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IFE: nº 4.708 - 17 de janeiro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abragel pede anulação de portaria que amplia mercado livre de energia
2 Elisa Bastos, diretora da Aneel, foca em fortalecer a governança do setor
3 Parceria entre órgãos federais pretende coordenar ações de segurança em barragens
4 Aneel analisa ocorrência em instalações de transmissão e distribuição em SP
5 CCEE: Regras de Comercialização de 2019 têm curso online disponibilizado
6 Artigo de Raphael Zono e Giovane Borges: “Debêntures de infraestrutura e o desenvolvimento da economia brasileira”
7 Artigo de Alexandre Street (PUC-Rio): “Métricas de avaliação e monitoramento”

Empresas
1 Copel: Governo descarta privatização; investimento será em energia
2 Copel: Renovação da concessão de Foz do Areia está entre as prioridades
3 Energisa: Período de conversão de ações é encerrado
4 Sinop: Debenturistas aprovam waiver para postergação da operação de UHE
5 Liberados os testes na primeira turbina da UHE Baixo Iguaçu
6 Aprovada a operação comercial de 1,5 MW de central geradora em MG

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Calor provoca maior consumo de energia em 5 anos
2 Aneel analisa ocorrências em instalações de transmissão na região Norte
3 Expansão da matriz em 2018 alcança quarto maior resultado em 20 anos

4 Climatempo: El Niño deve manter chuvas abaixo da média por mais 30 dias

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Audi e-tron elétrico que chega ao Brasil no segundo semestre deste ano

Meio Ambiente
1 Investimento mundial em energia limpa cai para US$ 332 bi em 2018, aponta Bloomberg

Energias Renováveis
1 Enel vende usinas de energia renovável no Brasil à chinesa CGN Energy por R$2,9 bi
2 Mulheres são 32% da força de trabalho em renováveis

Gás e Termelétricas
1 Eletronuclear: Estatal pede mais R$ 380 mi à Aneel
2 STJ derruba liminar e autoriza Petrobras a vender 90% da TAG
3 Representantes do setor de bioenergia conversam sobre elevar geração de térmicas a biomassa
4 Ecom Gás: Térmicas na base podem viabilizar novos gasodutos

Grandes Consumidores
1 Setor químico propõe ações para reduzir custo da energia

Economia Brasileira
1 IBC-Br: Atividade econômica ganha impulso em novembro, mostra BC
2 Estagnação em serviços chega ao 3º mês seguido

3 Crédito deve ter em 2019 o melhor desempenho em cinco anos
4 Caminhoneiros: Reajuste da tabela do frete será pelo IPCA
5 IPC-Fipe acelera para 0,24% na 2ª medição de janeiro
6 IPC-S avança para 0,52% na segunda prévia de janeiro
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ZONO, Raphael; BORGES, Giovane. "Debêntures de infraestrutura e o desenvolvimento da economia brasileira". O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de Janeiro de 2019.
2 STREET, Alexandre. “Métricas de avaliação e monitoramento”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abragel pede anulação de portaria que amplia mercado livre de energia

A portaria 514, que ficou apenas cinco dias em consulta pública, permite que consumidores com carga superior a 2,5 MW possam comprar energia de qualquer fornecedor a partir de 1º de julho de 2019. Em 1º de janeiro de 2020, o limite será reduzido a 2 MW. Hoje, apenas clientes com consumo superior a 3 MW podem escolher de quem vão comprar energia. A Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) quer a revogação da portaria. A entidade alega que a ampliação da abertura do mercado livre, nos moldes propostos pelo governo, prejudica a competição entre os agentes. (O Estado de São Paulo – 16.01.2019)

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2 Elisa Bastos, diretora da Aneel, foca em fortalecer a governança do setor

Pela segunda vez em 21 anos, a Aneel tem uma mulher no quadro de diretores. Elisa Bastos Silva assumiu o cargo há um mês, mas sua atuação já chama a atenção do setor elétrico. Assumidamente feminista em um setor quase que dominado por homens, Elisa ressalta que chega à diretoria colegiada da Aneel para trabalhar em conjunto, mas não de forma uníssona. Para fazer parte de sua equipe, Elisa convidou três mulheres e formou um dos grupos mais fortes e tecnicamente preparados da agência reguladora. Ela também é a única dos cinco diretores a ter doutorado. Um de seus focos, segundo ela, é fortalecer a governança do setor. (O Estado de São Paulo – 16.01.2019)

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3 Parceria entre órgãos federais pretende coordenar ações de segurança em barragens

Um acordo de cooperação assinado pelas agências nacionais de Águas (ANA), de Energia Elétrica (Aneel) e de Mineração (ANM), Ibama e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) vai permitir a atuação mais coordenada dos órgãos federais na questão da segurança de barragens. A parceria foi formalizada em 24 de dezembro do ano passado e terá duração até dezembro de 2023. O acordo prevê a capacitação dos servidores das instituições e treinamento sobre segurança de barragens para as Defesas Civis nacional, estaduais e municipais. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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4 Aneel analisa ocorrência em instalações de transmissão e distribuição em SP

A Aneel realiza fiscalização conjunta com a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) para apurar um incidente que envolveu uma linha de 88 kV da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e uma linha de 13,8 kV da Eletropaulo no último dia 11/1, que provocou corte de carga de 177 MW, afetando o fornecimento de energia em bairros da capital paulista. Os trabalhos de fiscalização já foram iniciados e terão continuidade em fevereiro com inspeção nas redes da transmissora e da distribuidora. (Aneel – 16.01.2019)

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5 CCEE: Regras de Comercialização de 2019 têm curso online disponibilizado

A CCEE disponibiliza a partir desta quarta-feira, dia 16/1, em seu Portal de Aprendizado, o curso online sobre as alterações nas regras de comercialização em 2019, aprovadas por meio da RN 832/2018, da Aneel, como resultado da Audiência Pública 20/2018. O curso online aborda os seguintes temas: Aplicação de abatimento do consumo Líquido no Encargo de Restrição de Operação; Ponto de Medição Individual (PMI) – Perdas em instalações compartilhadas; Atualização dos contratos provenientes de A-2 de 2017; Consolidação dos MCSDs (Trocas Livre e Mensal); Desconto de ampliação de usinas incentivadas (REN 745/16); Cálculo da geração própria passível de alocação em SPE comprometida parcialmente com contratos regulados. Além deles, também são abordados os novos patamares de carga, aprovados de acordo com a Memória de Reunião da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico - CPAMP, de 30/7/2018. Para mais detalhes sobre o uso da ferramenta, consulte o guia de acesso disponível na página do Portal de Aprendizado: http://ccee.micropower.com.br/Performa/Web/Portal/Main/Home.aspx. (CCEE – 16.01.2019)

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6 Artigo de Raphael Zono e Giovane Borges: “Debêntures de infraestrutura e o desenvolvimento da economia brasileira”

Em artigo publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, Raphael Zono e Giovane Borges, da Machado Meyer Advogados, abordam o tema da função e da participação de debêntures no desenvolvimento da economia brasileira, mostrando que “o setor de energia foi o que mais cresceu, responsável por 69% do volume de emissões, segundo dados do Ministério da Fazenda”. Segundo os autores “a discussão nesse momento, após o crescimento no volume de emissões das debêntures incentivadas, é sobre a ampliação dos benefícios tributários às pessoas jurídicas residentes e domiciliadas no Brasil, interessadas em emitir o instrumento em questão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.01.2019)

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7 Artigo de Alexandre Street (PUC-Rio): “Métricas de avaliação e monitoramento”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Alexandre Street, professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, defende uma maior transparência e eficácia metodológica nos dados divulgados e discutidos do setor elétrico. Segundo Alexandre, “hoje em dia, não sabemos se estamos nos desviando do planejamento porque erramos muito na vazão ou simplificamos demais na modelagem do sistema elétrico; está tudo misturado e não mensurado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.01.2019)

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Empresas

1 Copel: Governo descarta privatização; investimento será em energia

A nova gestão da estatal paranaense Copel vai se concentrar em resgatar o "DNA" da companhia, com foco nas atividades de geração, transmissão e distribuição. Uma eventual privatização não está nos planos do governo, disse o novo presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero. O primeiro passo de seu mandato será dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito, com foco na redução de custos, gestão eficiente e conclusão do ciclo de investimentos iniciado no passado. A companhia está trabalhando para concluir as obras das hidrelétricas de Colíder e Baixo Iguaçu e também do complexo eólico de Cutia. (Valor Econômico – 17.01.2019)

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2 Copel: Renovação da concessão de Foz do Areia está entre as prioridades

Uma das prioridades da nova gestão da Copel será garantir uma nova concessão para a usina hidrelétrica Foz do Areia, no rio Iguaçu (PR), que vence em 2023, disse o novo presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero. Com 1.676 MW de potência, a hidrelétrica representa cerca de 30% da energia gerada pela estatal paranaense hoje. "Vamos continuar trabalhando na melhoria da eficiência e redução de custos, com cuidado para a redução da alavancagem financeira, para chegarmos preparados e economicamente fortes para disputar a usina em leilão se for necessário", disse. (Valor Econômico – 17.01.2019)

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3 Energisa: Período de conversão de ações é encerrado

A Energisa informou nesta quarta-feira (16) que encerrou no último dia 11 mais um período de conversão de ações preferenciais em ações ordinárias, bem como de ações ordinárias em ações preferenciais. A operação, de acordo com comunicação divulgado ao mercado, visa possibilitar aos acionistas da companhia a formação de Units. Após a conversão, o capital social da Energisa passou a ser representado por um total de 1.814.561.910 ações, sendo 1.058.567.972 preferenciais e 755.993.938 ordinárias. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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4 Sinop: Debenturistas aprovam waiver para postergação da operação de UHE

Os investidores em debêntures da 2ª emissão da Companhia Energética Sinop, concessionária responsável pela construção e operação da UHE Sinop (MT – 400 MW), no rio Teles Pires, aprovaram o pedido de waiver em relação à obrigação de entrada em operação comercial da usina de janeiro para 31 de maio de 2019. Com isso, os acionistas se comprometeram a aportar na geradora o montante de R$ 181 mi, conforme já aprovado no plano de negócios da companhia para o período de postergação a operação da usina. A usina tem como acionistas a EDF Norte Fluminense (51%), Eletronorte e Chesf, cada uma com 24,5% de participação em seu capital social. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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5 Liberados os testes na primeira turbina da UHE Baixo Iguaçu

A Aneel deliberou a operação em teste da primeira turbina da hidrelétrica Baixo Iguaçu, localizada na parte mais baixa do Rio Iguaçu, entre os municípios paranaenses de Capanema e Capitão Leônidas Marques. A unidade em questão possui 116,7 MW e pertence ao consórcio empreendedor formado por Copel e Neoenergia. A decisão foi comunicada através de despacho publicado nesta quarta-feira, 16 de janeiro, no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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6 Aprovada a operação comercial de 1,5 MW de central geradora em MG

A Aneel aprovou a operação comercial de dois hidrogeradores de 1,5 MW da central geradora hidrelétrica denominada Nova Ponte Queimada II, situada no município de Rio Casca, Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Calor provoca maior consumo de energia em 5 anos

O ONS informou nesta quarta-feira, 16, que registrou em janeiro dois recordes consecutivos de carga de energia elétrica no SIN. No dia 15, às 15h39, a demanda máxima do sistema alcançou 85.800 MW. Na tarde de quarta-feira aconteceu um novo recorde de carga no SIN, quando a demanda máxima ultrapassou os 87.000 MW. O recorde anterior tinha sido registrado em 5 de fevereiro de 2014, quando alcançou o pico de 85.708 MW, às 15h41. "Os recordes se devem às altas temperaturas registradas em todas as regiões do país", disse o ONS em nota. De acordo com o operador, os recordes de janeiro aconteceram em dias atípicos, com algumas restrições importantes no sistema de operação decorrentes de problemas técnicos na usina de Belo Monte e na linha de transmissão do Madeira. “Apesar dessas ocorrências, não houve interrupção no fornecimento de energia, sendo atendidos os critérios de operação”, explicou o órgão que controla a carga de energia disponível no País. (O Estado de São Paulo – 16.01.2019)

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2 Aneel analisa ocorrências em instalações de transmissão na região Norte

A Aneel acompanha ocorrências nas redes de transmissão da região Norte, que causaram indisponibilidades em redes que atuam no escoamento da energia das usinas de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau. A Agência acionou as empresas responsáveis para apresentarem os relatórios detalhados dos incidentes nas instalações e as providências adotadas para sanear os defeitos. Um problema no sistema de proteção de linhas de responsabilidade da Eletronorte causou restrição nas usinas de Jirau e Santo Antônio. A outra ocorrência, nas instalações da Belo Monte Transmissora de Energia, com queda de torres de transmissão também causou restrição nas usinas do submercado Norte. (Aneel – 16.01.2019)

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3 Expansão da matriz em 2018 alcança quarto maior resultado em 20 anos

Dados preliminares da Aneel apontam que o país apresentou o acréscimo de 6.525,41 MW em sua matriz elétrica no ano de 2018. De acordo com o relatório mensal da agência reguladora, que traz os números até o dia 15 de dezembro, foram 1.014,36 MW no mês passado e 1.261,99 MW durante novembro. Já com a o relatório de janeiro, considerando o volume adicionado nos últimos 15 dias do ano passado, o total acrescido foi elevado a 7.220,07 MW. Com esse resultado 2018 figurou como o quarto no ranking de expansão anual no histórico que data de 1998. No somatório desses 20 anos, o crescimento da capacidade de geração no país foi de 97.932,21 MW. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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4 Climatempo: El Niño deve manter chuvas abaixo da média por mais 30 dias

A retração nos níveis de energia natural afluente que o ONS vem apresentando nas seguidas revisões semanais do PMO para janeiro não é um evento inesperado. O El Niño no Pacífico, apesar deste não estar oficialmente declarado, está ativo e as condições meteorológicas mostram que o fenômeno está caracterizado. Associado a isso, há uma área de alta pressão que impede a chegada de chuvas nos reservatórios. Situação essa que deverá perdurar até o final de fevereiro, ou seja, dois meses após a redução dos volumes de chuva em pleno período úmido. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram diminuição de 0,6% no volume em relação ao dia anterior, caindo para 51,7%, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 15 de janeiro. A energia armazenada diminuiu para 10.386 MW mês e a ENA apresenta 80% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 42,14% da capacidade. No Norte, o volume do subsistema registrou elevação de 0,5% e os reservatórios apresentam 27,8%. A energia armazenada aponta 4.186 MW mês e a energia afluente foi para 69% a MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 34,82%. No Sudeste/Centro-Oeste do país, a capacidade de armazenamento caiu 0,2% e o submercado se encontra com 28,6%. A energia armazenada indica 58.069 MW mês e a energia afluente segue com 68% da MLT. Furnas funciona com 30,07% e a hidrelétrica Nova Ponte com 26,24% do volume. Já a região Nordeste não apresentou alterações nos níveis, que permaneceram em 41,4%. A energia armazenada consta em 21.480 MW mês no dia e a ENA foi para 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 35,92% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 16.01.2019)

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Inovação

1 Audi e-tron elétrico que chega ao Brasil no segundo semestre deste ano

O SUV e-tron é o primeiro modelo elétrico produzido em série pela Audi. Fabricado na Bélgica, ele chegará ao Brasil no segundo semestre deste ano. Seu preço deve ficar entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. O modelo traz grandes avanços tecnológicos para os SUVs. (O Estado de São Paulo – 16.01.2019)

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Meio Ambiente

1 Investimento mundial em energia limpa cai para US$ 332 bi em 2018, aponta Bloomberg

Os investimentos mundiais em energias “limpas” caíram 8% em 2018, para US$ 332,1 bilhões, refletindo a ofensiva chinesa contra os subsídios à energia solar e a queda no custo dos projetos eólicos e solares. Os novos números de uma análise da BloombergNEF, considerada a contagem mais precisa dos gastos em energia limpa no mundo, mostram que o maior declínio ocorreu na China, onde os investimentos em fontes renováveis caíram mais de 30%, depois de uma nova política governamental ter cortado os subsídios a projetos de energia solar em junho. Ainda assim, apesar do declínio na quantia investida, o ritmo de expansão da capacidade de produção continuou em alta, uma vez que houve forte queda no custo da energia eólica e solar. (Valor Econômico – 16.01.2019)

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Energias Renováveis

1 Enel vende usinas de energia renovável no Brasil à chinesa CGN Energy por R$2,9 bi

A elétrica italiana Enel assinou por meio da subsidiária Enel Green Power contrato para a venda de 540 MW em usinas eólicas e solares no Brasil à chinesa CGN Energy International Holdings em uma transação avaliada num total de 2,9 bilhões de reais, ou 700 milhões de euros. O negócio envolve 100 por cento dos ativos, que já estão operacionais, com pagamento no momento do fechamento. Os ativos negociados com a chinesa foram as usinas solares de Nova Olinda, com 292 MW, no Piauí, e Lapa, de 158 MW, na Bahia, além do parque eólico Cristalândia, de 90 MW, também na Bahia. (Reuters – 16.01.2019)

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2 Mulheres são 32% da força de trabalho em renováveis

Mulheres representam 32% da força de trabalho no setor de energias renováveis globalmente. É uma participação favorável em comparação com o setor de energia “convencional” – no setor de óleo e gás, as mulheres são 22% da força de trabalho. Mas 32% ainda representa uma lacuna grande em comparação com uma parcela de 49,5 % da população mundial formada por mulheres. A estimativa foi divulgada neste mês em relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). A versão completa (em inglês) pode ser acessada aqui. (Brasil Energia – 16.01.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Eletronuclear: Estatal pede mais R$ 380 mi à Aneel

A estatal Eletronuclear, responsável pelas operações das usinas de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro, apelou à Aneel para que seja revisado o valor dos recursos que a estatal receberá neste ano, com aumento de R$ 383 mi. A empresa alegou à agência que uma série de tributos que recaem sobre suas contas “penaliza a Eletronuclear de forma insuportável às suas disponibilidades, retirando a condição de manter-se no mínimo de estabilidade financeira desejável”. (O Estado de São Paulo – 17.01.2019)

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2 STJ derruba liminar e autoriza Petrobras a vender 90% da TAG

O STJ derrubou a decisão que impedia a Petrobras de vender 90% da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), subsidiária que opera gasodutos. A liminar havia sido concedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no âmbito de ação popular impetrada pelo Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe. A suspensão da liminar assegura que a estatal possa dar continuidade à operação. (Valor Econômico – 16.01.2019)

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3 Representantes do setor de bioenergia conversam sobre elevar geração de térmicas a biomassa

Representantes do setor de bioenergia planejam discutir com a equipe energética do governo uma solução para o excedente da produção de termelétricas a biomassa, principalmente de cana-de-açúcar. As usinas do tipo em operação no país têm condições de gerar 30% a mais de energia, a partir de um volume maior de bagaço, possibilitando economia de 15 pontos percentuais nos reservatórios hidrelétricos das regiões Sudeste e Centro-Oeste e de R$ 1,1 bilhão por ano aos consumidores, estima o setor. O problema é que hoje falta um mecanismo que remunere as usinas por essa geração adicional. (Valor Econômico – 17.01.2019)

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4 Ecom Gás: Térmicas na base podem viabilizar novos gasodutos

A instalação de novos gasodutos no Brasil somente será viável com a entrada em operação de termelétricas a gás natural na base. A análise é do diretor da Ecom Gás, Percival Amaral, que acredita ainda que as térmicas na base podem contribuir também para viabilizar o próprio gás produzido nos campos do pré-sal, que precisa de uma destinação por ser associado ao petróleo. A necessidade de implantar novos gasodutos se faz ainda caso o mercado se desenvolva de forma mais rápida, já que grande parte da capacidade dos gasodutos de transporte existentes está contratada para o escoamento da produção da Petrobras. (Brasil Energia – 16.01.2018)

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Grandes Consumidores

1 Setor químico propõe ações para reduzir custo da energia

A indústria química brasileira trabalha para sensibilizar o atual governo federal sobre uma série de obstáculos que atrapalham seu crescimento, dentre os quais a questão energética, que representa de 20% a 50% dos seus custos produtivos. O trabalho teve início ainda no ano passado. A iniciativa deve continuar neste início de ano, com pedidos de audiências pela Abiquim aos principais ministérios ligados à indústria. O estudo elenca 73 sugestões detalhadas para solucionar problemas nas áreas-chave da indústria. (Brasil Energia – 16.01.2018)

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Economia Brasileira

1 IBC-Br: Atividade econômica ganha impulso em novembro, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC) registrou alta de 0,29% em novembro de 2018, depois de elevação de 0,02% um mês antes, pela série com ajuste sazonal. O desempenho da atividade no penúltimo mês de 2018 ficou um pouco acima das estimativas de economistas colhidas pelo Valor Data. A previsão média era de variação positiva de 0,2%, com projeções variando de queda de 0,1% a aumento de 0,6%. Na comparação com novembro de 2017, o IBC-Br subiu 1,86%. De janeiro a novembro de 2018, o indicador acumula alta de 1,38% na comparação com o mesmo período do calendário anterior. (Valor Econômico – 17.01.2019)

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2 Estagnação em serviços chega ao 3º mês seguido

O volume de serviços prestados no país registrou em novembro seu terceiro mês consecutivo de estagnação, reflexo da pouca demanda de empresas e famílias. Mesmo com a sequência ruim, os analistas acreditam que o setor continua em gradual recuperação e preveem um ritmo melhor de retomada a partir deste ano. Em novembro, o volume de serviços ficou estável em relação a outubro, pela série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo IBGE. O setor já havia registrado queda de 0,3% em setembro e ficado estável em outubro (dado revisado de +0,1%). (Valor Econômico – 17.01.2019)

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3 Crédito deve ter em 2019 o melhor desempenho em cinco anos

Com a demanda de empresas voltando a crescer, o mercado brasileiro de crédito deve ter em 2019 seu melhor desempenho em cinco anos. Projeções de economistas e do BC indicam um aumento de 1,8% a 5,7%, em termos reais, do estoque de empréstimos e financiamentos a pessoas físicas e jurídicas nos próximos 12 meses. A expectativa é de que, diante de um cenário político e econômico mais claro, as companhias acelerem a produção e comecem, finalmente, a desengavetar planos de investimentos. Enquanto isso, as linhas para famílias devem continuar a trajetória de recuperação que começou a despontar já no fim de 2017. (Valor Econômico – 16.01.2019)

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4 Caminhoneiros: Reajuste da tabela do frete será pelo IPCA

Uma das conquistas dos caminhoneiros após a paralisação de maio, a tabela de preço mínimo do frete rodoviário será atualizada na semana que vem usando como base o IPCA, informou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a entidades que representam os profissionais. A vigência dos preços atuais se encerra no domingo, 20 de janeiro. O governo Jair Bolsonaro considera que poderá mudar o parâmetro de atualização da tabela no reajuste seguinte, programado para 20 de julho deste ano, após ter aprofundado as discussões técnicas com a categoria. (Valor Econômico – 17.01.2019)

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5 IPC-Fipe acelera para 0,24% na 2ª medição de janeiro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,24% na segunda medição de janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na abertura do mês, o indicador teve elevação de 0,06%. Das sete classes de despesa avaliadas, Habitação deixou queda de 0,48% na primeria leitura de janeiro para recuo de 0,29% na medição seguinte e Transportes foram de baixa de 0,58% para decréscimo de 0,02%. (Valor Econômico – 17.01.2019)

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6 IPC-S avança para 0,52% na segunda prévia de janeiro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,52% na chamada segunda quadrissemana de janeiro, após abrir o mês com avanço de 0,44%, informou a FGV nesta quarta-feira, 16 de janeiro. Nessa apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,03% para 1,73%), sobressaindo o item cursos formais (1,15% para 2,80%). (Valor Econômico – 16.01.2019)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$ 3,7335, com variação de +0,53% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$ 3,7325 - com variação de -0,03% em relação ao fechamento do dia útil anterior, sendo negociado às 11h40 no valor de R$ 3,7623 variando +0,80% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.01.2019 e 17.01.2019)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 ZONO, Raphael; BORGES, Giovane. "Debêntures de infraestrutura e o desenvolvimento da economia brasileira". O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de Janeiro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 STREET, Alexandre. “Métricas de avaliação e monitoramento”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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