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IFE: nº 4.562 - 29 de maio de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MP 814: Foco será na solução para o risco hidrológico, o GSF
2 MP 814: Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) apoia pauta única de GSF
3 MP 814: Presidente da Enel defende repasse aos consumidores do custo das térmicas do PPT
4 PL da portabilidade não deve incluir pontos da MP 814
5 Concessionárias poderão pagar multa a usuários por interrupção de energia
6 Aneel promoverá seminário internacional sobre GD
7 Aneel: Reunião Pública Extraordinária nesta quarta-feira (30/5)
8 Furnas e Pnud adiam seminário em homenagem ao Dia Mundial da Energia
9 Artigo de Joaquim de Carvalho e Roberto D'Araújo: "Privatização da Eletrobras e a desindustrialização" 10 Artigo de Alberto Merhreje: “Inteligência Artificial: criando novos valores para fornecedores de energia”

Empresas
1 Eletrobras e Ende: Estatais iniciam estudos de inventário hidrelétrico binacional
2 Eletrobras: Preço mínimo de SPEs é R$ 2,8 bi
3 Ceron: Aneel reduz valor de multa da distribuidora
4 Transmissoras e distribuidoras limitam a fiscalização por escassez de combustível

Leilões
1 Abeeólica: Estimativa é vender 1 GW no A-6, mesmo com novas regras

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Greve dos caminhoneiros derruba carga de eletricidade
2 FDR e América Energia avaliam a queda no consumo causado pela greve
3 CCEE: Consumo de energia elétrica cresce 1,5% nos 4 primeiros meses de 2018

4 CCEE: PLD médio de 2018 sobe para R$ 282/MWh

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Operação comercial de 22,2 MW de solares em MG é aprovada
2 MG: Primeiro sistema de minigeração para condomínios do país
3 MME enquadra UFV Sol Maior 2 junto ao Reidi

Gás e Termelétricas
1 Geração térmica pode ser afetada por greve dos caminhoneiros

Economia Brasileira
1 Arrecadação real cresce 7,8% e tem 6ª alta seguida
2 FGV: Confiança empresarial tem menor nível desde novembro

3 FGV: IGP-M fecha maio com inflação de 1,38%
4 IBGE: Desempregados no Brasil somam 13,4 mi
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: Com o financiamento de um fundo de mineração, eles vão licitar a construção de uma usina fotovoltaica em Catamarca
2 Espanha: O consumo de fontes renováveis na Andaluzia cresceu 240%

Biblioteca Virtual do SEE
1 MERHEJE, Alberto. “Inteligência Artificial: criando novos valores para fornecedores de energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2018.
2 CARVALHO, Joaquim de; D'ARAÚJO, Roberto. "Privatização da Eletrobras e a desindustrialização". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 29 de maio de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 MP 814: Foco será na solução para o risco hidrológico, o GSF

No auge da crise causada pela greve dos caminhoneiros, as empresas do setor elétrico articularam no fim de semana a votação da Medida Provisória 814 tratando apenas do risco hidrológico das geradoras (GSF). Foi feito um esforço para costurar uma posição de consenso com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). A ideia, segundo Mario Menel, presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase) é limpar a 814 com a retirada de artigos e emendas. Com isso, ficaria apenas o que resolve o risco hidrológico por meio de uma extensão do prazo de concessão das usinas, sem afetar a tarifa de energia. A proposta era que uma versão light da MP 814, com apenas esse artigo, pudesse ser votada na Câmara hoje e no Senado amanhã, antes do feriado. O tema é urgente porque o prazo para votação da MP vence no dia 1º de junho. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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2 MP 814: Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) apoia pauta única de GSF

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do Projeto de Lei 9463/2018, que começará a ser discutido no plenário dia 5 de junho, disse ao Valor que apoia a inclusão apenas do artigo que trata do GSF se a MP 814 for colocada em votação nesta semana. Mas avisou que não vai aceitar a inclusão de todos os artigos que ficarem de fora da MP 814 no PL do qual é relator. Aleluia destacou como importantes o artigo que resolve pendências que impedem a desverticalização das distribuidoras da Eletrobras e que interferem na venda de seis distribuidoras federalizadas, o PPT e "alguma outra coisa periférica". A pilha de problemas do setor também inclui a paralisação das obras de Angra 3, que dependia da MP 814 para aumentar a tarifa da energia para perto de R$ 400 e concluir as obras. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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3 MP 814: Presidente da Enel defende repasse aos consumidores do custo das térmicas do PPT

O presidente da Enel, Carlo Zorzoli, defende a inclusão do artigo que permite repassar para os consumidores o aumento de custo de geração das térmicas incluídas no PPT, criado em 2000 e cujos contratos se encerram em 2023. Como o preço foi estabelecido por um programa de governo, o reajuste de preço precisa ser autorizado pelo mesmo mecanismo. As térmicas com gás subsidiado pelo PPT são a TermoFortaleza, da Enel; NorteFluminense, da EDF; e TermoPernambuco, da Neoenergia. O problema dessas usinas é que a Petrobras denunciou o contrato que a obrigava a cobrar US$ 4 por milhão de BTU de gás natural fornecido, valor abaixo do preço de mercado. A Enel, que é dona da TermoFortaleza, aceita pagar à estatal US$ 10 por milhão de BTU, desde que a diferença de custo do combustível possa ser repassada para o consumidor de energia. A Aneel calcula que o custo para o consumidor aumentará em R$ 2,1 bilhões mas a Enel afirma que o cálculo não considera o quanto os consumidores já pagam a mais pela energia de usinas a óleo que são acionadas para substituir a geração a gás. Na TermoFortaleza o valor é de R$ 1 milhão por dia. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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4 PL da portabilidade não deve incluir pontos da MP 814

A comissão especial criada para analisar o PL 1917, que trata da portabilidade da conta luz, se reunirá nesta terça-feira (29/5) a pedido do relator do projeto, deputado Fabio Garcia (DEM-MT). Apesar da expectativa gerada pela inclusão de itens da MP 814 no Projeto de Lei, o deputado informou à reportagem da Brasil Energia que isto não deve ocorrer. (Agência Brasil Energia – 28.05.2018)

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5 Concessionárias poderão pagar multa a usuários por interrupção de energia

A Comissão de Infraestrutura (CI) poderá votar na terça-feira (29), em reunião a partir das 9h, o PLS 209/2015, do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que visa instituir na legislação multa a ser paga por empresas concessionárias aos usuários dos serviços de energia elétrica em caso de interrupção no fornecimento. O relator, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), é favorável ao projeto na forma de um substitutivo. O texto determina que a interrupção no fornecimento de energia elétrica pela empresa prestadora do serviço levará à aplicação de multa em benefício dos usuários que forem diretamente prejudicados. A punição deverá ser aplicada quando for superado o valor limite de indicadores de qualidade do serviço prestado, podendo ser quitada pela forma de crédito na fatura ou em espécie, por prazo não superior a três meses após o período da apuração. De acordo com a proposta, deverão ser implantadas ferramentas que permitam a auditoria dos indicadores de qualidade, independentemente das informações da empresa prestadora do serviço. A implantação desses mecanismos deverá ser iniciada no prazo máximo de 18 meses, a contar da publicação da lei. (Agência Senado – 28.05.2018)

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6 Aneel promoverá seminário internacional sobre GD

A Aneel realizará, nos dias 20 e 21 de junho de 2018, em Brasília, o Seminário Internacional de Micro e Minigeração Distribuída. O evento objetiva discutir, com diversos agentes do setor elétrico, os aspectos da regulamentação que carecem de aprimoramento e as soluções adotadas mundialmente para mecanismos de compensação de energia. O Sistema de Compensação foi criado pela RN 482/2012, permitindo que consumidores instalem sua própria geração. As regras atuais têm permitido uma evolução constante da quantidade de micro e minigeradores e, somente em 2017, o número de sistemas instalados aumentou em 167%, passando de 8.000 para mais de 21.000. O total da potência instalada representa atualmente cerca de 330 MW, superando as projeções realizadas pela Agência. O aprimoramento da RN nº está previsto na Agenda Regulatória 2018-2019 e a ANEEL está iniciando, já neste primeiro semestre de 2018, os estudos e as discussões sobre a matéria. (Aneel – 29.05.2018)

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7 Aneel: Reunião Pública Extraordinária nesta quarta-feira (30/5)

Está disponível para consulta a pauta da 4ª Reunião Pública Extraordinária da Diretoria da Aneel de 2018. A reunião será realizada nesta quarta-feira (30/5) às 14h30, na sede da Agência. (Aneel – 28.05.2018)

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8 Furnas e Pnud adiam seminário em homenagem ao Dia Mundial da Energia

Devido aos reflexos causados pela greve dos caminhoneiros, que atinge a população de todo o país há mais de uma semana, Furnas e Pnud anunciaram a suspensão temporária do seminário em homenagem ao Dia Mundial da Energia, que ocorreria nesta terça-feira, 29 de maio. Foi informado ainda que as equipes envolvidas divulgarão em breve a nova data para a realização do evento. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)


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9 Artigo de Joaquim de Carvalho e Roberto D'Araújo: "Privatização da Eletrobras e a desindustrialização"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Joaquim de Carvalho, doutor em energia pela USP e Roberto D'Araújo, diretor do instituto Ilumina, dissertam sobre a privatização da Eletrobras e seus possíveis impactos no setor elétrico e na economia. Segundo os autores, "os problemas da Eletrobras (holding e subsidiárias) devem-se principalmente ao empreguismo e à interferência corruptora de alguns políticos". Eles concluem que "assim, supondo-se o grupo Eletrobrás seja mesmo despolitizado e profissionalizado, o seu lucro pode chegar a R$ 20 bilhões por ano, superando o valor que o governo pretende arrecadar com a sua venda, que é de apenas R$ 12 bilhões. Aliás, só o know how acumulado ao longo dos 30 anos de existência do Cepel (Centro de Pesquisas da Eletrobrás) vale mais do que isso". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.05.2018)

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10 Artigo de Alberto Merhreje: “Inteligência Artificial: criando novos valores para fornecedores de energia”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Alberto Merheje, diretor da Accenture Digital, aborda a importância da inteligência artificial no trabalho realizado pelas concessionárias de energia. Segundo Alberto, “a inteligência artificial está pronta para mudar o relacionamento com os clientes, que cada vez mais querem ter suas necessidades e dúvidas atendidas instantaneamente, de preferência recebendo informações das concessionárias de forma proativa”. Ainda de acordo com Alberto Merheje, a IA é o futuro do setor, “as empresas que se dedicarem agora à integração dos agentes digitais à experiência de seus consumidores poderão atender as expectativas crescentes destes e ao mesmo tempo criar as fundações para a oferta de serviços futuros.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.05.2018)

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Empresas

1 Eletrobras e Ende: Estatais iniciam estudos de inventário hidrelétrico binacional

A Eletrobras e a estatal boliviana Ende – Empresa Nacional de Electricidad - iniciaram em março os estudos de inventário hidrelétrico binacional em parte da bacia do rio Madeira e seus principais afluentes, localizados em territórios de ambos países. O levantamento está sendo parcialmente financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina [CAF], contando também com recursos das próprias empresas envolvidas. O estudo será dirigido pela empresa WorleyParsons Engenharia, contratada após licitação internacional em 2017. Entre 03 a 11 de maio deste ano, profissionais da empresa e técnicos da Eletrobras e Ende realizaram uma viagem de reconhecimento da área de estudo. Tal atividade permitiu efetuar uma caracterização prévia do local, bem como a identificação das ações que merecem destaque nesta primeira etapa de trabalho. As atividades relativas ao inventário têm um prazo previsto de 18 meses. A WorleyParsons contará com um escritório local na cidade de Guajará-Mirim, em Rondônia, servindo de apoio para a realização da pesquisa técnica em campo. O escritório também irá servir como base para a implantação do Plano de Comunicação e Interação Social, que irá atender a área compreendida no estudo em questão. (Agência CanalEnergia – 29.05.2018)

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2 Eletrobras: Preço mínimo de SPEs é R$ 2,8 bi

O conselho de administração da Eletrobras aprovou o preço mínimo de R$ 2,8bi, o equivalente a um valor contábil de R$ 2,6bi, pelo conjunto de 70 sociedades de propósito específico [SPEs] em empreendimentos de geração e transmissão onde a companhia possui participações. Inicialmente, a Eletrobras estimava arrecadar cerca de R$ 4,6bi com a venda das SPEs. Ainda de acordo com o plano de vendas aprovado pelo conselho, as SPEs serão reunidas em 17 lotes e leiloadas através de uma licitação cujo edital será publicado em breve pela Eletrobras. Desses 17 lotes, oito serão compostos por 59 SPEs que operam no segmento de geração eólica, com aproximadamente 970 MW de potência instalada, e nove lotes serão compostos por 11 SPEs que operam no segmento de transmissão de energia elétrica, com aproximadamente 1.000 km de extensão de linhas de transmissão e 2.450 MVA em capacidade de transformação. O objetivo da operação é permitir que a Eletrobras e suas controladas reduzam sua alavancagem financeira. O banco Credit Suisse foi contratado pela Eletrobras para prestar serviço de assessoria para a venda das participações societárias. (Agência Brasil Energia – 28.05.2018)

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3 Ceron: Aneel reduz valor de multa da distribuidora

Agência reconheceu recurso interposto pela concessionária e confirmou penalidade de R$ 2.590.138 pelo não cumprimento de dispositivos legais dos indicadores de continuidade de distribuição de energia elétrica. A Aneel reduziu o valor de uma penalidade aplicada à Eletrobras Distribuição Rondônia – Ceron pelo não cumprimento de dispositivos legais referentes a procedimentos de coleta, apuração, registro e armazenamento dos indicadores de continuidade do serviço de distribuição, conforme o despacho nº 1.147 publicado no DOU desta segunda-feira, 28/05. Segundo a agência reguladora, a fiscalização também averiguou o cálculo das compensações por violação dos limites de continuidade individual, informação ao consumidor e o efetivo pagamento nos prazos regulamentares, referentes ao ano de 2013, com base no que dispõem os Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST. O valor da multa diminuiu para R$ 2,59mi, correspondentes a 0,171900% aplicado sobre o faturamento da concessionária entre os meses de dezembro de 2015 a novembro de 2016, deduzidos o ICMS e o ISS, totalizando cerca de R$ 1,506bi. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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4 Transmissoras e distribuidoras limitam a fiscalização por escassez de combustível

A falta de combustíveis ocasionada pela paralisação tem impactado na prática também as operações de distribuidoras e transmissoras de energia, que têm limitado a atuação de equipes de fiscalização e manutenção para poupar os tanques para eventuais emergências. "Nós estamos guardando o combustível que temos para deslocamentos para deslocamentos de emergência. Até agora não tivemos nenhum problema, mas por questão de precaução estamos fazendo esse controle", disse à Reuters o diretor técnico da transmissora Cteep, Carlos Ribeiro. A Eletrobras também disse que passou a restringir atendimentos no Alagoas, onde controla a distribuidora de energia Ceal. "O plano de contingência elaborado pela empresa é para atender serviços considerados essenciais, como hospitais e emergenciais, que colocam em risco a segurança de seus clientes", apontou, em nota. A Eletropaulo, responsável pela distribuição de energia em São Paulo, também disse que suspendeu serviços de manutenção preventiva e outras atividades para priorizar atendimentos de emergência. Na sexta-feira, a distribuidora paulista disse ainda que um de seus caminhões teve dois pneus furados em um bloqueio. (Folha de São Paulo – 28.05.2018)

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Leilões

1 Abeeólica: Estimativa é vender 1 GW no A-6, mesmo com novas regras

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) espera que a fonte venda 1 GW em capacidade no próximo leilão de energia nova A-6. Considerando que os projetos eólicos costumam ter até 30 MW cada, é possível calcular que ao menor 30 empreendimentos novos poderiam sair do papel. A meta, porém, é desafiadora uma vez que será o primeiro certame que a fonte eólica será contratada na modalidade por quantidade, em que os riscos são assumidos pelo gerador. Elbia Gannoum, presidente da entidade, disse que discorda da premissa do Governo que motivou essa decisão, pois o contrato por disponibilidade foi criado considerando as características técnicas da fonte eólica. Segundo o Governo, a mudança na forma de contratar eólicas ocorreu considerando a “maturidade da fonte e sua consequente competitividade”. Tanto o PLD Horário, que foi adiado para 2020, quando a mudança do modelo de contratação das eólicas, são pontos que estão na Consulta Pública 33, que propõe uma reforma no setor elétrico. Gannoum explicou que apesar da mudança trazer mais um desafio para o empreendedor eólico, existe a expectativa de que a Aneel coloque mecanismos no contrato por quantidade que respeitem as características da fonte eólica. De acordo com Rodrigo Lopes Sauaia, presidente executivo da Absolar, a entidade apoia a decisão do Governo de contratar as renováveis por quantidade, embora entenda que não há argumentos técnicos para deixar a fonte de fora do A-6 de 2018. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Greve dos caminhoneiros derruba carga de eletricidade

A carga de energia elétrica do SIN no final de semana foi afetada pela greve dos caminhoneiros, confirmou o ONS em nota enviada à Agência CanalEnergia nesta segunda-feira, 28 de maio. “(…) a carga teve uma queda considerável e isso se deve, principalmente, à greve dos caminhoneiros”, escreveu o ONS. O desvio entre a carga programada e a verificada foi da ordem de 3.500 MW médios tanto no sábado como no domingo, segundo dados do Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO). Percentualmente, a queda de carga superou os 6,5% nos dois dias. Segundo o ONS, as usinas do SIN seguem funcionando normalmente e o fornecimento de energia elétrica está garantido para a população no que depender da geração. “Até o momento não tivemos nenhum impacto no SIN. As usinas estão funcionando normalmente. Pelo PMO não há despacho de térmicas a diesel, a grande parte é carvão e gás natural, combustíveis que não tiveram o fornecimento afetado pela paralisação. O fornecimento de energia está garantido.” (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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2 FDR e América Energia avaliam a queda no consumo causado pela greve

A paralisação dos caminhoneiros, que gerou desabastecimento em diversas indústrias, impactou também o consumo de eletricidade, que chegou a ficar quase 7% abaixo do previsto inicialmente no final de semana, segundo dados do ONS .No sábado, o ONS havia programado uma geração de 56,17 gigawatts médios em energia, mas ao final do dia foram necessários apenas 52,5 gigawatts, uma diferença de 6,5%. No domingo, a geração efetiva acabou 6,7% inferior ao programado. A diferença entre o consumo esperado e o efetivamente verificado ficou em cerca de 3,7 gigawatts no sábado, o que representa quase metade da produção naquele dia da hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em geração, disse à agência Reuters o diretor da comercializadora de energia FDR, Erick Azevedo. "Isso não é comum. Os desvios entre o programado e o gerado normalmente são da ordem de 100 megawatts, às vezes 200 megawatts, mas na casa dos gigawatts é sem precedentes. Então a gente pode atribuir isso à greve, sim", afirmou. "O consumo evidentemente diminui. O comércio não está funcionando da mesma forma, a indústria não pode trabalhar porque faltam matérias-primas, insumos, partes intermediárias, logística de transportes", disse o presidente da comercializadora América Energia, Andrew Frank. Ele apontou que outro eventual impacto da paralisação de caminhoneiros sobre o setor de geração de energia poderia se dar com dificuldades para o abastecimento de termelétricas que operam com combustíveis como óleo diesel. (Folha de São Paulo – 28.05.2018)

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3 CCEE: Consumo de energia elétrica cresce 1,5% nos 4 primeiros meses de 2018

O consumo de energia elétrica nos quatro primeiros meses de 2018 alcançou 63.769 MW médios no país, montante 1,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram consumidos 62.814 MW médios. O levantamento foi realizado pela CCEE. Em janeiro, o consumo ficou praticamente estável frente a 2017 com incremento de 0,3%. Já em fevereiro, o consumo apresentou retração de 2,1%, sendo o único mês de queda. A partir de março, os números indicam uma recuperação do consumo com crescimento de 3% (março) e 4,8% (abril). Ao avaliar o consumo acumulado no quadrimestre, o Brasil registra um pequeno crescimento da demanda por energia, somando 1,5%, impulsionado principalmente pelo desempenho em abril. A análise por ambiente, por sua vez, reforça o cenário dos últimos dois anos que consolida o crescimento do consumo no ACL, explicado pelo movimento de migração dos consumidores vindos do ACR. O ACL registrou o consumo de 18.926 MW médios entre janeiro e abril deste ano, o que representa um aumento de 7,1% e cerca de 30% do total consumido no Sistema. No mesmo período de 2016, esse montante foi de 17.673 MW médios, 28% do total. No ACR o consumo total entre janeiro e abril foi de 44.842 MW médios, frente aos 45.141 MW médios registrados no ano passado, determinando uma ligeira retração de 0,7% no consumo total. Ao excluir o impacto da migração, o ACR apresenta elevação de 1,2% no consumo, principalmente pelas temperaturas mais altas em 2018. Já o mercado livre alcança crescimento de 2,4%, demonstrando uma pequena recuperação econômica. (CCEE – 28.05.2018)

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4 CCEE: PLD médio de 2018 sobe para R$ 282/MWh

A CCEE apresentou nesta segunda-feira (28/5), durante o InfoPLD ao, análise do comportamento do PLD de maio e início de junho. O preço médio para 2018 foi revisto de R$ 195/MWh para R$ 282/MWh no Sudeste/Centro-Oeste, principal submercado do Sistema, valor que pode chegar a R$ 470/MWh ao final de julho, quando a tendência é de nova redução. “A presença de uma massa de ar seco, principalmente nas primeiras duas semanas de maio, impediu que houvesse precipitação mais expressiva, refletindo em afluências abaixo da média histórica para o mês, um dos fatores que impactam no aumento mais expressivo do PLD”, afirma Camila Giglio, da gerência de preços da CCEE. Para junho, a previsão de afluências para o Sistema tem índices parecidos aos realizados em maio, com exceção ao Sul onde as ENAs devem ficar em 70% da média histórica, superior aos 41% do último mês. A previsão indica afluências mantidas em 79% da MLT no Sudeste, em 38% no Nordeste e em 77% no Norte. Os índices abaixo da média, aliados ao fim período do úmido, resultaram em reduções dos níveis dos reservatórios do SIN, outro ponto de influência no PLD. Apenas no Norte os níveis mantiveram a recuperação observada no mês anterior, com índices em 71%, aumento de 2p.p. Há redução nos níveis no Sudeste/Centro-Oeste (-1,3p.p.), no Nordeste (-0,8p.p.) e principalmente no Sul, onde os níveis baixaram 12p.p. Com isso, a expectativa para o fator de ajuste do MRE em 2018 foi revista para 83,9%, com índices em 85,5% para maio e em 71,5% para junho. (CCEE – 28.05.2018)

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5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia sem recuo nos volumes dos reservatórios do país, a região Sul contou com aumento de 0,1% em relação ao dia anterior, e o submercado apresenta 51,9% de capacidade, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico relativos ao último domingo, 27 de maio. A energia armazenada foi para 10.424 MW mês e a ENA ficou em 36% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 48,96% da capacidade. No Nordeste não houve alterações e a capacidade ficou em 40%. A energia armazenada consta em 20.742 MW mês no dia e a energia afluente está em 36% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 36,99% de sua capacidade. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste também não registrou alterações nos níveis, que permaneceram em 42,7%. A energia armazenada registra 86.885 MW mês e a energia afluente segue com 73% da MLT. Furnas apresenta volume de 33,45%, e a UHE Nova Ponte registra 23,05%. No Norte os reservatórios operam com 71%, após elevação de 0,2% na capacidade. A energia armazenada está em 10.677 MW mês e a energia afluente se encontra com 71% da MLT. A hidrelétrica Tucuruí funciona com capacidade máxima de 100%. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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Energias Renováveis

1 Operação comercial de 22,2 MW de solares em MG é aprovada

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial de 22 aerogeradores da usina de geração fotovoltaica Pirapora 2, segundo despacho publicado na última segunda-feira, 28 de maio, no DOU. A UFV está localizada em Pirapora, MG. A Aneel também deu provimento à solicitação da Açúcar e Álcool Oswaldo Ribeiro Mendonça Ltda, que poderá operar comercialmente a unidade geradora UG1, de 6,5 MW da UTE Colorado, situada no município de Guaíra, em São Paulo. (Agência CanalEnergia – 28.05.2018)

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2 MG: Primeiro sistema de minigeração para condomínios do país

Está em operação desde a última sexta-feira (25/5), o primeiro sistema de minigeração fotovoltaica para múltiplas unidades consumidoras em empreendimento residencial, conectado à rede da Cemig, em MG. O sistema, instalado em condomínio com 440 unidades consumidoras, em Belo Horizonte, tem uma potência de 437,25 kWp, o que equivale a uma geração de energia mensal de 52.800 kWh. “Para essa potência, 1.650 placas foram instaladas no empreendimento. O que corresponde a um investimento de mais de um milhão e meio de reais. Em resumo, 120 kWh serão geradas por mês para cada apartamento”, explica o gestor executivo de suprimentos da construtora responsável pelo projeto, MRV Engenharia, Luis Henrique Capanema. A usina pode representar uma economia total de R$ 520 mil anualmente, segundo Capanema. A modalidade de geração distribuída para múltiplas unidades consumidoras foi introduzida pela resolução 687 (2015) da Aneel, especificamente para sistemas instalados em áreas comuns de condomínios, e vale dede 2016, mas esse é apenas o segundo empreendimento do tipo no país. Há também um sistema de menor porte, enquadrado na microgeração, de 5 kW, realizado pela Teccel no estado da Paraíba, que atende a 5 unidades consumidoras. (Agência Brasil Energia – 28.05.2018)

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3 MME enquadra UFV Sol Maior 2 junto ao Reidi

O Ministério de Minas e Energia autorizou na última segunda-feira, 28 de maio, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura do projeto relativo a usina de geração fotovoltaica Sol Maior 2. O MME também atendeu à solicitação da Cteep e enquadrou junto ao Reidi um projeto de Reforços em Instalação de Transmissão de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 29.05.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Geração térmica pode ser afetada por greve dos caminhoneiros

O presidente da comercializadora América Energia, Andrew Frank, apontou que um possível impacto da paralisação de caminhoneiros sobre o setor de geração de energia poderia se dar com dificuldades para o abastecimento de termelétricas que operam com combustíveis como óleo diesel. Na sexta-feira, a Eletrobras informou que seis localidades em Rondônia chegaram a ficar no escuro devido ao final dos estoques de combustíveis em termelétricas, mas a situação já se encontra normalizada, de acordo com a estatal. Caminhões com combustível foram escoltados pela Polícia Rodoviária Federal para abastecer as temelétricas em Rondônia. "O Ministério Publico Federal e a Polícia Rodoviária viabilizaram, desde sexta-feira, o envio de caminhões tanques com combustível a estas localidades", disse a empresa em nota. (G1 – 28.05.2018)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação real cresce 7,8% e tem 6ª alta seguida

A arrecadação federal de impostos e contribuições teve em abril mais um mês de forte desempenho. De acordo com os dados da Receita Federal divulgados ontem, R$ 130,81 bi entraram nos cofres federais no mês passado, o maior valor para o mês desde 2014. Foi o 6º mês seguido de crescimento. Atualizando-se pela inflação, a alta foi de 7,83% ante o mesmo mês do ano passado. Além do bom desempenho da parcela administrada pela Receita Federal, que teve elevação real de 5,89%, a arrecadação de outros órgãos federais foi de R$ 8,42 bi no mês passado, com aumento real de 46,92% na comparação com igual mês de 2017. No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 497,21 bi em valores correntes, com alta real de 8,27% e também com resultado favorável na parcela relativa aos royalties do petróleo, que subiram 34,9% acima da inflação nos quatro primeiros meses do ano. Mesmo quando retirados efeitos não recorrentes, como a arrecadação de R$ 11,29 bi no ano, e mudanças de legislação, como a alta no PIS/Cofins de combustíveis em meados de 2017, que fez a receita do tributo mais que dobrar e atingir R$ 9,71 bi, a arrecadação mostra força com alta real de 4,1% no ano. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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2 FGV: Confiança empresarial tem menor nível desde novembro

A confiança empresarial registrou o menor nível desde novembro de 2017, conforme levantamento da FGV. O índice que mede esse sentimento se situou em 92,8 pontos em maio, recuo de 0,6 em relação à pesquisa anterior. O subíndice da Situação Atual (ISA-E) permaneceu estável no mês, em 90,3 pontos, interrompendo a sequência de 16 altas consecutivas. Já o Índice de Expectativas (IE-E) diminuiu 0,9 ponto, para 97,4 pontos, menor nível desde dezembro (97,4 pontos). A distância entre os dois indicadores vêm diminuindo gradualmente desde fevereiro, de 10,2 pontos para 7,1 pontos, "uma aproximação que decorre da combinação não virtuosa de perda de fôlego do ISA-E e queda do IE-E", aponta a FGV. Em maio, a confiança recuou nos setores do Comércio (-4,1 pontos) e Serviços (-2,4 pontos) e permaneceu praticamente constante na Indústria e na Construção. Os setores do Comércio e Serviços contribuíram igualmente (50% cada) para a queda do ICE no mês. Em maio, houve alta da confiança em 47% dos 49 segmentos que integram o ICE. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pela FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Para a edição de maio, foram coletadas informações de 4.903 empresas entre 2 e 23 de maio. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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3 FGV: IGP-M fecha maio com inflação de 1,38%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 1,38% em maio, após avançar 0,57% um mês antes, informou a FGV. Com esse resultado, o índice acumula elevação de 3,45% no ano e de 4,26% em 12 meses. Em maio de 2017, o índice havia caído 0,93% e tinha aumento de 1,57% em 12 meses. O número supera a estimativa média de 24 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de alta de 1,27%. As projeções para o indicador iam de elevação de 1,11% até 1,35%. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu de incremento de 0,71% em abril para 1,97% um mês depois. Entre os estágios, Bens Finais passaram de elevação de 0,50% para 0,27, Bens Intermediários subiram de 1,16% para 2,60% e Matérias-Primas Brutas foram de 0,44% para 3,32% de elevação. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 0,26% em maio, seguindo acréscimo de 0,31% um mês antes. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30% em maio, depois de alta de 0,28% em abril. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,49% e aquele que representa o custo da Mão de Obra registrou alta de 0,15%. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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4 IBGE: Desempregados no Brasil somam 13,4 mi

A taxa de desemprego do país ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril, ligeiramente abaixo do esperado por analistas, de acordo com o IBGE. O percentual superou aquele apurado nos três meses até janeiro, de 12,2%, mas se situou abaixo dos 13,6% registrados entre fevereiro e abril de 2017. Analistas ouvidos pelo Valor Data previam uma elevação da taxa para 13% nos três meses até abril. O intervalo era grande, de 12,8% a 13,7%. O número de desempregados era de 13,413 milhões no trimestre encerrado em abril, 5,7% a mais do que no trimestre móvel anterior (novembro e dezembro de 2017 e janeiro de 2018). São 723 mil pessoas pessoas a mais em busca de vaga por essa base de comparação. Esse movimento reflete, em boa medida, o fechamento de postos de trabalho. A população ocupada somava 90,733 milhões de pessoas nos três meses terminados em abril, redução de 1,1% na comparação ao trimestre móvel anterior. São 969 mil pessoas a menos. O mercado de trabalho costuma exibir números piores nos primeiros meses de 2018, quando os trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior são dispensados. A pesquisa domiciliar do IBGE não realiza ajustes sazonais para tratar esse tipo de movimento, como outras pesquisas conjunturais. (Valor Econômico – 29.05.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$ 3,7281, com variação de +1,77% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$3,7620 - com variação de +0,91% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 10h45 no valor de R$3,7241, variando -1,01% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.05.2018 e 29.05.2018)

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Internacional

1 Argentina: Com o financiamento de um fundo de mineração, eles vão licitar a construção de uma usina fotovoltaica em Catamarca

O presidente da empresa Energia SAPEM, Raul Barot, na província de Catamarca, anunciou que 35mi de pesos [US$ 1,5mi] serão investidos em um projeto de energia fotovoltaica. O investimento virá de agências provinciais e empresas privadas. Em particular, Barot mencionou em comunicado que "a EC Sapem fará parte da iniciativa, que será financiada por um fundo de mineração". "O orçamento base é de 35 milhões de pesos", embora tenha dito que "pagará uma verba que está a cargo do secretário de mineração da província, que é um fundo fiduciário da FMC, uma das empresas de mineração que está explorando lítio em Antofagasta, enquanto outros financiamentos será pela província, e a empresa vai cuidar de todo o planejamento, controle e fazer o investimento necessário para fazer a distribuição da energia gerada. A licitação está prevista para ser lançada em junho e a usina será concluída nos próximos seis meses. Não há mais informações sobre a localização específica do projeto ou a energia. Por outro lado, duas novas escolas rurais do Salar de Pipanaco já contam com instalações fotovoltaicas de 2KW cada: é a escola nº 165 anexo do Guanaco Yaco - Maderera San Antonio e a escola nº 66 anexo do San Roque - Balde de la Pampa, ambos da jurisdição do Salar de Pipanaco, departamento Pomán. A Subsecretaria de Ciência e Tecnologia da Província financiou as baterias e os investidores do projeto, que foi concluído com a doação dos painéis fotovoltaicos pela empresa 360 Energy, a reciclagem de peças pelos operadores que trabalham em Subsecretaria e doações de acessórios de instalação pela Fundação Synergys. (Argentina – Inversor Energetico – 28.05.2018)

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2 Espanha: O consumo de fontes renováveis na Andaluzia cresceu 240%

A Andaluzia, no estado espanhol, reduziu em 31% as emissões de dióxido de carbono [CO2] associadas à energia e 22% do consumo primário entre 2007 e 2016, além de melhorar a qualidade do fornecimento de eletricidade em 13%. Estes são os principais dados de um relatório da Agência de Energia da Andaluzia que foi apresentado ao Conselho de Governo pelo Ministro do Emprego, Negócios e Comércio, Javier Carnero. O trabalho, que analisa a evolução dos objetivos estabelecidos pela Estratégia de Energia da Andaluzia 2020, também observa o avanço no uso de fontes renováveis na última década. As emissões de CO2 relacionadas com a combustão de combustíveis fósseis foi de 37,7 milhões de toneladas em 2016. A redução de 31% em dez anos era de cinco pontos a mais do que o alcançado em toda a Espanha [26%] e os pontos já ultrapassou 30% definido pela estratégia andaluza para o ano de 2020. No caso do decréscimo do consumo de energia primária [aquele que está disponível na natureza antes de ser convertido ou transformado], os 22% alcançados graças a medidas de eficiência estão próximos de 25% marcados como objetivo. A taxa de cumprimento é também seguido para a melhoria da qualidade de fornecimento de energia elétrica, com 13% muito perto do alvo de 15% de marcado 2020. Este indicador é baseado em dados, tais como a duração média de falta de energia [uma 14% menos] ou o número total deles [10% a menos de uma década atrás]. Em relação ao consumo de fontes renováveis, o relatório observa um aumento de 240% entre 2005 e 2016, em comparação com 100% de redução nacional e 26% no uso de combustíveis fósseis. Em 2016, as energias limpas contribuíram com 17,6% do consumo bruto final da Andaluzia [até 2020, a meta é chegar a 25%], 39% da geração de eletricidade e 40% do consumo de eletricidade. Com esses dados, a taxa de dependência do exterior ficou em 80%, ante 90% em 2000. Considerando apenas a energia elétrica, a redução foi de 83% para 56%. Para realizar um bom planejamento energético, é essencial ter um conhecimento profundo da situação energética da comunidade: o que é demandado, como essa demanda é coberta e quais recursos estão disponíveis. Portanto, é necessário dispor de informações de qualidade e sistematizada para nos ajudar a antecipar, adaptar e avaliar a demanda de energia e realizar a análise relevante como base para definir as ações a serem tomadas em todos os níveis da administração regional, agregando valor a empresas e cidadãos da Andaluzia. (Espanha – Suelo Solar – 28.05.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MERHEJE, Alberto. “Inteligência Artificial: criando novos valores para fornecedores de energia”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2018.

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2 CARVALHO, Joaquim de; D'ARAÚJO, Roberto. "Privatização da Eletrobras e a desindustrialização". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 29 de maio de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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