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IFE: nº 86 - 07 de dezembro de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Políticas Públicas e Regulatórias
1
São Paulo: Câmara Municipal aprova desconto no IPVA para VEs e híbridos
2 Reino Unido: Financiamento para apoiar a introdução de ônibus com emissão zero
3 EUA: Pesquisa de opinião sobre novos programas de infraestrutura para a ME
4 México: Governo adotará represálias comerciais caso EUA aprovem créditos para VEs
5 ZEV Pledge: Iniciativa visa descarbonização das frotas governamentais

Inovação e Tecnologia
1 Nissan anuncia desenvolvimento de baterias de estado sólido próprias
2 Mercedes e Stellantis investem em baterias de estado sólido
3 Nissan apresenta carro elétrico com recarga bidirecional no Brasil
4 Reino Unido: Rodovias nacionais terão armazenamento de bateria
5 Electrify America atinge 30 MW em armazenamento de energia de bateria instalada em 140 estações de carregamento DC-fast
6 Toyota anuncia lançamento de serviço de transporte público autônomo
7 Inovações tecnológicas prometem tornar VEs mais acessíveis
8 StoreDot: Bateria com capacidade de se regenerar durante o uso constante

Indústria Automobilística
1 Brasil: Aumento das vendas de VEs em 2021 e boas perspectivas para 2022
2 Stellantis: Peugeot promete dobrar participação de VEs e avançar com a eletrificação no Brasil
3 Stellantis: Ampliação da gama de elétricos vem com novos furgões Peugeot e Citroën

4 Stellantis: Novos e-centers para VEs nas fábricas de Betim e Goiana

5 WEG fornece Powertrain para ônibus elétrico da Marcopolo

6 Marcopolo: Projetos relacionados à ME

7 BYD: Entrada no mercado de VEs no Brasil começará por veículos de luxo

8 BYD: Produção de VEs no Brasil está no radar
9 BYD: Nova fábrica para produzir baterias em Manaus será ampliada
10 KPMG: Expectativas do setor automotivo para os VEs no longo prazo
11 Nissan: Novo plano de eletrificação conta com US$ 17 bi em investimentos
12 Nissan: Metas de produção de baterias
13 Toyota: Metas relacionadas aos veículos de zero emissão na Europa

14 Toyota: VEs precisam ser vendidos em grande quantidade e com preços menores

Meio Ambiente
1 GM: Meta de redução das emissões de veículos no Brasil
2 GM se junta a iniciativa para certificar sustentabilidade e direitos humanos na cadeia de suprimentos de VEs
3 Cofundador da Tesla acredita que reciclagem está chegando às baterias dos VEs

Outros Artigos e Estudos
1 Artigo: Nissan quer liderança em carro elétrico com plano de US$ 18 bi
2 Aumento do preço das matérias-primas pressiona o preço das baterias para VEs
3 Car sharing de VEs e conectados irá moldar o futuro da mobilidade
4 SMMT: Infraestrutura de carregamento do Reino Unido não está acompanhando as vendas de VEs


 

 

Políticas Públicas e Regulatórias

1 São Paulo: Câmara Municipal aprova desconto no IPVA para VEs e híbridos

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou no dia 26 de novembro uma proposta que concede desconto no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de até R$ 2.996,27 para todos os proprietários de carros elétricos e híbridos emplacados no município. Apresentada pelos vereadores Rodrigo Goulart (PSD) e Antonio Donato (PT), a proposta se trata de uma emenda ao Projeto de Lei 685/2021, que atualiza a Planta Genérica de Valores do município, e deve ser sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) até o início de dezembro. Uma vez validada no Diário Oficial, a medida entra em vigor até o dia 31 de dezembro de 2024. A Lei Municipal nº 15.997, estabelecia uma “política municipal de incentivos” ao uso de VEs e híbridos. No entanto, o impasse na regulamentação era que ela limitava o benefício a veículos que custavam menos de R$ 150 mil, o que se, em 2014, era possível de encontrar, hoje, com o real desvalorizado, tornou-se um critério defasado. Com a emenda, qualquer proprietário de carro elétrico ou híbrido — de qualquer valor — terá direito ao benefício no IPVA. Ainda não foi revelado, no entanto, como o desconto será calculado. (Olhar Digital – 01.12.2021)

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2 Reino Unido: Financiamento para apoiar a introdução de ônibus com emissão zero

O governo do Reino Unido anunciou no início deste mês que apoiará cinco autoridades locais de transporte com financiamento no valor de quase £ 71 milhões (US $ 95 milhões) sob o esquema Zero Emission Bus Regional Area (ZEBRA). O investimento apoiará a introdução de até 335 ônibus com emissão zero. As autoridades vencedoras foram: Cambridgeshire e Peterborough Combined Authority; Conselho do condado de Kent; Leicester City Council; Milton Keynes Borough Council e Warrington Borough Council. O financiamento é concedido de acordo com o processo acelerado do esquema e representa parte dos £ 270 milhões (US $ 360 milhões) disponibilizados no ano financeiro de 2021 a 2022 para introduzir ônibus com emissão zero e a infraestrutura necessária para apoiá-los. O apoio visa ajudar as autoridades locais de transporte fora de Londres a introduzir ônibus com emissão zero. O esquema foi anunciado pela primeira vez pelo primeiro-ministro em fevereiro de 2020. Embora o anúncio imediato do financiamento tenha sido bem-vindo, a Confederação do Transporte de Passageiros levantou questões sobre se o ritmo de financiamento é suficiente para alcançar os planos do governo de financiar parcialmente 4.000 ZEBs na Inglaterra até 2025. (Green Car Congress – 29.11.2021)

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3 EUA: Pesquisa de opinião sobre novos programas de infraestrutura para a ME

A Administração Federal de Rodovias (FHWA) está convidando o público a comentar sobre o desenvolvimento de orientações para dois novos programas de estações de recarga de VEs incluídos na Lei de Investimentos e Empregos em Infraestrutura de US$ 1 trilhão recentemente promulgada. O Programa Nacional de Veículos Elétricos ou Programa de Carregamento de VE fornecerá financiamento aos Estados para implantar uma infraestrutura de carregamento de VE estrategicamente e estabelecer uma rede interconectada para estabelecer a coleta de dados, acesso e confiabilidade. O Programa de Infraestrutura de Carregamento e Abastecimento implantará estrategicamente uma infraestrutura de carregamento de carros elétricos acessível ao público e infraestrutura de abastecimento de hidrogênio, propano e gás natural em corredores de combustível alternativo designados. A nova lei instrui o Departamento de Transporte (DOT) a coordenar e consultar o Departamento de Energia para desenvolver orientações para esses dois novos programas. O pedido de informações é publicado no Federal Register. O período de comentários termina em 28 de janeiro de 2022. (Green Car Congress – 03.12.2021)

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4 México: Governo adotará represálias comerciais caso EUA aprovem créditos para VEs

O governo do México ameaçou adotar "todo tipo de represálias" comerciais caso os Estados Unidos aprovem créditos fiscais para veículos elétricos fabricados no território americano, pois estaria prejudicando o Acordo EUA-México-Canadá, segundo a secretária de Economia mexicana, Tatiana Clouthier. "Caso a proposta seja aprovada e os créditos fiscais sejam implementados, o México recorrerá aos instrumentos legais à sua disposição para fazer valer os nossos direitos", comentou a secretária em entrevista coletiva. Clouthier afirmou que o governo mexicano está "avaliando todos os tipos de retaliação", como a imposição de tarifas "onde mais dói" aos EUA. Segundo ela, o Senado americano debaterá em 13 de dezembro uma proposta de créditos fiscais de até US$ 12.500 para VEs fabricados nos EUA. "Esta proposta discriminaria as exportações mexicanas de veículos elétricos e nos colocaria em desvantagem em relação aos veículos produzidos nos Estados Unidos", argumentou. A secretária considerou esta proposta "inconsistente" com as obrigações dos EUA no acordo com México e Canadá. Além disso, Clouthier advertiu que esta iniciativa "aumentaria exorbitantemente" a migração para os Estados Unidos devido a uma eventual perda de empregos no setor automobilístico no México. Segundo o Ministério da Economia, a indústria de automóveis representa 4% do PIB mexicano, 25% das exportações e um milhão de empregos diretos no México. (UOL – 03.12.2021)

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5 ZEV Pledge: Iniciativa visa descarbonização das frotas governamentais

Vários governos nacionais, regionais, estaduais e municipais nos Estados Unidos, Canadá, México e Reino Unido se comprometeram a converter suas frotas em veículos com emissão zero até 2040. Isso envolve um total de 121.355 veículos, quase um terço dos quais são veículos médios ou pesados. Os primeiros governos participantes assumiram o compromisso voluntário como parte da iniciativa ZEV Pledge (Compromisso de Veículos com Emissão Zero, na sigla em inglês), recentemente lançada pelo Climate Group. O Climate Group é mais conhecido por sua iniciativa EV100, na qual grandes empresas se comprometem a eletrificar completamente suas frotas até 2030. Atualmente, 120 empresas multinacionais estão participando. Com a nova iniciativa, uma aliança foi estabelecida para agências governamentais dispostas a fazer a troca. Aqui, os governos em todos os níveis, bem como departamentos individuais, agências e órgãos do setor público, comprometem-se a converter todas as suas frotas próprias ou alugadas, quando viável, para veículos com emissão zero o mais rápido possível e até as datas-alvo definidas. (Electrive – 30.11.2021)

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Inovação e Tecnologia

1 Nissan anuncia desenvolvimento de baterias de estado sólido próprias

Ao anunciar sua estratégia de longo prazo Ambition 2030 e alguns novos conceitos, a Nissan revelou que também está progredindo na tecnologia de baterias de íon-lítio. A empresa diz que vai introduzir uma tecnologia sem cobalto (sem revelar o tipo exato) para reduzir o custo em 65% até o ano fiscal de 2028 (no final de março de 2029). Não só isso, a Nissan diz que até o ano fiscal de 2028 lançará um VE com "baterias de estado sólido próprias" e que a planta-piloto correspondente em Yokohama deverá estar pronta já no ano fiscal de 2024. A Nissan diz que a bateria de estado sólido reduzirá o tempo de carregamento para um terço de seu valor atual, dobrará a densidade de energia e também tornará os VEs mais eficientes e - provavelmente o mais importante - mais acessíveis. As metas são realmente impressionantes, já que a Nissan diz que o custo da bateria deve cair para US$ 75 por kWh no ano fiscal de 2028. (Inside EVs – 29.11.2021)

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2 Mercedes e Stellantis investem em baterias de estado sólido

A Factorial Energy, uma desenvolvedora de baterias de estado sólido sediada em Massachusetts, anunciou um grande investimento e acordos de colaboração com dois novos parceiros automotivos: Mercedes-Benz e Stellantis. Ambos os novos parceiros estão fazendo "investimentos estratégicos" na Factorial Energy e entrando em acordos de colaboração conjunta, semelhantes aos da Hyundai Motor Company e da Kia Corporation em outubro. A empresa explica que seu material de eletrólito sólido proprietário e a Tecnologia de Sistema de Eletrólito Fatorial (FEST) permitem a produção de células de bateria de estado sólido seguras e confiáveis que, pela primeira vez no mundo, atingiram a capacidade de 40 Ah em temperatura ambiente. A densidade de energia também parece ser significativamente aprimorada em comparação com a tecnologia convencional de íons de lítio com um eletrólito líquido, já que a empresa promete um aumento de 20-50% na autonomia (sem postar números Wh/kg e Wh/l). (Inside EVs – 30.11.2021)

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3 Nissan apresenta carro elétrico com recarga bidirecional no Brasil

Um DJ tocando seu equipamento de som em meio a um gramado. A cena seria comum se os dispositivos eletrônicos estivessem funcionando ligados a uma tomada da rede elétrica, mas no evento Electric Experience as músicas que entretêm o público saem de uma mesa profissional de DJ que recebe energia direto de um Nissan Leaf. O Nissan Leaf está no evento para mostrar sua capacidade única de recarga bidirecional, que permite "carregar" a energia de volta para a rede por meio da tecnologia V2G (vehicle-to-grid, do veículo para a rede), ou diretamente para aparelhos elétricos por meio da tecnologia V2X (vehicle-to-anything, do veículo para tudo). Assim, o veículo serve para armazenar e gerar energia como uma espécie de bateria sobre rodas. O veículo foi conectado a mesa de som por meio de um carregador bidirecional Quasar de 7,4 kW, fornecido pela EMB (Electric Mobility Brasil). (Inside EVs – 02.12.2021)

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4 Reino Unido: Rodovias nacionais terão armazenamento de bateria

O governo do Reino Unido disse que cerca de 20 sistemas de armazenamento de energia serão implantados em estações de serviço onde o fornecimento de rede nem sempre é suficiente para suportar carregamentos de alta potência. A National Highways pretende investir £ 11 milhões e atualmente está discutindo as possibilidades com fornecedores em potencial. Nos próximos dois anos, o plano é instalar o que serão essencialmente unidades gigantes de bateria que se conectarão aos pontos de recarga dos operadores de serviços de rodovias. O governo do Reino Unido diz que a medida deve abordar a “ansiedade de alcance” - o que significa que os motoristas temem ficar sem carga antes da próxima estação de recarga. As unidades estacionárias de armazenamento de bateria garantem que a rede possa fornecer a quantidade de energia necessária quando solicitada. (Electrive – 01.12.2021)

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5 Electrify America atinge 30 MW em armazenamento de energia de bateria instalada em 140 estações de carregamento DC-fast

A Electrify America instalou sistemas de armazenamento de energia por bateria (BESS) no local em mais de 140 estações de carregamento DC ultrarrápidas em todo o país, incluindo mais de 90 instalações na Califórnia. Esses sistemas, no total, têm mais de 30 MW de capacidade de armazenamento de energia, representando a maior implementação de armazenamento de energia de bateria por trás do medidor no local, juntamente com carregamento rápido DC na América do Norte, disse a empresa. Embora muitos estados e empresas de serviços públicos busquem otimizar as taxas de eletricidade para melhor apoiar a infraestrutura de carregamento público, o investimento da Electrify America em armazenamento de energia ajuda a facilitar a implantação de carregamento rápido DC ultrarrápido, onde poderia ter um custo proibitivo. O investimento da Electrify America em armazenamento de energia de bateria por trás do medidor no local também tem o potencial de maximizar o uso de energia renovável. O armazenamento de energia tem a capacidade de ajudar a armazenar o excesso de energia renovável para ser usado em momentos em que essas fontes renováveis podem não estar disponíveis e ainda alavancar as reduções de emissões do escapamento que seguem da eletrificação do transporte. (Green Car Congress – 03.12.2021)

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6 Toyota anuncia lançamento de serviço de transporte público autônomo

A Toyota Mobility Foundation (TMF), a Energy Systems Network (ESN), a Indiana Economic Development Corporation (IEDC) e a City of Fishers se uniram à May Mobility, líder em tecnologia de veículos autônomos e operações de ônibus espaciais, para inaugurar um serviço de transporte público autônomo gratuito em 20 de dezembro de 2021 para servir a área ao redor do Distrito Cultural da Placa de Níquel em Fishers, Indiana. O serviço de transporte faz parte da iniciativa Together in Motion Indiana anunciada no início deste ano pela TMF e ESN, que anteriormente fornecia um serviço de transporte autônomo semelhante no centro de Indianápolis por seis meses. A May Mobility administrará uma frota de veículos autônomos compartilhados que operarão ao longo de um circuito de rota fixa de três milhas com nove paradas designadas para atender os distritos de vida, trabalho e lazer do centro de Fishers. O serviço gratuito contará com cinco veículos híbridos Lexus RX 450h e um Polaris GEM totalmente elétrico, acessível para cadeiras de rodas, e está disponível de segunda a sexta, das 8h às 20h, com ônibus que chegam a cada 10 a 15 minutos em um circuito giratório. (Green Car Congress – 02.12.2021)

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7 Inovações tecnológicas prometem tornar VEs mais acessíveis

Baterias e supercapacitores são tecnologias de armazenamento de energia complementares. As baterias são mais apropriadas quando se considera a quantidade total de energia armazenada, e os supercapacitores, quando o que importa é a potência, isto é, quanta carga ou descarga de energia pode ocorrer por unidade de tempo. Considerando essa complementaridade, a Divisão para Armazenamento de Energia Avançado do Center for Innovation New Energies (CINE) – um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Shell, com sede na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – vem trabalhando nas duas frentes, buscando melhorar as tecnologias: de supercapacitores que armazenem mais energia a baterias que recarreguem mais rapidamente e tenham vida mais longa. No primeiro artigo, os pesquisadores mostraram que é possível fazer uso da elevada área superficial dos nanotubos de carbono, com excelente estabilidade eletroquímica, para adsorção de O2 e formação de LiO e LiO2, agentes fundamentais para armazenamento de carga em baterias de Li-O2. (Jornal Opção – 05.12.2021)

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8 StoreDot: Bateria com capacidade de se regenerar durante o uso constante

A evolução dos VEs possui alguns impasses e, com certeza, o maior deles talvez seja a durabilidade e a autonomia que as baterias entregam. Entretanto, a forma de deixá-las mais duradouras, com uma autonomia maior pode ter sido encontrada pela StoreDot, que desenvolveu células que podem se regenerar de forma automática. A tecnologia, que foi patenteada pela empresa, faz com que as baterias dos VEs se recarreguem até mesmo quando o veículo é utilizado. Através de algoritmos e trabalho de hardware, as células com um maior superaquecimento ou desgaste são identificadas pelo sistema e desativadas até serem recuperadas. O melhor da nova tecnologia para VEs da StoreDot, é que o motorista não sentirá nenhuma alteração no desempenho do veículo. Para efeito de contextualização, um dos executivos da Toyota chegou a afirmar que o valor das baterias é o fator que torna os VEs bem mais caros do que os veículos convencionais a combustão, e que o melhor a se fazer seria equipar os automóveis zero emissões com células de menor capacidade, como o hidrogênio. Entretanto, na visão da StoreDot, com o uso desta tecnologia, as baterias terão um aumento em sua vida útil, e consequentemente, poderão sair por um preço mais acessível às montadoras. Além da tecnologia com autorregeneração das baterias, a StoreDot também atua com modelos de carga rápida, com uma velocidade 50% maior do que é utilizada no setor atualmente. (Click Petróleo e Gás – 06.12.2021)

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Indústria Automobilística

1 Brasil: Aumento das vendas de VEs em 2021 e boas perspectivas para 2022

Ao que tudo indica, 2022 será mais um ano de resultados positivos para os carros elétricos: com a chegada prevista de novos modelos no mercado, aumentando a oferta e a concorrência, e o crescente interesse do público por uma mobilidade mais limpa e sustentável, esse nicho da indústria automotiva deve atrair cada vez mais consumidores e seguir acelerando em vendas. Os números de 2021 oferecem bons motivos para o setor se animar: a previsão de vendas de veículos eletrificados (híbridos e elétricos) aumentou de 28 mil para 30 mil unidades em 2021, segundo a ABVE. Se confirmada, a alta será de 52% em relação às vendas de 2020 - um recorde para o setor. Os dados parciais, do período de janeiro a outubro, apontam um crescimento estrondoso de 74% no comparativo com o mesmo período do ano passado. (Terra – 02.12.2021)

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2 Stellantis: Peugeot promete dobrar participação de VEs e avançar com a eletrificação no Brasil

A Peugeot esteve presente no Electric Experience, um evento que tem como objetivo a promoção do uso de carros elétricos. Desde o início deste ano, com a consolidação da Stellantis, a Peugeot passou por uma fase de transformação, visando um novo posicionamento para a eletrificação no Brasil, permitindo que uma nova retomada de crescimento nas vendas começasse, dobrando sua participação no mercado em menos de um ano. Embora os ótimos resultados, a Peugeot pretende ir ainda mais longe, dobrando mais uma vez sua participação de mercado nos próximos 2 ou 3 anos. Para isso, investirá na diversificação da linha de veículos e na expansão de sua inserção nos setores onde se considera mais competitiva. O Head da Peugeot na América do Sul, Felipe Daemon, reforçou o compromisso de renovação da linha e, inclusive, garantiu que a marca da Stellantis está em uma fase nova, onde o país está mais integrado à sua estratégia global. (Click Petróleo e Gás – 02.12.2021)

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3 Stellantis: Ampliação da gama de elétricos vem com novos furgões Peugeot e Citroën

A Stellantis deu sequência na segunda-feira (29/11) à sua ofensiva de veículos elétricos para o mercado brasileiro. Depois do Peugeot e-208 GT, lançado em setembro, a montadora apresentou os modelos comerciais Peugeot e-Expert e o Citroën Ë-Jumpy, ambos construídos sobre a plataforma EMP2. O preço de tabela também é o mesmo para os dois veículos, R$ 329,9 mil. De acordo com Felipe Daemon, diretor da Peugeot na América do Sul, a partir de janeiro do ano que vem toda a rede de concessionárias estará apta a receber VEs Peugeot/Citroën, ou seja, terá condições de prover manutenção e venda de componentes, por exemplo, algo que hoje está restrito a apenas duas lojas no mercado brasileiro, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. (Automotive Business – 29.11.2021)

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4 Stellantis: Novos e-centers para VEs nas fábricas de Betim e Goiana

A Stellantis vai instalar nas fábricas de Betim (MG) e Goiana (PE) os chamados e-centers, estruturas por meio das quais a montadora presta serviço de pós-vendas para os carros elétricos das marcas do grupo. Por ora, estes espaços existem apenas em duas concessionárias Peugeot/Citroën no País, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Há planos para que este número suba para dez em 2022. “A ideia é que estes espaços nas fábricas sirvam de suporte para o serviço de pós-venda para veículos elétricos nas concessionárias e, também, como área de treinamento para outras que, um dia, passarão a oferecer também o serviço”, disse Felipe Daemon, diretor da marca Peugeot na América do Sul, durante o evento Electric Experience, realizado em Tuiuti (SP). Na prática, explicou o executivo, haverá um serviço de concierge para os veículos que precisem passar por algum tipo de manutenção. O modelo é levado até o concessionário, que o desloca para um e-center próximo. Estes pontos tiveram de passar por modificações em sua estrutura, disse Daemon, uma vez que o manuseio do powertrain elétrico requer ferramentas específicas e de uso em ambiente controlado. (Automotive Business – 01.12.2021)

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5 WEG fornece Powertrain para ônibus elétrico da Marcopolo

A WEG anunciou, em nota, que é um dos parceiros da Marcopolo para o desenvolvimento do Attivi, primeiro ônibus elétrico com chassis próprio da fabricante de carrocerias de ônibus. Neste caso, a empresa vai fornecer o Powertrain para o veículo. A proposta é que o veículo seja adaptado às necessidades do transporte urbano e intermunicipal. A versão do ônibus que circula no ABC Paulista desde outubro em caráter experimental, por exemplo, tem 13,25 metros de comprimento, capacidade total para 89 passageiros (sentados e em pé) e autonomia de cerca de 250 km. Segundo o diretor superintendente da WEG Automação, Manfred Peter Johann, o Attivi é um marco para a mobilidade elétrica global, desenvolvido no Brasil, com tecnologia nacional e importada. Segundo Manfred, o projeto possui condições para construir um nicho estratégico, de forte tecnologia industrial, capaz de atender a demanda nacional e vender para o mundo todo. De acordo com a fabricante, o Attivi, além de reunir toda a experiência que WEG e Marcopolo detêm na produção de soluções para mobilidade, garante a emissão zero de gases de efeito estufa, atendendo às normas globais de segurança. (Diário do Transport – 03.12.2021)

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6 Marcopolo: Projetos relacionados à ME

A Marcopolo informou ainda que, em conjunto com parceiros, conta com diversas frentes relacionadas à mobilidade elétrica, como o lançamento do primeiro veículo leve sobre pneus (VLP) 100% elétrico do Brasil em São José dos Campos (SP) e o primeiro ônibus rodoviário movido a eletricidade da região sul. A Marcopolo detalhou também que já entregou modelos elétricos para diversas cidades, como Bauru, Campinas e São Paulo, em São Paulo, Belém (PA), Brasília (DF), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Maringá (PR) e Volta Redonda (RJ). Atualmente, são 370 veículos elétricos e híbridos em circulação em diversos países, incluindo Argentina, Austrália e Índia. No Brasil, são 75 veículos. (Diário do Transport – 03.12.2021)

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7 BYD: Entrada no mercado de VEs no Brasil começará por veículos de luxo

A chinesa BYD, terceira maior montadora do mundo em valor de mercado avaliada em US$ 133 bilhões (atrás de Tesla e Toyota) e especializada na produção de veículos eletrificados, baterias e painéis fotovoltaicos, instalou seu escritório no Brasil em 2013, mas só agora anuncia oficialmente sua entrada no ainda incipiente mercado brasileiro de carros elétricos. E vai começar no topo da pirâmide social veicular, em busca de prestígio para a empresa com o sofisticado Tan, primeiro SUV de sete assentos 100% elétrico lançado por aqui. As primeiras 200 unidades começam a ser distribuídas às novas concessionárias da marca a partir de março e o preço vai girar entre R$ 400 mil e R$ 500 mil, a depender principalmente da volatilidade cambial. A chegada do Tan foi precedida pela inauguração, em 2015, da fábrica de chassis de ônibus elétricos em Campinas (SP), desde então já foram vendidas 150 unidades no país. No ano passado foi inaugurada a planta de montagem de baterias de lítio-ferro-fosfato (LFP) em Manaus (AM), com investimento de R$ 35 milhões. Paralelamente, também já foram importados cerca de 200 veículos leves elétricos, principalmente furgões. A rede da BYD está em construção, a empresa está em negociação com alguns grupos de concessionárias, mas segundo o diretor comercial Henrique Antunes o plano é até o fim de 2022 ter 35 concessionárias plenas, com showroom, oficina, venda de peças. (Automotive Business – 29.11.2021)

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8 BYD: Produção de VEs no Brasil está no radar

A BYD marcou presença no Electric Experience, evento realizado no interior de São Paulo, para promover a mobilidade elétrica no país. Segundo Adalberto Maluf, diretor de marketing e sustentabilidade da BYD do Brasil, a empresa dará sequência aos lançamentos de VEs e híbridos no país a partir de 2022. Por fim, caso as vendas atinjam os níveis esperados, a produção nacional de carros elétricos e/ou híbridos estaria no radar, mas isso a partir de 2023. Caso se concretize, a produção nacional deveria ocorrer preferencialmente na região de Campinas (SP), em local para a fábrica ainda a ser adquirido, considerando a boa localização, proximidade com as outras unidades da empresa e oferta de mão-de-obra qualificada. (Inside EVs – 01.12.2021)

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9 BYD: Nova fábrica para produzir baterias em Manaus será ampliada

A chinesa BYD planeja um novo investimento no Brasil. A fábrica de montagem de módulos de baterias para ônibus inaugurada em 2020 em Manaus (AM), que recebeu aporte de R$ 35 milhões, deverá ser ampliada para começar a produzir baterias de lítio-ferro-fosfato Blade. A informação foi confirmada durante o lançamento do SUV elétrico Tan por Tyler Li, presidente da operação brasileira da BYD. “Vamos continuar investindo e crescendo em todas as nossas operações no Brasil. A fábrica de Manaus já está montando baterias para os nossos ônibus e no segundo semestre a intenção é ampliar para produzir as baterias Blade”, afirma Tyler Li. (Automotive Business – 30.11.2021)

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10 KPMG: Expectativas do setor automotivo para os VEs no longo prazo

Uma nova pesquisa, feita pela empresa de consultoria e contabilidade KPMG, revelou que executivos da indústria automobilística esperam que os VEs representem pouco mais da metade das vendas de veículos novos nos Estados Unidos e na China até 2030, e poderiam realizar esse feito nos dois países sem receber subsídios do governo, de acordo com informações da agência Reuters. Por outro lado, os veículos de combustão, neste caso, incluindo os híbridos, devem reter uma parcela significativa da maioria dos principais mercados de veículos nos próximos anos, de acordo com a última pesquisa anual da KPMG realizada com 1.000 executivos da indústria automobilística. A velocidade com que os fabricantes de automóveis podem eliminar os motores de combustão e o dióxido de carbono que eles emitem é uma questão central para a indústria automotiva global. Um grupo de fabricantes de automóveis e países assinaram um comunicado no início deste mês pedindo a eliminação dos veículos de combustão globalmente até 2040 e até 2035 nas nações mais ricas. Mas as duas maiores montadoras do mundo em vendas, Volkswagen e Toyota, e três dos maiores compradores de veículos do mundo - China, Estados Unidos e Alemanha - não assinaram este comunicado. A pesquisa da KPMG com executivos da indústria automobilística descobriu que os executivos acreditam que os veículos elétricos serão responsáveis por 52% das vendas até 2030 nos Estados Unidos, China e Japão, com percentuais mais baixos para a Europa Ocidental, Brasil e Índia. Mas, por trás dessas previsões agregadas, os executivos da indústria têm visões amplamente variadas. Dos entrevistados, 77% disseram que os VEs podem alcançar a adoção em massa em dez anos sem ajuda do governo, já que os custos da bateria podem cair para a paridade com os motores movidos a petróleo. No entanto, 91% dos executivos automotivos disseram apoiar os subsídios do governo. (Yahoo - 30.11.2021)

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11 Nissan: Novo plano de eletrificação conta com US$ 17 bi em investimentos

A Nissan anunciou hoje um novo plano de eletrificação da sua frota, com um investimento de US$ 17,6 bilhões ao longo de cinco anos para realizar a transição. A ideia é que, até 2026, os elétricos correspondam a 75% das vendas da montadora japonesa na Europa, 55% no Japão e 40% na China. Nos EUA, o plano é chegar a 40% em 2030 e, globalmente, 50% no mesmo ano. Vale dizer, entretanto, que a Nissan inclui nessas metas também os veículos híbridos, que possuem tanto a propulsão elétrica como aquela a combustão. Em termos de modelos, a montadora prometeu 15 veículos totalmente elétricos e mais 8 híbridos até 2030. (Automotive Business – 29.11.2021)

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12 Nissan: Metas de produção de baterias

A Nissan diz que estabelecerá um sistema global de fornecimento de baterias - juntamente com seus parceiros, que obviamente incluirá a Envision AESC (e potencialmente algumas outras empresas) - para aumentar a capacidade de produção para 52 GWh até o ano fiscal de 2026, chegando a 130 GWh até o ano fiscal de 2030. Dessa forma, 52 GWh equivaleriam a 650.000-867.000 veículos elétricos com baterias de 60-80 kWh, enquanto 130 GWh seriam equivalentes a 1,6-2,2 milhões de VEs com baterias de 60-80 kWh. A Nissan anunciou que, no futuro, veículos e baterias eletrificadas serão produzidos nos mesmos locais, através da implementação do conceito Hub EV global. O primeiro hub EV36Zero já foi anunciado pela Nissan e pela Envision AESC em Sunderland, Reino Unido, em julho de 2021. No futuro, hubs semelhantes serão construídos no Japão, China e nos EUA. A empresa também pretende ampliar seu braço de reutilização e reciclagem de baterias, utilizando a subsidiária 4R Energy com uma década de experiência como base. (Inside EVs - 01.11.2021)

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13 Toyota: Metas relacionadas aos veículos de zero emissão na Europa

A Toyota anunciou que na Europa - pelo menos nos países da Europa Ocidental - só venderá carros de emissão zero a partir de 2035. De acordo com as intenções, em 2030 os carros com emissão zero já representarão 50% das vendas totais. A marca japonesa, de fato, voltou a dizer que quer buscar a descarbonização da linha com uma abordagem holística, trabalhando em diversas tecnologias, como hidrogênio ou combustíveis alternativos. (Inside EVs – 03.12.2021)

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14 Toyota: VEs precisam ser vendidos em grande quantidade e com preços menores

Em entrevista ao portal Green Car Reports, o vice-presidente da Toyota para a América do Norte, Cooper Ericksen, afirmou que para que os carros elétricos realmente façam diferença do ponto de vista ambiental, é necessário que eles sejam vendidos em grandes quantidades, a preços menores e realmente populares. Prova disso é que, durante o anúncio do seu primeiro carro elétrico, o SUV bZ4X, a montadora também revelou que iria realizar um investimento de US$ 13,5 bilhões somente no desenvolvimento de baterias, de modo a achar soluções para essa parte fundamental desse segmento. O objetivo é que, no futuro, o valor das células seja reduzido pela metade. Para Ericksen, com o passar dos anos, a autonomia não será mais problema para os compradores desses carros, pois as cidades estarão mais bem estruturadas para isso. Desse modo, será mais fácil "manter" um veículo zero emissão sem precisar contar com grandes alcances de bateria. "As baterias são caras e quanto maior ela for, mais cara ela fica. Eu acho que a longo prazo não é apenas uma questão de alcance, alcance por si só, mas sim combinar a faixa e o preço com o que o consumidor pode pagar", disse o executivo. O próprio SUV elétrico Toyota bZ4X deve ter uma boa autonomia a princípio. Segundo a Toyota, sua bateria será de 71,4 kWh, capaz de fazer o carro rodar 500 km em versões equipadas com tração dianteira e 460 km para os que optarem pelo modelo com tração nas quatro rodas. Por se tratar de um veículo posicionado em um patamar "premium", essa autonomia, segundo a Toyota, é justificada, já que, no plano de popularização dos carros elétricos, os modelos que ultrapassem os 400km de alcance serão vendidos sob a marca Lexus, o braço de luxo da montadora. (CanalTech – 01.12.2021)

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Meio Ambiente

1 GM: Meta de redução das emissões de veículos no Brasil

A General Motors anunciou hoje que irá reduzir em 43% suas emissões de poluentes no ano que vem. A redução é consequência de investimentos feitos em função da próxima fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), a L7, que entra em vigor em 2022. A partir de 1° de janeiro de 2022, todos os veículos da marca Chevrolet produzidos para o mercado brasileiro já estarão em conformidade com o L7. Para o Proconve L7, a empresa afirma ter investido em desde pesquisa e desenvolvimento de produto até na atualização da linha de montagem, já que há mudanças importantes em sistemas de veículos, como o de exaustão e de armazenamento e distribuição de combustível. Outra alteração está na inteligência dos softwares que gerenciam motor e câmbio. A nova etapa do Proconve muda parâmetros e impõe limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves zero-quilômetro no Brasil. Além disso, os veículos serão submetidos a novos testes em condições reais de trânsito para provar que atendem os limites de emissões fora do laboratório e do ciclo de ensaio. (Automotive Business – 30.11.2021)

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2 GM se junta a iniciativa para certificar sustentabilidade e direitos humanos na cadeia de suprimentos de VEs

A General Motors se juntou à Iniciativa para Garantia de Mineração Responsável (IRMA), adicionando outro elemento aos programas da empresa que apoiam a sustentabilidade e os direitos humanos da cadeia de suprimentos de VE. O IRMA avança na prática de mineração responsável por meio de um conjunto abrangente de padrões que abrangem os quatro princípios de Integridade nos Negócios, Planejamento para Legados Positivos, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental. À medida que a demanda por baterias automotivas se expande globalmente, o acesso aos materiais das baterias é cada vez mais importante. Dado o papel crítico dos VEs na redução da pegada de carbono do setor de transporte, a GM diz que está comprometida com o fornecimento responsável dos materiais extraídos necessários para a produção de VEs. A GM já exige que os fornecedores atendam aos seus padrões e sigam os valores da empresa em toda a cadeia de suprimentos. A certificação IRMA se baseia neste requisito, pois incentiva avaliações abrangentes de terceiros sobre as práticas de mineração, ao mesmo tempo em que avança uma série de questões, incluindo saúde e segurança, gestão de resíduos e conformidade com as leis locais e internacionais. A GM diz que seu trabalho com a iniciativa também fomentará a colaboração com outras empresas para compartilhar as melhores práticas e conduzir a transformação da indústria de mineração em direção a operações mais responsáveis. (Green Car Congress – 01.12.2021)

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3 Cofundador da Tesla acredita que reciclagem está chegando às baterias dos VEs

Um dos fundadores da Tesla, J.B. Straubel, acredita que a revolução da reciclagem está chegando às baterias de carros elétricos. Segundo ele, “A maior mina de lítio do mundo pode estar localizada nos aparelhos elétricos descartados dos Estados Unidos.” (Valor Econômico – 04.12.2021)

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Outros Artigos e Estudos

1 Artigo: Nissan quer liderança em carro elétrico com plano de US$ 18 bi

Em artigo publicado pelo jornal Valor Econômico, intitulado “Nissan quer liderança em carro elétrico com plano de US$ 18 bi”, o jornalista Leo Lewis, do Financial Times de Tóquio, aborda a nova iniciativa da montadora de “democratizar os carros movidos a bateria e assegurar seu predomínio sobre fabricantes mundiais de automóveis tradicionais”. O autor destaca a estratégia de longo prazo conhecida como “Ambição Nissan 2030”, contudo, conclui que nem todas as montadoras traduzem essas ambições em compromissos climáticos claros, visto que, na COP26 em Glasgow neste mês, apenas onze montadoras assinaram uma declaração em que se comprometem a acabar com os veículos movidos a combustíveis fósseis até 2040. A Nissan, assim como a Toyota, a Honda e a BMW, não estavam entre os signatários. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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2 Aumento do preço das matérias-primas pressiona o preço das baterias para VEs

Os preços das baterias de íon-lítio, que ultrapassaram US$ 1.200/kWh em 2010, caíram 89% para US$ 132/kWh em 2021, de acordo com a Pesquisa de Preços de Bateria 2021 da BloombergNEF. Uma redução de 6% em relação aos US$ 140/kWh em 2020, um valor muito importante para veículos elétricos, que dependem da tecnologia de íon-lítio. No entanto, o impacto do aumento dos preços das matérias-primas e dos custos dos principais materiais, como eletrólitos, estão pressionando o setor no segundo semestre do ano. O aumento dos preços das matérias-primas pode fazer com que os preços médios das embalagens aumentem para US$ 135/kWh em 2022. Na ausência de outras melhorias que possam mitigar esse impacto, isso pode significar que o momento em que os preços fiquem abaixo de US$ 100/kWh podem ser atrasados para dois anos, afetando a acessibilidade dos VEs ou as margens dos fabricantes. (Energías Renovables - 30.11.2021)

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3 Car sharing de VEs e conectados irá moldar o futuro da mobilidade

O futuro da mobilidade será compartilhado, elétrico e conectado. Essas três palavras definem a previsão de Silvia Barcik, head do VEC Itaú; Caique Ferreira, vice-presidente do Instituto Renault; e Ariane Marques, co-fundadora do Observatório da Mobilidade. Durante o #ABX21, os palestrantes debateram as oportunidades da mobilidade e como o setor automotivo pode aproveitá-las. Segundo o diretor de comunicação e vice-presidente do Instituto Renault, Caique Ferreira, “a indústria automobilística vive um momento importante de disrupção”. Os dois principais desafios atuais são a transição energética dos veículos e as novas soluções de mobilidade, como o compartilhamento. “Estamos fazendo a transição para sermos uma empresa de tecnologia com soluções de energia e mobilidade”, aponta Ferreira. “Uma indicação de que esse é o caminho é que temos claro que em 2030 a Mobilize será responsável por 20% do faturamento do Grupo Renault”, apontou Ferreira. Lançada no início deste ano, a Mobilize é uma unidade de negócios focada no desenvolvimento de mobilidade e soluções de veículos elétricos. (Automotive Bussiness – 02.12.2021)

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4 SMMT: Infraestrutura de carregamento do Reino Unido não está acompanhando as vendas de VEs

A proporção de pontos de carga de veículos elétricos para carros plug-in deteriorou-se em quase um terço (31%) durante 2020, de acordo com uma nova pesquisa da Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Motor (SMMT). No final de 2019, 11 veículos plug-in potencialmente compartilhavam um ponto de carregamento público padrão capaz de carregar baterias elétricas (BEVs) e veículos híbridos plug-in (PHEVs). Em contraste, no final de 2020, a proporção caiu para um carregador para cada 16 plug-ins. Os veículos plug-in representaram cerca de um em cada seis carros novos registrados em 2021, mas os números dos pontos de carga revelam que a infraestrutura pública está ficando para trás, diz o SMMT. A proporção da Grã-Bretanha de veículos plug-in na estrada para carregadores públicos padrão é uma das piores entre os 10 principais mercados EV globais de 16:1 em 2020. Existem também disparidades regionais significativas na oferta atual de pontos de carregamento públicos padrão. Londres tem a melhor proporção de carros para carregadores em 10:1 - embora tenha caído de 5:1 em 2019. Enquanto isso, o Leste da Inglaterra tem a disponibilidade mais baixa, com apenas um carregador público padrão para cada 49 veículos plug-in. Se não for abordado, o SMMT afirma que essas disparidades irão prejudicar vastas seções do país em sua capacidade de fornecer motores com emissão zero. (Smart Transport – 01.12.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: João Pedro Gomes, Leonardo Gonçalves e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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