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IFE: nº 4.578 - 22 de junho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Estudos indicam que GSF pressionará mais ainda as tarifas de energia elétrica
2 Aneel: custo médio anual do GSF nas cotas foi de R$ 3,6 bi entre janeiro de 2013 e agosto de 2017
3 Aneel: Aprovados os critérios para definição da RAG de usinas cotistas
4 Aneel: Definida norma para conselhos de consumidores em concessões agrupadas
5 Aneel: Decreto altera responsabilidade na aprovação de estudos de viabilidade
6 PL da Portabilidade: Solução para encargos acumulados no ACR
7 EPE: PNE 2050 prevê introdução de armazenamento de energia no Brasil
8 Aneel: Liberada operação comercial de 14 MW hídricos em PCH no MS

Empresas
1 Eletrobras: Guardia admite possibilidade de privatização não sair este ano
2 Prysmian, Eletropaulo e Copel: Elétricas fecham contratos para sistemas subterrâneos em SP e PR
3 Cemig: Light será vendida este ano, diz diretor de finanças
4 Cemig: Consumidores pagaram quase R$ 2 bi com bandeiras desde 2015
5 State Grid: Chinesa eleva para R$ 13,81 por ação preço em OPA da CPFL Renováveis
6 GE: Elétrica anuncia plataforma de armazenamento de energia
7 Cteep: Conselho aprova captação de até US$ 150 mi com empréstimo externo
8 RGE Sul: Subsidiária troca 108 postes em Jaguari

9 Cemig: Programa vai modernizar iluminação das Escolas Família Agrícola

10 Cesp: Alvo de ação da PF, Lourenço renuncia à presidência

11 CPFL Energia anuncia nova diretora de Comunicação e Marca Institucional

Leilões
1 Credenciamento de imprensa aberto para leilão de transmissão de 28/6
2 Abeeólica defende leilão para eólicas offshore nos próximos 3 anos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Consultoria Dcide: Na 25ª semana, preço de referência aumenta 90%

Meio Ambiente
1 Fiep de Curitiba abre vagas para startups na área de energia e mobilidade

Energias Renováveis
1 Siemens apresenta sistema digital para área de energia distribuída no país
2 São Paulo despenca e fica em 18º no ranking de atratividade do ACL para renováveis
3 MG: UFV avaliada em R$ 5 mi é a maior usina de geração de energia solar do Sul de Minas é inaugurada

4 MME: Aprovado projeto eólico de 30 MW da Enel Green Power
5 Fomento à energia solar é tema de emenda da Comissão Senado do Futuro ao projeto da LDO

Gás e Termelétricas
1 MME: Aprovada UTE Vale Azul II como produtor independente
2 Aneel: Negada alteração do cronograma de Maua 3
3 Eletronuclear: Retomada de obras de Angra 3 depende de dívida com o BNDES
4 Liquidações financeiras de energia nuclear e cotas movimentam R$ 908 mi em maio

Economia Brasileira
1 BNDES aprova volta de US$ 30 bi ao Tesouro
2 CNC: Liberação do PIS/Pasep deve injetar R$ 10,3 bilhões no varejo

3 IBGE: Inflação avança após greve e IPCA-15 é o maior em 22 anos
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: haverá aumentos em setembro e outubro


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Estudos indicam que GSF pressionará mais ainda as tarifas de energia elétrica

Segundo dados da Aneel ao qual o Valor teve acesso, entre 2013 e agosto do ano passado, o GSF custou R$ 16,7 bilhões aos consumidores do mercado cativo (das distribuidoras), cenário que se agravou desde então. Segundo especialistas ouvidos pelo Valor, o GSF deve ganhar maior proporção no segundo semestre deste ano, ampliando o impacto para o mercado livre e o regulado (das distribuidoras). Se mantido o mecanismo atual, o GSF pode ser o principal responsável por uma pressão inflacionária pela energia elétrica em 2018 e 2019. Neste ano, o problema deve novamente ter um custo bilionário ao setor. De acordo com a CCEE, a previsão de GSF para 2018 é de 0,84 (quanto mais abaixo de 1, maior o déficit de geração hídrica). Com isso, considerando o caso em que todas as hidrelétricas estivessem com as garantias físicas 100% contratadas, a estimativa de impacto financeiro é de R$ 27 bilhões neste ano, sendo R$ 18 bilhões no mercado cativo e de R$ 9 bilhões no livre. Para os consumidores do mercado cativo, o efeito é sentido por causa da energia sob o regime de cotas, criado pela MP 579 em 2012 para baixar as tarifas. No entanto, nesses contratos, o GSF não é risco do gerador, e é alocado aos consumidores. Diferentemente das geradoras, que conseguem fazer a gestão do risco mantendo uma fatia da garantia física descontratada ou comprando energia, as distribuidoras repassam os custos aos consumidores, por meio das bandeiras tarifárias das contas. Parte desse montante, porém, não é capturado pela bandeira e será arcada pelas distribuidoras neste momento. E esse custo será repassado ao consumidor nos reajustes das tarifas das distribuidoras que ocorrerão entre este ano e o próximo. (Valor Econômico – 22.06.2018)

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2 Aneel: custo médio anual do GSF nas cotas foi de R$ 3,6 bi entre janeiro de 2013 e agosto de 2017

Segundo dados da Aneel, entre janeiro de 2013 e agosto de 2017 o custo médio anual do GSF nas cotas foi de R$ 3,6 bilhões. Considerando a energia alocada às cotas, isso resultaria numa tarifa de R$ 38,60/MWh, montante que foi pago por todos os consumidores. As despesas com o GSF são ainda a causa de uma inadimplência de R$ 6,2 bilhões no mercado de curto prazo de energia, devido a liminares obtidas por empresas que as protegem do pagamento. Além disso, desde o ano passado, o GSF é considerado no cálculo das bandeiras tarifárias que por causa disso poderão permanecer no segundo patamar da cor vermelha - com custo adicional de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos - até o fim do ano. (Valor Econômico – 22.06.2018)

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3 Aneel: Aprovados os critérios para definição da RAG de usinas cotistas

A Aneel aprovou os critérios e os procedimentos a serem usados na revisão da Receita Anual de Geração das usinas hidrelétricas enquadradas no regime de cotas. A metodologia será aplicada às 35 usinas que renovaram as concessões em 2012 e que terão revisão da RAG em 1º de julho. O reposicionamento da receita terá efeito médio para o consumidor final de 0,82%, segundo a Aneel. Mesmo com as mudanças, informa a agência, as tarifas das usinas cotistas continuarão inferiores às das 29 hidrelétricas licitadas em regime de cotas em 2015, por meio do pagamento de Bonificação pela Outorga. Já o Custo Médio Ponderado de Capital aplicado ao segmento de geração será calculado no mesmo processo de definição do wacc dos setores de transmissão e de distribuição. As diferenças apuradas em relação à remuneração considerada no processo atual serão recuperadas em parcelas iguais até a próxima revisão tarifária em 2023. A agência também vai definir, ao longo do ano de 2018, os parâmetros de referência relacionados ao Ajuste de Indisponibilidade. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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4 Aneel: Definida norma para conselhos de consumidores em concessões agrupadas

A Aneel deliberou nesta terça-feira (19/6) o resultado da Audiência Pública 005/2018, que definiu os procedimentos a serem observados para constituição dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica nos casos de agrupamentos de áreas de concessão autorizados pela Aneel. A Lei nº 8.631/1993 determina que as concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica devem criar um Conselho de Consumidores, de caráter consultivo, para atuação em sua respectiva área de concessão, formado por igual número de representantes das principais classes de consumo. A Aneel regulamenta as condições gerais para a criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. A Resolução Normativa nº 716/2016, resultado da Audiência Pública 77/2015, fixou os critérios de reagrupamento das áreas de concessão e o tratamento tarifário da nova área de concessão, sem, entretanto, definir procedimentos para constituição dos Conselhos para distribuidoras agrupadas. A proposta colocada em audiência deverá ser aplicada também para os casos de agrupamento que foram autorizados pela Diretoria Colegiada da Aneel a partir do ano de 2017. Nesses casos, os Conselhos em questão terão o prazo de 60 dias, contados a partir da data de publicação do regulamento que definirá os procedimentos para recomposição. (Aneel – 21.06.2018)

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5 Aneel: Decreto altera responsabilidade na aprovação de estudos de viabilidade

O Decreto 9.145, publicado nesta quinta-feira, 21 de junho, no Diário Oficial da União, determinou que ficará a cargo da Aneel a competência para aprovar a realização de estudos de viabilidade e projetos de aproveitamentos de potenciais hidráulicos, assegurando ao interessado em caso de estudos ou projetos aprovados pelo poder concedente, o ressarcimento dos custos incorridos pelo vencedor da licitação. A Aneel também ficará responsável pela definição do aproveitamento ótimo que poderão ser concedidos via leilão. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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6 PL da Portabilidade: Solução para encargos acumulados no ACR

Uma das principais preocupações do segmento de distribuição, que é o acúmulo de encargos sobre os consumidores cativos, ante a iminência de uma ampliação planejada do mercado livre para breve, tem resposta no PL 1.917, segundo o relator da matéria na Câmara, deputado Fábio Garcia (DEM-MT). Segundo ele, o PL 1.917 prevê que os encargos que deixam de ser pagos pelos consumidores que migram para ACL – e que acabam sobrecarregando as tarifas dos cativos – sejam rateados por todos os agentes do setor. Em sua avaliação, não é possível dar andamento à abertura sem que esse desequilíbrio seja equalizado até que, em 2028, todas as classes consumidoras estejam livres para escolher seus fornecedores. Garcia explicou ainda que é preciso haver separação entre lastro e energia, bem como a implantação plena dos valores-horários no PLD – a partir de 2020 – e adoção de liquidações semanais no mercado de curto prazo, este último item como forma de melhorar a segurança nas transações, entre outros benefícios. Sobre a questão da descotização de hidrelétricas, Fábio Garcia, afirmou que o substitutivo conta com esse processo e que a ideia é destinar dois terços dos valores arrecadados em futuras relicitações para alimentar a CDE e apenas um terço voltado para o Tesouro Nacional. Ressaltou ainda que o PL impedirá futuras cotizações. (Agência Brasil Energia – 21.06.2018)

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7 EPE: PNE 2050 prevê introdução de armazenamento de energia no Brasil

Os sistemas de armazenamento de energia “virão muito forte no próximo” Plano Nacional de Energia 2050, disse o presidente da EPE, Reive Barros, durante evento na FIESP, na última quarta-feira, 20 de junho. O PNE aponta para cenários de longo prazo com indicações de como deverá se estruturar o sistema elétrico brasileiro no futuro. A expectativa é que documento seja apresentado ao mercado no segundo semestre de 2018. “Dentro dessa estrutura de evolução tecnológica, é importante que o armazenamento de energia seja considerado”, disse o executivo. “A nossa expectativa é que no futuro tenhamos sistemas híbridos, com geração eólica, solar e armazenamento de energia ao mesmo tempo. No sistema isolado vamos começar o primeiro projeto”, lembrou Barros, se referindo ao leilão inédito de eficiência energética planejado pela Aneel. “Quando você olha para Estados Unidos e China, o armazenamento já é uma coisa mais presente. Nossa expectativa é que no Brasil isso venha se tornar uma realidade nos próximos anos” reforçou o executivo. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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8 Aneel: Liberada operação comercial de 14 MW hídricos em PCH no MS

A Aneel autorizou a operação comercial de uma turbina de 14 MW da pequena central hidrelétrica Verde 4A, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 21 de junho, no Diário Oficial da União. A PCH, de posse da Phoenix Geração de Energia, está localizada nos municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)


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Empresas

1 Eletrobras: Guardia admite possibilidade de privatização não sair este ano

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, admitiu nesta quinta-feira, 21/06, a possibilidade de a privatização da Eletrobras não ocorrer neste ano, diante da necessidade de resolver antes a questão das distribuidoras de energia da estatal, ainda sob discussão no Congresso Nacional. Segundo o ministro, a venda das distribuidoras da Eletrobras é uma precondição que precisa ser cumprida antes que o governo coloque em marcha a venda da estatal de energia. Há uma promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia [DEM-RJ], de votar com urgência na Casa um PL visto como essencial para viabilizar a venda das distribuidoras da estatal, que operam em Estados do Norte e Nordeste. Integrantes do setor elétrico, no entanto, apontam dificuldades à tramitação do projeto, com Copa do Mundo e festas de São João levando parlamentares para as suas bases, além da proximidade do recesso parlamentar. (G1 – 21.06.2018)

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2 Prysmian, Eletropaulo e Copel: Elétricas fecham contratos para sistemas subterrâneos em SP e PR

A Prysmian Brasil fechou contratos com a Eletropaulo e com a Copel, no valor total de R$ 187 mi, para a implantação de sistemas subterrâneos de transmissão de energia nas cidades de São Paulo e Curitiba , respectivamente. Nos dois projetos, o escopo inclui fornecimento de materiais, equipamentos e técnicos para realizar obras civis, montagem eletromecânica, testes e comissionamento da linha de transmissão subterrânea. Em São Paulo, a nova linha conectará a rede de energia da Eletropaulo à Estação Transformadora de Distribuição [ETD] Vila Formosa, na zona leste da capital, com extensão total de aproximadamente 2,9 km. A implantação do empreendimento beneficiará os bairros Parque São Lucas, Jardim Guairaca, Vila Macedópolis e Vila Alpina. Atualmente, a Eletropaulo tem três projetos de enterramento de rede em execução. (Agência Brasil Energia – 21.06.2018)

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3 Cemig: Light será vendida este ano, diz diretor de finanças

A estatal de energia elétrica de Minas Gerais, a Cemig, quer concluir ainda este ano uma operação de venda de ações da sua controlada Light. “A direção da Cemig está focada na venda da Light preferencialmente este ano, não descartando que seja por fusão e aquisição, ou mesmo por modelo adotado pela Eletropaulo”, disse na tarde desta quinta-feira, 21/06, o diretor de finanças e relações com investidores da Cemig, Maurício Fernandes. A Cemig detém 48,86% das ações da Light, do Rio de Janeiro, mas até agora tem tido dificuldades para encontrar um investidor ou um operador disposto a fazer oferta atraente o suficiente para a conclusão do negócio. A venda da Light faz parte do programa de desinvestimento já anunciado pela companhia como forma de levantar recursos para reduzir sua dívida. Fernandes indicou também que a expectativa é que, em questão de meses, outra venda seja concluída: a fatia que possui da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. A empresa mineira detém 18,13% das ações do empreendimento e ao lado das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht compõe o bloco de controle. As negociações em curso são com a chinesa State Power Investment Overseas [SPIC], que venceu em setembro leilão de concessão para operar a hidrelétrica de São Simão. “As partes pretendem concluir a operação no curto prazo, em um horizonte de tempo reduzido”, disse o executivo. (Valor Econômico – 22.06.2018)

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4 Cemig: Consumidores pagaram quase R$ 2 bi com bandeiras desde 2015

Os consumidores da Cemig Distribuição pagaram quase R$ 2 bi a mais na conta de energia entre janeiro de 2015 e abril de 2018, com a implantação do sistema de bandeiras tarifárias. No mesmo período, os custos totais da distribuidora com o acionamento do mecanismo ficou em R$ 2,53 bi, dos quais R$ 592,66 mi estão diretamente relacionados à geração termelétrica. Os dados foram repassados pela Aneel ao TCU. Desde 2015, a estatal recebeu da Conta Bandeiras R$ 214,55 mi para compensar os custos financeiros não cobertos pela arrecadação das bandeiras. A maior parte desse valor, R$ 196,2 mi, foi liberada entre março de 2017 e fevereiro de 2018, e somou-se aos R$ 795,3 mi pagos pelos consumidores como adicional tarifário. Em abril do ano passado, a Aneel concluiu o processo de revisão tarifária periódica da Cemig, que teve efeito médio de 23,19% nas tarifas da empresa. Sem a receita das bandeiras, o aumento médio autorizado seria de 29,24%, com acréscimo de 6,p.p. Os números divulgados pelo TCU mostram que itens associados ao risco hidrológico da Cemig tiveram maior peso custos brutos da empresa [70,33% de um total aproximado de R$ 1,86 bi]. O custo da operação de usinas térmicas mais caras, pago por meio do Encargo de Serviços do Sistema, representou apenas 1,36% desse total entre 2015 e 2018. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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5 State Grid: Chinesa eleva para R$ 13,81 por ação preço em OPA da CPFL Renováveis

A chinesa State Grid elevou o preço proposto por ação da CPFL Renováveis na OPA da companhia de R$ 12,20 para R$ 13,81. Foi apurado que a nova proposta foi recebida com surpresa pelos minoritários da companhia, que avaliam questionar o preço, muito menor que o mínimo de R$ 16,69 calculado pela área técnica da CVM. A oferta, obrigatória em razão da aquisição indireta do controle da CPFL Renováveis, será corrigida pela Selic desde o anúncio do fechamento da operação, em 23 de janeiro de 2017. Aplicado o ajuste, o valor estaria hoje em R$ 15,60. Esse, porém, não é o valor que efetivamente será pago aos acionistas, porém, o montante só será conhecido na data do leilão, ainda não definida, pois a oferta ainda depende da aprovação da CVM. A autarquia havia solicitado uma nova demonstração justificada de preços à State Grid, depois de rejeitar explicações apresentadas pela chinesa em um longo embate, que se arrasta há mais de um ano. Em fevereiro, o colegiado do regulador pediu a nova justificativa de preços e determinou que esta deveria utilizar dados anuais de Ebitda (sigla em inglês para resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A chinesa também precisou incorporar em seus cálculos as diferenças nas expectativas de crescimento da CPFL Energia e da CPFL Renováveis. (Valor Econômico – 22.06.2018)

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6 GE: Elétrica anuncia plataforma de armazenamento de energia

A GE anunciou nesta quinta-feira, 21/06, uma nova plataforma de armazenamento de energia, o GE Reservoir. Com a possibilidade de se integrar a toda rede elétrica, a solução permite a complementariedade da energia renovável com a tradicional, podendo melhorar o desempenho da rede e permitir uma geração mais distribuída, além de potencialmente reduzir custos. A inovação está no sistema de gestão das baterias (BMS), que é de propriedade da GE e chamado de Blade Protection Unit (BPU), bem como na utilização de contêineres pré- fabricados que são montados com as baterias em fábrica, sendo enviados já prontos para a instalação à planta do cliente. “A plataforma permite distribuição, armazenamento e utilização de energia mais limpa onde e quando for mais necessária. Ela se adapta em praticamente todos os locais, desde sistemas de rede centralizados até comunidades mais remotas”, explica Rodrigo Salim, líder de Baterias e Soluções de Armazenamento de Energia da GE Power. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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7 Cteep: Conselho aprova captação de até US$ 150 mi com empréstimo externo

O Conselho de Administração da transmissora de energia elétrica Cteep aprovou a contratação de uma captação de recursos no volume máximo de até US$150 mi por meio de um empréstimo externo com swap, segundo ata de reunião do colegiado divulgada nesta quinta-feira, 21/06. A operação terá prazo máximo de dois anos, de acordo com a deliberação dos conselheiros, por unanimidade. (Reuters – 21.06.2018)

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8 RGE Sul: Subsidiária troca 108 postes em Jaguari

A RGE Sul segue na aplicação do plano preventivo de obras para o município de Jaguari [RS]. A ação desta vez prevê a troca de 108 postes de madeira por concreto na área urbana da cidade. Do total previsto no plano da iniciativa, cerca de 70 novos postes já foram implantados. O 1ºtri de 2018 marcou o aporte de R$ 1,2 miem obras para modernização do sistema elétrico. Além dos postes, a distribuidora do Grupo CPFL já construiu 1,7 Km de rede nova no município com a instalação de condutores de maior capacidade. Para a substituição dos postes foram destacadas 13 equipes, compostas por 65 profissionais, entre técnicos e engenheiros. “Na travessia do Rio Jaguari o grupo trabalhou incansavelmente na instalação dos postes e condutores”, destacou o Consultor de Negócios da RGE Sul, Cristiano Pires. Segundo ele, os investimentos na infraestrutura elétrica são determinantes para que as comunidades tenham mais oportunidade de crescimento e estas obras, em especial, beneficiam diretamente os 5 mil clientes jaguarienses. Seguindo seu plano de investimentos na melhoria da distribuição da energia elétrica na sua área de concessão, a RGE Sul injetou R$ 87,6 mi em obras somente nos três primeiros meses do ano, trocando 11,5 mil postes nos 118 municípios onde atua. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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9 Cemig: Programa vai modernizar iluminação das Escolas Família Agrícola

A Cemig e o Governo de Minas Gerais oficializaram a inclusão de 18 unidades Escolas Família Agrícola [EFAs], situadas na área de concessão da companhia, ao Programa Energia Inteligente. A ação consiste na substituição da iluminação atual por um sistema mais moderno, baseado na tecnologia LED. Com isso, as EFAs terão, dentre outros benefícios, a melhoria na qualidade da iluminação e a redução dos custos de manutenção com materiais elétricos e com energia elétrica. Segundo o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo, o investimento empreendido junto ao Programa é de quase R$ 4 mi, direcionados para promover o desenvolvimento sustentável através da utilização racional da energia elétrica e da melhoria da iluminação das escolas em todo o estado. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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10 Cesp: Alvo de ação da PF, Lourenço renuncia à presidência

O governo de São Paulo divulgou nota para anunciar que Laurence Casagrande Lourenço, principal alvo da Operação “Pedra no Caminho”, deflagrada hoje, 21/06, renunciou à presidência da Cesp “para se defender das acusações”. Em seu lugar, assume interinamente o diretor financeiro da companhia, Almir Fernando Martins. O governo informou ainda que determinou à Corregedoria-Geral da Administração a abertura de sindicância para apurar os fatos hoje revelados. (Valor Econômico – 21.06.2018)

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11 CPFL Energia anuncia nova diretora de Comunicação e Marca Institucional

A CPFL Energia definiu a nova diretora de Comunicação e Marca Institucional. Juliana Nunes assume a posição e passa a responder diretamente a Gustavo Gachineiro, vice- presidente Jurídico e de Relações Institucionais do Grupo. Graduada em Engenharia de Alimentos pela Escola de Engenharia Mauá, Juliana tem experiência de mais de 20 anos em diversas áreas, como relações institucionais, comunicação corporativa, recursos humanos, compliance, sustentabilidade, entre outras. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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Leilões

1 Credenciamento de imprensa aberto para leilão de transmissão de 28/6

A Aneel realizará na próxima quinta-feira, 28/06, às 09h o Leilão de Transmissão Nº 2/2018 para a construção, operação e manutenção de aproximadamente 2,6 mil km de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 12,2 mil MVA. Esses empreendimentos pertencem aos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O certame acontecerá na B3 em São Paulo. Para cobertura do evento, será necessário credenciamento prévio da imprensa. Apenas os jornalistas cadastrados terão acesso ao wifi no dia do leilão. Os profissionais devem se cadastrar até 12h de quarta-feira, 27/06, véspera da sessão. O leilão será dividido em 20 lotes, com investimento previsto da ordem de R$ 6 bi e geração de 13,6 mil empregos diretos. As instalações de transmissão deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 63 meses a partir da assinatura dos respectivos contratos de concessão. Confira aqui os lotes que serão licitados. (Aneel – 21.06.2018)

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2 Abeeólica defende leilão para eólicas offshore nos próximos 3 anos

A Abeeólica considera necessário o planejamento de leilão específico para projetos offshore nos próximos três anos, segundo a presidente da associação, Elbia Gannoum. De acordo com a executiva, os ventos offshore no Brasil, ao contrário do observado em países na Europa, não são um recurso consideravelmente melhor que os ventos em terra. Apesar disso, a executiva acredita que é necessário que o país se prepare, inclusive criando um quadro regulatório específico, para explorar esses projetos, cujo custo vem caindo globalmente. A discussão sobre a exploração desses projetos no litoral brasileiro ganhou corpo com estudos divulgados recentemente pela Petrobras, que realizou medições no litoral do RN e CE, onde pretende operar um projeto piloto nos próximos anos. Segundo Elbia, a estimativa inicial é de um potencial de 80 GW na área – a estimativa mais recente para o potencial técnico em terra é de 500 GW. A executiva participou, nesta quinta-feira (21/06), de um webinar realizado pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) sobre as perspectivas para o setor no Brasil. (Agência Brasil Energia – 21.06.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Após quase uma semana com os níveis estagnados, os reservatórios da região Norte registraram crescimento de 0,2% em relação ao dia anterior, elevando o subsistema a 70,9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quarta-feira, 20 de junho. A energia armazenada registra 10.664 MW mês e a energia afluente se encontra com 74% da MLT. A UHE Tucuruí funciona com capacidade 99,69% pelo segundo dia seguido. Por sua vez o Nordeste não apresentou alterações em seu volume, que ficou em 38,4%. A energia armazenada apresenta 19.891 MW mês no dia e a energia afluente segue em 39% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera pelo segundo dia seguido com 35,19% de sua capacidade. No Sudeste/Centro- Oeste os reservatórios operam com 41,1%, após recuo de 0,1% nos níveis. A energia armazenada caiu para 83.609 MW mês e a energia afluente permanece em 78% da MLT. Furnas registra volume de 33,29% pelo quarto dia consecutivo e a usina Serra da Mesa registra 21,88%. No Sul houve redução de 0,3% no volume dos reservatórios, que ficaram em 49,7%. A energia armazenada caiu para 9.998 MW mês e a ENA consta em 42% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 47,86% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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2 Consultoria Dcide: Na 25ª semana, preço de referência aumenta 90%

O preço de referência para contratos de energia para o trimestre de julho a setembro de 2018, apurado na 25ª semana do ano, ficou em R$ 380,04/MWh. O valor apresentou avanços de 5,85% na comparação com a semana anterior. No comparativo mensal e anual, os aumentos nos preços de referência foram de 52,38% e de 90%, respectivamente, de acordo oBoletim Semanal da Curva Foward, elaborado pela consultoria Dcide. O preço da energia convencional de longo prazo, referente ao período de 2019 a 2022, foi estimado em R$ 179,44/MWh, com variação positiva de 0,62% na semana. Também houve aumento no preço da energia convencional no comparativo mensal, de 3,89%, e anual, de 4,42%, no número índice. Em relação à energia incentivada, os preços para o trimestre ficaram em R$ 403,63/MWh, registrando aumento de 4,54% na comparação semanal e de 69,84% em relação aos contratos fechados para suprimento entre julho e setembro do ano passado. Os preços de longo prazo da energia incentivada ficaram em R$ 225,79/MWh, 6,18% maior que na comparação anual do índice. O estudo da Dcide é elaborado a partir de dados de 48 agentes do mercado livre entre os mais comercialmente ativos, apurados semanalmente pela consultoria. As curvas de preço são validadas por modelo matemático, que elimina distorções, e por comitê. (Agência Brasil Energia – 21.06.2018)

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Meio Ambiente

1 Fiep de Curitiba abre vagas para startups na área de energia e mobilidade

Curitiba acaba de ganhar um programa de aceleração voltado exclusivamente a startups de impacto social, em áreas como mobilidade, energia, educação, segurança, resíduos, logística e equipamentos públicos. A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) abriu inscrições para incubar em sua sede, na capital, cinco novas empresas que ofereçam produtos e soluções para cidades inteligentes. “Este novo programa, denominado Startup Smart Cities, visa incentivar o empreendedorismo de alto impacto para criar soluções para cidades inteligentes e combina aceleração e conexão entre as empresas nascentes, as indústrias e todo o ecossistema de inovação da cidade”, explica Filipe Cassapo, gerente do Centro Internacional de Inovação da Fiep. “Quando a gente pensa em cidades, há muitos desafios que precisam ser superados e as startups podem ter um papel fundamental no desenvolvimento de soluções inovadoras. Do melhor manejo do lixo ao trânsito caótico das metrópoles, o que não falta é opção a ser explorada”, afirma Frederico Lacerda, diretor da Agência Curitiba, órgão ligado à Prefeitura e responsável pelo fomento do Vale do Pinhão, o movimento de todas as áreas do município e do ecossistema de inovação da capital para tornar Curitiba a cidade mais inteligente do país. As inscrições para a incubação já estão abertas e a primeira banca de avaliação irá ocorrer no dia 29 de junho. A iniciativa é uma parceria da Fiep com o Sinaees e a Abinee. (Ambiente Energia – 21.06.2017)

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Energias Renováveis

1 Siemens apresenta sistema digital para área de energia distribuída no país

A Siemens irá fornecer serviços digitais para a holding brasileira Athon Energia, contemplando soluções inovadoras de digital billing e Operação e Manutenção (O&amp;M) direcionadas à gestão inteligente de energia. A Carta de Intenção foi assinada na última quarta-feira, 20 de junho, durante a Intersolar Europe, em Munique, na Alemanha. O acordo prevê o fornecimento do chamado Full digital service package, tecnologia desenvolvida para combater possíveis falhas na apuração da produção e consumo de energia, além de evitar deslocamentos desnecessários de equipes técnicas. De acordo com Guilherme Mattos, diretor da área de Energia Distribuída da Siemens no Brasil, há um mercado potencial enorme a ser explorado no país, tanto pelo potencial energético, como pelo contexto econômico. Ambas soluções compartilham da tecnologia Smart Grid, que utiliza informações e digitalização para possibilitar que o sistema seja mais eficiente, confiável e sustentável. Para o setor de energia, um dos objetivos da Siemens é conscientizar as companhias brasileiras sobre o uso sustentável de energia como motor para o desenvolvimento do país. Através de seu know-how, a companhia alemã também visa promover a adoção de práticas e tecnologias de eficiência energética, sempre tendo a digitalização como alavanca chave para reduzir os gargalos de energia e aumentar a eficiência e competitividade. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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2 São Paulo despenca e fica em 18º no ranking de atratividade do ACL para renováveis

A FDR Energia divulgou a atualização do Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia do mês de junho. O levantamento mostra que o estado de São Paulo caiu cinco colocações no ranking, caindo da 13a posição em janeiro para a 18a em junho. Já o Rio de Janeiro subiu uma posição na classificação, ficando em 5º lugar, superado apenas por Tocantins, Pará, Espírito Santo e Goiás. O levantamento geral aponta junho como o período de maior queda da atratividade das fontes limpas de energia no mercado livre no ano, com a média de “0,507”, no comparativo com maio, que registrou “0,526”. “Com base nesse estudo, as empresas podem calcular se vale a pena migrar para o ambiente livre em cada unidade da federação”, afirmou Erick Azevedo, sócio diretor da FDR Energia. “Podemos também perceber uma elevação nos preços devido ao regime de chuvas”, complementou. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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3 MG: UFV avaliada em R$ 5 mi é a maior usina de geração de energia solar do Sul de Minas é inaugurada

Uma usina de geração de energia solar de 1,1 MW será inaugurada neste sábado (23) em Santa Rita do Sapucaí (MG). O projeto é da Companhia de Jesus, também conhecida como Ordem dos Jesuítas e a usina será instalada na Escola Técnica Eletrônica Francisco Moreira da Costa (ETE FMC). Construída durante 2 anos, a usina, com 4,2 mil painéis solares, é fruto de um investimento de R$ 5 mi. &quot;Hoje a energia fotovoltaica é a que mais cresce no país em termos de geração. Estamos dobrando a cada ano o número de usinas que são construídas. A ETE está abrigando em 14 mil metros quadrados a geração de 1.1 MW. Toda essa energia gerada no nosso colégio será suficiente para abastecer os colégios e uma faculdade dos jesuítas no Estado de Minas Gerais&quot;, diz o diretor-geral da ETE FMC, Alexandre Loures Barbosa. Segundo o diretor, a nova usina vai funcionar como um grande laboratório para os alunos da instituição e também para a população de uma forma gera. (G1 – 22.06.2018)

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4 MME: Aprovado projeto eólico de 30 MW da Enel Green Power

O Ministério de Minas e Energia aprovou a solicitação para produção independente da Enel Green Power, com o projeto da EOL Zeus II, de 30 MW de potência. A construção da eólica irá angariar cerca de R$ 163,3 milhões em recursos, sem contar as taxas, com o andamento do projeto acontecendo entre agosto de 2021 a novembro de 2022. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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5 Fomento à energia solar é tema de emenda da Comissão Senado do Futuro ao projeto da LDO

A Comissão Senado do Futuro (CSF) aprovou, nessa quarta-feira (20), duas propostas de emenda de acréscimo de meta ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias ((PLN 2/2018) para 2019. As propostas são do senador Hélio José (Pros-DF), presidente do colegiado. A primeira delas tem como o objetivo de viabilizar a implantação do Projeto Solar para Geração de Energia Elétrica, a partir de Painéis Fotovoltáicos. A segunda emenda aprovada pelo colegiado beneficia o setor de telecomunicações pela inclusão de ação que que visa estimular o processo de inovação tecnológica, por meio da padronização de equipamentos produzidos no país. Após a votação das emendas, a comissão aprovou requerimento, do senador Hélio José, para a realização de audiência pública sobre o tema “Fontes de Financiamento para TVs Comunitárias no Brasil. (Agência Senado – 21.06.2018)

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Gás e Termelétricas

1 MME: Aprovada UTE Vale Azul II como produtor independente

O MME confirmou a operação como produtor independente de energia do projeto da usina de geração termelétrica Vale Azul II, localizada em Macaé (RJ). A UTE, que também foi aprovada pelo MME como projeto prioritário e enquadrada junto ao Reidi, é de posse da Marlim Azul Energia S.A, que é controlada pela Mitsubishi Hitachi Power Systems Americas. O empreendimento terá capacidade de 466,3 MW e o período para execução das obras começa no próximo dia 30 de junho e irá até o final de 2021, demandando investimentos de R$ 1,112 bilhão, sem contar a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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2 Aneel: Negada alteração do cronograma de Maua 3

A Aneel ratificou a decisão de não postergar por 12 meses o cronograma de implantação da termelétrica Mauá 3. O pedido de reconsideração foi apresentado pela Amazonas Geração e Transmissão, que solicitou o deslocamento da data de entrada em operação comercial das unidades geradoras 2 e 3 para até 27 de novembro desse ano.A empresa alegou que os atrasos na execução da obra são de responsabilidade da construtora contratada, e que uma solução para as pendências relacionadas ao fornecimento de gás para a usina está em negociação. A outorga de Maua 3 foi emitida pela Aneel em novembro de 2014, com previsão de entrada em operação comercial em novembro de 2017. A térmica tem contratos negociados no leilão A-5 novembro de 2014, com início de suprimento previsto para janeiro de 2019. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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3 Eletronuclear: Retomada de obras de Angra 3 depende de dívida com o BNDES

O presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, esteve reunido com o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) e com o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, para renegociar a dívida da empresa com o banco. O assunto é fundamental para a retomada das obras de Angra 3. A dívida do projeto nuclear com o BNDES soma R$ 2,8 bilhões. Segundo a Eletronuclear, o encontro foi produtivo e ficou acertado que a renegociação será estudada pela equipe técnica do BNDES, junto a outras opções, para que essa situação não prejudique o sistema elétrico brasileiro. Júlio Lopes sugeriu um alongamento do contratado de financiamento da Eletronuclear com o banco. O deputado fez uma indicação legislativa (5340/18) ao MME, que poderá permitir a equalização da tarifa de energia elétrica da usina praticada no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). “Com isso a Eletronuclear alcançaria o seu reequilíbrio financeiro e retomaria as obras”, explicou. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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4 Liquidações financeiras de energia nuclear e cotas movimentam R$ 908 mi em maio

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a maio de 2018, somaram R$ 908,2 milhões, sendo registradas adimplências de 96,50% e 95,63%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II. Em maio, a operação contabilizou R$ 281.184.432,58 dos R$ 291.381.690,05 liquidados, com adimplência de 96,50%. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 627.051.406,96dos R$ 655.715.178,33 contabilizados, o que representa adimplência de 95,63%. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. (Agência CanalEnergia – 21.06.2018)

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Economia Brasileira

1 BNDES aprova volta de US$ 30 bi ao Tesouro

O conselho de administração do BNDES aprovou nesta semana a devolução de mais R$ 30 bilhões aos cofres do Tesouro Nacional, conforme apurou o Valor. O pagamento faz parte do montante total de R$ 130 bilhões planejado para voltar à União neste ano e fazer com que o governo cumpra a chamada &quot;regra de ouro&quot; das contas públicas. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou em entrevista à imprensa há duas semanas que, com o pagamento do banco à União, o governo já terá capacidade para dizer que vai cumprir a &quot;regra de ouro&quot; das contas públicas neste ano. Em março, uma parcela anterior de R$ 30 bilhões já retornou ao Tesouro. Segundo Mansueto, o restante está previsto para ocorrer em três partes até agosto e fará com que o cumprimento da norma deixe de ser um risco. O Tesouro busca &quot;transferir&quot; recursos que sobrem neste ano para 2019, que conta com um nível de insuficiência ainda mais alto para o cumprimento da regra de ouro. O governo projeta um &quot;estouro&quot; de R$ 254,3 bilhões para o ano que vem. No início do ano, o governo projetou a &quot;insuficiência&quot; para o cumprimento da regra de ouro em 2018 em R$ 208 bilhões. Mas anunciou que o pagamento do BNDES e outras medidas iriam ajudar a cumprir a regra fiscal. (Valor Econômico – 22.06.2016)

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2 CNC: Liberação do PIS/Pasep deve injetar R$ 10,3 bilhões no varejo

A liberação de R$ 34 bi em recursos do PIS/Pasep deve se reverter em R$ 10,3 bi para consumo no varejo, segundo cálculos do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, feitos a pedido do Valor. O volume é proporcionalmente maior (30% contra 25%) do que o quanto chegou ao comércio após os saques das contas inativas do FGTS, no primeiro semestre do ano passado. A CNC diz que R$ 11 bi, de R$ 44 bi do FGTS, foram destinados ao consumo. De acordo com Bentes, as vendas nos segmentos de veículos e de materiais de construção devem ter impulso. Segundo dados do BC, o comprometimento de renda das famílias, desconsiderando os financiamentos imobiliários, ficou em 17,8% em março, último dado disponível, contra 19% em igual período de 2017. “Tudo indica que o indicador vai chegar perto de 17% no início do segundo semestre”, destaca. Ainda segundo Bentes, a expectativa é que o dinheiro extra resulte em aumento de 1,8% nas vendas do varejo ampliado no período entre agosto e setembro, com ajuste sazonal, ante os dois meses imediatamente anteriores. O economista destaca que as compras para o Dia dos Pais, data importante para o comércio, tendem a ser beneficiadas pelo PIS/Pasep. (Valor Econômico – 21.06.2016)

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3 IBGE: Inflação avança após greve e IPCA-15 é o maior em 22 anos

A greve dos caminhoneiros e a conta de luz provocaram forte alta de 1,1% do IPCA-15 em junho, maior avanço para o mês desde 1996 (1,1%). Em maio a taxa foi de 0,14%. Divulgada ontem pelo IBGE, a prévia da inflação superou o teto de 1,07% das estimativas de 22 consultorias e instituições ouvidos pelo Valor Data, surpresa que provocou revisões para o IPCA do mês e do ano. Somadas, as altas dos preços dos alimentos, dos combustíveis e da tarifa de energia foram responsáveis por 0,91 ponto percentual (83%) do indicador de junho. Apesar da pressão, os efeitos da greve sobre o índice tendem a ficar circunscritos a maio e junho, sem preocupações adicionais para a inflação dos meses seguintes, segundo avaliam economistas ouvidos pelo Valor. O choque de oferta gerado pelo desabastecimento de produtos durante a greve era mais do que esperado, mas sua intensidade acabou surpreendendo. A maior divergência em relação às projeções veio dos alimentos, que avançaram 2,31%. Mas a principal pressão sobre a prévia de junho veio dos combustíveis, que subiram 5,94%. (Valor Econômico – 22.06.2016)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$ 3,7622, com variação de -0,79% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$3,7568 - com variação de -0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 13h30 no valor de R$3,7660, variando +0,24% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.06.2018 e 22.06.2018)

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Internacional

1 Argentina: haverá aumentos em setembro e outubro

Argentina: Taxas: haverá aumentos em setembro e outubro, mas eles não refletiriam o impacto total da desvalorização A recomposição das tarifas de eletricidade e gás na Argentina continuará durante os meses de setembro e outubro. Isto foi afirmado pelo novo ministro da Energia, Javier Iguacel. O funcionário também reconheceu que a desvalorização do peso em relação ao dólar afetará as contas. "Nosso objetivo é que o que eles pagam por energia (luz, gás nafta) apesar de cada vez menos no bolso dos argentinos", disse Iguacel em seu primeiro dia com novas funções. (Argentina – Clarín – 21.06.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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