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IFE: nº 5.339 - 16 de setembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Duas UHEs da Eletrobras têm outorga estendida em 2 mil dias
2 Agência acompanha início das obras de subestação em Casimiro de Abreu (RJ)

Empresas
1 Elétricas têm desempenho melhor que o Ibovespa nos primeiros nove meses de 2021
2 Neoenergia Brasília investe R$ 2,5 mi em modernização na rede da Asa Norte
3 Renova: sócios vão exercer direito de preferência e adquirir participação na Brasil PCH
4 CTG: apesar do reservatório ficar abaixo de 0%, usina de Ilha solteira opera normalmente
5 Lactec lança iniciativa Go4
6 2W Energia lança programa de aceleração de start ups
7 Em meio à piora do mercado, Rio Energy cancela IPO
8 ENC Energy expande seus negócios vendendo energia gerada por biogás para condomínios residenciais

9 América Energia e Copel debatem crise hídrica no aquece do Enase 2021

Leilões
1 Leilão de Reserva de Capacidade tem 50,7 GW cadastrados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Creg publica resolução para contratação de reserva de capacidade
2 Reservatórios do SE/CO contam com 18,4% do armazenamento
3 Risco de apagão é imenso, avalia diretor do Instituto Escolhas

4 Usina em volume morto e reservatórios a menos de 10%

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: carros elétricos e híbridos já recebem incentivos
2 WEG e Instituto Senai transformam carro a combustão em veículo elétrico e avançam na mobilidade elétrica brasileira
3 Ford e BMW iniciarão testes de baterias de estado sólido em 2022
4 Ranking: os maiores fabricantes de baterias para carros elétricos

5 MOBI.E inaugura corredor de mobilidade elétrica que liga Portugal a França
6 Milão escolhe uma solução Schneider em seu roteiro para a eletrificação de sua frota de ônibus

Inovação
1 BioSelval vai converter 165.000 toneladas de chorume e outros resíduos de gado em biogás todos os anos
2 Novo estudo destaca a importância do armazenamento de energia

Meio Ambiente
1 IEMA alerta que contratação de novas térmicas no Brasil aumentará emissões em até 30%

Energias Renováveis
1 Usinas solares de grande porte ultrapassaram o carvão na matriz elétrica brasileira
2 EDP Renováveis assina projetos de energia solar com o Walmart
3 GWEC fecha acordo com entidade de pesquisa acadêmica
4 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste

5 Novato em energias renováveis planeja farra de PV no Brasil de 2GW
6 Energias renováveis do Peru aumentam a produção em 6% ano a ano em agosto

Gás e Termelétricas
1 UTE Uruguaiana e UTE Cuiabá tem CVU alterado pela Aneel
2 Segunda maior termelétrica do Brasil inicia operação comercial

Economia Brasileira
1 Unctad: Brasil perde R$ 1,3 tri com pandemia
2 Volpon: BC transfere para 2023 convergência da inflação

3 MP pega de surpresa o mercado de combustíveis
4 Brasil, o país que envelheceu antes de ficar rico
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Duas UHEs da Eletrobras têm outorga estendida em 2 mil dias

A decisão da Aneel de estender prazo de concessão de UHEs referentes à repactuação do risco hidrológico alcançou 10 usinas da Eletrobras. Em comunicado, a estatal tem quatro usinas com mais de 1,7 mil dias de aumento da outorga, duas destas estão acima de 2 mil dias. Na homologação ocorrida na reunião da diretoria da agência reguladora na última terça-feira, 14 de setembro, explica a estatal, a Resolução Homologatória nº 2.932/2021, ainda não disponibilizada, constaram as usinas não contempladas na homologação parcial nos termos da REH 2.919/2021. “Portanto, as usinas que tiveram aprovação são aquelas que sofreram impacto nos cálculos de extensão de outorga em função das modificações trazidas pela REN 930/2021, que alterou parte da REN 895/2020 de forma a ampliar a base temporal para o cálculo do prazo de extensão de outorga das usinas que repactuaram o risco hidrológico, e pela Lei nº 14.182/2021, que estendeu o direito previsto na REN 895/2020 também às usinas estruturantes, explicou a Eletrobras. Na relação apresentada pela empresa constam 10 usinas e complexos hidrelétricos das empresas do grupo com direito a extensão de outorga com base na REN 895/2020, de um total de 28 que a empresa detém. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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2 Agência acompanha início das obras de subestação em Casimiro de Abreu (RJ)

Casimiro de Abreu, no Rio de Janeiro, contará com uma nova subestação para garantir o fornecimento de energia elétrica mais estável para os consumidores. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, ao lado do governador Cláudio Castro e demais autoridades, acompanharam nesta quarta-feira, 15/9, o início das obras da nova subestação de energia elétrica do município. A estrutura, com 16 MVA de potência, tem previsão de investimentos da ENEL RJ na ordem de R$ 36 milhões. O equipamento, com entrada em operação prevista para dezembro de 2022, vai aumentar a confiabilidade de atendimento e ampliar a capacidade do sistema elétrico, beneficiando 18 mil famílias no Município de Casimiro de Abreu. Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, a obra dará condições para a continuidade do crescimento econômico do município: “a população vai receber mais energia e com mais qualidade, e, com isso, gerar mais renda e emprego”. O prefeito de Casimiro de Abreu, Ramon Gildate, destacou: “essa obra não irá ajudar apenas Casimiro, ela vai trazer desenvolvimento para toda a nossa região. Então, por essa razão, sou muito grato à presença do governador do estado, do diretor-geral da Aneel e também da ENEL aqui, pois acredito que este movimento irá fortalecer a conclusão desta obra tão importante.” (Aneel – 15.09.2021)

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Empresas

1 Elétricas têm desempenho melhor que o Ibovespa nos primeiros nove meses de 2021

Mesmo vivendo uma das piores crises hídricas em quase um século, as empresas do setor elétrico listadas na Bolsa apresentaram um resultado financeiro um pouco melhor do que as companhias do Ibovespa nos primeiros nove meses de 2021. Entretanto, isso não é motivo de comemoração, já que as companhias no Índice de Energia Elétrica (IEE) – indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3 – tiveram um tombo de 1,98%. O Ibovespa, por sua vez, apresentou uma queda ainda maior, com perda média de 2,38% no período. De modo geral, as empresas do setor elétrico costumam acompanhar o Ibovespa amortecendo os movimentos de alta e de queda. Todavia, em relação à Eletrobras, o analista explica que o sócio principal, o governo brasileiro, influencia muito na volatilidade dos papéis. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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2 Neoenergia Brasília investe R$ 2,5 mi em modernização na rede da Asa Norte

A Neoenergia Brasília (DF) conclui obra de melhoria das redes de energia da Asa Norte, modernizando e trazendo mais confiabilidade na prestação do serviço para 8,3 mil clientes na região, incluindo HRAN, Hemocentro, edifícios do Setor Médico Hospitalar e diversas quadras residenciais. A construção de novos circuitos alimentadores a partir da SE Estádio Nacional, com recursos na ordem de R$ 2,5 milhões, permitirá realizar a transferência definitiva da fonte de fornecimento das quadras SQN e CLN de 102 a 104, de 302 a 304, de 202 a 204 e de 402 a 404; da quadra SRVTN 701; e do HRAN, Hemocentro, Edifício Crispim, Edifício Cléo Otávio e Edifício de Clinicas, localizados no SMHN. A SE Estádio Nacional, em funcionamento desde 2013, é dotada com sistema de isolamento a gás, o que torna o sistema imune às descargas atmosféricas. Ela tem uma capacidade instalada de 64 MVA – o suficiente para fornecer energia a uma cidade com 100 mil habitantes – e passa a receber a carga desses clientes, trazendo ainda mais confiabilidade ao fornecimento de energia de importante região da área central do Distrito Federal. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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3 Renova: sócios vão exercer direito de preferência e adquirir participação na Brasil PCH

A Renova Energia divulgou na última terça-feira, 14 de setembro, que os acionistas da Brasil PCH, BSB Energética e Eletroriver, optaram por exercer o direito de preferência para adquirir a totalidade das ações ordinárias de titularidade do Grupo, nas mesmas condições previstas na oferta realizada pela SF 369 Participações, do fundo Mubadala, a qual havia sido declarada como vencedora do Procedimento Competitivo para aquisição da UPI Brasil PCH prevista no Plano de Recuperação Judicial da do Grupo Renova. De acordo com o comunicado, o referido exercício ocorre em estrita observância das regras, procedimentos, direitos e deveres das partes no Acordo de Acionistas Brasil PCH. A alienação se realizará pelo valor de R$ 1,1 bilhão, para a transferência da totalidade das ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal de emissão da Brasil PCH, de titularidade do Grupo Renova. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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4 CTG: apesar do reservatório ficar abaixo de 0%, usina de Ilha solteira opera normalmente

A CTG Brasil, empresa que opera a hidrelétrica de Ilha Solteira, disse que a usina opera normalmente hoje, apesar de o reservatório encontrar-se na cota 322,94 metros, correspondente a -1,09% do volume armazenado. Em comunicado, a empresa explicou que para manter o Canal Pereira Barreto sem restrições, a cota mínima de operação da usina pode chegar a 323,00 metros. No entanto, em situações de escassez hídrica, as condições de operação da hidrelétrica podem ser revistas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pode chegar ao nível mínimo operativo previsto no projeto, que é de 314 metros. (Broadcast Energia – 16.09.2021)

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5 Lactec lança iniciativa Go4

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa e tecnologia do Brasil, está lançando uma área 100% dedicada ao desenvolvimento de soluções inovadoras e escaláveis, batizada de Go4. A iniciativa de inovação aberta visa transformar ideias em negócios de alto valor agregado por meio de projetos internos ou do mercado. Curitiba, a capital paranaense, onde o Lactec se encontra, já ganhou destaque no cenário de inovação com o ranking Global Startup Ecosystem Report. O time Go4 ficará completamente dedicado ao desenvolvimento de soluções inovadoras com potencial de crescimento escalável, pensados para agregar valor ao mercado. O objetivo é desbravar novos horizontes de negócios, para além dos segmentos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Ensaios e Análises Laboratoriais, já bem explorados pela empresa. Inicialmente, o foco de atuação será nas áreas de energia, mobilidade elétrica e meio ambiente. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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6 2W Energia lança programa de aceleração de start ups

A 2W Energia lançou um programa de aceleração de startups juntamente com a BrazilLAB, uma plataforma de inovação com foco em soluções para o setor público. O programa tem o intuito de estimular a inovação e o surgimento de novas tecnologias que contribuam com o desenvolvimento de cidades inteligentes. O objetivo é fomentar soluções que possam levar mais eficiência, segurança e sustentabilidade aos municípios no Brasil. A 2W Energia apoia iniciativas que tragam novas ideias ao mercado, buscando um modelo digitalizado e que traga benefícios aos consumidores de energia. No início de 2021, a companhia lançou seu programa de inovação, para desenvolver novos modelos de negócio, digitalização de serviços e aceleração de startups. Em junho, concluiu sua primeira aceleração de startup, a Lead Energy, uma plataforma de diagnóstico energético automatizada. A 2W também lançou o aplicativo Energia Livre, com serviços de telemetria para medição do consumo de energia em tempo real. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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7 Em meio à piora do mercado, Rio Energy cancela IPO

A Rio Energy Participações desistiu de fazer sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3, devido às condições desfavoráveis do mercado. O grupo, que havia protocolado o pedido de IPO na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em março, desenvolve usinas de geração eólica, solar fotovoltaica e a comercialização de energia no mercado livre. A desistência da Rio Energy não é um caso isolado. Apenas este ano, houve mais de 50 IPOs cancelados – quadro que se agravou nas últimas semanas em decorrência do ruído político que levou o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, a acumular queda de quase 8 mil pontos nas últimas semanas. Nesse cenário, os investidores ficam mais seletivos, o que deixa mais difícil operações de empresas novas ou de menor porte. (O Estado de São Paulo – 16.09.2021)

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8 ENC Energy expande seus negócios vendendo energia gerada por biogás para condomínios residenciais

A capacidade energética brasileira vinda da geração de energia a partir do biogás, proveniente da decomposição do lixo orgânico em aterros, cresce no mercado nacional a cada dia. Com a chegada da pandemia, o aumento no consumo de energia residencial cresceu e a ENC Energy viu a oportunidade de investir em um mercado que está conquistando espaço entre os compradores de energia alternativa – os condomínios residenciais. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia (MME), em maio de 2020, apenas dois meses após o início da adoção do distanciamento social, o setor residencial já apresentava um aumento de 6,5% no consumo de energia se comparado ao mesmo período de 2019. Com o objetivo de expandir e atender aos novos consumidores, a ENC Energy inaugurou sua terceira usina no município de Rosário, região metropolitana no Maranhão. (Petronotícias – 15.09.2021)

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9 América Energia e Copel debatem crise hídrica no aquece do Enase 2021

Ainda que muitos agentes dentro do setor elétrico entendam que o país já vive um racionamento de energia com as medidas tomadas recentemente pelo governo, outra parte percebe a situação atual como um risco que está mais contido após as ações tomadas pela Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética) e outras anteriormente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para o CEO da América Energia, Andrew Storfer, a chance de racionamento não é tão relevante para esse ano, diferentemente do risco de atendimento à demanda. Para isso, ele ressalta a importância da introdução do volume mínimo operacional para as usinas, que esse ano passou a valer 10% no Sudeste/Centro-Oeste, e que em 30 de novembro irá chegar a 20% para operar numa faixa em que qualquer estresse ou desconforto não atinja um nível tão crítico como em 2021. Já na avaliação do Diretor Geral de Operação e Manutenção de Geração e Transmissão da Copel, Moacir Carlos Bertol, a crise não foi tão previsível porque no ano passado o submercado Sudeste/Centro-Oeste tinha o melhor nível de armazenamento nos últimos cinco anos e a carga baixa, cenário diferente do que temos atualmente. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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Leilões

1 Leilão de Reserva de Capacidade tem 50,7 GW cadastrados

A Empresa de Pesquisa Energética registrou o cadastramento de 132 projetos para o Leilão de Reserva de Capacidade que somam 50.691 MW potência. Desse total, 9.437 MW referem-se a empreendimentos existentes. O certame está agendado para ocorrer no dia 21 de dezembro. As habilitações técnicas deverão ser emitidas no dia 6 de dezembro pela EPE. O prazo dos contratos é de 15 anos e o preço de referência do produto energia é o mesmo do preço médio dos leilões de energia nova A-6. Será permitida a participação de empreendimentos cujo CVU seja inferior a R$ 600,00/MWh. O maior volume, como era de se esperar, veio de térmicas a gás natural com pouco mais de 47 GW, depois o carvão mineral apresentou oferta de 1.420 MW. Há ainda projetos a óleo combustível, diesel, biocombustível, bagaço de cana, resíduos sólidos, cavaco de madeira e biogás, conforme mostra a tabela abaixo. Serão dois produtos contratados. O primeiro é Energia, destinado a novos empreendimentos de geração, na modalidade por quantidade, associada à geração inflexível, e cuja inflexibilidade operativa de geração anual seja de até 30%. O segundo é Potência de empreendimentos novos e existentes, sem inflexibilidade operativa ou empreendimentos novos e existentes com flexibilidade operativa anual de até 30% e vencedores no produto energia. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Creg publica resolução para contratação de reserva de capacidade

Foi publicada nesta quarta-feira, 15 de setembro, a resolução 04/2021 da Câmara de Regras de Excepcionais para Gestão Hidroenergética, que determina a realização de Procedimento Competitivo Simplificado para Contratação de Reserva de Capacidade para otimização do uso dos recursos hidroenergéticos e para enfrentar a escassez hídrica, para a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético. De acordo com a resolução, esse procedimento deverá prever a simplificação de prazos e requisitos para: publicação das diretrizes da contratação, a delimitação de localização nos Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul e o período de suprimento a partir de 2022 até 2025. A resolução ainda determina que o Ministério do Meio Ambiente articule com demais órgão complementares de maneira que se adote as providências necessárias para que o licenciamento ambiental dos empreendimentos que participarem dessa contratação seja em prazo compatível com o necessário para permitir o aumento da oferta de energia. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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2 Reservatórios do SE/CO contam com 18,4% do armazenamento

Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste apresentaram um recuo de 0,2 ponto percentual, na última terça-feira, 14 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, e estão operando com 18,4% de sua capacidade. A energia armazenada está em 37.362 MW mês e ENA é de 12.171 MW med, equivalente a 56% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 15,24% e a usina de Nova Ponte marca 11,30%. Os reservatórios do Nordeste tiveram redução de 0,3 p.p e chegam a 45,5%. A energia armazenada indica 23.457 MW mês e a energia natural afluente computa 1.361 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 44,30%. A região Norte diminuiu 0,5 p.p e está com 65,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.941 MW mês e a ENA aparece com 1.864 MW med, o mesmo que 84% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 83,63%. A Região Sul teve maior recuo, com 0,6 p.p e está operando com 25,8% de sua capacidade. A energia retida é de 5.140 MW mês e ENA aponta 8.244 MW med, valor que corresponde a 29% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 8,99% e 41,6% respectivamente. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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3 Risco de apagão é imenso, avalia diretor do Instituto Escolhas

A crise hídrica não era esperada ou não tinha como ser prevista? Foi com essa provocação e afirmando que o risco de apagão nesse ano e em 2022 é “imenso” que o diretor executivo do Instituto Escolhas, Sergio Leitão, iniciou sua apresentação no segundo Warm Up do Enase 2021, na manhã da última quarta-feira, 15 de setembro. Sem negar que o país já vive um racionamento de energia, Leitão demonstrou preocupação com a lentidão do governo em agir e lançar as medidas de conscientização e contenção do consumo nos diferentes segmentos da economia, numa crise que já se avizinha desde 2012 com a diminuição dos níveis dos reservatórios e com o ápice acontecendo em 2014. Segundo Leitão, o setor precisa aprender a não ter uma rotina de tensões vide os três casos nos últimos 21 anos, entendendo o que aconteceu para sair de uma gestão de crise e passar para uma gestão de risco, avaliando permanentemente a operação e o planejamento do setor elétrico brasileiro. Outra crítica recai sob a exclusão das agências reguladoras, ANA e Aneel, na composição da Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética), órgãos criados justamente para serem independentes e fundamentais na defesa do melhor funcionamento de ambos os setores. “Como fazer um comitê sobre crise hídrica sem a ANA?”, questiona. O diretor do Instituto Escolhas também destacou as Mudanças Climáticas e ações do homem como principal causa para um volume menor de chuvas nos reservatórios, apontando para a necessidade da revisão da série histórica das vazões do ONS em razão dessas alterações e uma leitura que não é mais condizente com os desafios atuais. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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4 Usina em volume morto e reservatórios a menos de 10%

Sem chuvas, o nível dos reservatórios de algumas hidrelétricas tem ficado cada vez mais baixo. A situação ainda não impacta a produção de energia, mas é mais um sinal de alerta sobre a gravidade da crise hídrica. Conforme antecipou o GLOBO, a usina hidrelétrica de Ilha Solteira, a maior de São Paulo, já opera no volume morto por causa da seca. O nível de seu reservatório registrava -1,45% de água. Não é só falta de chuva: Entenda como o Brasil está, de novo, à beira de um racionamento. A usina faz parte do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que concentra a maior parte da geração de energia hidrelétrica do país. Dados do ONS apontam que, até o dia 14, o nível dos reservatórios estava em 18,38%. Além de Ilha Solteira, outras quatro usinas estão com os níveis de reservatórios muito baixos. A situação é pior na usina de Três Irmãos, que fica na bacia do Rio Tietê. O nível do reservatório chegou a 1,98%. Ainda nesse sistema, outras duas usinas estão com níveis de reservatórios abaixo de 10%. A usina de Marimbondo está em 9,21%. Esta unidade é a que tem a segunda maior potência instalada dentre as usinas do complexo Furnas, com 1.440 MW. Ela fica no Rio Grande, entre as cidades de Icém (SP) e Fronteira (MG). (O Globo – 16.09.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: carros elétricos e híbridos já recebem incentivos

Os carros elétricos são os atuais protagonistas da indústria automobilística na missão de “limpar o ar” do planeta. Os Estados Unidos e a União Europeia estão à frente nessa corrida pela eletrificação. A meta é dar fim aos motores à combustão até 2035. Já no Brasil, o processo vem acontecendo de forma lenta, mas que, aos poucos, começa a ganhar força. Atualmente, a participação dos carros elétricos e híbridos nas vendas não passa dos 2%. Ou seja, será preciso firmar políticas públicas que estimulem as vendas dos carros híbridos e elétricos para acelerar a descarbonização. Apesar do alto preço dos carros elétricos mais novos, esses modelos já gozam de isenção do Imposto de Importação no Brasil. Ou seja, são livres da alíquota, que é de 35% sobre o valor do veículo. A lei de imposto zero para a importação visa, portanto, facilitar o acesso no País dos carros livres de gases do efeito estufa. Contudo, por mais que seja uma saída viável para a difusão desses modelos, o preço alto da aquisição continua sendo a maior barreira para a sua popularização por aqui. A lei que isenta os carros elétricos do imposto de importação tem validade até 31 de dezembro de 2021. Entretanto, uma fonte revelou que o Governo estuda prorrogar a medida e deve divulgar o parâmetro até o fim do mês de outubro. Dessa forma, é possível que o prazo seja alongado, o que vai ampliar o período de isenção da tarifa. Seja como for, está em tramitação na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5308/20 que isenta os veículos elétricos ou híbridos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O texto também prevê a isenção do PIS/COFINS. Além disso, donos de VEs já têm direito à isenção total do IPVA em 8 estados brasileiros. De acordo com Antonio Calcagnotto, da ABVE, essa seria uma das principais medidas para estimular a busca por carros não poluentes. Em São Paulo, por exemplo, desde 2014 os donos de carros híbridos e elétricos têm direito aos 50% do IPVA que cabe à cidade. Contudo, não havia uma sistematização sobre a devolução dessa taxa. Assim, em junho desde ano, a Prefeitura de São Paulo sancionou a lei 17.563, a qual permite que parte do valor do imposto vire crédito para pagamento do IPTU. (O Estado de São Paulo – 15.09.2021)

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2 WEG e Instituto Senai transformam carro a combustão em veículo elétrico e avançam na mobilidade elétrica brasileira

A mobilidade elétrica no Brasil está crescendo de forma considerável. Agora, o Senai de Santa Catarina, com o apoio da WEG, será capaz de transformar um carro a combustão em veículo elétrico. Essa conversão acontecerá no Instituto Senai Eggon João da Silva e conta com o apoio da WEG, que é especializada na fabricação e venda de motores elétricos, transformadores, tinas e geradores. De acordo com Valter Luiz Knihs, diretor de e-Mobily da WEG, a empresa oferta os componentes para o carro a combustão rodar com um motor elétrico e a parte eletrônica de potência, por exemplo. Segundo o executivo da WEG se o projeto possuir todos os componentes, a conversão de um carro a combustão para um veículo elétrico é feita em três semanas. Já de acordo com Jefferson Galdino, gerente executivo regional Sesi/Senai, historicamente a unidade já possui o curso de mecânica automotiva e agora, inicia um curso para preparar futuros eletromecânicos. Segundo o executivo do Senai, os veículos elétricos possuem garantia de fábrica de pelo menos 5 anos e depois disso, eles são mandados para oficinas comuns. Para Célio Bayer, vice-presidente da Fiesc Vale do Itapocu, o carro a combustão do Senai e WEG que será convertido em veículo elétrico, será um protótipo para se avaliar e discutir com os alunos os benefícios e a possibilidade desse tipo de transformação. (Click Petróleo e Gás – 15.09.2021)

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3 Ford e BMW iniciarão testes de baterias de estado sólido em 2022

Recentemente, a imprensa internacional relatou que os dois gigantes automotivos BMW e Ford estão acelerando o cronograma de pesquisa e desenvolvimento da bateria de estado sólido, planejando iniciar os testes em condições reais com veículos a partir de 2022. Em 2017, a BMW e a Ford anunciaram um investimento conjunto na Solid Power, esta última oficialmente a futura fornecedora de baterias de estado sólido para as duas montadoras. Atualmente, foi relatado que a Solid Power estaria expandindo a escala de sua plana no Colorado (EUA) e se preparando para iniciar a produção experimental de suas baterias de estado sólido no início de 2022. O Tech Crunch relata que a nova instalação se concentrará na produção de um material de eletrólito sólido à base de sulfeto e incluirá espaço para uma linha de produção com foco em suas células de bateria de 100 amperes. A Ford e a BMW devem colocar as mãos nessas células no início de 2022 e começar a testá-las em aplicações automotivas antes do lançamento no mercado, que deve ocorrer entre 2025 e 2030. Muitos acreditam que as baterias de estado sólido são o próximo passo lógico das atuais baterias de íon de lítio usadas por veículos elétricos e híbridos. Elas têm menor custo e oferecem maior densidade de energia, além de maior expectativa de vida. O CEO da Solid Power disse que espera produzir materiais eletrolíticos suficientes para dar conta da demanda de eletricidade estimada de 10 GWh / ano em 2027. Por esta razão, ela precisa de uma maior "ordem de magnitude" de capacidade de produção de eletrólitos. (Inside EVs – 15.09.2021)

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4 Ranking: os maiores fabricantes de baterias para carros elétricos

O ritmo de produção global de baterias para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in segue em crescimento acelerado. A consultoria SNE Research fez um levantamento detalhando desse aumento apontando os maiores produtores de globais de acumuladores, sua participação de mercado e a capacidade instalada. Considerando os três tipos de eletrificação (elétricos, híbridos e híbridos plug-in), houve a instalação de um total de 20,7 GWh em veículos de passageiros e comerciais leves no mês de julho de 2021 - excluem-se ônibus, caminhões e outros veículos pesados. O maior fabricante global de baterias é a CATL, com uma produção de 6,1 GWh em julho e participação de mercado de 29,3%. A gigante chinesa também é a detentora do maior crescimento, com expansão de 236% na produção na comparação com julho de 2020. Em seguida, vem a coreana LG Energy Solution, com 5,1 GWh de produção, um crescimento de 81% na comparação ano-a-ano e 24,5% de participação. O terceiro lugar fica com a japonesa Panasonic (2,5 GWh), que teve aumento de 47% na comparação ano a ano e respondeu por 11,9% do mercado em julho. No período de janeiro a julho de 2021, a produção global de baterias para veículos eletrificados foi de 126,2 GWh, um aumento de 154% na comparação com o mesmo período do ano passado, que foi fortemente afetado pelos bloqueios por conta da pandemia de Covid-19. Os três maiores fabricantes repetem as posições de julho, com a CATL liderando com 27,1% de participação, seguida bem de perto pela LG Energy Solution, com 26,2% de market share e um pouco mais atrás pela Panasonic, que deteve 15,5% do mercado. (Inside EVs – 15.09.2021)

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5 MOBI.E inaugura corredor de mobilidade elétrica que liga Portugal a França

O novo corredor ibérico de mobilidade elétrica que vai ligar Portugal a França, mais precisamente as cidades de Lisboa e Irún - cidade espanhola que faz divisa com a França - foi inaugurado na terça-feira pela MOBI.E, em parceria com a Galp, a CEiiA e alguns parceiros espanhóis como a Renault e a Endesa. A iniciativa surge no âmbito do projeto europeu CIRVE_PT, que tem como objetivo reforçar a rede de carregamento de veículos elétricos, bem como “a sua interoperabilidade de e para a Península Ibérica”. O percurso da nova rota passa por Lisboa, Alcochete, Badajoz, Navalmoral, Madrid, Burgos, Vitória, Eibar e Irún. Em junho de 2022, prevê-se a instalação de 58 postos de carregamento – 18 infraestruturas de carregamento rápido em Portugal no corredor da rede Central Atlântica e 40 pontos de carregamento na Espanha no Corredor Atlântico e Mediterrâneo. Na abertura do evento de inauguração, Luís Barroso, Presidente da MOBI.E, afirma que existe atualmente uma “rede com mais de 1400 postos de carregamento ligada entre si, com soluções inovadoras de mobilidade e de pagamento”. Refere também que o projeto tem um investimento de 1,5 milhões de euros, permitindo ligar a rede MOBI.E ao resto da Europa. (Greensavers – 15.09.2021)

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6 Milão escolhe uma solução Schneider em seu roteiro para a eletrificação de sua frota de ônibus

Os painéis de média tensão SM AirSeT da Schneider Electric, "livres de gases de efeito estufa", são o principal eixo do novo sistema de distribuição elétrica da Azienda Trasporti Milanesi e apoiarão o objetivo desta empresa de converter toda a sua frota de 1.200 ônibus a diesel em veículos totalmente elétricos até 2030. A nova célula Schneider dará suporte à infraestrutura de carregamento de ônibus elétricos e evitará a emissão de 560 toneladas de gases de efeito estufa, segundo Azienda Trasporti Milanesi. (Energías Renovables - 16.09.2021)

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Inovação

1 BioSelval vai converter 165.000 toneladas de chorume e outros resíduos de gado em biogás todos os anos

A cidade de Valderrobres (Teruel) conta com uma nova unidade de conversão de chorume e outros co-substratos gerados na região de Matarraña em biogás e biometano, dando uma resposta eficiente aos resíduos de origem pecuária no âmbito da economia circular. A planta da BioSelval Gestión Medioambiental tem capacidade para administrar até 165.000 toneladas anuais de resíduos, que serão convertidos em biogás e biofertilizantes. Com isso, contribuirá para reduzir a emissão de 24 mil toneladas anuais de CO2, e gerará 10 empregos diretos, além de outros 25 indiretos. O processo termina com a geração de biogás, que pode ser convertido em energia elétrica por meio da cogeração, e o gerenciamento dos produtos finais do procedimento, que serão utilizados para gerar biofertilizantes que são rapidamente absorvidos pelas plantas. (Energías Renovables - 15.09.2021)

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2 Novo estudo destaca a importância do armazenamento de energia

Uma nova análise de casos de negócios para armazenamento de energia em escala de rede destaca oportunidades para maximizar vários fluxos de receita e otimizar projetos. Conexões de rede adequadas e armazenamento de energia em escala de rede são necessários para aumentar a confiança do investidor e ajudar a Ásia-Pacífico (APAC) a fornecer energia confiável, acessível e limpa. Esta é uma das conclusões de um novo relatório que explora as oportunidades e desafios que terão impacto no surgimento de sistemas de armazenamento de energia conectados à rede e em escala de serviço público (ESS) na região. (Energy Global - 15.09.2021)

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Meio Ambiente

1 IEMA alerta que contratação de novas térmicas no Brasil aumentará emissões em até 30%

Diante da maior crise hídrica dos últimos 91 anos, o Brasil não viu outra alternativa a não ser acionar seu parque de geração termelétrica para garantir a segurança energética da população. O efeito imediato já é sentido pelo bolso do brasileiro, que terá de pagar mais caro pelo consumo da eletricidade. No longo prazo, as consequências serão mais sentidas no meio ambiente por conta do maior uso das usinas atuais e da adição de 8 GW em termelétricas a gás, prevista da MP da desestatização da Eletrobrás. Esse é um dos principais resultados de uma nova nota técnica elaborada pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) – disponível neste link. Hoje (16), o Petronotícias conversa com o principal autor do documento, o coordenador de projetos do instituto, Ricardo Baitelo. Ele alerta que a inserção dos 8 GW por conta da lei da privatização da Eletrobrás resultará em um aumento percentual de 33% nas emissões anuais do setor elétrico em comparação com o ano de 2019. Isso trará efeitos não só na qualidade do ar, mas também no uso de água – já que algumas das térmicas utilizam água doce em seus sistemas de resfriamento. “A intensificação do uso de combustíveis fósseis é contraproducente para que o mundo precisa, que é a descarbonização das matrizes energéticas como um todo”, alertou. Baitelo também afirma que para evitar futuras crises energéticas, o IEMA defende que o Brasil precisa incluir continuamente em eficiência energética em seu planejamento. “Essa questão só aparece no momento de sufoco ou, usando uma metáfora, na hora de apertar o cinto. A eficiência, essa sim, é a opção mais em conta. É muito mais barato economizar energia do que aumentar a capacidade, com qualquer fonte que seja”, apontou. (Petronotícias – 16.09.2021)

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Energias Renováveis

1 Usinas solares de grande porte ultrapassaram o carvão na matriz elétrica brasileira

Novos paradigmas no setor elétrico brasileiro. Um novo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indica que a potência instalada operacional de grandes usinas solares na matriz elétrica brasileira ultrapassou a de usinas termelétricas fósseis à carvão mineral. Segundo o mapeamento da entidade, o país soma agora 3,8 gigawatts (GW) em grandes usinas solares, enquanto que as termelétricas fósseis movidas a carvão mineral totalizam 3,6 GW. (Petronotícias – 15.09.2021)

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2 EDP Renováveis assina projetos de energia solar com o Walmart

A EDP Renováveis, através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, anunciou ter assinado 51 projetos de energia solar com o Walmart, entre os quais 39 foram assinados entre 2020 e 2021. Os 51 projetos de energia distribuída instalados até a data pela EDP Renováveis North America Distributed Generation (DG) para o Walmart em sete Estados, vão desde o Arizona, Califórnia e Illinois até Nova Jersey, Louisiana, Maryland e Carolina do Sul. De acordo com a companhia, os contratos vão gerar um total de 38,3 MW de energia, o que equivale a compensar 27,1 toneladas métricas de CO2. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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3 GWEC fecha acordo com entidade de pesquisa acadêmica

O Sussex Energy Group (SEG), grupo de pesquisas baseado em universidades, e o Global Wind Energy Council (GWEC) fecharam uma parceria para apoiar o desenvolvimento do setor eólico. Uma das metas é atingir o nível zero líquido de emissões até 2050. No acordo estão previstas pesquisas em tópicos considerados cruciais no setor reunindo a próxima geração para apoiar uma das soluções climáticas mais importantes do mundo. A parceria inclui estágios anuais de trabalho de estudantes em Política Energética da Escola de Negócios da Universidade de Sussex, visitas de estudo a locais importantes de energia eólica, compartilhamento de dados e colaboração em trabalhos de pesquisa conjunta sobre prioridades políticas para a transição de energia limpa. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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4 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 15 de setembro, as unidades geradoras UG6 e UG7, de 4,2 MW cada, da EOL Cumarú IV. Localizada no Município de São Miguel do Gostoso, no estado do Rio Grande do Norte. As UG4 e UG5, de 4,2 MW cada, da EOL Ventos de Santa Esperança 21. Localizada no Município de Morro do Chapéu, no estado da Bahia. E por último, UG6 a UG10, de 3,465 MW cada, da EOL Chafariz 4. Localizada nos Municípios de Areia de Baraúnas e Santa Luzia, no estado da Paraíba. A Aneel liberou ainda, para operação comercial, também a partir de 15 de setembro, as UG1 a UG7, de 3,465 MW cada, da EOL Chafariz 2. Localizada no Município de Santa Luzia, no estado da Paraíba. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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5 Novato em energias renováveis planeja farra de PV no Brasil de 2GW

A Solar Americas Capital está fazendo parceria para disponibilizar mais de 2 GW de energia fotovoltaica online no Brasil até 2026. A empresa irá cofinanciar, identificar, construir e gerenciar os ativos solares para parceiros comerciais. A Solar Americas Capital concluiu com sucesso sua primeira rodada de financiamento, garantindo acesso ao capital de crescimento de investidores privados e está iniciando a construção de sua primeira fazenda solar no Brasil. O financiamento adicional está definido para ser obtido de investidores privados e institucionais, disse a empresa. (Renews - 16.09.2021)

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6 Energias renováveis do Peru aumentam a produção em 6% ano a ano em agosto

O Peru produziu 308 GWh de energia a partir de suas energias renováveis não convencionais - solar, eólica e bioenergia - em agosto, um aumento de cerca de 6% ano a ano, de acordo com as últimas estimativas divulgadas pelo Ministério de Energia do Peru. A participação das energias renováveis na produção total de energia foi de 6,4%, mantendo-se no mesmo nível de agosto de 2020. A participação das renováveis ainda aumentou dos 5,4% estimados em julho, quando as usinas não hidrelétricas limpas geravam cerca de 259 GWh. (Renewables Now - 16.09.2021)

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Gás e Termelétricas

1 UTE Uruguaiana e UTE Cuiabá tem CVU alterado pela Aneel

A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel homologou por solicitação da Âmbar Uruguaiana Energia, o Custo Variável Unitário da UTE Uruguaiana. A agência ainda determinou a aplicação dos valores constantes na tabela abaixo ao ONS, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, e a CCEE, para fins de contabilização da geração verificada, a partir de 1º de outubro de 2021 a 31 de março de 2022. A superintendência de regulação decidiu ainda conhecer e dar provimento à solicitação da Âmbar Energia, para revisão do Custo Variável Unitário da UTE Cuiabá, e determinar a aplicação dos valores constantes na tabela abaixo ao ONS, para fins de planejamento e programação da operação eletroenergética do SIN, e a CCEE, para fins de contabilização da geração verificada, no período de 1º de outubro de 2021 a 31 de março de 2022. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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2 Segunda maior termelétrica do Brasil inicia operação comercial

A Aneel autorizou, a partir desta quinta-feira (16/9), o início da operação comercial da usina termelétrica UTE GNA I, localizada no Porto do Açu, município de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro. Com capacidade instalada de 1.338,30 megawatts (MW), a UTE GNA I, movida à Gás Natural Liquefeito (GNL), será a segunda maior usina termelétrica em operação no Brasil, contribuindo para a garantia do atendimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, ressalta a importância do empreendimento. "A entrada dessa usina será muito benéfica para o setor, especialmente na atual conjuntura. A energia será injetada no sistema na região sudeste, a mais castigada com a estiagem dos reservatórios, sendo suficiente para atender 4 milhões de habitantes". No mesmo local, está sendo desenvolvida a UTE GNA Porto do Açu III, do mesmo agente empreendedor, com 1.672,6 MW de capacidade instalada. Esse empreendimento está previsto para entrar em operação em abril de 2024. O complexo termelétrico GNA será o maior da América Latina quando as duas térmicas (GNA I e GNA Porto do Açu III) estiverem em operação. A construção dos empreendimentos tem previsão de cerca de R$ 10 bilhões de investimento. No ápice da obra da UTE GNA I houve a mobilização de cerca de 5,5 mil trabalhadores. (Aneel – 15.09.2021)

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Economia Brasileira

1 Unctad: Brasil perde R$ 1,3 tri com pandemia

O Brasil sofrerá perda de renda de US$ 240 bilhões (R$ 1,260 trilhão) entre 2020 e 2025 por causa dos efeitos da pandemia de covid-19, segundo as projeções feitas pela Unctad. A projeção é que esse empobrecimento representará US$ 146 bilhões entre os anos de 2020 e 2021, ou menos 8% do PIB. Entre 2022 e 2025, o Brasil perderia mais US$ 94 bilhões. Assim, no acumulado de 2020 a 2025 a perda de renda do país seria de US$ 240 bilhões, equivalente a menos 13,2% do PIB. Na América Latina como um todo, a perda de renda seria de US$ 619 bilhões entre o quinquênio 2020-2025. No Brasil, diz a Unctad, “apesar do pesado custo humano da pandemia, a economia se contraiu em apenas 4,1% em 2020, o menor impacto entre as maiores economias latino-americanas”. (Valor Econômico – 16.09.2021)

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2 Volpon: BC transfere para 2023 convergência da inflação

A mensagem que o BC transmitiu na terça-feira passada é de que está atento ao risco de haver uma alta da taxa de juros excessiva que provoque ainda mais danos à economia. E, para isso, deve trabalhar com um horizonte mais longo – 2023 – para trabalhar para que a inflação convirja para a meta. Essa é a leitura do estrategista-chefe de investimentos da gestora WHG, Tony Volpon. O presidente do BC, Roberto Campos, afirmou que levará o juro para onde for necessário, mas isso não significa que vá alterar o plano de voo a cada número divulgado. Para Volpon, essa foi uma indicação de que o BC pode tolerar uma inflação acima do topo da meta no próximo ano, contando que essa convergência ocorrerá apenas em 2023. (Valor Econômico – 16.09.2021)

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3 MP pega de surpresa o mercado de combustíveis

A edição da MP 1.069/21, que flexibiliza a fidelidade à bandeira nos postos de gasolina e permite a venda direta de etanol dos produtores para os postos de combustíveis, foi recebida com surpresa, críticas e ressalvas por representantes do setor. Entre os principais pontos de questionamento estão a efetividade em assegurar o objetivo final do governo, que é a redução de preços nas bombas, a possibilidade de judicialização em um mercado organizado e os riscos de aumento da sonegação. A publicação do decreto não era esperada pelo mercado, já que uma medida provisória de agosto previa que a ANP teria 90 dias para discutir o assunto e regulamentar o tema. Valéria Lima, diretora de downstream do IBP, afirmou que a MP não aumentará a competição nem contribuirá para a redução dos preços dos derivados. Ela lembra que os postos de bandeira branca, que comercializam combustível comprado de diversas distribuidoras, representam hoje 47% do total de postos do país. (Valor Econômico – 16.09.2021)

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4 Brasil, o país que envelheceu antes de ficar rico

A população do país a que chamamos de Brasil envelheceu antes de enriquecer. Isto significa que, daqui em diante, nossa economia terá enorme dificuldade de crescer a taxas elevadas e, consequentemente, diminuir o enorme índice de pobreza que nos assola desde sempre será uma tarefa muito mais difícil de se cumprir do que foi até agora. Segundo o FMI, nos últimos cinco anos, a taxa média de crescimento da economia brasileira deve ficar em torno de 0,5% ao ano. Trata-se de ritmo inferior ao da média mundial (2,1%), idêntico ao das economias avançadas – que por razões como envelhecimento da população costumam crescer a uma velocidade inferior à dos países menos desenvolvidos – e bem abaixo ao das economias em desenvolvimento (3,1%). Como nossa população cresce a uma taxa de 0,8% ao ano, o que estamos vendo com o passar dos anos é uma tragédia anunciada – a queda da renda per capita. (Valor Econômico – 16.09.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$ 5,2360 com variação de -0,09% em relação ao início do dia. Hoje (16), começou sendo negociado a R$ 5,2357, com variação de -0,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h25 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,2636, variando +0,53% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.09.2021 e 13.09.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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