l

IFE: nº 4.964 - 18 de fevereiro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL EAD: “Conhecimentos sobre Geração Distribuída”
2 Mudanças na Aneel podem atrasar revisão de regras para fonte solar
3 Projeto acaba com subsídios bancados pela Conta de Desenvolvimento Energético
4 Aneel: resolução autoriza intervenções em LTs de Brasília
5 Artigo de Pedro Alves de Melo trata do mercado consumidor
6 Zilmar José Souza (Unica): artigo sobre bioeletricidade
7 Aneel libera operação de CGH em Santa Catarina

Empresas
1 Eletrobras eleva capital social para R$ 39 bi
2 Diretora de governança da Eletrobras renuncia ao cargo
3 Neoenergia: Lucro cresce 75,1% no 4º trimestre, para R$ 618,4 mi
4 Cesp tem lucro bilionário com crédito tributário
5 Cemig GT e Cepel firmam acordo para modernizar Centro de Controle
6 Abrace lança perfil para explicar custo de subsídios
7 UHE São Roque é o nosso recomeço, diz CEO da Nova Engevix
8 Taesa pagará R$ 753 mi por ativos da Âmbar Energia

9 Fusões e aquisições na área de energia mantiveram ritmo de 2019

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Terceiro dia de recorde em geração no NE
2 Nível de Sobradinho em abril
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Parque Tecnológico para reduzir dependência de Itaipu

Energias Renováveis
1 Maior usina solar do brasil passa a usar subestação digital
2 SunMobi inaugura solar compartilhada de 1 MW em SP
3 Cade aprova compra de Assuruá III pela Omega Energia

Gás e Termelétricas
1 UTE de Canoas autorizada a operar
2 Nova garantia física para a UTE GNA I
3 BR fecha parceria com Golar para GNL

Economia Brasileira
1 Expectativa para o crescimento cai e mercado vive um déjà vu
2 Balança comercial tem superávit de US$ 684 mi na 2ª semana de fevereiro

3 União honra R$ 368 mi em dívidas de 4 Estados em janeiro, informa Tesouro
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MELO, Pedro Alves de. “O empoderamento do consumidor – da intenção à ação”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2020.
2 SOUZA, Zilmar José. “A bioeletricidade em 2019 e sua contribuição para o Sistema Interligado”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL EAD: “Conhecimentos sobre Geração Distribuída”

O primeiro curso de Ensino a Distância (EAD) produzido pelo GESEL, “Conhecimentos sobre Geração Distribuída”, teve início na segunda quinzena de janeiro, e conta com grande repercussão entre agentes do setor elétrico e membros da sociedade civil. A inscrição no curso, que teve início no dia 4 de dezembro de 2019, atingiu um total de 100 alunos em apenas 24 horas. Considerando a elevada demanda, optou-se pela abertura gradual das turmas, de acordo com a ordem de inscrição dos alunos. As duas primeiras turmas já tiveram início, e há a previsão de abertura de seis novas turmas ao longo das próximas semanas. O curso visa apresentar os principais aspectos relacionados à Geração Distribuída considerando fatores técnicos, econômicos e regulatórios. Gratuito e com duração total de 60 horas, com prazo máximo para conclusão de quatro meses, o EAD conta com sete módulos: 1) Desafios da Política Energética do Século XXI; 2) Aspectos Gerais do Setor Elétrico; 3) Lógica Econômica do Setor Elétrico; 4) Sistemas Energéticos Distribuídos; 5) Sistemas de Geração Fotovoltaica; 6) Impactos da Micro e da Mini Geração Distribuída; 7) Impactos Econômicos da Geração Distribuída. As inscrições para as novas turmas seguem abertas e devem ser realizadas através deste link. (GESEL-IE-UFRJ – 18.02.2020)

<topo>

2 Mudanças na Aneel podem atrasar revisão de regras para fonte solar

A indicação do nome de Rodrigo Limp, diretor da Aneel, para o cargo de secretário de Energia Elétrica do MME, oficializada na última semana, pode postergar ainda mais as discussões da autarquia sobre a revisão das regras para o uso de sistemas de GD. Na Aneel, Limp é o relator da revisão das regras da GD. Ocorre que a relatoria do processo não é transmitida automaticamente para o sucessor de Limp. Pela regra da agência, deverá ser feito um novo sorteio entre os diretores da autarquia para selecionar o novo relator. Após esse ato, provavelmente o novo relator deverá necessitar de tempo para estudar o tema e produzir uma nova proposta a ser levada à diretoria. (Valor Econômico – 17.02.2020)

<topo>

3 Projeto acaba com subsídios bancados pela Conta de Desenvolvimento Energético

O PL 6338/19 elimina gradualmente, ao longo de cinco anos, os subsídios concedidos por meio da CDE para as fontes incentivadas (eólica, solar e outras), para a aquicultura e irrigação, para os serviços públicos de água, esgoto e saneamento, e para o uso do carvão mineral. De autoria do deputado Luis Miranda (DEM-DF), o projeto também acaba com o subsídio que existe para os consumidores atendidos em alta tensão, como indústrias, que hoje pagam apenas 1/3 da CDE cobrada dos consumidores de baixa tensão. A proposta altera as leis 9.427/96 e 10.438/02. A CDE é um encargo presente na conta de luz dos brasileiros que financia diversas ações, como o programa Luz para Todos, os descontos da tarifa social de baixa renda e os subsídios para produção de energia termelétrica. (Agência Câmara – 17.02.2020)

<topo>

4 Aneel: resolução autoriza intervenções em LTs de Brasília

A Aneel assina na próxima quarta-feira (19), em cerimônia às 10h30 com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, resolução que autoriza intervenções em instalações de transmissão de energia para viabilizar o projeto Avenida das Cidades, do governo de Brasília. As intervenções consistem no enterramento ou remanejamento de trechos de linhas de transmissão para possibilitar a construção da Avenida, uma obra de mais de 20 km que ligará as regiões de Samambaia, Taguatinga e Águas Claras ao plano piloto de Brasília, ajudando a desafogar o trânsito no DF. (Aneel – 18.02.2020)

<topo>

5 Artigo de Pedro Alves de Melo trata do mercado consumidor

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Pedro Alves de Melo, consultor da Agência de notícias, fala sobre a abertura do mercado e a necessidade da conscientização do consumidor. Ele afirma que “as empresas distribuidoras como o “front office” do setor, poderiam ter um papel relevante nessas ações de comunicação visando a conscientização do consumidores que são, de fato, os que pagam a conta”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.02.2020)

<topo>

6 Zilmar José Souza (Unica): artigo sobre bioeletricidade

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Zilmar José Souza, gerente de bioeletricidade na Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar, fala sobre as contribuições da bioeletricidade gerada pelo setor sucroenergético. Segundo o autor, “espera-se, no Processo de Modernização do Setor Elétrico, além de tratar adequadamente os atributos da bioeletricidade, a configuração de diretrizes de médio e longo prazo estimulantes para o setor sucroenergético”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.02.2020)

<topo>

7 Aneel libera operação de CGH em Santa Catarina

A Aneel deu provimento à empresa Energisa Geração Usina Maurício, deliberando a operação comercial de duas turbinas de quase 1,3 MW cada, totalizando 2,6 MW de capacidade instalada no município de Itaiópolis, Santa Catarina. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

 

 

Empresas

1 Eletrobras eleva capital social para R$ 39 bi

O novo capital social da Eletrobras é de R$ 39.057.271.546,52, após aumento de R$ 7.751.940.082,78, mediante a emissão de 201.792.299 novas ações ordinárias e 14.504.511 novas ações preferenciais classe B, conforme previamente aprovado em novembro. A recente operação de aumento de capital esteve dentro dos parâmetros estabelecidos pela Eletrobras, que estimava montante mínimo de R$ 4,054 bilhões e máximo de R$ 9,987 bilhões. A Eletrobras está sendo preparada para privatização, o segundo PL sobre o assunto foi recebido pela Câmara em novembro. (Brasil Energia – 17.02.2020)

<topo>

2 Diretora de governança da Eletrobras renuncia ao cargo

A estatal Eletrobras informou que a diretora de governança, riscos e conformidade da companhia, Lucia Martins Casasanta, apresentou carta de renúncia ao cargo “por motivos de ordem pessoal”, segundo comunicado nesta segunda-feira, 17. A executiva se desligará da elétrica até 30 de abril, um candidato para a posição será escolhido após apresentação de lista tríplice por uma empresa especializada em seleção de executivos, acrescentou a companhia. (Reuters – 17.02.2020)

<topo>

3 Neoenergia: Lucro cresce 75,1% no 4º trimestre, para R$ 618,4 mi

O grupo Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 618,4 milhões no quarto trimestre de 2019. O valor foi 75,1% superior ao observado em igual período do ano passado. Na mesma comparação, a receita líquida avançou 8,6%, para R$ 7,216 bilhões, e o Ebitda cresceu 43%, totalizando R$ 1,513 bilhão. Com o resultado do último trimestre, a companhia fechou o seu primeiro resultado anual pós-IPO com um lucro líquido de R$ 2,229 bilhões. O resultado, 45,1% superior ao apurado em 2018, também marcou a primeira vez que a elétrica superou a cifra de R$ 2 bilhões na última linha do balanço. Segundo a empresa, no quarto trimestre do ano passado, o volume de energia distribuída somou 15,496 GWh, com crescimento de 4,4%. Com isso, em 2019, o volume total alcançou 58.918 GWh, com crescimento de 3,9%, na comparação com o ano anterior. (Valor Econômico – 17.02.2020)

<topo>

4 Cesp tem lucro bilionário com crédito tributário

Completando um ano sob nova gestão, a Cesp fechou o quarto trimestre de 2019 com um lucro líquido de R$ 1,33 bilhão, 22,5 vezes maior que os R$ 59,2 milhões registrados um ano antes. O montante, que sucede uma série de prejuízos trimestrais, foi impulsionado por um efeito não recorrente de R$ 1 bilhão em créditos tributários de IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) diferidos. Além disso, os números da Cesp no trimestre foram positivamente impactados pela reversão de um “impairment”, com a reavaliação econômico-financeira de ativos, principalmente a usina de Porto Primavera. Com o resultado do quarto trimestre, no acumulado de 2019, a companhia elétrica obteve lucro líquido de R$ 1,16 bilhão, ante ganho de R$ 294,43 milhões de 2018. (Valor Econômico – 18.02.2020)

<topo>

5 Cemig GT e Cepel firmam acordo para modernizar Centro de Controle

O Cepel e a Cemig GT firmaram contrato para a modernização completa do Centro de Operação do Sistema (COS) da companhia, que passará a contar com a plataforma SAGE (Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia), que suportará a operação em tempo real de toda a rede de transmissão e as plantas de geração da concessionária mineira, que conta atualmente com um sistema de supervisão e controle desenvolvido internamente e que, embora atenda aos seus requisitos atuais de operação, demanda atualização para lidar com os desafios que se apresentam. Nos últimos meses, equipes técnicas do Cepel e da empresa conduziram uma análise detalhada de possíveis arquiteturas de integração, de modo a desenhar uma solução que permita uma migração suave entre as plataformas e garanta a continuidade da operação durante a transição. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

<topo>

6 Abrace lança perfil para explicar custo de subsídios

A Abrace criou um perfil nas principais redes sociais, que será lançado oficialmente para seus associados nesta terça-feira (18), em SP. Batizado de @opesodaluz, ele foi criado para explicar, em linguagem simples, o impacto dos subsídios sobre o custo da energia elétrica no Brasil. O perfil já disponível traz material em vídeo explicando, por exemplo, que mais da metade do valor que os consumidores pagam mensalmente na conta de energia são relativos a custos embutidos para subsidiar atividades como o carvão no Sul e o diesel para produção de energia térmica região Norte. “Muitas vezes para exportar uma soja mais barata, para produzir um bife em outro país, o consumidor de energia no Brasil paga mais caro em sua casa. E paga mais caro pelo seu bife, porque a energia da produção aqui foi comprometida”, explica o presidente executivo da Abrace, Paulo Pedrosa. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

7 UHE São Roque é o nosso recomeço, diz CEO da Nova Engevix

O plano do empresário José Antunes Sobrinho para reerguer a construtura Engevix, agora rebatizada de Nova Engevix, começa pela indústria de geração de energia elétrica, uma vez que o mercado de construção civil ainda não se recuperou da crise. A companhia, que no seu auge já faturou R$ 3 bilhões por ano, passou os últimos quatro anos vendendo ativos para saldar dívidas depois que o negócio foi impactado pela operação Lava Jato. “Energia está no nosso DNA. Estivemos envolvidos em mais de 60% da geração brasileira”, disse orgulhoso o executivo em seu escritório em Barueri, em São Paulo. O primeiro passo é concluir a obra da hidrelétrica de São Roque (SC- 141,9 MW), paralisada há 3 anos por falta de recursos. “Encontramos uma solução que não gera nenhuma perda para o BNDES”, garantiu o executivo. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

8 Taesa pagará R$ 753 mi por ativos da Âmbar Energia

A transmissora de energia Taesa informou na última sexta-feira, 14 de fevereiro, que conclui a compra de dois empreendimentos de transmissão da Âmbar Energia, pelos quais pagará R$ 753,1 milhões e assumirá uma dívida de R$ 242,6 milhões referentes a contratos de financiamento que foram celebrados com a Caixa Econômica Federal. Estão envolvidas na operação as empresas São João Transmissora de Energia e São Pedro Transmissora de Energia. A primeira é composta por 408 km de linhas e duas subestações de energia no Piauí. A segunda, por 408 km de linhas e seis subestações, divididos entre os estados da Bahia e do Piauí. Os empreendimentos entraram em operação em agosto de 2016 e têm contratos de concessão até 2043. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

9 Fusões e aquisições na área de energia mantiveram ritmo de 2019

O número de operações de fusão e aquisição no setor de energia no ano passado ficou estável na comparação com 2018, de acordo com levantamento feito pela KPMG em 43 setores da economia. Foram registradas 51 transações em 2019, pouco abaixo das 55 do ano anterior. De acordo com o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra, o momento na área de geração, que envolve descarbonização com forte inserção de renováveis e a retomada da disputa nos leilões de transmissão deu o tom das negociações. O levantamento feito pela KPMG mostra que das transações feitas em 2019, 27 foram domésticas e 16, foram realizadas por empresas estrangeiras que adquiriram empreendimentos de brasileiros estabelecidos no país. “A dinâmica dos novos leilões e os novos entrantes têm feito o mercado ficar bastante atrativo”, aponta. No fim do ano, a Sterlite vendeu para a Engie o Projeto Novo Estado por R$ 410 milhões, localizado nos estados do Pará e Tocantins e já com as licenças de instalação. Antes, ela também havia vendido o Projeto Arcoverde para a Vinci Partners por R$ 141 milhões. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Terceiro dia de recorde em geração no NE

A geração instantânea de energia solar no Nordeste bateu mais um recorde, o terceiro em cinco dias, segundo o ONS. Na última sexta-feira (14/2), foi registrado pico de 1.330 MW às 13h52, o que representa um fator de capacidade de 97,5% e 11% de participação na carga total da região. Os recordes anteriores foram de 1.325 MW, em 11/2, e 1.257 MW no dia 10/2. (Brasil Energia – 17.02.2020)

<topo>

2 Nível de Sobradinho em abril

A Chesf está acompanhando as condições hidrológicas do Rio São Francisco e o reflexo das chuvas nos reservatórios de Sobradinho (BA) e Itaparica (BA/PE). O ONS divulgou previsão indicando que o Reservatório de Sobradinho pode alcançar 63% de seu volume útil até o final do período úmido, em abril. Essa estimativa é com base na vazão atual ao longo do rio e nas previsões de índices de chuvas na Bacia Hidrográfica do São Francisco. (Brasil Energia – 17.02.2020)

<topo>

3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste iniciaram a semana com crescimento de 0,6% nos níveis em relação ao dia anterior, atingindo 33,3% da capacidade, informou o ONS, segundo dados da operação do sistema do último domingo, 16 de fevereiro. A energia contida indica 67.455 MW mês e a ena aparece com 93% da MLT. Furnas registra 31,59% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 24,65%. O volume útil no Norte do país teve elevação de 0,9%, a maior do dia, aumentando também para 33,3%. A energia contida afere 5.051 MW e a armazenável admite 67% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 45,24% de sua capacidade. No Nordeste a vazão aumentou 0,6%, chegando a 53,2%. A energia da MLT aparece com 65% e a armazenada aponta 26.562 MW mês. A UHE Sobradinho funciona a 39,87%. Já o submercado Sul não registrou alterações em sua capacidade de armazenamento, que permanece em 21,6%. A ENA admite 29% da MLT, enquanto a armazenada indica 4.290 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 15,28% e 26,64%. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

 

 

Inovação

1 Parque Tecnológico para reduzir dependência de Itaipu

O Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), fundado em 2005, quer reduzir sua dependência financeira da Itaipu Binacional e diversificar suas fontes de receita. Para isso possui um novo planejamento estratégico para que no horizonte de 2024 possa ser um centro de pesquisas de mercado para viabilizar sua sustentabilidade com foco em resultados. A meta é de ter como maior fonte de financiamento as receitas próprias obtidas por meio de projetos conveniados com clientes. Dentre os principais temas de atuação, estão pesquisas com biogás a partir de dejetos, um tema já tradicional por ali, até porque a região é grande produtora de suínos e aves. Há ainda estudos sobre baterias de níquel-sódio para armazenamento de energia associada a um sistema de geração solar fotovoltaica e microgrids. E ainda, estudos sobre estruturas críticas de barragens, cidades inteligentes e soluções para estações meteorológicas. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Maior usina solar do brasil passa a usar subestação digital

A ABB inaugura sua primeira subestação digital no Brasil para atender a maior usina solar do país, instalada no Piauí. As subestações digitais fornecem mais controle e confiabilidade, segundo informações da própria ABB. As usinas São Gonçalo 1 e 2, pertencem a Enel Green Power, uma das empresas líderes do setor de energia limpa, decidiu digitalizar suas operações e processos de ativos para melhorar a eficiência energética, diminuir os custos com manutenção e aumentar o uso de soluções sustentáveis. A subestação da ABB foi escolhida pela Enel Green Power, para fornecer energia solar à rede de transmissão de 500 kV a partir do parque solar São Gonçalo, a maior planta de energia solar da América do Sul. Quando estiver em pleno funcionamento, será capaz de gerar mais de 1.200 GWh por ano, eliminando a emissão de mais de 600.000 toneladas de CO2 por ano. (Petronotícias – 17.02.2020)

<topo>

2 SunMobi inaugura solar compartilhada de 1 MW em SP

A Sun Mobi inaugurou em SP a usina solar Wanda Maria Bueno com capacidade de 1 MWp, enquadrada na minigeração distribuída compartilhada, em que os créditos de energia gerados são divididos. O projeto contou com apoio da Desenvolve SP e beneficiará consumidores em 26 municípios do estado. “É uma opção para consumidores que se encontram em imóveis alugados, apartamentos ou ainda que não têm condições de fazer investimentos num sistema fotovoltaico”, explica o sócio Guilherme Susteras. No total, a usina recebeu investimentos de R$ 4 milhões. Desse montante, R$ 1,3 milhão foram destinados a reforços e outras melhorias na rede de distribuição. A usina evitará a emissão de 3.300 toneladas de CO2 ao longo de sua vida útil. (Brasil Energia – 17.02.2020)

<topo>

3 Cade aprova compra de Assuruá III pela Omega Energia

O Cade aprovou sem restrições a compra pela Omega Geração das ações de emissão das Centrais Eólicas Assuruá III, que possui os projetos eólicos Laranjeiras III e Laranjeiras IX, que compõem o Complexo Eólico Assuruá III (BA- 50 MW). A operação consistiu transferência, para a Omega, de todo o capital social e votante da CEA III, e, indiretamente, das duas sociedades que integram o Complexo Assuruá III, atualmente detidas pelo FIP IEER, nos termos do Instrumento Particular de Compra e Venda de Ações, Compromisso de Reorganização Societária e Outras Avenças celebrado pelas Requerentes. No parecer que dá o aval para a operação, a justificativa é que a compra representa para a Omega um importante vetor de crescimento na área de renováveis. As usinas de Asssuruá III também estão na mesma localidade do Complexo Eólico Assuruá, composto por 13 plantas eólicas e adquirido pela Omega em 2019. A compra desses 50 MW já estava prevista desde o fim de 2018, quando a Omega comprou por R$ 1,9 bilhão o Complexo Eólico Assuruá, com 303 MW. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 UTE de Canoas autorizada a operar

A Petrobras recebeu, em 27 de janeiro deste ano, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a Licença de Operação para a geração de energia elétrica da Usina Termelétrica Canoas até a data de 27/01/2025, utilizando gás natural ou óleo combustível para turbinas elétricas, com capacidade de 250 MW em ciclo combinado, incluindo a operação da Linha de Transmissão LT 230 KV Ramal SE CNAE 2/CIN - GRA 2.C1. (Brasil Energia – 18.02.2020)

<topo>

2 Nova garantia física para a UTE GNA I

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME definiu o novo montante de garantia física da Termelétrica GNA I (1,3 GW) em 699,5 MWmédios, aumentando em 87,6 MWmédios em relação ao índice anterior, de 611,9 MWmédios. Segundo a portaria nº 54, para efeitos de comercialização da energia, o consumo interno da UTE, localizada no Rio de Janeiro, além das perdas na rede deverão ser abatidos do montante de garantia física, que eventualmente poderá ser revisado, observando a legislação vigente. (Agência CanalEnergia – 17.02.2020)

<topo>

3 BR fecha parceria com Golar para GNL

A empresa de combustíveis BR Distribuidora informou nesta segunda-feira que fez parceria com a Golar Power para desenvolvimento conjunto de soluções para distribuição de GNL de pequena escala no Brasil. A parceria se beneficiará do uso da infraestrutura e da experiência da BR em distribuição de combustíveis e do conhecimento da indústria de GNL da Golar Power. A BR ressaltou que a consumação do negócio está sujeita ao cumprimento de certas condições, mas não detalhou. (Reuters – 17.02.2020)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Expectativa para o crescimento cai e mercado vive um déjà vu

A economia brasileira, ou pelo menos as previsões para seu desempenho, está vivendo um novo déjà vu. Depois de frustrar as expectativas em 2017, 2018 e 2019, o crescimento do PIB deste ano começa a ser revisto para baixo por causa de fatores externos e também internos. Se em 2017 houve o “Joesley Day” e, em 2018, a greve dos caminhoneiros parou o país por dez dias, em 2019, houve o aprofundamento da recessão na Argentina. Neste ano, há a ameaça do coronavírus sobre a atividade global. Para todos esses anos, de 2017 a 2020, houve momentos em que as expectativas captadas pelo boletim Focus, do BC, apontavam para uma expansão ou próxima ou pouco acima de 3%. Mas o PIB cresceu 1,3% em 2017 e em 2018. O dado de 2019 será divulgado no início de março pelo IBGE, mas as previsões estão em torno de 1%. Para 2020, as projeções estão mais para 2% do que 2,5%. (Valor Econômico – 17.02.2020)

<topo>

2 Balança comercial tem superávit de US$ 684 mi na 2ª semana de fevereiro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 684 milhões na segunda semana de fevereiro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME, nesta segunda-feira (17). O número resulta de exportações de US$ 3,812 bilhões e importações de US$ 3,129 bilhões no período. No acumulado de fevereiro, o saldo comercial positivo soma US$ 1,787 bilhão. No ano, o superávit é de apenas US$ 52 milhões. As exportações nos primeiros quinze dias de fevereiro avançaram 6,9%, quando comparadas a fevereiro do ano passado, pela média diária. A alta no embarque de produtos básicos e semimanufaturados puxou a média diária para US$ 841,1 milhões. Os básicos subiram 13,6%, para US$ 450,9 milhões, liderados por petróleo em bruto, algodão em bruto, carnes bovina, suína e de frango e minério de cobre. Os semimanufaturados cresceram 2,8% para US$ 100,5 milhões, por conta de ferro fundido, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, zinco em bruto e estanho em bruto. (Valor Econômico – 17.02.2020)

<topo>

3 União honra R$ 368 mi em dívidas de 4 Estados em janeiro, informa Tesouro

O Tesouro Nacional desembolsou R$ 368,24 milhões em janeiro de 2020 para honrar dívidas não pagas por quatro Estados, de acordo com o Relatório de Garantias Honradas pela União divulgado nesta segunda-feira, 17. Foram R$ 126,21 milhões relativos a inadimplências do Rio de Janeiro, R$ 147,07 milhões de Minas Gerais, R$ 78,22 milhões de Goiás e R$ 16,74 milhões do Amapá. Em todo o ano de 2019, foram bancados R$ 8,353 bilhões em débitos. Desde 2016, a União já desembolsou R$ 19,917 bilhões nessas operações. Atualmente, a União está impedida de executar as contragarantias de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Amapá, que obtiveram liminares no STF ao longo de 2019 suspendendo a execução das referidas contragarantias, e também aquelas relativas ao Rio de Janeiro, que está sob o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). (Valor Econômico – 17.02.2020)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$4,3290 com variação de +0,54% em relação ao início do dia. Hoje (18) começou sendo negociado a R$4,3470 - com variação de +0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h33 o valor de R$4,3460 variando -0,02% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.02.2020 e 17.02.2020)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 MELO, Pedro Alves de. “O empoderamento do consumidor – da intenção à ação”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 SOUZA, Zilmar José. “A bioeletricidade em 2019 e sua contribuição para o Sistema Interligado”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ