l IFE:
nº 1.558 - 20 de abril de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Abradee: peso da carga tributária nas tarifas de energia sobe 24,8% em seis anos O peso da
carga tributária na composição das tarifas de energia elétrica subiu 24,8%
nos últimos seis anos. Segundo levantamento feito pela Abradee, a parcela
tributária passou de 30,21%, em 1998, para 37,71%, em 2004. O percentual
inclui os três itens de maior impacto na tarifa de energia elétrica para
o consumidor final. O item que corresponde a encargos setoriais (CDE,
CCC, RGR, por exemplo) foi o que teve maior aumento (155%) nestes últimos
seis anos, passando de 3,60%, em 1998, para 9,21%, no ano passado. A parcela
que corresponde a impostos - que inclui PIS/Cofins e ICMS - passou de
23,24%, em 1998, para 26,68%, um aumento de 14,8%. Já os encargos sociais
tiveram uma redução de 45,9%, passando de 3,37% para 1,82%, no ano passado.
(Canal Energia - 19.04.2005) 2 PwC: Carga tributária na distribuição pode chegar a 45,97% em 2005 A carga
tributária no setor de distribuição, que em 1998 era pouco superior a
30%, pode atingir este ano a marca de 45,97%, quase metade do que é arrecadado
pelas empresas do segmento. A indicação é da consultoria PricewaterhouseCoopers
(PwC), baseada na perspectiva de alterações nos regulamentos dos principais
tributos incidentes na cadeia - ICMS e PIS/Cofins -, no crescimento "natural"
dos encargos setoriais e em mudanças no encargo social. A projeção supera
a estimativa da empresa sobre o peso tributário nas tarifas de energia
elétrica no ano passado, avaliada em 43,66%. (Canal Energia - 19.04.2005)
3 Instalação da CPI do Setor Elétrico é adiada para a semana que vem Foi adiada
para o dia 27 de abril a instalação da comissão parlamentar de inquérito
(CPI) que investigará o processo de privatização das empresas do setor
elétrico. Na reunião, os parlamentares iriam eleger o presidente e vice-presidentes
da CPI. (Elétrica - 19.04.2005) 4
Seminário "Integração Energética Latino-Americana" terá presidente da
PDVSA
Empresas 1 Abradee: lucro das distribuidoras cresceu 22,6% em 2004 O lucro
líquido das 26 empresas que detêm 91% do mercado brasileiro de distribuição
de energia elétrica cresceu 22,6% em 2004 na comparação com o exercício
anterior, somando, ao final de dezembro passado, R$ 3,15 bilhões. Já a
receita operacional líquida dessas companhias apresentou expansão de 17,2%,
totalizando R$ 51,19 bilhões. As informações constam de estudo organizado
pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee),
divulgado ontem. A receita operacional bruta dessas 26 distribuidoras
somou R$ 71,99 bilhões em 2004, alta de 19,2% em relação ao faturamento
bruto verificado no ano anterior. De acordo com a diretora financeira
da entidade, Livia Baião, esse aumento do faturamento deveu-se principalmente
ao crescimento da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), encargo
que consumidores livres pagam às distribuidoras. No entanto, a saída de
consumidores do ambiente cativo para o livre minimizou o crescimento do
mercado dessas distribuidoras. Esse mercado passou de 245,3 GWh em 2003
para 247,3 GWh em 2004, uma expansão de 0,8%. (Gazeta Mercantil - 20.04.2005)
2 Abradee: endividamento de distribuidoras teve redução de 0,1% O estudo da Abradee apontou que o endividamento das 26 empresas que respondem por 91% do mercado doméstico de distribuição de energia elétrica caiu 0,1% em 2004 na comparação com 2003, para R$ 37,88 bilhões. O levantamento destaca que 39% (R$ 14,7 bilhões) desse endividamento decorre de ativos regulatórios - valores absorvidos pelas distribuidoras e que não podem ser repassados automaticamente e de uma só vez para os consumidores finais, como os custos com compra de energia. No quarto trimestre de 2004, a relação dívida/Ebtida (geração de caixa) ficou em 3,46, enquanto que no mesmo período do exercício anterior essa taxa era de 4,22. (Elétrica - 19.04.2005) 3 Coelba terá reajuste médio de 23,4% nas tarifas As tarifas
da Coelba terão um reajuste médio de 23,4%. A conta das residências ficará
20,51% mais cara, e a das indústrias subirá de 23,08% a 29,78%. A Coelba
é responsável pelo abastecimento de energia em 374 municípios da Bahia,
com um total de 3,475 milhões de unidades consumidoras. (Folha Online
- 19.04.2005) 4
Tarifas da Coelce terão um reajuste médio de 23,59% 5 Reajuste médio da Energipe será de 19,84% As tarifas
da Energipe vão subir 19,84% em média: 13,52% para os consumidores residenciais
e de 13,97% a 22,98% para os industriais. A Energipe abastece 65 municípios,
com um total de 453 mil ligações de energia. (Folha Online - 19.04.2005)
6 Tarifas da Cosern vão subir 19,58% em média O aumento
autorizado pela Aneel para a Cosern foi de 19,58%, em média. O consumidor
residencial pagará 9,54% a mais pela energia e o industrial, de 14,43%
a 18,55%. A Cosern atende 820 mil unidades consumidoras em 167 municípios
do Rio Grande do Norte. (Folha Online - 19.04.2005) 7 Alusa prepara sua internacionalização A companhia
nacional de transmissão de energia Alusa prepara a sua estratégia de internacionalização.
O foco é buscar novas oportunidades na área energética nos países no continente
americano. A empresa analisa projetos que somam R$ 900 milhões em investimentos
no Chile, Argentina, Peru e países da América Central, como Guatemala
ao Panamá. A companhia pretende disputar os projetos no exterior em parceria
com outras empresas nacionais como a Cemig, Furnas, Va Tech e Queiroz
Galvão, segundo o diretor da empresa, Guilherme Godoy. A Alusa opera nove
linhas de transmissão no Brasil. Juntas, somam 3.055 quilômetros de extensão,
com investimentos de aproximadamente R$ 2,7 bilhões. O valor total dos
projetos em análise pela Alusa supera os R$ 900 milhões estipulados, porque
a empresa, admite o diretor, não acredita que ganhará todas as concessões
que disputará. O plano de internacionalização da Alusa faz parte da estratégia
de crescimento do grupo, que culminará na abertura do seu capital, no
próximo ano. O objetivo é aderir ao Novo Mercado da Bovespa. (Valor -
20.04.2005) 8 Celesc seleciona projetos para programa de P&D ciclo 2004/2005 A Celesc divulgou a lista dos projetos selecionados para integrar o programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005. Ao todo, os projetos escolhidos somam R$ 14,52 milhões, sendo que R$ 5,7 milhões são classificados como prioritários. Entre eles, destaque para o que prevê o desenvolvimento de uma metodologia para avaliação de sistemas de recomposição automática para redes de distribuição de energia elétrica. O projeto, orçado em R$ 472,9 mil, será executado pela Fundação Fritz Muller. (Canal Energia - 19.04.2005) 9 Elektro recorrerá da decisão que proíbe corte de energia de clientes inadimplentes A Elektro decidiu recorrer da decisão da Justiça Federal paulista que proibiu o corte no fornecimento de energia de clientes inadimplentes. O departamento jurídico da distribuidora prepara um agravo de instrumento, que será encaminhado ao 3° Tribunal Regional Federal em no máximo 10 dias, segundo Luiz Sérgio Assad, diretor de Assuntos Regulatórios e Institucionais da distribuidora. O executivo disse que a empresa foi surpreendida pela decisão liminar porque ela demorou um ano para ser concedida, enquanto que, normalmente, uma liminar é dada apenas quando há urgência na apreciação da medida. A liminar concedida pela juíza Roberta Poppi Néri, da 40ª Vara Cível Central da capital paulista, já está sendo cumprida, de acordo com Assad. Segundo o executivo, a Elektro está preocupada com um possível aumento da inadimplência nos 228 municípios atendidos, depois do anúncio da decisão da Justiça. (Canal Energia - 19.04.2005) 10 Eletrosul ganha declaração de utilidade pública para linha de transmissão A Aneel
declarou de utilidade pública as áreas de terra situadas em faixa de servidão
de 50 metros de largura por onde passa a interligação, de 4 km, entre
a subestação Londrina e a linha Assis - Maringá, em favor da Eletrosul.
A linha será em 230 kV, com 26 km. Ainda de acordo com a publicação, a
previsão da Eletrosul é que o trecho seja concluído até o próximo dia
30 de abril. (Canal Energia - 19.04.2005) No pregão do dia 19-04-2005, o IBOVESPA fechou a 25.566,17 pontos, representando uma alta de 2,77% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,39 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,34%, fechando a 7.353,92 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 138,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,80 ON e R$ 33,52 PNB, alta de 2,98% e 2,63% respectivamente, em relação ao fechamento do dia anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 5,8 milhões as ON e R$ 18,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 13% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 20-04-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,70 as ações ON, baixa de 0,30% em relação ao dia anterior e R$ 33,70 as ações PNB, alta de 0,54% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 20.04.2005) A Light foi condenada a pagar indenização de R$ 3 mil, com correção monetária de 1% ao mês, a uma consumidora devido à demora no restabelecimento do fornecimento de luz. (Jornal do Brasil - 20.04.2005) A Aneel autorizou a BSB Energética a transferir a exploração da PCH Santa Fé I (30 MW) para a empresa Santa Fé Energética. (Canal Energia - 19.04.2005) A Aneel autorizou ainda a Santa Fé Energética a fazer modificações nas características técnicas das instalações de transmissão da PCH, localizada entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. (Canal Energia - 19.04.2005) A Aneel também aprovou a transferência da exploração da PCH Planalto (17 MW), da Araguaia Centrais Elétricas para BSB Energética, que também fará modificações técnicas na usina. (Canal Energia - 19.04.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo industrial sobe 6,2% em SP O consumo
de energia no Estado de São Paulo atingiu a casa dos 25.073 Gwh, um salto
de 6,2% sobre o mesmo trimestre do ano passado. Somente em março, os usuários
do sistema elétrico foram responsáveis pelo consumo de 8.555 GWh, maior
volume mensal desde outubro do ano passado e recorde para março desde
2000. O consumo deste mês representa um salto de 7,2% sobre o março de
2004. Por classe de consumo, o segmento industrial teve um acréscimo de
6,2% na comparação março contra março, enquanto o crescimento do segmento
residencial foi de 3,7% no mesmo período de referência. Os dois segmentos
respondem por mais de 60% do consumo total do Estado. A energia distribuída
para a classe comercial foi 8,3% maior em março sobre o terceiro mês de
2004. Os números fazem parte de boletim produzido pela Secretaria de Energia,
Recursos Hídricos e Saneamento do Estado. Pela série estatística contida
no documento, trata-se do maior nível de consumo residencial e comercial
em um primeiro trimestre desde 2001. (Valor - 20.04.2005) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam 86,0% da capacidade O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86%, com queda de 0,1% em relação ao dia 17 de abril. O volume fica 32,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Emborcação e Itumbiara operam, respectivamente, com 94,9% e 94,8% de capacidade. (Canal Energia - 19.04.2005) 3 Sul registra 41,0% de armazenamento nos reservatórios O submercado
Sul apresenta 41,0% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao
dia anterior, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento da região.
A hidrelétrica Jordão registra 26,8% de volume armazenado. (Canal Energia
- 19.04.2005) 4 Nordeste tem 97,7% de capacidade nos reservatórios O volume
armazenado dos reservatórios da região Nordeste está em 97,7%, com aumento
de 0,1% em relação ao dia 17. O índice fica 50,3%% acima da curva de aversão
ao risco. A usina de Sobradinho opera com 100% de sua capacidade. (Canal
Energia - 19.04.2005) 5 Norte está com 96,5% de volume nos reservatórios O nível
dos reservatórios da região Norte está em 96,5%, estável em relação ao
dia anterior, dia 17. A usina de Tucuruí opera com capacidade de 98,4%.
(Canal Energia - 19.04.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras preserva os valores do gás natural Da mesma maneira que mantém estáveis os preços da gasolina e do diesel, a Petrobras tem preservado os valores do gás natural. A estatal não planeja mudar o preço do insumo importado da Bolívia até o final do ano, segundo a gerente-geral de Desenvolvimento do Mercado de Gás e Energia da empresa, Luciana Rachid. Os reajustes praticados pelos bolivianos, segundo ela, não têm sido repassados para os consu-midores brasileiros. Se as altas previstas nos contratos com as distribuidoras tivessem sido repassadas integralmente aos preços, a tarifa hoje, estaria em US$ 3,87 por milhão de BTU. Mas o preço é de US$ 3,54 por milhão de BTU. Por trás da política de congelamento do gás natural está a tentativa da estatal de aumentar o mercado do combustível. (Gazeta Mercantil - 20.04.2005) 2 Gaspetro negocia a aquisição da Transportadora Sulbrasileira de Gás A Gaspetro,
que está perto de abocanhar a participação da Enron em sete distribuidoras
estaduais de gás, negocia também a aquisição do controle da Transportadora
Sulbrasileira de Gás (TSB). A estatal fez uma oferta por parte das ações
da Ipiranga, dona de 20% da TSB, e pelos 15% pertencentes à argentina
Techint, controladora da brasileira Confab. Com a dupla investida, a Gaspetro
vai aumentar sua participação na Transportadora de 25% para 51%. A operação
é promessa de que o gasoduto que liga a Argentina ao Brasil vai finalmente
sair do papel. O projeto se arrasta há tempos, sem qualquer definição
dos sócios. Até o momento, foram construídos apenas 50 quilômetros de
um total de 600 quilômetros. O principal motivador desta letargia é a
indefinição quanto ao preço do gás no Brasil. A crise argentina também
freou o ímpeto dos investidores. A Gaspetro vai bancar a conclusão das
obras, um investimento de US$ 300 milhões. Parte dos recursos virá de
um financiamento do BNDES. (Relatório Reservado - 20.04.2005)
Grandes Consumidores 1 CBA alcança lucro recorde de R$ 716 mi Aos 50 anos
de atividades, com crescimento anual médio de 10% na produção, a Cia.
Brasileira do Alumínio (CBA) consegue alcançar um lucro quase igual ao
do Banco Votorantim, que tem pouco mais de uma década de vida. A empresa
acaba de divulgar lucro líquido recorde de R$ 716 milhões no ano passado
- R$ 25 milhões a menos que o resultado do banco. A rentabilidade sobre
patrimônio líquido da CBA passou de 14,5% em 2003 para 23,8% no ano passado.
A do banco baixou de 28,7% para 24%. A fabricante de alumínio alcançou
receita bruta de vendas de R$ 2,72 bilhões, 39% a mais que no exercício
de 2003 - R$ 1,78 bilhão no mercado interno, que cresceu quase 50%, R$
937 milhões na exportação (aumento de quase 30%). A receita líquida total
fechou em R$ 2,21 bilhões.A receita cresceu por conta do aumento de produção
de 31 mil toneladas. O volume da CBA atingiu 345 mil toneladas no ano.
O lucro líquido quase dobrou - de R$ 378,6 milhões para R$ 716,3 milhões.
O lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passou
de R$ 573 milhões para R$ 900 milhões. (Valor - 20.04.2005) 2 Novo pacote de investimentos da CBS soma US$ 700 mi Antônio
Ermírio de Moraes, presidente do grupo Votorantim e também da Cia. Brasileira
do Alumínio, exalta os planos de expansão da CBA. "Em maio vamos inaugurar
a sexta sala de fornos e passar a 400 mil toneladas". Com isso, ele já
conta produzir 370 mil toneladas neste ano. Antônio Ermírio informa que
as obras estão avançadas. O novo pacote de investimentos soma US$ 700
milhões para alcançar 470 mil toneladas em 2007 e assegurar mais geração
de energia em usinas hidrelétricas próprias. "Vamos ter 60% de auto-suficiência".Dos
recursos, o empresário disse que vai buscar 33% no BNDES e bancar 67%
com recursos próprios. "Quase tudo que lucramos reinvestimos no negócio",
disse. Em 2004, a CBA investiu R$ 510 milhões, principalmente em seu plano
de expansão. Antônio Ermírio disse que a empresa exporta 25% do que vende
- já foi 35% em média há dois anos - e que a valorização do real não tem
atrapalhado as exportações, principalmente para os EUA. "Mas o dólar baixo
afeta a receita. Se ficasse em R$ 2,75 estaria bom". (Valor - 20.04.2005)
3 Alto-forno da Acesita usará novo combustível A Acesita,
maior fabricante de aço inoxidável do país, anunciou ontem duas decisões
que vão representar uma redução nos custos de US$ 50,00 por tonelada produzida.
A siderúrgica vai substituir, no processo industrial, o gás liquefeito
de petróleo (GLP) pelo gás natural e o coque (carvão mineral importado)
pelo carvão vegetal. Por ano, a economia será de mais de US$ 40 milhões.
"Estamos inseridos num mercado de disputa global, temos de reduzir nosso
custo para aumentar a competividade", afirmou o presidente da empresa,
Luiz Aníbal de Lima Fernandes. A Acesita produz 800 mil toneladas de produtos
acabados por ano. Só a substituição do coque importado pelo carvão vegetal
na produção do gusa, matéria primeira na produção do aço, será responsável
por US$ 40,00 de economia em cada tonelada produzida. A substituição do
GLP pelo gás natural representará mais uma redução de custos de US$ 10,00
por tonelada de aço produzida. A decisão será formalmente aprovada na
próxima reunião do conselho de administração, semana que vem. (Valor -
20.04.2005) 4 Acesita e Gasmig assinam contrato para fornecimento mensal de 6 milhões de m3 de gás A Acesita
aguardava há pelo menos uma década pelo fornecimento de gás natural no
Vale do Aço. Mas a Gasmig, estatal distribuidora de gás natural em Minas
Gerais, nunca conseguiu cumprir as promessas de levar o gasoduto até a
região onde estão concentradas grandes indústrias do Estado, como Acesita,
Usiminas, Belgo-Mineira e Cenibra. Só neste ano, com a entrada da Petrobras
no capital da Gasmig, controlada pela Cemig, é que será possível viabilizar
os investimentos no ramal Vale do Aço, que terá 288 quilômetros de extensão,
partindo do município de São Brás de Suaçuí. Acesita e Gasmig assinaram
ontem o contrato para fornecimento mensal de 6 milhões de m3 do combustível
para a usina instalada na cidade de Timóteo. O contrato, por um prazo
de seis anos, deverá representar uma receita de R$ 206 milhões para a
distribuidora de gás. O gasoduto do ramal Vale do Aço só chegará a usina
da Acesita em dezembro de 2007. Mas, até lá, a siderúrgica poderá receber
o gás natural comprimido (GNC), transportado por carretas. A antecipação
da entrega do gás está sendo negociada pela direção da Gasmig. (Valor
- 20.04.2005) 5 Vale inaugura primeira de 4 novas minas A Companhia
Vale do Rio Doce inaugura hoje a mina de minério de ferro Fábrica Nova,
em Mariana, Minas Gerais, que terá capacidade de produção de 15 milhões
de toneladas por ano. O investimento foi de R$ 380 milhões. A empresa
espera que a produção em 2005 chegue a 10 milhões de toneladas. Ainda
este ano, a Vale irá inaugurar outras quatro minas no Estado de Minas
Gerais, mas Fábrica Nova é o maior deles. Para 2006, a mineradora planeja
inaugurar a mina Fazendão, em Catas Altas, que começa a ser construída
no segundo semestre deste ano. No total, com os novos empreendimentos,
a Vale terá sua capacidade produtiva acrescida em 61 milhões de toneladas
anuais de minério de ferro por ano. Com as operações de Fábrica Nova,
a produção passará de 18,6 milhões de toneladas para 27 milhões de toneladas
em 2005, apenas no complexo minerário de Mariana. A Vale está investindo
ainda na expansão da capacidade produtiva de minas já em operação, como
Itabira, Brucutu e Fábrica. A expectativa é que todos os projetos entrem
em operação a partir de 2006. (Jornal do Commercio - 20.04.2005) 6 Camargo Corrêa Cimentos vai comprar Loma Negra pro US$ 1,025 bi A Camargo
Corrêa Cimentos assinou uma carta de intenções para comprar a totalidade
do capital da tradicional fabricante argentina de cimentos Loma Negra
pelo preço de US$ 1,025 bilhão. O contrato deve ser fechado no fim de
maio. Do valor que a Camargo pagará, quase US$ 250 milhões correspondem
à dívida financeira bruta da empresa argentina que a brasileira assumirá
(dívida líquida de US$ 200 milhões). Além da cimenteira, a Camargo está
adquirindo também outras subsidiárias do grupo, que incluem uma concessionária
de ferrovias, uma empresa de tratamento de resíduos e uma concreteira,
além de uma distribuidora de cimentos no Uruguai. Ontem, a Loma Negra
enviou à comissão de valores mobiliários da Argentina um comunicado em
que confirma a assinatura da carta de intençõesA transação representa
um salto para a fabricante brasileira de cimentos, que ocupa a quinta
posição no ranking nacional do setor. Numa única tacada, sua capacidade
de produção dobrará. (Valor - 20.04.2005) 7 Ripasa tem prejuízo de R$ 15,8 mi A Ripasa,
fabricante de papel e celulose vendida à Suzano Bahia Sul e a Votorantim
Celulose e Papel (VCP), teve prejuízo de R$ 15,8 milhões no primeiro trimestre
de 2005. Um ano antes, a empresa tinha lucrado R$ 9 milhões. O resultado,
o pior desde 1998, sofreu o abalo do aumento, pelo segundo trimestre consecutivo,
das provisões para contingências não-recorrentes. No último trimestre,
a provisão somou R$ 28,9 milhões, frente a R$ 94 mil sobre igual período
de 2004. A receita líquida cresceu 12,6%, sobre igual trimestre do ano
passado para R$ 325,5 milhões, mas recuou 7% na comparação com o último
trimestre de 2004. O volume de vendas aumentou 14% e totalizou 152 mil
toneladas de produtos. Apenas em celulose, as vendas físicas subiram 74%
sobre igual período do ano anterior. A partir do segundo trimestre, os
resultados da Ripasa vão se refletir no balanço da VCP e Suzano. (Valor
- 20.04.2005) 8 Klabin aumenta exportação de kraftliner Após exportar
428 mil toneladas de papel kraftliner (usado na produção de embalagem)
em 2004, a Klabin projeta crescimento de 5% este ano, e focaliza o mercado
europeu, onde estão seus clientes mais regulares. A meta da empresa, que
faturou R$ 3,3 bilhões em 2004 - 30% com as vendas externas -, é voltar
a exportar 40% da receita até 2007. Em 2004 as exportações de kraftliner
da Klabin cresceram 20%. A expansão das exportações será menor porque
a Klabin está investindo US$ 25 milhões na reforma de uma máquina que
produz kraftliner e papel-cartão em Angatuba (SP). Com a reforma, haverá
uma redução de kraftliner. O equipamento que produz 25 mil toneladas/ano
de papel-cartão e 55 mil tonela-das/ano de kraft passará a fabricar 60
mil toneladas de cartões e 40 mil de kraftliner. Um dos fatores para a
expansão das vendas externas em 2004 foi a recuperação da economia norte-americana
que reduziu a oferta mundial desse tipo de produto e também impulsionou
os preços. Outro motivo foi o fraco desempenho do mercado interno. (Gazeta
Mercantil - 20.04.2005) 9 Descompasso no preço leva Copesul a adiar a produção de diesel Mesmo utilizando
uma matéria-prima mais barata e mais competitiva do que o petróleo, a
Companhia Petroquímica do Sul (Copesul) anunciou oficialmente que adiará
o início de sua produção de óleo diesel, prevista para este mês. A baixa
no preço do produto no mercado nacional faz com que o preço da tonelada
de matéria-prima saia hoje R$ 30 mais cara do que a tonelada do óleo diesel
pronto para a venda. A nova data para o início da produção começa a ser
estudada para o segundo semestre. A central petroquímica gaúcha não produzirá
óleo diesel via refinamento do petróleo, como faz a Petrobras em grande
parte de sua produção. A central fará diesel a partir de condensado de
gás natural, produto mais barato e mais competitivo do que o petróleo
e do que a nafta, outra matéria-prima, derivada do petróleo, usada na
produção de diesel. (Gazeta Mercantil - 20.04.2005)
Economia Brasileira O Copom pode encerrar hoje o período de alta de juros que começou em setembro do ano passado e que elevou a taxa básica de juros de 16%, em agosto de 2004, para 19,25% no mês passado. A maioria dos analistas espera por manutenção da taxa de juros, ainda que parte deles diga que não descarta uma última alta hoje.As expectativas de inflação subiram desde a última reunião do Copom, mas a alta não deve, dizem analistas, levar os diretores do BC a elevar os juros mais uma vez. "As expectativas estão se deteriorando por conta de fatos pontuais, passageiros", diz Hugo Penteado, economista-chefe do ABN Amro Asset Management. As projeções de inflação para 2005 saltaram de 5,77% no mês passado para 6,10%. A previsão para os próximos 12 meses subiu de 5,48% para 5,58% durante o mesmo período. (Folha Online - 20.04.2005) 2 Fitch alerta que metas de inflação são ambiciosas O diretor da área de risco soberano para América Latina da Fitch Ratings, Roger Scher, disse hoje que considerava que as metas de inflação do BC para 2005 e 2006 são bastante agressivas. Ele disse que o CMN deveria considerar revisá-las. A meta ajustada para este ano é de 5,1% e a de 2006 de 4,5%. Scher disse que as metas são ambiciosas, particularmente, quando se leva em conta que o Brasil tem um regime cambial tão flexível e que potenciais choques cambiais poderiam se traduzir em inflação mais alta. Ele lembrou que o País já enfrentou recentemente choques externos, como a disparada no passado recente dos preços do petróleo e das commodities. (O Estado de S. Paulo - 20.04.2005) 3
Governo reduz para 4% projeção de crescimento 4 LDO prevê aumento no endividamento A Selic
mais elevada este ano impactará na dívida pública como proporção do PIB.
A dívida líquida do Governo federal e das estatais federais, por exemplo,
deve passar dos 30,81% do PIB do final de 2004 para 31,77% em 2005. Comparando
o quadro esperado pelo Governo em agosto de 2004 e esse cenário mais recente,
os gastos do Governo com a dívida ficarão R$ 32,8 bilhões maiores. As
únicas projeções oficiais que não mudam na LDO são as da inflação pelo
IPCA, que continuam em 5,1% para 2005, apesar de o mercado já apontar
uma alta de 6,1% no Relatório Focus, publicado pelo BC. Na prática, a
projeção de inflação foi mantida inalterada porque corresponde à meta
perseguida pelo BC. (Jornal do Commercio - 20.04.2005) 5 Criação de postos de trabalho em março foi a segunda maior da série O número
de trabalhadores com carteira assinada cresceu em março e teve um saldo
positivo de 102.965 novos postos. Este é o segundo melhor resultado para
o mês desde o início da série histórica do Caged, em 1992, perdendo apenas
para março de 2004, quando foram criados 108.212 postos. Em fevereiro
de 2005, o mercado abriu 73.285 postos formais. Segundo os dados do Caged,
no primeiro trimestre deste ano já foram abertas 292.222 vagas formais.
O setor que mais se destacou no mês passado foi o de serviços, que empregou
54.136 trabalhadores, seguido pela indústria de transformação, com 17.959,
e o comércio, com 13.962. Nos últimos doze meses, o grande destaque na
geração de empregos continua sendo a indústria de transformação, que teve
um crescimento de 7,82%. Segundo o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini,
os dados de março indicam que, embora num ritmo menor do que no ano passado,
o desempenho do mercado de trabalho continua positivo. (O Globo Online
- 20.04.2005) 6 Fipe: Inflação acelera para 1% A inflação do município de São Paulo acelerou para 1% nos últimos 30 dias até 15 de abril, segundo dados do IPC-Fipe.A taxa é superior ao índice divulgado na semana passada, referente à primeira quadrissemana de abril --período de 30 dias até 7/04--, que ficou em 0,98%. Trata-se, na verdade, da maior alta desde a terceira quadrissemana de agosto. Nos últimos 30 dias, a maior alta foi do grupo Transportes, de 3,41%. Os demais itens apresentaram as seguintes variações: Saúde (1,03%), Alimentação (1%), Vestuário (0,56%), Despesas Pessoais (0,34%), Habitação (0,26%) e Educação (0,09%). Apesar da pressão do aumento dos remédios na inflação do município de São Paulo em abril, o coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Paulo Picchetti, projeta recuo na inflação neste mês para 0,45%, contra 0,79% em março. (Folha Online - 20.04.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 PwC: falta de investimentos pode causar apagões nos EUA na europa Apagões
semelhantes aos ocorridos na Costa Leste dos Estados Unidos, na Itália
e no Reino Unido há dois anos devem se repetir no mundo todo devido à
insuficiência dos investimentos e à obsolescência das centrais de fornecimento
de energia elétrica, afirma a PriceWaterhouseCoopers. Segundo relatório,
cerca de US$ 12,7 trilhões em investimentos se fazem necessários até 2030
para atender ao esperado aumento do consumo de energia elétrica, que deve
dobrar. A quantia necessária é superior aos estimados US$ 10 trilhões
em investimentos em energia elétrica defendidos pela Agência Internacional
de Energia para o mesmo período. "Prevê-se que os apagões se tornarão
mais freqüentes", segundo o relatório, que foi baseado em uma pesquisa
junto a 119 investidores e executivos de fornecedoras de energia elétrica
de 36 países. A segurança do abastecimento de energia elétrica é uma "das
principais preocupações" para 72% dos executivos do setor de fornecedoras
de eletricidade ouvidos, percentual superior aos 65% computados no ano
passado, disse o relatório. (Elétrica - 19.04.2005) 2 PwC: América do Norte vai precisar de US$ 3,4 tri em investimentos até 2030 Segundo
o relatório da PriceWaterhouseCoopers, a América do Norte precisará de
aproximadamente US$ 3,4 trilhões em investimentos até 2030, mais do que
qualquer outra região, pois é a área que mais consome energia elétrica.
(Elétrica - 19.04.2005) 3 Europa vai necessitar de US$ 1,9 tri de investimentos até 2030 O relatório da PriceWaterhouseCoopers aponta que a Europa precisará de cerca de US$ 1,9 trilhão do total de investimentos mundiais até 2030, pois alguns dos cabos de alta tensão do continente, entre os quais os do Reino Unido, estão no final de sua vida útil, que é de 40 anos. Também serão necessários recursos para a construção de novos terminais de importação de gás no Reino Unido, com a diminuição das reservas do país, localizadas no Mar do Norte. Na Espanha, o governo e as empresas estão construindo centrais de energia movidas a gás e terminais para a importação de gás, num momento em que se prevê que a demanda por energia deverá ampliar-se em 5,6% este ano, acima da média européia. O país passa por apagões com freqüência. (Elétrica - 19.04.2005) 4
China vai demandar investimentos de US$ 2,4 tri na geração de energia
elétrica e de gás 5 Gás Natural vai comprar empresa de desenvolvimento de energias renováveis A Gas Natural
prepara-se para comprar a totalidade da empresa espanhola de desenvolvimento
de energias renováveis Dersa, o que a tornará num das principais empresas
do setor eólico do país. Segundo um comunicado emitido pela Gas Natural,
a empresa irá contar com 600 MW de potência instalada na energia eólica
e mais 1200 MW numa fase posterior de desenvolvimento. O documento adianta
que a estratégia do grupo produtor de gás concentra-se numa produção de
energia "equilibrada e amiga do ambiente", em conformidade com os objetivos
do Protocolo de Kyoto. A empresa de desenvolvimento de energias renováveis
Dersa, é uma das principais firmas do setor eólico espanhol e detém participações
em parques do setor em sete regiões espanholas, dispondo de uma potência
operacional de 470 MW em energia eólica. (Diário Econòmico - 20.04.2005)
6 Shell e Bethcel vendem centrais elétricas Intergen A Royal
Dutch Shell e a sua parceira americana Bechtel venderam a sua filial de
centrais elétricas Intergen, e dez das suas fábricas, por US$ 1,75 milhões.
Segundo comunicado emitido, a venda foi feita a um consórcio composto
por fundos de investimento de uma filial pertencente ao grupo da seguradora
americana AIG, e por fundos de pensões canadenses. Os ativos da sociedade
Intergen dos Estados Unidos, da Colômbia e da Turquia estão excluídos
desta transação. (Diário Econòmico - 19.04.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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