vender a totalidade de suas ações na companhia a Renato do Amaral Figueiredo, também sócio fundador. Ambos detinham participação na Renova equivalente a 20,8% da totalidade das ações da elétrica, por meio da CG II Participações. (O Estado de São Paulo - 21.12.2020)

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7 Conselho da AES Tietê aprova proposta de reorganização

A AES Tietê informou nesta sexta-feira aprovação pelo conselho de administração de proposta de reorganização societária na qual haverá a incorporação das ações de emissão da companhia pela AES Brasil Energia, ampliando capacidade de crescimento da nova holding, além da alavancagem do grupo. Segundo fato relevante, todos os atuais acionistas da AES Tietê passarão a ser acionistas da AES Brasil Energia e manterão o mesmo percentual atual de participação na nova companhia. Tal reorganização permitirá uma maior alavancagem, uma vez que somente os ativos que estiverem abaixo da AES Tietê ficarão limitados ao atual teto de 3,85 vezes da dívida líquida/Ebitda, segundo a empresa. (Reuters – 18.12.2020)

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8 Light negocia venda de participação na Guanhães Energia

A Light informou que aprovou o início de um período de exclusividade para negociações sobre a venda de sua participação na Guanhães Energia à Brasal Energia, em um negócio que poderia envolver 94,6 milhões de reais. A Guanhães Energia opera as pequenas hidrelétricas Senhora do Porto, Dores de Ganhães, Fortuna II e Jacaré. A Light detém 51% na empresa por meio da controlada Light Energia. A Light disse em comunicado que o negócio ainda ficará sujeito a condições precedentes, incluindo aprovações regulatórias e concorrenciais. (Reuters – 21.12.2020)

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9 Furnas fecha acordo com Light por processo da década de 80

O Conselho de Administração da companhia Furnas aprovou um acordo judicial para reaver à elétrica Light 496 milhões de reais referentes a pagamentos indevidos recebidos pela subsidiária da Eletrobras em 1986, informou a estatal nesta terça-feira. O acordo prevê que o pagamento será realizado em três parcelas, sendo uma de 336 milhões de reais até 28 de dezembro deste ano, uma de 40 milhões de reais até 5 de dezembro de 2021 e outra de 120 milhões de reais até 18 de março de 2022, segundo fato relevante publicado pela Eletrobras. “Essa última parcela poderá ser quitada em ativos elétricos, por meio de transferência bancária, ou a combinação de ambos, a depender da avaliação financeira dos ativos elétricos a serem transferidos para a Light”, acrescentou a Light em comunicado à parte, divulgado também nesta terça. (Reuters – 22.12.2020)

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10 Justiça proíbe que Furnas convoque trabalho presencial no Rio

A Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro proibiu nesta sexta-feira (18) que Furnas, uma das principais subsidiárias da Eletrobras, convoque o retorno de empregados ao trabalho presencial em janeiro de 2021. A decisão reitera uma ordem liminar de agosto que já determinava essa exigência. A companhia havia marcado para o dia 11 daquele mês o início das atividades no Rio, onde fica a sede da empresa. Em nota, a companhia afirmou que recebeu a notificação e estuda medidas a serem adotadas. Cabe recurso. A decisão da juíza Mônica Rodrigues se baseia no aumento de casos de covid-19 na cidade e no esgotamento do setor de saúde municipal. Hoje, 60% dos 2.860 funcionários da companhia estão em regime de teletrabalho. Em caso de descumprimento da liminar, a empresa terá de pagar multa diária de R$ 50 mil. (Valor Econômico – 18.12.2020)

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11 Copel conclui programa de demissão incentivada

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciou na terça-feira (29) que concluiu seu programa de demissão incentivada para funcionários do call center da Copel Distribuição. Dos 375 empregados elegíveis, 169 aderiram ao programa, o que representa custo de R$ 25,3 milhões com indenizações. A Copel estima potencial redução de custos de R$ 9 milhões anuais a partir de 2022, considerando que os desligamentos devem ocorrer entre 15 de julho e 15 de setembro do ano que vem. De acordo com o comunicado, 480 funcionários aderiram aos programas de demissão incentivada da empresa durante o ano de 2020, o que representa redução de 6,9% do quadro. As indenizações estão estimadas em R$ 61,9 milhões, com potencial de redução de custos de R$ 68,1 milhões a partir de 2021 e R$ 77,1 milhões a partir de 2022. (Valor Econômico – 29.12.2020)

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12 Sterlite negocia projeto de transmissão com Cymi

A indiana Sterlite Power está em negociações avançadas com o grupo espanhol Cymi Construções para a venda de um projeto de transmissão de energia no Brasil que demandará cerca de 1,2 bilhão de reais em investimentos, segundo documento da empresa visto pela Reuters. A Sterlite e a Cymi chegaram a assinar um contrato de compra e venda de ações pelo empreendimento conhecido como “Dunas”, em 9 de novembro, sujeito a condições suspensivas que incluem aprovação pela Aneel, de acordo com o documento. A Cymi já atua em transmissão de energia no Brasil, com diversos ativos no setor. (Reuters – 22.12.2020)

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13 Eneva mira leilões de energia e desinvestimentos da Petrobras em 2021

A Eneva pretende disputar leilões que o governo brasileiro realizará em 2021 para a contratação de novas usinas de geração de energia, ao mesmo tempo em que acompanhará de perto desinvestimentos da Petrobras, de olho principalmente em oportunidades que envolvam ativos de gás. A elétrica, que espera efeito positivo nos resultados no próximo ano com o início das operações no segundo semestre do rentável projeto termelétrico de Jaguatirica, na região Norte, ainda seguirá de olho em eventuais negócios em renováveis, principalmente em hidrelétricas, disse à Reuters o diretor financeiro, Marcelo Habibe. Em paralelo, a companhia começa a se preparar para disputar leilões de energia em 2021. Estão no radar da empresa principalmente os chamados leilões A-5 e A-6, já programados para setembro, que contratarão novas usinas para entrega em 2026 e 2027. A Eneva ainda está de olho no programa de desinvestimentos da Petrobras, que tem buscado focar sua atuação na produção de petróleo em águas profundas e ultra-profundas. (Reuters – 23.12.2020)

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14 Equatorial antecipa trecho de linha em 14 meses

A Equatorial informou que a sua subsidiária Equatorial Transmissora SPE 7 que entraram em operação o setor 500/230 kV da Subestação Marituba e a LT 500kV Vila do Conde – Marituba C1 que, conjuntamente, representam R$ 53,6 milhões em RAP, equivalente a 52,7% do total da SPE. O início ocorreu em 15 de dezembro. O Contrato de Concessão foi assinado em 10 de fevereiro de 2017, e segundo a empresa, a entrada em operação destes trechos representa uma antecipação de aproximadamente 14 meses em relação ao prazo regulatório. Atualmente a Equatorial possui cincos empreendimentos que totalizam R$ 779 milhões de RAP operacional. (Agência CanalEnergia – 23.12.2020)

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15 Reconhecido excludente de 74 meses em projeto da Alupar

A Aneel decidiu pelo reconhecimento de excludente de responsabilidade parcial pelo atraso na implantação do empreendimento por inviabilidade ambiental e aprovado o reequilíbrio econômico-financeiro para a retomada da implantação dos ativos de transmissão objeto do Contrato de Concessão nº 16/2014, da subsidiária da Alupar, a Empresa Litorânea de Transmissão de Energia (ELTE). O reconhecimento foi pelo prazo de 74 meses. Foi autorizado o reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão nº 016/2014-ANEEL, nos termos do art. 10 da Lei nº 8.987, de 1995. E ainda, aprovou minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, considerando o prazo de entrada em operação comercial das instalações de transmissão em 36 meses, a contar da assinatura do Termo Aditivo; RAP no valor de R$ 57.476.995,75, a preços de novembro de 2020; e Cláusula de renúncia de direito. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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16 Casa dos Ventos terá comercializadora de energia

A desenvolvedora de projetos de geração eólica Casa dos Ventos se prepara para abrir uma empresa de comercialização de energia, que ficaria responsável por vender a produção de usinas do grupo e também atuaria em outras operações no mercado elétrico. O lançamento da comercializadora está previsto para janeiro de 2021, afirmou a empresa, por meio da assessoria de imprensa. (Reuters – 22.12.2020)

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17 Consórcio terá seis meses para retomar operação da UHE Risoleta Neves

A Aneel deu prazo de seis meses para que o consórcio responsável pela hidrelétrica Risoleta Neves (antiga UHE Candonga) restabeleça as condições operativas do empreendimento, que está sujeito a um processo de caducidade da concessão. A usina é controlada pela Vale e está inativa desde novembro de 2015, quando foi atingida por rejeitos de minério de ferro após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais. A Vale é também uma das sócias da mineradora Samarco, responsável pelo acidente que deixou mortos, destruição e consequências ambientais de graves proporções no rio Doce. Uma das estruturas atingidas é a hidrelétrica na qual a empresa detém participação total de 77,5% e a Cemig Geração e Transmissão 22,5%. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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18 UHE Teles Pires recebe novo transformador

A UHE Teles Pires (MT/PA – 1.820 MW) acaba de receber um reforço com a chegada de um novo transformador que irá proporcionar mais confiabilidade e segurança em sua operação. O equipamento adicional será utilizado em caso de necessidade de manutenção ou qualquer eventualidade com os transformadores já existentes. Com isso, evita-se comprometimento na transmissão de energia gerada na usina, que abastece cerca de 13,5 milhões de habitantes. O transformador, fornecido pela Weg, com potência de 405 MVA e mais de 282 toneladas – é considerado um dos maiores do tipo fabricados pela empresa no Brasil. Teles Pires é composta por cinco unidades geradoras de 364 MW com seus respectivos transformadores. O papel desses equipamentos é o de elevar a tensão da energia gerada na usina, de 13,8kV para 525kV. Essa elevação da tensão é necessária para transmitir grandes blocos de energia a longas distâncias, conectando assim à hidrelétrica às subestações e linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia – 18.12.2020)

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19 UHE Baixo Iguaçu consegue certificações em normas ISSO

A UHE Baixo Iguaçu (PR – 350 MW) foi certificada no escopo de Operação e Manutenção em três normas ISO, que tratam da Gestão de Qualidade, Ambiental e de Segurança e Saúde do Trabalho. O empreendimento entrou em operação em 2019 e, em um ano, a Neoenergia implantou o Sistema Integrado de Gestão e obteve as certificações. As seis hidrelétricas operadas pela companhia – Baguari, Corumbá, Dardanelos, Itapebi e Teles Pires – já são certificadas no mesmo escopo O&M. De acordo com o superintendente de Operações e Engenharia de Hidráulicas da Neoenergia, José Paulo Werberich, obter as certificações nas normas ISO é um importante reconhecimento da gestão em Baixo Iguaçu. A norma ISO 9001:2015, uma das certificações obtidas pela hidrelétrica, padroniza os processos e o trabalho de forma a organizá-lo com planejamento, objetivos e indicadores, diminuir a quantidade de erros e garantir a qualidade orientada ao cliente. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Ministro descarta risco de desabastecimento de energia

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu em entrevista à Tv Senado que não há risco de desabastecimento de energia elétrica no país em consequência da redução drástica dos níveis dos reservatórios a partir de outubro desse ano. Albuquerque lembrou que a geração termelétrica foi ampliada para abastecer o sistema e preservar a água das hidrelétricas, e esse processo será adequado com o retorno das chuvas. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico terá nova reunião extraordinária no fim da tarde desta sexta-feira, 18 de dezembro, para reavaliar as condições de atendimento ao Sistema Interligado, anunciou o ministro. Essas reuniões tem sido frequentes nos últimos dois meses, desde que o sistema passou a operar com térmicas a plena carga, sem observar a ordem de custo, e com energia importada da Argentina e do Uruguai. (Agência CanalEnergia – 18.12.2020)

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2 ONS: 2021 inicia com recuperação de reservatórios no Sudeste

A primeira versão do PMO para 2021 aponta que as vazões deverão retornar a um nível mais próximo da média histórica no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção inicial do ONS é de que a energia natural afluente fique em 87% da média histórica. No Sul esse indicador é mais elevado ainda, 90%. No Norte a previsão é de 68% e no Nordeste de 54% da média de longo termo. Como informado no primeiro dia da reunião do PMO, a carga deverá apresentar crescimento ante 2020. A estimativa é de crescimento de 3,3%, resultado da previsão de aumento de 3,9% no SE/CO, de 6,4% no Norte, 3,7% no NE e de queda de 0,2% no Sul. (Agência CanalEnergia – 23.12.2020)

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3 ONS: possível mudança em vazão de Belo Monte preocupa e exigiria mais térmicas

Uma eventual mudança a partir de 2021 na vazão da hidrelétrica de Belo Monte, em avaliação no Ibama por questões ambientais, tem sido motivo de grande preocupação para o ONS, que gerencia o acionamento de usinas e linhas de transmissão para atendimento à demanda por energia. O diretor-geral do órgão, Luiz Carlos Ciocchi, disse à Reuters que a medida --que se aprovada liberaria mais água para um trecho do rio Xingu e reduziria a geração da usina-- seria inadequada em um momento de chuvas fracas, em que o Brasil já tem recorrido intensamente ao uso de termelétricas. “Já mostramos ao MME a criticidade disso, mas esperamos bom senso, já que é uma usina muito importante para o sistema”, adicionou. (Reuters – 21.12.2020)

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4 Volume de vazões pressiona o sistema elétrico

A severidade hídrica que o país tem passado nos últimos meses ganhou um número, 54% da média de longo termo considerando os últimos 4 meses. De acordo com dados do ONS, esse é o pior índice para o período em um histórico de 90 anos. Esse levantamento contempla os volumes acumulados até o dia 20 de dezembro e foram apresentados no primeiro dia da reunião do PMO para o mês de janeiro e que traz também os dados esperados para o fechamento de 2020. Desde setembro, reportou o ONS, o volume menos pressionado nesse último quadrimestre foi em setembro com 59% da MLT no SIN, representando o quarto pior do histórico que data desde 1931. No bimestre outubro e novembro os volumes foram os piores para os meses sendo 43% e 58% da média, respectivamente. Em dezembro está como o segundo pior com 57% da MLT, dados também até o dia 20, último domingo. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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5 PSR: faltou chuva e demanda reagiu em 2020

A chegada da pandemia de covid-19 reduziu a demanda drasticamente no país, principalmente nos meses de abril e maio. Ao mesmo tempo a afluência esteve em um patamar não muito afastado da média de longo prazo que contempla dados de nove décadas. Contudo, a situação reverteu no segundo semestre e passou a exercer pressão sobre o setor ao ponto da Aneel passar da bandeira verde diretamente para a mais elevada a vermelha patamar 2. Na análise da consultoria PSR três motivos explicam a reversão tão drástica do setor. Na mais recente edição de sua publicação mensal, o Energy Report edição de novembro, a consultoria afirma que dentre quatro fatores – evolução da demanda, evolução da ENA do SIN, distribuição espacial da ENA e o fator de fricção – os três primeiros explicam como o país chegou até esse momento. (Agência CanalEnergia – 18.12.2020)

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6 Importação de energia da Argentina cresce 2,4 vezes

O volume de energia importada da Argentina em novembro, por meio da transmissora Enel Cien, cresceu 2,4 vezes na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 1.161 GWh) No ano, até 17 de dezembro, foram importados 2.300 GWh, o equivalente a 15% da carga da Região Sul. Segundo a empresa, os níveis importados em novembro são os maiores registrados desde o ano 2000, quando a transmissora iniciou suas operações. No acumulado do ano, a empresa registrou o terceiro maior volume. Apesar do aumento das chuvas na região Sudeste e Centro-Oeste no período úmido, o volume de energia importada no ano cresceu 8%. (O Estado de São Paulo - 01.01.2021)

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7 Resenha Mensal EPE: consumo de energia elétrica tem retração de 1,8%

O consumo de energia elétrica no Brasil em novembro de 2020 totalizou 40.986 GWh, representando retração de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2019. Primeira queda no consumo total desde agosto, puxada pelas classes comercial e outras classes, em especial nas regiões Sudeste e Nordeste. O consumo acumulado em 12 meses alcançou 473.062 GWh, demonstrando uma variação negativa de 1,6% e revertendo pela primeira vez desde agosto a tendência observada de atenuação das quedas. A classe industrial (+3,6%) apresentou o maior consumo em novembro desde 2014, seguindo em expansão pelo quarto mês consecutivo e com avanço disseminado em todas as regiões do país, com destaque para as regiões Sul (+6,1%) e Sudeste (+3,5%). (EPE – 30.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 EDP Smart lança aplicativo para localização de eletropostos

A EDP Smart acaba de lançar no mercado brasileiro o aplicativo EDP EV. Charge Br com a missão de simplificar a experiência do proprietário de veículo elétrico. O app facilita o planejamento das recargas, permitindo a visualização da rede de eletropostos públicos da EDP, acompanhamento do histórico de recargas e a realização do desbloqueio dos equipamentos para uso a partir do celular. O app ainda disponibiliza, em tempo real, informações sobre o status dos eletropostos (se há veículos carregando, ou se o equipamento conta com eventual problema ou limitação); mapa das estações de recarga (com localização e horário de funcionamento); notificações sobre o andamento do abastecimento; monitoramento do histórico de recargas e suporte em caso de dúvidas. Além disso, é possível solicitar o EDP EV.Card, cartão que também pode ser utilizado para iniciar as recargas nos eletropostos em modo offline, para os casos onde o usuário não esteja com o celular disponível. O cartão é enviado gratuitamente para o endereço selecionado pelo cliente. (Agência CanalEnergia – 23.12.2020)

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2 GESEL: projeto inaugura primeiro corredor verde do Nordeste

A primeira fase do primeiro corredor de mobilidade elétrica do Nordeste, desenvolvido pela Neoenergia, foi iniciada neste mês e compreende a avaliação de desempenho dos VEs em rotas urbanas com propostas de abertura dos eletropostos ao público. Experimentalmente, existem 6 VEs percorrendo diversos trechos de Salvador. Os demais eletropostos serão entregues gradualmente até o final do primeiro semestre de 2021. Após concluído, o Corredor Verde deve abranger 6 dos 9 estados do Nordeste, passando por 70 municípios. Ao total, o Corredor Verde contará com 18 pontos de recarga. Desse número, 12 estarão ao longo das vias que conectam as 6 capitais no formato SuperChargers, o que permite uma carga rápida e 2 veículos sendo carregados ao mesmo tempo. Os demais eletropostos serão do tipo Wallbox, que possuem carga média e serão instalados em áreas urbanas e shoppings, com capacidade para um veículo por vez. O projeto será financiado por meio do programa de P&D da Aneel e tem o GESEL como um de seus executores. (Agência CanalEnergia e GESEL – 21.12.2020)

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3 Corredor verde terá softwares para facilitar utilização

O projeto de P&D do primeiro corredor de mobilidade elétrica do Nordeste, desenvolvido pela Neoenergia (e que tem o GESEL como um de seus executores), abrange também a criação de softwares que irão colaborar para a gestão e uso do Corredor Verde. Os motoristas poderão acessar um aplicativo no qual apresentará informações sobre reserva de veículos, localização das estações e pagamento. O sistema para gestão dos eletropostos contará com dados das estações de recarga e definição de tarifas dinâmicas. Além disso, a empresa está em andamento com um laboratório de experimentação criado para analisar cenários de eventuais tarifações que venham a ser cobradas dos usuários dos veículos em uma possível abertura dos eletropostos para o público em geral. (Agência CanalEnergia e GESEL – 21.12.2020)

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4 Neoenergia investe na mobilidade elétrica

Além de inaugurar o primeiro corredor verde do Norte e Nordeste, em março de 2020, a Neoenergia passou a contar com a sua própria frota de VEs para uso em atividades administrativas. Com isso, começou a disponibilizar carregadores elétricos em todas as bases regionais e administrativas da empresa, distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os projetos de mobilidade elétrica desenvolvidos pela companhia abarcam ainda o investimento em um caminhão inteiramente elétrico para uso em serviços de manutenção da rede de distribuição, além da ampliação do sistema de eletropostos atendidos com energia solar, atualmente existente em Fernando de Noronha, de forma a garantir a fonte renovável de energia para recarga dos carros, e a qualificação da mão de obra local para manutenção dos VEs. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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5 Audi e-tron é eleito o melhor VE do Brasil

Um dos grandes destaques da premiação Mobilidade Estadão 2020 foi o Audi e-tron, vencendo a categoria Veículo Elétrico. Lançado no Brasil em abril de 2020, o e-tron é um modelo de importância estratégica para os planos da Audi. Ele pode ser recarregado por meio de uma tomada externa e o tempo da recarga vai depender da potência elétrica disponível (o veículo aceita, inclusive, tomadas domésticas de 110 V). No caso de estações de carregamento ultrarrápido, com 150kW, por exemplo, é possível recarregar até 80% das baterias em 30 minutos. O SUV elétrico da Audi pode estender sua autonomia de duas formas: por meio das desacelerações, quando os motores atuam como geradores para enviar eletricidade às baterias, ou pelo uso dos freios, quando o sistema eletro-hidráulico transforma a energia gerada nas frenagens em eletricidade. O e-tron conta ainda com um sistema totalmente novo, por meio do qual é possível selecionar o grau de recuperação de energia, usando as borboletas junto ao volante. (O Estado de São Paulo – 23.12.2020)

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6 Bogotá passa a ter a maior frota de ônibus elétricos da América

Capital da Colômbia e considerada a cidade mais congestionada do mundo de acordo com o levantamento do World Economic Forum, Bogotá adquiriu recentemente 470 ônibus 100% elétricos da BYD. Em comunicado, a gigante chinesa afirma que se trata da maior frota de ônibus elétricos já entregue pela empresa nas Américas. Após o primeiro lote de 120 unidades neste mês, a entrega será concluída durante o primeiro trimestre de 2021, permitindo que um total de 302.000 passageiros usufruam do serviço de ônibus com emissão zero em 40 linhas diferentes. Com a incorporação de 470 ônibus da BYD à sua frota, a capital da Colômbia passa a figurar entre as cidades com mais ônibus elétricos em circulação no mundo. Apenas como referência, o Brasil inteiro possui uma frota de 349 ônibus elétricos, segundo levantamento do E-Bus Radar, da UFRJ. (Inside EVs – 27.12.2020)

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7 China bate recorde de vendas VEs

Depois de balançar por alguns meses por conta da crise global, a China está de volta ao jogo com um novo recorde de vendas mensais de carros eletrificados. De acordo com o EV Sales Blog, em novembro as vendas ultrapassaram 198.000 unidades, a uma taxa de crescimento massivo de 138% na comparação ano a ano e a alta participação de mercado de 8,6% (7,2% dos 100% elétricos). O mercado geral de automóveis cresceu 12% na comparação anual. As vendas de carros totalmente elétricos, que representam quatro quintos do total de plug-ins, aumentaram 134% na comparação ano a ano, enquanto os híbridos plug-in aumentaram ainda mais - 164% no mesmo período. Com um mês pela frente até encerrar o ano, a China já ultrapassa 1 milhão de vendas de carros plug-in (mais de 1.043.000) e a participação média de mercado é de 5,9% (4,7% dos 100% elétricos). (Inside EVs – 30.12.2020)

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8 Índia: Tesla vai iniciar a venda de VEs no país em 2021

Está confirmado que a Tesla irá iniciar as operações na Índia em 2021, de acordo com o ministro dos transportes do país, Nitin Gadkari, que confirma os relatórios anteriores sobre a estreia da marca norte-americana. De acordo com a agência Reuters, a empresa norte-americana vai começar com as vendas, mas futuramente a montagem/produção local de automóveis também poderá fazer parte do negócio. Somente o tempo irá mostrar o tamanho da demanda pelos carros da Tesla no país, que até o momento é considerado um mercado relativamente pequeno para veículos elétricos, considerando o tamanho da população e de seu mercado automotivo como um todo. (Inside EVs – 02.01.2021)

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9 Japão: proibição de carros a gasolina até 2035

O Japão planeja interromper a venda de novos carros movidos a gasolina até meados da década de 2030. O plano segue medidas semelhantes já anunciadas pelo estado da Califórnia e grandes nações europeias, mas enfrenta resistência de executivos da indústria automotiva, em um país que ainda fabrica milhões de carros anualmente com motores exclusivamente a gasolina. O plano do governo japonês prevê que todos os carros novos vendidos no país a partir de meados da década de 2030 sejam eletrificados. Isso inclui veículos totalmente elétricos, modelos híbridos de gasolina e carros cuja eletricidade é gerada por células de combustível de hidrogênio. O plano diz que o custo das baterias deve ser reduzido para que os VEs custem quase o mesmo que os veículos movidos a gasolina daqui a uma década. (Valor Econômico – 25.12.2020)

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10 Fabricantes japonesas temem mudança rápida para VEs

O Japão planeja interromper a venda de novos carros movidos a gasolina na década de 2030, resistindo aos alertas do presidente da Toyota de que uma rápida mudança para VEs poderia paralisar a indústria automobilística. No início deste mês, o presidente da fabricante, Akio Toyoda, disse que se o Japão banisse os carros movidos a gasolina e passasse para os elétricos muito apressadamente, o atual modelo de negócios da indústria automobilística entraria em colapso. Toyoda disse que a rede elétrica não poderia atender à demanda extra do verão e observou que a maior parte da eletricidade do Japão é gerada pela queima de combustíveis fósseis. A Toyota e a Honda ainda não lançaram planos específicos para VEs de massa nos EUA e no Japão, ficando atrás de empresas como a Volkswagen, que planeja investir cerca de US$ 86 bilhões no desenvolvimento de VEs e outras novas tecnologias nos próximos cinco anos. (Valor Econômico – 25.12.2020)

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11 LG e Magna anunciam joint venture para componentes de carros elétricos

A LG Electronics e a fornecedora automotiva Magna International estão lançando uma joint venture que fará componentes essenciais para carros elétricos, anunciaram as empresas nesta quarta-feira. A joint venture, provisoriamente chamada de LG Magna e-Powertrain e avaliada em 1 bilhão de dólares, vai fabricar e-motores, inversores e carregadores de bordo, segundo a LG. O negócio expande a onda de consolidação entre fornecedores com objetivo de capturar um mercado crescente para veículos elétricos, sistemas de e-eixo, que combinam motores elétricos, controles de energia e engrenagens de transmissão unificadas. (O Estado de São Paulo - 23.12.2020)

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12 BRF adota VEs em sua frota na capital paulista

A BRF, multinacional brasileira do ramo alimentício, informou que até o fim de 2020 deve colocar em operação cerca de 30 VEs para seu time de vendas na cidade de SP. A companhia iniciou em 2019 os estudos para avaliar os benefícios ambientais ao incorporar carros elétricos em sua frota. A BRF afirma em nota que, no início de 2020, o veículo utilizado no projeto piloto realizou um percurso de aproximadamente 2.500 km com redução de 95% na emissão de GEEs. Ao longo de um ano, a queda pode chegar a 8300 kg de CO2e, se comparado com um carro a combustão. (O Globo – 28.12.2020)

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13 Tesla entrega 499 mil veículos em 2020

A Tesla divulgou neste sábado os números referentes às entregas de unidades no quarto trimestre. A companhia afirmou ter vendido 180,570 mil veículos entre outubro e dezembro de 2020, um recorde trimestral e cerca de 60% acima do resultado do mesmo período de 2019. No ano inteiro a Tesla registrou vendas de 499 mil VEs. A quantidade é muito próxima das projeções da empresa de entregas de 500 mil unidades. Os resultados da Tesla no ano passado representam um crescimento de 36%, comparado a um ano antes, isso apesar da pandemia, dos “lockdowns” e das paralisações de produção. O pesquisador da New Street - empresa de pesquisa independente -, Pierre Ferragu, focou sua análise na produção, que subiu 71% ano contra ano no quarto trimestre. Segundo o especialista, os números são uma boa notícia para 2021. Ferragu acredita que a Tesla possa atingir vendas de 870 mil unidades neste ano. (O Globo – 02.01.2021)

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14 Presidente da Toyota critica rápida transição para carros elétricos

A mais nova polêmica sobre carros elétricos surgiu, curiosamente, pelo chefe de uma das maiores desenvolvedoras do segmento atualmente. O presidente da Toyota, Akio Toyoda, se queixou do crescente “exagero” envolvendo veículos elétricos e criticou as restrições políticas para modelos a combustão. Durante entrevista coletiva para a Associação de Fabricantes de Automóveis do Japão, da qual Toyoda é presidente, ele afirmou que o País ficaria sem eletricidade no verão caso todos os veículos fossem elétricos. Em seguida, reiterou sobre os possíveis problemas do banimento de veículos a combustão. “O atual modelo de negócios da indústria automobilística entrará em colapso. (O Estado de São Paulo - 23.12.2020)

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15 Toyota terá elétrico com bateria sólida

A Toyota pretende lançar seu veículo elétrico com o componente de bateria sólida a partir do ano que vem. Uma das vantagens da nova tecnologia é a recarga completa em apenas 10 minutos. É fato que, até hoje, uma das grandes limitações do público em adquirir carro elétrico paira sobre a autonomia. Muitos consumidores temem em ficar na mão em plena rua. A ideia da bateria sólida é, justamente, reverter esse quadro, garantindo eficiência extra. Nas baterias de estado sólido, o fornecimento de energia se dá pela estabilização de eletrólitos sólidos em metal de lítio. Dentre as vantagens em relação aos íons de lítio, a novata tem maior densidade energética, que serve para acumular mais energia dentro de um menor espaço. Além disso, são mais leves e, inclusive, conseguem prover grandes quantidades de corrente por períodos maiores, sem superaquecimento. Outro problema que a bateria sólida promete sanar é a possibilidade de incêndio. (O Estado de São Paulo - 18.12.2020)

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16 BNEF: Preço das baterias de carros elétricos caiu 87% na última década

O estudo feito pela Bloomberg New Energy Finance apontou que de 2010 para 2019, o preço da bateria de carros elétricos caiu para quase 1/10 do valor original e chegou ao custo médio de US$ 156 / kWh (cerca de R$ 808 / kWh). O custo mais baixo dos componentes, bem como a utilização de novos produtos químicos e novas técnicas de fabricação serão responsáveis por baratear o segmento de elétricos. Além disso, o estudo prevê que em 2025 os veículos elétricos terão preços equivalentes ao de modelos a combustão; sem precisar de subsídios governamentais. Entretanto, a quantidade oferecida variará bastante conforme a região do globo. (O Estado de São Paulo - 29.12.2020)

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17 BNEF: Frota de elétricos chegará à 116 mi em 2030

O estudo feito pela Bloomberg New Energy Finance apontou uma previsão positiva para os carros “verdes”. Estima-se que em 2030, a frota de elétricos chegará a 116 milhões. Este número, contudo, representará 8% de toda a frota global. Para 2040, o estudo mostra que a participação deve crescer para 31%. Em 2040, a cada 100 carros que saírem das concessionárias, 58 serão elétricos. Hoje a cada 100, cerca de 3 modelos tem propulsão elétrica. Embora os esforços para investir em modelos menos poluentes aumente, a emissão de CO2 se intensificará até 2033. A pesquisa alerta que será necessário esforços governamentais para frear os impactos das mudanças climáticas. Surpreendentemente, o relatório afirma que em 2040 os veículos elétricos aumentarão em apenas 6% a demanda energética mundial. Como a Bloomberg aponta, a busca por carros elétricos será bastante desigual, dependendo da região. (O Estado de São Paulo - 29.12.2020)

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Inovação

1 Irena: Hidrogênio verde pode ser competitivo até 2030

O hidrogênio produzido com eletricidade renovável pode competir em custos com alternativas de combustíveis fósseis até 2030. Essa é a conclusão de um relatório da Irena. Intitulado Redução do custo do hidrogênio verde: ampliando os eletrolisadores para atender à meta climática de 1,5 C (acesse aqui, em inglês) a publicação analisa os impulsionadores da inovação e apresenta estratégias que os governos podem examinar para reduzir o custo dos eletrolisadores em 40% no curto prazo e em até 80% no longo prazo. De acordo com a entidade, uma combinação de custos decrescentes para energia solar e eólica, melhor desempenho, bem como economias de escala para eletrolisadores podem tornar essa equação viável. Entre as aplições, relaciona o desempenho de um papel crítico nas estratégias de descarbonização, especialmente quando a eletrificação direta é um desafio em setores mais difíceis, como aço, produtos químicos, transporte de longa distância, navegação e aviação. Contudo, destaca ainda que regulamentações, o desenho do mercado e os custos de produção de energia e eletrolisador ainda são uma grande barreira para a absorção do hidrogênio verde. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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2 Radix desenvolve sistema de inteligência artificial para a CPFL e ENGIE

A Radix está desenvolvendo um sistema de inteligência artificial para a CPFL e ENGIE. A nova tecnologia apoiará procedimentos de pós-operação e operação nos Centros de Operação da duas companhias elétricas, por meio da transcrição de áudios e correlação inteligente destes dados com eventos da rede. Esta solução foi a vencedora de um Hackathon promovido pelas três empresas no ano passado. A previsão de entrega da solução é para abril de 2022, com potencial de aplicação em distribuidoras, transmissoras ou geradoras. “A Radix está desenvolvendo um modelo de reconhecimento de áudio pioneiro no setor elétrico. A sua implementação vai permitir maior celeridade em atividades protocolares das equipes de operação, revisão nas boas práticas das empresas e tornará a comunicação e as análises qualitativas mais eficientes“, explicou o coordenador do projeto, Ranielly Coelho. Ele explicou que o grande desafio do trabalho é a transcrição dos áudios em linguagem natural, além da correlação inteligente desses dados com os eventos da rede. (Petronotícias – 20.12.2020)

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3 Escócia vai financiar hidrogênio verde

O setor de hidrogênio receberá £ 100 milhões, do Fundo de Tecnologias de Energia Emergente de £ 180 milhões, nos próximos cinco anos para apoiar uma recuperação verde e a justa transição da Escócia para as emissões de CO2 zero líquidas. A Escócia deve se tornar uma nação líder em hidrogênio, com a ambição de gerar 5 GW de hidrogênio renovável e de baixo carbono até 2030 - o suficiente para abastecer o equivalente a 1,8 milhão de residências. A pesquisa de impacto econômico sugere que a indústria tem potencial para valer até £ 25 bilhões/ano para a economia escocesa em 2045. (Energy Global – 31.12.2020)

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4 PG&E planeja adicionar 387 MW de armazenamento

A Pacific Gas and Electric Company (PG&E) enviou uma solicitação à Comissão de Serviços Públicos da Califórnia (CPUC) para a aprovação de seis projetos adicionais de armazenamento de energia de bateria, totalizando 387 MW. As instalações destinam-se a integrar ainda mais energia limpa de fontes de geração renováveis, ajudando a garantir a confiabilidade futura do sistema elétrico. Os projetos incluem o desenvolvimento de 127MW em Lancaster no condado de Los Angeles e a instalação de 132MW em North Central Valley, que é uma subsidiária integral da NextEra Energy Resources Development e está localizada em Linden, no condado de San Joaquin. Todos os projetos têm contratos de transmissão de 15 anos e compreendem baterias de íon-lítio. (Renews – 24.12.2020)

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5 Gresham House comprará primeiro projeto de armazenamento escocês

O Gresham House Energy Storage Fund concordou condicionalmente em adquirir um projeto de bateria de 30 MW na Escócia, o primeiro no país. Espera-se que o projeto, que deve ser inaugurado no segundo trimestre de 2021, gere principalmente receitas de otimização de ativos, por meio da qual importa e exporta energia para obter receita do mercado de atacado e do Mecanismo de Balanceamento administrado pela rede nacional, juntamente com serviços de resposta de frequência. Depois de concluída, a aquisição aumentará a capacidade total de projetos de armazenamento de bateria em escala de utilidade operacional na carteira de investimentos do fundo para 345 MW. (Renews – 24.12.2020)

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Meio Ambiente

1 Itaipu realiza maior soltura de peixes no reservatório da usina

Os profissionais da Divisão de Reservatório da Itaipu atingiram, na última sexta-feira, 18 de dezembro, um marco na campanha de marcação e soltura de peixes. Em um só dia, foram soltos mil exemplares de peixes adultos da espécie pacu no corpo principal do reservatório da usina, no Rio Paraná. Foi a maior soltura de uma só vez desde que a binacional começou, em 1997, a pesquisa sobre o comportamento das espécies migratórias. De acordo com ele, a ação traz entendimento sobre a efetividade do Canal da Piracema e também permite um conhecimento mais adequado de toda a ictiofauna que compõe o sistema. A soltura foi feita no corpo principal do reservatório, a dois quilômetros da Barragem de Itaipu e a seis quilômetros da margem, no Portinho do Refúgio Biológico Bela Vista, de onde saíram os barcos. Foram três embarcações para levar dois tanques, com 500 peixes adultos cada, além da equipe de profissionais da Itaipu. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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2 Ministério diz que Belo Monte tem que reter água para não prejudicar privatização da Eletrobrás

As motivações que levam o MME a rejeitar uma decisão do Ibama que pede a liberação de mais água por Belo Monte não se limitam à preocupação com a geração de energia. Mais do que isso, a preocupação da pasta está voltada aos negócios da concessionária Norte Energia e como isso pode prejudicar o processo de privatização da Eletrobrás. O Estadão teve acesso a uma nota técnica do ministério, documento que tem a finalidade de derrubar os estudos técnicos do Ibama e que coloca o risco de como o atendimento ao pedido do órgão ambiental pode prejudicar a privatização da estatal. Na última sexta-feira, 18, o Estadão mostrou que o MME disparou pedidos de posicionamento sobre a proposta do Ibama a três órgãos do setor elétrico: ONS, EPE e CCEE. Essas solicitações foram feitas um dia depois de uma reportagem revelar que o Ibama havia pedido uma mudança na partilha das águas. (O Estado de São Paulo - 22.12.2020)

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3 Ministério ignora drama ambiental causado por Belo Monte e quer reter água no Xingu

No que depender do MME, a vida em boa parte do Rio Xingu está com os dias contados. Após ser informado de que o Ibama vai determinar uma nova regra de partilha das águas para a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o MME colocou todo o setor elétrico em campo e a própria pasta para derrubar a decisão técnica do órgão ambiental. A mobilização do MME ocorreu um dia após o Estadão revelar, em 3 de dezembro, que a hidrelétrica terá que ampliar a liberação da água que segura em seu reservatório para gerar energia, uma vez que avaliações científicas já comprovaram que esse controle excessivo está matando um dos principais rios da Amazônia, ao inviabilizar completamente um trecho de 130 quilômetros do rio conhecido como Volta Grande do Xingu, localizado entre os municípios de Altamira e Vitória do Xingu. (O Estado de São Paulo - 22.12.2020)

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4 USP inicia 2021 com projetos para reduzir impacto ao meio ambiente

A Universidade de São Paulo (USP) inicia 2021 com uma missão sustentável: reduzir o impacto de seus câmpus ao meio ambiente. No total, serão desenvolvidos 15 projetos com duração de dois anos em sete cidades. A iniciativa pretende ampliar a cultura sustentável dentro da universidade, intensificando práticas já adotadas e estabelecendo outras. Para envolver a comunidade, a escolha das propostas que serão implementadas foi feita por meio de edital interno aberto em todos os câmpus. O investimento total deve superar R$ 1 milhão. "A USP tem de ser modelo para sociedade. Mais do que subir nos rankings internacionais, queremos mostrar que é possível ter crescimento com ações sustentáveis", afirma Tércio Ambrizzi, superintendente de Gestão Ambiental da USP, departamento responsável pela missão. Além de aumentar a geração de energia limpa, a instituição quer diminuir e compensar a emissão de gases de efeito estufa e poluentes em seus câmpus e ampliar a mobilidade sustentável. (O Estado de São Paulo - 01.01.2021)

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5 Globo amplia neutralização de emissão de CO2

Depois de obter a certificação por neutralizar 100% das suas emissões de dióxido de carbono ao longo de 2018 nas cinco praças em que atua com emissoras próprias, a Globo conseguiu estender esse reconhecimento a todos os seus prédios e operações. A validação - referente ao carbono compensado no ano passado - foi feita pela ABNT. A inclusão na conta de outras iniciativas de descarbonização, além daquelas desenvolvidas nas cinco praças iniciais (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília), acelerou o processo de compensação do CO2, diz Mauricio Gonzalez, diretor do Centro de Serviços Compartilhados da Globo. “Com a ampliação do escopo, conseguimos [incorporar] mais ações de neutralização”, destacou. As emissões que não puderam ser reduzidas serão compensadas com a compra de créditos de carbono. A aquisição dos créditos beneficiará especificamente dois projetos. Um deles é a PCH do Rio Ivaí (RS), da Numerco, que vai gerar empregos. O outro - o REDD+ Vale do Jari, da Biofílica - promove a redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal na região da Floresta Amazônica, no Pará. (Valor Econômico – 23.12.2020)

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6 Boticário capta R$ 1 bi em títulos sustentáveis

O Grupo Boticário em parceria com o Itaú BBA fechou a captação de R$ 1 bilhão em títulos de cinco anos vinculados a metas de sustentabilidade. Conhecidos como “sustainable-linked bonds” ou “SLBs”, esses papéis reforçam o compromisso da companhia emissora com melhorias nos resultados de sustentabilidade dos negócios e com práticas ambientais, sociais e de governança corporativa, conhecidas pela sigla em inglês ESG. É a primeira operação do tipo no mercado local. Em setembro, a Suzano fez a primeira emissão de um bônus ligado à sustentabilidade de uma empresa brasileira no exterior, no valor de US$ 750 milhões - no mês passado, a operação foi reaberta e a Suzano levantou mais US$ 500 milhões. Diferentemente dos “green bonds”, os recursos captados com os SLBs não são carimbados para uso em projetos específicos. (Valor Econômico – 22.12.2020)

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7 Natura compra créditos de carbono da Engie

A Natura fechou um acordo para compra de créditos de carbono emitidos pela Engie Brasil Energia (EBE), com o objetivo de compensar suas emissões de gases de efeito estufa em 2019. A EBE vai emitir os créditos por meio de uma usina de cogeração a biomassa de resíduos de madeira, localizada em Lages, na região serrana de Santa Catarina. O objetivo da companhia de cosméticos é compensar 100 mil toneladas de CO2. A iniciativa faz parte do programa “Compromisso com o Clima”, conduzido pelo Instituto Ekos Brasil, em parceria com a Natura e o Itaú. Por meio de uma plataforma, o instituto capta e seleciona projetos de redução ou remoção de emissões de gases de efeito estufa para empresas do setor privado. (Valor Econômico – 21.12.2020)

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8 Ramboll brasil fará a gestão ambiental de parque eólico offshore no Ceará

Um final de ano com bons negócios para a Ramboll Brasil. A empresa anunciou nesta quarta-feira (23) que irá liderar o processo de gestão ambiental do empreendimento de energia eólica offshore Asa Branca, localizado no Ceará. As obras devem começar em 2023, com investimentos previstos em cerca de R$ 13 bilhões – um estímulo bem-vindo em um cenário de pós-pandemia. O parque eólico terá capacidade de geração de 3,2 milhões de MWh anuais, o suficiente para atender 1,3 milhão de pessoas. “É preciso que o setor público crie condições e incentivos para que esse modelo de energia limpa possa ser adotado no Brasil, nos mesmos moldes de outros programas, como o Proálcool, para o etanol, e o PROINFA, para eólicas terrestres“, disse o CEO da Usina Asa Branca, Marcello Storrer. (Petronotícias – 24.12.2020)

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Energias Renováveis

1 Cade aprova compra de participação da Sequoia em parques eólicos pela Chesf

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), uma subsidiária da Eletrobras, de uma participação acionária residual detida pela Sequoia nas empresas que compõem os Complexos Eólicos Pindaí I, II e III, localizados na Bahia. A operação foi avaliada em R$ 20,6 milhões. O objetivo da Chesf é a incorporação dos ativos após a compra da participação da Sequoia. Para a Chesf, essa operação representará um incremento da capacidade instalada sob sua propriedade e uma simplificação da posição já majoritária nas empresas, estratégia alinhada à racionalização de suas participações societárias. (Valor Econômico – 28.12.2020)

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2 European Energy contrata aerogeradores da Vestas

A dinamarquesa European Energy anunciou um acordo com a Vestas para fornecimento dos aerogeradores de dois complexos eólicos no Nordeste. O pedido envolve 21 turbinas eólicas, que somam 94,5 MW e têm torres com 120 metros de altura e pás com 73,7 metros de comprimento. Os equipamentos serão instalados nos projetos Ouro Branco e Quatro Ventos, localizados em Pernambuco. Os parques terão sua energia direcionada ao mercado regulado, com contratos provenientes do leilão de energia nova “A-6” realizado em 2017. Segundo as companhias, a entrega das turbinas eólicas está prevista para a metade de 2022. O comissionamento deve ocorrer no fim do ano. O acordo também prevê serviços de operação e manutenção feitos pela Vestas para os próximos dez anos, com possibilidade de renovação por mais dez anos. (Valor Econômico – 31.12.2020)

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3 Norsk Hydro aposta em geração renovável no Brasil

A Norsk Hydro, produtora norueguesa de alumínio, pretende se consolidar na geração de energias renováveis nos próximos anos. A companhia está de olho nas oportunidades de negócios que surgiram com o movimento de transição energética para uma economia de baixo carbono. Por isso, elegeu o mercado brasileiro como uma das peças-chaves dentro do seu novo plano estratégico, anunciado este mês pela multinacional europeia. A empresa atua há cinco anos no mercado de energia elétrica no Brasil, por meio de uma comercializadora. A bola da vez, agora, é entrar também no negócio de geração. Para isso, a Hydro anunciou neste mês dois memorandos de entendimento para desenvolver projetos de energia eólica e solar que somam 1.100 MW de parcerias estratégicas. A companhia espera tomar a decisão de investimento em 2021. Uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, a Hydro é a principal acionista da Albras e controla Alunorte. (Valor Econômico – 29.12.2020)

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4 AES fecha compra de parque eólico no Nordeste

Em um ano que parece não terminar para a AES Brasil (ex-AES Tietê), a elétrica anunciou ontem a compra de mais um complexo eólico no Nordeste, na divisa entre Rio Grande do Norte e Ceará. A empresa fechou a aquisição dos parques MS e Santos, com 158,5 MW de potência instalada e que pertenciam ao grupo Cúbico, por R$ 806 milhões. Desse total, R$ 529 milhões foram em dinheiro e R$ 277 milhões em dívidas. Com o negócio, o investimento da AES em aquisições soma R$ 1,456 bilhão em 2020. (Valor Econômico – 28.12.2020)

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5 Thyssenkrupp avança no setor eólico no Brasil

De olho no potencial do setor eólico no Brasil, o conglomerado alemão Thyssenkrupp vai aumentar seu portfólio de produtos destinados ao segmento. A empresa, que já fornece rolamentos e anéis de amplo diâmetro para turbinas eólicas a partir da fábrica de Diadema (SP), vai expandir a atuação com a atividade de usinagem na unidade de Santa Luzia (MG). A meta é destinar cerca de 20% da capacidade produtiva de Santa Luzia para o setor de energia, segundo o presidente da Thyssenkrupp na América do Sul, Paulo Alvarenga. Dentro da nova estratégia, a empresa já está trabalhando na produção e usinagem de 50 peças de grande porte para dois clientes do setor, com previsão de entrega para o primeiro semestre. (O Estado de São Paulo - 20.12.2020)

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6 Siemens Gamesa vende turbinas eólicas à Essentia Energia

A Siemens Gamesa anunciou acordo para a venda de turbinas eólicas à Essentia Energia, empresa de geração de energia renovável no Brasil controlada pela gestora de recursos Pátria Investimentos. O pedido, que envolve máquinas do mais potente modelo da fabricante, a plataforma 5.X, também envolve volume recorde de equipamentos, equivalentes a uma capacidade instalada de 465 megawatts, disse a Siemens Gamesa em comunicado nesta quarta-feira. As 75 turbinas incluídas no contrato serão utilizadas em um parque eólico na Bahia que deverá estar em operação ao final de 2022, disse a companhia. A Essentia Energia fechou a venda da produção do parque em contrato privado a uma grande empresa de energia no Brasil, acrescentou a fornecedora, sem citar nomes. (Reuters – 23.12.2020)

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7 AES Brasil anuncia aquisição de parques eólicos da Cúbico

A AES Brasil, da norte-americana AES, informou a aquisição de dois complexos eólicos no Nordeste junto à Cúbico Brasil por um valor total de 806 milhões de reais, incluindo dívidas. O negócio, anunciado pela empresa em comunicado no domingo, envolve parques eólicos no Ceará e no Rio Grande do Norte que somam uma capacidade instalada de 158,5 MW. (Reuters – 28.12.2020)

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8 EDP Brasil fecha acordo para investir na Blue Sol

A EDP Brasil assinou um acordo de investimentos na empresa de geração solar distribuída Blue Sol, com o objetivo de adquirir participação minoritária de até 40% do capital social da companhia, informou nesta segunda-feira a elétrica do grupo português EDP. O acordo prevê que a EDP Brasil terá a opção, três anos e meio após a conclusão do negócio, de adquirir o controle da Blue Sol, que possui operações focadas no segmento B2C (empresa para consumidor) e 34 franquias distribuídas por 16 Estados do país, disse a companhia. Segundo a EDP, a operação tem entre as principais metas o “acesso a uma rede de franquias em expansão”, visando capilaridade nas vendas B2C, além da criação de uma opção de crescimento acelerado e de uma plataforma que pode servir clientes em diferentes regiões do país. (O Estado de São Paulo - 28.12.2020)

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9 Energy China assina acordos para construir parque eólico e usina solar no Brasil

A Energy China, também conhecida pela sigla CEEC, anunciou nesta segunda-feira a assinatura de dois contratos para a construção de projetos de energia renovável no Brasil. Um dos acordos envolve a implementação de uma parque eólico com capacidade de 231 MW no Rio Grande do Norte, além de equipamentos associados, como subestação e linha de transmissão, de acordo com comunicado divulgado pela companhia junto à reguladora da bolsa de Hong Kong. O segundo contrato envolve a construção de uma central de geração solar fotovoltaica com capacidade instalada de 638 MW, também no Rio Grande do Norte, além de subestação e instalações de transmissão. A companhia disse que ambos os contratos foram assinados por sua subsidiária Gezhouba Group International Engineering Co (CGGC), na modalidade EPC, que compreende engenharia, gestão de compras e construção. (Reuters – 21.12.2020)

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10 Eólica na Bahia já pode iniciar operação comercial de 10,98 MW

A Aneel liberou nesta segunda-feira, 21 de dezembro, o início da operação comercial das unidades UG1, UG4 e UG7 da EOL Serra do Fogo, de 3,46 MW cada, que somam 10,98 MW. A eólica fica localizada na cidade de Sento Sé, na Bahia. No Rio Grande do Norte, as unidades geradoras UG1 a UG6, de 3,55 MW cada, da EOL Vila Ceará também foram liberadas, acrescentando 21,6 MW. No Rio Grande do Sul, a PCH Sede II, em Ijuí, teve autorização para a operação comercial das unidades UG1 e UG2 , que totalizam 7,9 MW. A Aneel também autorizou o começo de operação em teste das unidade geradoras UG1 a UG7 da EOL Serrote V. Cada turbina tem potência de 4,2 MW, que totalizam 29,4 MW. A eólica fica localizada na cidade de Trairi, no Ceará. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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11 Sunlution: Usinas híbridas podem ser resposta para crise hídrica

A hibridização em larga escala a partir de empreendimentos hidrelétricos existentes ou de novos projetos de geração pode ser a resposta para os desafios de crises hídricas cada vez mais frequentes, na avaliação do sócio-fundador da Sunlution, Luiz Piauhylino Filho. No último dia 4 de dezembro a Aneel encerrou a fase de contribuições à primeira etapa da consulta pública que discute regras para instalação de usinas híbridas, uma das apostas de investidores em renováveis como eólica e solar. Para o executivo, a regulação do tema é exatamente o que o mercado espera para investir em novos projetos. “A gente precisa é que a Aneel e Ministério de Minas e Energia regulamentem a hibridização das hidrelétricas. Permitir que os atuais proprietários dessas usinas gerem no mesmo site energia de outras fontes. Se não regulamentar, ninguém vai fazer investimento”, afirma Piauhylino, que tem entre seus projetos a usina fotovoltaica flutuante da usina hidrelétrica de Sobradinho. A primeira etapa do empreendimento já foi inaugurada. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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12 São Paulo terá energia solar em postos de saúde

De olho no crescimento e na sustentabilidade da energia solar, a Prefeitura de São Paulo fará sua maior aposta no setor. O município publicou, no Diário Oficial de quinta-feira, 24/12, os detalhes de uma Parceria Público-Privada (PPP) para viabilizar a instalação de painéis fotovoltaicos em 80 unidades básicas de saúde da capital paulista. Com prazo de 25 anos, o contrato tem valor de até R$ 104 milhões. Segundo o secretário adjunto de governo do município de São Paulo, Flávio Barbarulo Borgheresi, esse é apenas o pontapé inicial para a disseminação da energia fotovoltaica na cidade. A administração projeta que, em 25 anos, a conta de luz das 80 unidades básicas de saúde custaria um total de R$ 142 milhões. O contrato da PPP prevê, ao longo desse período, uma remuneração máxima de R$ 104 milhões à concessionária vencedora – o que garantiria uma economia mínima de 25%. (O Estado de São Paulo - 23.12.2020)

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13 Enel tem autorização para iniciar operação de usinas solares no Piauí

O grupo italiano Enel Green Power, da elétrica Enel, recebeu autorização para iniciar a operação comercial de três parques de geração de energia solar no Piauí a partir desta terça-feira. O aval foi dado pela Aneel e é válido para três usinas do complexo São Gonçalo, no município de São Gonçalo do Gurguéia, de acordo com publicação do órgão regulador no Diário Oficial da União.Os empreendimentos somam 34,5 MW em capacidadade instalada cada, com um total de mais de 100 MW. (Reuters – 22.12.2020)

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14 Eternit instala telhas de geração de energia solar em residências de São Paulo

A Eternit acaba de implementar a instalação das telhas fotovoltaicas de concreto em residências de São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão, no interior paulista. Os telhados vão gerar energia, que será consumida pelos usuários dos imóveis. Na instalação da residência em São Bento de Sapucaí, foram utilizadas 400 telhas fotovoltaicas de 9,16 kWp, uma parte do telhado de aproximadamente 1.000 telhas. Com isso, a capacidade produtiva será em média de 400 kWh/mês. A instalação contou com a parceria da integradora SIMEPE, empresa especialista em sistemas fotovoltaicos, e da WEG para o fornecimento do inversor. As telhas fotovoltaicas de concreto estão sendo produzidas pela Tégula Solar, empresa que pertence ao grupo Eternit, instalada em Atibaia, São Paulo, em uma fábrica dedicada à tecnologia fotovoltaica e que permitirá a execução de projetos residenciais, comerciais e de agronegócio entre outros. Novas instalações estão previstas para janeiro de 2021. (Petronotícias – 22.12.2020)

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15 Insole se transforma em fintech para sistemas fotovoltaicos

Há sete anos no mercado e referência em projetos de energia solar em todo o Brasil, a Insole anunciou ao mercado na semana passada, sua nova marca e as bases para a sua transformação em clean-fintech, a primeira do país, cuja moeda é a conta de energia. Após uma longa pesquisa de mercado, estudo sobre o comportamento e as demandas do consumidor, a empresa decidiu ampliar sua atuação transformando-se em uma clean-fintech, cujo objetivo é oferecer não somente o financiamento de placas solares, mas uma proposta de relacionamento de longo prazo, por meio do qual a empresa durante o financiamento oferece outros serviços e produtos, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente mediante a portabilidade da conta de luz dele para a Insole. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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16 Heineken no Brasil já está sendo produzida com uso de energia renovável

A partir de dezembro de 2020, a produção brasileira da cerveja Heineken começará a utilizar 100% de energia renovável nas fábricas de Alagoinhas (BA), Araraquara (SP) e Ponta Grossa (PR). A ação faz parte da estratégia global da companhia “Brewing a Better World”, que tem como um dos objetivos reduzir as emissões de CO2 na produção em 80% até 2030. Para que isso seja possível, um dos movimentos é a utilização só de energia renovável nos processos de fabricação e envase. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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17 Reino Unido dá sinal verde para parque eólico offshore de 2.4GW

Um dos maiores parques eólicos do mundo será construído na costa de Norfolk depois da autorização do governo apesar das preocupações com o impacto sobre a vida selvagem e as vilas do condado. O parque eólico Hornsea-III teria capacidade de 2,4 Gigawatts, gerando energia para dois milhões de residências. O pedido foi inicialmente apresentado em maio de 2018 e foi sujeito a um exame de seis meses. Na quinta-feira, 31 de dezembro, Alok Sharma, secretário de estado de negócios, energia e estratégia industrial, anunciou o consentimento de desenvolvimento, que será realizado pela empresa dinamarquesa Ørsted. (REVE – 04.01.2021)

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18 Fechamento financeiro do maior projeto solar do mundo em Abu Dhabi

O consórcio, formado pela EDF Renewables e pela chinesa Jinko Power HK, ambas líderes globais em energia renovável, alcançou com sucesso o fechamento financeiro do projeto solar de 2 GW Al Dhafra PV2 em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Esta operação foi concluída em conjunto com o Grupo TAQA e a Masdar, acionistas sediados em Abu Dhabi e grandes players nos setores de eletricidade e renováveis. A concretização deste grande marco permite a mobilização no local e início da construção. O projeto Al Dhafra PV2 será a primeira planta dessa escala a implantar a tecnologia de módulo bifacial, capturando como tal a luz em ambos os lados dos módulos FV e, assim, se beneficiando do reflexo da luz pelo solo para uma geração mais alta. A planta abrange mais de 20 quilômetros quadrados de área de clima desértico, com mais de 4 milhões de módulos fotovoltaicos. (REVE – 22.12.2020)

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19 Recuperação da indústria de energias renováveis

A IHS Markit espera que o custo de capital de referência global para energia solar fotovoltaica em 2025 seja aproximadamente 40% abaixo dos níveis de 2017. Enquanto isso, os custos de capital de referência global para energia eólica onshore e offshore em 2025 devem ser 20% e 15% abaixo dos níveis de 2017, respectivamente. A energia solar fotovoltaica continuará a ser responsável pela maioria dos novos investimentos globais cumulativos e adições de capacidade bruta em 2021 - 2025 (aproximadamente 54% do investimento global cumulativo). O investimento em energia eólica offshore global vai acelerar rapidamente durante o período de 2021 a 2025. Espera-se um investimento cumulativo de US $ 170 bilhões - um aumento de quase três vezes em relação aos níveis cumulativos de 2015-2019. Em termos de geração de eletricidade global, as energias renováveis crescerão para 18% em 2025, ante 11% em 2019. (Energy Global – 28.12.2020)

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20 Esforços de energia eólica offshore da China ganham terreno

No quinto aniversário do acordo histórico de Paris, a China está empenhada em aumentar sua capacidade instalada de energia eólica e solar para mais de 1.200 gigawatts até 2030 e aumentar sua proporção de combustíveis não fósseis no consumo de energia primária para cerca de 25% durante o mesmo período. Também se comprometeu a reduzir as emissões de dióxido de carbono por unidade do produto interno bruto em mais de 65% em relação aos níveis de 2005. De acordo com um relatório do Conselho Global de Energia Eólica, a capacidade eólica offshore da China teve o maior desenvolvimento no ano passado e deve impulsionar o crescimento global do setor na próxima década. Também se tornou o terceiro maior país de energia eólica offshore, atrás do Reino Unido e da Alemanha e o custo médio para projetos caiu cerca de 17,5% nos últimos cinco anos. (REVE – 01.01.2021)

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21 Extensão de crédito fiscal nos EUA torna-se lei

O US Stimulus Bill, que inclui uma extensão de um ano do crédito fiscal de produção para iniciativas de energia renovável direcionadas, foi sancionado pelo presidente Trump. De acordo com a nova legislação, o crédito tributário de produção para a energia eólica onshore permanecerá em 60% antes de cair novamente no início de 2021, em vez do prazo anterior no final deste ano. A nascente indústria eólica offshore do país se beneficiará de um crédito de imposto de investimento de 30% para projetos com construção iniciada até 31 de dezembro de 2025. A Solar se beneficiará de uma extensão de dois anos do crédito fiscal de investimento em 26%. (Renews – 30.12.2020)

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22 2020 ano 'mais verde' para eletricidade no Reino Unido

Este ano deve ser o mais verde já registrado para o Reino Unido em termos de geração de eletricidade, de acordo com dados do National Grid ESO. Os dados mostram que 2020 teve a maior descarbonização de eletricidade com uma média de 181gCO2/KWh de janeiro a novembro, uma queda de 66% em relação a 2013. O uso de energia de fontes intensas de carbono caiu nos últimos sete anos, com níveis de relatório do National Grid de 215CO2 KWh em 2019. As energias eólica e solar têm liderado a redução da intensidade do carbono com os menores níveis registrados em maio e outubro. (Renews – 31.12.2020)

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23 Berlim confirma novas leis de energias renováveis a partir de 1º de janeiro

O governo alemão confirmou que as novas leis sobre energias renováveis entrarão em vigor em 1º de janeiro. A lei que altera a Lei de Fontes de Energia Renovável e outros regulamentos de energia contém as novas condições estruturais para a expansão futura das energias renováveis na Alemanha. A lei estipula a velocidade com que as tecnologias individuais, como a eólica e a fotovoltaica, serão expandidas nos próximos anos para que a meta de 65% possa ser atingida até 2030. Além disso, a cada ano, um rigoroso processo de monitoramento será realizado para verificar se as energias renováveis estão realmente sendo expandidas na velocidade desejada. (Renews – 28.12.2020)

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24 AWS e EWE lançam empresa cooperativa

A Fundação Aloys Wobben, única acionista da ENERCON, fabricante de turbinas eólicas com sede em Aurich, e a fornecedora de serviços de energia EWE, de Oldenburg, assinaram um acordo de acionistas e investimento que estipula que cada parte detém 50% das ações e que os parques eólicos e projetos onshore ENERCON e EWE existentes serão incorporados em uma futura joint venture. O objetivo é se tornar um dos maiores geradores de energia ecológica da Alemanha e da França nos próximos anos e também crescer internacionalmente. Os investimentos são planejados com um volume total de até EUR 4 bilhões até 2030. O fechamento da transação, que deverá ocorrer na primavera de 2021, está sujeito à aprovação das autoridades antitruste. (REVE – 23.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 MME vai lançar programa de modernização de térmicas a carvão

O MME deve publicar duas portarias até a próxima segunda-feira (21), uma delas criando grupo de trabalho para discutir a situação do complexo termelétrico Jorge Lacerda, em Santa Catarina, e a outra lançando um programa de modernização do parque térmico a carvão. O GT terá prazo de 180 dias para analisar todos os aspectos relacionados à atividade carbonífera nos estados da região Sul, o que inclui desde a mineração à geração de energia elétrica. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou durante reunião na Federação das Indústrias de Santa Catarina que o grupo deve apresentar nesse período ações a serem implementadas. Segundo Albuquerque, a “geração a carvão moderna” terá um papel na matriz elétrica nos próximos 30 anos. A fonte foi incluída tanto no PDE quanto no PNE 2050. (Agência CanalEnergia – 18.12.2020)

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2 UTE GNA I tem 75 dias de excludente reconhecidos

A Aneel reconheceu excludente de responsabilidade de 75 dias no atraso no cronograma de implantação da UTE GNA I (RJ) em decorrência dos impactos causados pela pandemia de covid-19. A decisão foi tomada na reunião de diretoria da semana passada. Com a decisão esse período adicional deverá ser acrescentado como período da rampa de remobilização para as obras da usina. No voto do diretor relator do tema, Sandoval Feitosa, na hipótese da UTE GNA I ser liberada para operação comercial em data anterior à prevista no cronograma. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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3 CVU da UTE Cuiabá será de R$487,65/MWh

A Aneel aceitou o pedido da Âmbar Energia e autorizou a adoção do CVU de R$487,65/MWh na UTE Cuiabá. O valor deverá ser aplicado pelo NOS a partir do PMO de janeiro de 2021 e até 30 de abril de 2021, e pela CCEE para a contabilização da energia gerada no período. (Agência CanalEnergia – 21.12.2020)

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4 MME avaliará situação do carvão em Santa Catarina

O MME instituiu um novo grupo de trabalho que tem como objetivo avaliar as Atividades de Geração Termelétrica a Carvão Mineral e de Mineração de Carvão Mineral no Estado de Santa Catarina. O GT-SC deverá atuar em articulação com os entes federativos, com agentes setoriais e com a sociedade. Essa medida vem alguns dias após a Engie Brasil Energia revelar que avalia o fechamento da UTE Jorge Lacerda (SC, 857 MW) que está à venda desde o início de 2017.mDe acordo com a Portaria nº 452, publicada no DOU da terça-feira, 22 de dezembro, o grupo terá a vigência de 180 dias, contados a partir da publicação da portaria de designação dos representantes e suplentes. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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5 Aneel tem 180 dias para apresentar relatório de fiscalização de UTEs

O TCU realizou auditoria operacional para avaliar a participação, na matriz elétrica nacional, das usinas termelétricas. Em consequência determinou à Aneel que apresente relatório sobre o andamento da campanha de fiscalização das usinas térmicas 2020 no prazo de 180 dias. A relatora do processo é a ministra Ana Arraes. Na análise do TCU, as UTEs são relevantes para o desenvolvimento do setor e para a segurança energética. O trabalho também fez avaliação comparativa quanto à modicidade tarifária e à emissão de gases do efeito estufa e uma das conclusões é que as usinas térmicas são necessárias para a modicidade tarifária no setor. No que se refere à segurança do sistema, as térmicas continuam desempenhando um papel relevante no fornecimento desse atributo, tanto na parte elétrica quanto na energética. Contudo, destacou ainda que apresentam indisponibilidade bem superior aos valores esperados devido, por exemplo, a maiores despachos de usinas e empreendimentos em final de vida útil e de contrato. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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6 Abegás: geração termelétrica puxa alta de 39,6% no consumo de gás em outubro

O consumo total de gás natural no Brasil teve um crescimento de 39,6% em outubro na comparação com o mês de setembro. O volume demandado teve alta expressiva, saltando de 52,19 milhões de metros cúbicos/dia em setembro para 72,86 milhões de metros cúbicos/dia em outubro. Já no confronto com os dados de outubro de 2020 a retração ficou em 6,9%. A alta mais eloquente de consumo, em setembro, é na geração termelétrica: 129,1%, um crescimento de mais de 20 milhões de metros cúbicos/dia entre setembro e outubro. Os dados fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com as distribuidoras de todo o país. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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7 Governo do RJ concede licença de operação para UTE GNA I

O Governo do Rio de Janeiro concedeu, nesta terça-feira, 22 de dezembro, licença de operação da primeira termelétrica do Porto do Açu, no Norte Fluminense, a UTE GNA I. Operada pela Gás Natural Açu, empresa que tem como acionistas Prumo Logística, BP e Siemens, a UTE GNA I, prevista para operar comercialmente no primeiro semestre de 2021, possui capacidade instalada de 1.338 MW, o equivalente ao suprimento de mais de 6 milhões de residências. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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8 Naturgy: Nova lei do gás vai trazer contratos mais flexíveis

De acordo com o gerente de Serviços ao Varejo e Soluções Energéticas do Grupo Naturgy, Cristiano Gomes, no projeto da Nova lei do Gás, que está em tramitação no Congresso, está muito mais clara a segregação entre as atividades de comercialização e de distribuição, permitindo que as comercializadoras tenham muito mais dinamismo e exercitem a criatividade para ofertarem contratos mais flexíveis. Segundo ele, isso vai exigir contratos mais flexíveis para atrair consumidores industriais que têm demanda sazonais Gomes participou do último webinar de 2020 da programação conjunta realizada pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia e a UNICA, no último dia 17 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 22.12.2020)

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9 Petrobras inicia processo de venda do gasoduto Brasil-Bolívia

A Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade referente à venda da totalidade de suas participações de 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e de 25% na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB).A empresa lembra que essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde tem grande diferencial competitivo ao longo dos anos. (Agência CanalEnergia – 23.12.2020)

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10 Copel fecha contrato de gás para a UTE Araucária

A Copel e a Petrobras assinaram contrato interruptível de suprimento de gás natural, com vigência a partir de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021, para 2.150.000 metros cúbicos de gás natural por dia destinados à UTE Araucária (UEGA) sem obrigatoriedade de retirada. Com isso, a usina permanecerá disponível ao SIN e poderá ser despachada a critério do ONS. O valore de CVU homologados pela Aneel é de R$468,39/MWh, a ser aplicado pelo ONS a partir do PMO de janeiro de 2021 e até 30 de abril de 2021, e pela CCEE, conforme despacho nº 3.594 de 17 de dezembro de 2020. (Agência CanalEnergia – 23.12.2020)

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11 Investimentos de R$ 15,3 bi em angra 3 até 2025

A Eletrobrás anunciou nesta semana o seu novo plano de negócios para o período entre 2021 e 2025, dando destaque para os novos investimentos que fará no projeto de Angra 3. Ao todo, a nova usina nuclear receberá R$ 15,3 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos. O projeto de Angra 3 será, de longe, o principal foco de investimentos da estatal no horizonte até 2025, consumindo 37,2% do total de recursos previstos no novo plano de negócios (R$ 41,1 bilhões). Para o ano de 2021, está previsto um aporte de R$ 2,8 bilhões. Já em 2022 e 2023, serão aplicados cerca de R$ 3,4 bilhões em cada ano. Por fim, em 2024 e 2025, a Eletrobrás desembolsará R$ 3,2 bilhões e 2,2 bilhões no empreendimento, respectivamente. Segundo dados da Eletronuclear, os investimentos na obra de Angra 3 já somam cerca de R$ 8,4 bilhões. (Petronotícias – 29.12.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Comercializadora de energia 2W perdoa dívida de acionista

Os acionistas minoritários da comercializadora de energia independente 2W Energia aprovaram ontem o perdão da dívida de Ricardo Delneri, acionista controlador da companhia, no valor de R$ 49,1 milhões. A dívida era oriunda de um contrato de cessão onerosa de ações, firmado em fevereiro de 2018 com o Fundo de Investimentos e Participações CGI. Delneri assumiu o saldo da dívida quando comprou a companhia. “Assim, esses valores foram originados de operação societária ocorrida no passado no qual Ricardo é sucessor, não acarretando efetiva saída de caixa pela companhia”, diz o comunicado divulgado na noite de ontem. (Valor Econômico – 01.01.2021)

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2 European Energy se prepara para entrar no mercado livre

A dinamarquesa European Energy, de energia eólica e solar, se prepara para entrar no mercado privado de energia renovável do Brasil. Thiago Arruda, diretor de desenvolvimento de negócios para América Latina, disse que a empresa está com negociações avançadas para firmar dois contratos com clientes em Pernambuco e na Bahia. Em paralelo, a companhia quer ampliar sua presença no mercado regulado, participando dos próximos leilões. Para Arruda, o chamado mercado livre de energia - passa por um amadurecimento no país. “Com as empresas buscando matriz de energia limpa, há disposição para contratos mais longos, o que facilita a busca de financiamento para atuação no mercado livre”, disse. (Valor Econômico – 30.12.2020)

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Economia Brasileira

1 Mercado prevê queda menor para PIB em 2020 e inflação de 4,38%

A mediana das projeções do mercado para o desempenho da economia brasileira em 2020 saiu de recuo de 4,40% para baixa de 4,36%, conforme o Relatório Focus, do BC, divulgado hoje com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de queda de 6,54% no fim de junho de 2020. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para a variação do PIB foi reduzido de 3,49% para 3,40% de crescimento. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 caiu ligeiramente, de 4,39% para 4,38%. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o IPCA também foi revisada para baixo, de 3,34% para 3,32% de aumento. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2021 saiu de 3,13% para 3% entre os economistas em geral e manteve-se em 3% entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 04.01.2021)

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2 Salário mínimo passa a valer R$ 1.100

A partir do primeiro dia de 2021, o salário mínimo passa a valer R$ 1.100, conforme a Medida Provisória nº Nº 1.021, publicada no DOU, no último dia 30. Em 2020, o salário mínimo estava em R$ 1.045. O reajuste em relação a 2020 ficou em 5,26%. Foi levado em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a novembro e a variação estimada do mercado financeiro para o índice em dezembro de 2020. Segundo o Ministério da Economia, no dia 12 deste mês, quando o INPC de dezembro será divulgado, o novo valor do salário mínimo poderá ser corrigido para assegurar a preservação do poder de compra definida pela Constituição. Isso aconteceu na virada de 2019. Em 31 de dezembro de 2019, foi anunciado que o salário mínimo de 2020 seria de R$ 1.039. (Valor Econômico – 01.01.2021)

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3 Risco de rompimento do teto cresce com novo valor do salário mínimo

Neste início de ano, uma das perguntas que estão na cabeça de todos é se o mercado já precificou, no valor dos ativos, o rompimento do teto de gastos. A bolsa de valores brasileira está muito perto de seu recorde histórico, depois de ter ido ao chão durante a pandemia. A questão foi colocada com maior clareza depois que o presidente Jair Bolsonaro elevou o salário mínimo do país para R$ 1.100, a partir de 1º de janeiro deste ano. Todos passaram a questionar se o impacto do aumento do piso salarial nas contas públicas não romperia o teto. Na verdade, as dúvidas sobre a preservação do teto de gastos, a única âncora fiscal brasileira, já vinham sendo colocadas desde que a inflação ganhou fôlego nos últimos meses. O valor do teto de gastos foi reajustado em apenas 2,13%, de acordo com a regra que consta da emenda constitucional 95/2016. Ou seja, o limite para as despesas da União em 2021 será o mesmo válido para 2020, corrigido pela inflação, medida pelo IPCA, de 2,13%. O percentual corresponde ao IPCA acumulado no período de 12 meses terminado em junho do ano passado. (Valor Econômico – 04.01.2021)

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4 Cenário positivo para exportações favorece conta corrente em 2021

A recessão profunda e a forte desvalorização do real geradas pela pandemia devem ter levado a conta corrente brasileira a um déficit bastante baixo em 2020 e, para este ano, o avanço das exportações pode tornar o cenário ainda mais benigno, avaliam algumas instituições. Embora não seja consenso, há quem veja até chance de superávit nas transações correntes, que mostram o resultado das trocas comerciais, de serviços e de rendas entre residentes e não residentes no país. É o caso do banco Safra, que projeta um saldo positivo de US$ 5,2 bilhões em 2021, equivalente a 0,3% do PIB. O número está distante dos superávits de dois dígitos observados entre 2004 e 2006, mas também ficaria bem acima da última vez em que o país apresentou resultado positivo (US$ 408 milhões em 2007). (Valor Econômico – 04.01.2021)

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5 IPC-S termina dezembro de 2020 com alta de 1,07%

A última leitura do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de dezembro ficou em 1,07% de alta, após elevação de 1,21% na terceira medição daquele mês, conforme a FGV. Com este resultado, o indicador acumulou alta de 5,17% no ano. Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que partiu de alta de 2,19% na terceira medição de dezembro para queda de 0,58% na leitura final daquele mês. Com decréscimo em suas taxas de variação, apareceram Alimentação (1,73% para 1,47%), Transportes (0,71% para 0,68%) e Comunicação (0,10% para 0,02%). (Valor Econômico – 04.01.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$5,1872 com variação de -0,09% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$5,1375 com variação de -0,96% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h51 o valor de R$5,1355 variando -0,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.12.2020 e 04.01.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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