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IFE: nº 5.402 - 04 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tarifa Social: cadastramento automático poderá beneficiar mais 11,3 milhões de famílias
2 Diretrizes para licitação de energia serão publicadas em 27 de maio
3 Etapa de monitoramento da Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens encerra no final de janeiro
4 Energia existente e capacidade entram em regra de cadastramento
5 Resolução 1.000 é tema do novo episódio do AneelCast

Transição Energética
1 EUA: Fundo de Assistência Técnica dos Grupos de Energia Limpa: Revisão do Ano de 2021
2 Aliança Verde pede para excluir gás e nuclear de qualquer categoria intermediária e de todos os financiamentos

3 Como a natureza é mais do que um sumidouro de carbono

Empresas
1 Oferta primária da Eletrobras ficará entre R$ 22 bi e R$ 26,6 bi
2 Eletrobras vai investir R$ 48,3 bi até 2026, com destaque para transmissão
3 Copel destina R$ 20 mi em novo edital de eficiência energética
4 Votorantim e CPP Investment assinam acordo final para reorganização societária
5 Cemig finaliza obras em subestações do Sul de Minas
6 Contrato de uso de marca com Iberdrola seguiu regras de mercado, diz Neoenergia

Leilões
1 Leilão de Energia Nova A-4 de 2022: EPE publica orientações para cadastramento

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD médio para SE/CO em 2022 deve ficar em R$ 81,70/ MWh
2 ONS: Reservatórios do SIN terminaram 2021 em melhor situação que 2020
3 ONS: Região Norte se destaca por crescimento de 2,9 p.p no último domingo

4 ONS: Plano de Operação prevê R$ 16,3 bi em novas obras até 2026

Mobilidade Elétrica
1 China cortará subsídios para veículos elétricos em 30% em 2022
2 Tesla anuncia recorde na venda de carros elétricos em 2021
3 Carros elétricos já são dois terços do mercado na Noruega, liderados por Tesla

Inovação
1 Unigel vai produzir hidrogênio verde no país a partir de 2023
2 Produção de hidrogênio verde avança em Portugal graças ao projeto GreenH2Atlantic
3 A opção pelo hidrogênio verde
4 Copel avança com marketplace para GD usando blockchain

Energias Renováveis
1 Eólicas somam 37,8 MW para início de operação comercial
2 Vestas fecha contrato para 80 aerogeradores no Brasil
3 Tivit passa a ter 100% de seu consumo de energia na fonte eólica
4 AES Brasil e Itaú fecham acordo de investimento para projetos de geração de energia renovável

5 Repsol fornecerá 234 MW em energias renováveis para Amazon
6 Peru: autorização de 528 MW de energias renováveis em 2021
7 França: revelada a localização do novo parque eólico offshore de 1,5 GW
8 Espanha completa metas de eficiência energética ditadas pela UE em 2020

9 Dinamarca lança maior turbina eólica do mundo em meio à corrida armamentista de energia eólica

Gás e Termelétricas
1 Governo prorroga vigência do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE e técnicos da Aneel são contra adiamento da liquidação do MCP


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tarifa Social: cadastramento automático poderá beneficiar mais 11,3 milhões de famílias

Janeiro de 2022 será um mês chave para a Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede descontos na conta de luz para famílias de baixa renda. A política pública, cuja aplicação é regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tem o potencial de praticamente dobrar o número de brasileiros atendidos por meio do cadastramento automático das famílias inscritas no Cadastro Único e no Benefício de Prestação Continuada – BPC. Estima-se que 11,3 milhões de famílias podem passar a receber os descontos, somando-se às 12,4 milhões de famílias já beneficiadas. A Aneel regulamentou em novembro de 2021 as determinações da Lei n° 14.203/2021, a qual estabeleceu a obrigação de inscrição automática de famílias incluídas no Cadastro Único e no Benefício de Prestação Continuada – BPC. Muitas dessas famílias possuem as condições para recebimento da Tarifa Social, mas, por algum motivo como desconhecimento sobre o direito ao benefício ou dificuldade de deslocamento, nunca solicitaram o benefício às distribuidoras. (Aneel – 03.01.2022)

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2 Diretrizes para licitação de energia serão publicadas em 27 de maio

O Ministério de Minas e Energia anunciou na semana passada as diretrizes para o leilão de energia nova a ser realizado em 27 de maio de 2022. Por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, o governo confirmou que o leilão, batizado de A-4, vai contratar projetos hídricos, eólicos, solares e térmicos a biomassa. Essa licitação outorgará contratos de compra de energia (PPA) com prazo de 15 anos para a energia eólica e solar e 20 anos para as outras duas fontes. O fornecimento de energia está programado para começar em 1º de janeiro de 2026. Investidores e partes interessadas podem submeter projetos para registro na empresa estatal de pesquisa em energia do Brasil, EPE, até o prazo final de 19 de janeiro de 2022. De acordo com o decreto do ministério, esquemas anteriores que já foram tecnicamente qualificados para o leilão A-5 de 2021, e permanecem inalterados, podem reingressar no novo concurso. (Renewables Now - 28.12.2021)

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3 Etapa de monitoramento da Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens encerra no final de janeiro

Termina no dia 31 de janeiro a etapa de monitoramento da Campanha de Fiscalização de Segurança de Barragens 2022 promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Até lá, a Agência receberá dados dos geradores hidrelétricos como Usinas Hidrelétricas (UHEs), Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), não enquadradas como Micro e Mini Geração Distribuída. As informações do último ciclo avaliativo serão recebidas pela Aneel através do Formulário de Segurança de Barragens (FSB), que poderá ser acessado aqui. Para preencher o Formulário, os agentes poderão assistir o vídeo institucional disponível no canal da Aneel no YouTube. Quem tiver registro (CGHs) e tem dados desatualizados na Agência, precisa enviar informações para os cadastros da Aneel clicando aqui. (Aneel – 03.01.2022)

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4 Energia existente e capacidade entram em regra de cadastramento

O Ministério de Minas e Energia alterou a Portaria 102, que trata do cadastramento de empreendimentos de geração para a participação em leilões, incluindo energia existente e ofertantes de reserva de capacidade. A portaria de 2016 tratava apenas de leilões de energia nova, de fontes alternativas e de energia de reserva. O cadastramento para habilitação técnica nos certames é feito na Empresa de Pesquisa Energética. A alteração foi publicada no Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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5 Resolução 1.000 é tema do novo episódio do AneelCast

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou, nesta segunda-feira (03/01), o vigésimo terceiro episódio do seu podcast AneelCast. A nova edição conta com as participações do diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, do Superintendente Adjunto da Superintendência de Regulação da Distribuição, Hugo Lamin, e da especialista em Regulação da Superintendência de Regulação da Distribuição, Nara de Souza, conversando sobre a nova Resolução Normativa 1.000/2021 da Aneel, que consolida todos os direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica em um só documento, com uma linguagem clara e objetiva. Em suma, a nova norma substitui a REN 414/2010 e, mediante a sua publicação, 61 resoluções foram revogadas e três outras foram revogadas parcialmente. (Aneel – 03.01.2022)

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Transição Energética

1 EUA: Fundo de Assistência Técnica dos Grupos de Energia Limpa: Revisão do Ano de 2021

O 2021 foi outro ano de clima severo e cortes de energia. Nenhuma região do país estava imune. No Texas, uma rede isolada dependente de combustível fóssil foi incapaz de suportar as baixas temperaturas recordes do inverno, resultando em quase todo o estado sem energia e pelo menos 200 mortos. O furacão Ida dizimou a grade centralizada da Louisiana, deixando toda a cidade de Nova Orleans às escuras. Pelo menos dez idosos morreram quando as temperaturas subiram mais de 100 graus e eles não conseguiram acessar o ar-condicionado que funcionava. Um janeiro especialmente seco e ventoso na Califórnia resultou em avisos de Cortes de Energia para Segurança Pública (PSPS), um apagão temporário iniciado pela concessionária durante épocas de alto risco de incêndio florestal, para quase 300.000 residentes. Califórnia, Louisiana e Texas não são exceções - a instabilidade da rede e as mudanças climáticas estão alterando a forma como cada comunidade percebe a eletricidade e a geração de energia. Para aqueles que vivem em comunidades carentes e sobrecarregadas de energia, onde a rede é mais provável de estar desatualizada e, portanto, mais vulnerável a condições meteorológicas severas, os residentes estão começando a questionar se eletricidade confiável é um luxo para os ricos, em vez de reconhecê-la pelo que é - uma necessidade básica. (Renewable Energy World – 04.01.2022)

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2 Aliança Verde pede para excluir gás e nuclear de qualquer categoria intermediária e de todos os financiamentos

O Grupo Parlamentar United We Can - En Comu Podem - Galicia en Común enviou esta segunda-feira uma proposta ao Ministério de Transição Ecológica na qual afirma excluir o gás e a energia nuclear da taxonomia verde europeia "e de qualquer categoria intermediária que permita continuar sendo objeto de investimento”. A iniciativa, enviada através de uma Proposta Não Jurídica assinada pelo porta-voz da Transição Ecológica do Grupo Confederal e coordenador federal da Alianza Verde, Juantxo López de Uralde, é motivada após a recente proposta da Comissão Europeia de atribuição da categoria de energia verde às usinas nucleares já em operação e às a serem construídas pelo menos até 2045, e às usinas de geração de eletricidade a gás também pelo menos até 2030.? Do Grupo Confederal, partilham a rejeição do Governo de Espanha, tornada pública ontem através do Ministério da Transição Ecológica, à proposta de Von Der Layen. No entanto, eles não concordam, como proposto pela Miteco, que ambas as tecnologias de geração de eletricidade estão incluídas na categoria “âmbar, intermediário, devido ao seu papel na transição, mas que não são consideradas verdes, onde existem outras energias essenciais para a descarbonização e sem riscos ou danos ambientais”. (Energías Renovables – 03.01.2022)

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3 Como a natureza é mais do que um sumidouro de carbono

Os créditos de carbono são uma mercadoria a ser avaliada e comercializada. São também um sino das taxas de investimento no clima e na natureza. Os debates sobre os créditos de carbono na reunião da COP26 em Glasgow foram, em última análise, inconclusivos, mas destacaram como é difícil aplicar um padrão global a cenários regulatórios e físicos complexos em diversas geografias. Muitas vezes, as discussões sobre créditos de carbono perdem esse ponto mais amplo. Sejam eles o produto de prevenção, redução ou remoção, os créditos de carbono não devem ser vistos isoladamente: o apoio às soluções climáticas baseadas na natureza das florestas, da biodiversidade e das comunidades também é uma parte essencial da equação. Quando as florestas retêm mais carbono do que emitem, elas se tornam um sumidouro de carbono. Os sumidouros de carbono servem como um estoque de carbono que pode ser medido e avaliado e, então, potencialmente compensado pelas emissões geradas por atividades em outros lugares. Mas isso é apenas metade da história. Em paisagens como as florestas tropicais pantanosas da Indonésia, onde a proteção das florestas naturais é vital para a biodiversidade e a vida selvagem, sustentar as comunidades que dependem das florestas para os serviços ecossistêmicos e meios de subsistência também é um imperativo. Embora a relação entre os dois seja complexa na ciência, carbono, biodiversidade e comunidade são indivisíveis no solo da floresta. (World Economic Forum – 03.01.2022)

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Empresas

1 Oferta primária da Eletrobras ficará entre R$ 22 bi e R$ 26,6 bi

Os ministérios da Economia e de Minas e Energia publicaram resolução no último dia 30 de dezembro com ajustes na modelagem e nas condições de privatização da Eletrobras. A principal alteração aprovada ad referendum do Conselho do Programa de Parcerias de Investimento é a criação de uma faixa de valores de R$ 22 bilhões a R$ 26,6 bilhões para a oferta primária de ações, no processo de capitalização da estatal, em vez do R$ 23 bilhões estabelecidos anteriormente pelo PPI. A faixa foi estabelecida com base na atualização do valor adicionado das novas concessões de hidrelétricas da empresa pelo Conselho Nacional de Política Energética. O beneficio econômico das novas outorgas passou de R$ 62,5 bilhões para R$ 67 bilhões. O objetivo, segundo o Ministério de Minas e Energia, é absorver eventual modificação dessas quantias, após a análise final do modelo pelo Tribunal de Contas da União. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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2 Eletrobras vai investir R$ 48,3 bi até 2026, com destaque para transmissão

O novo plano de negócios e gestão da Eletrobras prevê investimentos que somam R$ 48,3 bilhões até o ano de 2026. Segundo a empresa, o valor representa um crescimento de 90% comparado ao plano anterior, que – excluindo Angra 3 – previa recursos de R$ 25,8 bilhões. “Esse aumento de investimentos permitirá à companhia voltar a crescer nos negócios de geração e transmissão, sempre mantendo a disciplina financeira“, comentou o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp. O plano de negócios leva em conta a descotização das usinas prorrogadas pela Lei 12.783/2013 e a celebração de novos contratos de concessão de geração de energia elétrica de produtor independente. Além disso, o planejamento também contempla a segregação das atividades entre a Eletrobras e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) – que abrigará a Eletronuclear e a Itaipu Binacional. Inclusive, uma das iniciativas do plano é voltada para a execução da transferência de atividades sem perda de qualidade. (Petronotícias– 20.12.2021)

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3 Copel destina R$ 20 mi em novo edital de eficiência energética

A Copel abriu uma nova seleção para financiamento de projetos que tornem mais eficiente o consumo da eletricidade em condomínios, propriedades rurais, comércios, indústrias, entidades assistenciais e filantrópicas, e instalações do poder público. O programa prevê até R$ 20 milhões para a execução das propostas, que podem ser inscritas até 28 de março de 2022. Este é o segundo edital lançado recentemente pelo programa da empresa regulado pela Aneel. O anterior, com inscrições abertas até 13 de março, contempla R$ 30 milhões direcionados exclusivamente a hospitais públicos e beneficentes. A chamada pública 005/2021 apresenta um escopo mais amplo e oferece a destinação dos recursos em duas modalidades, a depender da natureza das atividades da unidade consumidora proponente: a fundo perdido, por meio de um termo de cooperação técnica, ou com previsão da devolução dos recursos, acordada através de um contrato de desempenho. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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4 Votorantim e CPP Investment assinam acordo final para reorganização societária

Foi assinado no último dia 30 de dezembro de 2021, de modo definitivo, o acordo de Reorganização Societária e Investimento entre Votorantim e Canada Pension Plan Investment Board e como interveniente anuente, a VTRM, que deverá integrar as participações na Cesp, ativos eólicos, participações acionárias da Votorantim Energia em hidrelétricas e Votorantim Comercializadora, além de projetos de expansão em desenvolvimento. A operação havia sido anunciada em outubro de 2021 e o Cade deu o aval no começo de dezembro. A reorganização quer consolidar investimentos no setor dos acionistas controladores, incluindo a realização de contribuições de ativos e de caixa para a VTRM. Com a efetivação da operação, a Cesp passará a ser subsidiária integral da VTRM e ocorrerá o resgate das ações preferenciais e a listagem da VTRM no segmento especial de listagem do Novo Mercado da B3. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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5 Cemig finaliza obras em subestações do Sul de Minas

A Cemig realizou no ano de 2021, no Sul de Minas Gerais, um plano de investimentos no valor de R$376 milhões, que contou com a construção de novas subestações e ampliação de instalações já existentes. Duas importantes etapas desse plano foram concluídas, com a expansão da Subestação Andradas e a instalação de mais um transformador na subestação de Alfenas. A ampliação da subestação de Alfenas vai impactar diretamente na vida de mais de 100 mil pessoas, principalmente nas cidades de Alfenas e Areado. A obra é importante para garantir a qualidade da energia. O empreendimento vai possibilitar o aumento da geração de energia da PCH Poço Fundo de 9,6 MW para 30 MW. E pensando nesse aumento a Cemig também investiu aproximadamente R$11 milhões na instalação do autotransformador de 33 MVA na Subestação Alfenas. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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6 Contrato de uso de marca com Iberdrola seguiu regras de mercado, diz Neoenergia

A Neoenergia esclareceu em comunicado ao mercado na última sexta-feira, 31 de dezembro de 2021, que tornou pública a informação sobre a celebração do Contrato com a Iberdrola para Licença de Uso de Marca, na modalidade de comunicação sobre transação entre “partes relacionadas” de acordo com a regulamentação da CVM em vigor. O anúncio do contrato causou forte reação de investidores, com questionamentos sobre o próprio objeto do contrato e a governança da elétrica. O comunicado ressalta que o contrato adota práticas de mercado. Foi contratado estudo da Ernst & Young, que demonstrou que o pagamento de royalties como prática de mercado se encontra em uma faixa de alcance entre 0,25% e 3,13% da receita operacional líquida, sendo dentro dessa faixa o que deveria ser considerado como realizado em base equitativa. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova A-4 de 2022: EPE publica orientações para cadastramento

O Ministério de Minas e Energia publicou a Portaria Normativa nº 34/GM/MME, de 22 de dezembro de 2021, com as Diretrizes do Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos Novos de Geração, denominado Leilão "A-4", de 2022. Poderão participar do certame empreendimentos eólicos, fotovoltaicos, termelétricos e hidrelétricos. Os empreendedores interessados deverão cadastrar os projetos na EPE, por meio do Sistema AEGE, e enviar os documentos necessários para habilitação na Empresa de Pesquisa Energética - EPE até às 12h do dia 19 de janeiro de 2022. Para o referido leilão, o envio da documentação deverá ser realizado exclusivamente por upload no ambiente virtual disponibilizado pela EPE. (EPE – 03.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: PLD médio para SE/CO em 2022 deve ficar em R$ 81,70/ MWh

A projeção média do PLD no SE/CO para 2022 deve ficar em R$ 81,70/ MWh. O valor foi revelado no Encontro PLD, realizado pela CCEE nesta segunda-feira, 03 de janeiro. Para 2023, a perspectiva é que ele fique em R$ 55,70/ MWh. Os valores foram aferidos com base em Projeção de ENA por Redes Neurais. Na projeção de limite superior da realização da ENA de Janeiro, de viés mais otimista, o PLD médio do submercado deve vir esse ano com valor de R$ 65,47/ MWh e para 2023 em R$ 55,70/ MWh. Já na projeção mais pessimista, de limite inferior, da realização da ENA de Janeiro o preço médio do SE/CO este ano fica em R$ 190,06/ MWh e de R$ 75,99. A projeção de ENA por Redes Neurais com valor esperado da realização da ENA de janeiro traz um PLD médio para o SE/CO de R$ 67,6/ MWh e para 2023 de 75,99/ MWh. Os valores do Sudeste se repetem no submercado Sul este ano e ano que vem nos cenários analisados. No Nordeste a projeção é de PLD médio de R$ 71,34/ MWh este ano. No ano que vem, o valor deve chegar a R$ 55,70/ MWh. No Submercado Norte, a previsão da CCEE é de um PLD de R$ 63,66/ MWh para 2022 e R$ 55,70/ MWh. O cenário otimista deixa o preço em R$ 63,76/ MWh em 2022 também em R$ 55,70. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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2 ONS: Reservatórios do SIN terminaram 2021 em melhor situação que 2020

Dados do Informe Preliminar Diário da Operação do ONS mostram que os reservatórios do SE/CO terminaram o ano de 2021 com volume operativo de 25,6%. Apesar de 2021 ter sido caracterizado pelas hidrologias ruins, a situação final foi melhor que a do ano anterior. Em 2020, o valor ficou em 18,8%. A usina de Furnas operava com 16,7% da sua capacidade no fim de 2020, enquanto em 2021 chegou a 29,3%. Na região Nordeste, que no fim de 2020 tinha os níveis de armazenamento em 46,1%, viu em 2021 o armazenamento saltar para 52,5%, subindo pouco mais de seis pontos percentuais. Em 31 de dezembro de 2020, a UHE Sobradinho registrava volume de 46,41% e no fim de 2021, tinha 51,66%. O Norte, que em 2020 operava com 27,9% da sua capacidade, viu os seus níveis crescerem expressivamente em 2021 para 54,7%, quase dobrando o montante. Tucuruí operava com 27,51% da sua capacidade, enquanto em 2021 o valor ficou em 58,31%. A região Sul foi mais uma que apresentou melhora expressiva no volume na comparação com o registrado no ano anterior. Em 2020, os reservatórios operavam com 27,4% da sua capacidade. No ano seguinte, os níveis melhoraram para 42,8%. Passo Real encerrou 2020 com 35,74%, subindo para 43,15% em 2021. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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3 ONS: Região Norte se destaca por crescimento de 2,9 p.p no último domingo

Entre os reservatórios que apontaram crescimento no último domingo, 02 de janeiro, segundo o boletim do ONS, a Região Norte foi a que se destacou, elevando em 2,9 ponto percentual e operando com 60,7% da capacidade. A energia armazenada mostra 9.289 MW mês e a ENA aparece com 30.422 MW med, o mesmo que 189% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 67,48%. Já o subsistema do Nordeste apontou crescimento de 1 p.p e opera com 54,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 28.138 MW mês e a energia natural afluente computa 14.726 MW med, correspondendo a 107% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 53,24%. A região SE/CO teve um aumento de 0,6 ponto percentual e conta com 26,7% A energia armazenada mostra 54.625 MW mês e a ENA aparece com 60.191 MW med, o mesmo que 89% da MLT. A Região Sul contou com recuo de 0,1 p.p e está operando com 42,6% da capacidade. A energia armazenada marca 8.376 MW mês e ENA é de 1.419 MW med, equivalente a 19% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 46,78% e 46,08% respectivamente. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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4 ONS: Plano de Operação prevê R$ 16,3 bi em novas obras até 2026

O ONS apresentou em reunião virtual o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN. A estimativa total dos investimentos necessários para a execução das obras relacionadas no planejamento é de R$ 23,9 bilhões até 2026. Desse montante, R$ 16,3 bilhões correspondem a novas obras propostas somente neste ciclo do estudo. Além disso, cerca de R$ 2,9 bilhões em investimentos são provenientes do leilão de transmissão realizado no último dia 17 de dezembro. O conjunto de obras indicado representa 7.951 km de novas linhas de transmissão e 20.046 MVA de acréscimo de capacidade transformadora em subestações novas e existentes. O relatório prevê um crescimento da demanda de 20%, em 2026, quando comparado com a demanda máxima registrada em 2020, não coincidente – conceito usado especificamente para estimar demandas que acontecem em horários e meses diferentes. Outro destaque nesta edição é a indicação de que a energia fotovoltaica terá um crescimento percentual muito expressivo, mais que dobrando a capacidade instalada no horizonte 2021-2025. Para o final de 2025, estima-se que a capacidade instalada do SIN totalizará 191,3 GW, sendo que 36 GW dessa quantia serão de usinas de geração eólica e fotovoltaica. Com relação à Micro e Minigeração Distribuída, desde 2020, o ONS realiza um trabalho de conscientização junto aos agentes setoriais e a ANEEL, demonstrando que para maximizar os benefícios de uma massiva penetração da MMGD é importante atuar no aprimoramento da regulamentação para mitigar os riscos ao SIN decorrente da possível desconexão em cascata dessa geração, fenômeno vastamente documentado na experiência internacional. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 China cortará subsídios para veículos elétricos em 30% em 2022

A China vai cortar subsídios para veículos de energia nova (NEV), como carros elétricos, em 30% no próximo ano, disse o Ministério das Finanças na sexta-feira, 31/12. O ministério disse em seu site que a política de subsídios do NEV do ano que vem será encerrada em 31 de dezembro de 2022, e o NEV não será subsidiado posteriormente. O ministério havia dito em abril de 2020 que os subsídios para os veículos de energia nova seriam cortados de 2020 a 2022 em 10%, 20% e 30%, respectivamente. Para NEVs para transporte público, os subsídios seriam cortados em 10% em 2021 e 20% em 2022. Maior mercado automotivo do mundo, a China estabeleceu uma meta para os VEs, incluindo híbridos plug-in e veículos com célula de combustível a hidrogênio, de atingir 20% das vendas de automóveis até 2025. Montadoras globais como Volkswagen, General Motors, Toyota e Tesla estão aumentando a produção de elétricos na China. O ministério também disse que a China aumentará a supervisão das questões de segurança do NEV para prevenir acidentes. A Associação de Fabricantes de Automóveis da China estimou no início deste mês que as vendas de NEVs na China cresceriam 47%, para 5 milhões neste ano. (CNN Brasil – 31.12.2021)

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2 Tesla anuncia recorde na venda de carros elétricos em 2021

A Tesla pode celebrar um novo recorde de vendas em 2021. Foram mais de 936 mil emplacamentos de carros elétricos no ano que se encerra: isso representa um crescimento de 87% em relação a 2020, quando as vendas foram de pouco menos de meio milhão. Esses números vêm após as 308.600 unidades vendidas no último trimestre de 2021, que marcaram um novo recorde da empresa de Elon Musk. De acordo com as previsões "oficiais" da Tesla, que já declarou várias vezes que pode aumentar as vendas em 50% a cada ano, Elon Musk e parceiros devem chegar a 1,4 milhão sem muita dificuldade, mas também registrou-se que 2021 ocorreu um crescimento muito maior do que o esperado. Desse modo, pode-se esperar números mais altos. Em primeiro lugar, deve-se considerar que o reforço das duas novas Gigafábricas em Austin e Berlim chegará em breve, com uma capacidade total de produção de 600.000 carros elétricos por ano. Neste ponto, as previsões devem ser feitas novamente para cima, para chegar a 1,5 milhão. Mas não se pode esquecer a crise dos chips, que parece ameaçar o mercado ainda mais do que em 2021. Uma previsão real é, portanto, muito difícil neste momento, mas parece quase óbvio que o objetivo de 1 milhão de entregas ficou para 2022, mas a fabricante deve ir muito além disso. (Inside EVs – 03.01.2022)

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3 Carros elétricos já são dois terços do mercado na Noruega, liderados por Tesla

A venda de carros elétricos na Noruega no ano passado subiu 48%, o que deu à categoria participação de dois terços no mercado do país. O país quer se tornar o primeiro país a encerrar a venda de veículos com motores a combustão até 2025 e dá incentivos fiscais para veículos elétricos. A Tesla teve participação de 11,5% nas vendas totais do mercado norueguês, o que tornou a montadora norte-americana a número um no país pela primeira vez, à frente da Volkswagen, que ficou com fatia de 9,4%. (CNN Brasil – 03.01.2022)

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Inovação

1 Unigel vai produzir hidrogênio verde no país a partir de 2023

O grupo Unigel fundado pelo empresário Henri Slezynger firmou um protocolo de intenções com o governo da Bahia para implantação de uma fábrica de amônia e de hidrogênio verde, e já iniciou as negociações com fornecedores dos eletrolisadores - equipamento-chave no processo produtivo e hoje disputado por investidores e indústrias de todo o mundo. O início de operação da unidade, que ficará em Camaçari, está previsto para os primeiros meses de 2023. A adição de capacidade instalada será gradual, à medida que os eletrolisadores sejam entregues, até chegar a 200 mil toneladas por ano. Para esse volume de produção, será necessário contratar 300 megawatts (MW) de energia renovável. Os investimentos estão estimados em cerca de R$ 1,4 bilhão pelo governo estadual. (Valor Econômico – 23.12.2021).

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2 Produção de hidrogênio verde avança em Portugal graças ao projeto GreenH2Atlantic

Com o nome GreenH2Atlantic , o projeto de produção de hidrogênio renovável em Sines será desenvolvido por um consórcio constituído por 13 entidades. Esta iniciativa, que irá desenvolver um eletrolisador de 100 MW, foi selecionada no âmbito do programa Horizonte 2020 - Green Deal para demonstrar a viabilidade do hidrogênio verde em uma escala de produção e aplicação tecnológica sem precedentes. O projeto é apoiado pelo programa de investigação e inovação Horizonte 2020 e conta com um fundo de 30 milhões de euros que vai ajudar a financiar a construção da unidade de hidrogênio, localizada na central termoelétrica de Sines. A sua construção está prevista para começar em 2023 e o seu comissionamento em 2025, datas sujeitas à devida autorização das autoridades. (Energías Renovables - 22.12.2021)

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3 A opção pelo hidrogênio verde

O hidrogênio verde tem sido visto como uma das soluções para um futuro neutro em gás carbônico. Mas falta muito para garantir que seja o caminho a ser trilhado na peripécia da descarbonização do planeta. O hidrogênio é uma poderosa fonte de energia. Mas tem de ser obtido por hidrólise da água, que é a quebra da molécula H2O submetida a uma corrente elétrica. Pode parecer inviável usar volumes colossais de eletricidade para produzir energia elétrica. No entanto, a proposta é usar a energia eólica e solar para a eletrólise, que, por sua vez, vai produzir hidrogênio verde, este, sim, armazenável. Ainda não foi desenvolvido um sistema altamente seguro e economicamente viável de transporte e armazenamento. Quando isso acontecer, o hidrogênio poderá substituir o carvão mineral e o óleo combustível em atividades intensivas em carbono. Com alto potencial de energia eólica e solar, o Brasil é forte candidato a ser produtor e exportador de hidrogênio verde e segue tentando. A opção pelo hidrogênio verde só enfrenta um adversário potencial: o de que se encontre um meio de produzir baterias baratas capazes de armazenar energia elétrica em grande escala. (O Estado de São Paulo – 01.01.2022)

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4 Copel avança com marketplace para GD usando blockchain

Iniciado em agosto de 2019, o projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da Copel que analisa um novo ambiente virtual para a comercialização direta de energia elétrica entre consumidores e os chamados prosumidores, no âmbito da Geração Distribuída (GD), foi finalizado neste mês pela companhia, em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (Cpqd). Em entrevista à Agência CanalEnergia o Engenheiro Eletricista e Gerente de P&D do projeto pela estatal paranaense, Frank Toshioka, disse que a ideia agora é avançar na cadeia de inovação com os resultados obtidos, a partir de evoluções na possibilidade da comercialização descentralizada de energia proveniente da GD e utilizando a tecnologia de blockchain para segurança das operações. (CanalEnergia – 28.12.2021)

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Energias Renováveis

1 Eólicas somam 37,8 MW para início de operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 01 de janeiro de 2022, unidades geradoras das eólicas Ventos de São Januário 23 e Santa Rosa e Mundo Novo IV, que juntas somam 37,8 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou 4,2 MW da UG da EOL Ventos de São Januário 23. Todos os empreendimentos estão localizados no estado do Rio Grande do Norte e as autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 03 de janeiro de 2022. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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2 Vestas fecha contrato para 80 aerogeradores no Brasil

A Vestas informou que recebeu dois pedidos para entrega de 80 aerogeradores V150-4.5 MW no Brasil em 2023, somando cerca de 361 MW de potência. O primeiro é de 248 MW entre 55 turbinas para o parque Seridó Oeste, da Elera Renováveis em Parelhas (RN), seguido pelo acordo de 25 unidades geradoras para 113 MW da 2W Energia no município de Icapuí (CE), denominado Kairos. A entrega das unidades está prevista para acontecer no segundo trimestre de 2023, com comissionamento estimado para o segundo trimestre de 2024 no projeto da Elera, e para o último trimestre do mesmo ano no cronograma da 2W. As turbinas são produzidas localmente de acordo com as regras Finame do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gerando empregos e expandindo a indústria eólica no país. Com os pedidos, a fabricante afirmou ter ultrapassado a marca de 6 GW de entrada no Brasil para aerogeradores V150, com modos de potência de 4,2 MW e 4,5 MW. Globalmente, a turbina V150-4.2 MW ultrapassou 17,5 GW na entrada de pedidos. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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3 Tivit passa a ter 100% de seu consumo de energia na fonte eólica

Com a entrada em operação de sua participação no Complexo Eólico Rio do Vento e a compra de energia para os próximos 12 meses, a Tivit passou a ter 100% de seu consumo a partir da fonte eólica. Segundo a empresa, a aquisição de energia renovável deve somar aproximadamente R$ 40 milhões e atenderá seus 30 escritórios e quatro datacenters no Brasil. (Broadcast Energia – 03.01.2022)

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4 AES Brasil e Itaú fecham acordo de investimento para projetos de geração de energia renovável

A AES Operações, subsidiária da AES Brasil, celebrou hoje com o Itaú Unibanco um acordo de investimentos para projetos de geração de energia renovável. A instituição financeira subscreverá novas ações preferenciais a serem emitidas no contexto de um aumento de capital realizado pela Guaimbê Holding, na qual o banco aportará R$ 360 milhões. A operação foi aprovada pelo Cade no dia 16 de dezembro. Segundo o fato relevante divulgado há pouco, o acordo reforça a capacidade do Grupo AES Brasil de trazer investidores de qualidade, bem como reitera o compromisso do banco com o fomento de geração de energia por fontes renováveis. "Trata-se de uma oportunidade de fomentar seu projeto de crescimento, direcionando os recursos aportados pelo Itaú para ampliar seu portfólio de projetos de geração de energia renovável", complementa a empresa. (Broadcast Energia – 03.01.2022)

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5 Repsol fornecerá 234 MW em energias renováveis para Amazon

A companhia energética espanhola Repsol SA estabeleceu uma colaboração estratégica com a unidade de serviços em nuvem da Amazon.com Inc. que inclui a assinatura de contratos de compra de energia (PPAs) vinculados a 234 MW de energias renováveis na Espanha. A Repsol fornecerá energia eólica e solar para a Amazon em apoio ao objetivo da gigante do comércio eletrônico dos EUA de abastecer suas operações com energia 100% renovável até 2030 e atingir emissões líquidas de carbono zero até 2040. A colaboração estratégica também fará com que a Amazon Web Services (AWS) forneça à empresa espanhola novos serviços em nuvem para ajudá-la a acelerar e fortalecer sua transformação digital. As duas empresas vão também estudar outras iniciativas de colaboração, como a criação de uma plataforma transversal com o objetivo de analisar sistematicamente as oportunidades de negócio em mobilidade e geração de energia elétrica. (Renewables Now – 22.12.2021)

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6 Peru: autorização de 528 MW de energias renováveis em 2021

O governo peruano outorgou concessões definitivas a um total de 527,55 MW de projetos de energia eólica e solar em 2021, anunciou o ministério de mineração e energia no final do ano. A pasta informou que esses projetos - para dois parques eólicos e dois solares - representam um investimento combinado de US$ 563,63 milhões. Além disso, sete projetos eólicos e solares, totalizando 1.870 MW, receberam concessões temporárias, que dão aos seus incorporadores o direito de usar terrenos e ativos públicos e garantir servidões para a realização de estudos de viabilidade. Neste grupo estão quatro propostas de parques eólicos e dois solares, e um projeto híbrido eólico e solar denominado Windica, disse o ministério. De acordo com a contagem do ministério, existem 32 usinas de energia renovável não convencional operando no Peru, com capacidade combinada de 881,3 MW. A capacidade está dividida entre sete parques eólicos e nove solares e 16 usinas que utilizam bagaço e resíduos como combustível. (Renewables Now – 04.01.2022)

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7 França: revelada a localização do novo parque eólico offshore de 1,5 GW

O governo francês está propondo uma nova zona eólica offshore de até 1500 MW na costa norte. As autoridades vão lançar uma consulta na próxima semana em um local na chamada área de Centre Manche, na Normandia. O projeto situa-se junto a um projeto de 1 GW, que está atualmente a ser objeto de uma licitação em atraso que deverá ser concluída em 2022. O novo local fica a leste e tem entre 220 e 250 quilômetros quadrados. As autoridades lançaram vários estudos para definir as principais características e restrições. Uma licitação poderia ser realizada em 2023 e o projeto estaria em funcionamento em 2031 sob as propostas iniciais. Uma consulta preliminar será aberta em 3 de janeiro com várias reuniões planejadas em Le Havre e Reville. (Renews – 31.12.2021)

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8 Espanha completa metas de eficiência energética ditadas pela UE em 2020

A Espanha excedeu as metas de energia renovável e eficiência energética estabelecidas pela UE para 2020, disse o ministério espanhol para a transição ecológica em um comunicado. O país atingiu uma quota de 21,2% das energias renováveis no consumo final bruto de energia no ano de 2020, superando a meta de 20% que foi estabelecida para a Espanha na diretiva das energias renováveis. O ministério disse que a Espanha conseguiu fazê-lo graças ao aumento da produção de energia limpa e à redução da demanda causada pela pandemia. A meta de eficiência energética da UE de 20% para 2020 também foi superada, com a Espanha alcançando 35,4% de economia de energia. A participação das energias renováveis no consumo final de energia nos transportes, porém, foi de 9,54% em 2020, abaixo da meta de 10%, disse o ministério. (Renewables Now – 29.12.2021)

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9 Dinamarca lança maior turbina eólica do mundo em meio à corrida armamentista de energia eólica

A Dinamarca, um dos líderes internacionais reconhecidos em energia eólica, lançou a maior turbina eólica do mundo. A turbina medindo 271,4 metros medidos do solo até a ponta da asa superior se destaca no centro de teste nacional em Østerild in Thy. É também a construção independente mais alta da Dinamarca. Quando as asas de 108 metros de comprimento da turbina giram a toda velocidade, a turbina pode fornecer eletricidade para 18.000 residências europeias médias de uma vez. A Dinamarca é vista entre os líderes mundiais no uso de energia eólica. Hoje, a energia eólica e solar combinadas fornecem mais da metade da eletricidade da Dinamarca, e o plano é aumentar sua participação ainda mais para 84 por cento até 2035. (REVE - 02.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Governo prorroga vigência do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural

O governo prorrogou para até 31 de dezembro de 2022 o prazo de vigência do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural (CMGN), criado em julho de 2019 para monitorar ações visando a abertura do mercado de gás no Brasil. O decreto que criou o CMGN expirou em 31 de dezembro de 2021, quando foi publicada a prorrogação no Diário Oficial da União (DOU). Apesar da Nova Lei do Gás ter sido aprovada no início do ano passado no Congresso, agentes do setor têm reclamado da falta de regulação para promover a concorrência de fato em um mercado dominado até hoje pela Petrobrás. (Broadcast Energia – 03.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE e técnicos da Aneel são contra adiamento da liquidação do MCP

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica são contrários ao adiamento das liquidações do mercado de curto prazo até o mês seguinte à conclusão da operação de empréstimo às distribuidoras. O financiamento foi autorizado pelo governo, por meio da Medida Provisória 1078, e o processo está em negociação com instituições financeiras públicas e privadas, ainda sem data para conclusão. O pedido de medida cautelar foi apresentado no final de dezembro pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, como noticiou a Agência CanalEnergia, mas o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, determinou que a solicitação seguisse o trâmite normal de sorteio de relator, para avaliação posterior pela diretoria colegiada. Em despacho no dia 30 de dezembro, Pepitone justificou que a autarquia não tem competência para decidir de forma monocrática sobre o pedido. O adiamento da liquidação da CCEE suspende o pagamento do Encargo de Serviços do Sistema, que acumula valores bilionários em consequência das medidas adotadas para mitigar os efeitos da escassez hídrica, o que inclui os custos de operação de usinas termelétricas. (CanalEnergia – 03.01.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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