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IFE: nº 30 - 01 de fevereiro de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética
1
GESEL: fonte solar tem potencial para liderar matriz elétrica nacional
2 Acciona conduz estudo espanhol sobre hidrogênio verde flutuante
3 IRENA aprova fórum de 'transição energética'
4 Thyssenkrupp de olho nas oportunidades do Hidrogênio Verde no Brasil
5 Investimentos em transição energética atingem US$ 500 bi em 2020
6 Posse do presidente Biden coloca a agenda energética e climática em ação
7 Brasil foi escolhido pela ONU para liderar debate mundial sobre a transição energética
8 Manual de Termos e Conceitos – Transição Energética

Geração Distribuída
1 Artigo de Thiago Wscieklica sobre o mercado de GD em 2021
2 Renovigi projeta crescimento de 100% em 2021
3 Helexia fecha contrato com a Vivo para 16 usinas solares
4 BRF faz parceria com BB para financiar autoprodução solar em granjas
5 Joaquim Rolim é novo diretor técnico da ABGD
6 Prefeitura de São Paulo planeja 100% do consumo de energia em GD
7 EDPR adquire empresa de geração solar distribuída
8 Projeto híbrido de geração distribuída avança no Nordeste

9 Custo da solar pode cair até 25% nesta década, aponta Wood Mackenzie

Armazenamento de Eletricidade
1 Total firma joint-venture de geração solar e armazenamento
2 Naturgy compra empresa com portfólio de armazenamento solar de 12,6 GW nos EUA
3 Havaí: 6.000 baterias domésticas instaladas pela Swell Energy

4 GESEL: Falta regulação para hidrelétricas reversíveis

5 Financiamento corporativo para armazenamento sobe 136% em 2020

Mobilidade Elétrica
1 Caminhão elétrico com painéis solares
2 Renault: VEs para compartilhamento 95% reciclável
3 Políticas públicas para VEs globalmente refletem nas empresas
4 Brasil: pressão do mercado para impulso nos VEs

5 EDP: cada vez mais relevância na infraestrutura de recarga
6 Shell afirma que o hidrogênio é o futuro do transporte pesado
7 Mundo empenhou US$ 139 bi em VEs e infraestrutura associada
8 EDP e Voltbras lançam app para VEs

Medidas de Gestão e Resposta da Demanda
1 GreenYellow lança solução para o varejo alimentício
2 Resposta de demanda trouxe impacto de 20% no consumo na Califórnia

Digitalização do Setor Elétrico
1 Energisa oferecerá conta digital ao consumidor
2 Enel: projeto usa drones com inteligência artificial para inspeções
3 P&D da Neoenergia automatiza monitoramento hidrológico de rios
4 Pix poderá ser usado para pagar conta em 11 Estados

5 Elipse lança novas versões de soluções com criptografia
6 ISA CTEEP investe em solução para monitorar equipamentos de alta tensão

Eventos
1 GESEL disponibiliza material do Webinar sobre Usinas Hidroelétricas Reversíveis

Artigos e Estudos
1 Artigo GESEL: “Transição energética e a eletrificação de frotas comerciais: Desafios e oportunidades”
2 Artigo de Luiz Filho da Sunlution sobre segurança energética
3 Artigo GESEL: “O Brasil na Transição Energética para o Hidrogênio Verde”
4 Artigo GESEL sobre a importância da segurança cibernética no setor elétrico

5 Artigo de Ivo Dorileo, da SBPE, sobre a transição energética e fontes renováveis
6 Artigo de Jerson Kelman e Rafael Kelman sobre o mercado de hidrogênio verde no Brasil
7 Artigo Gesel: A mudança do perfil dos consumidores e a servitização da eletricidade


 

 

Transição Energética

1 GESEL: fonte solar tem potencial para liderar matriz elétrica nacional

A geração de energia solar dobrou sua capacidade instalada no País em 2020, na esteira de R$ 13 bilhões em investimentos, e promete repetir o feito agora em 2021. Segundo especialistas, por trás desse quadro está principalmente a redução de preços de equipamentos nos últimos anos, que têm atraído mais empresas e consumidores para esse mercado, aliada ao fato de o Brasil ter uma das melhores irradiações solares do mundo. Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, avalia que a energia solar tem potencial para liderar a matriz elétrica brasileira no longo prazo, se a questão das baterias for resolvida. Hoje, essa fatia ainda é de 1,6%. (O Estado de São Paulo - 18.01.2021)

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2 Acciona conduz estudo espanhol sobre hidrogênio verde flutuante

A empresa espanhola de energia Acciona deve coordenar um novo projeto que visa projetar e validar a primeira planta offshore da Espanha para a geração, armazenamento e distribuição de hidrogênio verde. O projeto OceanH2 estudará diferentes cenários de implementação, incluindo eólica flutuante e solar, para um sistema de geração de energia híbrido offshore. Ele avaliará as alternativas de projeto ao longo de toda a cadeia de produção, armazenamento e distribuição para identificar as soluções com maior potencial de desenvolvimento com base nos novos materiais propostos. Outros parceiros incluem Redexis, Ariema, TSI, Wunder Hexicon e BlueNewables, juntamente com 12 centros de pesquisa espanhóis. (Renews – 18.01.2021)

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3 IRENA aprova fórum de 'transição energética'

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) aprovou o estabelecimento de um Fórum Global de Alto Nível sobre Transição de Energia. O fórum se concentrará em três temas abrangentes para 2021: como desenvolver esforços de recuperação na transição energética, aumentar a participação das energias renováveis nos setores de saúde e de alimentos, bem como impulsionar estratégias de emissões líquidas zero em linha com o Acordo de Paris. Aberto aos seus 163 membros e 21 Estados em adesão, o fórum será presidido pelo presidente da Assembleia. (Renews – 21.01.2021)

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4 Thyssenkrupp de olho nas oportunidades do Hidrogênio Verde no Brasil

A transição energética global vem aparecendo como um cenário de oportunidades para várias empresas e a Thyssenkrupp observa as movimentações. No caso da empresa de origem alemã, o hidrogênio verde aparece como agente transformador. Com a meta de ser neutra em carbono até 2050, o desafio se torna grande pelo fato dela ter origem na siderurgia, um dos setores que mais emitem CO2. “Pretendemos fazer com a adoção interna e externa do hidrogênio verde como elemento de transformação energética”, explica Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp na América do Sul. O H2 verde é visto como uma das alavancas para fazer com que a empresa dobre de tamanho no país nos próximos três anos. O executivo cita como caso de oportunidade para a empresa no Brasil a Alemanha, que publicou seu Plano Nacional de Hidrogênio em 2020. O documento prevê € 2 bilhões em investimentos e parcerias com países que queiram desenvolver o H2 verde. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)

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5 Investimentos em transição energética atingem US$ 500 bi em 2020

O mundo destinou um recorde de US$ 501,3 bilhões para descarbonização em 2020, batendo o ano anterior em 9%, apesar da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19. É o que indica o relatório “Tendências de Investimentos em Transição Energética” da BloombergNEF (BNEF), publicado na última terça-feira (19/01). A Europa foi responsável pela maior fatia do investimento global em 2020, com US$ 166,2 bilhões (alta de 67% na comparação com 2019). O resultado do continente foi impulsionado por um ano recorde de vendas de veículos elétricos e o melhor ano em investimento em energia renovável desde 2012. Os investimentos globais na adição de nova capacidade de energia renovável totalizaram US$ 303,5 bilhões em 2020, um aumento de 2% em relação ao ano anterior. (Energia Hoje - 20.01.2021)

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6 Posse do presidente Biden coloca a agenda energética e climática em ação

O presidente dos EUA, Joe Biden, começou a trabalhar na quarta-feira, com planos de assinar uma série de ordens executivas para iniciar o processo de reverter as regulamentações ambientais e de energia da administração Trump e estabelecer as bases do que será o esforço mais agressivo do governo federal para combater as mudanças climáticas. No dia de sua posse como o 46º presidente, Biden voltou-se a cumprir uma série de promessas para tomar ações executivas destinadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa do país e acelerar uma mudança em movimento rápido de combustíveis fósseis para usinas movidas a recursos renováveis. Na frente internacional, Biden vai reapresentar formalmente os Estados Unidos ao acordo climático de Paris, do qual os Estados Unidos saíram oficialmente em novembro sob a direção de Donald Trump. (GreenTechMedia – 21.01.2021)

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7 Brasil foi escolhido pela ONU para liderar debate mundial sobre a transição energética

O Brasil foi escolhido pela ONU para liderar o debate sobre Transição Energética durante o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia. Os trabalhos já começam agora e devem ser concluídos em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. O Ministério das Relações Exteriores e o MME vão conduzir os trabalhos de atuação do país durante o processo. O Diálogo de Alto Nível da ONU foi lançado para identificar formas de acelerar o progresso rumo ao objetivo de prover energia limpa, sustentável, confiável e acessível. O Brasil hoje é um dos líderes quando o assunto é energias renováveis. O país possui a mais alta proporção de energia limpa em sua matriz energética entre as grandes economias mundiais (45%, versus uma média global de 18%). (Petronotícias – 21.01.2021)

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8 Manual de Termos e Conceitos – Transição Energética

O Instituto E+ Transição Energética está disponibilizando seu “Manual de Termos e Conceitos – Transição Energética”. O livro contém os termos mais usuais explicados de forma clara, incluindo esclarecimentos sobre expressões que geram confusões de interpretação e falhas na comunicação do setor. Acesse aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2021)


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Geração Distribuída

1 Artigo de Thiago Wscieklica sobre o mercado de GD em 2021

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, o advogado Thiago Wscieklica fala sobre o futuro do mercado de geração distribuída no Brasil. Segundo o autor, “além de diversas emissões de valores mobiliários e outras transações importantes, há diferentes novidades positivas para investidores em geral e para consórcios de geração compartilhada em particular”. Ele conclui citando diversos exemplos de avanços regulatórios, societários e tributários do mercado de geração distribuída, como leis regionais de incentivo e atualizações sobre a revisão da Resolução Normativa 482, norma básica da GD. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.01.2021)

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2 Renovigi projeta crescimento de 100% em 2021

A Renovigi, montadora e distribuidora de kits geradores de energia solar fotovoltaica para o mercado de geração distribuída, prevê atingir R$ 1,5 bilhão em faturamento em 2021. Isso representaria um crescimento de 100% em relação aos R$ 750 milhões obtidos no ano passado, que corresponderam a alta de 50% na comparação com 2019, mesmo em meio à pandemia de coronavírus. A previsão de expansão da Renovigi está em linha com as projeções da Absolar para o mercado fotovoltaico brasileiro, que estima que os investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 22,6 bilhões em 2021. Com sede em Chapecó (SC), a Renovigi está negociando com investidores a venda de até 51% de suas ações para expandir suas operações no país. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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3 Helexia fecha contrato com a Vivo para 16 usinas solares

A Helexia, do grupo francês Voltalia, fechou seu primeiro contrato de geração distribuída fotovoltaica no Brasil. A empresa venceu uma licitação para construir 16 usinas solares para a Vivo, marca da Telefônica. As usinas, que somam 60 MW de capacidade instalada total, fornecerão energia para 6.885 pontos de consumo (prédios e lojas) da Vivo/Telefônica distribuídos nos Estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Ceará. Segundo Luis Pinho, diretor geral da Helexia no Brasil, a previsão é de que os empreendimentos comecem a ser erguidos neste ano e entrem em operação comercial até fevereiro de 2022. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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4 BRF faz parceria com BB para financiar autoprodução solar em granjas

A BRF firmou um convênio com o Banco do Brasil (BB) para acessar uma linha de crédito de R$ 200 milhões que será utilizada para financiar um projeto de instalação de painéis de energia solar em granjas de produtores parceiros da companhia. O projeto ainda está em fase piloto. A implantação deve acontecer ainda no primeiro trimestre deste ano, com a instalação dos equipamentos em um grupo de produtores predefinidos em Santa Catarina e no Paraná. Há perspectiva de ampliação da iniciativa para toda a cadeira de granjas parceiras da BRF. Em comunicado, a empresa informou que o projeto está em linha com seu planejamento estratégico de ampliar em 50% a autoprodução de energia elétrica proveniente de fontes limpas ou renováveis nos próximos dez anos. (Broadcast Energia – 18.01.2021)

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5 Joaquim Rolim é novo diretor técnico da ABGD

O coordenador de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Joaquim Rolim, foi eleito em dezembro para o cargo de diretor técnico da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), informou a entidade na semana passada. Rolim é engenheiro eletricista, formado pela Universidade Federal da Bahia, com especialização em Administração Industrial pela USP e MBA em Gestão de Negócios em Energia Elétrica pela FGV. Ele tem passagens por Eletrobras, Enel Ceará e Dow Química. Além da atuação na FIEC e na ABGD, Joaquim Rolim é membro do conselho de consumidores de energia elétrica do Ceará e foi coordenador da elaboração do atlas eólico do estado. (Brasil Energia - 18.01.2021)

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6 Prefeitura de São Paulo planeja 100% do consumo de energia em GD

De olho em uma redução de 30% na conta de luz - hoje em aproximadamente R$ 100 milhões anuais - a Prefeitura de São Paulo pretende ter 100% de seu consumo de eletricidade por meio de Geração Distribuída (GD) com sistemas fotovoltaicos instalados em prédios públicos, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas. "Nosso objetivo é ao longo desse ciclo da gestão atingir o autoconsumo nos imóveis públicos por meio da injeção de energia na rede e obtenção de créditos na conta de luz", disse o presidente da SP Parcerias, Rogério Ceron. O primeiro passo para a contratação destes sistemas já foi dado, com a publicação de um edital para uma Parceria Público Privada (PPP) que permitirá a instalação de painéis solares no telhado de 80 UBSs da cidade. Segundo Ceron, o governo municipal já planeja uma segunda PPP e enxerga condições de ter um total de 400 postos de saúde na capital paulista com sistemas de geração solar. (Broadcast Energia – 20.01.2021)

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7 EDPR adquire empresa de geração solar distribuída

A EDPR, através da sua subsidiária EDP Renewables North America, estabeleceu um acordo para a aquisição de uma participação majoritária na C2 Omega, a plataforma de produção solar distribuída detida atualmente pela C2 Energy Capital. Segundo a companhia, a participação será de 85% em um portfólio de geração solar distribuída que inclui 89 MW de capacidade em operação, e em iminente conclusão, e cerca de 120 MW em desenvolvimento, distribuídos por cerca de 200 projetos, em 16 Estados norte-americanos. A EDPR complementou que o investimento corresponde a um valor empresarial de cerca de 119 milhões de dólares para a aquisição de capacidade operacional (89 MW). (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)

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8 Projeto híbrido de geração distribuída avança no Nordeste

A geração distribuída alcançou cerca de 4,8 GW de potência instalada no Brasil esta semana. Os dados são da Aneel: são 384,6 mil usinas e cerca de 490 mil unidades que recebem os créditos dessa geração. De longe a mais utilizada é a solar fotovoltaica com 4,6 GW, a segunda é a térmica com 94,8 MW, seguida da CGH com 23,5 MW e a menor dentre as fontes é a eólica com pouco menos de 15 MW. Pois é de olho nessa última que a francesa Vergnet vê oportunidade no país. Os primeiros passos que estão sendo dados em território nacional estão no Nordeste com três projetos híbridos que une a solar e a eólica na modalidade de GD. Todos estão sendo desenvolvidos pela Windservice Brasil (WSB). (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)

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9 Custo da solar pode cair até 25% nesta década, aponta Wood Mackenzie

O custo da energia solar caiu 90% nas últimas duas décadas e a perspectiva é de que deverá continuar nesse mesmo caminho em mais 15% a 25% na próxima década. Essa é a estimativa da consultoria Wood Mackenzie, que publicou um estudo sobre o tema. A empresa aponta que em 2030 a energia dessa fonte se tornará a mais barata entre os novos projetos em todos os estados dos EUA, além do Canadá, China e 14 outras nações. A publicação, intitulada Total eclipse: How falling costs will secure solar’s dominance in power, considera que esta indústria é altamente atrativa para investimentos devido à capacidade crescente de atender às metas econômicas e políticas. (Agência CanalEnergia – 21.01.2021)

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Armazenamento de Eletricidade

1 Total firma joint-venture de geração solar e armazenamento

A Total e a empresa norte-americana 174 Power Global assinaram acordo para a formação de uma joint-venture visando o desenvolvimento de projetos de energia solar e de armazenamento de energia, com capacidade estimada de até 1.6 GW, nos EUA. São 12 projetos ao todo, sendo dez para a geração solar e dois para armazenamento. O primeiro projeto teve sua operação iniciada em 2020, enquanto os outros deverão ser colocados em produção entre 2022 e 2024, segundo a estimativa da Total. As plantas estão localizadas no Texas, Nevada, Oregon, Wyoming e Virgínia, além de duas no Havaí. Em comunicado publicado no último dia 14, o diretor de Renováveis da Total, Julien Pouget, afirma que a transação contribui para a ambição da francesa em atingir 35 GW de capacidade de produção de energias renováveis até 2025. (Brasil Energia - 15.01.2021)

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2 Naturgy compra empresa com portfólio de armazenamento solar de 12,6 GW nos EUA

A concessionária espanhola de energia e gás Naturgy Energy Group SA fez uma estreia em investimentos nos Estados Unidos após adquirir uma empresa que detém um portfólio de 8 GW de energia solar e 4,6 GW de projetos de armazenamento de energia localizados em nove estados dos EUA. A Naturgy comprou uma participação de 100% na plataforma solar e de armazenamento Hamel Renewables LLC em uma transação avaliada em US $ 57 milhões e anunciou um plano de investir até US $ 1,8 bilhão para ter 1,6 GW de projetos solares da Hamel em funcionamento em 2025. (Renewables Now – 15.01.2021)

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3 Havaí: 6.000 baterias domésticas instaladas pela Swell Energy

A maior empresa de serviços públicos do Havaí recrutou uma nova ferramenta em sua busca por um sistema elétrico sem carbono: milhares de baterias instaladas em residências. Hawaiian Electric obteve a aprovação do regulador para um plano de US$ 25 milhões para aproveitar energia solar e baterias em 6.000 residências nas ilhas do Havaí, Maui e Oahu. A startup Swell Energy, com sede em Venice Beach, Califórnia, supervisionará o alcance do cliente, a instalação e a operação da rede, que funcionará como uma usina de energia virtual. Depois de concluído, o portfólio fornecerá 25 MW de energia solar e 80 MW de capacidade de bateria, que a Hawaiian Electric pode usar como eletricidade durante as horas em que a demanda da rede aumentar, bem como fornecer resposta rápida da rede de alta frequência. (GreenTechMedia – 18.01.2021)

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4 GESEL: Falta regulação para hidrelétricas reversíveis

Apesar das conclusões favoráveis do ponto de vista do sistema, persiste a falta de uma regulação que permita ao investidor obter retorno econômico com a exploração de uma UHR (usina hidrelétrica reversível), avalia Roberto Brandão, coordenador de Geração e Mercados do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ), que ressaltou que ela “não gera receitas relevantes no mercado de energia”, precisando ser remunerada de forma diferente, por exemplo, no mercado de confiabilidade, com a separação de lastro e energia e na prestação de serviços ancilares. As necessidades de ajustes regulatórios para viabilizá-las faz com que o estudo do Gesel e seus parceiros não projete a existência de UHRs no país antes de 2030. Brandão disse que a viabilidade econômica da exploração das UHRs tem sido um desafio para os mercados de energia elétrica do mundo inteiro. Mas o evento do Gesel mostrou que a alternativa está sendo cada vez mais encarada como uma possibilidade concreta no Brasil. (Energia Hoje - 20.01.2021)

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5 Financiamento corporativo para armazenamento sobe 136% em 2020

Empresas de armazenamento de baterias em todo o mundo garantiram US $ 6,6 bilhões em financiamento corporativo total em 2020, incluindo financiamento de dívidas, registrando um salto de 136% ano a ano. O total foi arrecadado por meio de 54 negócios, segundo dados do Mercom Capital Group. O financiamento de capital de risco caiu para US $ 1,5 bilhão em 32 negócios, de US $ 1,7 bilhão no mesmo número de negócios um ano atrás, com as empresas de tecnologia de bateria de íon-lítio obtendo US$ 649 milhões. O financiamento da dívida anunciado aumentou para US$ 5 bilhões em 22 negócios no ano passado, de US$ 1,1 bilhão em 10 negócios em 2019. As transações de fusões e aquisições anunciadas para armazenamento de bateria e de energia solar foram 24, contra 11 um ano atrás. (Renewables Now – 21.01.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Caminhão elétrico com painéis solares

A Renault Trucks lançou recentemente mais um modelo de caminhão totalmente elétrico D Wide ZE na Suíça, posteriormente adquirido pelo transportador local Rhyner Logistik, que fez uma adaptação para o caminhão com 26 painéis solares no teto para alimentar a unidade de refrigeração do veículo. Este sistema é particularmente adequado para transporte com temperatura controlada, porque é quando as temperaturas externas são altas - e o sol é, portanto, forte - que o resfriamento é mais necessário. Naturalmente, seria ótimo alimentar todo o veículo dessa forma, mas isso não acontecerá mesmo se os painéis tiverem 100% de eficiência. Para rodar, ele deve recarregado com uma fonte externa de eletricidade, com maior capacidade. (Inside EVs – 17.01.2021)

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2 Renault: VEs para compartilhamento 95% reciclável

Nessa semana, a Renault apresentou o EZ-1, um VE de dois lugares e totalmente reciclável, projetado para atender às demandas de compartilhamento nas cidades. Equipado com tecnologia de troca de bateria (semelhante ao modelo da chinesa NIO), permite a troca instantânea da bateria descarregada para evitar as paradas para recarga. Além de verde em termos de trem de força, o EZ-1 é feito com 50% de materiais reciclados e, quando chegar ao fim de sua vida útil, será 95% reciclável. Para esse processo, os carros serão levados para a fábrica francesa em Flins, onde a Renault irá reformar todos os seus modelos. O Mobilize colocará o EZ-1 em serviço a partir de 2023, mas começará suas operações ainda neste ano. (Inside EVs – 16.01.2021)

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3 Políticas públicas para VEs globalmente refletem nas empresas

Em novembro, o Reino Unido antecipou de 2035 para 2030 a proibição de carros novos movidos a gasolina ou a diesel. Dois meses antes, a Califórnia já tinha publicado a mesma restrição valendo a partir de 2035. O Japão deve firmar sua data limite para 2030. E a China, o país mais poluente do mundo, deve ter uma regra assim para 2035. Isso vem se refletindo nas empresas automotivas, claro. Na sexta-feira, o valor de mercado da Tesla era de incríveis US$ 783 bilhões. Isso é mais do que o valor somado da Toyota, da VW, da GM, da Ford e da Fiat Chrysler, empresas centenárias, que vendem muitíssimo mais veículos, mas quase tudo ainda movido a combustíveis fósseis. Segundo a consultoria Boston Consulting Group, as vendas globais de VEs (incluindo híbridos) passarão dos atuais 10% para 51% em uma década. Isso se as restrições aos combustíveis fósseis e os incentivos à eletrificação se mantiverem, e prevendo o crescimento nas vendas e a queda nos preços dos modelos. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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4 Brasil: pressão do mercado para impulso nos VEs

As matrizes das montadoras instaladas no Brasil estão migrando para o carro elétrico. Como trabalham com modelos mundiais, fará cada vez menos sentido manter modelos e tecnologias defasadas que não combinem com as dos seus principais mercados. O brasileiro já tem a sua disposição VEs das montadoras Audi, BMW, BYD, Chery, Chevrolet, JAC, Jaguar, Mercedes, Nissan, Porsche, Renault e Tesla. O mais barato é o pequeno hatch JAC iEV20, que custa R$ 140 mil. Os modelos mais caros passam de meio milhão de reais. Ou seja, o preço é uma fortíssima barreira de popularização dos VEs. No mercado internacional, o equilíbrio entre os preços de VEs e equivalentes a combustão deve ser atingido em até dez anos. Por isso, incentivos para o comprador também seriam bem-vindos e justificados pelos ganhos ambientais dos VEs. Na China, por exemplo, quem compra um VE recebe um incentivo do governo que pode chegar a US$ 10 mil para abater no valor do veículo. (O Estado de São Paulo – 18.01.2021)

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5 EDP: cada vez mais relevância na infraestrutura de recarga

A EDP se consolida cada vez mais como protagonista do desenvolvimento do setor de mobilidade elétrica no País. Um marco desse processo ocorreu em 2018, quando a empresa inaugurou um corredor de abastecimento de VEs entre Rio e São Paulo, em parceria com a BMW e a Ipiranga. Instaladas ao longo de 430 km da Rodovia Presidente Dutra, as estações de recarga viabilizam a viagem de motoristas com VEs entre as duas capitais mais populosas do Brasil. Com 50 pontos de carregamento públicos ativos no País, a EDP projeta triplicar esse número até o final de 2022. Outras iniciativas de expansão da infraestrutura de abastecimento e do uso de VEs no País envolvem uma série de parcerias estabelecidas recentemente com organizações relevantes do ecossistema de mobilidade no Brasil, como a Rede Graal, a locadora Unidas e as montadoras JAC, Volkswagen, Audi e Porsche. (O Estado de São Paulo – 20.01.2021)

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6 Shell afirma que o hidrogênio é o futuro do transporte pesado

O hidrogênio será a principal fonte de energia para o transporte rodoviário global, de acordo com um novo relatório encomendado pela Shell, major européia do petróleo. A eletrificação é a solução mais econômica e ecológica para veículos de entrega menores. O estudo, realizado pela empresa de contabilidade global Deloitte em nome da Shell, questionou 158 executivos do setor de frete rodoviário em 22 países diferentes. Dos entrevistados, 70% classificaram a descarbonização como uma das três principais preocupações para seus negócios. (GreenTechMedia – 21.01.2021)

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7 Mundo empenhou US$ 139 bi em VEs e infraestrutura associada

O mundo empenhou US$ 501,3 bilhões em recursos para descarbonização em 2020, aponta um levantamento feito pela BloombergNEF (BNEF). A análise mostra que empresas, governos e famílias gastaram US$ 139 bilhões em VEs e infraestrutura de carregamento associada, um aumento de 28% e um novo recorde. De acordo com o chefe de análise da BNEF, Albert Cheung, o transporte elétrico está tendo grandes fluxos de entrada, mas precisa ver mais aumentos nos gastos à medida que os custos caem. Em termos de divisão geográfica, a Europa foi responsável pela maior fatia do investimento global, com US$ 166,2 bilhões, uma alta de 67%. Segundo a BNEF, esse resultado foi impulsionado, dentre outras, por um ano recorde de vendas de VEs. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)

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8 EDP e Voltbras lançam app para VEs

A EDP Smart lançou recentemente no mercado financeiro o aplicativo EDP EV. Charge Br, que tem como objetivo facilitar o dia-a-dia de proprietários de veículos elétricos. Em parceria com a startup Voltbras, que desenvolveu a tecnologia, o app é a aposta para elevar o status da EDP no segmento de mobilidade elétrica e firmar a Voltbras como uma empresa de gestão de recarga, figura nova no segmento. O app permite a visualização da rede de eletropostos públicos da EDP, acompanhamento do histórico de recargas e a realização do desbloqueio dos equipamentos para uso a partir do celular. O usuário também conta com funcionalidades como informações em tempo real sobre o status dos eletropostos, mapa das estações de recarga (com localização e horário de funcionamento); notificações sobre o andamento do abastecimento; monitoramento do histórico de recargas e suporte ao motorista. (Brasil Energia - 22.01.2021)

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Medidas de Gestão e Resposta da Demanda

1 GreenYellow lança solução para o varejo alimentício

A multinacional francesa GreenYellow desenvolveu para o mercado brasileiro uma solução de monitoramento remoto inteligente de temperatura de balcões e geladeiras, a EasyTemp. A ferramenta foi criada com o objetivo de ajudar o segmento do varejo alimentício, tais como mercados e supermercados, que precisam controlar seus equipamentos de maneira inteligente e eficiente a fim de evitar perdas. Foram instaladas mais de 1.300 unidades de medidores sem fio em lojas do Grupo Pão de Açúcar no Rio de Janeiro e em São Paulo, nas quais 100% das perdas potenciais foram alertadas. Além disso, identificou-se um ganho em eficiência energética de 359 MWh no consumo de energia. A empresa afirma que a ferramenta possibilita que o processo de medição seja realizado de forma automática. (Brasil Energia - 21.01.2021)

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2 Resposta de demanda trouxe impacto de 20% no consumo na Califórnia

Um estudo realizado pela consultoria americana Recurve, em parceria com o National Renewable Energy Laboratory (NREL), indicou um impacto de quase 20% no consumo de energia com uso da resposta de demanda pela Califórnia em agosto, quando o estado americano uma crise de fornecimento de energia. Segundo o estudo, o percentual foi atingido com o uso de ferramentas de gamificação e de estimativas de consumo e conclui que é possível utilizar tais mecanismos digitais mesmo com fortes restrições de privacidade. Gamificação é a aplicação de mecânicas e dinâmicas de jogos para que se possa engajar pessoas, motivar comportamentos específicos e resolver problemas. Neste caso, a ideia foi a de incentivar a redução do nível de privacidade dos clientes para acesso ao medidor e elaboração de ofertas para redução de consumo. (Brasil Energia - 22.01.2021)

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Digitalização do Setor Elétrico

1 Energisa oferecerá conta digital ao consumidor

Clientes nas áreas de concessão da distribuidora Energisa vão ter a possibilidade de quitar as contas de luz utilizando o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), o PIX. O grupo lança na próxima semana a startup Voltz. A subsidiária vai oferecer contas digitais e serviços financeiros por meio de um aplicativo, que também incluirá a possibilidade de pagamento de faturas. O objetivo é atingir principalmente o público desbancarizado ou com baixo nível de bancarização. Nos próximos seis meses, a expectativa é ampliar a oferta de serviços, com a inclusão também de cartões de crédito e débito, crédito consignado, seguros e antecipação de salários e recebíveis. (Valor Econômico – 18.01.2021)

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2 Enel: projeto usa drones com inteligência artificial para inspeções

Os uso de drones no setor elétrico, está prestes a ganhar um novo olhar. A Enel está testando uma tecnologia considerada pioneira que envolve o uso de Inteligência Artificial em Edge Computing. Os veículos não tripulados vão analisar em tempo real imagens captadas, identificando falhas, dando retorno ao operador e priorizando o trabalho para as equipes. O projeto, desenvolvido em parceria com a Horus e com investimentos de R$ 2 milhões, é financiado com recursos do Programa de P& D da Aneel. Essa nova tecnologia reduz o tempo de inspeção em 70% e está sendo testada nas redes das distribuidoras da Enel e nas usinas solares e eólicas da Enel Green Power. A tecnologia muda a filosofia da atividade em campo, a partir da simples captação das imagens, em que é possível identificar o equipamento e em cima disso traduzir para identificar ou não uma anomalia. Além da agilidade na manutenção e quedas nos seus custos, o uso da tecnologia contribui para reduzir a exposição ao risco, as interrupções no fornecimento e aumentar disponibilidade das usinas. (Agência CanalEnergia – 18.01.2021)

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3 P&D da Neoenergia automatiza monitoramento hidrológico de rios

A Neoenergia anunciou o desenvolvimento de equipamentos para automatizar o monitoramento hidrológico de barragens e rios nas áreas de suas hidrelétricas, conferindo maior segurança e agilidade às atividades de campo. A partir do projeto de P&D iniciado em 2017, foram criadas duas embarcações que fazem a medição de vazão e sedimentação, além da análise da qualidade da água, sem a necessidade de intervenção humana. A iniciativa renderá patentes de tecnologias à subsidiária da Iberdrola no Brasil, entre elas a nacionalização de uma plataforma de georreferenciamento com um custo dez vezes menor do que o encontrado no mercado. Os estudos são essenciais para a previsão do volume e das condições hídricas que chegará aos reservatórios hidroelétricos, o que influencia no aproveitamento dos recursos para geração de energia. (Agência CanalEnergia – 20.01.2021)

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4 Pix poderá ser usado para pagar conta em 11 Estados

Consumidores de 11 Estados poderão, em breve, pagar suas contas de luz usando o Pix, o sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central. Hoje, já é possível quitar a fatura assim em cinco Estados, mas distribuidoras que atendem clientes de outros seis já estão com tudo encaminhado para oferecer a opção. O primeiro grupo a adotar a tecnologia no País foi a Neoenergia. Desde novembro, as faturas digitais passaram a contar com um QR Code e com um link que redireciona o cliente para a tela de pagamento. A CPFL, que atua em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, deve adotar um sistema semelhante em todas as faturas, inclusive as impressas, até o fim de fevereiro. A Enel, maior empresa em distribuição do País, com clientes no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Ceará, também pretende oferecer a opção no futuro. (O Estado de São Paulo - 21.01.2021)

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5 Elipse lança novas versões de soluções com criptografia

A Elipse Software anunciou nessa segunda-feira, 18 de janeiro, o lançamento das novas versões 5.6 do Elipse E3, solução de supervisão e controle para gerenciamento de processos industriais, e do Elipse Power, plataforma integrada para o gerenciamento de sistemas elétricos. Segundo a empresa, a atualização traz melhorias em segurança cibernética, com criptografia adicionada na comunicação entre os módulos das novas versões dos softwares. O suporte a aplicações, com um grande número de tags de pesquisa e alto volume de escritas, também recebeu uma nova opção para agrupamento do envio de escritas aos drivers. Além disto, o módulo inteligente Self-Healing do Elipse Power ADMS foi otimizado, facilitando a busca pela melhor combinação de chaveamentos para restaurar o sistema. (Agência CanalEnergia – 19.01.2021)

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6 ISA CTEEP investe em solução para monitorar equipamentos de alta tensão

A ISA CTEEP está investindo em novas oportunidades e soluções para realizar o monitoramento de descargas parciais em equipamentos de alta tensão em subestações da empresa, localizadas na região metropolitana de São Paulo, sem necessidade de desligar a rede elétrica. O trabalho está sendo realizado em parceria com o Centro de Pesquisas de Energia (Cepel). Anteriormente, para realizar este trabalho, era necessário desligar a rede. Agora, a nova técnica permite obter informações sobre o estado operacional dos equipamentos elétricos de alta tensão, sem causar impacto no fornecimento de energia à distribuidora. Além disso, a nova metodologia “se mostrou eficiente na tomada de ações que busquem o aumento da confiabilidade, da segurança e da disponibilidade dos ativos,” segundo um comunicado da companhia. (Petronotícias – 21.01.2021)

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Eventos

1 GESEL disponibiliza material do Webinar sobre Usinas Hidroelétricas Reversíveis

O GESEL está disponibilizando o vídeo e os slides de apresentação do Webinar “Viabilidade Econômica das Usinas Hidroelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional”, realizado no último dia 19/01, às 10h. O evento teve como objetivo apresentar uma avaliação da viabilidade econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) para a expansão do Sistema Elétrico Brasileiro em um cenário onde as fontes de geração de energia mais econômicas são renováveis não controláveis, nomeadamente, solar e, sobretudo, eólica. O Webinar foi realizado no âmbito do projeto de P&D da Aneel “Viabilidade Econômica das Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional” - desenvolvido por Enercan, Baesa, Ceran, Foz do Chapecó Energia e Paulista Lajeado Energia e executado pelo Gesel-UFRJ, MCPAR, Hedaidi e GPTech. A moderação foi de Nelson Hubner (GESEL). Roberto Brandão (GESEL) foi expositor e os debatedores foram: Roney Nakano Vitorino (EPE), Evelina de Almeida Neves (ONS) e Fernando Colli (Aneel). Para acessar o material do Webinar, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo GESEL: “Transição energética e a eletrificação de frotas comerciais: Desafios e oportunidades”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Lucca Zamboni (pesquisador pleno do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora do GESEL) e Lara Moscon (pesquisadora júnior do GESEL) observam que a transição energética avança e, como o setor de transporte possuí um alto potencial de eletrificação e de descarbonização em função da sua participação na emissão de CO2, ele é considerado um vetor importante dessa transição. Adicionalmente, devido a relevância do transporte rodoviário no segmento, a construção de um ecossistema de mobilidade eficiente, sustentável e ecologicamente correto para as frotas comerciais ganha cada vez mais relevância no cenário internacional. Diante deste enquadramento, o artigo visa analisar os principais desafios e oportunidades da implementação de frotas comerciais de VEs. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.01.2021)

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2 Artigo de Luiz Filho da Sunlution sobre segurança energética

Em artigo publicado no Brasil Energia, Luiz Piauhylino Filho, trata sobre a segurança energética no Brasil, com base nas expectativas. Segundo o autor “Para acertar na segurança energética, precisamos de previsão segura do comportamento dos recursos como sol, vento e água, sua combinação, análise de séries históricas, medições em tempo real e complementaridade entre as diversas modalidades. Precisamos hibridizar todas as fontes renováveis para resolver a intermitência.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.01.2021)

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3 Artigo GESEL: “O Brasil na Transição Energética para o Hidrogênio Verde”

Em artigo publicado pelo jornal Valor Econômico, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Ana Carolina Chaves e Adely Branquinho Dores (pesquisadores do GESEL) tratam do processo de transição energética (PTE) mundial “no qual o hidrogênio verde (H2V) irá substituir o petróleo e o gás natural, como principal recurso energético, até 2050”. Segundo os autores, “o Brasil possui plenas condições de assumir uma posição de liderança no mercado mundial da nova commodity energética, o hidrogênio verde, em função de seu imenso potencial de fontes renováveis e modelo de contratação seguro para novos investimentos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2021)

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4 Artigo GESEL sobre a importância da segurança cibernética no setor elétrico

Em artigo publicado no Broadcast Energia, o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro, e os pesquisadores do Gesel, Lorrane Câmara e Mauricio Moszkowicz, falam sobre a importância da segurança cibernética em um contexto de expansão constante da digitalização no setor elétrico. Segundo os autores, “a contrapartida da massiva introdução de processos automatizados e digitalizados em todos os segmentos do setor elétrico é o aumento potencial e real de ataques cibernéticos cada vez mais recorrentes e sofisticados a agentes privados e públicos do setor”. Eles concluem que “o problema é crítico e sensível. As empresas e instituições do SEB, especialmente o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável direto por garantir o suprimento de energia elétrica em tempo real, não podem ficar sob o risco de ataques cibernéticos, um perigo real e concreto”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2021)

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5 Artigo de Ivo Dorileo, da SBPE, sobre a transição energética e fontes renováveis

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Ivo Leandro Dorileo, da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético, fala sobre como a percepção à respeito da transição energética e energias renováveis mudou ao longo dos anos. Segundo o autor, “a compreensão contemporânea é a de que a eficiência energética e a energia renovável tornaram-se um grande negócio. Tanto o lado do ofertante de serviços de energia quanto o lado do consumidor arrebatam a sua parte “verde” deste negócio; um ganhando dinheiro e outro economizando energia ou produzindo a sua própria”. Ele conclui que “é perfeitamente possível o mercado surpreender na dança entre a oportunidade e a regulamentação adotando medidas mais agressivas em ações de eficiência e renováveis, sem dissociar a boa conservação de energia e a política de tarifas de venda de energia, habilitando os consumidores à segurança energética, a melhorar sua economia e a reduzir suas emissões de carbono”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2021)

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6 Artigo de Jerson Kelman e Rafael Kelman sobre o mercado de hidrogênio verde no Brasil

Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Jerson Kelman, professor da COPPE-UFRJ e atual presidente do CA da Eneva, e Rafael Kelman, diretor da PSR Energy, falam sobre as potencialidades de um mercado de hidrogênio verde no Brasil. Segundo os autores, “seria do interesse tanto do Brasil quanto de países desenvolvidos como a Alemanha criar um mercado para o hidrogênio verde”. Eles concluem que “a diplomacia brasileira tem uma oportunidade de ouro (de 24 quilates!) para atuar na defesa dos interesses comerciais do país e, ao mesmo tempo, recuperar nosso papel de liderança mundial em temas ambientais”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.01.2021)

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7 Artigo Gesel: A mudança do perfil dos consumidores e a servitização da eletricidade

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lorrane Câmara, pesquisadora plena do Gesel, Rubens Rosental, pesquisador sênior do Gesel e Mateus Amâncio, pesquisador júnior do Gesel, falam sobre a mudança de comportamento dos consumidores e o crescente movimento de transformação da energia elétrica em um serviço. Os pesquisadores afirmam que “a crescente preocupação em relação às mudanças climáticas e o desejo por um maior nível de confiabilidade da oferta e pela independência energética impulsionam o processo de empoderamento e conscientização dos consumidores. Estes deixam de encarar a eletricidade como um produto homogêneo, uma commodity, e passam a se preocupar com a procedência do quilowatt-hora consumido.” Conclui-se que, “foi-se o tempo em que a uma empresa de energia elétrica bastava ser fornecedora de eletricidade. A tendência é que, cada vez mais, as distribuidoras e comercializadoras se transformem em provedoras de uma gama de serviços customizados e de ponta para seus clientes e o mercado de energia se torne crescentemente competitivo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisador: Mateus Amâncio
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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