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IFE: nº 69 - 11 de agosto de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
Brasil: Especialistas apontam para a falta de coordenação nacional das políticas de ME
2 Brasil: Estratégias locais para a difusão da ME
3 Brasil: cresce demanda por condomínios adaptados para carregamento de VEs
4 Navegação, Big Data e a Internet das Coisas
5 PNUMA: Status atual das políticas de ME na América Latina e Caribe
6 MoveToZero: Iniciativa reunirá compromissos públicos em favor do transporte com zero emissão
7 A Europa está muito à frente dos Estados Unidos nas vendas de VEs

Inovação e Tecnologia
1 Squad: VE movido à energia solar
2 Londres testa carregadores no solo
3 BMW promove ME com sistema de pontos
4 Azul prepara compra de aviões elétricos
5 Zircônio deixa baterias de estado sólido mais próximas dos VEs
6 DHL Express encomenda aviões totalmente elétricos da Eviation

Indústria Automobilística
1 Brasil: VEs chegam a 2% do mercado
2 Reino Unido: vendas de veículos elétricos superam diesel novamente
3 Volvo: Estratégias para eletrificação e neutralidade de emissões

4 Investimentos da Xiaomi em VEs

5 Indústria dos VEs promoverá surgimento de novos players no mercado

6 JAC terá sedã elétrico no Brasil

7 Chevrolet: Novo bolt EV será lançado em setembro

8 O plano de Biden e o crescimento exponencial da Tesla

Meio Ambiente
1 ICCT: Análise comparada das emissões no ciclo de vida de diversos veículos e combustíveis
2 Vale: Programa PowerShift visa alcançar metas de sustentabilidade

Outros Artigos e Estudos
1 Espanha: primeiro Corredor Mediterrâneo para transporte 100% elétrico pesado
2 Iberdrola: Iniciativas na ME
3 Mercado de baterias de lítio
4 Escassez de lítio poderia desacelerar as vendas dos VEs

5 EDP instala mais duas estações com carregadores para VEs
6 EDP Smart apresentou crescimento
7 EDP fecha parcerias com diversas empresas
8 Neoenergia: Projeto Corredor Verde está em vias finais de conclusão

9 Grande parte de donos de VEs não quer voltar a usar carros movidos a combustíveis


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 Brasil: Especialistas apontam para a falta de coordenação nacional das políticas de ME

Sem políticas públicas em curso ou pelo menos um plano nacional com metas, a mobilidade elétrica segue como um cenário distante para o Brasil, afirmam especialistas. O Brasil chegou a ficar perto de anunciar, em 2018, o seu plano nacional para mobilidade elétrica no extinto Ministério da Indústria e Comércio. No entanto, a mudança de governo esfriou as discussões e o trabalho está parado. Segundo a professora do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Andrea Santos, o país tem um enorme potencial para melhorar a mobilidade, já que temos uma matriz energética relativamente limpa. Segundo Flávia Cosoni, especialista no tema do Instituto de Geociências da Unicamp. “Na ausência de metas nacionais, não mostramos com clareza a direção que queremos ir e não passamos confiança ao mercado”. Algumas cidades brasileiras têm, por iniciativa própria, implementado medidas nesse sentido. É o caso de São José dos Campos, por exemplo, que formulou um plano em 2014 e já conseguiu trocar toda a frota da guarda municipal para carros elétricos. A cidade de São Paulo também já tem um planejamento pronto e, em 15 anos, pretende trocar todos os 14 mil ônibus e caminhões de lixo para veículos elétricos. (O Globo – 08.08.2021)

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2 Brasil: Estratégias locais para a difusão da ME

De acordo com Élcio Batista, o vice-prefeito de Fortaleza e Superintendente do Instituto de Planejamento (Iplanfor), a capital cearense desenvolve estratégias pautadas na sustentabilidade por meio do transporte com o Fortaleza 2040, como tem sido feito com o Bicicletar e o Vamo, sistema de compartilhamento de VEs implantado em 2016. Além disso, a capital saltou de 68,2 km de rede cicloviária em 2012 para 385 km em 2021. “Até o fim da gestão do prefeito Sarto, Fortaleza deve alcançar 500 km desse modal”. Projeto similar tem sido desenvolvido no estado com o Ceará 2050, com objetivos baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além disso, desde 1992, o Ceará possui uma legislação que isenta do pagamento do IPVA os veículos de motor elétrico. O Plano de Governo atual estabeleceu objetivos para maximizar o uso de biocombustíveis e estimular a instalação de infraestrutura para carros elétricos em parceria com a iniciativa privada, conforme pontua o Secretário Executivo de Regionalização e Modernização da Casa Civil do Estado do Ceará, Célio Fernando Bezerra. (Diário do Nordeste – 30.07.2021)

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3 Brasil: cresce demanda por condomínios adaptados para carregamento de VEs

Os brasileiros estão entre o público mais interessado por carros elétricos no mundo, atrás apenas da China. Pesquisa global realizada pela consultoria McKinsey mostra que 48% dos consumidores consideram seriamente comprar um veículo elétrico e 10% afirmam que têm planos concretos para adquiri-los. Outro levantamento, realizado pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico, projeta que, no Brasil, a frota de elétricos e híbridos chegue a 42.269 unidades em 2021. No ano anterior, as vendas de veículos eletrificados no País bateram novo recorde, com aumento de 66,5% nos emplacamentos em relação a 2019. Acompanhando a tendência, surgem condomínios adaptados para atender essa demanda e entregar aos moradores praticidade, segurança e economia. Ricardo Laham, engenheiro civil e CEO da Vila 11, empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay em São Paulo, acredita que o movimento deve se fortalecer, principalmente por estar diretamente ligado aos princípios da sustentabilidade. (Estadão - 27.07.2021)

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4 Navegação, Big Data e a Internet das Coisas

A disponibilização de dados específicos e o uso da internet possibilita a criação de soluções tecnológicas e colaborativas que permitam uma melhor utilização da infraestrutura e dos serviços de transporte existentes e faz com que os deslocamentos nas cidades sejam mais eficientes, facilitando a implementação de uma mobilidade mais sustentável. É factual que muitos governantes já compreenderam que a utilização de dados públicos, de empresas e de pessoas físicas pode contribuir significativamente para tal implantação. Neste sentido, ferramentas como big data – análise e interpretação de grandes volumes de dados - e conceitos como carsharing (compartilhamento de veículos), por exemplo, são fundamentais para a transformação dos atuais modelos de cidades em centros urbanos inteligentes e com sistemas de mobilidade de alto rendimento. O desenvolvimento de aplicativos que permitem planejar e acompanhar o melhor trajeto, verificar horários, descobrir onde fica o ponto de ônibus ou estação de metrô mais próximo, entre outras funcionalidades, têm beneficiado os cidadãos e contribuído para a construção de sociedades mais modernas e sustentáveis. Diversos são os governos, universidades e ONGs que vêm, não só liberando seus dados de transporte, trânsito e infraestrutura, como também promovendo concursos e laboratórios para incentivar o desenvolvimento de softwares e aplicativos. (Estadão - 05.08.2021)

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5 PNUMA: Status atual das políticas de ME na América Latina e Caribe

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), intitulado de "Mobilidade Elétrica: Avanços na América Latina e no Caribe - 4ª edição", publicado na última semana, mostrou que alguns vizinhos da América Latina já saíram na frente do Brasil, no contexto de políticas nacionais para a difusão da ME. De acordo com o documento, os esforços nacionais para formular estratégias de mobilidade elétrica cresceram em 2020. Argentina, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua e Paraguai estão em processo de elaboração de seus planos. E Chile, Colômbia, Costa Rica, Panamá e República Dominicana já publicaram políticas nacionais em anos anteriores. De acordo com o relatório, as cidades que mais se destacaram na América Latina pelo maior avanço na eletrificação de ônibus de transporte público em 2020 foram Bogotá (Colômbia) e Cidade do México (México). Segundo o estudo, se as tendências atuais continuarem, a partir de 2025 mais de 5.000 ônibus elétricos serão implantados anualmente nas cidades latino-americanas. Além disso, o mercado de VEs privados também cresceu em 2020, nos diversos países. Ainda assim, falta heterogeneidade na gama e categoria de veículos elétricos disponíveis na região. (O Globo – 08.08.2021)

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6 MoveToZero: Iniciativa reunirá compromissos públicos em favor do transporte com zero emissão

Durante o evento de lançamento, a plataforma MOVE, do PNUMA, que visa acelerar a transição para a mobilidade elétrica, apresentou a iniciativa regional MoveToZero, que reunirá compromissos dos setores público e privado em favor do transporte com emissão zero. O MoveToZero tem como objetivo promover a aquisição de frotas de veículos elétricos antes de 2025 e se constitui como o capítulo regional da campanha global RouteZero do Grupo do Clima para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que acontecerá em Glasgow, Reino Unido, de 31 de outubro a 12 de novembro de 2021. (UNEP – 30.07.2021)

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7 A Europa está muito à frente dos Estados Unidos nas vendas de VEs

A Comissão Europeia obrigou efetivamente a indústria automobilística a vender carros elétricos, impondo duras multas às empresas que excedem os limites das emissões de dióxido de carbono. Os governos da Alemanha e de outros países europeus também estão oferecendo generosos incentivos financeiros para a compra de carros elétricos. A Comissão Europeia continua a aumentar a pressão, anunciando planos para proibir efetivamente as vendas de carros com motores de combustão interna em 2035. Em comparação, os objetivos do governo Biden são modestos, o que lhe rendeu críticas de alguns ambientalistas. Além disso, em 2030 metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos ainda seriam movidos a gasolina ou diesel. Outro fator comparativo relevante é o armazenamento de energia, os EUA também não possuem fábricas de baterias suficientes. Enquanto isso, a Comissão Europeia está fornecendo apoio financeiro para a construção de fábricas de baterias na União Europeia para reduzir a sua dependência da Ásia, onde a maioria das baterias são produzidas atualmente. (New York Times- 06.08.2021)

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Inovação e Tecnologia

1 Squad: VE movido à energia solar

A Breda, startup holandesa focada em mobilidade urbana, anunciou a chegada de um curioso carro elétrico movido à energia solar, o Squad. Com o objetivo de atender a pequenos deslocamentos com o mínimo de consumo energético, este pequeno veículo pode andar até 100 km com uma única carga e não requer uma CNH, já que seus comandos são bem simples e a velocidade de operação é baixa. O Squad é um carro projetado para apenas duas pessoas — ou seja, motorista e passageiro. Bem semelhante àqueles carrinhos de golf, ele serve para cumprir deslocamentos bem curtos, pensados para os moradores da Europa, que andam, em média, 12 km por dia em seus trajetos mais comuns para a escola, faculdade e trabalho. No modo de carregamento solar, o Squad pode armazenar até 20 km em condições normais, enquanto no carregamento tradicional dos carros elétricos sua autonomia sobe para 100km. Em termos de desempenho, o carrinho pode alcançar velocidade de até 45 km/h graças aos motores eletrificados que geram 5cv de potência em cada roda, que funcionam de maneira independente. O Squad está em pré-venda na Europa pelo preço de € 5.750 (R$ 35.115,82, na cotação atual). A Breda espera vender o carro elétrico movido à energia solar em outros mercados, como nos Estados Unidos, Ásia e até o Brasil. (CanalTech – 02.08.2021)

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2 Londres testa carregadores no solo

A startup escocesa Trojan Energy propôs o projeto piloto e Londres aceitou instalar 15 carregadores com um desenho insólito no bairro de Brent. A proposta da empresa é que os carregadores sejam empurrados para o solo quando não são precisos e puxados para cima, como se fosse uma boca de incêndio, quando necessários. O sistema tira partido da eletricidade da UK Power Networks, que o ligou à sua infraestrutura. O utilizador deve colocar um identificador pessoal para puxar o carregador para cima e ligá-lo ao carro. Depois, o identificador pode ser arrumado dentro do próprio veículo. O objetivo é testar para já com 15 posições e alargar para os 150 postos em Brent e Camden até final do ano. O sistema foi desenhado em parceria com associações de pessoas com deficiências, no sentido de assegurar que estes carregadores também podem ser utilizados por estes usuários. A ministra dos transportes britânica Rachel Maclean afirmou que “este projeto é um bom exemplo de como a tecnologia está a ser usada para resolver problemas da vida real e assegurar que a nossa infraestrutura de veículos elétricos se integra sem fricção nas vilas e cidades”. (SAPO – 02.08.2021)

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3 BMW promove ME com sistema de pontos

A BMW acaba de implementar, no Reino Unido, a iniciativa a que deu o nome de “Pontos BMW”, a qual permite, aos proprietários de VEs da marca, ganharem carregamentos grátis. Este sistema já está em vigor em outros países e tem como objetivo levar os condutores dos eletrificados da marca, a utilizarem, o máximo possível, a energia elétrica. A iniciativa visa premiar os condutores com dois pontos, por cada milha (1,609 km) feita em modo elétrico. Pontuação que sobe para o dobro (4 pontos), sempre que as milhas forem realizadas em cidade e nas chamadas eDrive Zones. Os proprietários destes modelos também ganharão 20 pontos de bónus, sempre que carregarem as baterias dos seus veículos, por um período acima dos 15 minutos. Podendo, ainda, ganharem um total de 500 pontos de bónus, no final do mês, caso façam mais de 20 carregamentos, sempre por um período acima dos 15 minutos. Uma vez acumulados um total de 3.200 pontos, os condutores que tiverem feito o seu registo na iniciativa, através da BMW irão receber um crédito de 10 libras para utilização no carregamento das baterias do seu automóvel, num dos pontos da rede BMW Charging. Sendo que, com 7.500 pontos, o crédito sobe para 25 libras, ao passo que, com 14.500 pontos, o valor oferecido é de 50 libras. De salientar, ainda, que, para o pecúlio, contam não somente as milhas feitas em território britânico, como também por toda a Europa continental. (Turbo – 06.08.2021)

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4 Azul prepara compra de aviões elétricos

A companhia aérea Azul assinou uma intenção de compra de 220 aeronaves elétricas da fabricante alemã Lilium. A aeronave eVTOL da alemã Lilium tem alcance de 240 km e capacidade para um piloto e seis passageiros. O eVTOL O modelo deve entrar na malha aérea da empresa a partir de 2025 e será usado basicamente para realizar viagens curtas e conectar centro econômicos, regiões metropolitanas e até mesmo condomínios residenciais. A Lilium anunciou nesta quarta-feira (04/08) que o acordo com a Azul é a primeira encomenda de grande porte recebida e que o negócio gira em torno de 1 bilhão de euros. Antes de a compra ser selada em definitivo é preciso obter a aprovação para a aeronave voar no Brasil. Ao contrário dos carros elétricos, que demoram para recarregar suas baterias, as aeronaves da Lilium conseguem recarregar em apenas 30 minutos no solo. A aeronave é movida por 36 pequenos motores elétricos giratórios montados em quatro asas. O alcance do eVTOL deve ser ampliado assim que houver baterias melhores disponíveis no mercado. A empresa planeja um alcance de até 300 quilômetros em 2026. (DW – 05.08.2021)

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5 Zircônio deixa baterias de estado sólido mais próximas dos VEs

Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências descobriram um novo material que pode deixar as baterias de lítio de estado sólido mais baratas e eficientes. Eles usaram cloreto de zircônio e lítio (LZC) para produzir células com alta densidade energética, totalmente sólidas e resistentes à umidade do ambiente. Entre as várias categorias de eletrólitos sólidos existentes no mercado, os de cloreto possuem as melhores características, como alta condutividade iônica, deformabilidade e estabilidade oxidativa, mas a fabricação em escala industrial esbarra no preço elevado das matérias-primas e na baixa tolerância à água. Agora, a equipe conseguiu reduzir o custo do material bruto para US$ 1,38 por m2 com uma espessura de 50 mícrons. Atualmente, o eletrólito de estado sólido mais barato para esse uso custa US$ 23,05 por m2. “As baterias de lítio totalmente sólidas desempenham um papel importante para reduzir a meta de pico de emissões de dióxido de carbono e neutralidade de carbono. Os valores mais baixos e o alto desempenho do LZC removem um grande obstáculo para a comercialização dessas baterias”, afirma o professor Cheng. Ao usar o zircônio, elemento muito mais abundante na crosta terrestre, a equipe do professor Cheng dá um passo importante para a criação de células de energia viáveis do ponto de vista econômico. (CanalTech – 04.08.2021)

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6 DHL Express encomenda aviões totalmente elétricos da Eviation

A DHL Express e a Eviation, fabricante global de aeronaves totalmente elétricas com sede na área de Seattle, anunciaram que a DHL é a primeira a encomendar 12 aviões Alice eCargo totalmente elétricos. A Alice da Eviation é a aeronave totalmente elétrica líder mundial, o que permite que as companhias aéreas – tanto de carga quanto de passageiros – operem uma frota com zero emissões. A Eviation espera entregar a aeronave elétrica Alice à DHL Express em 2024. Com este compromisso, a DHL pretende estabelecer uma rede elétrica Express incomparável e dar um passo pioneiro em um futuro de aviação sustentável. A Alice pode ser comandada por um único piloto e transportará 1.250 kg (2.600 libras). A recarga exigirá 30 minutos ou menos por hora de voo e terá um alcance máximo de até 440 milhas náuticas (815 quilômetros). A Alice irá operar em todos os ambientes atualmente atendidos por aeronaves a pistão e turbina. Os motores elétricos avançados da Alice têm menos peças móveis para aumentar a confiabilidade e reduzir os custos de manutenção. Seu software operacional monitora constantemente o desempenho do voo para garantir a eficiência ideal. A empresa de logística planeja construir várias rotas alimentadoras Alice com emissão zero nos EUA, provavelmente começando na Califórnia. (Aereo Jor - 05.08.2021)

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Indústria Automobilística

1 Brasil: VEs chegam a 2% do mercado

As vendas de carros híbridos e elétricos bateram novos recordes no Brasil. Tanto nos emplacamentos do primeiro semestre de 2021 como nos números de junho, os veículos eletrificados de passeio e comerciais leves avançaram para patamares inéditos de participação de mercado. De acordo com os dados divulgados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), que compilou os dados fornecidos pela Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores), foram 13.899 veículos eletrificados emplacados nos primeiros seis meses de 2021 - 1,4% do total de veículos comercializados no mercado interno. Enquanto isso, junho de 2021 foi o melhor mês da série histórica da ABVE, com 3.507 emplacamentos de híbridos e elétricos, superando o resultado de maio (3.102) e atingindo o patamar inédito de 2% de participação de mercado dos eletrificados entre os veículos leves e comerciais leves comercializados no mês (169.589). A frota total de eletrificados em circulação no Brasil chegou a 56.168 veículos (2012 a junho de 2021). A ABVE estima que as vendas de veículos eletrificados ultrapassem as 30.000 unidades no fechamento de 2021. Confira a distribuição das vendas por tipo de veículo: Total de eletrificados (1° semestre): 13.899; Híbrido convencional: 8.065 = 58,02%; Híbrido plug-in: 5.102 = 36,70%; e Elétrico a bateria: 732 = 5,26%. (Inside EVs – 29.07.2021)

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2 Reino Unido: vendas de veículos elétricos superam diesel novamente

Pelo segundo mês consecutivo, os registros de VEs superam os veículos à diesel. É a terceira vez que veículos elétricos com bateria ultrapassam o diesel nos últimos dois anos. No entanto, os registros de carros novos caíram em quase um terço, informou a Society of Motor Manufacturers and Traders (SMMT). Em julho, os registros de veículos elétricos de bateria voltaram a ultrapassar carros à diesel, mas os registros de veículos à gasolina superaram em muito os dois. Ademais, também ocorreu um crescimento na venda de carros plug-in, segundo a instituição, com veículos elétricos de bateria representando 9% das vendas. Os híbridos plug-in atingiram 8% das vendas, e os veículos híbridos elétricos ficaram em quase 12%. Comparativamente a uma participação de mercado de 7,1% no diesel, que denotou 8.783 registros. Em junho deste ano, os veículos elétricos à bateria também superaram o diesel, e o mesmo ocorreu em abril de 2020. Essa é uma consequência tanto da contínua queda catastrófica na demanda por diesel quanto do aumento das vendas de carros elétricos. Contudo, ainda há uma ressalva, o valor para diesel não inclui híbridos, caso forem considerados, a imagem para diesel aparenta mais saudável. (BBC - 05.08.2021)

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3 Volvo: Estratégias para eletrificação e neutralidade de emissões

Até 2025, 50% das vendas da Volvo deverão ser de modelos totalmente elétricos e os demais, híbridos. O objetivo para até 2030 é produzir somente elétricos. Já a meta para 2040 é transformar a companhia neutra do ponto de vista climático. O diretor-geral de operações e inovação da marca no Brasil João Oliveira, ressaltou que 100% dos veículos da Volvo à venda no Brasil já dispõem de pelo menos um motor elétrico. É um patamar que só outro país alcançou até agora: a Noruega. Oliveira frisou, no entanto, que o adeus aos combustíveis fósseis só resolve parte do problema. “Precisamos olhar nossa operação como um todo”, afirmou. “Se uma empresa quer fazer negócios de maneira genuinamente ética e sustentável, precisa mapear toda sua cadeia de fornecedores, para ter a certeza de que eles não adotam práticas nocivas ao meio ambiente. E também precisa se preocupar com o impacto gerado na hora da produção e até com os insumos usados nos eventos de lançamento”. Desse modo, para a Volvo, a sustentabilidade não se resume à eletrificação. (EXAME – 02.08.2021)

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4 Investimentos da Xiaomi em VEs

Depois de alcançar os primeiros postos do mercado mundial de smartphone, a Xiaomi volta a atenção para a indústria de mobilidade. Na segunda-feira (02/08), a empresa chinesa liderou um investimento de US$ 62 milhões, em parceria com a Matrix Partners China e Baidu Ventures, na startup Geometrical Partner, especializada em carros autônomos. Esse é a segundo grande investimento no setor de mobilidade elétrica que a Xiaomi realiza este ano. Em junho, a companhia participou de uma rodada de investimentos que rendeu US$ 190 milhões para a Zongmu, que também pretende desenvolver um sistema de direção autônoma. Mas esses não são os únicos investimentos da chinesa no setor de transporte. Desde 2015, a Xiaomi oferece soluções de mobilidade. Em seu portfólio, a empresa possui uma patinete elétrica com autonomia de 45 km. Em um futuro breve, a companhia pretende lançar uma linha de scooters a eletricidade mais barata que smartphones, com preços a partir de US$ 566. Os planos de expansão de negócios da fabricante de smartphones vai muito além. Em março, a Xiaomi criou um fundo de US$ 10 bilhões, que serão investidos nos próximos 10 anos, para tornar possível a sua divisão de carros elétricos. Segundo relatório da Reuters, o lançamento do primeiro automóvel a eletricidade da marca está previsto para acontecer em 2023. (Tecmundo – 03.08.2021)

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5 Indústria dos VEs promoverá surgimento de novos players no mercado

As grandes montadoras tradicionalmente contam com seus próprios fornecedores para desenvolver motores de combustão interna, mas a era dos VEs interromperá as comunicações verticais na indústria. Novos nomes surgirão no mercado relacionados ao fornecimento de motores de tração e tubulações associadas. O mercado de baterias de tração é um exemplo de forte crescimento em empresas relativamente jovens. As baterias de tração representam de 30 a 50% do custo de um veículo elétrico e parte significativa de sua massa. Os gigantes do setor automotivo contarão cada vez mais com fabricantes terceirizados de usinas de energia no processo de eletrificação de veículos. O ritmo de expansão dos VEs é alto o suficiente para gastar muito tempo desenvolvendo seus próprios motores e inversores elétricos, por isso muitas montadoras preferirão trabalhar com novos fornecedores de usinas. Na estrutura do custo principal de um veículo elétrico moderno, a usina pode ser responsável por 5-10%. Os fornecedores tradicionais de componentes automotivos também estão ansiosos para experimentar este segmento de mercado. (Avalanche Notícias – 03.08.2021)

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6 JAC terá sedã elétrico no Brasil

Em ascensão no Brasil, a JAC Motors agora quer apostar no crescimento do mercado de VEs e trazer novidades do tipo ao País. A montadora chinesa quer entregar em solo nacional, a partir de 2022, um sedã elétrico “baratinho”. O modelo em questão é o iC5, também vendido na China. O novo sedã elétrico conta com um pacote de baterias de 64,5kWh. A autonomia é de 530 km, em ciclo NEDC, e a JAC garante que o veículo registra um alcance máximo de 660 km, desde que o motorista mantenha os 60 km/h. Conforme o planejamento original da fabricante chinesa, o sedã estrearia no Brasil em 2021, mas o lançamento ficou para 2022. Na China, os preços do modelo variam entre US$ 23.230 e US$ 27.260, o equivalente a R$ 141.993 na versão mais cara ao câmbio atual. Caso o valor seja mantido, o iC5 será o veículo elétrico mais barato do País. (Olhar Digital – 09.08.2021)

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7 Chevrolet: Novo bolt EV será lançado em setembro

A Chevrolet está preparando uma grande ofensiva que inclui quatro lançamentos de produtos até o fim deste ano. O primeiro deles será o Novo Bolt EV, que chega às concessionárias da marca a partir de setembro. A Chevrolet está triplicando para 79 o número de concessionárias habilitadas para comercializar e dar assistência a carros elétricos, o que reforça a marca como a rede especializada em VEs mais capilarizada do país. Com mais de 100 mil unidades vendidas pelo mundo, e tendo assumido uma posição de liderança na sua categoria de veículos zero emissão desde que chegou ao Brasil há cerca de dois anos, o Bolt EV passará por uma renovação significativa de produto, tanto em tecnologia como em design e sofisticação. “O novo Bolt EV simboliza a vitrine tecnológica global da Chevrolet. O modelo será lançado aqui no Brasil quase que simultaneamente ao início das vendas lá nos EUA, que começaram oficialmente na virada deste semestre”, destaca Marina Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da General Motors América do Sul. O Novo Bolt EV reforça o compromisso da GM de liderar a eletrificação também na região. (GM – 30.07.2021)

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8 O plano de Biden e o crescimento exponencial da Tesla

Um empurrão para aumentar as vendas de veículos elétricos favorece empresas que já possuem carros totalmente elétricos no mercado e podem penalizar aqueles que não têm. A promessa do governo Biden de impulsionar as vendas de veículos elétricos para 50% das compras de carros novos até 2030 significa que não há mais lugar para se esconder para qualquer montadora que resista à mudança para os VEs. A Europa e a China já estavam promovendo fortemente veículos elétricos usando regulamentos, incentivos para os consumidores e subsídios para montadoras e produtores de baterias. O compromisso do presidente Biden em seguir uma estratégia semelhante significa que os três maiores mercados de automóveis do mundo estão se afastando da combustão interna a um ritmo mais rápido do que qualquer um previu há alguns anos. O anúncio do Biden é uma boa notícia para a Tesla, que responde por mais de dois terços dos carros movidos a bateria vendidos nos Estados Unidos. E potencialmente más notícias para a Toyota Motor, a maior montadora do mundo, que não começará a vender um carro movido apenas por baterias nos Estados Unidos até o próximo ano. (New York Times- 06.08.2021)

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Meio Ambiente

1 ICCT: Análise comparada das emissões no ciclo de vida de diversos veículos e combustíveis

Como parte da meta presente no European Green Deal estabelecido pela UE, que visa a neutralidade para o clima até 2050, o setor de transportes é chamado a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 90% em comparação com 1990, e as projeções do International Council on Clean Transportation (ICCT) mostram que grande parte dessa redução precisa vir de automóveis de passageiros. Uma avaliação do ciclo de vida (LCA) das emissões de GEE de automóveis de passageiros na Europa foi realizado pela ICCT, considerando os diversos tipos de trem de força mais relevantes e uma variedade de tipos de combustível e fontes de energia. A avaliação faz parte de um estudo global que também cobre Índia, China e EUA. Para cada uma das quatro regiões, as mesmas tendências foram observadas. Com base na análise, o ICCT recomenda que o registro de novos veículos com motor de combustão deve ser eliminado no período de 2030–2035. Os VEs de bateria alimentados por eletricidade renovável e os fuel cell electric vehicles (FCEVs) movidos a hidrogênio verde são os únicos dois caminhos de tecnologia que se qualificam. A hibridização pode ser utilizada para reduzir o consumo de combustível dos novos veículos com motor de combustão interna registrados nos próximos década, no entanto os híbridos não fornecem a magnitude da redução de emissões de GEE necessárias a longo prazo. (ICTT – 21.07.2021)

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2 Vale: Programa PowerShift visa alcançar metas de sustentabilidade

A Vale vem realizando medidas de impacto, tanto na preservação e recuperação de florestas, importantes para o equilíbrio da emissão dos gases prejudiciais para o meio ambiente, quanto na adoção de novas tecnologias que permitam o uso de matrizes energéticas de fontes limpas e renováveis, como a eletricidade e o vento. No ano passado, a empresa anunciou que pretende se tornar carbono neutra até 2050. Atualmente, a Vale possui, em fase de testes, a primeira locomotiva elétrica a bateria da mineração brasileira, que começou a operar em 2020, na Unidade Tubarão, em Vitória. Ela faz parte do programa PowerShift, criado pela empresa, que visa substituir sua matriz energética por fontes limpas. Além de cortar as emissões de gases de efeito estufa pela substituição de diesel por eletricidade, o equipamento também diminuirá ruídos. Outra ação em curso, também na Unidade Tubarão, é o projeto piloto com dois ônibus 100% elétricos no transporte de empregados. Com autonomia para percorrer 300 km e um tempo de recarga de quatro horas, os dois veículos vão passar por avaliação de performance e viabilidade durante o ano. A empresa também realizou a troca da gasolina por etanol em toda a sua frota de veículos leves. (A Gazeta – 02.08.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 Espanha: primeiro Corredor Mediterrâneo para transporte 100% elétrico pesado

A Iberdrola lidera o projeto que irá desenvolver o primeiro Corredor Mediterrâneo para transporte rodoviário pesado, 100% elétrico, em conjunto com a Disfrimur e a Ingeteam. A iniciativa contempla três frentes de atuação: aquisição de caminhões pesados de até 40 toneladas, 100% elétricos; o desenvolvimento de infraestrutura pública de carregamento, tanto na instalação de pontos de carregamento nas bases logísticas da Disfrimur, também abertos ao uso público, quanto em outras estações equipadas com carregadores de altíssima potência para viagens interurbanas; bem como a implantação de uma rede elétrica inteligente para atender esses carregadores, garantindo a máxima eficiência. A iniciativa do primeiro Corredor Mediterrâneo também é pioneira no desenvolvimento e utilização de carregadores elétricos de altíssima potência, até 1 MW, tecnologia em processo de padronização. O desenvolvimento deste ponto de carregamento seguirá o futuro padrão MCS (Megawatt Charging System), voltado para o carregamento rápido de veículos pesados, como caminhões ou ônibus. Com isso, veículos com baterias de 200-600 kWh de capacidade podem ser carregados em 20-30 minutos. A iniciativa constitui uma referência na utilização de carregadores de altíssima potência, que irão revolucionar o transporte rodoviário de mercadorias a curto e médio prazo. (Energías Renovables – 30.07.2021)

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2 Iberdrola: Iniciativas na ME

A Iberdrola continua a apostar na eletrificação dos transportes na sua estratégia de transição para uma economia descarbonizada, como uma alavanca fundamental para a redução de emissões e poluição, bem como para a recuperação verde da economia e do emprego. A empresa implanta um plano de mobilidade sustentável, que prevê a instalação de cerca de 150 mil pontos de recarga, tanto em residências quanto em empresas, bem como em vias urbanas, nas cidades e nas principais rodovias nos próximos anos. Para tal, a empresa lançou um plano de investimento histórico de 150 bilhões de euros na próxima década, sendo 75 bi de euros até 2025, com o qual irá triplicar a sua capacidade renovável para quase 100.000 MW, duplicar os ativos de rede e aproveitar as oportunidades da revolução energética enfrentada pelas principais economias do mundo. (Energías Renovables – 30.07.2021)

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3 Mercado de baterias de lítio

De acordo com as estimativas da Yole Developpement, em 2026 o mercado global de baterias de íon-lítio atingirá US$ 105,6 bilhões. A taxa média de crescimento anual em cinco anos será de 23% e, em alguns anos, ficará na faixa de 20-26%. Em cinco anos, o mercado de baterias de lítio para veículos elétricos deve chegar a US$ 86 bilhões. Os sistemas de armazenamento de energia estacionários totalizarão US$ 3,8 bilhões. Isso é relativamente pequeno, dada a importância do armazenamento intermediário para fontes renováveis. A maior parte da crescente demanda por células de bateria está sendo atendida por vários fornecedores líderes. Deve-se lembrar que a China controla a extração e processamento das principais matérias-primas para a produção de baterias de lítio, e também possui uma enorme capacidade de produção de baterias e seus componentes, além de possuir o maior mercado interno de vendas. Embora esta situação não seja adequada para os fabricantes de automóveis europeus. Com a ajuda de empresas coreanas e japonesas, fabricantes europeus e americanos de automóveis e carros elétricos estão começando a construir fábricas de células de bateria em seu território. (Avalanche Notícias – 03.08.2021)

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4 Escassez de lítio poderia desacelerar as vendas dos VEs

A velocidade de aumento das vendas de veículos elétricos pode desacelerar nos próximos anos devido ao déficit mundial de lítio necessário para baterias de automóveis, de acordo com especialistas. Desde junho, as gigantes automobilísticas GM e Stellantis, proprietárias da Peugeot, Fiat e Citröen, prometeram 30 bilhões de dólares e 35 bilhões de dólares, respectivamente, em investimentos em eletrificação nos próximos quatro anos. Mas o núcleo dessa estratégia é a necessidade de garantir um suprimento de longo prazo de matérias-primas, incluindo lítio. Como resultado, a demanda de lítio poderia triplicar em 2025 para um milhão de toneladas por ano e, em seguida, dobrar novamente para dois milhões de toneladas por ano em 2030. Com a mina de lítio típica produzindo 30.000 toneladas por ano do produto químico, isso significa que o mercado precisa de aproximadamente quatro novas minas por ano para manter o ritmo com a demanda. No entanto, os especialistas apontam que leva de cinco a sete anos para descobrir, desenvolver e colocar uma mina de lítio em produção. É provável que esse contexto resulte em uma escassez de mercado de lítio entre 2023 e 2024, visto que a demanda por lítio deve crescer a uma taxa composta de crescimento anual de 20% pelo menos até a metade desta década. (Guardian – 30.07.2021)

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5 EDP instala mais duas estações com carregadores para VEs

A EDP anunciou a instalação de mais duas estações de recarga no Aeroporto de Guarulhos, uma delas no estacionamento do Terminal 1 e outra no Edifício Garagem no Terminal 3. Com a entrega, a EDP totaliza três pontos de recarga no aeroporto. De acordo com o vice-presidente de clientes da EDP no Brasil, Carlos Andrade, a iniciativa fará com que a companhia impulsione um dos principais hubs de circulação de pessoas do Brasil com infraestrutura de recarga elétricos, dando aos usuários a melhor experiência possível de carregamento simples da EDP Smart. Com potência de 22 kW e carregamento semirrápido, cada carregador tem capacidade para abastecer dois veículos elétricos ao mesmo tempo em Corrente Alternada com o conector Type 2. Dependendo do modelo, é possível garantir 100 km de autonomia em apenas 40 minutos de carregamento, fazendo com que o carro fique menos de 1 hora dentro do estacionamento do maior aeroporto da América do Sul. O acesso às estações estará disponível no aplicativo EDP EV Charge BR ou do cartão Ev.Card. (Click Petróleo e Gás – 04.08.2021)

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6 EDP Smart apresentou crescimento

Mesmo em um ano complicado, em 2020 o setor de carros elétricos da EDP Smart apresentou um crescimento. Foram registradas cerca de 3.200 recargas ao longo do ano, um aumento de quase 90% em relação a 2019. Em 2018, quando a empresa inaugurou seus primeiros pontos de recarga, até 2020, cerca de 27 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas. Isso demonstra o compromisso da EDP em eletrificar 100% de sua frota até 2030, assim como desenvolver novas ofertas e soluções que fomentem a transição energética. (Click Petróleo e Gás – 04.08.2021)

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7 EDP fecha parcerias com diversas empresas

O projeto em parceria com a Volkswagen, Porsche, Audi e outras empresas que fornecem tecnologias do setor, com um investimento de R$ 32,9 milhões, o empreendimento conectará um total de 64 pontos de recarga para VEs que interligam a capital paulista ao interior e até mesmo capitais de outros estados formando um corredor de recargas para carros elétricos com mais de 2.500 km de extensão. Em 2020, a EDP firmou uma parceria com a Embraer para a pesquisa do avião elétrico. Através da divisão EDP Smart, foi feito um aporte financeiro para a compra da bateria do avião com 100% de propulsão elétrica, que utiliza um EMB-203 nos testes. (Click Petróleo e Gás – 04.08.2021)

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8 Neoenergia: Projeto Corredor Verde está em vias finais de conclusão

A Neoenergia informou que o projeto Corredor Verde, que envolve a primeira eletrovia do Nordeste do país, está em vias finais de conclusão. A iniciativa possui 1.100 km de extensão e conecta seis capitais entre Salvador (BA) e Natal (RN). Ao todo, a via de mobilidade elétrica terá 18 pontos de carregamento. Os postos já foram liberados para o uso pelo público em fase experimental. Do total, seis eletropostos estão localizados nos estacionamentos de shoppings de Salvador, Recife e Natal, sendo dois em cada um dos estabelecimentos. Os pontos de carregamento são do tipo Wallbox, que possuem carga média e capacidade para um veículo por vez. Os outros 12 pontos encontram-se espalhados pelas rodovias e funcionam no formato SuperChargers, que permite uma carga rápida, de cerca de 30 minutos e dois veículos sendo carregados ao mesmo tempo. O projeto do Corredor Verde contempla ainda o desenvolvimento de dois aplicativos. Um deles é destinado para os motoristas acompanharem informações sobre as estações e outro é voltado para gestão dos eletropostos, com dados das estações de recarga e definição de preços. Sobretudo, a iniciativa visa a descarbonização da economia e o desenvolvimento sustentável. O projeto é uma realização do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel. (Brasil Energia – 05.08.2021)

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9 Grande parte de donos de VEs não quer voltar a usar carros movidos a combustíveis

A maioria das pessoas que investiram em um veículo elétrico parece satisfeita com o modelo e não deseja retornar aos hábitos antigos, segundo pesquisa do periódico britânico What Car?. De acordo com o levantamento, nove em cada dez proprietários de VEs não querem voltar a ter um carro movido a combustíveis fósseis nunca mais, e 65% dos entrevistados ressaltaram a preocupação com o meio ambiente como um dos principais motivos. Além disso, 62% acreditam que as tecnologias de plug-in vão melhorar no futuro e, com isso, não veem motivos para retornar a usar motores movidos a combustíveis. No caso do grupo que ainda considera voltar aos antigos hábitos, a justificativa usada por 51% deles foi a oportunidade de ter um veículo de melhor alcance. Outros 20% entendem que pode ser preciso ter um automóvel mais barato um dia e 15% acreditam que gasolina e diesel, por exemplo, podem se tornar mais sustentáveis no futuro. O estudo também questionou aos entrevistados que possuem carros híbridos plug-in os motivos que os levaram a escolher este veículo. A maioria deles, 65%, afirmou que foram movidos pelo desejo de ter um automóvel que reduzisse os danos ao meio ambiente. Pouco menos da metade também destacou os custos mais baixos, além de 43% que disseram terem sido atraídos pela nova tecnologia. (Época - 05.08.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Brenda Corcino e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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