l IFE:
nº 1.489 - 17 de dezembro de 2004 Índice Especial
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Especial Caros leitores, O Informe Eletrônico IFE entrará em um período de recesso a partir de hoje até o dia 03 de janeiro. Aproveitamos então a oportunidade para desejar a todos um feliz natal e um bom ano novo. Nos encontramos novamente em 2005! Equipe IFE
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel define metas para DEC e FEC de distribuidoras A Aneel
estabeleceu as metas mensais de DEC (duração das interrupções) e FEC (freqüência
das interrupções) para oito distribuidoras. Segundo o conjunto de resoluções
publicado nesta quinta-feira, dia 16 de dezembro, no Diário Oficial da
União, os patamares ficam em 30% do valor das metas anuais, no caso das
mensais, e as trimestrais, devem corresponder a 60% do valor das metas
anuais. As concessionárias são: Copel, Celesc, Sulgipe, Iguaçu, Celtins,
Cenf, CEEE e Ceb. Os consumidores devem ser avisados dos novos valores
até o dia 31 de março de 2005, através da conta de energia elétrica. A
partir de 1° de janeiro de 2006, as empresas poderão solicitar à Aneel
a revisão das metas estabelecidas. (Canal Energia - 16.12.2004) 2 Fiesp: Benefícios dos baixos preços no leilão de energia existente não devem ser sentidos pela indústria em 2005 Na opinião
da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a modicidade
tarifária esperada pelo governo com os baixos preços da energia negociada
no leilão de energia existente, não deve ser alcançada. Segundo o Departamento
de Infra-Estrutura (Deinfra) da entidade, os benefícios dos R$ 57,51 por
MWh para a energia fornecida em 2005 não devem ser sentidos pela indústria.
O Deinfra avaliou que as indústrias não devem sentir queda em seus custos
com energia. "O preço final para o setor é afetado de tal ordem pelos
encargos setoriais e pela carga tributária que todo esforço ministerial
no sentido da redução das tarifas é frustrado", disse o diretor-adjunto
de Energia do departamento, Luiz Gonzaga Bertelli. (Gazeta Mercantil -
17.12.2004) 3 FGV: Regras do leilão de energia nova definirão interesse do investidor privado O governo
precisa definir o quanto antes questões como garantias e alocação de risco
dos contratos de comercialização de energia elétrica a serem fechados
no leilão de energia nova, se quiser realmente atrair o interesse do investidor
privado. Na avaliação da FGV, a definição destes pontos será crucial para
definir o interesse do investidor privado pela licitação. Segundo a coordenadora
de Projetos Especiais da FGV, Goret Pereira Paulo, o investidor precisa
de tempo para avaliar os riscos e as garantias de retorno que o negócio
irá trazer. A coordenadora explica que o investidor precisa conhecer essas
regras para definir o fluxo de caixa e a remuneração que esses contratos
vão gerar para a empresa. Nessa análise, continua ela, estão incluídos
os custos de capital próprio e os custos de capital de terceiros, ou financiamentos.
(Canal Energia - 16.12.2004) 4
Eletrobrás sorteia empreendimentos do Proinfa com mesma data de LI 5 CCEE define integrantes dos conselhos de administração e fiscal A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica definiu os integrantes dos conselhos
de administração e fiscal na assembléia que aconteceu nesta quinta-feira,
dia 16 de dezembro. Por indicação dos comercializadores, José Bonifácio
Amaral Filho foi eleito para o conselho de administração. A posse do novo
conselho está marcada para o dia 3 de janeiro do próximo ano. Foram mantidos
em seus cargos Leonardo Calabró (distribuição); Luiz Fernando Couto Amaro
da Silva (geração); e Antônio Soares Diniz (indicado pelo conjunto de
todos os agentes). O presidente do conselho de administração da CCEE,
Antônio Carlos Fraga Machado, indicado pelo Ministério de Minas e Energia,
já tinha sido confirmado no cargo na assembléia do dia 10 de novembro.
Para evitar a coincidência de mandatos, Antônio Machado e Antônio Diniz
ficam no cargo até 2007. Os demais membros do conselho de administração
permanecem no cargo até 2008. (Canal Energia - 16.12.2004) 6 PricewaterhouseCoopers: Impacto dos impostos sobre as tarifas de energia deve chegar a 41,56$ em 2005 Estudo da
PricewaterhouseCoopers estimou que o impacto da evolução de impostos,
contribuições e encargos setoriais e sociais sobre as tarifas poderá chegar
a 41,56% em 2005, o que resultaria em um avanço de 16% no volume de arrecadação,
para R$ 32,95 bilhões, ou um impacto médio de 15% para o consumidor. Foram
consideradas, entre outras premissas, um quadro de reforma tributária
e a elevação da alíquota de ICMS para 25%. (Gazeta Mercantil - 17.12.2004)
7 Ibama registra recorde na emissão de licenças ambientais em 2004 O Ibama informou nesta quinta-feira, que atingiu este ano o recorde de emissão de licenças ambientais: 218 licenças destinadas a projetos de infra-estrutura e de regularização. No setor elétrico, o Ibama destacou a liberação de licenças para as hidrelétricas São Salvador (240 MW), Foz do Chapecó (850 MW), Barra Grande (690 MW), Ourinhos (40 MW), Corumbá IV (127 MW), Ponte de Pedra (176 MW), Sobradinho (1.050 MW). No segmento de transmissão, o órgão licenciou as LTs Londrina/Araraquara (PR/SP), Tucuruí/Açailândia (AM/PA) e Campos Novos/Santa Marta (SC/RS). O Ibama também liberou licenças para os gasodutos Campinas/Rio (SP/RJ), Urucu/Porto Velho (AM/RO) e Carmópolis/Pilar (SE/AL). (Canal Energia - 16.12.2004)
Empresas 1 Chesf prevê um resultado melhor do que o de 2003 A Chesf
prevê bons resultados operacionais neste e nos dois próximos anos e está
em busca de parceiros privados para participar do leilão de expansão do
sistema (energia nova) que será realizado no primeiro semestre de 2005.
Segundo o presidente da empresa, Dilton da Conti, o resultado da empresa
até novembro confirma os números divulgados em setembro e prevê um 2004
com lucro maior do que 2003. De acordo com o presidente, a participação
da Chesf no leilão de energia existente foi positiva e vai garantir a
menor exposição da empresa à sobra de energia no mercado. No primeiro
trimestre de 2004, a Chesf teve um lucro líquido de 613,3 milhões (2,2%
menor que o registrado no mesmo período do ano passado) e apresentou uma
receita bruta de R$ 2,89 bilhões (16,6% acima da obtida entre janeiro
e setembro de 2003). (Gazeta Mercantil - 17.12.2004) 2 Chesf: Preços ofertados no leilão garantem fluxo de caixa para a empresa Da Conti afirmou que os preços ofertados pela geradora no leilão de 7 de dezembro - entre R$ 52,79 o MWh para início em 2005, R$ 60,35 em 2006 e R4 66,05 a partir de 2007 - garantem fluxo de caixa para a empresa e não inviabilizam a capacidade de investimentos em novos empreendimentos. Segundo o presidente, a empresa possui ativos no valor de R$ 19 bilhões e o endividamento é da ordem de R$ 6,4 bilhões, o que garante condições de financiamento. "Os preços obtidos no leilão de energia existente, entre R$ 52 e R$ 58 por MWh, com base em valores correntes, garante remuneração para a empresa", afirma da Conti. A Chesf ficou em segundo lugar no ranking de volume de energia negociado no leilão de energia existente, com 3,69 mil MW médios, sendo que a maior parte foi negociada com início de fornecimento a partir de 2005 (2,5 mil MW médios) e 2006 (1.054 MW médios). O maior volume negociado no leilão ficou a também estatal Furnas, que vendeu 5,75 mil MW médios. (Gazeta Mercantil - 17.12.2004) 3 Cosern aumenta conta de energia para consumidor de baixa renda A conta
de energia elétrica dos consumidores de baixa renda - cerca de 400 mil
no Rio Grande do Norte - será reajustada, segundo prevê a Cosern e Secretaria
Estadual de Tributação (SET). A concessionária e a SET não se entendem
quanto à cobrança de ICMS para essa modalidade de consumidor, inclusive
na hora de definir os índices de reajuste. Para a companhia, a cobrança
do imposto será repassada aos consumidores. A secretária de Tributação,
Lina Vieira, calcula que a cobrança de ICMS para quem consume acima de
60 KW/h por mês deve variar entre 1,65% até 11,22%. "Usamos os dados da
própria Cosern para fazer uma simulação", afirmou. Já o superintendente
Comercial e de Mercado da Companhia Energética do RN, Ricardo de Vasconcelos
Galindo, diz que o consumidor de baixa renda terá a conta acrescida em
até 16%. Ele afirma que a Secretaria Estadual de Tributação vai punir
o consumidor e está indo de encontro ao propósito do programa. (Elétrica
- 16.12.2004) 4
CEEE vai distribuir energia produzida no parque eólico da Elebrás 5 Tractebel pode rever investimentos por causa de ágio do passado A Tractebel
Brasil pode cortar pela metade os investimentos previstos para o país
caso um impasse remanescente do novo modelo não seja solucionado até o
leilão de energia nova do primeiro trimestre de 2005. A empresa cogita
a hipótese de não viabilizar a usina de São Salvador (241 MW), adquirida
em novembro de 2001 e orçada em cerca de R$ 700 milhões, se os ministérios
de Minas e Energia e da Fazenda não chegarem a uma solução para compensar
o pagamento do ágio obtido pela União nas antigas licitações onerosas
do setor.A empresa está no grupo de investidores que adquiriram hidrelétricas
pelo modelo de leilões de geração baseado no pagamento do maior ágio,
vigente até 2002. Com a mudança regulatória e o foco centrado na busca
pela menor tarifa, os empreendimentos ainda não construídos e que obtiveram
maior descolamento do preço inicial ofertado nas licitações de outorgas
tendem a ficar menos atrativos a partir dos próximos leilões. (Canal Energia
- 16.12.2004) No pregão
do dia 16-12-2004, o IBOVESPA fechou a 25.831,13 pontos, representando
alta de 1,00% em relação ao dia anterior, com movimento de R$ 1,9 bilhão.
As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,07%, fechando
a 6.894,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 39,09 ON e R$ 39,10 PNB, alta de 0,49% e 0,59%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do
dia 17-12-2004 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,90 as ações
ON, baixa de 0,49% em relação ao pregão anterior e R$ 39,29 as ações PNB,
alta de 0,49% em relação ao pregão anterior. (Economática e Investshop
- 17.12.2004) Está previsto para ser entregue entre o fim de fevereiro e o mês de março um relatório que definirá o futuro da Empresa Infovias, subsidiária da Cemig que atua no segmento de infra-estrutura de telecomunicações. (Canal Energia - 16.12.2004) A Cemig, a Empresa de Infovias e a Embratel assinam nesta quinta-feira, dia 16 de dezembro, o primeiro termo aditivo do contrato de compartilhamento de infra-estrutura. A assinatura do contrato permitirá ampliar os serviços para 20 cidades da área de concessão da distribuidora, incluindo a cidade de Belo Horizonte. (Canal Energia - 16.12.2004) A CPFL Paulista e a Piratininga anunciaram na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, planos para reforçar o atendimento aos consumidores de energia no período das chuvas. Conhecido como Plano Verão, o programa tem por objetivo evitar que fatores externos interfiram na rede elétrica das empresas, garantindo o fornecimento de energia aos consumidores. (Canal Energia - 17.12.2004) O conserto dos circuitos elétricos da CTEEP que foram danificados na quinta-feira (16/12), e causaram um apagão de pelo menos 15 minutos na região central de São Paulo, poderá durar até uma semana. Empreiteiras a serviço da Comgás atingiram dois circuitos de 230 mil volts localizados na marginal do Tietê. (Folha de São Paulo - 17.12.2004) O secretário do Desenvolvimento Regional de Brusque (SC), Valdir Wilke, esteve nesta terça-feira (14) com o governador Luiz Henrique, na sede da Associação Comercial e Industrial de Indaial, para a cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço que aumentará em 30% a capacidade de abastecimento de energia elétrica na região. (Elétrica - 16.12.2004)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste em 60% Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste registram 60% da capacidade, volume 24,51% acima
da curva de aversão ao risco. O índice teve uma leve redução em um dia.
As usinas de Marimbondo e São Simão registram 32% e 65,7% da capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 16.12.2004) 2 Região Sul apresenta volume de 78,7% A região Sul apresenta volume de 78,7% em 15 de dezembro, uma queda de 0,6% em relação ao dia anterior, segundo dados do NOS. A usina de Passo Fundo registra 68% da capacidade. (Canal Energia - 16.12.2004) 3 Nordeste registra 54,9% da capacidade A região
registra 54,9% da capacidade, volume 24% acima da curva de aversão. O
nível teve um pequeno aumento em relação ao dia anterior. A hidrelétrica
de Sobradinho registra 54,1% da capacidade. (Canal Energia - 16.12.2004)
4 Reservatórios da região Norte em 29,6% da capacidade A capacidade
de armazenamento na região Norte está em 29,6%, uma redução de 0,2% em
relação ao dia 14 de dezembro. A usina de Tucuruí registra volume de 22%.
(Canal Energia - 16.12.2004)
Gás e Termoelétricas 1 Cresce lucro da Petrobras na Argentina A Petrobras Energia, filial argentina da estatal brasileira, informou ontem que seu lucro líquido no terceiro trimestre foi de 151 milhões de pesos (US$ 50 milhões), um aumento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado da empresa foi de 109 milhões de pesos. Em um comunicado enviado à Bolsa de Valores portenha, a companhia atribuiu a melhora nos resultados ao aumento dos preços do petróleo, melhorias das margens no setor de refino, incremento das vendas de produtos petroquímicos e crescimento de preços e volumes de eletricidade. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido acumulado pela empresa é de 156 milhões de pesos, uma forte queda em relação ao mesmo período de 2003, quando a empresa havia lucrado 524 milhões de pesos. (Elétrica - 16.12.2004) 2 BNDES vai financiar projeto de expansão da rede da Comgás O BNDES
vai financiar com R$ 428 milhões o projeto de expansão da rede da Comgás.
Esse montante equivale a 51% dos investimentos totais programados, que
chegam a R$ 852 milhões. A verba também será aplicada em investimentos
para dar suporte à operação da empresa, como para a renovação de tubulações
e ramais. Segundo o BNDES, o programa de expansão da Comgás também prevê
elevar em 80% o número de postos de combustíveis que comercializam Gás
Natural Veicular (GNV), chegando a 580 pontos na área de distribuição
da empresa. O financiamento ocorrerá em duas modalidades distintas. Do
total de R$ 428 milhões, 55% serão liberados diretamente pelo BNDES. Os
45% restantes serão repassados por meio de dois agentes financeiros, o
Banco Votorantim e o Bradesco. (Valor 17.12.2004) 3 Comgás planeja aumento de 25% no volume de gás vendido para setores industrial e de cogeração Com o projeto
de expansão, a Comgás pretende aumentar em 25%, até 2006, o volume de
gás que vende para os setores industrial e de cogeração de energia. Na
área residencial, o projeto é aumentar a base de clientes em 114 mil unidades
de consumo, chegando a 552 mil, também até 2006. Outro projeto previsto
é expandir a rede de distribuição para o setor comercial em 21 novos municípios,
atingindo 2,5 mil novos estabelecimentos. (Valor 17.12.2004) 4 Senado veta obrigatoriedade da mistura do biodiesel ao óleo diesel A mistura
do biodiesel no óleo diesel não será mais obrigatória, como determinava
a medida provisória (MP) aprovada pela Câmara dos Deputados. O texto previa
uma mistura de até 5% de biodiesel em cada litro de óleo diesel. O fim
da obrigatoriedade foi aprovado ontem pelo Senado. Com esta alteração,
a MP retornará à Câmara dos Deputados para nova votação. Ainda sobre a
obrigatoriedade da adição do biodiesel ao óleo diesel, o relator Tião
Viana (PT-AC), autor da proposta lembrou que o País não tem hoje um sistema
de produção capaz de atender à demanda do mercado interno. O parlamentar
disse ainda que a obrigatoriedade do uso da mistura poderia implicar na
necessidade de importação de biodiesel com custos superiores ao potencial
brasileiro de produção. A obrigatoriedade imposta pela Câmara também colocaria
o Brasil em rota de colisão com o protocolo de Kyoto, afirmou Viana. (Jornal
do Commercio - 17.12.2004) 5 Eletronuclear: usina de Angra 2 não tem previsão para ser reconectada ao Sistema Elétrico Interligado Desconectada da rede elétrica desde o dia 30 de novembro, a usina nuclear de Angra 2 ainda não tem previsão para ser reconectada ao Sistema Elétrico Interligado, informou a Eletronuclear. A unidade tem capacidade de geração de 1350 MWh de potência a plena carga. A paralisação na unidade ocorreu aos 5 minutos do último dia 30, quando tornou-se necessária a realização de inspeção no gerador elétrico principal da unidade, que apresentou aumento de umidade no gás hidrogênio que o refrigera. Segundo a Eletronuclear, o tempo de desligamento vai depender do resultado do levantamento que os técnicos da unidade estão realizando para determinar as causas do problema. A empresa esclarece, porém, que o gerador elétrico que apresentou defeito não tem "nenhuma interface direta com a parte nuclear da usina". (Gazeta Mercantil - 17.12.2004) Os cerca de 350 funcionários da Indústrias Nucleares do Brasil em Resende iniciaram ontem uma greve por tempo indeterminado, em protesto contra o ajuste salarial proposto pelo governo. Tanto os testes para enriquecer urânio como a produção de combustível para as usinas nucleares Angra 1 e 2 foram interrompidos. (Gazeta Mercantil - 17.12.2004) Os ministros do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e da Indústria e Comércio do Paraguai, Ernst F. Bergen, anunciaram ontem a assinatura de um memorando de entendimento para incremento técnico-industrial entre os dois países na área de biocombustíveis. (Gazeta Mercantil - 17.12.2004)
Grandes Consumidores 1 Mário Cilento assume presidência da Abrace a partir de 1° de janeiro A Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia terá novo presidente
a partir de 1° de janeiro de 2005. Por unanimidade, o engenheiro mecânico
Mário Antônio Carneiro Cilento foi eleito na reunião do conselho diretor
da Abrace, que aconteceu na última quarta-feira, dia 15 de dezembro, para
substituir Adjarma Azevedo, no exercício do próximo ano. Vice-presidente
executivo da Carbocloro, o executivo ocupava antes o cargo de vice-presidente
e diretor regional Sudeste da Abrace. Na assembléia geral, que aconteceu
no mesmo dia, a entidade também elegeu novos conselheiros para um mandato
de três anos. (Canal Energia - 16.12.2004) 2 Financiamentos do BNDES para o setor metalúrgico chegam a R$ 947 mi em 2004 O BNDES
financiou R$ 946 milhões para o setor metalúrgico em 2004, montante 11%
inferior ao de 2003. Esse montante, entretanto, deverá crescer em 2005,
uma vez que existem projetos já enquadrados da ordem de R$ 5 bilhões.
(Gazeta Mercantil - 17.12.2004) 3 Gerdau Açominas recebe aporte de R$ 174,6 mi do BNDES para implantação de unidade industrial em município de SP O BNDES
aprovou ontem financiamento no valor de R$ 174,6 milhões para a Gerdau
Açominas implantar uma unidade industrial no município de Araçariguama
(SP). O projeto, com capacidade de produção de 900 mil toneladas de aço
por ano, tem implantação prevista para 2005. O financiamento será realizado
em duas modalidades: R$ 73,8 milhões serão concedidos de forma direta
à Gerdau Açominas e os outros R$ 100,8 milhões serão repassados pelo Santander,
para compra de máquinas e equipamentos nacionais. A operação é parte do
investimento na primeira etapa de implantação da unidade de Araçariguama,
no valor de R$ 282 milhões. A implantação completa da unidade prevê investimentos
de R$ 820 milhões, para uma capacidade instalada anual de 1,3 milhão de
toneladas de aço e 1,2 milhão de toneladas de laminação. (Gazeta Mercantil
- 17.12.2004) 4 Gerdau vai instalar nova usina no Rio de Janeiro A Gerdau
anuncia na segunda-feira (20/12), no Rio de Janeiro, a instalação de uma
nova usina no estado, no município de Santa Cruz, que fabricará placas
de aço voltadas, principalmente, para a indústria automobilística. A siderúrgica
também vai ampliar a capacidade da Cosigua, também localizada em Santa
Cruz. Os dois projetos estão orçados em US$ 500 milhões. (Gazeta Mercantil
- 17.12.2004)
Economia Brasileira 1 Furlan: Juro e mínimo apontam sentidos opostos O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, reconheceu que o aumento da taxa básica de juro pelo BC e a decisão de corrigir a tabela do IR e aumentar o salário mínimo são medidas contraditórias. "São duas coisas com sentidos opostos, uma dá alento ao consumo e a outra aperta o consumo", afirmou o ministro ontem em Belo Horizonte, onde esteve participando de reuniões do encontro do Mercosul. Apesar de reconhecer a contradição, Furlan procurou defender a decisão do BC. "Todos concordam que países que têm reservas mais consistentes representam risco menor e que , por conseguinte, têm taxas de juros mais baixas", justificou. "Uma elevação das reservas brasileiras nos levará seguramente a uma queda do risco Brasil e com isso as taxas de juros vão cair naturalmente" acrescentou. (Valor Online - 17.12.2004) 2 Dirceu: Juros não são empecilho para o crescimento O ministro da Casa Civil, José Dirceu, afirmou nesta quinta-feira que a elevação da taxa básica de juros anunciada ontem pelo BC já estava prevista e não foi novidade para o mercado. Dirceu disse ainda não acreditar que os juros sejam um empecilho para o crescimento do país. Segundo ele, hoje há outras variáveis que são até mais importantes do que os juros, como o preço do petróleo no mercado internacional, a expansão da China e a queda do preço de produtos agrícolas no exterior. "O governo tem uma política de esenvolvimento que vai além da política do BC. O BC tem autonomia para fazer a política monetária e não acredito que os juros sejam empecilho para o crescimento" afirmou. (O Globo Online - 17.12.2004) 3
CNI: Aperto Monetário é desnecessário 4 BID: Economia brasileira no rumo correto A economia
brasileira tem seguido pelos trilhos corretos e isto encoraja o BID a
conceder mais empréstimos ao país. É o que diz Enrique Iglesias, presidente
do banco. "Estamos satisfeitos e entusiasmados com o desempenho do Brasil",
afirmou Iglesias durante o lançamento do projeto Escolas de Fábrica, do
Ministério da Educação e Cultura, financiado pelo BID. Neste ano, o volume
de dinheiro emprestado ao país chegará a US$ 2,5 bilhões. "É um dos mais
altos níveis nos últimos anos", comenta o presidente. Segundo a instituição,
a média anual dos anos passados girava em torno de US$ 1,5 bilhão. Em
2003, foram emprestados R$ 600 milhões. Para Iglesias, a preocupação do
governo com projetos sociais acaba por aproximar o Brasil do BID.(Valor
Online - 17.12.2004) 5 CNI teme gargalos e cenário externo Os gargalos
na infra-estrutura e um cenário externo adverso podem prejudicar o crescimento
da economia em 2005. Essa é a avaliação da CNI, que apresentou ontem suas
perspectivas para o próximo ano. De acordo com o estudo, o PIB deve crescer
3,7% em 2005. Se confirmado, o resultado seria bastante inferior ao estimado
para este ano pelo Governo e por analistas de mercado, que esperam um
crescimento de cerca de 5%. Em um cenário mais pessimista, o desempenho
da economia em 2005 pode ser ainda mais prejudicado pela falta de investimentos
privados no setor de infra-estrutura. No setor externo, o perigo é a possibilidade
de uma desvalorização do dólar, diz a CNI. Para a indústria de transformação,
a previsão é de um crescimento de 5,5% no próximo ano. (Jornal do Commercio
- 17.12.2004) 6 TJLP é mantida em 9,75% ao ano O Governo decidiu manter em 9,75% ao ano a TJLP para o primeiro trimestre de 2005. A TJLP, que corrige principalmente os financiamentos ao setor produtivo oferecidos pelo BNDES, permanece em 9,75% desde abril. A medida foi aprovada ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O diretor de Normas do BC, Sérgio Darcy, atribuiu a manutenção da TJLP à perspectiva de maior inflação em 2005. "A expectativa de inflação está acima da meta que se busca para o ano", lembrou. Para a definição do cálculo da taxa, o CMN utiliza dois valores de referência: a meta de inflação para os próximos 12 meses e o prêmio de risco do País.Pelos números divulgados ontem, no cálculo da TJLP a perspectiva de inflação em 12 meses subiu de 5,25% para 5,5%, enquanto o prêmio de risco caiu de 4,5% para 4,25%, fazendo com que a taxa ficasse com o mesmo valor em relação ao último trimestre deste ano. O diretor disse que, assim que a expectativa convergir para a meta, a TJLP pode cair. (Jornal do Commercio - 17.12.2004) 7
IGP-M fica abaixo da expectativa No mercado
de câmbio, mesmo com um leilão do Banco Central o dólar encerrou a manhã
em baixa de 0,65%, cotado a R$ 2,719 na compra e R$ 2,721 na venda. Ontem,
o dólar comercial terminou com alta de 0,51%, cotado a R$ 2,7320 para
compra e R$ 2,7390 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 17.12.2004)
Internacional 1 CIP contesta aumento eletricidade e aconselha Portugal a repensar setor A Confederação
da Indústria Portuguesa (CIP) opõe-se ao aumento dos preços da eletricidade
entre sete e 11% a partir de janeiro, e aconselha o país a apostar na
hidroelectricidade e a encarar a opção nuclear. A CIP, em comunicado,
afirma que "é difícil pedir às empresas que aceitem suportar por si só
os encargos de sobrecustos de combustíveis, ou de compensações por regimes
especiais de produção, ou, simplesmente os que resultam de ineficácias
do atual sistema". A confederação considera que se o país não repensar
o seu sector elétrico, se assistirá "a uma fuga maciça [dos clientes]
do sistema público para o sistema não vinculado" e a eletricidade passará
a vir de Espanha. Neste cenário, não haverá ninguém para pagar os sobrecustos,
situação que levará o sistema eléctrico público a uma "crise de enormes
proporções", refere a CIP. (Diário Económico - 16.12.2004)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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