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IFE: nº 47 - 30 de junho de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação
1 ANEEL vai receber sugestões para preparar a regulação para a expansão dos recursos energéticos distribuídos

Transição Energética
1
Mitsubishi Electric e Siemens Energy firmam parceria para zerar emissões de GEE
2 F&G lança solução 'revolucionária' de alimentador offshore
3 GM e Liebherr desenvolverão sistemas baseado em células a combustível para aeronaves
4 Air Liquide, Airbus e Groupe ADP preparam aeroportos para a era do hidrogênio
5 Siemens Energy busca desenvolver produção de hidrogênio verde na América Latina
6 BID lança campanha de apoio à retomada verde nos municípios brasileiros

Geração Distribuída
1 Eneva e GV Angels fazem aporte de R$ 1 mi em startup de geração distribuída
2 EMGD inicia obras de cinco usinas solares no norte de MG
3 Soltec lança o novo rastreador SFOne

Armazenamento de Energia
1 Europa ganhará um dos maiores sistemas de armazenamento de energia, tecnologia com potencial no Brasil
2 EUA: Relatórios preveem rápido crescimento para a capacidade de armazenamento de grande porte

Mobilidade Elétrica
1 GM amplia investimentos em carros elétricos e automáticos até 2025
2 Stellantis vai lançar carros elétricos no Brasil em julho
3 Bactérias podem permitir a reciclagem das baterias de carros elétricos
4 Carro elétrico com energia solar tem autonomia de 725 km

5 Volvo Car e Northvolt anunicam parceria para construir fábrica de baterias

Gestão e Resposta da Demanda
1 Prorrogada a vigência do Programa Piloto de Resposta da Demanda

Eventos
1 Brasil participará de cúpula sobre o hidrogênio verde com as nações do BRICS

Artigos e Estudos
1 Artigo de Samuel J. C Vieira sobre o aumento na conta de luz e a geração solar distribuída
2 Artigo: “A indústria 4.0 aliada à eficiência energética”

 


 

Regulação

1 ANEEL vai receber sugestões para preparar a regulação para a expansão dos recursos energéticos distribuídos

A ANEEL abre nesta quinta-feira (24/6) a Tomada de Subsídios 11/2021 para receber propostas de modelos regulatórios para inserção de RED’s, como o armazenamento de energia, veículos elétricos e resposta da demanda, além de microrredes, e usinas virtuais. São novas tecnologias surgidas na era digital destinadas a facilitar a utilização de energia e a integração dos consumidores com as redes de distribuição. O tema integra a Agenda Regulatória da ANEEL 2021/2022. A Tomada de Subsídios terá um prazo de 90 dias - que vai até dia 24 de setembro – para o envio de contribuições através de formulário eletrônico, disponível no link bit.ly/3d4tx7V. Serão coletadas informações e impressões de consumidores e agentes do mercado de energia que irão subsidiar as decisões da Agência sobre o uso dessas tecnologias. (Aneel – 24.06.2021)

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Transição Energética

1 Mitsubishi Electric e Siemens Energy firmam parceria para zerar emissões de GEE

A Mitsubishi Electric, e a Siemens Energy, assinaram um Memorando de Entendimento para desenvolverem em conjunto um estudo de viabilidade de soluções de comutação com potencial de aquecimento global zero, substituindo o gás de efeito estufa em sistemas de alta tensão. O projeto, segundo a empresa, conta com o desenvolvimento de um disjuntor de tanque morto de 245kV que será capaz de acelerar a disponibilidade de soluções de comutação de alta tensão que não prejudiquem o clima. (CanalEnergia – 16.06.2021)

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2 F&G lança solução 'revolucionária' de alimentador offshore

Friede & Goldman (F&G) lançou o BargeRack (patente pendente), que diz ser uma solução revolucionária para o conceito de alimentador de instalação de turbinas eólicas offshore. BargeRack está explorando a história de 72 anos da F&G para trazer um método seguro e simples de instalar turbinas eólicas de até 20 MW usando uma embarcação autoelevada, de acordo com a empresa. O BargeRack elimina movimentos entre o vaso de instalação autoelevante e o vaso alimentador. Isso elimina a necessidade de equipamentos de compensação de movimento complicados, caros e pesados, disse a F&G. (Renews - 16.06.2021)

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3 GM e Liebherr desenvolverão sistemas baseado em células a combustível para aeronaves

A General Motors e a Liebherr-Aerospace firmaram uma parceria para desenvolver um sistema demonstrador de geração de energia baseado em células a combustível de hidrogênio para aeronaves. As empresas vão explorar as possibilidades de desenvolver um sistema integrado, customizado para o desempenho e requisitos econômicos de aeronaves comerciais. A mudança do sistema convencional para um sistema de geração de energia elétrica utilizando tecnologias de hidrogênio, exigirá grandes modificações nos sistemas a bordo da aeronave, que podem resultar num desempenho melhor e mais eficiente das aeronaves. As aeronaves serão um teste para a força da tecnologia de células a combustível HYDROTEC da GM. A construção e os testes do protótipo serão realizados em um laboratório especializado de testes de integração de sistemas múltiplos na Liebherr-Aerospace em Toulouse, França. (Green Car Congress – 18.06.2021)

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4 Air Liquide, Airbus e Groupe ADP preparam aeroportos para a era do hidrogênio

A Air Liquide, a Airbus e o Groupe ADP assinaram um memorando de entendimento (MoU) para preparar os aeroportos para a movimentação de combustível limpo, deixando preparada a infraestrutura de abastecimento de aeronaves com propulsão a hidrogênio. O MoU é o primeiro passo para que a Airbus atinja a ambição de ter a primeira aeronave comercial de emissão zero no mundo em operação até 2035. Um estudo envolvendo um painel representativo de aproximadamente 30 aeroportos em todo o mundo será lançado para avaliar as configurações potenciais para a produção, fornecimento e distribuição de hidrogênio líquido. A partir do estudo, serão elaborados cenários e planos detalhados para os dois principais aeroportos de Paris: Paris-Charles de Gaulle e Paris-Orly. Acredita-se que esses planos são essenciais para determinar a infraestrutura adequada. (H2 View – 21.06.2021)

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5 Siemens Energy busca desenvolver produção de hidrogênio verde na América Latina

Enquanto na Europa a quantidade de recursos é insuficiente para conseguir produzir o hidrogênio verde (H2V) em larga escala, a América Latina contém uma abundância de recursos naturais para produzir o H2V em um nível mais que suficiente do que o consumo industrial. Nesse sentido, visando o potencial da região, a Siemens Energy está migrando seu foco de H2V da Europa para a América Latina. A empresa já analisa aplicar projetos em países como o Chile e a Colômbia, devido aos potenciais de produção renovável dos dois países, enquanto no Brasil, a empresa já está atuando sobretudo na aplicação do hidrogênio em processos industriais, como no setor químico. Dando um foco maior na relação da empresa com o Brasil, ela já contém diversos projetos instalados no país, sendo o seu principal o projeto em parceria com a Braskem que prevê a instalação de uma unidade de cogeração movida a gás residual de processo com alto teor de hidrogênio. (Valor Econômico – 18.06.2021)

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6 BID lança campanha de apoio à retomada verde nos municípios brasileiros

O BID está lançando a campanha "Enerflix: valorizar a cidade, iluminar o futuro". O objetivo é contribuir para que os municípios brasileiros adotem iniciativas sustentáveis para a retomada econômica e promovam medidas de transição energética, reduzindo emissões de gases de efeito estufa. "A crise sanitária impôs grandes desafios à gestão urbana e nos convida a uma reflexão sobre as prioridades e os rumos que queremos tomar como sociedade", diz Arturo Alarcón, especialista sênior da Divisão de Energia do BID. Para dar apoio às Prefeituras na elaboração de iniciativas orientadas para a eficiência energética e a adoção de fontes renováveis, como a energia solar, o BID está disponibilizando a plataforma Enerflix (www.enerflix.com.br ) para acesso livre e gratuito. O Brasil conta com 5.570 municípios, cujos governantes exercem papel fundamental no processo de transição energética rumo a uma economia de baixo carbono. (BID – 18.06.2021)

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Geração Distribuída

1 Eneva e GV Angels fazem aporte de R$ 1 mi em startup de geração distribuída

A Eneva Ventures, braço da Eneva, e a GV Angels fizeram um aporte total de R$ 1 milhão como investidores anjo na startup de GD Sunne, que tem a proposta de levar energia renovável para pequenas e médias empresas. A Sunne começou a operar em 2018, no Ceará, e utiliza o modelo de energia compartilhada para conectar usinas de geração por meio de fontes renováveis aos consumidores. Desta maneira, a startup fecha contratos com produtores de energia e repassa os créditos aos clientes que podem abatê-los na conta de luz da distribuidora de energia elétrica. Segundo a Eneva, o investimento aconteceu porque a empresa acredita que o modelo de negócios da Sunne ganhará cada vez mais espaço no mercado. (Broadcast Energia – 17.06.2021)

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2 EMGD inicia obras de cinco usinas solares no norte de MG

A Empresa Mineira de Geração Distribuída (EMGD) vai iniciar em julho as obras das primeiras usinas solares fotovoltaicas que integram um acordo firmado entre a empresa e o governo de Minas Gerais. A perspectiva da empresa é de que as obras sejam concluídas em novembro. Serão 5 usinas, cada uma possuindo 3,2 MWp de capacidade instalada, totalizando 16 MWp, que serão produzidos por 30 mil módulos. Segundo a EMGD, as centrais serão equipadas com trackers e módulos bifaciais (que elevam a geração em 8% em comparação com módulos monofaciais). (Brasil Energia – 22.06.2021)

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3 Soltec lança o novo rastreador SFOne

A Soltec anunciou hoje o lançamento do SFOne, um novo rastreador solar com configuração 1P de duas fileiras, com o qual consolida um portfólio de produtos flexíveis e versáteis. Além disso, inclui a tecnologia Dy-Wind, que apresenta a metodologia mais avançada para o projeto de estruturas de rastreamento resistentes ao vento, e a otimização do sistema Diffuse Booster para condições de pouca luz. A empresa aposta neste novo produto de forma a responder a todas as exigências dos seus clientes e adaptar-se a todo o tipo de projetos num mercado global. O SFOne, que estará disponível em todos os mercados onde a empresa atua, proporciona maior facilidade de instalação o que agiliza o processo de construção da usina, à semelhança do SF7que a empresa já possui no mercado, reduzindo em 75% o tempo investido em seu desenvolvimento. (Energías Renovables - 17.06.2021)

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Armazenamento de Energia

1 Europa ganhará um dos maiores sistemas de armazenamento de energia, tecnologia com potencial no Brasil

A central nuclear de Olkiluoto, na Finlândia, ganhará um dos maiores sistemas de armazenamento de energia de bateria da Europa. O projeto terá 90 MWe de capacidade e atuará como uma fonte de energia de backup de início rápido para garantir a estabilidade da rede de energia do país em caso de desligamento não planejado da terceira unidade de Olkiluoto (OL3). É um tipo de tecnologia que, no longo prazo, pode ter uso ampliado no Brasil. Esse tipo de solução consta no planejamento energético do país como uma alternativa de fornecimento de energia para locais isolados. O empreendimento será construído após a assinatura de um contrato entre a Teollisuuden Voima Oyj (TVO), operadora da planta, e a Hitachi ABB Power Grids. No caso do Brasil, segundo o PNE 2050, uma perspectiva para a aplicação das tecnologias de armazenamento é o seu uso combinado com fontes renováveis de geração variável e não controlável no setor rural e em regiões remotas, que incluem comunidades isoladas não interligadas ao SIN, ilhas e regiões de difícil acesso. (Petronotícias – 17.06.2021)

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2 EUA: Relatórios preveem rápido crescimento para a capacidade de armazenamento de grande porte

Dois novos relatórios de laboratórios nacionais descobriram que o crescimento do armazenamento está prestes a se expandir, após anos de crescimento da economia dessa tecnologia. A capacidade de armazenamento de grande porte dos EUA pode aumentar cinco vezes até 2050, de acordo com o último relatório do Estudo de Futuros de Armazenamento (SFS) da NREL. O SFS é um projeto de pesquisa de vários anos que explora como o avanço das tecnologias de armazenamento de energia pode impactar a implantação de armazenamento centralizado e a adoção de armazenamento distribuído, incluindo impactos em futuros investimentos e na operação de infraestruturas de sistemas de energia. Em um relatório recente, o Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (NBNL) compilou e analisou dados de todos os sete Operadores de Sistema Independentes (ISOs) e Organizações de Transmissão Regional (RTOs), em conjunto com 35 concessionárias não ISO, representando cerca de 85% de toda a carga de eletricidade dos EUA. A análise do NBNL mostra que há uma capacidade de armazenamento estimada em 200 GW. (REVE - 21.06.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 GM amplia investimentos em carros elétricos e automáticos até 2025

A General Motors (GM) anunciou, por meio de nota à imprensa, que irá aumentar para US$ 35 bilhões os seus investimentos em carros elétricos e automáticos até 2025, acréscimo de 75% em relação ao aporte anteriormente anunciado, de acordo com a empresa. Além dos investimentos, a GM vai acelerar a construção de duas fábricas de baterias movidas a Ultium e Hydrotec nos Estados Unidos. A empresa está buscando a liderança no segmento de veículos elétricos na América do Norte. A GM espera agora alcançar resultados melhores do que o previsto no segundo trimestre de 2021, apesar da escassez de chips semicondutores, que afeta a cadeia de produção de fabricantes de veículos ao redor do mundo. (Seu Dinheiro – 16.06.2021)

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2 Stellantis vai lançar carros elétricos no Brasil em julho

A Stellantis confirmou que vai lançar dois carros 100% elétricos no Brasil a partir do próximo mês. O grupo automotivo, que nasceu da fusão da FCA com a PSA em janeiro deste ano, vai investir pesado na eletrificação. Por isso, confirmou as vindas do Fiat 500e e do Peugeot 208 e-GT. A marca já anunciou parceria com a Enel X, empresa de soluções energéticas e planeja fazer investimentos na infraestrutura necessária para a recarga de híbridos plug-in e elétricos. (Isto É – 17.06.2021)

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3 Bactérias podem permitir a reciclagem das baterias de carros elétricos

As baterias dos VEs utilizam metais raros, como lítio, cobalto, níquel e manganês, o que está levando a uma “corrida do ouro moderna” em alguns países pobres do mundo, como Bolívia e República Democrática do Congo, devido a expansão da adoção desses veículos. Em um artigo recente publicado no The Conversation, o pesquisador e professor da Universidade Coventry, Sebastian Farnaud, defende que algumas bactérias poderiam fornecer um método muito mais eficaz e ecológico para extrair metais raros de dentro de baterias usadas de carros elétricos. O processo permitiria a reciclagem de um número maior de baterias, com um consumo menor de energia. A técnica foi chamada de biolixiviação ou biominação, e consiste no uso de microrganismos capazes de oxidar metais como parte de seu metabolismo. A técnica também tem sido utilizada para recuperar materiais valiosos de placas de circuito, painéis solares e até mesmo de lixo nuclear. (Olhar Digital – 19.06.2021)

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4 Carro elétrico com energia solar tem autonomia de 725 km

O Lightyear One da Lightyear é o primeiro veículo elétrico solar de longo alcance do mundo. Com autonomia de 725 km, o veículo tem previsão de lançamento para o final de 2021 no mercado europeu. Por fora, o Lightyear One conta com uma carroceria com linhas futuristas, com painéis solares no teto, no capô e na traseira. O modelo é equipado com quatro motores elétricos, um em cada roda, oferecendo tração integral e vetorização de torque avançada. A Lightyear não revelou muitos detalhes sobre o modelo, mas se sabe que a bateria é de 60 kWh, e pode ser recarregada através de um carregador plug-in ou de forma solar. Além disso, a montadora holandesa promete até três vezes mais eficiência em termos de energia do que os veículos elétricos alternativos atualmente no mercado. Para alcançar esse objetivo, o veículo conta até com pneus especiais que oferecem baixa resistência ao rolamento e contam com peso reduzido, a fim de preservar a vida útil da bateria e maximizar o alcance do veículo. (Terra – 21.06.2021)

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5 Volvo Car e Northvolt anunicam parceria para construir fábrica de baterias

O Grupo Volvo Car e a Northvolt acabam de anunciar a formação de uma parceria que envolve a construção de um novo centro de pesquisa e desenvolvimento na Suécia, que começa a operar em 2022, e também de uma fábrica de baterias na Europa, ainda sem local definido, com capacidade potencial de até 50 GWh por ano. A produção está programada para começar em 2026. Planejada para ser movida a energia 100% limpa, a nova gigafábrica será a fornecedora da próxima geração de carros totalmente elétricos da marca e da Polestar. O primeiro carro a apresentar células de bateria desenvolvidas por meio da joint venture será o sucessor elétrico do modelo mais vendido pela fabricante no mundo. Com relação ao novo centro de pesquisas, o objetivo é aproveitar a experiência em baterias de ambas as empresas e desenvolver células de bateria de última geração e tecnologias de integração de veículos, desenvolvidas especificamente para uso em carros Volvo e Polestar. Como parte dos planos, o Grupo Volvo Car também pretende obter 15 GWh de células de bateria por ano da fábrica de baterias localizada na Suécia, a partir de 2024. (Auto Industria – 21.06.2021)

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Gestão e Resposta da Demanda

1 Prorrogada a vigência do Programa Piloto de Resposta da Demanda

A diretoria da Aneel prorrogou, nesta terça-feira (22/6), o Programa Piloto de Resposta da Demanda por mais 12 meses. A Agência considera que o Programa, regulamentado pela Resolução Normativa nº 792, de 2017, tem potencial para contribuir com a modicidade tarifária, mas ainda não há dados suficientes para se chegar a uma conclusão. Com a prorrogação, espera-se que haja adesão de novos consumidores, o que aumentará a quantidade de dados necessários para a análise dos reais benefícios do projeto. A Resposta da Demanda é um mecanismo que permite aos consumidores gerenciar o uso da energia em resposta às variações de preço desse recurso e em atendimento aos comandos do ONS, com compensações financeiras para o consumidor. O despacho referente à Resposta da Demanda é realizado pelo ONS após uma análise comparativa entre os custos do despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito e o custo da redução de sua carga, baseado no preço ofertado pelos consumidores participantes. (Aneel – 22.06.2021)

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Eventos

1 Brasil participará de cúpula sobre o hidrogênio verde com as nações do BRICS

A Índia realizará uma cúpula de dois dias a partir de 22 de junho que terá como foco iniciativas de hidrogênio verde envolvendo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS). Realizada virtualmente, a cúpula trará alguns dos melhores especialistas do país, formuladores de políticas e principais interessados para deliberar e discutir o futuro do hidrogênio longamente na matriz energética. Os palestrantes também compartilharão a relevância das diferentes tecnologias desenvolvidas em hidrogênio e suas prioridades para seu país. Essas discussões envolverão opções de financiamento para as tecnologias emergentes de hidrogênio verde, além do apoio institucional necessário para criar o ecossistema necessário para que a tecnologia floresça. Apesar disso, os desafios residem em termos de tecnologia, eficiência, viabilidade financeira e aumento de escala que a cúpula terá como objetivo abordar. O evento online será realizado por meio de videoconferência e será encerrado no dia 23 de junho. (H2 View – 21.06.2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo de Samuel J. C Vieira sobre o aumento na conta de luz e a geração solar distribuída

Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Samuel J. C Vieira, físico mestre em economia, doutorando em planejamento energético e especialista em regulação na ABRADEE, trata do aumento na conta de luz e os custos da geração distribuída. Segundo o autor, “a opção de mudar a política de incentivo ao setor de renováveis, entretanto, foi mais fácil naqueles países que adotaram a opção do subsídio explícito – tarifas feed-in – do que nos países, como o Brasil, que adotaram o subsídio implícito por meio da estratégia de faturamento líquido”. Ele conclui que “se a atual estratégia de transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos for mantida no Brasil, ou seja, se o congresso nacional optar por manter os subsídios desnecessários para a geração solar distribuída, essa escolha tornará a conta de luz dos brasileiros ainda mais cara do que é hoje.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.06.2021)

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2 Artigo: “A indústria 4.0 aliada à eficiência energética”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Octavio Brasil, gerente da CAS Tecnologia, trata de Indústrias 4.0, termo que se refere à aplicação de sistemas inteligentes e de automatização de processos nas linhas de produção, de operações de negócios e de integração de sistemas corporativos, por meio da integração de tecnologias como big data, robótica, internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA). Segundo o autor, “a agilidade e a eficiência na análise de dados de consumo em tempo real permitem, hoje, que a medição inteligente de energia elétrica seja uma realidade, contribuindo para aumentar a produtividade, evitar o desperdício e melhorar a qualidade dos serviços”. Ele conclui que “somente a instalação massiva de sensores e medidores em todas as etapas do sistema elétrico tornará viável o cenário de indústria 4.0 no Brasil e, consequentemente, trará uma sensível redução no impacto no meio ambiente. Ressalte-se que em tempos de ESG (Environmental, Social and corporate Governance), ater-se a essa questão é um ponto primordial para planejar o futuro de uma maneira assertiva”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.06.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Monique Coimbra e
Walas Júnior
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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