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IFE: nº 4.618 - 17 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no fórum da Siemens: vídeo de painel disponibilizado
2 Privatização do setor elétrico é inevitável, diz diretor do ONS
3 Projeto de Lei: indicados a reguladoras terão que cumprir período mínimo sem vínculo com setor regulado
4 Com apoio da EPE e do MME, AIE promoverá palestra sobre Instrumentos de mercado para eficiência energética
5 Artigo de Rosane Menezes e Lucas Guimarães (Madrona Advogados): "O próximo presidente e o setor de energia"

Empresas
1 Eletrobras: TRT-RJ suspende leilão de privatização das distribuidoras da Estatal
2 Eletrobras: AGU deve recorrer da decisão do TRT-RJ que impede leilão das distribuidoras
3 Eletrobras: BNDES publica novo cronograma de privatização das distribuidoras
4 Eletrobras: “Resistência à venda das distribuidoras reflete falta de informação”, diz presidente
5 Eletrobras: Licitação da Amazonas Distribuidora pode ficar para setembro, diz presidente
6 Eletrobras: Dependendo do andamento das disputas, poderá haver um novo leilão das distribuidoras no final de setembro
7 Cemig descarta estatizar Light e estuda alternativas
8 Cemig espera vender participação na UHE Santo Antônio ainda em 2018

9 Cemig avalia que eleições irão afetar não só a estatal mas demais empresas que tenham dívidas em dólar

10 Light estuda captar recursos com oferta de ações

11 Copel pretende definir plano de investimentos em três meses venda

12 Copel: Foco da empresa é reduzir nível de endividamento

13 Copel: Apesar de anunciar vendas de ativos, a companhia está atenta ao leilão de energia nova A-6

14 Eneva: Confirmada a habilitação de projetos para leilão A-6

15 EDP Espírito Santo é uma das três melhores distribuidoras do Sudeste, de acordo com o prêmio IASC

16 EDP registra os melhores índices de qualidade no fornecimento no ES

17 EDP Espírito Santo aporta R$ 300 mi em distribuição, o dobro do investido em 2015

18 EDP aplica R$ 50 mi em projetos para combater perdas não-técnicas

19 Aneel: Reduzida a multa da Energisa-MS para R$ 1,2 mi

20 CPFL: Flavio Souza assume diretoria Comercial de Soluções Energéticas

Leilões
1 MME: Definidos 2,9 MW médios de CGH em MG para leilão A-6

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consultoria Dcide: Preço de referência fica em R$ 418,15/MWh e cresce 102% no ano

Energias Renováveis
1 Produção de energia de junho contou com 88% de fontes renováveis

Gás e Termelétricas
1 Mercado de gás se movimenta por abertura e nova dinâmica independente de PL do Gás, analisa consultora
2 Copel solicita novo CVU à Aneel para UTE Araucária
3 INB visita EUA para aprimorar sistema de retífica

Economia Brasileira
1 Ipea: Demanda por bens industriais sobe 9,9% em junho
2 Crise ainda afeta negócios das pequenas indústrias

3 FGV: Inflação pelo IGP-M acelera na segunda prévia de agosto
4 IPC-Fipe acelera na segunda prévia de agosto
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Demanda por turbinas a gás cai e afeta GE, Siemens e Mitsubishi
2 Tesla desiste de comprar produção de painéis solares da Panasonic

Biblioteca Virtual do SEE
1 MENEZES, Rosane; GUIMARÃES, Lucas. "O próximo presidente e o setor de energia". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no fórum da Siemens: vídeo de painel disponibilizado

A Siemens disponibilizou o vídeo do Painel “O Futuro do trabalho na Transição Energética”, com a participação do coordenador do GESEL, Nivalde de Castro e presença dos presidentes da Siemens Brasil (Andre Clark Juliano), da Shell Brasil (Andre Lopes Araujo), do diretor da América do LinkedIn (Milton Beck), da diretora do IBP e sócio-fundadora da Catavento Consultoria (Clarissa Lins) e do Diretor Executivo Acadêmico da FIAP (Wagner Sanchez). O debate, moderado pelo Youtuber Felipe Castanhari, fez parte do fórum promovido pela Siemens, “Impulsionando o potencial do Brasil na transição energética”, que aconteceu no último dia 15 de agosto, no Belmond Copacabana Palace. Castro participou ainda do Painel “Sistemas de Energia Distribuída”, como moderador. Para ver o vídeo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2018)

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2 Privatização do setor elétrico é inevitável, diz diretor do ONS

A transferência dos ativos de geração e transmissão estatal para o setor privado é um caminho inevitável na opinião do diretor de operações do ONS, Sinval Gama. “Eu não vejo como não acontecer o inevitável, que seria as empresas de geração e transmissão estatal passar para mão do setor privado”, disse o executivo nesta quinta-feira, 16 de agosto, durante evento em São Paulo promovido pela comercializadora Comerc Energia. Para ele, não há outra alternativa para o setor elétrico do que transferir essas empresas para o setor privado, para que essas empresas se tornem mais eficientes e entreguem serviços com mais qualidade para a sociedade. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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3 Projeto de Lei: indicados a reguladoras terão que cumprir período mínimo sem vínculo com setor regulado

Os indicados para as diretorias das agências reguladoras deverão ter cumprido um período mínimo de três anos sem vínculo com empresas do setor regulado para assumir o cargo. A exigência está prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 69/2018, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que está pronto para ser votado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O texto modifica a lei que trata da gestão de recursos humanos das agências (Lei 9.986, de 2000) para incluir o requisito: somente poderão assumir vagas de diretor pessoas que há pelo menos três anos não tenham ocupado cargo ou função de direção em entidades reguladas pela agência para a qual estão sendo indicadas. A intenção do autor é evitar que as diretorias adotem posições de interesse das empresas em detrimento do interesse público. Ou seja, evitar a chamada “captura” do agente regulador, que, quando acontece, leva a instituição a atuar como representante dos interesses das empresas, desconsiderando os usuários do serviço ou o próprio Estado, explica o senador. (Agência Senado – 16.08.2018)

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4 Com apoio da EPE e do MME, AIE promoverá palestra sobre Instrumentos de mercado para eficiência energética

A Agência Internacional de Energia (AIE), à qual o Brasil se associou no ano passado, promove no próximo dia 21 de agosto, uma palestra sobre o relatório “Market Based Instruments for Energy Efficiency” (Instrumentos de mercado para eficiência energética), publicado em 2017 pela AIE. A palestra pretende cobrir os instrumentos baseados no mercado incluídos na publicação e além, com o objetivo de estimular um diálogo sobre possíveis instrumentos de interesse particular no Brasil, também será incluído: obrigações de eficiência energética, mecanismos de financiamento (como fundos renováveis, bancos verdes e financiamentos integrados) e leilões (como leilões de eficiência energética, leilões de todos os recursos para expansão de redes de transmissão e distribuição que incluem demanda recursos secundários, eficiência energética). Em especial, essa palestra contará com a presença da especialista em energia da Agência, Edith Bayer, e será conduzida em inglês, sem tradução para o português. A apresentação será realizada no dia 21/08/2018, terça-feira, das 10h30min às 12h, horário de Brasília, no auditório da EPE, no Rio de Janeiro. (EPE – 16.08.2018)

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5 Artigo de Rosane Menezes e Lucas Guimarães (Madrona Advogados): "O próximo presidente e o setor de energia"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Rosane Menezes sócia da área de Infraestrutura e Lucas Guimarães, advogado da área de energia, ambos da Madrona Advogados, dissertam sobre os desafios de quem for eleito Presidente da República neste ano. Eles apontam temas centrados principalmente no Acordo de Paris e voltados à sustentabilidade. Eles dizem, por exemplo, que "a completa dependência do petróleo para transportes e logística, recentemente tornada explícita pela greve dos caminhoneiros, precisa ser urgentemente repensada [...]". Eles finalizam criticando os presidenciáveis por ignorarem o tema, afirmando que "é estarrecedor que a questão energética, em pleno ano eleitoral, ainda não tenha se tornado pauta no discurso dos presidenciáveis [...]". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: TRT-RJ suspende leilão de privatização das distribuidoras da Estatal

O órgão especial do TRT-RJ aprovou, por 11 votos a 3, a manutenção da liminar concedida pela 49ª Vara do Trabalho do Rio que determinou a suspensão do processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras. Com a nova decisão do órgão especial, está suspenso o leilão de privatização das distribuidoras previsto para 30 de agosto. O órgão acatou recurso dos sindicatos dos trabalhadores das distribuidoras da estatal contra a decisão da presidência do TRT, que havia cassado a liminar anterior. "É uma vitória para os funcionários [das distribuidoras]", disse Emanuel Torres, diretor do Sintergia-RJ. O Valor apurou que a equipe jurídica da Eletrobras está se movimentando junto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e o MME para derrubar a decisão e permitir a realização do leilão. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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2 Eletrobras: AGU deve recorrer da decisão do TRT-RJ que impede leilão das distribuidoras

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que a companhia "está em debate" com a Advocacia Geral da União (AGU) para discutir a decisão do TRT-RJ. Um leilão está marcado para o próximo dia 30 para a venda de pelo menos três distribuidoras, tendo em vista que duas das cinco ainda pendentes da venda estão impedidas de serem ofertadas por outras questões. Durante evento em São Paulo, Ferreira Junior comentou que os trabalhadores não têm visão "da quantidade de trabalho" que haverá quando um novo controlador assumir as distribuidoras e citou o fato de que os investidores terão de realizar aportes de capital nas empresas, o que permitirá que essas distribuidoras dobrem o volume de investimento em relação aos níveis desembolsados pela Eletrobras, melhorando os serviços de energia para todas as áreas de concessão. Além disso, ele salientou o fato de que a privatização opõe funcionários das distribuidoras à população atendida e citou o caso da Cepisa, distribuidora de Piauí, leiloada no final de julho. Segundo ele, a privatização desta empresa vai resultar em uma redução imediata de 8,5% nas tarifas dos consumidores locais. "São 8,5% de desconto na tarifa de 3,2 milhões de brasileiros que vivem naquele Estado contra os 3 mil empregados que sentem ter seus empregos ameaçados", disse. (O Estado de São Paulo – 16.08.2018)

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3 Eletrobras: BNDES publica novo cronograma de privatização das distribuidoras

Ontem, 16 de agosto, o órgão especial do TRT-RJ, aprovou a manutenção da liminar concedida pela 49ª Vara do Trabalho do Rio que determina a suspensão do processo de privatização das distribuidoras e impede o leilão do próximo dia 30. A Eletrobras diz, em outro comunicado divulgado nesta manhã, que estudará as medidas cabíveis juntamente com a União e o com o BNDES. Segundo o novo calendário publicado pelo BNDES, a entrega dos documentos relativos ao processo de privatização da Eletroacre, Ceron (RO) e Boa Vista Energia (RR) será feita no dia 27 de agosto, das 9h às 12h, na B3. Os leilões irão acontecer no dia 30 de agosto, às 15h. Sobre a Amazonas Distribuidora de Energia, a informação do BNDES publicado no Diário Oficial — que consta de nota divulgada pela Eletrobras — é que o novo cronograma será detalhado nos próximos dias e que o leilão será realizado no dia 26 de setembro. O leilão da Ceal, de Alagoas, continua suspenso em virtude da decisão judicial no âmbito da ação cível originária n° 3.132/DF, diz o comunicado da Eletrobras. A possibilidade de manter apenas os leilões das distribuidoras do Acre, de Rondônia e de Roraima no dia 30 foi adiantada ontem pelo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, em conversa com jornalistas. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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4 Eletrobras: “Resistência à venda das distribuidoras reflete falta de informação”, diz presidente

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, disse ontem, 16 de agosto, que a resistência à venda das distribuidoras reflete a falta de informação sobre a situação das empresas. Segundo ele, o interesse daqueles que combatem a venda das distribuidoras "é em tudo, menos no bem da população e das instituições do país". "É uma pena que os empregados da Eletrobras não percebam que precisamos deles para fazer o que tem que ser feito. É um debate muito pequeno e particular, no interesse de um conjunto pequeno de pessoas", afirmou Ferreira Júnior a jornalistas, em evento promovido pela comercializadora de energia Comerc, em São Paulo. Enquanto os sindicatos questionam a privatização alegando que os donos privados farão cortes e demissões nas empresas, o governo e a estatal apontam que isso pode ser necessário para garantir que os Estados em questão tenham acesso a um serviço de distribuição de energia de qualidade. "Nós 'despioramos' as distribuidoras. No primeiro ano de gestão, demos R$ 6 bilhões de prejuízo. No segundo ano, o prejuízo foi de R$ 4 bilhões. Tudo isso foi absorvido pela Eletrobras", disse o executivo. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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5 Eletrobras: Licitação da Amazonas Distribuidora pode ficar para setembro, diz presidente

O leilão das distribuidoras da Eletrobras pode ter mais uma baixa. Segundo presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, a Amazonas Distribuidora só poderá participar do certame se a Aneel aprovar a desverticalização da empresa, ou seja, permitir a separação entre os negócios de geração e distribuição de energia. Esse tema estava programado para ser deliberado pela agência na última segunda-feira, 13 agosto, porém o processo foi retirado de pauta, podendo retornar a pauta na próxima semana. Ferreira participou nesta quinta-feira, 16 de agosto, de reunião da Apimec em São Paulo, na B3. No caso da Amazonas Energia, existe uma negociação inconclusa envolvendo a transferência de contratos de fornecimento de gás. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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6 Eletrobras: Dependendo do andamento das disputas, poderá haver um novo leilão das distribuidoras no final de setembro

Dependo do andamento dessas disputas das distribuidoras da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia, sinalizou que um novo leilão poderá ser agendado para final de setembro com o objetivo de vender essas duas empresas. Ferreira voltou a explicar que o PL 10332/18, em tramitação no Senado, não impede a venda das distribuidoras. Para o leilão do dia 30 de agosto, estão confirmas as licitações das distribuidoras de Roraima, Acre e Rondônia. Os investidores interessados em participar do leilão precisarão depositar as garantias até 23 de agosto. Ele não descartou que esse prazo possa ser adiado, como aconteceu no caso da licitação da Cepisa, comprada pela Equatorial. Segundo o executivo, o movimentação no data room “continua forte”, sinalizando que há investidores interessados no leilão. Ele garante que os ativos são bons negócios, desde que o novo controlador consiga reduzir as perdas de energia e os custos com pessoal, material e serviços. “Além disso, essas empresas têm um crescimento de mercado maior, até porque tem uma demanda reprimida enorme”, pontuou. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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7 Cemig descarta estatizar Light e estuda alternativas

A Cemig avalia um conjunto de alternativas para a venda, parcial ou total, de sua participação na Light e descarta a hipótese de estatizar a distribuidora de energia fluminense. A companhia admitiu ontem, pela primeira vez, a possibilidade de se desfazer de um pequeno percentual na Light, para evitar a estatização da elétrica, no caso de liquidação da opção de venda ("put") exercida por bancos contra a estatal mineira no capital da empresa. Hoje, a Cemig detém 48,75% do capital da Light. Em tese, com a liquidação da "put", prevista para novembro, a fatia da companhia vai superar um pouco os 50%, "estatizando" a Light. "Estruturas [para a venda da Light] estão sendo avaliadas", disse o diretor-financeiro e de relações com investidores da Cemig, Maurício Fernandes, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresa no segundo trimestre. "E se a venda [da Light] der errado? Não prevemos problemas quanto a isso. Na pior das hipóteses, vendemos o excedente de controle", completou. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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8 Cemig espera vender participação na UHE Santo Antônio ainda em 2018

De acordo com o diretor de Gestão de Participações da Cemig, Daniel Faria Costa, a estatal tem conversado com potenciais investidores sobre a venda da Light, mas a estrutura da operação ainda não foi fechada. "No momento adequado, quando tivermos algo mais elaborado, poderemos passar a informação ao mercado. Neste momento, estamos trabalhando na melhor estrutura possível para a Cemig e para a companhia", afirmou ele. "Estamos dando alta ênfase aos desinvestimentos, mas não é simples", acrescentou Fernandes. Em relação à venda da participação da Cemig na Santo Antônio Energia, dona de hidrelétrica de mesmo nome, no rio Madeira (RO), Costa disse que houve uma proposta que está sendo analisada não só pela estatal mineira mas também pelos outros sócios na usina. "Esperamos que a venda seja concluída ainda em 2018", afirmou o diretor. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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9 Cemig avalia que eleições irão afetar não só a estatal mas demais empresas que tenham dívidas em dólar

Para a direção da Cemig, até as eleições de outubro, o país vai continuar vivendo um período de oscilação cambial, que pode afetar quem tem dívidas em dólar, como é o caso da companhia. "Até a eleição nós estamos esperando que vai continuar essa oscilação", disse ontem o diretor vice-presidente da Cemig, Luiz Humberto Fernandes, em entrevista coletiva, na sede da empresa, em Belo Horizonte. O efeito do câmbio foi considerado um dos motivos para o prejuízo de R$ 60 milhões registrado pela Cemig no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 137,9 milhões, em igual período do ano passado. No fim de 2017, a Cemig emitiu US$ 1 bilhão em títulos, como forma de trocar parte de sua dívida de curto prazo. Em julho, houve uma segunda rodada de emissão de papéis no valor de US$ 500 milhões. Segundo o vice-presidente, o mercado de crédito está adverso a países emergentes e, no Brasil, a situação econômica e as dúvidas relacionadas às eleições tendem a prejudicar a percepção dos investidores. A diretoria da Cemig espera que, após a eleição, haja uma reacomodação do câmbio e dos juros, produzindo um efeito benéfico para as empresas brasileiras. Perguntado se até as eleições, a oscilação pode continuar produzindo reflexos para as finanças da empresa, o vice-presidente afirmou: "Pode, mas não de uma maneira tão forte quanto foi até agora, porque o dólar está chegando a R$ 3,90. Então [o impacto futuro esperado] não será mais do que foi até agora, mas, sim, pode ter esse efeito." (Valor Econômico – 17.08.2018)

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10 Light estuda captar recursos com oferta de ações

A distribuidora de energia elétrica Light está avaliando captar recursos por meio de uma oferta pública de ações ordinárias, de acordo com fato relevante divulgado na noite de quinta-feira, 16 de agosto. A Light disse que chegou a um acordo preliminar com a empresa brasileira de private equity GP Investimentos para comprar parte das ações da distribuidora de energia, mas não mencionou o valor nem disse quando a oferta de ações poderia ocorrer. “Não há, nesta data, qualquer conclusão definitiva quanto à realização da oferta, bem como quanto à sua estrutura e volume”, disse a Light em fato relevantes. A GP não foi encontrada para comentários após o horário comercial na quinta-feira. Em julho, o diretor financeiro da Cemig, Mauricio Fernandes, disse à Reuters que a empresa estava considerando uma parceria estratégica como parte de seu plano para se desfazer da fatia de controle da Light. (Reuters – 17.08.2018)

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11 Copel pretende definir plano de investimentos em três meses venda

A elétrica paranaense Copel pretende definir dentro de três meses o seu plano de desinvestimentos. A companhia está avaliando um conjunto de 20 projetos que podem ser colocados à venda. A empresa, no entanto, não detalhou quais empreendimentos estão sob estudo. "Hoje temos em andamento a avaliação de 20 projetos. Desse total, nós já temos um cenário. Temos de ser cirúrgicos no processo, em que nós vamos desalavancar alguma coisa, para que possamos competir e termos recursos no futuro para termos projetos equivalentes ou melhores que esses", disse o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, José Marques Filho, em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do segundo trimestre de 2018. "Acredito que em mais três meses nós já tenhamos um planejamento bem fino do que pretendemos fazer de desinvestimentos", completou o diretor. A companhia paranaense estava planejando lançar o plano de venda de ativos desde o início deste ano, porém até o momento a iniciativa não foi divulgada. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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12 Copel: Foco da empresa é reduzir nível de endividamento

O foco da Copel é reduzir o nível de endividamento para menos de 3 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda. A companhia encerrou o primeiro semestre deste ano com indicador de 3,1 vezes. Segundo o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel, Adriano Rudek de Moura, a expectativa é que os investimentos da empresa em 2019 tenham uma "redução significativa" em relação a este ano. Isso porque, dos R$ 3 bilhões de investimentos previstos para 2018, cerca de R$ 1 bilhão foi destinado ao complexo eólico de Cutia, no Rio Grande do Norte, que será concluído este ano. Em outra frente, a Copel prevê alcançar uma economia de R$ 200 milhões por ano, a partir de 2019, com o programa de demissões incentivadas. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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13 Copel: Apesar de anunciar vendas de ativos, a companhia está atenta ao leilão de energia nova A-6

Apesar da estratégia de reduzir custos e vender ativos, a Copel está atenta a novas oportunidades nos leilões de energia e de transmissão. Nessa linha, a empresa estuda participar do próximo leilão de energia nova, do tipo "A-6", marcado para 31 de agosto e que negociará contrato de energia de novos empreendimentos para início de fornecimento em 2024. “A Copel tem que pensar em sua perenidade, apesar de termos feito, felizmente, grandes investimentos nos últimos anos. De fato, estamos analisando os leilões deste ano. Temos bastante interesse em energia renovável", disse o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, José Marques Filho. "Continuamos analisando. Temos interesse em eólicas e estamos vendo alguma coisa em hidráulica", completou o diretor. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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14 Eneva: Confirmada a habilitação de projetos para leilão A-6

A Eneva confirmou nesta quinta-feira, 16 de agosto, em comunicado ao mercado, a habilitação de projetos a gás natural no leilão A-6, que ocorre no próximo dia 31 de agosto. A empresa colocou a UTE Azulação, com 94 MW de capacidade, e UTE Parnaíba 5A e 5B, com 363 MW. Segundo a Enerva, ambos os projetos são integralmente controlados pela companhia e deverão ter fornecimento de gás cativo e integrado, a partir das concessões para a exploração e produção de hidrocarbonetos detidos pela Eneva nas bacias do Amazonas e do Parnaíba. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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15 EDP Espírito Santo é uma das três melhores distribuidoras do Sudeste, de acordo com o prêmio IASC

De acordo com o Prêmio IASC – Índice Aneel de Satisfação do Cliente, concedido anualmente pela Aneel, a EDP no Espírito Santo é uma das três melhores distribuidoras do Sudeste do Brasil. A premiação reconhece as companhias mais bem avaliadas com base na percepção dos consumidores residenciais em relação à qualidade dos serviços prestados, com o propósito de estimular a busca pela melhoria contínua na perspectiva do consumidor. Para garantir a satisfação dos usuários, a companhia reforçou nos últimos anos os investimentos na área de distribuição, expandindo e criando novas ferramentas para facilitar a comunicação com o consumidor, como o EDP Online, com um completo portal de serviços e aplicativo. Quanto ao número de reclamações, a Distribuidora registou uma queda de 68% do período de março de 2017 até o mês de junho de 2018. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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16 EDP registra os melhores índices de qualidade no fornecimento no ES

A EDP registrou seus melhores indicadores de qualidade dos últimos anos no Espírito Santo. Os valores de DEC (que mede a duração das interrupções de fornecimento nos últimos 12 meses) caíram 77% em neste ano na comparação com 1995, ano em que a empresa foi privatizada. Com relação ao FEC, que aponta a frequência das ocorrências, também houve redução de 81% no mesmo período. Nos dois casos, os índices estão abaixo do teto estabelecido pela Aneel. O DEC registrado pela concessionária em julho deste ano representa que, nos últimos 12 meses, o cliente ficou, em média, 8,23 horas com o fornecimento interrompido, enquanto que no ano de 1995, antes da privatização, a duração média de interrupção era de 35,57 horas/ano. Atualmente, no Brasil, um cliente fica, em média, 13,56 horas/ano sem energia elétrica. A empresa declarou-se ciente da importância de oferecer um serviço de qualidade para mais de 1,5 milhão de consumidores, afirmando trabalhar constantemente para melhorar seus processos, através de três pilares: redução do número de interrupções de fornecimento, limitação do impacto de ocorrências e normalização da operação no menor tempo possível. Para diminuir o número de ocorrências que afetavam o sistema, a companhia vem seguindo um rigoroso programa de manutenção preventiva dos seus equipamentos, mantendo também um arrojado plano de obras de melhoria da rede elétrica. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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17 EDP Espírito Santo aporta R$ 300 mi em distribuição, o dobro do investido em 2015

Somente no segmento de distribuição de energia elétrica no ES, a concessionária está realizando investimentos de mais de R$ 300 milhões, um aumento de 100% quando comparados com 2015. Já no segmento de Transmissão, o Espírito Santo contará com aportes de R$ 116 milhões, que serão direcionados para a construção e instalação da linha de transmissão de energia elétrica de 230/138kv, entre Linhares e São Mateus, no Norte do Estado. Somando os valores empregados em 2018, o Grupo EDP totaliza mais de R$ 400 milhões em investimentos no Estado, número 40% maior do que o verificado no ano passado. Os recursos estão sendo utilizados ainda para a construção e recapacitação de 409 Km de linhas de distribuição de alta, média e baixa tensão que passam por diversos municípios do Estado como, por exemplo, a linha Viana-Alto Lage e Itarana-Santa Maria de Jetibá. A medida aumenta a confiabilidade do sistema e reduz o número de eventuais interrupções de energia. “O aporte permitirá um acréscimo de 112,5 MVA de potência instalada, o que corresponde à potência atual instalada dos municípios de Linhares e Sooretama. As obras aumentam a capacidade do sistema de atender a demanda de energia, além de aprimorar a confiabilidade do serviço”, acrescentou João Brito. Para limitar os impactos e restabelecer rapidamente o serviço em caso de interrupção no fornecimento, a rede de distribuição da companhia está recebendo 138 novos religadores, permitindo que cerca de 35% dos clientes sejam beneficiados com a transferência automática de carga, valor referência entre as concessionárias de energia elétrica no Brasil. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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18 EDP aplica R$ 50 mi em projetos para combater perdas não-técnicas

Quando o assunto é o combate às fraudes e irregularidades, a EDP destaca-se com o desenvolvimento de projetos que se tornaram referência nacional. Neste ano, a companhia está aplicando cerca de R$ 50 milhões para combater a prática ilegal que, além de causar prejuízos financeiros, afeta a qualidade do serviço prestado aos demais consumidores. Entre os investimentos está a expansão do projeto BTZero, uma rede elétrica blindada, totalmente desenvolvida pela equipe da EDP no Espírito Santo e parceiros locais. O projeto tornou-se benchmarking para as empresas do setor elétrico, evitando possíveis irregularidades na rede e na telemedição, permitindo realizar a leitura à distância e dispondo de alarmes para os casos de fraudes e defeitos. Resultado de um programa estruturado e sistematizado de fiscalizações, blindagem de medições e regularização de clandestinos, o programa de combate ao furto de energia elétrica comprova sua efetividade diante da meta estabelecida pela Aneel, reduzindo essas perdas de 17,87% em dezembro de 2014 para 11,94% em dezembro de 2017, uma queda de 5,93 p.p. A redução é suficiente para alimentar, por um ano, todas as unidades consumidoras dos municípios de Guarapari e Piúma, no sul do ES. Além disso, o resultado de dezembro de 2017 é o menor valor dos últimos 15 anos. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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19 Aneel: Reduzida a multa da Energisa-MS para R$ 1,2 mi

A diretoria da Aneel aceitou o recurso interposto e reduziu de R$ 1,4 milhão para R$ 1,2 milhão o valor de uma multa aplicada à Energisa Mato Grosso do Sul. A penalidade foi aplicada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul – AGEPAN e é relativa ao não cumprimento de dispositivos legais relacionados à incorporação de redes particulares. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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20 CPFL: Flavio Souza assume diretoria Comercial de Soluções Energéticas

O engenheiro Flavio Souza é o novo diretor Comercial de Soluções Energéticas da CPFL Energia. Na posição, Souza passa a responder diretamente à vice-presidente de Operações de Mercado da companhia, Karin Luchesi. Na CPFL Energia, o executivo irá coordenar os esforços de venda dos negócios não-regulados da empresa, além de ser responsável pelas atividades comerciais dos produtos de serviços de infraestrutura energética (construção de redes elétricas e subestações), de eficiência energética e da Envo (geração solar distribuída para clientes residenciais e comerciais de pequeno porte). Antes da CPFL Energia, o executivo exerceu cargos de liderança na área comercial de indústrias de energia, como Areva T&D e Schneider Electric. Além disso, acumula passagens por outras indústrias de energia, como ABB e Alstom. (Brasil Energia – 16.08.2018)

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Leilões

1 MME: Definidos 2,9 MW médios de CGH em MG para leilão A-6

O MME publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 16 de agosto, a portaria que define para o próximo leilão A-6 a garantia física da CGH Pacífico Mascarenhas (MG – 5 MW) em 2,9 MW med. As perdas do ponto de conexão até o centro de gravidade deverão ser abatidas do montante definido. De acordo com o MME, a garantia é determinada no Ponto de Conexão da Usina, que fica localizada no rio Parauninha. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste recuaram 0,2% na comparação com o dia anterior e estão operando com volume de 31,8%. De acordo com dados do ONS referentes ao último dia 15 de agosto, a energia armazenada é de 64.590 MW mês e a Energia Natural Afluente é de 18.630 MW med. Esse valor é o mesmo que 90% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com 26,03% da sua capacidade e a de Emborcação está com 24,37%. No Nordeste, os níveis estão 0,1% menores que no dia anterior, com 33,7% da capacidade. A energia armazenada é de 17.453 MW mês e a ENA chega a 1.265 MW med, que é 36% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho está operando com 30,32% de volume armazenado. Na região Sul, os reservatórios com 40,8% mostram queda nos níveis de 0,6% em relação ao dia anterior. A energia armazenada no Sul é de 8.208 MW mês e a ENA ficou em 3.143 MW med, o equivalente a 35% da MLT. A usina de Passo Real está com volume de 80,41%. Na região Norte, o volume dos reservatórios está em 60,4%, que significa recuo de 0,5% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada na região é de 9.086 MW mês e a ENA é de 2.377 MW med, o mesmo que 74% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 83,84% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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2 Consultoria Dcide: Preço de referência fica em R$ 418,15/MWh e cresce 102% no ano

O preço de referência para contratos de energia para o trimestre de setembro a novembro de 2018, apurado na 33ª semana do ano, ficou em R$ 418,15/MWh, valor 7,58 maior na comparação semanal. Já em relação ao índice medido no mesmo período do mês anterior, o crescimento registrado foi de 11,74% e de 102,62% na comparação com o mesmo período de 2017, de acordo o Boletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. O preço da energia convencional de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022, foi estimado em R$ 181,93/MWh, registrando queda de 0,22% na comparação semanal, crescimento de 0,6% no mês, e crescimento de 8,24% quando comparado ao número índice do mesmo período no ano passado. Em relação à energia incentivada, os preços para o trimestre ficaram em R$ 435,51/MWh, registrando aumento de 6,62% na comparação semanal e de 70,45% em relação aos contratos fechados para suprimento entre setembro e novembro de 2017. (Brasil Energia – 16.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Produção de energia de junho contou com 88% de fontes renováveis

As fontes renováveis seguem com ampla participação na matriz de capacidade instalada de geração de energia elétrica do país. Em junho, elas representaram 81,9% da geração de energia e 87,8% da produção total verificada no território nacional. Em comparação com o mesmo período de 2017, em termos de capacidade instalada, essas fontes cresceram 7,4 GW, sendo 3,45 GW de geração hidráulica, 2,2 GW eólicos, 1,36 GW de fonte solar e 524 MW de biomassa, com redução das fontes térmicas a combustíveis fósseis. As informações constam no Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico, divulgado mensalmente pelo MME. A capacidade instalada total das usinas que utilizam petróleo e carvão foi reduzida neste período em 2,8% e 0,4%, respectivamente. Em comparação com as principais fontes térmicas, a biomassa alcançou 9,1% de participação na geração em junho, registrando evolução de 3,7%. A fonte segue em constante crescimento, contando atualmente com 561 usinas. Diferentes combustíveis da classe biomassa são utilizados no Brasil para geração de energia elétrica: carvão vegetal, resíduos de madeira, bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz, licor negro, biogás, capim elefante e óleo de palmiste. O boletim também registrou novas unidades geradoras em 12 usinas, o que significa uma expansão de 841,6 MW de geração incorporados ao SEB. Foram 201,4 MW de fonte eólica e 640,2 MW de hidráulica em seis estados: Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará. Cinco novas linhas de transmissão também entraram em operação no mês, somando 585 km de extensão. Com os novos projetos, o SEB registrou um total de 144.323,8 km de linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Mercado de gás se movimenta por abertura e nova dinâmica independente de PL do Gás, analisa consultora

O mercado de gás natural se movimentará no sentido de promover uma abertura e uma nova dinâmica, mesmo que o PL do Gás não seja votado neste ano. Prova disso são as chamadas públicas para contratação de suprimento que vêm sendo realizadas pelas distribuidoras, além do processo de oferta de capacidade pela TBG e do reposicionamento estratégico da Petrobras. A análise é da consultora Lívia Amorim, especialista em Energia, Petróleo e Gás pelo escritório de advocacia Souto Correa Advogados. A consultora disse à Brasil Energia que, embora não tenha produzido ainda resultados práticos do ponto de vista de viabilizar um novo mercado ou marco legal do setor, o programa Gás para Crescer, promovido pelo governo entre 2016 e o ano passado, teve o mérito de abrir um espaço para discussões que antes não existia. Desta forma, os agentes conseguiram identificar quais são suas necessidades e começaram a projetar novas formas de atuar. “É um esforço sem precedente”, avalia ela, que participou de um evento sobre acesso à infraestrutura de escoamento, promovido pelo escritório em que a consultora atua. A movimentação das empresas tem sido um primeiro passo, mas Lívia diz que, para que o novo mercado de gás realmente se desenhe conforme o esperado, é necessário que o setor elétrico equacione seus próprios problemas para conseguir viabilizar planos a longo prazo. (Brasil Energia – 16.08.2018)

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2 Copel solicita novo CVU à Aneel para UTE Araucária

A Copel solicitou para a Aneel um novo Custo Variável Unitário para UTE Araucária, que vai lhe dar uma perspectiva de despacho ainda para o segundo semestre de 2018. A empresa mostra ainda disposição para disputar o próximo leilão A-1, em dezembro com a energia da UTE Araucária. “Estamos com expectativa forte de bidar e ter uma contratação firme para 2019 e 2020, essa é nossa meta”, disse o presidente da Copel GT, Sergio Lamy. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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3 INB visita EUA para aprimorar sistema de retífica

Uma comitiva das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está nos Estados Unidos para visitar as fábricas da Westinghouse, em Columbia, e Royal Master Grinders, em Oakland. Segundo a INB, o objetivo da viagem é aprimorar a produção do elemento combustível em território nacional com o aperfeiçoamento do sistema de retífica, equipamento utilizado na última etapa do processo para fabricação das pastilhas de dióxido de urânio. O grupo, liderado pelo superintendente da INB Marcelo Sobral, vai estudar de perto o sistema de retífica da Westinghouse, empresa que é referência no setor nuclear. A segunda visita, na Royal Master Grinders, terá como foco avaliar as especificações para a compra de uma nova retífica para a INB. A etapa final da fabricação do elemento combustível é realizada na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende, no Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 16.08.2018)

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Economia Brasileira

1 Ipea: Demanda por bens industriais sobe 9,9% em junho

O consumo aparente de bens industriais - produção menos exportações mais importações - cresceu 9,9% em junho, em relação ao mês anterior, após queda de 8,7% em maio ante abril, feitos os ajustes sazonais. As fortes oscilações são efeito da greve dos caminhoneiros, no fim de maio. O dado é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No segundo trimestre, a demanda doméstica por bens industriais caiu 2,1%, na comparação com o primeiro, na série dessazonalizada. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, houve aumento de 2,7%. Entre os componentes do consumo aparente, na comparação entre junho e maio, enquanto a produção interna líquida de exportações avançou 11,1%, as importações de bens industriais cresceram 2,5%. Já no segundo trimestre ante o primeiro, a produção líquida de exportações caiu 1,2%, enquanto as importações recuaram 5%. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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2 Crise ainda afeta negócios das pequenas indústrias

A falta de crença em mudanças imediatas do cenário econômico, as dificuldades com crédito e o baque que o setor produtivo sofreu com a greve dos caminhoneiros, em maio, são fatores que levaram 76% dos micro e pequenos industriais paulistas a afirmar que a "crise ainda é forte e segue afetando seus negócios, sem previsão para retomada do crescimento". O dado é da sondagem feita entre 8 e 27 de julho pelo Datafolha para o Simpi (sindicato de micro e pequenas indústrias). O resultado é o pior da série, iniciada em abril de 2017. Ainda segundo a pesquisa, o otimismo com a economia brasileira caiu de 41%, em janeiro, para 19%, em julho - pior resultado desde março de 2016. Houve um claro declínio na confiança, sustenta Joseph Couri, presidente do Simpi. Além da lenta recuperação dos indicadores de atividade e de eventos extraordinários, como o desabastecimento em maio, outros fatores contribuíram para essa percepção, explica. A pesquisa traz outro dado que preocupa Couri: o aumento na busca por cheque especial, evidenciando a dificuldade em obter recursos. Em julho, o percentual dos que buscaram essa alternativa para capital de giro bateu em 20%, ante 13% no mês anterior - maior nível desde fevereiro de 2017 (21%). Subiu a porcentagem de industriais que solicitaram empréstimo pessoal e linhas de crédito para pessoa jurídica. No primeiro caso, o percentual saltou de 2%, em junho, para 9%, em julho; no segundo - juro mais baixo -, subiu de 3%, em junho, para 8%, em julho. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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3 FGV: Inflação pelo IGP-M acelera na segunda prévia de agosto

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou a 0,67% na segunda prévia de agosto, de 0,53% no mesmo período de julho, informa a FGV. A alta foi puxada por alguns preços agropecuários no atacado, como leite e soja, e pelo minério de ferro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no indicador geral, acelerou de 0,52% para 0,95% da segunda prévia de julho para a de agosto. O IPA industrial cedeu de 1,42% para 0,81%; mas o IPA agropecuário saiu de queda de 2,13% para alta de 1,37%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, subiu apenas 0,05%, após alta de 0,39%, no mesmo período do mês anterior. Cinco de suas oito classes de despesa registraram taxas mais baixas. A principal contribuição partiu do grupo habitação (1,22% para 0,54%), em que a alta da conta de luz cedeu 5,58% para 1,51%. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,36%, menor que a de 0,90% na segunda prévia de julho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,79%, abaixo do resultado de julho, quando foi de 0,96%. O custo da mão de obra ficou estável em agosto, ante 0,86% no mês anterior. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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4 IPC-Fipe acelera na segunda prévia de agosto

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) acelerou de 0,37% para 0,47% da primeira para a segunda quadrissemana de agosto. Cinco das sete classes de despesa que compõem o indicador registraram taxas mais altas. O destaque foi habitação que, ao subir de 1,54% para 1,68%, acrescentou 0,52 ponto percentual à inflação do período. Saúde saiu de alta de 1,13% para 1,22% e somou mais 0,07 ponto ao IPC-Fipe. Despesas pessoais também subiram, de 0,06% para 0,37%. E vestuário passou de queda de 0,04% para estabilidade. O grupo alimentação teve deflação de 0,48%, mas menor que a queda de 0,55% vista na quadrissemana anterior. Ainda assim, tirou 0,12 ponto do índice. Os dois únicos grupos com taxas menores foram transportes, de queda de 0,33% para recuo de 0,43%; e educação, de 0,29% para 0,22%. O IPC-Fipe mede a inflação na cidade de São Paulo para famílias com renda de até dez salários mínimos. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$ 3,9032, com variação de +0,38% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$3,9312 - com variação de +0,72% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h15 no valor de R$3,9273 variando -0,1% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.08.2018 e 17.08.2018)

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Internacional

1 Demanda por turbinas a gás cai e afeta GE, Siemens e Mitsubishi

O gás natural ainda é descrito frequentemente como o "combustível do futuro". Mas a sensação não é essa se você é um vendedor de turbinas para geradores de energia a gás. As vendas de turbinas a gás caíram drasticamente, sob pressão das energias renováveis de baixo custo, e a previsão é de permaneçam fracas por mais dois anos pelo menos. Além de encolher, o mercado está ficando mais competitivo. Para as turbinas mais avançadas e maiores, que são compradas por empresas de serviços públicos e geradores de energia, há apenas três fabricantes de peso: a americana GE, a alemã Siemens, e a japonesa Mitsubishi. A GE foi a líder do mercado por décadas, mas a MHPS tem tido um ano muito bem-sucedido, relatando que tinha uma participação de 40% do mercado nos primeiros seis meses de 2018. O fluxo de encomendas de grandes turbinas a gás acontece em surtos, por isso não se deve tirar conclusões a partir de apenas meio ano. Um grande contrato na Tailândia, em fevereiro, ajudou a levantar os números da MHPS. A oscilação do mercado é um sinal da concorrência intensa por um número reduzido de encomendas. No mês passado, durante a conferência de divulgação do balanço da GE, John Flannery, seu executivo-chefe, contou a analistas que a empresa "não esperava nenhuma recuperação" no mercado. Ralf Thomas, chefe do setor financeiro da Siemens, passou uma mensagem semelhante na sua conferência este mês, ao dizer que a expectativa da empresa era de continuidade do "ambiente volátil do mercado" pelos próximos dois anos, com potencial de queda ainda maior do volume (de vendas) de turbinas. (Valor Econômico – 17.08.2018)

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2 Tesla desiste de comprar produção de painéis solares da Panasonic

A americana Tesla desistiu de um acordo de compra da produção de uma fábrica de painéis solares da Panasonic, segundo anunciou a companhia japonesa nesta quinta-feira (16). A notícia é mais um sinal de incerteza sobre o futuro dos negócios de energia solar da Tesla, a SolarCity. A Panasonic disse que começou a produzir células solares e módulos na fábrica em Buffalo, Nova York, em agosto de 2017, sob um acordo que exigia que a Tesla comprasse toda a produção para o seu negócio de painéis domésticos solares. No início deste ano, o contrato foi revisto para remover a exclusividade e as peças passaram a ser vendidas para outros fabricantes de painéis. Representantes da Tesla não puderam ser imediatamente contatados para comentar sobre o caso. Embora a necessidade da Tesla tenha ficado aquém da esperada, a Panasonic disse que a demanda global por seus componentes de painéis solares fabricados nos Estados Unidos permaneceu intacta. A empresa foi beneficiada pelas tarifas aplicadas pelo governo americano no início de 2018, que acabaram prejudicando as vendas dos painéis chineses, que tinham uma grande participação de mercado. A Panasonic disse que planeja gastar 30 bilhões de ienes (US$ 271 mi) para reforçar a produção da fábrica de Buffalo. Hoje, a empresa informou que o plano não foi alterado. (Valor Econômico – 16.08.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MENEZES, Rosane; GUIMARÃES, Lucas. "O próximo presidente e o setor de energia". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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