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IFE: nº 41 - 16 de julho de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Financiamentos
1
Austrália: CSIRO lança programa de hidrogênio de A$ 5 milhões
2 Austrália: Lançada Estratégia de Hidrogênio da Colúmbia Britânica
3 Brasil: MME discute diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio com o setor privado
4 Brasil: Projetos de hidrogênio verde já somam US$ 22 bi
5 Emirados Árabes Unidos: País se junta ao mercado de hidrogênio em parceria com Japão
6 Empresas vão impulsionar defesa digital para redes de hidrogênio
7 EUA: DOE investe milhões em projetos de hidrogênio
8 Nova Iorque busca hidrogênio para impulsionar a descarbonização
9 Programa para aplicação global do hidrogênio na indústria é lançado

Produção
1 África do Sul: Sasol e IDC para desenvolver infraestrutura de hidrogênio no país
2 Alemanha: Siemens começa a construir planta de hidrogênio verde
3 China: Baowu Steel descarbonizará indústria com H2 azul
4 Coreia do Sul: Lotte Chemical investirá ? 4,4 trilhões em hidrogênio até 2030
5 Egito: Empresas vão explorar a produção de hidrogênio no país
6 Emirados Árabes: TAQA planeja tornar Abu Dhabi um exportador de hidrogênio verde
7 EUA: C-Zero realiza projeto para produção hidrogênio turquesa
8 Noruega: Shell se junta a empresas para desenvolver projeto de hidrogênio azul

9 Reino Unido: Peel pretende construir parque para produzir hidrogênio branco

10 A Corrente de Hidrogênio: Empresas traçam planos para produção de hidrogênio

Armazenamento e Transporte
1 Reino Unido: planos para instalação de armazenamento de hidrogênio

Uso Final
1 Chile: MAN Energy Solution fornecerá reator de metanol para planta piloto
2 Cummins testa motor de combustão interna alimentado a hidrogênio
3 Hamburgo torna a aviação adequada para o hidrogênio
4 Hyzon Motors fortalece parceria com TotalEnergies para mobilidade de hidrogênio

5 Reino Unido: H2 Green e Eversholt fornecerão hidrogênio para trens
6 Suécia: parceria para uso de hidrogênio de baixo carbono em biocombustíveis
7 Ulstein e EDGE avaliam células a combustível hidrogênio para transporte marítimo

Tecnologia e Inovação
1 Espanha: ITE investiga a tecnologia PEM para reduzir o preço do hidrogênio verde
2 Reino Unido: fogão cozinhando a hidrogênio

Eventos
1 A hydrogen powered life?
2 Why Cluster: The Australian Hydrogen Innovation Cluster journey
3 Webinar: “Hidrogénio verde e outros gases renováveis”
4 North American Virtual Hydrogen Summit 2021

Artigos e Estudos
1 Entrevista com Agnes da Costa
2 UE anuncia taxação de carbono sobre importados



 

 

Políticas Públicas e Financiamentos

1 Austrália: CSIRO lança programa de hidrogênio de A$ 5 milhões

A CISRO lançou um novo programa de A$ 5 milhões para fortalecer a indústria de hidrogênio da Austrália através de programa de pesquisa, desenvolvimento e demonstração (RD&D) com colaborações de organizações internacionais. Ao lançar o programa hoje (07), a Organização de Pesquisa Industrial e Científica para o Bem Comum da Austrália disse que apoiará colaborações para o benefício da comunidade doméstica de P&D de hidrogênio e atuará como um marco importante em sua recém-lançada Missão da Indústria de Hidrogênio. Revelada em maio, a Hydrogen Industry Mission reúne parceiros do governo, indústria e pesquisadores com o objetivo de reduzir o custo de produção de hidrogênio verde da Austrália para A$ 2/kg. O presidente-executivo da CSIRO, Dr. Larry Marshall, disse que a abordagem liderada por missões da CSIRO incentiva a colaboração, aproveitando novas oportunidades para o hidrogênio apresentadas pela indústria. O Programa de Colaboração Internacional de RD&D da Hydrogen é financiado pelo governo australiano e possui parcerias firmadas com a Alemanha, Cingapura e Japão, para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão, incluindo hidrogênio, e impulsionar o investimento e a criação de empregos na Austrália. (H2 View – 07.07.2021)

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2 Austrália: Lançada Estratégia de Hidrogênio da Colúmbia Britânica

A Colúmbia Britânica se tornou a primeira província canadense a lançar uma estratégia de hidrogênio. O documento, lançado na terça-feira (6 de julho), prioriza o aumento da produção de hidrogênio renovável, o estabelecimento de centros regionais de hidrogênio e a implantação de veículos de médio e grande porte com células a combustível. A estratégia inclui 63 ações para o governo, indústria e inovadores realizarem durante o período inicial (2020-2025), a médio (2025-2030) e longo prazo (2030 e além). Para realizar tais ações, a província apoiará a estratégia com mais investimentos anunciados, como parte do Orçamento 2021, incluindo US $ 10 milhões ao longo de três anos, para desenvolver políticas sobre a redução da intensidade de carbono do combustível e o avanço da economia do hidrogênio. Comentando sobre o lançamento, Bruce Ralston, Ministro de Energia, Minas e Inovação de Baixo Carbono, disse que a província pode ser um líder mundial na economia crescente do hidrogênio, criando novas tecnologias limpas, empregos e oportunidades para pessoas em toda a região. (H2 View – 07.07.2021)

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3 Brasil: MME discute diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio com o setor privado

O Ministério de Minas e Energia (MME) se reuniu, na última segunda-feira (05/07), com agentes do setor privado para colher percepções que possam ser consideradas nas diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Durante a ocasião, os representantes também discutiram o estabelecimento de governança público-privada do programa. O escopo de diretrizes do PNH2 é baseado em seis eixos que englobam o fortalecimento das bases tecnológicas, capacitação de recursos humanos, planejamento energético, arcabouço legal-regulatório, crescimento do mercado, competitividade e cooperação internacional. Contudo, o foco da reunião era conciliar o planejamento de políticas públicas com o desenvolvimento tecnológico e do mercado, visando a expansão do hidrogênio para o uso em grande escala no país. (Brasil Energia - 07.07.2021)

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4 Brasil: Projetos de hidrogênio verde já somam US$ 22 bi

Multinacionais de diferentes ramos pretender instalar unidades de produção do combustível zero carbono no Brasil, o hidrogênio verde (H2V). A expectativa é de que em 30 anos o H2V represente até 20% da matriz energética global. De fevereiro para cá, seis memorandos de entendimento foram assinados com os Estados do Ceará, Pernambuco e Rio. Os investimentos em estudos já somam pelo menos US$ 22,2 bilhões, ou cerca de R$ 116 bilhões. Dentre os projetos e empresas, estão: a australiana Fortescue, uma das cinco maiores produtoras de minério de ferro do mundo, que iniciou estudos de viabilidade para construção de uma usina de H2V orçada em US$ 6 bilhões, no Porto do Pecém (CE); a australiana Enegix Energy, também em fase de estudos para instalação de uma unidade de US$ 5,4 bilhões no Porto do Pecém; a francesa Qair, que assinou em abril um memorando de entendimento para instalação de uma unidade de H2V com investimento próprio de US$ 3,8 bilhões no Porto de Suape, em Pernambuco. Na terça-feira, a empresa confirmou o início dos estudos para construção de outra usina, de US$ 7 bilhões, no Porto do Pecém. A produtora de gases industriais White Martins, do grupo alemão Linde, também está se movimentando. A empresa avalia uma unidade de hidrogênio verde no Ceará. As petroleiras também estão debruçadas sobre o assunto, sob pena de ficar de fora da transição energética. (Valor Econômico - 08.07.2021)

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5 Emirados Árabes Unidos: País se junta ao mercado de hidrogênio em parceria com Japão

A Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) anunciou nesta quinta-feira (08) um acordo para explorar o potencial comercial da produção de amônia azul nos Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos). O acordo conjunto foi assinado com duas empresas japonesas, Inpex Corporation e Jera e a empresa estatal Japan Oil, Gas and Metals National Corporation (Jogmec). A Adnoc já está trabalhando em uma instalação de produção de amônia azul na Ta'ziz Industrial Chemicals Zone, na cidade de Ruwais, no oeste de Abu Dhabi. Espera-se que a instalação tenha uma capacidade de 1.000 quilotons por ano. De acordo com a Al Jazeera, a Adnoc está em negociações com empresas de energia internacionais, principalmente asiáticas, sobre a aquisição de participações em seus projetos de hidrogênio. Os Emirados Árabes Unidos estão competindo atualmente com a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo do Oriente Médio. (PV Magazine – 09.07.2021)

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6 Empresas vão impulsionar defesa digital para redes de hidrogênio

As empresas Leonardo e Snam divulgaram a assinatura do memorando de entendimento (MoU), no dia 08 de julho, para introduzir o hidrogênio no setor aeroespacial e apoiar a defesa das redes de energia - incluindo o hidrogênio. A parceria terá como foco a digitalização, monitoramento, segurança física e cibernética de processos, redes e infraestrutura, a fim de aumentar a resiliência e a eficiência operacional. As áreas de colaboração vão desde aplicações para a gestão digitalizada de infraestruturas e processos industriais baseados em inteligência artificial e aprendizagem de máquina, big data, blockchain, análise avançada e dupla digital - até segurança de infraestrutura, utilizando soluções de consciência situacional, tecnologias de comunicação de missão crítica e avançadas sensores e o uso de drones e satélites para monitoramento de ativos. (H2 View – 08.07.2021)

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7 EUA: DOE investe milhões em projetos de hidrogênio

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) disse que financiará 31 tecnologias de hidrogênio limpo de próxima geração com US $52,5 milhões, para reduzir custos e acelerar avanços no setor. Ao anunciar a mudança na quarta-feira (7 de julho), o DOE disse que seus esforços apoiarão a iniciativa Hydrogen Energy Earthshot, por meio da qual pretende reduzir o custo do hidrogênio limpo em 80%, chegando a US $ 1/kg. Comentando sobre a notícia, a secretária de Energia Jennifer Granholm disse que esses projetos colocarão o país um passo mais perto de desbloquear os avanços científicos necessários para criar uma forte cadeia de suprimentos doméstica e empregos bem remunerados na indústria emergente de hidrogênio limpo. Cada uma das 31 tecnologias, que se beneficiarão dos fundos, se concentrará em tapar lacunas técnicas na produção de hidrogênio, armazenamento, distribuição e tecnologias de utilização, incluindo células a combustível. (CanalEnergia – 08.07.2021)

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8 Nova Iorque busca hidrogênio para impulsionar a descarbonização

O governador de Nova Iorque declarou que planeja explorar o papel potencial do hidrogênio verde como parte da estratégia de descarbonização do Estado. Por isso, tem colaborado com o Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) e disponibilizou US $12,5 milhões em financiamento para energia de longa duração, tecnologias de armazenamento e projetos de demonstração que podem incluir hidrogênio verde. Como parte dos esforços do Estado, a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA) está engajando parte interessadas para compartilhar conhecimento e obter suporte, considerando as vantagens que o hidrogênio pode oferecer, para o cumprimento das metas da Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária. (Power Engineering International – 12.07.2021)


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9 Programa para aplicação global do hidrogênio na indústria é lançado

Com as tecnologias de hidrogênio cada vez mais em discussão e amadurecendo, os preços têm se tornado cada vez mais competitivos. Sendo assim, torna-se necessário desenvolver estruturas legais e políticas públicas adequadas para a implementação da economia do hidrogênio. Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) lançou a Parceria Global para Aplicações de Hidrogênio na Indústria para promover soluções em nível global. A parceria faz parte do Programa Global de Hidrogênio Verde na indústria, da UNIDO. O programa visa reunir as principais partes interessadas para um diálogo estratégico; criar sinergias e impulsionar ações técnicas e cooperativas. Espera-se que o programa ajude a promover o hidrogênio como uma tecnologia inovadora. Além disso, a UNIDO acredita que a colaboração entre diferentes organizações e instituições do setor, privadas ou públicas, organizações financeiras e academia, são cruciais para garantir que ninguém seja deixado para trás. (H2 View – 06.07.2021)

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Produção

1 África do Sul: Sasol e IDC para desenvolver infraestrutura de hidrogênio no país

Devido ao potencial de produção de energia renovável no país, a África do Sul está buscando parcerias para o desenvolvimento da infraestrutura do hidrogênio verde na região. Dessa maneira, a Corporação de Desenvolvimento Industrial da África do Sul (IDC) e a Sasol assinaram um memorando de cooperação (MoC), para desenvolver e moldar um ambiente propício para o avanço da economia de hidrogênio verde da África do Sul. O projeto irá colaborar em uma base não exclusiva na defesa em fóruns internacionais relevantes para estruturas de política que possibilitem uma economia de hidrogênio. Portanto, a partir disso, projetos de produção de hidrogênio verde serão criados em grande escala no país, beneficiando a transição energética e ajudando a região a cumprir com as suas metas estabelecidas no Acordo de Paris. (H2 View – 05.07.2021)

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2 Alemanha: Siemens começa a construir planta de hidrogênio verde

A demanda global de energia vem aumentando e, de acordo com análises, aumentará em 80% até o ano de 2050. As empresas energéticas começam a compreender a importância de construir plantas de produção de energia verde. Nesse sentido, a Siemens começou a construir uma planta de hidrogênio verde em Baviera, Alemanha. A cerimônia oficial de inauguração de um dos maiores projetos de H2V na Alemanha contou com a presença do Ministro-Presidente da Baviera Dr. Markus Soder, em Wunsiedel. A planta será alimentada com 8,75 MW de energia elétrica renovável, para produzir uma quantidade de 1.350 toneladas de hidrogênio por ano. Espera-se que a planta esteja em operação no ano de 2022. Por fim, em termos de destinação, o hidrogênio será utilizado no norte do estado, Turíngia e parte da República Tcheca. (Fuel Cells Works - 12.07.2021)

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3 China: Baowu Steel descarbonizará indústria com H2 azul

O governo chinês vem realizando políticas de incentivo para que as empresas nacionais se tornem ambientalmente amigáveis, para que o país consiga cumprir sua meta do Acordo de Paris. Nesse sentido, a China Baowu Steel, a maior produtora de aço do mundo, vem realizando estudos alinhados ao plano do governo, com a intenção de se tornar uma empresa de baixo carbono. Desse modo, a empresa está realizando uma parceria com a Honeywell International Inc HON.O para produzir hidrogênio de baixo carbono, o hidrogênio azul. A Honeywell fornecerá uma quantidade de 6.000 metros cúbicos por hora para uma unidade de Baowu. O projeto entrará em operação no ano de 2022. O hidrogênio de baixo carbono será utilizado na produção de aço silício na unidade específica da empresa. (Fuel Cells Works – 06.07.2021)

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4 Coreia do Sul: Lotte Chemical investirá ? 4,4 trilhões em hidrogênio até 2030

A Lotte Chemical, com sede na Coréia do Sul, revelou seu roteiro que descreve as intenções da empresa em acelerar a adoção do hidrogênio e um investimento de ? 4,4 trilhões (US $3,8 bilhões) até 2030. Lançado na terça-feira (13/07), o roteiro “Cada etapa para H2” estabelece a meta de suprir 30% da demanda doméstica de hidrogênio, além de alcançar um crescimento neutro em carbono. O grupo busca liderar a produção de hidrogênio limpo com previsão de 160.000 toneladas de hidrogênio azul produzido até 2025 usando tecnologia de captura de carbono e de 600.000 toneladas até 2030. O desenvolvimento do comércio doméstico de hidrogênio também é esperado com início de operação da usina de célula a combustível previsto para 2024, na cidade de Ulsan. Mais 50 estações de reabastecimento de hidrogênio estão planejadas até 2025. (H2 View – 13.07.2021)

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5 Egito: Empresas vão explorar a produção de hidrogênio no país

No dia 08 de julho, a Eni divulgou a assinatura de um acordo com a Egyptian Electricity Holding Company (EEHC) e a Egyptian Natural Gas Holding Company (EGAS) para avaliar a viabilidade técnica e comercial de projetos de produção de hidrogênio. As partes realizarão um estudo para produzir hidrogênio verde, utilizando eletricidade gerada a partir de fontes renováveis, e hidrogênio azul, por meio do armazenamento de carbono em campos de gás natural esgotados. O estudo analisará adicionalmente o consumo potencial de hidrogênio no mercado local e as oportunidades de exportação, bem como possíveis esquemas de desenvolvimento e negócios que serão avaliados para implementar os projetos selecionados. Isso se enquadra na estratégia do Egito para a transição energética, diversificando a matriz energética e desenvolvendo projetos de hidrogênio em cooperação com grandes empresas internacionais. (H2 View – 08.07.2021)

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6 Emirados Árabes: TAQA planeja tornar Abu Dhabi um exportador de hidrogênio verde

Pretendendo tornar a região de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, um centro de exportação de hidrogênio verde (H2V), a Abu Dhabi National Energy Company (TAQA) e os portos locais, estão realizando estudos de viabilidade para implementar um projeto de produção de hidrogênio verde. O projeto se baseia na construção de uma usina de hidrogênio que será alimentada por energia solar, além de uma instalação de armazenamento. A usina terá um parque solar de 2 GW alimentando diretamente o eletrolisador, sem passar pela rede elétrica. Como extensão do projeto, também será construída uma planta de amônia. Por fim, o hidrogênio será utilizado para a produção da amônia verde e amônia líquida, para consumo local e exportação. (O Negócio – 07.07.2021)

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7 EUA: C-Zero realiza projeto para produção hidrogênio turquesa

A C-Zero Inc, startup de tecnologia de gás natural, está sendo apoiada pelo fundo de energia limpa de Bill Gates para o desenvolvimento de uma usina de produção de hidrogênio turquesa, obtido por meio da pirólise do metano. A produção do hidrogênio por meio desse processo tem suas vantagens, uma vez que o processo utiliza 7,5 vezes energia a menos do que pela eletrólise, reduz as emissões dos gases de efeito estufa e conta com uma infraestrutura já existente na região, a de gás natural. A usina utilizará tecnologia da própria startup e pretende produzir 250kg de hidrogênio por dia ainda em 2022, nos Estados Unidos. No entanto, a empresa espera que futuramente as plantas sejam capazes de produzir 270.000 kg por dia, ou 100.000 toneladas por ano, acompanhando das instalações tradicionais de reforma de metano a vapor. (S&P Global – 07.07.2021)

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8 Noruega: Shell se junta a empresas para desenvolver projeto de hidrogênio azul

A Shell, uma empresa que tem como principal atividade a extração de gás natural, se juntou a Aker Clean Hydrogen, uma empresa que atua no segmento do hidrogênio limpo, e a CapeOmega, uma empresa de infraestrutura de energia que apoia a transição energética europeia, estão atuando juntas em um projeto que visa a construção de uma planta de hidrogênio azul na Noruega. O projeto, denominado como Aukra Hydrogen Hub, utilizará o gás natural da planta de Nyhamna, para assim produzir o hidrogênio de baixo carbono. Na questão de destinação, o hidrogênio final poderá ser utilizado para a indústria local, utilizado como combustível para o setor da mobilidade e, por fim, para exportações. Este projeto contribui para o desenvolvimento da meta da Shell de se tornar uma empresa com emissões líquidas nulas até 2050. (Argus – 12.07.2021)

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9 Reino Unido: Peel pretende construir parque para produzir hidrogênio branco

A Peel NRE, subsidiária que trabalha no segmento do crescimento limpo e da economia circular, está planejando construir um parque para processar plásticos por meio de sua tecnologia de transformação de resíduos em hidrogênio. Após um estudo de viabilidade, a empresa prevê que a construção do parque irá custar uma quantia de £ 165 milhões, localizado em Protos, Reino Unido. Juntamente com essa usina, a empresa pretende fornecer uma capacidade de 367.500 toneladas de materiais recicláveis e plásticos misturados, o que daria para gerar uma elevada quantidade de hidrogênio branco. A Peel tem como objetivo solucionar o problema da quantidade de plásticos encontrada em todo o Reino Unido, usando-os para produzir hidrogênio. (H2 View – 09.07.2021)

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10 A Corrente de Hidrogênio: Empresas traçam planos para produção de hidrogênio

A empresa italiana de energia Eni está fazendo parceria com empresas locais na Argélia e no Egito para explorar a possibilidade de produzir hidrogênio verde e azul nos países do Norte da África. A Companhia Abu Dhabi National Oil (Adnoc) também anunciou nesta quinta-feira um acordo com três entidades japonesas para explorar o potencial comercial da produção de amônia azul nos Emirados Árabes Unidos. As montadoras sul-coreanas Hyundai e Kia assinaram um memorando de entendimento com a empresa canadense de tecnologia de eletrólise de água, Next Hydrogen, para desenvolver um sistema de eletrólise de água alcalina e sua pilha relacionada. Governador de Nova York Andrew Cuomo anunciou que o estado dos EUA estava explorando o papel potencial do hidrogênio verde como parte de sua estratégia de descarbonização. (PV Magazine – 09.07.2021)

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Armazenamento e Transporte

1 Reino Unido: planos para instalação de armazenamento de hidrogênio

As empresas SSE Thermal e a Equinor estão planejando uma das maiores instalações de armazenamento de hidrogênio do mundo em suas instalações em Aldbrough, localizada no distrito East Yorkshire. A instalação poderá armazenar hidrogênio com baixo teor de carbono já em 2028. A instalação de armazenamento de gás existente em Aldbrough, co-propriedade da SSE Thermal and Equinor, consiste em nove cavernas de sal subterrâneas, cada uma com aproximadamente o tamanho da Catedral de St. Paul. Atualizar o local para armazenar hidrogênio envolveria a conversão das cavernas existentes ou a criação de novas cavernas especialmente construídas para armazenar o combustível de baixo carbono. Com uma capacidade inicial esperada de pelo menos 320 GWh, a instalação deverá ser significativamente maior do que qualquer instalação de armazenamento de hidrogênio em operação no mundo hoje. (Equinor – 16.07.2021)

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Uso Final

1 Chile: MAN Energy Solution fornecerá reator de metanol para planta piloto

A MAN Energy Solution irá fornecer um reator para a produção de metanol de uma planta piloto que está sendo construída pela HIF, com sede no Chile. A planta faz parte do projeto Haru Oni que aproveita as condições favoráveis dos ventos do sul do país para gerar combustível sintético a partir do hidrogênio verde, prevista para iniciar em 2022. Na primeira etapa do processo, os eletrolisadores utilizarão energia eólica para produzir hidrogênio. O hidrogênio será combinado com CO2 filtrado do ar no reator da MAN Energy Solutions. O metanol verde produzido será convertido em gasolina. (MAN Energy Solutions – 07.07.2021)

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2 Cummins testa motor de combustão interna alimentado a hidrogênio

A empresa Cummins começou a testar um motor de combustão interna movido a hidrogênio, após os testes de prova de conceito. A empresa planeja avaliar o motor em uma variedade de aplicações dentro e fora da estrada, apoiando esforços para acelerar a descarbonização de veículos comerciais. Os motores podem utilizar hidrogênio verde tendo emissões de CO2 quase nulas. O investimento projetado para o setor de hidrogênio irá proporcionar uma oportunidade crescente para a implantação de frotas movidas a hidrogênio. Os motores a hidrogênio oferecem o benefício da adaptabilidade, continuando a usar sistemas de transmissão mecânicos com integração de veículos e equipamentos que espelham os trens de força atuais, enquanto continua a fornecer a potência e a capacidade para atender às necessidades da aplicação. (Cummins – 13.07.2021)

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3 Hamburgo torna a aviação adequada para o hidrogênio

O hidrogênio líquido (LH2) está sendo encarado como uma opção de combustível sustentável para o abastecimento de aeronaves. Com o objetivo de estudar os efeitos do uso de LH2 na manutenção e nos processos de solo em um estágio inicial, a Lufthansa Technik, DLR, ZAL e o Aeroporto de Hamburgo estão trabalhando em conjunto e compartilhando conhecimentos prático e científicos para desenvolverem um demonstrador pioneiro e operá-lo a partir de 2022. O demonstrador será feito a partir de uma aeronave Airbus A320, que será convertida em um laboratório estacionário na base da Lufthansa Technik em Hamburgo. Na primeira fase do projeto, os parceiros irão identificar os campos de desenvolvimento mais urgentes para um exame mais detalhado e com base nos resultados irão elaborar o conceito para as subsequentes teste práticos. (Lufthansa Technik – 06.07.2021)

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4 Hyzon Motors fortalece parceria com TotalEnergies para mobilidade de hidrogênio

As empresas assinaram um memorando de entendimento (MoU) com o objetivo de levar a parceria ainda mais longe. O MoU reforça o compromisso compartilhado das duas empresas em avaliar e desenvolver soluções de abastecimento de hidrogênio e veículos para transporte de longa distância para clientes em toda a Europa. A Hyzon e a Total pretendem facilitar a transição para que os proprietários de frotas usem o hidrogênio como combustível. A Total já fez um investimento direto na Hyzon e integra a Hyzon Zero Carbom Alliance, um consórcio voltado para a aceleração do desenvolvimento do mercado de hidrogênio. As empresas irão colaborar no desenvolvimento da economia de hidrogênio e garantirão até 2023 a produção de 80 milhões de caminhões movidos a células a combustível hidrogênio para os clientes da TotalEnergies. (Hyzon Motor – 12.07.2021)

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5 Reino Unido: H2 Green e Eversholt fornecerão hidrogênio para trens

A H2 Green e a Eversholt firmaram uma parceria para desenvolver a produção de hidrogênio e infraestrutura de abastecimento para trens no Reino Unido. Inicialmente, as empresas irão estudar a infraestrutura adequada para produção e abastecimento de hidrogênio, para implementação em larga escala de trens movidos a hidrogênio. O projeto visa utilizar esses trens em linhas onde a eletrificação não é viável. As empresas também têm interesse em desenvolver propostas comerciais de abastecimento para operadores de transporte, empresas de infraestrutura e governo. (S&P Global – 06.07.2021)

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6 Suécia: parceria para uso de hidrogênio de baixo carbono em biocombustíveis

As empresas Preem e Vattenfall possuem uma parceria para a construção de uma usina de produção de hidrogênio a partir da eletrólise, para utilizá-lo na produção de bicombustíveis em Lysekil. Um estudo iniciado em março, determinou que o local apresenta boas condições para a implementação do projeto, analisando o potencial da primeira planta de eletrólise de 50MW. Em janeiro realizaram um estudo para verificar o papel que o hidrogênio verde poderia desempenhar na Preem para produzir biocombustíveis em larga escala. A meta da Preem é produzir cerca de 5 milhões de m³ de biocombustíveis até 2030, o que pode reduzir as emissões de transporte em até 12,5 milhões de toneladas de CO2, correspondendo a cerca de 20% das emissões da Suécia. (Vattenfall – 13.07.2021)

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7 Ulstein e EDGE avaliam células a combustível hidrogênio para transporte marítimo

A Ulstein e a EDGE Navigation firmaram uma parceria para o desenvolvimento de um projeto de navios porta-container X-BOW utilizando combustível sustentável. Os parceiros estão avaliando, em conjunto com a AB e a Ballard Power Systems, a possibilidade de utilizar uma solução modular de células a combustível hidrogênio. O desenvolvimento do projeto irá contribuir para a transição para a propulsão de energia verde do navio porta-container. A meta é que o projeto esteja operacional até 2025. (Ulstein – 07.07.2021)

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Tecnologia e Inovação

1 Espanha: ITE investiga a tecnologia PEM para reduzir o preço do hidrogênio verde

O Instituto Tecnológico de Energia (ITE), por meio do projeto Way2Hydrogen, investiga o aprimoramento da tecnologia de geração de hidrogênio por meio da eletrólise PEM, a fim de contribuir para o desenvolvimento de eletrolisadores mais eficientes e baratear o preço do hidrogênio renovável. O projeto faz parte das linhas de pesquisa do instituto em componentes, modelagem e simulação de células a combustível e eletrolisadores. O estudo aprofunda-se na modelação energética, elétrica, eletroquímica e térmica de células a combustível e eletrolisadores PEM para dispor de modelos digitais que permitem simular diferentes condições de funcionamento deste equipamento sem ter que manipular equipamentos reais. O objetivo é que ao final do projeto seja possível oferecer às empresas esses modelos digitais para que avaliem a viabilidade técnica e econômica sem a necessidade de grandes investimentos. Eles também poderão aplicá-los ao desenvolvimento de ferramentas para, por exemplo, a manutenção preditiva de equipamentos. (Energías Renovables - 13.07.2021)

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2 Reino Unido: fogão cozinhando a hidrogênio

Em fevereiro deste ano, a distribuidora de gás Northern Gas Networks anunciou que em parceria com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) e a empresa de rede de distribuição de gás Cadent construiria as primeiras casas a usar hidrogênio 100% para aquecimento doméstico e cozinha. Hoje, a empresa anunciou em suas redes sociais: “É oficial: estamos cozinhando com hidrogênio”. A notícia, que despertou curiosos no Linkedin, veio acompanhada de um convite. É possível visitar o projeto agendando uma visita através do email hydrogenhome@northerngas.co.uk. O projeto garantiu £ 250.000 de financiamento da competição BEIS Hy4Heat, que visou analisar a viabilidade técnica, segurança e eficiência do uso do hidrogênio para aquecimento de residências e edifícios comerciais. (Linkedin - 16.07.2021)

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Eventos

1 A hydrogen powered life?

O evento acontece no dia 22 de julho e será transmitido através do YouTube, no canal Leaders Live. O evento busca promover uma discussão e uma análise detalhada de como a energia do hidrogênio pode desempenhar um papel mais importante no futuro. Especialistas irão responder perguntas sobre a realidade do uso de hidrogênio, bem como explicar como será possível utilizá-lo. Serão abordadas questões quanto à segurança e eficiência do hidrogênio, e se será possível produzir hidrogênio verde para atender à demanda. (Leaders Live – julho 2021)

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2 Why Cluster: The Australian Hydrogen Innovation Cluster journey

O webinar será realizado no dia 22 de julho com o objetivo de reunir alguns dos principais interessados na área e discutirá como o cluster visa estabelecer uma identidade global e uma marca global reconhecida para a tecnologia e experiência australiana de hidrogênio. E busca desenvolver uma cadeia de suprimentos, reduzir sobreposições e identificar lacunas no desenvolvimento, implantação e comercialização de novas tecnologias focadas no hidrogênio. (Future Industries Australia – julho 2021)

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3 Webinar: “Hidrogénio verde e outros gases renováveis”

A APEEN – Associação Portuguesa de Economia da Energia está promovendo o webinar “Hidrogénio verde e outros gases renováveis”, que acontecerá no dia 28 de julho, entre as 17h e as 18h30. A programação do evento começará com o papel do hidrogênio no sistema energético do futuro, apresentado por Ana Quelhas, da EDP Renováveis, e seguirá com um bloco sobre estratégia e objetivos da distribuição de gás para uma sociedade mais sustentável, apresentado por Nuno Fitas Mendes, da REN Portgás. O evento encerrará após seção sobre a competitividade portuguesa do hidrogênio e oxigênio verde na descarbonização da economia, apresentada por Rui Costa Neto, da IN+/Técnico Lisboa. O webinar, moderado por Jorge Sousa, da APEEN, ocorrerá de forma online na plataforma Zoom. Para ingressar no evento, clique aqui. (APEEN – 14.07.2021)

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4 North American Virtual Hydrogen Summit 2021

O evento será realizado pela H2 View e irá proporcionar um fórum de discussão e debate sobre os tópicos que mais importam para um negócio, bem como a oportunidade de envolvimento em redes virtuais. O evento virtual contará com a participação de especialistas e apresentará percepções que possam impulsionar o debate e fornecer conclusões importantes para ajudar as empresas no desenvolvimento de estratégias para o seu futuro papel no campo da energia limpa. O evento acontece no dia 19 de outubro. (Gas World – julho 2021)

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Artigos e Estudos

1 Entrevista com Agnes da Costa

Em entrevista publicada no Petronotícias, Agnes da Costa, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Regulatórios, detalha como surgiu a ideia do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) voltado para o hidrogênio, os prazos da chamada e perspectivas do Ministério de Minas e Energia (MME) com a iniciativa. Segundo a entrevistada, o país tem um enorme potencial para produzir hidrogênio e o interesse pela fonte surgiu devido ao tema da transição energética que tem grande relevância para o Brasil. Agnes também defende que inicialmente a produção de hidrogênio se inicie pelas rotas mais competitivas para que o país ganhe escala e, assim, possa construir infraestrutura. Paralelamente vai se estabelecendo uma regulação para o setor e quando a tecnologia de hidrogênio verde for mais competitiva, o mercado já estará criado. Quando questionada sobre o cronograma, detalhou que terão até o ano de 2022 para estruturar essa chamada estratégica e espera receber as primeiras candidaturas em 2023. Ela ressaltou a grande diversidade energética do país para produzir hidrogênio de diferentes fontes. “Esperamos que o setor privado possa trazer sua inventividade para pensar em soluções de negócios ou, talvez, questões muito específicas que ainda faltam para que o hidrogênio seja algo promissor na transição energética”, concluiu. (Petronotícias – 12.07.2021)

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2 UE anuncia taxação de carbono sobre importados

A União Europeia anunciou a criação da taxa de carbono sobre produtos importados, com a finalidade de proteger a indústria europeia de concorrentes estrangeiros que não sejam submetidos aos mesmos padrões ambientais. A medida é uma demonstração de como políticas ambientais relacionadas às mudanças climáticas se tornarão políticas comerciais. A UE defende que o carbono deve ter um preço em todos os países, além disso é uma maneira de garantir que os esforços da indústria europeia em descarbonizar a economia não sejam em vão. A medida estará operacional em 2023 e está de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Exportadores como a Rússia, China, Turquia e Ucrânia estão entre os mais vulneráveis a custos adicionais quando a taxa de carbono for implementada. O Brasil não está na lista, no entanto, por conta das relações comerciais com a UE, será submetido a fortes pressões para reduzir mais rapidamente suas emissões de CO2. (Valor Econômico – 14.07.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Luiza Masseno e Sayonara Andrade Elizário
Pesquisadores: Allyson Thomas,
José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito e Luana Oliveira 
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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