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IFE: nº 4.561 - 28 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Prioridade de governo é desobstruir acesso de combustível a aeroportos e termelétricas
2 MP 814: Segue negociação por solução para GSF na próxima semana
3 Aneel: Temas da Consulta Pública 33 poderiam ser adotados via rito, sem necessidade de aprovação via leis
4 Aneel: Com bandeira vermelha, contas de luz ficam mais caras em junho
5 Aneel: Nomeados novos diretores da Agência
6 Aneel: Reunião Pública da próxima terça-feira (29/5) é cancelada

Empresas
1 Abradee: Movimento de caminhoneiros já afeta serviço de distribuidoras
2 Eletrobras: Conselho de administração aprova venda de participações na estatal
3 Eletrobras: Itens da MP 814 podem entrar no PL da Eletrobras
4 Eletropaulo: TJ cassa liminar e processo de venda deve ter ajuste
5 Jirau: Hidrelétrica tem recursos para honrar compromissos apenas até agosto
6 Aneel: Revisão extraordinária de tarifas da CEB D entra em audiência pública
7 Liberada a turbina da UHE Belo Monte para testes
8 Celesc: Projeto substituiu mais de 700 motores elétricos em SC

9 Cepel: Companhia conquista prêmio internacional com sistema IMA-DP

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: junho terá afluências abaixo da média e aumento de 1,8% na carga
3 ONS: Armazenamento, CMO médio e geração térmica entre 28/05 e 01/06

4 CCEE: PLD sobe em todos os submercados do SIN

5 Celpa: Greve pode interromper fornecimento de energia em 22 municípios do Pará

6 Eletrobrás: Falta de combustíveis deixa 6 localidades de Rondônia no escuro

Energias Renováveis
1 Abeeólica: PE tem as eólicas mais eficientes no primeiro bimestre
2 Baixa demanda estimula a disputa predatória entre as renováveis
3 Engie fecha acordo com cooperativa para instalação de usina solar

4 MME confirma eólicas da Enel Green Power como produtores independentes

Gás e Termelétricas
1 Eletronuclear: Usinas de Angra funcionaram normalmente e plano de emergência continua garantido
2 Definido o CVU da UTE Termopernambuco

Economia Brasileira
1 Governo vai cortar R$ 3,8 bi do Orçamento por medidas a caminhoneiros
2 Percepção de risco piora e juro longo vai a máximas de meados de 2017

3 Focus: Mercado vê expansão menor do PIB em 2018, de 2,37%
4 FGV: Confiança de serviços tem 3ª queda seguida e retrocede a novembro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Pampa Energía vai investir mais de US $ 200 milhões em Vaca Muerta
2 Irena: Empresas adquiriram 465 TWh de energia renovável em 2017, aponta Irena
3 Siemens apoia usina de baterias da Northvolt na Suécia avaliada em US$5 bi


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Prioridade de governo é desobstruir acesso de combustível a aeroportos e termelétricas

O presidente Michel Temer publicará na tarde desta sexta-feira (25) decreto que autoriza agentes do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Polícia Militar a desobstruir rodovias, inclusive entrando nos caminhões para retirá-los até mesmo dos acostamentos. De acordo com assessores do governo, a prioridade é desobstruir o acesso de combustível a duas termelétricas no Norte do país e seis aeroportos, entre os quais Confins, Brasília, Porto Alegre, Congonhas e Recife. (Folha de São Paulo – 25.05.2018)

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2 MP 814: Segue negociação por solução para GSF na próxima semana

Representantes do setor elétrico seguem buscando salvar uma das medidas consideradas mais importantes na medida provisória 814, a solução para os custos associados ao risco hidrológico. O Fórum de Associações do Setor Elétrico (FASE), busca negociar a aprovação de uma MP 814 mais enxuta, contendo unicamente a solução para o GSF – que incluiria a repactuação do risco com agentes, mediante a prorrogação de concessões. De acordo com o presidente do FASE, Mario Menel, a negociação “intensa, neste momento, no Senado. A Câmara aceita se o Senado aceitar. O acordo é possível”. Na avaliação do executivo a aprovação da MP nestes termos é difícil, mas viável. Atualmente, o valor não liquidado de valores atrelados ao GSF acumula R$ 6 bilhões. De acordo com o diretor da CCEE, Rui Altieri esse valor ainda deve crescer ao longo do ano, já que a produção hidrelétrica deve continuar abaixo da garantia física ao longo do ano, em pelo menos 14%. (Agência Brasil Energia – 25.05.2018)

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3 Aneel: Temas da Consulta Pública 33 poderiam ser adotados via rito, sem necessidade de aprovação via leis

Mesmo com o projeto de lei do novo modelo ficando mais complicado a cada dia que passa, muitos temas podem entrar em vigor através de processos da Aneel. De acordo com o diretor geral da Aneel, Romeu Rufino, muitos temas da Consulta Pública 33 eram do interesse e agrado da agência, como a tarifa binômia e o preço horário e poderiam ser inseridos via Aneel. Rufino dá como exemplo a tarifa binômia, que está em consulta pública na agência e está prevista na agenda regulatória. “Isso será feito independente da aprovação ou não da CP 33”, observa. Ele alertou para aspectos da CP que dependem de lei e que o ideal seria que fossem reapresentados no futuro. O diretor-geral da Aneel alertou no evento sobre a forte presença de subsídios presentes na composição da tarifa. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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4 Aneel: Com bandeira vermelha, contas de luz ficam mais caras em junho

A Aneel anunciou nesta sexta-feira (25/05) que as contas de luz de junho vão indicar a bandeira tarifária vermelha no Patamar 2, com cobrança adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Ao anunciar que as faturas de maio indicariam a bandeira amarela, com adicional de R$ 1,00/ 100 kWh, a Aneel já alertava que o fim do período chuvoso, em abril, foi encerrado com o nível baixo nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Risco hidrológico Desta vez, a agência ressaltou que “os reservatórios do Sul apresentaram redução de volume provocando o aumento do risco hidrológico (GSF) e do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD)”. Tanto a alta do GSF quanto do PLD têm impacto direto na definição da cor da bandeira. Além disso, a Aneel ressaltou que a “previsão de chuvas é baixa quando comparada à média histórica”. A preocupação da agência levou à decisão de indicar o Patamar 2 da bandeira vermelha sem passar antes pelo Patamar 1, com adicional R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos. (Valor Econômico – 25.05.2018)

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5 Aneel: Nomeados novos diretores da Agência

O presidente da República Michel Temer nomeou Rodrigo Limp Nascimento e Sandoval de Araújo Feitosa Neto para exercerem os cargos de diretores da ANEEL. O decreto com a nomeação foi publicado no Diário Oficial da União de 25/5. (Aneel – 28.05.2018)

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6 Aneel: Reunião Pública da próxima terça-feira (29/5) é cancelada

A 18º Reunião Pública Ordinária da Diretoria da ANEEL, prevista para a próxima terça-feira (29/5), foi cancelada em virtude da ausência de quórum mínimo para deliberação. A próxima está marcada para o dia 5/6/2018. A pauta das reuniões é publicada às quintas-feiras e tem a finalidade de comunicar à sociedade os assuntos que serão deliberados pela Diretoria, informando a data, a hora e o local. (Aneel – 25.05.2018)

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Empresas

1 Abradee: Movimento de caminhoneiros já afeta serviço de distribuidoras

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica informou em nota que a greve dos caminhoneiros já começa a provocar atrasos no atendimento aos consumidores, apesar do esforço das empresas associadas para manter a qualidade do serviço. A Abradee pede a compreensão dos consumidores caso ocorram atrasos na solução das solicitações, até que a situação se normalize. “Para evitar que ocorram maiores transtornos à sociedade, as empresas vêm priorizando o atendimento de serviços essenciais prestados pelas áreas de saúde e segurança. No entanto, em algumas localidades, as dificuldades de tráfego e de abastecimento já estão impactando os prazos para a realização dos serviços”, explica a associação na nota divulgada nesta sexta-feira, 25/05. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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2 Eletrobras: Conselho de administração aprova venda de participações na estatal

O conselho de administração da Eletrobras aprovou na sexta-feira, 25/05, um plano de alienação de ativos e o preço mínimo para a venda de participações detidas pela empresa e suas controladas em determinadas Sociedades de Propósito Específico [SPEs]. Segundo aviso ao mercado, a operação abrange 70 SPEs, as quais serão reunidas em 17 lotes e alienadas por meio de leilão na B3, conforme edital que será publicado em breve. A empresa adianta que dos 17 lotes integrantes do leilão, 8 serão compostos por 59 SPEs que operam no segmento de geração eólica, com aproximadamente 970 MW de potência instalada. Outros 9 lotes serão compostos por 11 SPEs que operam no segmento de transmissão de energia elétrica, com aproximadamente 1.000 km de extensão de linhas e 2.450 MVA em capacidade de transformação. O conjunto de SPEs representará um preço mínimo de R$ 2,8bi e um valor contábil ["book value"] de R$ 2,6bi. "Tal operação tem por objetivo permitir que a Eletrobras e suas controladas reduzam sua alavancagem financeira, reduzindo seus indicadores de Dívida Líquida/Ebitda à patamares usualmente praticados pelo mercado", diz o comunicado. (Valor Econômico – 28.05.2018)

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3 Eletrobras: Itens da MP 814 podem entrar no PL da Eletrobras

O relator do projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA], disse nesta quinta-feira, 24/05, através de uma rede social que está empenhado em incluir no PL da Eletrobras itens da MP 814 que viabiliza a venda das seis distribuidoras da estatal. “Sigo empenhado em avançar com o substitutivo ao Projeto de Restruturação da Eletrobras [PL 9463/18] e já estamos trabalhando para incluir os itens da MP 814 que tratam da abertura de capital da empresa”, disse Aleluia. A decisão pela não votação da MP 814 na Câmara foi anunciada na última terça-feira, 22/04, pelo presidente da casa Rodrigo Maia. A medida foi tomada após a inclusão de emendas na MP. (Agência Brasil Energia – 25.05.2018)

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4 Eletropaulo: TJ cassa liminar e processo de venda deve ter ajuste

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu liminar que alterava os procedimentos fixados pela CVM para processo de venda da Eletropaulo, exigindo ajuste nos procedimentos para o leilão da distribuidora paulista. A decisão do TJ veio após a Eletropaulo informar na véspera que, devido a uma sentença judicial, as empresas só poderiam apresentar seus lances no próprio dia do leilão, previsto para o dia 04/06. Antes da decisão anunciada na véspera, os concorrentes Enel e Neoenergia que disputam a Eletropaulo poderiam apresentar suas últimas ofertas pela companhia até a quinta-feira, 24/05, e só haveria espaço para novos lances no leilão se surgisse um novo proponente na licitação. Até o momento, a oferta mais alta pela Eletropaulo é da Enel, de R$32,20 reais/ação da companhia, o que poderia envolver R$5,39bi pela totalidade da elétrica. A Neoenergia fez um lance de R$ 32,10, mas o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle, disse nesta semana que a empresa está preparada para elevar seu lance, embora com limites, por uma questão de cautela financeira. A briga entre as elétricas representa também uma disputa pela liderança no mercado brasileiro de distribuição de eletricidade no país. A CVM afirmou também que não serão fornecidas mais informações, pois o processo encontra-se sob o segredo de justiça. (Reuters – 25.05.2018)

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5 Jirau: Hidrelétrica tem recursos para honrar compromissos apenas até agosto

Concluída no início de 2017, a Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira, enfrenta grave crise financeira. A concessionária Energia Sustentável do Brasil [ESBR], que administra a usina, tem dinheiro para bancar os compromissos só até agosto. A partir dessa data, os sócios terão de aportar cerca de R$ 450mi para a empresa não ficar inadimplente, diz o presidente da ESBR, Victor Paranhos. A conta poderá subir por causa do risco hidrológico. Trata-se do GSF, mecanismo que mede quanto as usinas geraram abaixo do volume contratado. No período seco, com menos água nos reservatórios, as hidrelétricas produzem abaixo do previsto e são obrigadas a ir a mercado comprar energia para cobrir o contrato. De 2014 para cá, Jirau já gastou R$ 1bi para cobrir esse déficit – fator que tem provocado desequilíbrio no setor elétrico. “Essa conta foi paga com aportes de recursos dos sócios, pois hoje nosso fluxo de caixa é negativo”, explica Paranhos. Neste ano, a empresa terá de pagar R$ 1,2bi de financiamento ao BNDES, R$ 700mi de Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão [Tust] e cerca de R$ 470mi de GSF. Por causa da necessidade de aportes, a estrutura de capital da concessionária se inverteu. Inicialmente, 70% dos recursos vinham do BNDES e 30% dos sócios. Hoje, essa proporção é de 48% e 52%, respectivamente. Outro ponto que precisa ser revisto, diz o executivo, refere-se ao custo do financiamento do BNDES. (O Estado de São Paulo – 26.05.2018)

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6 Aneel: Revisão extraordinária de tarifas da CEB D entra em audiência pública

A Aneel abriu audiência pública para discutir a Revisão Tarifária Extraordinária da CEB Distribuição. A proposta prevê a inclusão de um componente financeiro adicional de 10,33% nas tarifas atuais da concessionária nos próximos quatro meses. No reajuste anual da distribuidora, que será aplicado a partir de outubro, entrariam mais 7,92% em custos financeiros. A CEB apresentou o pedido de revisão em fevereiro desse ano, alegando desequilíbrio econômico-financeiro em consequência de despesas extraordinárias com compra de energia e do resultado financeiro das liquidações do mercado de curto prazo a partir de agosto de 2017. O percentual a ser incluído na tarifa entre junho e setembro corresponde exatamente ao efeito médio previsto para as tarifas do consumidor no reajuste tarifário desse ano. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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7 Liberada a turbina da UHE Belo Monte para testes

A Aneel aprovou a operação em testes de uma turbina de 611 MW da Hidrelétrica de Belo Monte, segundo despacho publicado na última sexta-feira, 25 de maio, no Diário Oficial da União. A UHE está localizada em Vitória do Xingu, no Pará. A Aneel também autorizou testes de cinco aerogeradores da EOL Bons Ventos Cacimbas 7, cada qual com 2,1 MW de potência, totalizando 10,5 MW de capacidade instalada no município de Ubajara, no Ceará. Já a CGH Santana do Deserto I foi liberada pelo órgão regulador para operar comercialmente duas turbinas de 800 kW, somando 1,6 MW de capacidade liberada. A usina fica localizada em Santana do Deserto, em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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8 Celesc: Projeto substituiu mais de 700 motores elétricos em SC

Concebido no final de 2017 para promover eficiência energética ao mercado consumidor, o Programa Bônus Motor da Celesc já realizou a troca de 709 motores elétricos obsoletos por outros mais modernos e eficientes, adquiridos com até 40% de desconto. Essas substituições aconteceram em 38 empresas, representando uma economia aproximada de 5.975 MWh/ano, equivalente ao consumo de 2,5 mil residências no mesmo período. O projeto integra o Programa de Eficiência Energética Celesc/Aneel e é executado pela WEG, com investimentos já realizados na ordem de R$ 7,6mi. Além das trocas já efetuadas, a iniciativa ainda prevê mais 1.705 motores a serem substituídos. Segundo a concessionária, o grande diferencial deste Programa é que o desconto acontece no ato da compra, não dependendo de reembolso. A previsão é de que se movimente mais de R$ 21mi na economia do estado, gerando uma economia total de energia de 19.249 MWh. Empresas interessadas ainda podem aderir ao bônus por meio de inscrição no site da empresa. A aprovação acontece por ordem de chegada. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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9 Cepel: Companhia conquista prêmio internacional com sistema IMA-DP

Classificado recentemente em primeiro lugar no ranking de inovação tecnológica Latin America Engineering Impact Awards, promovido pela National Instruments, o sistema de diagnóstico de equipamentos elétricos IMA-DP do Cepel conquistou desta vez notoriedade em nível mundial, sendo reconhecido na última terça-feira, 22/05, em Austin, no Texas, em mais um prêmio da indústria de equipamentos. O projeto foi contemplado na categoria “Energia” do concurso de inovação tecnológica Global Engineering Impact Awards, por significar um incremento de impacto para a indústria de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em mais um dia sem elevações nos níveis dos reservatórios do país, a região Norte teve redução de 0,1% em relação ao dia anterior, com o submercado apresentando 70,3% de capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 24 de maio. A energia armazenada está em 10.575 MW mês e a energia afluente se encontra com 72% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí funciona com 99,08%. No Sul os reservatórios operam com 52,6%, após recuo de 0,4% na capacidade. A energia armazenada foi para 10.568 MW mês e a ENA ficou em 36% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 49,28% da capacidade. Na região Nordeste a capacidade diminuiu em 0,1%, deixando os níveis em 40,2%. A energia armazenada consta em 20.844 MW mês no dia e a energia afluente está em 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 37,25% de sua capacidade. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste segue sem registrar alterações em seu volume, que permanece em 42,8%. A energia armazenada registra 87.024MW mês e a energia afluente segue com 73% da MLT. Pelo terceiro dia consecutivo, Furnas apresenta volume de 33,39%, e a UHE Nova Ponte registra 22,99%. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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2 ONS: junho terá afluências abaixo da média e aumento de 1,8% na carga

O mês de junho deverá apresentar afluências abaixo da média histórica em todo o país. Essa é a previsão do ONS que consta do PMO, divulgado nesta sexta-feira, 25 de maio. A energia natural afluente no Sudeste/Centro-Oeste deverá alcançar 79% da média de longo termo ao final do mês que começa na próxima sexta-feira. No Sul, a previsão inicial é de ENA de 70%, no Nordeste está o menor nível de vazões com 38% da média histórica e no Norte a previsão é de 77% para o fechamento de junho. A projeção de carga para o mês de junho está inicialmente estimada em 64.113 MW médios, se essa previsão se confirmar representará aumento de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é de que a carga no maior mercado consumidor, o SE/CO fique 1,6% mais elevada em 37.141 MW médios, já no sul a previsão é de crescimento de 2,9%, para 11.021 MW médios, expansão de 4,1% o NE com 10.595 MW médios e de 5.356 MW médios no Norte, queda de 3,6% ante o mesmo mês de 2017. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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3 ONS: Armazenamento, CMO médio e geração térmica entre 28/05 e 01/06

Segundo previsão do ONS que consta do PMO, divulgado nesta sexta-feira, 25 de maio, no Sul a perspectiva de armazenamento está na contramão, e passa de um volume de 52% para 66,2% ao final de junho. No NE há estimativa de queda de 40,3% para 37,2% e no Norte elevação de 70,3% para 71,6%. O CMO médio aumentou novamente nos dois maiores mercados do pais. Para a semana operativa que se inicia no próximo sábado, 26 de maio. O valor continua equacionado nos submercados SE/CO e Sul em R$ 390,32/MWh, os patamares de carga pesada e média foram estabelecidos em R$ 400,84/MWh e a leve em R$ 376,63/MWh. Nos outros dois mercados os preços também estão equacionados entre si em R$ 213,75/MWh. Os valores estão em R$ 217,80/MWh nos patamares de carga pesado e média, bem como, em R$ 208,48/MWh na leve. Como consequência, o volume de geração térmica para a próxima semana aumentou e ultrapassou a barreira dos 10 mil MW médios. A programação é de 10.704 MW médios. O maior volume é dentro da ordem de mérito com 6.995 MW médios, outros 3.683 MW médios por inflexibilidade e 26 MW médios por restrição elétrica. Para essa semana operativa há o comando de importação de energia do Uruguai. São 50 MW médios na carga pesada, 101,3 MW médios na média e 117,9 MW médios na leve. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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4 CCEE: PLD sobe em todos os submercados do SIN

A CCEE informa que o PLD para o período entre 26 de maio e 1º de junho foi fixado em R$ 402,29/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, aumento de 18%. Já o preço no Nordeste e no Norte subiu 89% ao passar de R$ 201,88/MWh para R$ 380,73/MWh. As afluências previstas para o SIN, em maio, devem fechar em torno de 71% da média histórica com índices em 79% no Sudeste, 41% no Sul, 36% no Nordeste e em 83% da média no Norte. Para junho, a expectativa é de ENAs em 73% da MLT, abaixo da média em todos os submercados. Para a próxima semana, a expectativa é que a carga fique em torno de 1.335 MWmédios inferior à última previsão, com redução esperada no Sudeste (-1.125 MWmédios) e no Sul (-330 MWmédios). As cargas esperadas para o Nordeste (+65 MWmédios) e Norte (+55 MWmédios) registram elevação. Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 100 MWmédios mais baixos em relação ao esperado, com redução apenas no Sul (-605 MWmédios). Nos demais submercados, os níveis estão mais altos: Sudeste (+205 MWmédios), Nordeste (+105 MWmédios) e Norte (+195 MWmédios). O fator de ajuste do MRE previsto para maio é de 85,9% e o de junho esperado em 71,5%. A previsão de ESS para maio está em R$ 73 milhões, sendo R$ 64 milhões referentes à restrição operativa. Já para junho, a previsão é de ESS em R$ 34 milhões referentes à restrição operativa. (CCEE – 25.05.2018)

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5 Celpa: Greve pode interromper fornecimento de energia em 22 municípios do Pará

A Celpa informou nesta sexta-feira (25) que está adotando um plano emergencial de atuação, devido à falta de combustível causada pelas paralisações realizadas por caminhoneiros em todo o país desde segunda-feira (21). De acordo com a Celpa, os municípios de Anajás, Aveiro, Chaves, Cotijuba, Jacareacanga, Santa Cruz do Arari, Santana do Araguaia, Barreira do Campo, Monte Dourado, Almerim, Oeiras do Pará, Muaná, Porto de Moz, Gurupá, São Sebastião da Boa Vista, Afuá, Alenquer, Terra santa, Faro, Monte Alegre, Juruti, e Prainha, que fazem parte do sistema isolado, que são atendidos por 22 usinas termoelétricas, podem ter o fornecimento de energia comprometido. Por conta do desabastecimento e também de pontos de bloqueios em diversas rodovias nas áreas de concessão, os prazos de atendimento poderão ser comprometidos. A celpa informou ainda que equipes operacionais estão priorizando o atendimento de serviços emergenciais e ocorrências que possam comprometer a segurança da população. (G1 – 25.05.2018)

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6 Eletrobrás: Falta de combustíveis deixa 6 localidades de Rondônia no escuro

A falta de combustíveis ocasionada por uma greve de caminhoneiros no Brasil deixou no escuro seis localidades de Rondônia que dependem de geração termelétrica, informou a Eletrobras nesta sexta-feira (25), ressaltando que a capital e a maior parte do Estado não enfrentam problemas porque estão conectadas ao sistema elétrico nacional. “As localidades de Buritis, Machadinho D’Oeste, Campo Novo, Vale do Anari, Costa Marques e Alvorada D’Oeste já não possuem mais combustíveis para manter o fornecimento de energia elétrica”, afirmou em nota a estatal, responsável pela distribuição de eletricidade no Estado. Segundo a companhia, 90 por cento de Rondônia é abastecida com energia do SIN, o que evita o risco de blecautes associados ao protesto, que teve início em 21 de maio. “Somente as cidades abastecidas por usinas termoelétricas, chamados de Sistemas Isolados, é que estão sujeitas a racionamento, pela impossibilidade de chegada de combustíveis”, explicou a Eletrobras. As cidades que enfrentam risco são Distrito de Rio Branco, Jacinópolis, Rio Pardo, Cujubim, São Francisco, União Bandeirante, Vista Alegre, Nova Califórnia, Extrema e Triunfo. (Folha de São Paulo – 25.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Abeeólica: PE tem as eólicas mais eficientes no primeiro bimestre

Foi divulgado no último mês o resultado do Ranking Operacional de Energia Eólica, que aponta os números do primeiro bimestre de 2018, de acordo com dados da Câmara de CCEE, e mostra os 10 parques eólicos do Brasil com as maiores médias de fator de capacidade. Vale notar que, dentre os 18 parques que apareceram nos rankings do 1º bimestre, nove se localizam no estado de Pernambuco. E dentre as empresas com mais parques no ranking, a Echoenergia aparece em 1º lugar com 7 aparições, seguida pela Cubico, com 5 parques. Os parques da Cubico Ventos de Santa Brígida II e IV, localizados em Pernambuco, foram os únicos que se mantiveram no ranking em todo o bimestre. Esse índice mede o grau de aproveitamento dos aerogeradores para produzir energia eólica. Além da qualidade dos ventos, todos os procedimentos envolvidos na implantação e na operação influenciam no resultado. Em janeiro, os parques Testa Branca I, Ventos de Tianguá e Ventos de Santa Brigida IV figuraram nos 3 primeiros lugares, com 69,1%, 65,4% e 63,3% de fator de capacidade, respectivamente. Esses números representam mais que o dobro da média mundial de 24,7%, segundo dados do levantamento do Ministério de Minas e Energia de 2016. No mês seguinte, os destaques foram os parques Santa Brígida VII, II e V todos localizados no Complexo Eólico Ventos de Santa Brígida, em Pernambuco. Os fatores de capacidade deles foram respectivamente 54,5%, 51,6% e 50,1%. (Agência Brasil Energia – 25.05.2018)

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2 Baixa demanda estimula a disputa predatória entre as renováveis

Os preços de energia nos últimos leilões acenderam o sinal de alerta no mercado brasileiro. Os lances de eólicas e solares desde o final do ano passado, e principalmente em abril deste ano, podem representar uma competição predatória entre as fontes diante da demanda mais fraca nos últimos anos. O tema foi o destaque no painel geração renovável da 15ª edição do Encontro Nacional do Setor Elétrico, realizada nos dias 23 e 24 de maio, no RJ. Os representantes das associações que representam os diversos nichos de mercado defenderam uma maior contratação de suas fontes por parte do governo nos leilões, evidenciando que a disponibilidade de tantas formas de geração no país pode trazer disputas mais irracionais. A avaliação de que esses preços que estão sendo praticados atualmente não refletem a realidade veio da presidente da Abeeólica, Élbia Gannoum, que destacou o fato desses preços serem realmente bons para a sociedade no curto prazo, mas que no longo prazo pode se tornar um problema ao passo que os competidores deste mercado estão abrindo mão da rentabilidade de seus projetos, bem como fabricantes, o que cria um sinal de preços para o planejador que pode tomar decisões equivocadas para a sustentabilidade do negócio no longo prazo. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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3 Engie fecha acordo com cooperativa para instalação de usina solar

A Engie e a Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia – Copérdia fecharam contrato para a instalação de uma usina fotovoltaica de 2,06 MW de capacidade, a maior unidade de geração de energia solar fotovoltaica a abastecer o agronegócio em SC. A obra será executada pela Engie na localidade de Santo Antônio, em Concórdia (SC), devendo estar concluída até setembro, quando a Copérdia passará a gerar energia a partir de fonte limpa e renovável para 90% de suas unidades consumidoras. A estimativa é que a conta de energia elétrica da cooperativa seja reduzida em mais de R$ 1 mi por ano com o implantação da geração solar. O aporte de R$ 8,3 mi no sistema será financiado pelo BRDE, com prazo de retorno estimado em 7,5 anos. Para o presidente da Copérdia, Valdemar Bordignon, a iniciativa se justifica pela demanda energética da cooperativa e pela questão ambiental de utilizar uma fonte limpa de energia. O financiamento concedido pelo Banco está alinhado com o programa BRDE Produção e Consumo Sustentáveis – BRDE PCS, que prioriza a concessão de crédito para iniciativas ambientalmente responsáveis. Para o gerente de operações da agência do Banco em SC, Marcone Souza Melo, a iniciativa pioneira da Copérdia com certeza irá motivar outras cooperativas a adotarem medidas semelhantes. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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4 MME confirma eólicas da Enel Green Power como produtores independentes

O MME aprovou a operação como produtores independentes de energia de três projetos relativos as usinas de geração eólica denominadas Ventos de Santa Ângela 11, 15 e 19, localizadas no Piauí. As EOLs, que também foram confirmadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da Enel Green Power e cada uma possui 30 MW, com o período de execução das obras indo de 1º de março de 2022 até novembro do mesmo ano. Cada empreendimento irá somar cerca de R$ 154,31 milhões em investimentos, sem contar a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Eletronuclear: Usinas de Angra funcionaram normalmente e plano de emergência continua garantido

Mesmo com o município de Angra dos Reis, no sul do Estado do Rio, em situação de emergência, decretada pela prefeitura por causa da greve dos caminhoneiros, a operação das usinas de Angra 1 e Angra 2 não será alterada, reiterou neste domingo, 27, a Eletronuclear. Elas dispõem de combustível estocado suficiente para seu funcionamento, de acordo com a empresa. Em nota divulgada no sábado, 26, a Eletronuclear informou que acompanha o cenário da falta de combustível no País em decorrência da paralisação dos caminhoneiros e que “não há qualquer comprometimento em relação à segurança da central nuclear. As usinas Angra 1 e Angra 2 estão operando normalmente, sem quaisquer anormalidades”. Uma eventual decisão de desligamento das usinas caberia à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. (O Estado de são Paulo – 27.05.2018)

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2 Definido o CVU da UTE Termopernambuco

A Aneel aprovou o CVU visando o ressarcimento dos custos variáveis da Usina Termelétrica UTE Norte Termopernambuco referente ao mês de abril. O valor foi fixado em R$ 114,59/MWh. A decisão foi publicada na edição da última sexta-feira, 25 de maio, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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Economia Brasileira

1 Governo vai cortar R$ 3,8 bi do Orçamento por medidas a caminhoneiros

Será necessário cortar R$ 3,8 bi do Orçamento Geral da União para atender às exigências dos caminhoneiros anunciadas pelo governo, afirmou o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, nesta segunda-feira. Ao todo, a redução no preço do diesel demandará R$ 9,5 bi para ser efetivada em 2018. Desse total, R$ 5,7 bi virão do excesso de resultado já informado até abril. O restante virá de um corte de despesas. O governo pretende comunicar ainda hoje que programas perderão recursos para bancar o novo gasto. Ele explicou que o crédito extraordinário de R$ 9,5 bi, cuja liberação o governo solicitará ao Congresso para viabilizar as promessas feitas aos caminhoneiros, não entra na conta do teto de gastos, mas entra na de déficit primário. Por isso, a necessidade de fazer novos cortes, dos R$ 3,8 bi de que o governo ainda não dispõe. Guardia defendeu a aprovação do projeto de reoneração da folha de pagamentos para compensar parte das medidas. A redução de R$ 0,16 dos preços dos combustíveis será compensada pela aprovação da reoneração da folha. Já os outros R$ 0,30 serão cobertos pelo orçamento da União. O ministro destacou ainda que não fará e não gosta de subsídios implícitos. As medidas anunciadas, segundo ele, são transparentes e estão claras no orçamento. “O que estamos fazendo é absolutamente transparente. A conta está sendo paga com muito sacrifício, mas de maneira absolutamente transparente”, disse. (Valor Econômico – 28.05.2018)

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2 Percepção de risco piora e juro longo vai a máximas de meados de 2017

O ambiente de negócios só piorou para os juros futuros na tarde desta sexta-feira. As taxas de longo prazo, que são mais sensíveis a questões estruturais, renovaram suas máximas em mais de um ano. As principais métricas de percepção de risco bateram níveis ainda mais elevados. O DI para janeiro de 2027 subiu, nesta sexta-feira, ao nível de 11,250%, caminhando para o patamar mais elevado desde 05/06 de 2017, quando fechou em 11,270%. Naquela época, entretanto, a Selic estava fixada em 10,25% ao ano. Ou seja, a diferença entre o juro longo e a taxa básica subiu de cerca de um ponto percentual para quase cinco pontos atualmente, o que denota a deterioração da percepção de risco de longo prazo a despeito da conjuntura econômica de inflação baixa. A piora fica ainda mais clara num vencimento ainda mais longo, de janeiro de 2029. A taxa subiu até 11,490% nesta sexta-feira, que pode se tornar o novo pico de fechamento desde 4 de janeiro de 2017 (11,550%), quando o juro básico estava em 13,75%. (Valor Econômico – 25.05.2018)

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3 Focus: Mercado vê expansão menor do PIB em 2018, de 2,37%

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 saiu de 2,50% para 2,37%, conforme a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Foi o quarto corte consecutivo na previsão. Quatro pesquisas atrás, o ponto-médio das estimativas na pesquisa do BC era de um avanço de 2,75% no PIB neste ano. O IBGE divulga as Contas Nacionais Trimestrais do primeiro trimestre na quarta-feira. Para 2019, a expectativa segue em 3% de expansão pela 18ª semana seguida. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação em 2018 subiu de 3,50% para 3,60%. Foi a segunda elevação consecutiva. Para 12 meses, o ponto-médio das expectativas para o IPCA saiu de 4,21% para 4,32% de aumento. Para 2019, a estimativa teve leve ajuste, de 4,01% para 4%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para o dólar no fim do ano subiram pela sexta semana consecutiva, agora de R$ 3,43 para R$ 3,48. Para 2019, as estimativas subiram, pelo segundo levantamento seguido, de R$ 3,45 para R$ 3,47. (Valor Econômico – 28.05.2018)

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4 FGV: Confiança de serviços tem 3ª queda seguida e retrocede a novembro

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,4 pontos em maio, para 88,8 pontos, informou a FGV em relatório nesta segunda-feira (28). Após a terceira queda consecutiva, o índice devolve as altas do início do ano e retorna ao patamar de novembro do ano passado. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,4 pontos em maio, para 88,8 pontos. Após a terceira queda consecutiva, o índice devolve as altas do início do ano e retorna ao patamar de novembro do ano passado. “Os indicadores de maio sinalizam, sobretudo, um movimento de ajuste nas expectativas empresariais. A frustração com a moderação no ritmo de atividade corrente e a influência do cenário de incerteza que marca o processo eleitoral, vêm resultando numa contínua calibragem nas expectativas do setor”, afirma Silvio Sales, consultor da FGV, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 28.05.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$ 3,6651, com variação de +0,31% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$3,6631 - com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,7103, variando +1,29% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.05.2018 e 28.05.2018)

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Internacional

1 Pampa Energía vai investir mais de US $ 200 milhões em Vaca Muerta

A Pampa Energía anunciou um investimento de US $ 207 milhões para a exploração, desenvolvimento e produção da área de hidrocarbonetos não convencionais de Vaca Muerta, na Argentina. Os investimentos serão feitos em Las Tacanas Norte, localizado em Neuquén e reservados a favor da Gas y Petróleo del Neuquén (GyP), projeto no qual a empresa comprometeu seu investimento. (Clarin – Argentina – 25.05.2018)

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2 Irena: Empresas adquiriram 465 TWh de energia renovável em 2017, aponta Irena

Um volume de energia próximo da demanda geral de eletricidade da França. Essa foi a quantidade de energia elétrica fornecida a empresas de 75 países, que adquiriram ativamente 465 TWh de energia renovável durante 2017, de acordo com o novo relatório da Irena. O levantamento indica que com o contínuo declínio nos custos das chamadas fontes limpas, a tendência é que a demanda corporativa siga aumentando à medida que as empresas procurem reduzir as contas de energia, protegendo-se contra picos de preços futuros e atentando-se às preocupações de sustentabilidade. O documento Corporate Sourcing of Renewables: Market and Industry Trends é a primeira avaliação global sobre tendências e políticas no fornecimento corporativo de renováveis. A pesquisa apresentada nesta quinta-feira, 24 de abril, na Nona Reunião Ministerial sobre Energia Limpa em Copenhague, mostra que metade das mais de 2.400 grandes empresas analisadas estão voluntariamente adquirindo ou investindo em autogeração de eletricidade renovável para suas operações. Das avaliadas pelo estudo, mais de 200 pelo menos tem metade de sua energia a partir de fontes renováveis. (Agência CanalEnergia – 25.05.2018)

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3 Siemens apoia usina de baterias da Northvolt na Suécia avaliada em US$5 bi

A Siemens se tornou a mais recente empresa a contribuir para o projeto Northvolt de construção da maior fábrica de íons de lítio da Europa, no norte da Suécia. A empresa de engenharia alemã ofereceu sua tecnologia empresarial digital para ajudar a construir a fábrica, que se tornará a fornecedora preferida da Siemens para baterias de íon de lítio quando a produção começar em 2020. A Siemens informou que investirá € 10 mi no projeto, que já recebeu apoio da rival suíça ABB em setembro do ano passado. Em janeiro, a Scania, produtora de caminhões da Volkswagen, também concordou em investir € 10 mi na fábrica de € 4 bi. A Northvolt pretende construir a maior fábrica de células de bateria da Europa na Suécia, que - com ambições de produzir 32 GWh de baterias por ano até 2023 - criaria um projeto para rivalizar com a escala da Gigafactory da Tesla. A demanda por células de bateria da Europa deverá atingir 200 GWh em 2025, um mercado estimado em € 250 bi por ano, segundo comentários anteriores da Comissão Europeia. A Northvolt pretende levantar cerca de € 4 bi para financiar o projeto através de uma série de rodadas de financiamento, com a primeira prevista para o próximo ano. (Reuters – 25.05.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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